PT876304E - Correccao de solos e da agua processo para o seu aperfeicoamento e aparelho para a sua realizacao - Google Patents

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PT876304E
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Description

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Descrição “Correcção de solos e da água, processo para o seu aperfeiçoamento e aparelho para a sua realização”
Fundamento da invenção
Campo da invenção A presente invenção refere-se aos processos para melhorar as condições do solo e da água e para melhorar a sua aptidão para suportar vegetação, incluindo plantações. Mais particularmente, refere-se a processos tais que utilizam microorganismos para melhorar as propriedades do solo e da água.
Fundamento da invenção O aperfeiçoamento das condições dos solos e da água para promover o desenvolvimento da vegetação é um assunto com interesse e importância notáveis.
Os parques, os campos de golfe, os cemitérios, relvados, campos desportivos e locais análogos, todos eles necessitam de muita vegetação decorativa e funcional, incluindo erva, arbustos e árvores. A vegetação tem de ser fácil de manter, proporcionar uma aparência visual agradável e ser resistente, para se manter com uma utilização duradoura, em particular em áreas tais como parques, campos desportivos e campos de golfe. A horticultura comercial, por exemplo em estufas, e a produção de plantas paisagísticas e plantas criadas em socalcos, todas exigem um solo e água que possam suportar o crescimento vigoroso e saudável das plantas v comerciais. Analogamente, a agricultura também requer condições de solos e de água que suportam o desenvolvimento óptimo das plantas, tanto de campos de cultura, como culturas em fileiras ou culturas de árvores.
Muitos abastecimentos de água, ou massas de água, estão contaminados, de uma maneira ou de outra. E típico que a água de um poço inclua contammantes, que 2 são originalmente dissolvidos ou arrastados na água que corre nos solos e que subsequentemente corre para o interior dos polos, levando consigo os contaminantes. No outro extremo da escala, os reservatórios que recolhem águas residuais que, evidentemente, estão altamente contaminadas na saída, têm muitas vezes de ser tratadas para reduzir a contaminação, de modo que a água possa ser reutilizada para vários fins e de modo que não se acumulem elevados graus de contaminação residual num reservatório de água residuais, durante um certo período de tempo. Têm sido publicadas várias patentes que tratam, em certa extensão, este problema. Estas patentes (N.os 5 227 067, 5 227 068 e 5 314 619, todas em nome de L. Runyon, a concedidas a EcoSoil Systems Inc. de San Diego, califomia), tratam de uma variedade de aspectos da correcção dos solos e da sua promoção e do tratamento da água, por aplicação de vários microrganismos, enzimas e nutrientes para os microrganismos, aos solos e à água. Os sistemas descritos nestas patentes provaram ter bastante êxito e proporcionar benefícios substanciais em áreas de aplicação tais como campos de golfe, parques e plantações. No entanto, estes processos anteriores utilizam reagentes sólidos, que tinham de ser dissolvidos ou dispersados antes da utilização, ou eram incómodos e não muito particularmente apropriados para o tratamento do solo e da água em grandes áreas ou numa ampla variedade de tipos diferentes de aplicações. Em particular, o manuseamento dos reagentes sólidos levantava muitas vezes problemas, relativamente às diferentes percentagens, concentrações de dissolução e às taxas de desenvolvimento.
Sumário da invenção A presente invenção proporciona um sistema conveniente que, embora mantendo todos os aspectos benéficos dos sistemas anteriores, é substancialmente simplificado, relativamente ao tratamento do desenvolvimento e dispersão dos microrganismos na solução, sendo também utilizável a muitas aplicações finais diferentes, incluindo o tratamento da relva, da vegetação ornamental, das plantações hortícolas e agrícolas. A provisão dos materiais iniciais de microrganismos na forma de suspensões aquosas, que são incorporadas num grande volume de água num vaso e o desenvolvimento subsequente de biomassa no vaso, proporciona simplificada e flexibilidade, que não se obtinham anteriormente nos dispositivos e processos da técnica anterior.
Portanto, numa forma de realização da presente invenção proporciona-se um processo para a correcção e melhoramento de solos e de água, compreendendo o processo os passos de: formação de uma suspensão aquosa concentrada de microrganismos, e nutrientes para os mesmos, juntos num primeiro vaso; provisão de uma pluralidade de tais suspensões numa pluralidade de vasos; injecção das referidas suspensões aquosas, como porções, num volume substancialmente maior de água, num segundo vaso comum; retenção do referido maior volume de água, com a suspensão nela dispersa, no ireferido vaso, a uma temperatura e durante um tempo suficientes para os ) referidos microrganismos se alimentarem com pelo menos uma porção dos referidos nutrientes, se produzirem e multiplicarem para formar uma biomassa concentrada, que contém um resto dos referidos nutrientes e um número aumentado dos referidos microrganismos na referida água; 4 depois disso, distribuição da referida biomassa, a partir do referido segundo vaso e dispersão da referida biomassa no solo ou na água; e manutenção dos referidos microrganismos vivos e activos, com o restante dos referidos nutrientes, durante um período de tempo suficiente para reforçar as propriedades desejáveis pré-determinadas do referido solo ou da referida água, ou reduzir as propriedades indesejáveis pré-determinadas do referido solo ou da referida água.
Se se distribuir a biomassa continuamente, serão adicionadas continuamente suspensões aquosas de nutrientes, ao vaso, para manter a densidade de biomassa.
Ainda numa outra forma de realização, a invenção proporciona um aparelho para a correcção e melhora do solo ou da água, que compreende. uma pluralidade de primeiros vasos, para receber suspensões aquosas concentradas de microrganismos e nutrientes para os mesmos; um segundo vaso comum, maior que cada um dos referidos primeiros vasos; sendo os referidos primeiros vasos proporcionados no interior do referido segundo vaso; uma conduta de líquido, entre o referido segundo vaso e a referida pluralidade de primeiros vasos; um injector, para deslocar as referidas suspensões aquosas para o interior de umvvolume de água substancialmente maior que o volume de cada um dos referidos primeiros vasos e no interior do referido segundo vaso; meios operativos, para produzir e manter condições, durante um certo período de tempo, no interior do segundo vaso, que conduzam à reprodução e desenvolvimento dos referidos microrganismos, na presença dos referidos 5
nutrientes, de modo que os referidos microrganismos, durante o referido período de tempo, se multipliquem para formar uma biomassa aquosa que compreendç os referidos microrganismos dispersos na água do vaso; e meios de distribuição para retirar biomassa aquosa do referido segundo vaso; de modo que as referidas biomassa aquosa possa substancialmente ser dispersada no solo ou na água e os referidos microrganismos nela contidos sejam mantidos vivos e activos durante um período de tempo suficiente para melhorar as propriedades desejáveis pré-determinadas do referido solo ou água, ou reduzir as propriedades indesejáveis pré-determinadas do referido solo ou da referida água.
