PT88035B

PT88035B - Equipamento para fornecimento de fluido

Info

Publication number: PT88035B
Application number: PT88035A
Authority: PT
Inventors: David Charles Gill
Original assignee: Nomix Mfg Co Ltd
Priority date: 1987-07-20
Filing date: 1988-07-19
Publication date: 1993-09-30
Also published as: AU607518B2; EP0300762B1; DE3888213D1; AU5998190A; IL87108A0; PT88035A; JPH06104211B2; DE3869255D1; AU1918988A; US5135171A; NO883214D0; NZ225487A; EP0429432A3; US4976465A; AR240138A1; CA1316509C; NO883214L; DK403488A; EP0300762A1; DK403488D0

Description

presente invento diz respeito a equipamento para fornecimento de fluidos, por exemplo herbicidas, e compreende um punho que suporta meios de fornecimento como uma cabeça de aspersão sobre um tubo de suporte (9). No punho entra um recipi^ ente (139) de fluido que vai ser distribuído, recipiente que entra numa cavidade (132) do punho. 0 recipiente está fixado dentro da cavidade (132) por meio de elementos de trinco (166) que tãm uma alavanca articulável (162). Quando o recipiente (139) é introduzido na cavidade (132), o recipiente encosta a um excêntrico (16B) que obriga a alavanca (162) a rodar para a posição ligada. Um dispositivo de saída (150) existente no tb cipiente liga-se automaticamente com um dispositivo de entrada que comunica com uma conduta de abastecimento (10) para abastjs cimento de fluido a partir do recipiente para a cabeça de aspersão.

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MEMÓRIA DESCRITIVA presente invento diz respeito a equipamento para forne, cimento de fluidos, e refere-se em particular, embora não excl usivamente, a equipamento para fornecimento de herbicidas sjo bre o solo.

Existem lanças manuais para fornecimento de herbicida que compreendem um punho e um dispositivo de fornecimento, na forma de uma cabeça de aspersão, que estS ligada ao punho por meio de um suporte tubular. 0 punho é seguro pelo operador, e o suporte tubular permite-lhe colocar o dispositivo de forneci, mento em posição imediatamente acima do solo a tratar.

E convencional □ herbicida ser abastecido à lança a partir de um recipiente que pode ser suportado nos ombros do operador ou deslocado numa mochila. Uma forma de recipiente conhecida é um saco colapsável, por exemplo de material plástico, que se acomoda numa armação rígida, por exemplo uma caixa de cartão. Esses recipientes são análogos aos que são por uezes utilizados na embalagem de vinho. No entanto, esta forma de embalagem é relativamente cara, visto que é necessário não só formar e encher os sacos, mas também formar as caixas de cartão e depois introduzir os sacos cheios nas caixas. E também conhecido o recipiente ter a forma de uma garrafa que tem um ga£ galo roscado que pode ser unido com um casquilho roscado de ma neira correspondente e proporcionado na lança, com uma conduta que se prolonga do casquilho até ao dispositivo de fornecimento. Contudo, esta disposição é um tanto incómoda na sua utili zação, visto que a garrafa tem de ser colocada na lança sem tampa, e não pode ser ligada à lança de maneira rápida. Pelo contrário, tanto a lança relativamente difícil de manejar como a garrafa têm de ser seguras pelo operador enquanto o gargalo da garrafa é enroscado completamente no casquilho. Há consequentemente um grave perigo de se derramar herbicida durante esta operação. Este derramamento provoca desperdício de um produto que pode ser caro, é perigoso para o operador, e pode destruir plantas sobre as quais venha a cair inadvertidamente.

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-3As lanças manuais dos tipos descritos anteriormente têm sido concebidas tendo em vista utilizadores profissionais. A expressão utilizadores profissionais designa autoridades locais e outras entidades que precisam de tratar superfícies de terreno relativamente grandes, utilizando pessoal devidamente treinado. Esses utilizadores estão em condiçães de comprar o herbicida em quantidades relativamente grandes, por exemplo em embalagens que contêm três litros. Não teria sent_i do, contudo, que a maior parte dos utilizadores domésticos cojm prasse herbicida em quantidades tão grandes, quando quantidades muito menores, por exemplo menos de 0,5 litros, bastam para tratar um jardim particular com domensões médias. Além d is. so, os perigos de derramamento que estão presentes com o segun do tipo de lança descrito acima têm ainda maior probabilidade de ocorrer quando o equipamento é utilizado por amadores não treinados.

