PT87175B

PT87175B - Processo de tratamento de estrume liquido e materiais em suspencao similares e aparelho para a realizacao do mesmo

Info

Publication number: PT87175B
Application number: PT87175A
Authority: PT
Inventors: Soren Brams
Original assignee: Danish Oil Processing Coop
Priority date: 1987-04-10
Filing date: 1988-04-06
Publication date: 1992-07-31
Also published as: PT87175A; DK188387A; NO881458L; AU1444988A; EP0286616A2; DK188387D0; NO881458D0; JPH01119590A

Description

Este invento é um novo processo de tratamento de estrume líquido e material semelhante, principalmente materiais orgânicos em suspensão, para a extracção de material com um conteú^ do de matéria seca tão alto que não escorra fluido deste material quando está armazenado numa meda debaixo de cobertura e uma fase líquida que é estéril. 0 invento refere-se também ao aparelho para a realização do processo.

Abreviadamente, os requisitos ambientais mais severos de, ram origem à procura de novos processos pelos quais se podem tratar os desperdícios agrícolas de modo financeiramente fiável, de modo que esses produtos podem ser manuseados e convertidos mantendo, ao mesmo tempo, os regulamentos ambientais. Um problema particularmente pressionante é o tratamento de desper, dícios de criaçães de gado, na forma de estrume líquido e mate riais similares, cuja dissipação e conversão se apresenta hoje como um grande problema.

Em consequência, o objectivo do presente invento é proporcionar um processo de tratamento de suspensães desse tipo de materiais, com um conteúdo de material orgânico considerável, por exemplo, estrume líquido, em que resultarão do proces^ so um ou mais materiais que podem ser armazenados e/ou dissipa, dos com um custo mínimo mantendo ainda os regulamentos ambientais. 0 invento proporciona também meios para a realização do processo.

De acordo com □ invento, o objectivo é conseguido com um processo do tipo apresentado no preâmbulo. 0 processo é caraç. terizado por se ajustar a acidez do material do tipo suspensão de modo que não seja desenvolvida amónia na forma de vapor quando ele é aquecido a cerca de 1009C e se se aquecer o material do tipo suspensão a, pelo menos, 759C, ele torna-se estéril e é separado numa fase sem líquido e numa camada de susperi são relativamente sem líquido e por, após isso, se separarem as duas fases de um modo tal que elas podem ser tratadas individualmente. De acordo com o invento este processo pode ser realizado expeditamente com o aparelho que é caracterizado por / 67 555

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...v' Γ'·· :_f4

-4compreender um tanque de separação de suspensão com uma ou mais entradas para a suspensão na sua zona superior, um eleme_n to de controlo do nível da suspensão para manter constante o nível de suspensão no tanque, uma abertura para remoção do líquido na zona inferior do tanque, uma superfície de aquecimento no tanque, instalada numa zona abaixo do nível superficial normal da suspensão e um elemento de remoção, para recolha da fase da suspensão que contém matéria seca na zona superficial da suspensão e a remoção deste material do tanque.

A vantagem do processo de acordo com o invento é de que o estrume líquido é separado em dois produtos que podem ser ma nuseados individualmente, de um modo financeiramente fiável e dentro das condicionantes dos regulamentos ambientais. A fase de matérica seca enche, de longe, menos que o estrume líquido. Ela pode ser armazenada de maneira simples de baixo de uma cobertura sem que ocorra o escorrimento dB qualquer fase líquida agressiva ao ambiente e podendo ser transferida sem perigo para a saúde e outros bens e numa época adequada pode ser trazida para os campos como fertilizante. A fase líquida também é estéril e como a fase seca ela pode ser fornecida a outros bens sem qualquer risco para a saúde. A fase líquida pode ser bombeada e pulverizada sem qualquer problema técnico. Devido aos regulamentos àcerca da acidez dos materiais, o conteúdo em amó nia não pode ir para a atmosfera durante a armazenagem e a aplicação nos campos. Além disso, quando aplicada aos campos, o conteúdo de amónia entra dentro do valor fertilizante do estrume, com aproximadamente a totalidade da sua quantidade original. Ao mesmo tempo, a regulação da acidez provoca uma alte ração do odor dos materiais, sendo a sua natureza desagradável e a sua potência consideravelmente reduzidas. Por fim, a fase líquida é adequada para evaporação durante a produção de água que pode ser utilizada na criação de gado e uma fase de substâncias secas que pode ser misturada e manuseada como a fase de substâncias secas extraída por meio do processo de separação.