Os microrganismos aqui utilizáveis promovem o desenvolvimento das plantas, proporcionam a eliminação ou a erradiação das pragas, a desintoxicação do solo ou da água, a degradação de sólidos ou qualquer combinação dos referidos efeitos, incluindo-se nos microrganismos, por exemplo, os termófilos, microrganismos que utilizam hidrocarbonetos como substrato de desenvolvimento, bactérias de fixação de azoto, hafólios, bactérias produtoras de oxigénio, agentes de controlo de doenças específicas, agentes de controlo de doenças de largo espectro, microrganismos para a degradação da palha ou cascalho e microrganismos que funcionam como insecticidas, fungicidas, metabólitos e/ou herbicidas. O sistema funciona também para promover o crescimento microbiano, para estimular a produção de metabólitos, tais como antibióticos, que se comportam como fungistatos, bactericidas e similares.
Breve descrição dos desenhos As figuras dos desenhos representam: 6 6
A fig. 1, uma diagrama esquemático do processo básico da presente invenção, que ilustra alimentadores de líquidos, reactores de crescimento da biomassa e sistemas de controlo, para controlar a operação do processo;
As fig. 2, 3 e 4, diagramas esquemáticos de diferentes sistemas para dispersas as biomassas desenvolvidas no presente processo, incluindo a dispersão por pulverização e irrigação, a dispersão a distância por veículos e a dispersão a distância por sistemas ligados;
As fig. 5, 6 e 7, graficamente, diferentes aplicações finais do presente processo, incluindo o tratamento de relva e plantas ornamentais (ilustrado num campo de golfe de acordo com a fig. 5), utilização em horticultura (ilustrado pelo tratamento de plantas em estufa, na fig. 6) e a utilização na agricultura (ilustrado pelo tratamento numa plantação em fiadas, na fig. 7);
As fig. 8 e 9, esquematicamente, respectivamente o tratamento de água de um poço, pelo processo da presente invenção, para a purificação da água e a carga çla água com nutrientes e tratamento de águas residuais (fig. 9), ilustrando a utilização do processo para a redução de sólidos e toxinas e purificação para a reutilização final do afluente purificado; A fig. 10, um reactor de desenvolvimento de biomassa, com várias câmaras, que proporcionam micróbios de desenvolvimento diferentes, isolados, t A fig. 11, um reactor de crescimento de biomassa, no qual podem > desenvolver-se microrganismos, indiscriminadamente, tais como fungos, sendo a biomassa resultante macerada, para permitir o escoamento livre de microrganismos através do sistema; 7
A fig. 12, dividida nas secções (A) e (B), dois meios de distribuição das composições, neste caso: por avião (12A) e distribuidor operado manualmçnte A fig. 13, esquematicamente, a utilização da invenção para a correcção de águas subterrâneas.
Descrição pormenorizada e formas de realização preferidas
Compreender-se-á melhor a invenção fazendo-se referência aos desenhos.
Na fig. 1 está representado o processo básico. Um aspecto crítico é a provisão inicial de soluções de líquido concentradas, de microrganismos, enzimas e nutrientes, através dos dispositivos de alimentação (2). A utilização da alimentação de microrganismos líquidos a partir de recipientes concentrados (2), melhora substancialmente o presente processo, relativamente à técnica anterior, que utilizava reagentes iniciais sólidos, que tinham que ser incorporados directamente nos reactores de desenvolvimento da biomassa. A utilização da alimentação de líquidos através de depósitos (2) de alimentação concentrados separados permite que o processo de crescimento da biomassa nos reactores de crescimento (4) avance mais rapidamente no início e com muito maior uniformidade, visto que as alimentações de microrganismos em líquidos se dispersam mais facilmente através dos depósitos de crescimento (4) do que se fossem concentrados em, ou próximo de um recipiente de álimentação do sólido imerso no líquido no depósito de crescimento. Uma dispersão rápida e eficaz do líquido através do depósito de crescimento permite o crescimento óptimo de biomassa através do depósito, em vez de haver algumas áreas junto de um recipiente de alimentação de sólido, com um crescimento sobre- 8
-estimulado e outras áreas, auma certa distância do recipiente de sólido, substancialmente sem alimentação para os microrganismos.