De acordo com um primeiro aspecto do presente invento, proporciona-se equipamento para o fornecimento de fluido, equipamento que compreende meios de fornecimento que têm um dispositivo de fornecimento, e um recipiente do fluido a forne cer, recipiente que está preso aos meios de fornecimento por meios de trinco que podem ser desligados, tendo o recipiente um dispositivo de saída que se une de maneira a poder desliga_r -se a um dispositivo de entrada de uma conduta dos meios de fornecimento que se prolonga a partir do dispositivo de entrada para o dispositivo de fornecimento.

Com equipamento de acordo com o primeiro aspecto do presente invento, é possível ligar o recipiente aos meios de fornecimento de maneira rápida, minimizando a possibilidade de derramamento. De facto, numa forma de realização preferida de acordo com o invento, a simples acção de apresentar o recipieri te aos meios de fornecimento de maneira a unir o dispositivo de saída ao dispositivo de entrada é suficiente para que os meios de trinco sejam accionados de maneira a prender o recipi ente ao punhD.

Os meios de trinco são de preferência completamente sepai

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-4rados dos dispositivos de saída e entrada, para que o peso do recipiente não seja suportado unicamente pelos dispositivos de saída e entrada. Isto evita tensão desnecessária sobre estes dispositivos, e, consequentemente, diminui a possibilidade de f ugas.

Numa forma de realização preferida, os meios de trinco têm a forma de uma alavanca articulada suportada pelo punho. A alavanca une-se ao recipiente por encaixe, para que a alavanca seja mantida na posição fixa por meio da cooperação da alavanca com o recipiente.

A alavanca pode ter um excêntrico com o qual o recipiente se une quando é apresentado ao punho a fim de unir o dispositivo de saída ao dispositivo de entrada. Este contacto entre o recipiente e o excêntrico desloca a alavanca de uma posi. ção solta para uma posição na qual se une ao recipiente para prender o recipiente em relação ao punho.

Preferivelmente, o punho tem uma cavidade na qual o reci piente entra pelo menos parcialmente. A cavidade e o recipie_n te podem ter formas correspondentes que servem para guiar o re cipiente em relação ao punho quando o recipiente está a ser ir> troduzido e retirado. Esta disposição assegura uma ligação firme entre os dispositivos de saída e entrada, que podem ser unidos um ao outro por montagem de impulso.

Um segundo aspecto do presente invento tem origem no desejo de racionalizar a embalagem de herbicidas e outros fluidos em recipientes que colapsam quando o Fluido sai deles e de produzir uma forma económica e conveniente de embalagem para herbicida para quantidades de herbicida relativamente pequenas.

De acordo com o segundo aspecto do presente invento, pr£ porciona-se equipamento para o fornecimento de líquidos, equipamento que compreende um dispositivo de fornecimento e um recipiente do líquido a fornecer, recipiente este que entra de maneira a poder sair num recorte do dispositivo de fornecimento, estando o interior do recipiente dividido em dois comparti.

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-5mentos por meio de uma divisória flexível; um destes comparti mentos contém o líquido e comunica com uma conduta de abasteci_ mento do dispositivo de fornecimento, através de uma saída prç; porcionada na parede do recipiente numa zona situada dentro do recorte, e o outro compartimento comunica com o ambiente através de um furo de ventilação proporcionado na parede do recipi ente numa zona que está exposta ao ambiente.

Preferivelmente, a porção de parede flexível tem dimensão e flexibilidade suficientes para poder assentar sobre subs tancialmente toda a superfície interior da parede do recipiente num lado da divisória flexível, a fim de diminuir o volume do compartimento que contém líquido praticamente a nada.

A parede do recipiente e a divisória flexível podem ser feitas com materiais plásticos compatíveis, e podem ser fixadas uma à outra por meio de soldadura.