Concretizaçães vantajosas do processo de acordo com o invento são apresentadas nas reivindicaçães 2 a 4.

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-5A vantagem de se regular a acidez por meio de uma cultura de bactérias produtora de ácido, em vez de, por meio de adi. ção de ácidos, é principalmente a economia nos custos de funci onamento em compra de ácidos. Na prática, provou-se que para evitar uma evaporação inaceitável de amónia, o pH da suspensão (estrume líquido) não deve ser mais alto do que 7. Por outro lado se o valor do pH é demasiado baixo aparecem problemas de corrosão na instalação de tratamento. Uma acidez de cerca de 6 tem, na prática, sido bastante aplicável, particularmente com formaçães ácidas produzidas biologicamente, as quais podem pro duzir este valor de ph num intervalo de tempo razoavelmente curto. Aquecendo a, pelo menos 75SC e a um máximo de 1OOSC, permite-se uma esterilização suficientemente efectiva do material tratado sem a utilização de sobrepressão e uma temperatura de cerca de 905C tem provado resultar, simultaneamente numa esterilização rápida e numa separação rápida correspondente do estrume líquido em duas fases.

aparelho de acordo com o invento é vantajoso porque a sua construção é simples e adequada para funcionamento fiável e contínuo apenas com supervisão periódica. Com um recipiente de pré-tratamento para o tratamento biológico do estrume líqui do é possível evitar custos de funcionamento em compra de áciz do. E um expediente o facto de o elemento que remove a fase de substâncias secas do tanque de separação de suspensão poder, ao mesmo tempo drenar este material para a fase líquida, de modo que esta drenagem, como um tratamento de acabamento separado, é evitada. Durante as experiências realizadas pelo inventor, a construção descrita na reivindicação 7 provou funcionar com segurança e sem paragens de funcionamento. Se o material em suspensão que é introduzido no tanque de separação de suspensão é espalhado regularmente na superfície da suspensão, prova-se que o estrume líquido pode ser separado em duas fases sem problemas. A concretização do aparelho de acordo com o invento e como descrito na reivindicação 10 tem vantagens devido à sua construção compacta, da qual resulta uma perda de calor relativamente pequena e devido a serem necessárias poucas ligaçães e juntas de tubos no local de instalação, permite

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-6que os custos de instalação sejam mantidos tão baixos quanto possível.

Se o aparelho de acordo com o invento compreender também uma unidade de evaporação de líquido, consegue-se a vantagem de a maior parte da água na fase líquida poder ser extraída numa forma que pode ser utilizada para fins de alimentação em criação de gado e que pode ser assim recirculada em operaçães agrícolas. Com a evaporação da fase líquida a dissipação de desperdícios é reduzida incluindo apenas um material que é esteril com um valor fertilizante alto e com um volume relativamente reduzido, pelo que o seu transporte é muito mais tolerável do que o do estrume líquido e podendo mesmo ter um valor comercial positivo.

invento está, adicionalmente, ilustrado abaixo, através da descrição detalhada de algumas concretizações preferidas do aparelho de acordo com o presente invento e na qual é feita referência aos desenhos anexos, nos quais:

- a fig. 1 é um corte vertical esquemático de um aparelho de acordo com o invento, representando o tratamento de estrume líquido com o processo de acordo com o invento;

- a fig. 2 é um corte vertical esquemático de um tanque de separação do aparelho de acordo com o invento, para a fase de separação de estrume líquido; e

- a fig. 3 é um corte vertical esquemático pela linha III—III da fig. 2.

