PT874761E

PT874761E - Terminal de distribuicao de produtos liquidos ou pastosos

Info

Publication number: PT874761E
Application number: PT97900238T
Authority: PT
Inventors: Jean-Louis Bougamont; Pascal Hennemann
Original assignee: Rexam Sofab
Priority date: 1996-01-08
Filing date: 1997-01-07
Publication date: 2000-04-28
Also published as: JP3834061B2; ATE185759T1; EP0874761B1; ES2139434T3; DE69700650T2; US5992764A; EP0874761A1; WO1997025253A1; DE69700650D1; FR2743353B1; FR2743353A1; JP2000502978A; JP2006096420A

Description

DESCRIÇÃO

TERMINAL DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS LÍQUIDOS OU PASTOSOS A presente invenção diz respeito a um terminal de distribuição de produtos líquidos ou pastosos.

Existem já terminais de distribuição destinados a ser montados sobre reservatórios e susceptíveis de ser postos sob pressão.

Geralmente, a válvula de escape está situada no interior do mecanismo de bomba assegurando a evacuação do produto. Esta bomba é accionada por um botão de pressão formando o terminal difusor.

No entanto, sendo o terminal montado a jusante da válvula de escape, fica um resto de produto exposto ao ar entre a dita válvula e o orifício de ejecção do terminal.

Em certos domínios de aplicação e nomeadamente em farmácia e em cosmética, este volume de produto que não é protegido da atmosfera exterior pode ser contaminado pela poluição bacteriana ou então secar e obstruir assim a conduta de ejecção.

Nestas condições, o produto sobrante no reservatório torna-se inutilizavel

Para remediar esta dificuldade, a CH-A-178923 propõe um terminal compreendendo: - um casquilho provido, por um lado, de uma extremidade de ligação ao reservatório e, por outro lado, de um orifício de ejecção, - um obturador móvel alojado no interior do dito casquilho, constituído por uma haste levando, na sua extremidade externa, um empanque formando com o orifício de ejecção, uma válvula de escape, e, na sua extremidade interna, uma parede transversal proporcionando uma passagem para o produto e cooperando com meios de retorno elástico do obturador móvel para uma posição de fecho na qual o empanque é encaixado de maneira estanque no orifício de ejecção.

Todavia, sendo o obturador accionado manualmente o diferencial de pressão que comanda tanto a abertura como o fecho da válvula de escape, é fraco (da ordem de 0.1 bar). 1

Resulta daqui que depois da libertação do obturador e fecho da válvula de escape, a estanquidade não é suficientemente forte para que qualquer retoma de ar seja evitada.

Nestas condições subsiste um risco de poluição do produto. A presente invenção tem por finalidade resolver este problema técnico de maneira satisfatória melhorando a estanquidade do terminal com vista a utiliza-lo para produtos estéreis.

Esta finalidade é atingida, segundo a invenção, por meio dum terminal destinado a ser montado sobre o reservatório, susceptível de ser posto sob pressão do tipo compreendendo - um casquilho provido , por um lado, de uma extremidade de ligação ao reservatório e, por outro lado, de um orifício de ejecção, - um obturador móvel alojado no interior do dito casquilho, constituído por uma haste levando, na sua extremidade externa, um empanque formando com o orifício de ejecção, uma válvula de escape, e, na sua extremidade interna, uma parede transversal proporcionando uma passagem para o produto e cooperando com meios de retomo elástico do obturador móvel para uma posição de fecho, na qual o empanque é encaixado de maneira estanque no orifício de ejecção, caracterizado por compreender além disso, uma válvula de admissão constituída por um lábio periférico deformável disposto na passagem anelar para o produto em volta do obturador móvel e dividindo de maneira estanque o espaço no interior do casquilho num compartimento a montante e num compartimento a jusante.

Segundo um modo de realização vantajoso, o dito lábio é solidário com a haste e a sua extremidade livre está, na posição de fecho da válvula em contacto de apoio contra a parede interna do casquilho.