Num processo de fabricação preferido de um recipiente de acordo com o invento, aplica-se uma divisória flexível contra uma superfície interior de um componente de parede rígida, de maneira que o componente de parede e a divisória definem um compartimento com volume relativamente pequeno, sendo o componente de parede e a divisória fixados um ao outro numa zona p_e riférica de maneira impermeável ao fluido, podendo a divisória flexível ser deflBctida a partir da superfície interior do cojti ponente de parede rígida para aumentar o volume do compartimejn to. Pode aplicar-se depois um segundo componente de parede ao primeiro componente de parede para rodear a divisória flexível.

Depois de se encher o recipiente, por exemplo através de uma abertura proporcionada num dos componentes de parede, a divisória flexível afasta-se da superfície interior daquele componente de parede para aumentar o volume do compartimento. Analogamente, quando sai fluido do recipiente, a divisória fljg xível recua em direcção à superfície interior do componente de parede rígida.

Preferivelmente, a ligação impermeável ao fluido entre a divisória flexível e o componente de parede rígida é obtida

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-6por meio de soldadura, sendo os dois elementos feitos de material plástico. Podem ligar-se meios de aquecimento para a op.e ração de soldadura, a uma forma que se encosta à divisória fl.e xível para a comprimir em direcção à superfície interior do componente de parede rígida. A forma tem preferivelmente uma forma correspondente de muito perto à configuração interior do componente de parede rígida.

Numa forma de realização preferida, o equipamento compre, ende uma lança manual para o fornecimento de herbicida, lança que tem um punho em que há um recorte para nele entrar o recipiente. A conduta de abastecimento de líquido prolonga-se a partir de uma posição contígua ao recorte para uma cabeça de fornecimento da lança, de maneira que um dispositivo de saída do recipiente, quando o recipiente é introduzido no recorte, encosta à conduta de abastecimento a fim de permitir que o líquido que está no recipiente circule para a cabeça de fornecimento. Noutra forma de realização, o recipiente pode ser liga do à cabeça de fornecimento, em vez de ao punho.

Para melhor compreensão do presente invento, e para mostrar como pode ser aplicado, vai fazer-se agora referência, como exemplo, aos desenhos anexos nos quais:

a Figura 1 representa uma lança para o fornecimento de herbicida;

a Figura 2 é uma vista ampliada de um punho da lança da Figura 1;

a Figura 3 representa a parte inferior do punho representado na Figura 2;

a Figura 4 é um.a vista em corte longitudinal do punho das Figuras 2 e 3, com algumas peças omitidas;

a Figura 5 é uma vista inferior de um recipiente de herbicida colocado no punho representado na Figuras 2 a 4;

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-7as Figuras 6 a 9 representar quatro fases diferentes durante a fabricação e enchimento do recipiente mostrado na Figura 5;

a Figura 10 é uma vista lateral em corte de uma forma de realização alternativa de um punho;

a Figura 11 é uma vista parcial ampliada do punho da

Figura 10 ;

a Figura 12 é uma vista posterior do punho das Figuras e 11;

a Figura 13 é um.a vista lateral de um recipiente proporcionado no punho das Figuras 10 a 12;

a Figura 14 é uma vista anterior do recipiente da Figura 13; e a Figura 15 é una vista posterior dos recipientes representados nas Figuras 13 e 14.

A lança representada na Figura 1 compreende um punho 2 a partir do qual se prolonga um elemento de suporte rígido com a forma de um tubo 4. 0 tubo 4 desloca um dispositivo de fornecimento com a forma de uma cabeça de aspersão 6 que tem dentro um motor eléctrico (não representado) para accionar um elemento de fornecimento 8 que tem a forma de um disco rotativo.

Uma conduta 10 (Figura 4) prolonga-se a partir do punho 2 através do tubo 4 para a cabeça de aspersão 6. 0 punho 2 tem uma válvula (não representada) que pode ser accionada por meio de um gatilho 12. Uma bateria que proporciona a fonte de energia para o motor da cabeça 6 está colocada no punho 2, por exemplo num compartimento 14 na extremidade anterior do punho, conforme está representado nas Figuras 2 a 4. A tensão aplica

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-8da ao motor que está na cabeça 6 pode ser controlada, a fim de regular a velocidade do disco 8, por meio de um manipulo de controlo 16.