A instalação de tratamento de estrume líquido de acordo com a fig. 1 compreende um primeiro recipiente de estrume líquido 1, um recipiente de pré-tratamento 2, um tanque de separa ção de estrume líquido 3, um tanque de fertilizante 4 e um segundo tanque de armazenagem de estrume líquido 22. 0 primeiro recipiente de estrume líquido 1 tem um primeiro tubo de estrume líquido 7, no qual está intercalada uma primeira bomba de estrume líquido 8, ligada ao recipiente de pré-tratamento 2. A primeira bomba de estrume líquido 8 é controlada por um primei, ro interruptor flutuante 28, que está instalado no recipiente

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-7de pré-tratamento 2 e que mantém o estrume líquido num nível constante no recipiente de pré-tratamento 2. No dito recipiente de pré-tratamento encontra-se também uma superfície de aquecimento 18 qus pode ser aquecida com a fase líquida do estrume do tanque de separação 3, em que a temperatura é mantida constante a uma temperatura ajustâvel por meio de um termostato 30 que controla uma válvula de três vias 29. No recipiente de pré-tratamento 2 existe um misturador mecânico que pode efectuar uma mistura lenta do estrume líquido no recipiente 2. Finalmente, acima do recipiente 2 é proporcionado um recipiente 9 do qual um tubo de introdução de ácido conduz para baixo e para dentro do recipiente 2. Um segundo tubo de estrume líquido 10 com uma segunda bomba de estrume líquido 11, conduz do recipiente de pré-tratamento 2 para a zona superior acima da superfície de estrume líquido no tanque de separação 3 onde o segundo tubo de estrume líquido 10 desemboca num elemento espalhador de estrume líquido que pode distribuir o mesmo sobre a superfície do estrume líquido. No topo do tanque de separação 3 é proporcionado um elemento de remoção 13, 14 da fase de substâncias secas, um elemento regulador de nível de estrume líquido, uma zona de fase líquida, uma superfície de aquecimento 15 e um terceiro tubo de estrume líquido 16 e no topo é proporcionado um segundo interruptor flutuante que controla a segunda bomba de estrume líquido 11. 0 tanque de sepa.

ração 3 é descrito abaixo em maior detalhe. □ terceiro tubo de estrume líquido 16 tem uma terceira bomba de estrume líquido 17 intercalada, e conduz alternadamente para a superfície de aquecimento 18 no recipiente de pré-tratamento 2 ou através de um ramal de tubo para a válvula de très vias 29. A terceira bomba 17 é, de preferência, uma bomba elevadora capaz de bombear a uma velocidade ajustâvel e constante. 0 elemento de remoção 13, 14 da fase de substâncias secas conduz para o tanque de fertilizante 4, □ qual tem a forma de um recipiente transportável disposto sob uma tampa hermética 31, cujo bordo inferior é projectado com uma superfície de contacto que pode apoiar-se no bordo superior do recipiente 4. Um tubo 27 desem boca para fora sob a tampa 31, estando o dito tubo 27 ligado

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-8através de uma bomba 26 a uma abertura de extracção na unidade de evaporação 5, que é, de preferência uma caldeira de evaporação com a superfície de aquecimento na parte mais alta do volume líquido e tendo uma cúpula de vapor sobre a superfície de líquido, da qual um tubo de vapor com compressor conduz o vapor da cúpula de vapor para um condensador disposto sob a superfície de aquecimento, de modo que o vapor se condense e irradie calor para a zona do fundo.

Do condensador da unidade de evaporação 5, um tubo de água conduz através de um segundo recipiente de estrume líquido 22 para o tanque de água 6. No segundo recipiente de estru me líquido 22, o tubo 32 è munido com uma superfície permutad^ ra de calor 34. A partir da válvula de três vias 29, um quarto tubo de estrume líquido 21 conduz ao segundo recipiente de estrume líquido 22, a partir do qual um quinto tubo de estrume líquido 23 com uma quarta bomba de estrume líquido 33 conduz para a unidade de evaporação 5. Finalmente no quarto tubo de estrume líquido 21 entre a válvula de três vias 29 e o segundo recipiente de estrume líquido 22 ê intercalada uma segunda vál. vula de três vias 35, da qual um sétimo tubo de estrume líquido 36 é conduzido a um terceiro recipiente de estrume líquido 37. Por razães de clareza não estão representados os isolameri tos térmicos dos tubos e recipientes, nas figuras esquemáticas 1 a 3.

Na instalação como se mostra na fig. 1, o seguinte processo de acordo com o invento é utilizado no tratamento de estrume líquido.