Segundo um modo de realização particular, o dito lábio é suportado por uma coroa coaxial com a haste

De preferência, a dita parede transversal é realizada duma única peça com a dita coroa.

Segundo um outro modo de realização, a extremidade de montante do lábio é solidário com a haste. 2

Segundo um outro modo de realização, a dita parede transversal é elasticamente deformável e é retida pelo seu bordo periférico na extremidade de ligação do casquilho formando assim um meio de retorno elástico do obturador.

Segundo uma característica vantajosa, a dita haste é axial e define, com a parede transversal, uma escora periférica.

Segundo uma variante de realização, os ditos meios de retorno elástico compreendem uma mola helicoidal envolvendo a haste do obturador tomando apoio, pela sua extremidade posterior, sobre a escora e, pela sua extremidade anterior, sobre a parede interna do casquilho.

Segundo uma característica particular desta variante, a extremidade anterior da mola toma apoio sobre nervuras longitudinais desenvolvendo-se ao longo da parede interna do casquilho.

Segundo uma outra característica desta variante a extremidade anterior da mola toma apoio no fundo duma garganta anelar, preparada sobre a parede interna do casquilho e limitada sobre o seu bordo interno por uma manilha guia da haste.

Segundo um outro modo de realização, o empanque é constituído, por um lado, dum corpo cuja face lateral, na posição de fecho, está em apoio estanque contra o bordo interior do orifício de ejecção e, por outro lado, duma cabeça fazendo saliência no exterior do casquilho.

Segundo uma variante específica, o orifício de ejecção tem um perfil troncónico correspondendo ao do corpo do empanque. Nesse caso, o bordo interior do orifício de ejecção é provido dum filete anelar sobre o qual a face lateral do empanque fica em apoio estanque quando do seu fecho.

Segundo ainda um outro modo de realização, o casquilho tem um perfil em ogiva e a cabeça do empanque tem um perfil curvilíneo cuja curvatura é determinada de forma a assegurar a continuidade do aspecto do perfil em ogiva. 3

Segundo ainda outras características, a extremidade da ligação do casquilho comporta sobre a parede interna nervuras formando batente para a parede transversal.

Segundo ainda uma outra característica, a dita haste é tornada solidária da parede transversal estando encaixada numa manga de aperto suportando a dita parede.

De preferência, o terminal compreende além disso, uma tampa amovível destinada a cobrir o casquilho e cuja parte superior se apoia pela sua face interna contra o empanque para garantir a estanquidade do fecho. É também possível prever que a dita parede transversal se prolonga para o reservatório por um esporão encaixado numa manga fazendo saliência no interior do dito reservatório. O terminal da invenção possui uma combinação de duas válvulas permitindo o controlo da estanquidade, o que preserva a totalidade do conteúdo do reservatório de qualquer contacto com o exterior e afasta assim o risco de degradação ou de contaminação bacteriana do produto. Este terminal pode ser montado de forma simples sobre o reservatório pelo interior ou pelo exterior, directamente ou indirectamente por intermédio dum ligador. O produto que se encontra no compartimento de montante do terminal é protegido da mesma maneira e com a mesma eficácia como se ele estivesse no reservatório.

As duas válvulas que são montadas sobre a mesma peça funcionam no mesmo sentido mas com deslocamentos orientados segundo eixos distintos. A geração duma pressão, para além dum certo patamar, no seio do produto, e no interior do reservatório, provoca o deslocamento do obturador e a ejecção do produto. Abaixo desse patamar, o obturador está em posição de fecho estanque sobre o terminal por acção dos meios de retorno.

