PT8695U

PT8695U - Embalagem para produtos sanitarios, tais como toalhetes descartaveis e similares

Info

Publication number: PT8695U
Application number: PT8695U
Authority: PT
Inventors: Gianfranco Palumbo; Achille Di Cintio
Original assignee: Faricerca Spa
Priority date: 1990-03-23
Filing date: 1993-02-09
Publication date: 1995-12-29
Also published as: PT8695T; GB2242182B; ES1024423Y; IT9067217A0; GB2242182A; PT97120A; ES1024423U; IT90067217A1; US5163558A; GB9105638D0

Description

"EMBALAGEM PARA PRODUTOS SANITÁRIOS, TAIS COMO TOALHETES DESCARTÁVEIS E SIMILARES"

Campo do modelo de utilidade O presente modelo de utilidade refere-se a embalagens para produtos sanitários e, mais especificamente, refere-se a uma embalagem que compreende um invólucro que aloja os produtos e que pode ser rasgado para formar um furo para retirar os produtos.

Descrição da técnica anterior São largamente conhecidas na técnica embalagens do tipo especificado.

Nas formas de realização mais simples, as embalagens do tipo atrás especificado são constituídas simplesmente por invólucros de materiais em folha (por exemplo películas de plástico) tendo uma ou mais linhas ou zonas de fecho formadas por colagem, selagem a quente, soldadura ultrassónica, etc., e podendo ser rasgadas de modo que os produtos possam ser retirados da embalagem.

Do ponto de vista da sua utilização, estas embalagens têm usualmente o inconveniente de ser difícil controlar 2 (-r. o rasgamento do invólucro, que se faz geralmente de maneira irregular, com o risco de os produtos poderem sair da embalagem.

Um aperfeiçoamento consiste em proporcionar linhas de rasgamento pré-determinadas nas embalagens, por exemplo por puncionamento, que afecta usualmente todo um lado da embalagem ou de qualquer modo é suficiente para definir um furo com dimensões genericamente maiores do que as dos produtos individuais na embalagem.

Esta solução resolve o problema de controlar o rasgamento mas danifica substancialmente o invólucro, que não pode manter a sua forma à medida que se retira gradualmente o conteúdo, não eliminando o risco de os produtos saírem da embalagem. É também usada uma embalagem ligeira, paralelepipé dica, de cartão, com tiras para rasgar ao longo dos bordos de uma das suas paredes de topo, para certos tipos de produtos sanitários (por exemplo fraldas para bébés).

As tiras para rasgar podem ser usadas para rasgar a embalagem ao longo de tris lados da sua face de topo.

Pode então virar-se a face de topo para permitir que os produtos saiam.

Esta solução tem também o inconveniente, entre outros, de os produtos tenderem a sair da embalagem se não se 3

mantiver o seu acesso aberto voltado para cima.

Objectos e sumário do modelo de utilidade 0 objecto do presente modelo de utilidade consiste em proporcionar uma embalagem para produtos sanitários que não traga os problemas atrás referidos e que facilite a remoção dos produtos, enquanto se garante que o invólucro se mantém nao danificado e mantém a sua forma e dimensões durante muito tempo, melhorando assim a higiente dos produtos e impedindo que os mesmos saiam acidentalmente.

Segundo o presente modelo de utilidade, este objec: to é conseguido por uma embalagem com as caracterlsticas descritas nas reivindicações.

Descrição pormenorizada do modelo de utilidade

Descreve-se agora o presente modelo de utilidade, apenas a título de exemplo nao limitativo, com referência aos desenhos anexos cujas figuras representam: A fig. 1, em perspectiva, uma embalagem formada s£ gundo o presente modelo de utilidade; A fig. 2, as características de uma das partes representadas na fig· 1, com mais pormenor; A fig. 3, uma vista em perspectiva de uma outra con

A figuração de uma embalagem formada segundo o presente modelo de utilidade, contendo duas fiadas sobrepostas de produtos sanitários; e A fig. A, uma vista em perspectiva de uma outra configuração alternativa de uma embalagem formada segundo o presen te modelo de utilidade, contendo também duas fiadas sobrepostas de produtos sanitários.

Nos desenhos, indica-se genericamente com a referên cia (1) uma embalagem para produtos sanitários, tais como fra_l das descartáveis (P) para bébés ou similares. A embalagem é constituída substancialmente por um invólucro (2) poliédrico ou, mais precisamente, paralelepipéd_i co.

Por exemplo, o invólucro (2) pode ser constituído por um envelope de um material de folha (tal como um película de plástico) ajustada em torno dos produtos (P) que foram pr£ viamente agrupados em uma ou mais fiadas, ligeiramente compa£ tados.

Em alternativa, pode ser um invólucro (uma caixa) de cartão leve ou de outro material semi-rígido, no qual se dispõe os produtos (P) numa ou mais fiadas.

Os critérios para a formação do invólucro ou caixa que constitui o invólucro (2) e para a introdução dos produtos (P) no seu interior são amplamente conhecidos na técnica, não sendo necessário descrevê-los com mais pormenor. A principal característica da embalagem segundo o presente modelo de utilidade é que ela tem uma face de topo (3) através da qual devem retirar-se os produtos (P). A face de topo (3) está situada entre duas faces adjacentes (4) e recebe incisões de linhas enfraquecidas (5) para rasgar, constituídas, por exemplo, por uma linha de per furações (formada de acordo com critérios conhecidos), por exemplo substancialmente num círculo com apêndices ou lobos laterais (6), que usualmente se estendem para as faces late rais (4).