A partir do primeiro recipiente de estrume líquido 1, que na prática pode ser disposto para conter o suficiente para uns poucos dias a cerca de uma semana de produção, o estrume líquido é bombeado pela bomba 8 através do primeiro tubo de es. trume líquido 7 para o recipiente de pré-tratamento 2. A quari tidade bombeada é regulada pelo primeiro interruptor flutuante 28 no recipiente de pré-tratamento 2. Neste é regulada a acidez do estrume líquido por meio de uma cultura microbiológica produtora de ácido. 0 seu tamanho mais reduzido está, assim,

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-9dependente da escolha da temperatura de funcionamento. Se, por exemplo, é de 20 a 259C, o recipiente de pré-tratamento deve ser capaz de conter a produção média de estrume liquido de, pelo menos, 24 horas, pelo que, o tempo médio em que ele é mantido no recipiente permite uma formação de ácido suficiente. □ tempo que o estrume líquido permanece no recipiente de pré-tratamento é um tempo médio, em que o conteúdo do recipiente é continuamente agitado com um agitador 19, para assegurar uma produção de ácido regular e uniforme, que se consegue ainda me lhor com uma temperatura constante e uniforme. A temperatura é mantida no nível desejado por meio de um termostato ajustável 2Θ, que controla a válvula de três vias 29, de uma maneira tal que uma descida de temperatura do estrume líquido no recipiene te de pré-tratamento 2 provoca uma mudança da válvula de três vias 29 para uma posição na qual o líquido do tanque de separa ção 3 é conduzido através do permutador de calor no recipiente de pré-tratamento 2 e daqui para o segundo recipiente de estru me líquido 22, de modo que a superfície de aquecimento 18 irra die calor para o estrume líquido. Se a temperatura excede um nível desejado, a válvula de três vias é mudada de modo que o líquido do tanque de separação 3 é conduzido em volta do recipiente de pré-tratamento 2 directamente para o segundo recipiente de estrume líquido 22. Independentemente da posição da válvula de três vias 29, a terceira bomba de estrume líquido 17, bombeia o estrume líquido do tanque de separação 3 através dos tubos 16 e 21 para o segundo recipiente de estrume líquido 22 a uma velocidade constante. Esta velocidade pode ser regulada durante a inspecção diária, dependendo do nível do estrume líquido no primeiro recipiente 1. Se aparecerem problemas de produção de ácido microbiolégico a acidez do estrume líquido pode, alternativamente, ser regulada no recipiente de pré-tratamento 2 por meio da adição de, por exemplo, ácido sulfjú rico de um recipiente de introdução de ácido 9.

estrume líquido, cuja acidez é ajustada a um ph máximo igual a 7, e vantajosamente a cerca de 6, é bombeado, do recipiente de pré-tratamento 2, pela segunda bomba de estrume líquido 11 através do segundo tubo de estrume líquido 10 para o 'X.

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-10tanque de separação 3, que é explicado em maior detalhe abaixo. Após a separação de fase no tanque de separação 3, é removida a fase de substâncias secas do estrume líquido do tanque de se paração 3, por meio dos elementos de remoção 13, 14 das substâncias secas que drenam do material a fase líquida em excesso e conduzem material drenado ao recipiente de substâncias secas 4. Por razães do tratamento de calor no tanque de separação 3, o fertilizante assim removido é estéril. Em consequência, no caso de ele ser transportado do ponto de produção para outra propriedade como um fertilizante comercial, não existe qualquer risco de contaminação. Como se descreveu anteriormente a fase líquida separada é removida através do terceiro tubo de estrume líquido 16 e conduzida ao segundo recipiente de estrume líquido 22.

estrume líquido no segundo recipiente 22 é aquecido e/ou mantido a uma temperatura alta pela água de condensação que flui através da superfície 34 do permutador de calor na sua passagem do evaporador 5 para o tanque de água 6.

estrume líquido, que é estéril devido ao tratamento por calor sofrido no tanque de separação 3, é bombeado do segundo recipiente de estrume líquido 22 pela quarta bomba 33 através do quinto tubo de estrume líquido 23 para a unidade de evaporação 5, na qual é evaporado para um conteúdo de substâncias secas de cerca de 30/£ ou ligeiramente mais, de modo que o líquido concentrado pode ser bombeado em porções pela quinta bomba de estrume líquido 26 através do sexto tubo de estrume líquido 27 para o recipiente de fertilizante 4, e aqui combina do com a fase de substâncias secas do estrume líquido. A unidade de evaporação 5 é, de preferência, do tipo descrito anteriormente e não é, por isso, descrita aqui em maior detalhe. A água evaporada e recondensada na unidade de evaporação é condu, zida através do tubo de água 32 para o tanque de água 6, do qual pode ser bombeada para o exterior para utilização como re querido. Durante os ensaios de funcionamento feitos pelo inventor, a qualidade da água provou ser bastante satisfatória para utilização para fins alimentares e pode ser assim recir67 555

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-11Y..-* culada para fins agrícolas.