punho 2 compreende uma peça de moldação 18 à qual está ligada um elemento de pega 20. A extremidade anterior da peça de moldação 18 é fechada por um painel 22 para definir o compartimento 14. A peça posterior da peça de moldação 18 define uma cavidade 24, que é separada do compartimento 14 por uma di. visória 26. Na cavidade 24 está um recipiente 28 que contém o herbicida a fornecer à cabeça de distribuição 6 através do tubo 10. 0 recipiente 20 é fixado no recorte 24 por dois ressa_l tos 30 que estão encostados à zona da borda anterior do recipi. ente 28. Na outra extremidade do recipiente 28, há um trinco 36 que está encostado à borda posterior 34 do recipiente 28.

recipiente 28 compreende uma armação rígida feita por uma peça de moldação de plástico 38 e um painel de cobertura 41. A peça de moldação 38 tem substâncialmente a forma de uma caixa com uma face aberta, estando esta face aberta coberta pje lo painel 41. Assim, na orientação representada na Figura 4, a peça de moldação 38 tem uma parede superior 42, uma parede de frente inclinada 44, uma parede posterior 46 e duas paredes laterais. Um aro periférico 48 rodeia a face aberta da peça de moldação 38 numa posição deslocada um pouco para dentro a partir da periferia exterior 32 da peça de moldação 38. Uma divisória flexível 40, feita de material de folha de plástico, está soldada ao aro periférico 48. A divisória flexível 40 d.i vide o interior da armação 38, 41 em dois compartimentos 49, 51.

A parede inclinada 44 do componente rígido 38 tem um dis positivo de saída que inclui uma ponta de tubo 52 que proporciona comunicação entre o compartimento 49 e o lado exterior do recipiente 28. Conforme está representado na Figura 4, esta ponta entra num dispositivo de entrada 54 da conduta 10, a fim de ligar o compartimento 49 do recipiente 28 com a conduta 10. 0 dispositivo terminal 54 está fixado na divisória 26.

painel rígido de cobertura 41 está fixado à peça de

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-9moldação 38 por meio da sua soldadura à periferia exterior 32. 0 painel 41 tem um pequeno furo de ventilação 53, para deixar entrar ar no compartimento 51 para que a divisória flexível 40 possa deslocar-se livremente.

Como exemplo, o recipiente 2B, quando estâ cheio, pode conter 400 ml de herbicida, o que, com herbicidas modernos, é uma quantidade apropriada para a maioria dos fins de jardinagem doméstica.

Para utilização, o recipiente 28 é carregado na cavidade 24, apresentando-se a ponta de tubo 52 ao dispositivo de entra da 54 e unindo-se estes dois componentes um ao outro por meio de uma montagem de impulso. 0 recipiente 28 é depois fixado com os ressaltos 30 e articulado para cima até a extremidade post£ rior atingir o trinco 36. 0 trinco 36 pode ter uma superfície excêntrica para ser deslocado para fora pelo recipiente 28 e, seguidamente, encaixar de novo sob a borda posterior 34 para fixar o recipiente 2Θ em posição. Em alternativa, o trinco 36 pode ser recuado à mão quando o recipiente 28 é introduzido completamente na cavidade 24.

furo 53 pode ser fechado inicialmente, por exemplo, por meio de fita adesiva ou análogo, que deve ser retirada antes de utilização. A lança destina-se a ser utilizada com o tubo de suporte 4 inclinado para baixo, a partir do punho 2 p_a ra a cabeça de aspersão 6, pelo que o herbicida corre devido à acção da gravidade do recipiente 28 para a cabeça de fornecimento 6. 0 disco rotativo 8 é rodado pelo motor eléctrico da cabeça de fornecimento 6, sob o controlo do regulador de tensão 16, e o herbicida, depois de atingir o disco Θ, é fornecido pelo disco 8 na forma de gotículas. 0 fluxo de fluido atra vés da conduta 10 é controlado por meio do gatilho 12.