Em particular, os lobos (6) podem ser apêndices que se projectam livremente e que se destinam a ser dobrados contra as faces (4) ou partes dessas faces definidas por linhas de perfurações que podem ser rasgadas sob pressão.

Em utilização, o utilizador pega num dos lobos (6)

Isso pode fazer-se pegando num dos lobos que é do brado contra uma das faces (4) ou, se os lobos fizerem parte integrante dessas faces, simplesmente exercendo pressão nessa parte da extremidade de uma das faces (4) que define um lobo (6) e depois puxando-a afastando-a da embalagem.

Depois de ser agarrado, o lobo (6) pode ser usado como apêndice para puxar, para exercer uma tracção para iniciar o rasgamento do invólucro ao longo da linha (5) para 6

formar um furo na face (3) e em partes das duas faces laterais (4) .

As dimensões do furo são geralmente substancialmen te menores do que pelo menos a maior dimensão de cada produto (P) e o furo está geralmente numa posição intermédia na face de topo (3) e, em qualquer caso, não fica adjacente à parte inferior ou ã parte superior da face de topo.

Além disso, os produtos na embalagem são de preferência posicionados de modo tal que os seus lados mais compri_ dos fiquem voltados para o furo. Uma vez formado o furo na face de topo (3) da embalagem, os produtos (P) podem ser retirados sequencialmente sendo pegados em dois lados através das partes do lobo (6) que se estendem ao longo das faces laterais (4) e sendo ligeiramente dobrados quando passam através do furo. Não há qualquer risco de os produtos saírem da embalagem acidentalmente visto que as dimensões e a posição do furo impedem que eles saiam espontaneamente.

Por exemplo, na forma de realização ilustrada, a parte (7) do invólucro que se pretende que seja removida tem uma porção central circular com um diâmetro de cerca de 100 mm, enquanto os dois lobos laterais (6) têm a altura de cerca de 35 mm. A título de referência, uma fralda de bébé, na configuração dobrada habitualmente usada para a sua emba- 7 <r. lagem, é geralmente considerada como tendo dimensões da ordem de 110-120 mm por 220-240 mm.

Isso significa que o produto pode ser retirado facilmente da embalagem (1) através do furo produzido em consequência da remoção da porção (7), dobrando-o ligeiramente, mas não pode, em nenhum caso, sair espontaneamente da embalagem (1).

As fig. 3 e 4 mostram duas formas de realização alternativas de uma embalagem para produtos sanitários formada de acordo com o presente modelo de utilidade e contendo duas fiadas sobrepostas de produtos (P) que ficam acessíveis através de dois sistemas de abertura separados, cada um deles equivalente precisamente ao que foi descrito. A embalagem da fig. 3 mostra os dois furos definidos por linhas enfraquecidas para rasgar (105) e (105') na mesma face de topo (103), cada uma em correspondência com uma das duas fiadas sobrepostas de produtos (P); mas, na fig. 4, os dois furos definidos pelas linhas de corte enfraquecidas (205) e (205') são formados na face de topo (203) da embalagem em correspondência com a fiada superior de produtos e na face de topo OPOSTA (203'), em correspondência com a fiada inferior.

Em utilização, obtêm-se acesso convenientemente pri meiro aos produtos da fiada superior pela formação de um furo em correspondência com a linha (105) ou (205), da maneira já 8 (r. descrita; obtém-se depois o acesso ã fiada inferior, de prefe rência depois de se ter consumido toda a fiada superior, pela formação do segundo furo, em correspondência com a linha (105') ou (205') .

Naturalmente, mantendo-se o princípio do presente modelo de utilidade, os seus pormenores podem variar grandemente relativamente aos descritos e ilustrados, sem que por isso nos afastemos dos objectivos do presente modelo de utilidade .

Claims

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REIVINDICAÇÕES 1. - Embalagem para produtos sanitários (P), que compreende um invólucro (2) que aloja os produtos (P) e pode ser rasgado de modo a formar um furo para a retirada dos pro dutos (P) , caracterizada por: - o invólucro ser pelo menos parcialmente polié-drico, com uma face de topo (3) entre duas faces adjacentes (A); e - o invólucro (2) ter nele formada uma linha de rasgamento (5) na sua face de topo (3) e nas faces adjacentes (A), destinada a definir o contorno do furo, definindo a linha dois lobos laterais (6) que se estendem para as faces adjacentes (A) e que, em utilização, podem constituir palas para puxar, para rasgar o invólucro (2) ao longo da linha (5) para formar o furo.
2. - Embalagem de acordo com a reivindicação 1, ca racterizada por o invólucro (2) ter uma linha de rasgamento (5) que se destina a definir o contorno do furo, sendo as dimensões do contorno definido pela linha de rasgamento (5) substancialmente menores do que pelo menos a maior dimensão de cada produto (P).
3. - Embalagem de acordo com uma qualquer das rei- vindicações 1 e 2, caracterizada por a linha de rasgamento (5) ter duas porções de apêndices (6) que definem partes res-pectivas do invólucro que podem formar palas para puxar, para rasgar o invólucro ao longo da linha de rasgamento (5).
4.- Embalagem de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizada por estar cheia com produtos sanitários (P), tais como toalhetes ou similares. Q Agente Oficia! da Propriedade Industrial

in) (Dr. Jorge