Fora da explicação do invento, a fig. 1 mostra uma válvula de três vias 35, através da qual o estrume líquido pode ser conduzido através de um sétimo tubo de estrume líquido 36, para um terceiro recipiente de estrume líquido 37. Deste tanque de armazenagem, o líquido estéril pode ser extraído para pulverização, como fertilizante, nos campos. Esta possibilida, de é para ser entendida do modo que uma instalação na prática será, normalmente, construída tanto com a possibilidade de ev.a poração do estrume líquido, como com a possibilidade de pulveri zação directa do líquido estéril. No entanto, o investimento em ambas as possibilidades numa e na mesma instalação pode ser, em certas circunstâncias, considerado.

Como um resultado da regulação da acidez do estrume líquido antes do tratamento subsequente, não são na prática desenvolvidas quantidades de amónia em qualquer passo, pela fase de substâncias secas do estrume líquido ou fase líquida. Além disso, o fertilizante produzido contém a quantidade total da amónia contida no material inicial e o material fertilizante produzido não tem tendência para desenvolver amónia durante a armazenagem ou espalhamento. Isto contrasta com a técnica geralmente conhecida de armazenagem e espalhamento de estrume li quido, que resulta normalmente numa perda de amónia de cerca de 30% ou mais. Adicionalmente, por razoes do alto grau de ev£ poração de água o fertilizante produzido está em forma concentrada e é, assim, melhor para suportar os custos de transporte que estão ligados com o seu transporte para campos longíquos.

processo de acordo com o invento não necessita, no entanto, de ser configurado como acima descrito. Se o produtor de estrume líquido tem acesso a áreas de campo suficientemente grandes e o seu próprio equipamento para manuseamento de li quido estéril, o segundo recipiente de estrume líquido pode ser maior e a unidade de evaporação 5 omitida, em que o líquido estéril produzido pode ser aplicado directamente aos campos z como material fertilizante. E, também, possível fazer o recipiente de pré-tratamento 2 muito mais pequeno e configurar o

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-12processo de modo que acidez do estrume líquido é sempre e apenas regulada pela adição de ácido. Deste e de outros modos é possível configurar o tratamento do estrume líquido, do modo mais vantajoso, em cada caso individualmente. 0 único factor decisivo é que se utilizam as etapas do processo como apresentado na reivindicação 1.

As figs. 2 e 3 mostram uma disposição esquemática de um tanque de separação de suspensão 3 que é parte da instalação para a execução do processo de acordo com o invento de um modo particularmente vantajoso.

tanque de separação 3 tem uma parte de recipiente 101 e uma parte de cobertura 102 a qual com as superfícies de flari ge dirigidas para baixo 103 se apoia em superfícies de flange dirigidas para cima 104 do recipiente 101. Na vizinhança do fundo de recipiente está montada uma superfície de aquecimento 106 que pode ser aquecida por uma fonte de calor, aqui representada por um queimador de fuel 107. Acima da superfície de aquecimento 106 está montado um permutador de calor 108, aqui representado por uma serpentina de tubo. 0 permutador de calor é uma parte integrante de um segundo tubo de estrume líqui do 10 no qual está intercalada a segunda bomba de estrume líquido. Acima do permutador de calor 108 e na parte mais alta da parte de recipiente 101, são montados crivos 109 com uma sejç ção aproximadamente semicircular, numa posição sensivelmente horizontal. Estes crivos 109 prolongam-se entre paredes opos. tas da parte de recipiente 101, e estão assentes de modo amovível em esquadros de suporte (não representados) nas paredes da parte de recipiente 101. Em cada crivo encontra-se um trans portador sem-fim 110 com dois parafusos sem-fim, um em cada ex. tremidade, sendo as espirais destes parafusos sem-fim de direç. çães opostas, de modo que a rotação do parafusos sem-fim numa direcção alimentará o material transportado para dentro e para o centro do sem-fim 110, enquanto que a rotação do sem-fim 110 na direcção oposta alimentava o material transportado para fora para uma das extremidades do sem-fim. Cada transportador sem-fim está assente de modo amovível no interior ou sobre as