Quando circula líquido a partir do recipiente 2Θ, a divi. sória flexível 40 é deflectida para dentro do compartimento 49 a fim de diminuir o volume do compartimento 49. Ao mesmo tempo, circula ar através do furo 53 para ocupar o compartimento 51 (Figura 4). Isto evita a necessidade de proporcionar meios

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-10ds ventilação no recipiente 28 para permitir que entre ar no recinto ocupado pelo fluido, sem fuga pelos meios de ventilação. Quando o recipiente 28 está vazio, a divisória flexível 40 está substancialmente em contacto com toda a superfície interior da peça de moldação 38. A orientação inclinada da pare de anterior 44 ajuda a dirigir os últimos poucos mililitros do fluido para o encaixe 52. Quando o recipiente 28 está completamente vazio, é fácil retirá-lo da cavidade 24, manejando manualmente o trinco 36, e substituí-lo por outro cheio. Deve observar-se que os recipientes 28 não se destinam a ser apropriados para serem cheios de novo pelo utilizador, mas, em vez disso, se destinam a ser substituídos como se fossem cartuchos, a fim de diminuir o risco de o operador ter contacto com o he_r bicida ou outro fluido que esteja dentro do recipiente 28.

Analogamente, se a mesma lança se destina a ser utilizada para diferentes formas de tratamento de plantas, é fácil substituir um recipiente 28 de um fluido, por exemplo um herbi cida para exterminar ervas daninhas em zonas pavimentadas, por um segundo recipiente 28 que contém outro fluido, por exemplo uma composição para o tratamento de relvados. Como é evidente, seria normalmente necessário passar um fluido de limpeza através da lança para eliminar todos os vestígios do herbicida ori. ginal e, por isso, um tal fluido de limpeza deve ser embalado num recipiente análogo 28.

As Figuras 6 a 9 representam a fabricação e enchimento do recipiente 28. A Figura 6 representa a peça de moldação 38, incluindo a ponta de tubo 52, juntamente com uma folha separada 40A destinada a formar a divisória flexível 40. Uma forma 56 pode ser deslocada na direcção da seta A para dentro e fora da peça de moldação 38. A folha 40A está colocada entre a peça de moldação 38 e a forma 56, e, quando a forma 56 se desloca em direcção à peça de moldação 38, a folha 40A é comprimida substancialmente em contacto com a superfície interior da peça de moldação 38, conforme está representado na Figu ra 7.

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-11Α forma 56 tem um elemento de aquecimento eléctrico 58 que se prolonga em uolta da forma 56 e, quando a forma 56 está na posição representada na Figura 7, a folha 40A está presa firmemente entre o elemento de aquecimento 58 e a parede periférica 48. 0 elemento de aquecimento amolece o material plástico da folha 40A e a parede 48, fazendo assim com que a folha 40A fique soldada à peça de moldação 38, conforme está representado em 60 nas Figuras 7 a 9. Para maior segurança, pode haver mais de uma parede periférica 48, a fim de proporcionar um número de soldaduras concêntricas correspondentes 60.

Quando a forma 56 é retirada da peça de moldação 38, a divisória flexível 40 mantém-se na situação caída representada na Figura 8. 0 painel 41 é depois colocado em posição e solda, do à periferia exterior 32 da peça de moldação 38. 0 enchime_n to subsequente do recipiente, conforme representado na Figura 9, faz com que a divisória flexível 40 se afaste da superfície interior da peça de moldação 38, deslocando ar através do furo de ventilação 53. Deve observar-se que, a fim de se adaptar à superfície interior da peça de moldação 38, quando o recipiente está vazio, a área da divisória flexível 40 será maior que a área limitada pela soldadura 60, e, consequentemente, a divi. sória Flexível 40, embora esteja representada substancial mente plana na Figura 9, também pode estar dobrada ou amarrotada de outra maneira quando o recipiente 28 está cheio.

As Figuras 10 a 15 representam uma forma de realização diferente do punho que pode ser utilizada com o tubo 4 e a cabeça de aspersão 6. 0 tubo 4, assim como a conduta 10, estão representados na Figura 10.

punho representado na Figura 10 compreende um corpo com a forma aproximada de U feito de um primeiro membro 102, no qual entra o tubo 4, um segundo membro 104, que constitui um membro manipulo, e uma porção de ligação 106. A conduta 10 entra no membro 102 e está ligada à saída de uma válvula 110. A válvula 110 é accionada a partir de um perno de controlo 112, aplicado no mamípulo 104 mediante uma ligação que compreende duas hastes 114 e 116 que estão ligadas operacionalmente uma à

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-12outra por meio de um balanceiro 11Θ. Há um microcomutador 120 aplicado numa parede da porção de ligação 106, o qual é accionado pelo deslocamento da haste 116 quando o perno de controlo 112 é accionado. Assim, para funcionamento da lança, o perno de controlo 112 serve tanto para abrir a válvula 110, a fim de levar o herbicida a circular para a cabeça de aspersão, como para accionar o comutador 120, a fim de fornecer corrente ao motor da cabeça de aspersão para fazer rodar o disco 8 (cf. F_i gura 1). A corrente para este fim provém de baterias (não representadas) colocadas no manipulo 104.