Os vários microrganismos (que serão ilustrados especificamente mais adiante) podem estar misturados, na forma líquida, nos recipientes de alimentação do concentrado (2), ou microrganismos ou misturas de microrganismos podem estar contidos numa pluralidade de recipientes de alimentação concentradas (2, 2’, 2”). A utilização de uma pluralidade de recipientes (2) de concentrado pode ser vantajosa, quando haja uma grande variedade de microrganismos destinados a ser usados e quando houver microrganismos diferentes para ser injectados no sistemas, em tempos diferentes ou com concentrações diferentes. Analogamente, é útil que se utilizem maiores quantidades de um, ou de alguns tipos de microrganismos do que de outros, visto que os que necessitem de ser reaprovisionados ffequentemente podem ser isolados no ou nos seus recipientes próprios (2), que podem fácil e frequentemente ser reabastecidos ou substituídos, enquanto que os microrganismos, enzimas e nutrientes que são usados com uma frequência mais baixa, podem ser mantidos nos seus recipientes de concentrados originais próprios. O sistema é controlado pelo controlador (6) que, de preferência, é um microprocessador de tipo apropriado. O controlado (6) detecta a concentração e outras condições de operação dos recipientes (2) e dos reactores (4), como se indica pelas linhas a tracejado e, nos instantes pré-programados, farão o arranque e a paragem das bombas (8), para injectar as dispersões de microrganismos líquidas concentradas iniciais ou os nutrientes líquidos concentrados provenientes dos depósitos para os reactores (4), ou abrirão válvulas (10), para drenar os reactores (4) completamente da biomassa acumulada, depois do ciclo de crescimento se completar, ou para drenar continuamente os reactores (4) durante um ciclo de fluxo contínuo. São facilmente comercialmente acessíveis depósitos, sensores, controladores, bombas e válvulas. Alguns estão descritos nas patentes atrás mencionadas e outros descrevem-se amplamente na literatura e nas fontes comerciais, tais como catálogos. Os especialistas conhecem bem vários tipos de equipamento disponíveis e apropriados para este caso. O sistema da fíg. 1 está representado como tendo dois conjuntos, em paralelo, de depósitos de concentrado (2) e um reactor (4). Em certos casos, o processo pode operar com um só reactor (4) e um ou mais depósitos (2) de concentrado, associados, apropriados. No entanto, isto tem o inconveniente de, quando se completar um ciclo, todo o sistema tem de ser parado, de modo que possam ser feitos novos fornecimentos de microrganismos, enzimas e nutrientes concentrados, quer para o depósito (2) de concentrado, quer introduzidos novos depósitos (2). No entanto, de maneira mais importante, o reactor (4) tem de ser parado para limpeza e esterilização e saneamento. Enquanto um sistema único está parado, como é evidente, não se dispõe de biomassa para a aplicação, seja uma aplicação na agricultura, na horticultura ou noutra aplicação. É pois preferido ter pelo menos dois sistemas em paralelo, como se ilustra na fíg. 1, cada um deles operando num ponto diferente do ciclo, de limpeza, esterilização e saneamento; adição de água; injecção do vaso e distribuição de biomassa, de modo que, quando uma das unidades estiver parada, para manutenção e recarga, esperando o crescimento do leito de certos tipos de microrganismos, ou na eventualidade de qualquer tipo de avaria, o outro sistema pode estar em funcionamento para produzir a biomassa e distribuir a mesma para a aplicação· em uso. A este respeito, considera-se que os sistemas comerciais maiores
que utilizam a presente invenção podem conter três ou mais unidades de concentrado, em paralelo, para alimentar os reactores, de modo que um ou mqis possam estar em operação em qualquer instante dado, mesmo enquanto outros estão parados para manutenção ou estão numa parte do ciclo de criação de biomassa em que não é apropriado dispersar qualquer suspensão bombável de biomassa. Os especialistas estão em condições de determinar o número óptimo de unidades para cada utilização, em função de factores tais como a área do solo ou o volume de água a tratar, o tipo e a concentração da vegetação envolvida e o custo do equipamento.
Em alternativa a operar em paralelo duas, três ou mais unidades concentradas de reactor/alimentação de líquidos, pode funcionar-se com uma única unidade num ciclo de fluxo contínuo. O processo de inocular o reactor (4) a partir dos depósitos (2) de alimentação de líquidos é como atrás se descreveu; no entanto, uma vez que a biomassa no reactor (4) tenha atingido uma densidade sustentável, ela é evacuada através de uma válvula (10), com um caudal constante, que seja consonante com a manutenção da biomassa através de uma alimentação contínua a partir dos depósitos (2). Assim, o solo ou a água que estão a ser tratados (ou uma ou mais condutas de distribuição, etc. que estão a encher-se) podem ser providas contmuamente com um fluxo de biomassa, enquanto a biomassa no interior do reactor (4) é provida de alimento suficiente para continuar a desenvolver-se, substituindo desse modo a que está\a ser usada. Uma vantagem deste processo contínuo de alimentação e dispersão da biomassa é que o reactor (4) não precisa de ser limpo nem esterilizado depois de cada ciclo de crescimento. Os especialistas estarão em condições de determinar os caudais de remoção da biomassa e a adição de nutrientes ao reactor. para manter a fermentação contínua da biomassa.
Os depósitos (2) e os reactores (5) podem ter uma dimensão qualquer conveniente. Verificou-se ser particularmente eficaz dimensioná-los de modo qpe possa conter-se numa só palete todo um sistema que contém um controlador (6), um ou mais depósitos de concentrado (2) e o reactor (4), e que possa ser deslocado por um veículo, equipado com um empilhador ou contido num carro de atrelado, integrado com ou rebocado por um camião ou veículo semelhante, de localidade para localidade. Esse carro de reboque pode ser aberto ou fechado. É claro que um carro de reboque fechado permite que um sistema seja operado protegido das intempéries, do pó e de sujidades. A aplicação (A) para as várias aplicações finais, seria montada no exterior da cobertura do carro de reboque fechado, de modo que fosse fácil obter a ligação, por meio de um acoplamento de mangueira, ou outro meio convencional. Analogamente, nas unidades montadas em plataformas com rodas ou em paletes, a ligação (A) seria também montada na palete ou na plataforma, de novo com acoplamento fácil, a outros sistemas de aplicação usados. E claro que, em muitos casos, as unidades da presente invenção estarão montadas de maneira permanente, num local central, por exemplo num campo de golfe, num parque, num campo desportivo, podendo colocar-se uma pluralidade de sistemas individuais, juntamente ou em números reduzidos ' de sistemas, com reactores maiores e o equipamento correspondente. i A fig. 10 ilustra uma configuração alternativa de um reactor de biomassa (4’). Este reactor inclui uma pluralidade de câmaras ilustradas (2A, 2B, 2C, 2D), cada uma das quais pode ser usada para o crescimento isolado de biomassas de microrganismos individuais, ou para armazenamento de suspensões de nutrientes concentradas. Num estádio intermédio ou quando se completar o desenvolvimento, 12 podem distribuir-se uma ou mais dessas biomassa ou soluções nutrientes para o interior da massa de água bombável, na câmara comum (17), na qual pode fazer-se a mistura ou o crescimento, antes da evacuação do reactor (4’) para o sistema, através do tubq (3).
Na fig. 11, está representada ainda uma outra forma de realização do reactor (4), para utilizar quando a biomassa é, ou inclui, um microrganismo com crescimento indeterminado, por exemplo um fungo. A biomassa resultante (13) na câmara (17) está enredada sendo por isso pouco fluente. Portanto, o reactor (4) é modificado por adição de uma secção de maceração (9), na qual há um macerador (7) (essencialmente um mecanismos de lâminas de corte), accionado pelo motor (11) , que é usado para cortar a biomassa em pedaços (15) finamente divididos, que podem pôr-se em suspensão na água e fluir facilmente através do tubo de saída (3) e através do sistema. A possibilidade de utilizar fungos e, em particular, esporos de fungos no sistema, permite a distribuição de microrganismos viáveis, activos e infecciosos para o sítio visado.