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-13paredes do recipiente que suportam o crivo 109 correspondente, estando a primeira extremidade do sem-fim 110 assente internamente na parte de recipiente 101, enquanto a segunda extremid£ de do sem-fim 110 se prolonga através da parede do recipiente 110 para um motor de accionamento com engrenagens de baixa velocidade que pode ser comum a todos os transportadores sem-fim 110 ou separados para cada sem-fim individual. Entre os dois crivos 109 e a uma altura que é ajustável em volta do nível de fundo dos crivos 109, é proporcionado um flutuador para o interruptor de flutuador 111. Este flutuador e os correspondentes braços de flutuador estão cobertos em cima por uma chapa (não mostrada) que pode ser uma parte de um crivo 109 adjacente. Vantajosamente, o interruptor de flutuador 111 não representado, está montado de uma maneira pendente na parte de cobertura 102. 0 interruptor de flutuador 111 controla a segunda bomba de estrume líquido 11 de um modo tal que a descida no nível do líquido no tanque 3 provoca que a bomba seja ligada e é desligada novamente pelo interruptor de flutuador 111 quando o nível do líquido no tanque 3 se eleva ao nível desejado. Ac/ ma dos crivos 109 e dos transportadores sem-fim 110, é proporcionado um elemento de remoção 14 de substâncias secas, prolojg gando-se este transversalmente em relação aos sem-fins 110 e sendo inclinado para cima na direcção do transporte e que é formado como um transportador sem-fim 112. Na sua zona de entrada de material mais alta na parte de cobertura 102, este sem-fim é rodeado pela cobertura 115 substancialmente semicilíndrica que, na saída da parte de cobertura 102, vai para cima para formar uma cobertura de transportador sem-fim cilíndri ca 113 na qual está montado um crivo tubular 114. Este crivo tubular 114 rodeia o transportador sem-fim 112 e tem um diâmetro exterior que é algo mais pequeno que o diâmetro interior da cobertura de sem-fim 113. A extremidade não mostrada do transportador sem-fim 112 está montado de uma maneira livremeri te rotativa e na extremidade que roda na direcção da parte de cobertura 102, estando o seu eixo assente nesta parte e prolori ga-se através da parede da cobertura para um motor com engrena gens de baixa velocidade 116 montado exteriormente que acciona

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-14□ transportador sem-fim 112. Da superfície de aquecimento 108, um tubo 117 conduz para cima para a parte superior da parte de cobertura 102 e ramifica-se para fora num certo número de elementos de espalhamento de estrume líquido 118, aqui representa dos como pulverizadores mas que são eles próprios componentes de um tipo conhecido, que podem distribuir o material de estru me líquido do tipo suspensão regularmente sobre a superfície do conteúdo do tanque 3. Finalmente na parte de recipiente 101, a uma curta distância sob os crivos 109, está montado um sensor termostático 119 que tem ajustamento de temperatura e que controla o fornecimento de calor da fonte de calor 107 à superfície de aquecimento 106.

tanque de separação 3 funciona da seguinte maneira:

- a bomba de estrume líquido 11 arranca e bombeia estrume líquido pré-tratado para dentro do tanque de separação 3 através dos elementos de espalhamento 118 que espalham o estru me líquido sobre os crivos 109. A fase líquida do estrume escorre para baixo através dos crivos 109, em que os sólidos com um tamanho de partícula suficiente são retidas pelos crivos, □s transportadores sem-fim 110 e 112 são arrancados e □ tanque 3 é enchido. Quando o nível de estrume líquido se eleva acima da superfície de aquecimento 106, a fonte de calor 107 pode ser activada de modo que o aquecimento do estrume líquido é inicia do. Quando o nível na parte de recipiente 101 se elevar para o nível do interruptor de flutuador ajustável 111, o interruptor de flutuador controla a bomba 11 de modo que este nível é mantido durante o funcionamento subsequente. Aquecendo o estrume líquido pré-tratado até 759C ou mais, o material do estrume é esterilizado, mas realiza-se ao mesmo tempo uma reacção que provoca no material de estrume líquido a separação para formar uma fase de líquido limpa que se dirige para a zona do fundo do tanque 3 e uma fase contendo substâncias secas que se dirige para cima e é parcialmente comprimida através dos crivos 109. Ao mesmo tempo o aquecimento da fase líquida na parte de recipiente 101 significa que o material de estrume líquido fo_r necido é aquecido através do permutador de calor 10Θ de um mo