Além disso, a estrutura do terminal interdita qualquer saída e qualquer fuga acidental do produto para o exterior. A tampa cobrindo o casquilho e apoiando-se sobre o empanque obturador mantém este em posição de fecho estanque contra a sede da válvula. Esta 4 disposição garante a estanquidade do terminal mesmo se uma pressão é gerada de forma acidental no seio do produto no reservatório. A invenção será melhor compreendida pela leitura da descrição que se segue acompanhada dos desenhos nos quais: - a figura 1 é uma vista em corte longitudinal dum primeiro modo de realização do terminal da invenção, em posição de fecho e montado sobre um reservatório, - a figura 2 é uma vista em corte longitudinal do terminal da figura 1, em posição de abertura, - a figura 3 é uma vista em corte da tampa cobrindo o casquilho representado, quanto a ele, em vista exterior e em posição de fecho, - a figura 4 é uma vista em corte dum segundo modo de realização do terminal, - as figuras 5a e 5b representam vistas em corte dum terceiro modo de realização do terminal da invenção respectivamente em posição de fecho e de abertura.

O terminal E representado na figura 1 é destinado a ser montado sobre um reservatório R que é aqui formado por uma bolsa flexível cheia de produto líquido ou pastoso P e que é fixada hermeticamente a um ligador D A bolsa R é susceptível de ser posta sob pressão seja por acção manual directa, seja através de paletes T montadas deslizantes sobre um montante M solidário com o ligador D. Desta forma, a bolsa R é mantida no interior duma estrutura rígida.

Segundo a invenção, o terminal E compreende um casquilho 1 provido, por um lado, duma extremidade 11 de ligação ao ligador D da bolsa R, através dum anel B e, por outro lado, dum orifício de ejecção 10. 0 terminal E comporta além disso, um obturador móvel 2, alojado no interior do casquilho 1 proporcionando uma passagem para o produto P, desde o ligador D até ao orifício de ejecção 10. O obturador 2 é constituído por uma haste 21 levando na sua extremidade externa um empanque 20 formando com o orifício de ejecção 10 uma válvula de escape. 5 A extremidade interna da haste 21 é provida duma parede transversal rígida 22 cooperando com meios de retorno do obturador. A parede 22 é tornada solidária da haste 21 sendo, quer realizada numa única peça com esta, quer, como representado sobre as figuras 1 e 2, suportada por uma manga de aperto 24 realizada sob a forma duma peça separada, na qual é encaixada a extremidade interna da haste 21.

No modo de realização representado, a haste 21 é axial e define, com a parede 22 uma escora periférica 22a que se prolonga radialmente em direcção da parede interna do casquilho 1 por um lábio periférico 23 elasticamente deformável constituindo a válvula de admissão. O lábio 23 é realizado duma só peça com a parede 22 e a manga 24 formando uma coroa. Em posição de fecho da válvula, o bordo 23 divide assim de maneira estanque, a passagem para o produto num compartimento de montante situado do lado da extremidade 11 do casquilho 1 susceptível de comunicar com o reservatório R e num compartimento de jusante susceptível de comunicar com o exterior, pelo orifício 10. O lábio 23 forma assim, uma coroa coaxial solidária da haste 21 pela sua extremidade de montante, enquanto que a sua extremidade livre de jusante está, na posição de fecho representada na figura 1, em contacto de apoio contra a parede interna do casquilho 1. O obturador 2 é, aqui, equipado de meios de retorno formados por uma mola. A mola de retorno envolve coaxialmente a haste 21 e toma apoio pela sua espira da extremidade posterior sobre a escora 22a , chamando assim o obturador móvel para a sua posição de fecho. A espira da extremidade anterior da mola 3 toma apoio sobre nervuras longitudinais 12, desenvolvendo-se sobre a parede interna do casquilho 1 na vizinhança do orifício 10 com um comprimento determinado em função das características da mola.

O empanque 20 é constituído por um corpo 20a cuja face lateral está, na posição de fecho, em apoio estanque contra o bordo interior 10a do orifício de ejecção 10 formando assim a sede da válvula de escape. O contacto de apoio estanque é assim realizado entre duas superfícies cónicas. É possível prever, num outro modo de realização (não representado) um filete anelar, realizado sobre o bordo interior 10a do orifício de ejecção 10. O contacto é então assegurado entre a face lateral do corpo 20a do empanque 20 e esse filete, e reduz-se assim a uma linha circular, o que reforça o apoio estanque. O 6 corpo 20a prolonga-se por uma cabeça 20b que faz saliência para jusante no exterior do casquilho 1.