Nas fíg. 2 a 4, estão ilustrados meios finais, típicos e importantes, para a dispersão da biomassa criada nos reactores (4). Em todos os casos, está ilustrada a interligação com o conector (A). Na fig. 2, a biomassa é descarregada através da válvula (10), a partir do vaso reactor (4) e passada para uma conduta distribuidora (12) , a partir da qual pode dirigir-se para um certo número de sistemas individuais de tubos (14), ilustrados na fig. 2 como tubos de irrigação por aspersão, com uma pluralidade de cabeças pulverizadores (16), montadas em locais apropriados. E naturalmente evidente que o tubo (14) pode ser um qualquer de uma grande variedade de tipos de dispositivos de irrigação, por exemplo irrigação por gotejamento, irrigação por aspersão, irrigação por um sistema com eixo rotativo central, ou qualquer combinação de tipos de sistemas. A conduta distnbuidora (12) pode ser uma conduta distribuidora simples, na qual todos os tubos (14) são alimentados com líquido simultaneamente mas, mais preferivelmente, será uma conduta distribuidora controlada manual ou automaticamente, na qual a massa da biomassa líquida bombável é rodada individual e separadamente para tubos diferentes (14) de acordo com as necessidades particulares de irrigação dos solos e da vegetação servida por cada um dos tubos (14). A sequenciação pode ser automática, de acordo com um programa pré-determinado, pode ser operada manualmente ou pode ser controlada em resposta às condições do campp, determinadas por sensores colocados próximos dos vários tubos (14), de modo que o sistema responda, de acordo com as necessidades, às diferentes áreas de solo e vegetação servidas por cada um dos tubos, numa base das necessidades. Por exemplo, se o sistema da fig. 2 fosse usado num grande parque, com terrenos variados, as áreas de relva abertas e sujeitas à luz solar directa ou a vegetação que cresce em terrenos bem drenados, geralmente receberiam o líquido mais frequentemente que outras áreas do parque, que estão à sombra ou onde a vegetação cresce em solos que retêm muita água.
Se se desejar, o sistema da fíg. 2 pode ser operado sem qualquer conduta distribuidora, de modo que o sistema básico da fíg. 1 alimenta directamente um tubo (14). Este tipo de operação é usado provavelmente apenas em circunstâncias muito limitadas, visto que não permite uma variação de necessidades de aplicação diferentes de modo que os solos sejam irrigados em condições diferentes nessa área. A fig. 3 ilustra um outro tipo de sistema de distribuição, particularmente utilizável para grandes áreas abertas, tais como os campos desportivos, grandes parques ou plantações em fiadas ou de árvores. Neste caso, a biomassa proveniente do depósito (4) é passada para um depósito (18) de alimentação, de acumulação ou retenção, a partir do qual pode distribuir-se como for necessário, através de válvulas (20) para a tubeira (22), da qual passa para o depósito (24) montado no camião (2Ç). O camião (26) é equipado com um sistema de pulverização (28), a partir do qual o líquido de biomassa do depósito (24) pode ser bombeado e aplicado no solo ou na vegetação vizinha, incluindo as árvores. O camião (26) pode ser conduzido para sítios afastados e ser aí usado para aplicar a massa bombável da biomassa, por exemplo em sementeiras feitas em fiadas, árvores de fruto de pomares, ou grandes parques abertos, ou áreas de campos de golfe, onde os sistemas de irrigação por tubos, como os indicados na fig. 2, não possam ser usados de maneira prática. O sistema da fig. 3 é particularmente utilizável onde houver um grande número de talhões dispersos a tratar com o líquido da biomassa e onde um simples camião (26) pode deslocar-se facilmente de talhão para talhão e transportar biomassa suficiente para irrigar e tratar todos os talhões, no seu trajecto.
Na fig. 4 está ainda representado um outro sistema, que consiste nupi depósito de retenção ou depósito de alimentação (30), a partir do qual o líquido pode ser transferido para uma conduta distribuidora (32) e daí para condutas (34), cada uma das quais conduz a um depósito satélite (36), cada um dos quais, por sua vez, fornece líquido através de vários tipos de sistemas de irrigação e tratamento (38). A passagem do líquido da conduta distribuidora (32) para condutas individuais (34) é controlada por válvulas (40) que, por sua vez, são controladas por um controlador (42). O controlador (42), e também o controlador (44), que contra a válvula (20) no sistema da fig. 3, pode ser uma unidade separada ou fazer parte do sistema de controlo (6) da fig. 1. Analogamente, se se desejar bombear o líquido directamente dos depósitos (4) para os sistemas das fig. 3 ou 4, podem eliminar-se os depósitos (18) e (30) (fig. 3 e 4, respectivamente). A presença dos depósitos (18) e (30) é no entanto preferida, pois permitem a acumulação da massa líquida bombável de modo que a mesma pode ser dispersada de acordo com as necessidades, podendo desse modo usar os reactores (4) para outros fins, sem interromper as operações dos sistemas das fig. 3 e 4, para operação local.
Em alternativa, na fig. 4, se as distâncias envolvidas entre o sistema central e os satélites (46) forem excessivas, podem eliminar-se um ou mais das condutas (34) do sistema. Neste caso, a massa líquida bombável pode ser carregada para o interior do camião-sistema (48) e o camião conduzido para o local satélite, onde a massa líquida é transferida do depósito do camião para o depósito (36).
Na fig. 12, estão ainda ilustrados outros meios de dispersão. A parte (A) da fig. 12 mostra a dispersão a partir de um avião (120). Depósitos existentes na fuselagem do avião (122) estão ligados por tubos a cabeças de pulverização (124) no exterior do avião, a partir dos quais o líquidos se dispersa, como uma pulverização (128), para a relva, as plantações ou outras plantas (126). A utilização de um avião é, evidentemente, particularmente apropriada para a aplicação das presentes composições em áreas extensas ou remotas. Analogamente, na parte (B) da fig. 12, num dispositivo (130) movido manualmente ou mecanicamente, com dimensões semelhantes às de um cortador de relva, tem um depósito nele montado, na parte de baixo, e ligado ao depósito (132), por meio de condutas apropriadas com válvulas. A 16 pega (134), que pode também conter comandos para as válvulas, é usada para empurrar ou guiar o dispositivo (130). Este tipo de dispositivo é particularmente apropriado para aplicação das composições em áreas pequenas ou delicadas, aqui ilustradas por um relvado de campo de golfe (136).