Conforme está representado na Figura 11, a entrada para a válvula 110 compreende uma pequena extensão de tubo de metal 122 que tem uma extremidade oblíqua 124, cujo objectivo será explicado adiante na presente descrição. 0 tubo 122 está fixja do numa divisória 126 que está montada numa posição fixa em re lação ao punho. A válvula 110 está também fixada nesta divisória 126.

A divisória 126 tem um dispositivo de entrada para a vá_l vula 110 e, consequentemente, para ó tubo 10. Este dispositivo de entrada compreende um casquilho tubular 12B rodeado por uma aba 130. 0 tubo 122 projecta-se para o casquilho 128.

casquilho 128 e a aba 130 projectam-se para uma cavida. de 132 existente no punho. Esta cavidade 132 é ocupada pela porção anterior de um recipiente 134 com herbicida. A porção posterior do recipiente 134 projecta-se da cavidade 132, conforme está representado na Figura 1D. 0 recipiente está repre sentado de maneira mais pormenorizada nas Figuras 3 a 15. Com preende dois meios invólucros 136 e 138, que se unem um ao outro numa costura 140. Os dois meios invólucros 136, 138 são substancialmente imagens reflectidas um do outro e, por isso, o recipiente completo é geralmente simétrico em volta da costu ra 140.

As porções de invólucro 136 e 138 têm cada uma um lábio periférico 142, lábios estes que se unem na costura 140 para formar um rebordo periférico que se prolonga em volta do recip_i

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34370/027 ente 134. Por outro lado, há nervuras laterais 144 na porção dianteira do recipiente 146. Esta porção dianteira 146 é um pouco mais estreita que a porção traseira 14Θ, do que resulta que a porção traseira 148 do recipiente está geralmente à face com a superfície exterior da zona do punho que define a cavidade 132.

Uma divisória flexível, correspondente à divisória flexí. vel 40 da forma de realização representada nas Figuras 1 a 5, prolonga-se entre os meios invólucros 136 e 138, estando fixada a estes meios invólucros na costura 140. 0 interior do recipiente está assim dividido em dois compartimentos, um dos quais está definido entre a divisória flexível e o meio invólucro 136 e o outro está definido entre a divisória flexível e o meio invólucro 133.

meio invólucro 136 tem um dispositivo de saída 150 que, conforme se pode observar na Figura 11, compreende uma ponta de tubo 152 para ligação dentro do casquilho 128, e uma gola 154 para ligação em volta da aba 130. 0 tubo 122 entra na ponta de tubo 152.

meio invólucro 138 tem um furo de ventilação (não representado) correspondente ao furo de ventilação 53 representado na Figura 4.

Embora não esteja representado nos desenhos, o dispositi vo de saída 150 tem também um bujão, ligado por uma tira flexí. vel à gola 154, para fechar a ponta de tubo 152 quando o recipiente é retirado da cavidade 132. Pode haver um recorte 156 no rebordo 142 (ver Figura 11) para nele entrar o bujão quando o recipiente é introduzido no recorte 132.

recipiente tem, em cada lado, um recorte 15B que se abre para baixo e para cima. Cada recorte 15Θ, na sua superfí. cie interior, tem uma ondulação 160.

Conforme está representado nas Figuras 10 e 12, o punho tem meios de trinco com a forma de uma alavanca 162. Esta ala vanca é articulada liuremente, em volta de um perno de eixo 164, à porção 102 do punho. A alavanca 162 tem elementos de

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-14trinco 166, os quais, quando o recipiente 134 é introduzido no recorte 132, entram nos recortes 158 para fixar o recipiente 134 no interior do recorte 132. Estes elementos de trinco 166 têm saliências (não representadas) que se fixam com uma acção de encaixe nas ondulações 160 para manter a alavanca 162 na p_o sição representada na Figura 10.