De preferência, o orifício de ejecção 10 tem um perfil troncónico correspondendo ao do corpo 20a do empanque 20. O casquilho 1 tem um perfil em ogiva, enquanto que a cabeça 20b do empanque 20 possui um perfil curvilíneo cuja curvatura é determinada de forma a assegurar uma continuidade de aspecto do perfil em ogiva.

Quando a pressão do produto P se exerce sobre a parede lateral do corpo 20a do empanque 20, o obturador 2 desloca-se para jusante a partir da sua posição posterior de fecho onde o empanque 20 está engatado e retido de maneira estanque no orifício de ejecção 10.

Este deslocamento só pode efectuar-se na condição da pressão exercida exceder um determinado patamar determinado pela calibragem da mola helicoidal 3 que se comprime sob o efeito da pressão. O produto P deforma então elasticamente o bordo 23 e penetra, contornando lateralmente a parede 22, no compartimento de jusante. Depois no interior do compartimento de jusante, o produto P dirige-se através da espiras da mola 3, no espaço compreendido entre a parede interna do casquilho 1 por um lado e a manga 24 e/ou a haste 21 do obturador 2 por outro lado, para o orifício de ejecção 10 empurrando e contornando o corpo 20a do empanque antes de se escapar para o exterior.

Pode regular-se o mecanismo de ejecção prevendo, por exemplo, que a mola 3 seja ainda ligeiramente comprimida na posição de fecho do obturador de forma a reforçar a estanquidade.

Neste caso, é o apoio forçado da face lateral do corpo 20a do empanque 20 contra o bordo interior 10a do orifício de ejecção 10 que retém o obturador para jusante em posição de fecho.

Segundo uma variante, pode-se prever que a extremidade de ligação 11 do casquilho 1 ou do ligador D, comporte sobre a sua parede interna nervuras 11a formando batentes posteriores para a parede 22 quando do retorno do obturador para a posição de fecho. 7

Na variante representada, as nervuras 11a são formadas pelos bordos do ligador D.

Na figura 3, o terminal é provido duma tampa amovível 4 destinada a cobrir o casquilho 1. O cimo da tampa 4 comporta uma parte oca 40 onde a parede é adelgaçada e que fica em apoio, pela sua face interna, contra a cabeça 20b do empanque 20 para garantir a estanquidade do fecho. A tampa 4 é, por exemplo, atarraxada, no exterior, à extremidade 11 da ligação do casquilho 1, ou sobre um anel exterior ou, como representado na figura 3, directamente sobre a parede do reservatório rígido R.

Para este efeito, a parede do reservatório R é provida de nervuras N formando filetes que cooperam com as nervuras 41 correspondentes, preparadas sobre a parede interna da tampa 4, para assegurar o aparafusamento. A posição e a geometria das nervuras 41 e N são determinadas de maneira a assegurar o apoio da parte oca 40 sobre o empanque 20 no final do aparafusamento. A tampa é, nesse caso, provida dum elemento esticador interno 42 (ver figuras 5a, 5b) tomando apoio sobre a parte superior do recipiente R.

No modo de realização da figura 4, a parede 22, suportando o lábio periférico 23 da válvula de admissão prolonga-se para o reservatório R por um esporão 25, que é encaixado numa manga 5, ela mesmo alojada no ligador D e fazendo saliência no interior do reservatório R. A manga 5 é, nesse caso, solidária da parede interna da extremidade de ligação 11 do casquilho 1 ou do ligador D (ver figuras 5a, 5b). A extremidade da ligação 11 é, aqui, aparafusada sobre o ligador D e possui uma manilha periférica 11a. A manga 5 comporta uma escora 50 disposta à frente da face posterior 24 da parede 22. 8