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-15do tal que é espalhado para fora num estado quente e de quase completa separação de fase. Durante o funcionamento após a temperatura normal de funcionamento ter sido atingida, a situa, ção é, em consequência, que a filtração pelos crivos 109 torna, -se muito fina devido à parte de substâncias secas de granulado fino que ascendem superiormente e eficiente devido ao estru me líquido espalhado para dentro ser separado em fases como um resultado de ser pré-aquecido no permutador de calor 108. Os elementos de remoção de substâncias secas, na forma de transpoj? tadores sem-fim 110 e 112, removem a fase de substâncias secas separadas dos crivos 109, alimentando os sem-fins 110 este material para um monte sob o transportador sem-fim 112, transver. salmente na parte de cobertura 102. Este monte de substâncias secas é removido pelo transportador sem-fim 112, no qual durajn te o seu transporte inclinado para cima ele é ligeiramente com primido e assim drenado de qualquer fase líquida nele contida' que escorre para fora através do crivo tubular 114 e vai para trás através da cobertura 113 para o tanque 3. A fase líquida do estrume líquido é removida a uma velocidade regulada constantemente pela terceira bomba de estrume líquido 17 através do terceiro tubo de estrume líquido 116, que está ligado à abertura de recipiente 105.

A descrição feita acima do aparelho de acordo com o invento serve apenas para representar um exemplo vantajoso de uma concretização. 0 processo de acordo com o invento pode ser executado por meio de outras variantes. Por exemplo não é necessário que os elementos de remoção de substâncias secas drenem a fase líquida do material removido, podendo esta drena gem ser efectuada fora do tanque de separação; a suspensão alimentada ao tanque de separação 3 pode ser adicionada sem pré-aquecimento, ou o aquecimento pode ser efectuado com meios diferentes dos mostrados e o fornecimento não tem de ser efectuado, necessariamente, por espalhamento do material de estru* me líquido da maneira mostrada. E, simplesmente, experiência do inventor a partir das experiências, que este processo é expedito em ligação com a forma mostrada dos elementos de remoção da fase de substâncias secas. 0 controlo de temperatura

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-16e do nível podem ser realizados de outro modo e o aquecimento pode, por exemplo, ser efectuado com uma instalação de água quente ou uma caldeira a valor como fonte de calor. Estas e outras modificaçães que podem ser verificadas, como sendo práticas, pelos peritos na arte, caem todas dentro da estrutura e âmbito do invento como definido nas reivindicaçães anexas.

Claims

REIVINDICAÇÕES

1 - Processo de tratamento de estrume líquido e material semelhante, principalmente materiais orgânicos em suspensão, para a extracção de material com um conteúdo tão alto de substâncias secas que o líquido não escorre deste material quando ele é armazenado numa meda sob cobertura e uma fase líquida que é estéril, caracterizado por o grau de acidez do material em suspensão ser ajustado de modo que quando aquecido a cerca de 1005C, o material não desenvolve amónia na forma de vapor em quantidades que são ambientalmente inaceitáveis, por o mate, rial do tipo suspensão ser aquecido a, pelo menos, 752C, de mo do que se torna estéril e é separado numa fase sem líquido e numa camada de suspensão relativamente sem líquido e por as duas fases de suspensão serem depois separadas de uma maneira que podem ser manipuladas individualmente.
2 - Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a acidez da suspensão ser regulada por tratamento bio lógico com uma cultura microbiológica produtora de ácido.
3 - Processo de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por a acidez da suspensão a ser tratada ser ajusta da para um pH menor do que 7 e maior do que 3, de preferência, para um pH aproximadamente igual a 6.
4 - Processo de acordo com a reivindicação 1, 2 ou 3, caracterizado por a suspensão ser aquecida entre 75SC e 1ODQC, de preferência, a aproximadamente 909C.
5 - Processo de acordo com uma das reivindicaçães 1 a 4, caracterizado por a parte de substâncias secas da suspensão ser continuamente removida do ponto de tratamento e durante a remoção ser manipulada mecanicamente e ligeiramente comprimida de modo que a fase líquida·é assim drenada e conduzida de volta para o ponto de tratamento.
6 - Aparelho para a realização do processo de acordo com uma das reivindicaçães 1 a 5, caracterizado por compreender um