A alavanca 162 tem um excêntrico 168 que está colocado no interior do punho. Este excêntrico 168 é móvel, quando há deslocamento da alavanca 162, para dentro e fora da cavidade 132.

As paredes interiores da cavidade 132 têm formações, por exemplo ranhuras (não representadas) para cooperação com o rebordo 142 e as estrias 144, para guiar o recipiente para dentro e fora da cavidade 132.

Para funcionamento, o recipiente 134 é introduzido na ca vidade 132 na direcção da seta A na Figura 10. Durante a fase inicial deste movimento de introdução, a alavanca 162 está articulada para baixo, por exemplo devido ao seu próprio peso, a partir da posição representada na Figura 10, do que resulta que o excêntrico 168 entra na cavidade 132. 0 recipiente 134 é guiado dentro da cavidade 132 por cooperação entre as formações do interior da cavidade 132, por um lado, e o rebordo 142 e as estrias 144, por outro lado. Esta orientação dirige o disposi. tivo de saída 150 do recipiente para o dispositivo de entrada 128, 130 no interior do punho, de maneira que a ponta de tubo 152 entra no casquilho 128. Analogamente, o tubo 122 entra na ponta de tubo 152 e, se o recipiente estiver a ser utilizado pela primeira vez, a face extrema oblíqua 124 do tubo 122 serve para cortar através de uma divisória que tem a ponta de tubo 152, para permitir a passagem de fluido a partir do recipiente, através da válvula 110 (quando aberta), para o tubo 10.

Durante a fase final da deslocação do recipiente na cavi dade 132, a extremidade anterior do recipiente encosta ao excê_n tricô 168, e nova deslocação do recipiente 134 provoca a deslo cação da alavanca para a posição representada na Figura 10, na qual os elementos de trinco 166 estão encostados aos recortes

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158, encaixando as saliências destes elementos de trinco 166 nas ondulaçães 160, a fim de manter a alavanca 162 na posição ligada. A ligação final dos elementos de trinco 166 com os recortes 158 e o recipiente 134 pode ser obtida impelindo o re cipiente firmemente para dentro da cavidade 132 na direcção da seta A. A ligação apropriada dos elementos de trinco 166 com o recipiente 134 dá uma indicação visual de que o recipiente está assente de maneira apropriada dentro da cavidade 132, com o dispositivo de saída 150 a cooperar apropriadamente com o dispositivo de entrada 128, 130 do tubo 10.

equipamento pode ser depois utilizado por um operador, que agarra o manipulo 104 com uma mão e maneja o perno de controlo 112 com o polegar daquela mão, tanto para abrir a válvula 110 como para accionar □ comutador 120. Deve observar-se que o centro de gravidade do recipiente 134, quer esteja cheio ou vazio, está atrás do manipulo 104 e dessa maneira contrabalança o peso do tubo 4 e da cabeça de aspersão. Esta característica torna o manejo da lança menos fatigante durante grandes períodos de tempo.

No fim de uma operação de aspersão, o recipiente 134 pode ser retirado da cavidade 132 agarrando a alavanca 162 e impelindo-a à mão para baixo (conforme representado na Figura 10). Isto solta os elementos de trinco 166 dos recortes 158, e, ao mesmo tempo, faz com que o excêntrico 168 empurre o recipiente 134 para fora da cavidade 132, soltando □ dispositivo de saída 150 do dispositivo de entrada 128, 130. 0 encaixe 152 pode ser depois fechado por meio do bujão previamente fixado no recorte 156.

Deve observar-se que o dispositivo descrito acima permite que recipientes de herbicida, ou outros fluidos tais como de limpeza, sejam ligados e desligados de maneira rápida e segura do punho, com o mínimo de risco de derramamento ou fuga.

Deve observar-se também que embora nas formas de realizja ção do presente invento que foram descritas com referência aos

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34370/027 desenhos, o recipiente tenha sido representado dentro do punho, seria possível o recipiente ser colocado noutros lugares do equipamento de distribuição, por exemplo na cabeça de asper são 6.