Nas fig. 5 a 9 estão representadas várias utilizações da presente invenção. As fig. 5 a 7 ilustram a utilização para o tratamento de solos, crescimento de vegetação e melhoramento da relva, enquanto que as fig. 8 e 9 ilustram vánas formas de tratamento da água. Na fig. 5, está representado o sistema de irrigação (50) ligado a um ou outro dos sistemas das fig. 2 ou 4, como se ilustra em (B). A massa líquida bombável é bombeada através de uma ou mais condutas (52), nas quais estão montados vários dispositivos de irrigação, tais como uma cabeça de pulverização (54), a partir da qual se pulveriza o líquido sobre várias áreas de relva ou de vegetação a tratar. Na situação ilustrada na fig. 5, a área é um campo de golfe e as áreas de relva que são irrigadas pelas pulverizações provenientes de tubeiras (54) são as partes lisas (56) entre buracos e relvados de campo de golfe (58). É claro que, se se desejar e em função do tipo de terreno e do clima local, os vários sistemas de irrigação (52) podem também ser usados para irrigar as áreas acidentadas não tratadas (60) e outras áreas (62) do campo de golfe. Compreender-se-á que haverá uma pluralidade de condutas (52) e que elas serão controladas por várias condutas distribuidoras e, se necessário, bombas (não representadas), tudo de maneira convencional para a irrigação de campos de golfe, parques e áreas semelhantes. Podem utilizar-se resultados semelhantes por tratamento de outras áreas de vegetação, tais como parque, recintos desportivos, margens de servidões de passagem em estradas ou vias férreas, cinturas de verdura, relvados e similares. A fig. 6 ilustra a utilização da presente invenção para horticultura, como está ilustrado, em estufa (64), representada parcialmente em corte. No interior da estufa há uma variedade de caixas ou gamelas de cultivo de plantas (66), cada uma das quais está cheia com solo e é usada para cultivar plantas individuais (68). Este sistema da presente invenção pode ser encerrado num alojamento (70), de modo que a estufa é operada directamente com um sistema individual único. Em alternativa, pode montar-se um sistema individual no alojamento (70) e usar-se para alimentar não só a estufa (64), como também estufas (não representadas) vizinhas, visto que é comum em muitas operações de horticultura comerciais ter um certo número de estufas situadas umas próximo das outras, cada uma delas para cultivar grande número dos mesmos tipos de plantas ou para cultivar uma variedades de plantas em estufas diferentes. Também como alternativa, o alojamento (70) pode incluir uma das unidades satélites (46), como se ilustra na fíg. 4.
Independentemente de ser um sistema principal ou um sistema satélite, que está no alojamento (70), a mesma líquida bombável da biomassa é canalizada para o interior da estufa e distribuída para as plantas, por um ou vários encaminhamentos diferentes, convencionais, incluindo a alimentação directa para a gamela (66), como se ilustra em (72), que pode ser um sistema de alimentação simples ou um sistema de irrigação por gotejamento, ou pulverizadores aéreos das plantas, como se ilustra em v(74). Podem também usar-se outros encaminhamentos, para a aplicação das massas líquidas bombeáveis às plantas, tais como mangueiras e tubeiras manuais, ligadas ao sistema do líquido. As pessoas familiarizadas com a horticultura em estufas conhecerão numerosos processos de aplicação do referido líquido às plantas, ou ao solo de base, nas gamelas (66), sendo todos eles igualmente apropriados para utilizar na presente invenção.
Ainda outra aplicação final está ilustrada na fig. 7, numa exploração agrícola de grande extensão. Mais uma vez se representam os sistemas de irrigação particulares como estando ligados ao sistema em (B), e a variedade de unidades de irrigação diferentes que podem ser usadas, ilustradas por uma tubeira de pulverização (78) e tubeiras (80) de irrigação por gotejamento. A fig. 7 ilustra plantações em fiadas, por exemplo de cereais ou leguminosas, mas também se compreenderá facilmente que a presente invenção pode também aplicar-se a plantações no campo, tais como trigo e pomares ou árvores de fruto e vários tipos de nozes. Este sistema é também aplicável a ambos os sistemas de irrigação linear e também a sistemas de irrigação com um eixo de rotação central e sistemas móveis dispostos ao longo do campo. São numerosas as propriedades do solo que podem ser melhoradas por tratamento com o presente processo e com os microrganismos provenientes da alimentação do líquido original, que se multiplicam e dispersam sobre o solo e nas áreas de vegetação. Melhora-se e aumenta-se a fixação do azoto no solo, o que conduz a um melhor crescimento das plantações e outra vegetação. Melhora-se a disponibilidade de nutrientes, no solo, para o crescimento da vegetação, por exemplo a capacidade de as raízes das plantas terem acesso a tais nutrientes A dispersão no solo dos factores de crescimento, dos reguladores e metabólitos pode ser conseguida, melhorando-se por sua vez o crescimento da vegetação que utiliza esses materiais. Inversamente, podem reduzir-se ou eliminar-se as características indesejáveis dos solos, que inibam o crescimento da vegetação. O tratamento do solo 19
com antibióticos específicos dos microrganismos pode eliminar elementos patogénicos prejudiciais, que estão presentes inicialmente no solo, sem efeito adverso nos microrganismos fornecidos ao solo pelo presente processo. Analogamente, pode eliminar-se vários compostos orgânicos e inorgânicos prejudiciais, tais como sais, hidrocarbonetos e resíduos de pesticidas, ou reduzir os seus efeitos, por acção dos microrganismos específicos fornecidos. Assim, um so{o que anteriormente era capaz apenas de produzir colheitas com pouco rendimento, que dava um suporte pobre à vegetação ou mesmo incapaz de uma vegetação sustentável, pode ser recuperado por tratamento pelo presente processo, até ao ponto de poder crescer uma vegetação exuberante, saudável e colheitas abundantes, mantendo-se subsequentemente, por aplicação continuada do presente processo. Compreender-se-á, evidentemente, que as quantidades e tipos de microrganismos, nutrientes, enzimas, metabólitos e outros materiais, fornecidos pelo presente processo, variarão em função dos tipos de solo e da vegetação envolvida, do processo que está a ser usado para a recuperação ou a manutenção do solo e da vegetação, a topografia local e de se tratar de colheitas comestíveis e similares. Os especialistas não terão dificuldade em determinar os tipos óptimos de microrganismos e outros materiais, para proporcionar, através do líquido fornecido inicialmente, a quantidade de bíomassá a produzir e a aplicação da biomassa ao solo ou là vegetação designadas.