Neste modo de realização, a extremidade de jusante da mola 3 toma apoio no fundo duma garganta anelar 13, preparada sobre a parede interna do cimo do casquilho 1. A garganta 13 é delimitada sobre o seu bordo interno por um colar 14 assegurando o encaminhamento da haste 21, quando do seu movimento axial. O bordo interno livre 14a do colar 14 pode também servir de batente para a manga 24, quando do seu deslocamento axial com a haste 21. No caso em que o lábio 23 é muito comprido (como no modo de realização das figuras 5a, 5b) a sua extremidade livre pode encaixar-se, pelo menos parcialmente, na garganta 13 quando o obturador 12 está na posição aberta.

Quando a pressão aumenta no reservatório R, o produto P passa pelo espaço livre anelar delimitado pela manga 5, dum lado, e o esporão 25, do outro, para atingir o compartimento de montante do casquilho 1.

Este espaço é estreito mas ele é adaptado à viscosidade do produto P de maneira a travar o escoamento desde o reservatório R para o volume interior do casquilho 1.

Depois, o produto deforma o bordo 23 e penetra no compartimento de jusante do casquilho 1.

Ele exerce em seguida um empurrão sobre o empanque 20, que se desloca axialmente para o exterior do orifício 10. Este movimento comprime a mola 3 e liberta assim uma passagem para o produto P em direcção ao exterior entre a haste 21 e o colar 14.

No modo de realização representado nas figuras 5a e 5b, a parede transversal 22 é elasticamente deformável e é retida na extremidade de ligação 11 do casquilho formando assim um meio de retorno elástico do obturador 2. A parede 22 e o lábio 23 são reunidos por um colar central 26 que é apertado sobre um estrangulamento 21a da haste 21. A parede 22 é aberta de forma a proporcionar passagens para o produto P entre o reservatório R e o compartimento de montante do casquilho.