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Claims

1 - Equipamento para fornecimento de fluido, caracterizado por compreender meios de fornecimento que têm um disposi. tivo de fornecimento, e um recipiente com o fluido a fornecer, recipiente que está fixado aos meios de fornecimento por meios de trinco que podem ser desligados, tendo o recipiente um dispositivo de saída que se liga de maneira desligável a um disp_o sitivo de entrada de uma conduta dos meios de fornecimento que se prolonga do dispositivo de entrada para o dispositivo de f ornecimento.

2 - Equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracte rizado por os meios de trinco serem proporcionados nos meios de fornecimento e por o recipiente ser proporcionado com um re corte numa posição afastada do dispositivo de saída, recorte este ao qual encostam os meios de trinco.

3 - Equipamento de acordo com a reivindicação 2, caracte rizado por os meios de trinco compreenderem um elemento de trinco que pode rodar livremente em relação aos meios de forne cimento e encostar à parte interior do recorte com uma acção de encaixe.

9 - Equipamento de acordo com a reivindicação 3, caracte rizado por o elemento de trinco compreender dois elementos de trinco que entram em recortes respectivos feitos em lados opos. tos do recipiente.

5 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de trinco serem acciona dos automaticamente pelo recipiente, quando o recipiente é apre sentado aos meios de fornecimento, para fixar o recipiente aos meios de fornecimento.

6 - Equipamento de acordo com a reivindicação 5, caracte. rizado por os meios de trinco terem um excêntrico que pode ser accionado pelo recipiente durante o deslocamento do recipiente

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-18para ligar o dispositivo de saída com o dispositivo de entrada, para fazer por este meio com que os meios de trinco sejam deslocados a partir de uma posição desligada para uma posição de retenção na qual ficam ligados ao recipiente.

7 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o recipiente ser recebido, pelo menos parcialmente, dentro de uma cavidade existente nos meios de fornecimento.

8 - Equipamento de acordo com a reivindicação 7, caracte rizado por a cavidade ter formações internas que cooperam com formações externas existentes no recipiente.

9 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o dispositivo de saída e o dispositivo de entrada poderem ser ligados um com o outro por meio de uma montagem de impulso.

10 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o interior do compartimento ser dividido por uma divisória flexível em dois compartimentos, um dos quais comunica com o dispositivo de saída, e o outro co munica com o ambiente através de um furo de ventilação.

11 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de fornecimento te rem um punho no qual está suportado o dispositivo de fornecimento, estando o recipiente fixado ao punho.

12 - Recipiente de fluido apropriado para ser fixado a meios de fornecimento para proporcionar o equipamento de acordo com qualquer das reivindicações anteriores.

13 - Equipamento para fornecimento de líquidos, caracterizado por compreender um dispositivo de fornecimento e um recipiente do líquido a fornecer, sendo este recipiente recebido de maneira a poder ser solto num recorte do dispositivo de for necimento, estando o interior do recipiente dividido em dois

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-19compartimentos por meio de uma divisória flexível, compartime_n tos dos quais um contém o líquido e comunica com uma conduta de abastecimento do dispositivo de fornecimento através de uma saída existente na parede do recipiente numa zona situada dentro do recorte, e o outro compartimento comunica com o ambiente através de um furo de ventilação aberto na parede do recipi_ ente numa zona que está exposta ao ambiente.

14 - Equipamento de acordo com a reivindicação 13, cara_ç terizado por o dispositivo de fornecimento compreender um punho e uma cabeça de fornecimento que está ligada ao punho por meio de um elemento de suporte, sendo o recipiente deslocado pelo punho.

15 - Equipamento de acordo com a reivindicação 14, carac terizado por a conduta de abastecimento compreender um tubo que se prolonga do punho até à cabeça de fornecimento, tendo o tubo um dispositivo extremo no punho, dispositivo extremo ao qual se une um elemento de ligação na saída do recipiente.

16 - Equipamento de acordo com as reivindicações 14 ou 15, caracterizado por o punho e o recipiente terem meios coop_e rantes para manter fixo o recipiente em relação ao punho.

17 - Equipamento de acordo com qualquer das reivindicações 13 a 16, caracterizado por a parede do recipiente compre ender dois componentes, entre os quais está fixada a divisória flexível.

18 - Equipamento de acordo com a reivindicação 17, caraç^ terizado por os dois componentes serem substancialmente simétricos um em relação ao outro em volta do plano no qual se unem.

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