As fig. 8 e 9 ilustram vários tipos de tratamento da água que podem ser realizados pela presente invenção. Na fig. 8, o sistema da presente invenção é usado para purificar água de um poço. Um poço (82), formado no solo (84) e enquadrado por um revestimento poroso (86), está representado cheio de água (88). A massa líquida bombável de biomassa da presente invenção está contida no depósito (90), a partir do qual é bombeada para um borbulhador, ou outro dispositivo de dispersão (92), submerso no polo, de preferência na proximidade do fundo. Quando a biomassa se dispersa no interior da água e se mantém lá durante um período de tempo apropriado, a biomassa com os microrganismos e as enzimas eliminas gradualmente os vários contaminantes na água, de modo que, depois de um certo tempo (usualmente em dias ou semanas), a água do poço fica substancial mente contaminada e pode ser usada por bombagem por meio da bomba (94) que retira água através da entrada (96). Se a contaminação está a entrar no polo, através de águas subterrâneas no solo (84), através do revestimento poroso (86), o caudal de retirada da água, uma vez purificada inicialmente a água (88) do poço, deve ser mantido com um valor igual ou inferior ao do caudal com que se bomba a biomqssa a partir do depósito (90), podendo assim descontaminar-se a água que entra.
Na fig. 9, um tanque (98) efluente de águas residuais é formado com um revestimento impermeável (100), enterrado no solo (108). A massa líquida de biomassa bombável está contida no depósito (104), a partir do qual é bombeada para borbulhadores ou dispositivos de dispersão semelhantes (106), submersos no corpo efluente (108). A biomassa é bombeada para o interior da água e renovada, de acordo com as necessidades, durante um período de tempo necessário para reduzir a contfeminação, até ao nível desejado, no efluente. A biomassa efectuará uma redução do conteúdo sólido do efluente, em especial os sólidos orgânicos, servindo também para desintoxicar os contaminantes tóxicos no efluente. Considera-se que pode não ser suficiente um único tanque de tratamento (98), em muitos casos, tendo os efluentes tratados de ser transferidos sequencialmente para tanques adicionais para o tratamento ulterior, para obter o grau global de contaminantes, e a redução de sólidos e toxinas e a eliminação que é desejada. Também, o tratamento pela biomassa da presente invenção será de preferência conduzido em ligação com processos de tratamento de efluentes convencionais, tais como a ventilação (110) e a filtração.
Tal como com a melhora ou correcção do solo e da vegetação, o tratamento da água pelo processo aqui indicado produz melhorias substanciais na qualidade da água. A injecção dos materiais da biomassa numa massa de água, tal como a água de um poço ou água retida num recipiente, tal como um depósito, pode melhorar a qualidade da água por eliminação ou redução de materiais orgânicos e sais e por eliminação das toxinas. O mesmo será verdadeiro, numa maior escala, para o tratamento de abastecimento de água altamente contaminados. As águas subterrâneas também beneficiam indirectamente do tratamento de solos aqui referidos, visto que a presença de uma zona com actividade microbiana nas camadas superiores do solo fazem a desnitrificação de nitratos e imobilizam o azoto amoniacal, impedindo assim a conversão dos nitratos com uma taxa maior com que esses nitratos podem ser utilizados pela vegetação que cresce no local. Na fig. 13, está ilustrado o tratamento directo da água subterrânea, na qual se cria uma camada “activa” (25) de solo, na qual os microrganismos, enzimas e nutrientes da presente invfenção estão contidos. A camada (259 está na parte superior do perfil do solo, tendo uma profundidade de algumas dezenas de centímetros, incluindo usualmente a superfície (27) do solo. Um tubo com uma cabeça de pulverização (29) e meios de bombagem apropriados (não representados) atingem em baixo o aquífero (31) e retiram água subterrânea contaminada do aquífero (31) para o interior do tubo. através da entrada (33). A água é pulverizada para fora (37), sobre a superfície (27) do solo, a partir da qual é novamente absorvida para o interior do solo. Passa depois pela camada activa (25), onde é, pelo menos parcialmente, descontaminada. A água descontaminada continua a escoar-se através dos estratos mais profundos ou camadas de solo (25), até voltar ao aquífero (31). A bombagem, a pulverização e a passagem continuadas da água através da camada activa, produzirá eventualmente uma redução substancial do nível de contaminantes na água do aquífero.
Consideram-se outras aplicações deste processo de tratamento da água e/ou do solo, embora não identificadas especificamente. Por exemplo, compreende-se que as fossas sépticas são particularmente susceptíveis de descontammação, por este processo. A água contaminada da fosse séptica pode ser retirada, tratada pelo processo apresentado e devolvida à fossa ou pode fomecer-se a biomassa directamente para a fossa séptica ou fazer-se outro tratamento semelhante. Analogamente, o solo a tratar pelo processo apresentado pode estar localizado substancialmente em qualquer sítio e ser usado para virtualmente cultivar qualquer coisa. Por exemplo, compreende que este processo pode ser usado para melhorar um solo usado para pasto de animais ou para melhorar pátios ou jardins residenciais, bem como solos usados comercialmente.
Os microrganismos preferencialmente utilizáveis nesta invenção crescem por mek> de um fornecimento consistente de nutrientes e uma disponibilidade apropriada de oxigénio. Não é preferido utilizar microrganismos que se baseiam na fotossíntese, dependentes portanto da presença da luz para crescer. No entanto, se se desejar tais microrganismos, o vaso (4) pode incorporar o sistema próprio de iluminação, para fornecer luz para o crescimento da biomassa, ou fazer-se o vaso (4) de um material transparente ou translúcido, que permite que a luz ambiente entre na biomassa no interior, ou por meio de luz artificial posicionada de modo que a luz artificial seja focada no interior da biomassa. O crescimento dos microrganismos pode também ser auxiliado por uma misturação mecânica da biomassa aquosa no vaso, por exemplo por utilização de um misturador mecânico, ou por reciclagem da biomassa aquosa através de uma conduta de reciclagem exterior (não representada). Tanto a utilização por reciclagem como o misturador são comuns nos vasos de biomassa, conhecendo os especialistas bem as técnicas e o equipamento disponíveis e a maneira como são usados. O grau de turbulência induzida, ou pelo misturador ou pela reciclagem, tem de manter-se dentro de limites relativamente baixos, para evitar a degradação do corte da biomassa de microrganismos, em particular quando a biomassa de microrganismo se toma concentrada, para o fim de cada ciclo de crescimento. São típicos dos vários materiais que podem constituir a biomassa diferentes microrganismos, quer individualmente quer em várias misturas nas suspensões aquosas, juntamente com nutrientes e enzimas apropriados. Muitos desses microrganismos, nutrientes e enzimas são vendidos comercialmente como produtos de marca. Os especialistas podem determinar quais os materiais apropriados para as suas necessidades, escolhendo aqueles que proporcionam as funções de tratamento das'sementes, tais como uma melhora do crescimento, resistência às doenças e/ou resistência às pragas. Por exemplo, pode usar-se Azospirillum brasilense para a fixação do azoto, não simbiótica, nas ervas e para reforço do estabelecimento das plantas novas. Rhizobium ssp são utilizáveis para a fixação do azoto simbiótico nos legumes. As espécies Bacillus licheniformis. subtilis e nolimvxa. por outro lado, 24 24
podem utilizar-se para o melhoramento geral dos solos, por exemplo a formação e estabilização de agregados. Adicionalmente, a maior parte das espécies do género Bacillus são utilizáveis como hiper-celulase que produz organismos para a degradação da palha e do cascalho. Gliocladium spp. proporciona o controlo de doenças, tais como o carcoma das raízes e doenças produzidas pelos fungos, phvtophthora e Trichoderma spp são utilizáveis quer como microrganismos de controlo de doenças de largo espectro e como organismo que produz hipercelulase.