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-18tanque de separação de suspensão (3) com uma ou mais aberturas de abastecimento (118) da suspensão na zona superior do tanque (3), um elemento de controlo de nível de suspensão (111) para manter um nível de suspensão principalmente constante no tanque (3), uma abertura de remoção de líquido (105) na zona do fundo do tanque (3), uma superfície de aquecimento (106) no tanque (3) instalada abaixo do nível superficial normal da suspensão e elementos de remoção (13, 14; 110, 112) para a re colha da fase de substâncias secas de suspensão da zona superficial da suspensão.
7 - Aparelho de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por compreender um recipiente de pré-tratamento (2) que está disposto de modo a tratar a suspensão com uma cultura microbiológica produtora de ácido e por o recipiente de pré-tratamento (2) ser munido com uma abertura de remoção da suspensão da qual um tubo de suspensão (10) ou um transportador de suspensão, conduz ao tanque de separação de suspensão (3).
8 - Aparelho de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caraç terizado por 0 elemento de remoção (13, 14) no tanque de separação de suspensão (3), estar disposto para a remoção da fase de substâncias secas sob ligeira compressão das mesmas, para a drenagem da fase líquida da suspensão e para o retorno da fase líquida drenada ao tanque de separação da suspensão, por o elemento de remoção (13, 14) compreender, de preferência um ou mais transportadores sem-fim paralelos (110), que estão dispôs, tos individualmente em crivos alongados (109) montados de um modo substancialmente horizontal, cujos fundos estão dispostos na vizinhança da superfície da suspensão que é determinada pelo elemento de controlo de nível (111) e um transportador sem-fim (112) tendo uma abertura de entrada posicionada na zona do tanque de separação de suspensão (3) para 0 qual os transportadores sem-fim horizontais (110) transportam a fase de substâncias secas da suspensão, e 0 qual se prolonga da abertu ra de entrada para cima de modo inclinado para dentro de um tu bo duplo o elemento de tubo interior (114), α qual está munido com orifícios de drenagem.

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9 - Aparelho de acordo com as reivindicações 6 a 8, caracterizado por a(s) abertura(s) de abastecimento do tanque de separação de suspensão (3) ser(em) munida(s) com um ou mais elementos de ejecção de suspensão (118), que estão dispostos para espalharem a suspensão abastecida de uma maneira substancialmente regular sobre a superfície da suspensão aberta no tanque de separação de suspensão (3).
10 - Aparelho de acordo com uma das reivindicações 6 a 9, caracterizado por incluir um tubo de abastecimento de suspensão (10) que, com uma superfície permutadora de calor (108) dispôs, ta no tanque de separação de suspensão (3) abaixo do nível superficial determinado pelo elemento de controlo de níuel de suspensão (111), conduz a suspensão para a frente para a abertura ds abastecimento ou aberturas de abastecimento (118), por superfícies permutadora de calor (108) ser, de preferência dimensionada para aquecer a suspensão abastecida a, pelo menos, aproximadamente 60QC, e vantajosamente a, pelo menos, 75^0.
11 - Aparelho de acordo com uma das reivindicações 6 a

10, caracterizado por compreender uma parte evaporadora de M quido (5) que está ligada à abertura de remoção de líquido do tanque de separação de suspensão (3) e que está disposta para evaporar a fase líquida da suspensão para um resíduo com um conteúdo tão alto de matéria seca que este resíduo pode ser adicionado à fase de substâncias secas da lama e a seguir tratado em conjunto com a mesma, por a caldeira de evaporação (5) compreender uma superfície de aquecimento na parte superior do volume líquido da caldeira e uma cúpula de vapor da qual o vapor é conduzido a um condensador por debaixo da superfície de aquecimento.