Lisboa, Ί 3 JAN. M!0 Por REXAM SOFAB

Agente Oficial da Propriedade Industrial

Arco da Conceição, 3,11-1100 LISBOA 9

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Terminal de distribuição dum produto (P), líquido ou pastoso destinado a ser montado sobre um reservatório (R) susceptível de ser posto sob pressão do tipo compreendendo, - um casquilho (1) provido, por um lado, duma extremidade de ligação (11) ao reservatório (R) e, por outro, dum orifício de ejecção (10), - um obturador móvel alojado no interior do dito casquilho (1), constituído por uma haste (21) levando, na sua extremidade externa, um empanque (20) formando com o orifício de ejecção (10), uma válvula de escape e, na sua extremidade interna, uma parede transversal (22) proporcionando uma passagem para o produto (P) e cooperando com meios de retorno elástico (3) do obturador móvel (2) para uma posição de fecho onde o empanque (20) é encaixado de maneira estanque no orifício de ejecção (10), caracterizado por compreender, além disso, uma válvula de admissão constituída por um lábio periférico (23) deformável disposto na passagem anelar para o produto em volta do obturador móvel (2) e dividindo de maneira estanque o espaço no interior do casquilho (1) num compartimento de montante e num compartimento de jusante.
2. Terminal segundo a reivindicação 1, caracterizado por o dito lábio (23) ser solidário da haste (21) e a sua extremidade livre estar, na posição de fecho da válvula, em contacto de apoio contra a parede interna do casquilho (1)
3. Terminal segundo a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por o dito lábio (23) ser suportado por uma coroa coaxial da haste (21).
4. Terminal segundo a reivindicação 3, caracterizado por a dita parede transversal (22) ser realizada duma só peça com a dita coroa.
5. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a extremidade de montante do obturador móvel (2) ser solidária da haste (21).
6. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a dita parede transversal (22) ser elasticamente deformável e ser retida pelo seu bordo periférico na extremidade de ligação (11) do casquilho (1) formando assim um meio de retorno elástico do obturador (2). 1
7. Terminal segundo a reivindicação 1, caracterizado por a dita haste (21) ser axial e definir com a parede transversal (22) uma escora periférica (22a).
8. Terminal segundo a reivindicação 7, caracterizado por os ditos meios de retorno elástico (3) compreenderem uma mola helicoidal envolvendo a haste (21) do obturador (2) tomando apoio, pela sua extremidade posterior, sobre a escora (22a) e pela sua extremidade anterior, sobre a parede interna do casquilho (1).
9. Terminal segundo a reivindicação 8, caracterizado por a extremidade anterior da mola (3) tomar apoio sobre nervuras longitudinais (12) estendendo-se ao longo da parede interna do casquilho (1).
10. Terminal segundo a reivindicação 8, caracterizado por a extremidade anterior da mola (3), tomar apoio no fundo duma garganta anelar (13) preparada sobre a parede interna do casquilho (1) e ser limitada sobre o seu bordo interno por um colar (14) de encaminhamento da haste (21).
11. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o dito empanque (20) ser constituído, por um lado, por um corpo (20a) cuja face lateral está, na posição de fecho, em apoio estanque contra o bordo inferior (10a) do orifício de ejecção (10) e, por outro lado, por uma cabeça (20b) fazendo saliência no exterior do casquilho (1).
12. Terminal segundo a reivindicação 11, caracterizado por o orifício de ejecção (10) ter um perfil troncónico correspondendo ao do corpo (20a) do empanque (20).
13. Terminal segundo uma das reivindicações 11 ou 12, caracterizado por o bordo inferior (10a) do orifício de ejecção (10) ser provido dum filete anelar sobre o qual a face lateral do corpo do empanque (20) fica em apoio estanque quando do seu fecho.
14. Terminal segundo uma das reivindicações 11 a 13, caracterizado por o casquilho (1) ter um perfil em ogiva e a cabeça (20b) do empanque (20) ter um perfil curvilíneo cuja curvatura é determinada de forma a assegurar uma continuidade do aspecto do perfil em ogiva. 2
15. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a extremidade de ligação (11) do casquilho (1) comportar, sobre a sua parede interna, nervuras (11a) formando batente para a parede transversal (22).
16. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a dita haste (21) ser tornada solidária da parede transversal (22) estando encaixada numa manga de aperto (24) sustentando a dita face.
17. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por compreender, além disso, uma tampa amovível (4) destinada a cobrir o casquilho (1) e cujo cimo fica em apoio, pela sua face interna, contra o empanque (20) para garantir a estanquidade do fecho.
18. Terminal segundo uma das reivindicações precedentes, caracterizado por a dita parede transversal (22) se prolongar para o interior do reservatório (R) por um esporão (25) encaixado numa manga (5) fazendo saliência no interior do dito reservatório. Lisboa, 13 JAN, Por REXAM SOFAB

Agente Oficial da Propriedade industria: Arco da Conceição, 3,1!- 1100 LISBOA 3 RESUMO TERMINAL DE DISTRIBUIÇÃO DE PRODUTOS LÍQUIDOS OU PASTOSOS A invenção diz respeito a um terminal de distribuição dum produto (P) líquido ou pastoso destinado a ser montado sobre um reservatório (R) susceptível de ser posto sob pressão do tipo compreendendo, um casquilho (1) provido, por um lado, de uma extremidade de ligação (11) ao reservatório e, por outro lado, dum orifício de ejecção (10), um obturador móvel (2) alojado no interior do dito casquilho (1), constituído por uma haste (21) levando, na sua extremidade externa, um empanque (20) formando com o orifício de ejecção (10), uma válvula de escape, e na sua extremidade interna, uma parede transversal (22) proporcionando uma passagem para o produto (P) e cooperando com meios de retorno elástico (3) do obturador móvel (2) para uma posição de fecho, onde o empanque (20) é encaixado de maneira estanque no orifício de ejecção (10), caracterizado por ele compreender para além disso, uma válvula de admissão constituindo um lábio periférico (23) deformável dividindo de maneira estanque a passagem para o produto em volta da haste (21) num compartimento de montante e num compartimento de jusante.