Exemplos de outros microrganismos úteis incluem termófílos, tais como Archaebactería. descrita em Brock et al., Biology of Microrganisms (5th ed., 1988) §18.6; microrganismos que utilizam hidrocarbonetos como nutrientes, tais como Pseudomonas e Mvcobacterium Brock et al., §16.23); bactérias que fixam o azoto, tais como Azotobacter spp, Cvanobacteria e Bacillus polvmvxa (Brock et al., §16.24); e halófílos tais como Halobactenum (Brock et al. §19,33). São microrganismos típicos adicionais as bactérias produtos de oxigénio, exemplificadas por um produto de microrganismos disponível comercialmente com a designação de marca “AG-14” da Natural Oxygen Products de Cl Paso, Texas e descritos na patente US 3 855 121. Microrganismos semelhantes incluem Pseudomonas. Flavobacterium. Englina spp e as três espécies de Bacillus atrás discutidas. Ver, por exemplo, Brock et al., §§ 19.15, 19.20 e 19.26 e Moore et al, Biological Science (1963) p. 248-249. São também conhecidos numerosos nutrientes microbianos e enzimas, tais como os exemplificados por um produto, disponível comercialmente sob a designação de marca “BNB-93 Γ’ de Westbridge Company de Carlsbad, Califórnia e um produto quelado, disponível comercialmente com a designação de marca "Sun- 25 -Up”. O agente de quelação no “Sun-Up” é o ácido cítrico. Podem também fazer parte da biomassa microrganismos que funcionam como insectividades, fungicidas, metabólitos e/ou herbicidas. Um produto particularmente preferido, que pode utilizar-se a este respeito, é um produto fungicida/nematocida no qual o ingrediente activo é Burkholderia cepacia. tipo Wisconsin, numa concentração de IO6 células/grama. Este produto está disponível no mercado com a designação de marca “Densy”, da CCT Corporation of Califórnia. Um outro produto utilizável é “Azo--Kote”, da Encore Technologies, Inc de Minnesota, que tem Azospirillium brasilense como o seu ingrediente activo e pode ser utilizado para a fixação do azoto, não simbiótica. O que atrás se indicou são apenas exemplos dos vários materiais que podem constituir a biomassa, não se pretendendo que limitem o escopo da invenção. Pretende-se inclui como parte do conceito da invenção, quer microrganismos, enzimas e nutrientes comercialmente disponíveis quer os que tenham função idêntica, disponíveis e aprovados para aplicação no tratamento de sementes no futuro. E evidente que há numerosas formas de realização da presente invenção que, embora não descritos aqui expressamente, estão claramente dentro do escopo e do espírito da invenção. A descrição anterior destina-se portanto a ser apenas a título de exdmplo, sendo o escopo da invenção limitado apenas pelas reivindicações anexas. ui ® Ofioicul da Propriedade industrial
Rua do Salitre, 195, r/c-Drí. 1269-063 LISBOA
Lisboa, 17 de Agosto ^le 2001

Claims (26)

  1. Reivindicações 1. Processo para a recuperação e o melhoramento do solo e da água, que compreende os passos de: formação de uma suspensão aquosa concentrada de microrganismos e nutrientes para os mesmos, juntamente num primeiro vaso (2); provisão de uma pluralidade de tais suspensões numa pluralidade de tais vasos; injecção das referidas suspensões aquosas, como cargas, num volume substancialmente maior de água, num segundo vaso comum (4); retenção do referido maior volume de água com a referida suspensão nela dispersa, no referido segundo vaso (4), a uma temperatura e durante um tempo suficiente para os referidos microrganismos se alimentarem com pelo menos uma porção dos referidos nutrientes, se reproduzirem e multiplicarem para formar uma biomassa concentrada (13) que contém o restante dos referidos nutrientes e um número aumentado dos referidos microrganismos, na referida água, depois disso, dispersão da referida biomassa (13) a partir do segundo vaso (4) e dispersão da referida biomassa (13), no solo ou na água, e manutenção dos referidos microrganismos vivos e activos, com os referidos nutrientes restantes, durante um período de tempo suficiente para promover as proppedades desejáveis pré-determinadas do referido solo ou água ou reduzir propriedades indesejáveis pré-determinadas do referido solo e água.
  2. 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual a refenda suspensão aquosa compreende ainda enzimas, factores de crescimento da vegetação, reguladores do crescimento da vegetação, antibióticos ou metabólitos. 2
  3. 3. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual uma primeira suspensão individual na referida pluralidade de suspensões aquosas concentradas compreende componentes diferentes dos componentes numa segunda suspensão individual na referida pluralidade.
  4. 4. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual as referidas pnmeira e segunda suspensões nos respectivos primeiros vasos (2, 2\ 2”, 2A, 2B, 2C, 2D) são injectadas no referido grande volume de água, no referido segundo vaso (4, 4’), em tempos diferentes durante um ciclo da biomassa.
  5. 5. Processo de acordo com a reivindicação l, que compreende: a provisão de uma pluralidade de conjuntos de primeiro e segundo vasos (2, 2’, 2”, 4), compreendendo cada conjunto uma pluralidade de primeiros vasos (2, 2\ 2”) e um segundo vaso comum (4), contendo cada um dos conjuntos uma biomassa num estádio de crescimento diferente do das biomassas em outros conjuntos ou que está vazio de biomassa e água e está a sofrer uma preparação para adição de água, injecção subsequente da suspensão aquosa na referida água e o crescimento resultante da biomassa.
  6. 6. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual existe um ciclo de preparação do vaso, adição de água, crescimento da biomassa e distribuição da biomassa para cada conjunto de vasos (2, 2”, 4) na referida pluralidade.
  7. 7. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual os referidos microrganismos incluem espécies com crescimento indeterminado.
  8. 8. Processo de acordo com a reivindicação 7, que compreende além disso a maceração de uma biomassa, que inclui as referidas espécies, para dividir a referida biomassa em porções adaptadas para fluir, numa massa líquida bombável. 3
  9. 9. Processo de acordo com a reivindicação 1, no qual a referida biomassa é dispersa no solo.
  10. 10. Processo de acordo com a reivindicação 9, no qual o referido solo suporta relva, plantações de campo, plantas ornamentais, plantações em fileiras ou plantações de árv ores.
  11. 11. Processo de acordo com a reivindicação 9, no qual a referida biomassa é dispersa no referido solo na forma de uma massa aquosa bombável da referida biomassa.
  12. 12. Processo de acordo com a reivindicação 11, no qual a dispersão da referida biomassa no referido solo compreende a transferência da referida biomassa do referido segundo vaso para um outro depósito, sendo depois disso dispersa no referido solo a partir do referido depósito.
  13. 13. Processo de acordo com a reivindicação 12, no qual o referido outro depósito faz parte de um veículo móvel, transportando o referido veículo móvel a referida biomassa do referido segundo vazo para o referido solo.
  14. 14. Processo de acordo com a reivindicação 13, no qual o referido veículo é um avião, um camião, um tractor ou um dispositivo móvel, accionado ou guiado manualmente, e a referida dispersão compreende a dispersão da referida biomassa para o referido solo a partir do referido veículo.
  15. * 15. Processo de acordo com a reivindicação 11, no qual a dispersão da referida biomassa no referido solo compreende o transporte da referida massa aquosa bombável da referida biomassa através de um líquido, conduzido a partir do referido sendo vaso para uma tubeira de pulverização e depois disso a dispersão da referida biomassa no referido solo a partir da referida tubeira de pulverização. 4
  16. 16. Aparelho para a recuperação de solos e de água, que compreende: uma pluralidade de primeiros vasos (2, 2’, 2”), para receber suspensões aquosas concentradas de microrganismos e nutrientes para os mesmos; um segundo vaso comum (4), maior que cada um dos referidos primeiros vasos (2, 2\ 2”); sendo os referidos primeiros vasos (2, 2’, 2”) proporcionados no interior do referido segundo vaso (4); uma conduta do líquido entre o referido segundo vaso (4) e a referida pluralidade de primeiros vasos (2, 2’, 2”); um injector para mover as referidas suspensões aquosas num volume de água substancialmente maior que o volume de um dos referidos primeiros vasos (2, 2’, 2”) e no interior do referido segundo vaso (4); meios de operação para produzir e manter condições, durante um período de tempo no interior do referido segundo vaso (4) que conduzam à reprodução e crescimento dos referidos microrganismos na presença dos referidos nutrientes, de modo que os referidos microrganismos durante o referido período de tempo se multipliquem numa biomassa aquosa que compreende os referidos microrganismos dispersos na água do vaso; e meios de distribuição (3, 10) para remover biomassa aquosa a partir do referido segundo vaso (4); de modo que a referida biomassa aquosa pode subsequentemente ser dispersada no solo ou na água e os referidos microrganismos na mesma sejam mantidos vivos e activos, durante um período de tempo suficiente para promover 5
    propriedades desejáveis pré-determinadas do referido solo ou da água ou reduzir propriedades indesejáveis pré-determinadas do referido solo ou da referida água.
  17. 17. Aparelho de acordo com a reivindicação 16, no qual cada uma da pluralidade de primeiros vasos (2, 2’, 2”) está provido de um injector e uma conduta individuais para o referido segundo uso (4).
  18. 18. Aparelho de acordo com a reivindicação 17, que compreende ainda um controlador (6) para regular o caudal e os tempos de injecção das referidas suspensões aquosas a partir de cada um dos primeiros vasos respectivos (2, 2’, 2”) e no referidos segundo vaso (4).
  19. 19. Aparelho de acordo com a reivindicação 18 que compreende ainda uma pluralidade de conjuntos dos referidos primeiro e segundo primeiros vasos (2, 2’, 2”, 4), cada um deles adaptado para permitir o crescimento de uma biomassa de microrganismos, isoladamente das biomassas de microrganismos em outros conjuntos de vasos na referida pluralidade.
  20. 20. Aparelho de acordo com a reivindicação 19, no qual o referido conjunto de vasos na referida pluralidade de conjuntos está alojado num alojamento único (4’).
  21. 21. Aparelho de acordo com a reivindicação 16, que compreende ainda meios de transporte de líquidos, para transportar a referida biomassa aquosa, distribuída a partir do referido segundo vaso para os referidos solo ou água.
  22. 22. Aparelho de acordo com a reivindicação 21, no qual os referidos meios compreendem uma conduta de líquidos (24) e uma tubeira de pulverização para pulverizar a referida biomassa aquosa para os referidos solo ou água. 6
  23. 23. Aparelho de acordo com a reivindicação 21, no qual os referidos meios de transporte compreendem um veículo que tem um depósito (24) no qual a referida biomassa aquosa é carregada, para o transporte para os referidos solo ou água.
  24. 24. Aparelho de acordo com a reivindicação 23, no qual a referida biomassa aquosa é dispersada directamente a partir do referido depósito (24) para os referidos solo e água.
  25. 25. Aparelho de acordo com a reivindicação 23, no qual o referido veículo compreende um avião (120), um camião (26), um rebocador, um dispositivo móvel accionado ou guiado manualmente.
  26. 26. Aparelho de acordo com a reivindicação 16, no qual a referida biomassa é distribuída continuamente a partir do referido vaso (4), enquanto o referido vaso (4) é alimentado continuamente com a referida suspensão aquosa de modo que o volume do referido vaso (4) não seja esgotado. Lisboa, 17 de Agosto de 2001
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