PT86739B - Travao de tambor de regulacao automatica bloqueado a alta temperatura - Google Patents
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Description
MEMÓRIA DESCRITIVA DO IIIVEITTO
PARA ’’ TRAVÃO DE TAMBOR DE REGULAÇÃO AUTOMAITCA BLOQUEADO A ALTA TEMPERATURA que apresenta
BEOTDIX FRAMCE S.A., francesa, industrial e comercial, com sede em 126, Rue Stalingrad, 93700 DRAZTCY, França.
A invenção refere-se a um travão de tambor de regulação automática, de modo que, quando o desgaste dos elementos de fricção apoiados nos segmentos o justifica, essa regulação é obtida por intermédio de uma alavanca reguladora ( 30) montada de modo rotativo sobre um dos segmentos (12a) e compreendendo um sector dentado (30a) no qua] está geralmente engrenada uma lingueta (34)· Uma travessa ligando as extremidades dos segmentos entre os quais está colocado o motor de travao, coopera com a alavanca reguladora por intermédio de uma ligação com folga. A fim de impedir uma regulação inoportuna devido ao aquecimento do tambor, um órgão de bloqueio (52) apoiado sobre urra barrô bimetálica (50) fixada no eixo de rotação (36) da lingueta (34) imobiliza esta última em rotação, quando a temperatura ultrapassar um certo limiar, aumentando deste modo a folga funcional.
A presente invenção refere-se a um travao de tambor munido de um dispositivo de regulaçao automática, de modo de quando a utilização dos elementos de fricção do tambor se justifica, o curso do motor de travão permaneça praticamente inalterado apesar dessa utilização. Um travao deste tipo pode ser utilizado, indistintamente, quer num veículo de turismo quer num veículo pesado.
De uma maneira mais precisa, a presente invenção refere-se a um travao de tambor, tal como o que se encontra descrito na patente FR-A-1 419 377· Este travão de tambor compreende uma placa de suporte, sobre a qual são montados de modo amovível dois segmentos munidos de elementos de fricção. Estes elementos são susceptíveis de serem postos em contacto de atrito contra um tambor girando por meio de um motor de travão colocado entre duas extremidades adjacentes dos segmentos. Uma alavanca reguladora está articulada por uma das suas extremidades sobre um primeiro dos segmentos, na proximidade do motor de travão e comporta na sua extremidade oposta um sector dentado.Uma lingueta montada sobre este mesmo segmento está engrenada no sector dentado formado na extremidade da alavanca reguladora sob a acção de uma mola de torção.
travão de tambor descrito na patente FR-A-1 419 377 compreende ainda uma travessa colocada entre os segmentos, na proximidade do motor de travão e uma mola impelindo as extremidades do3 segmentos contra, a travessa de maneira a conduzir a alavanca reguladora em apoio sobre esta última quando o motor de travão não for accionado. Deste iodo é definida uma distância de afastamento em repouso entre as referidas extremidades dos segmentos. A interacção da lingueta com o sector dentado formado 11a extremidade da alavanca é tal que so é permitida uma rota.çao desta última no sentido tendente a aumentar esta distância de afastamento e.m repouso. A fim de controlar esta rotaçao da alavanca reguladora quando da utilização dos elementos de fricção, torna-se necessário aumentar esta distância de afastamento em repouso, cooperando a travessa e a alavanca reguladora entre si por intermédio de uma ligação apresentando uma certa folga funcional.
Num travao deste tipo, a distância que separa as extremidades dos segmentos entre os quais está colocado o motor de travão quando este último nao for accionad.o, é aumentada automáticamer.te quando o curso de accionamento do motor de travao necessário à aplicação dos elementos de fricção contra o tambor ultrapassar um certo valor. Deste modo é obtida uma compensação automática da utilização los elementos de fricção.
Entretanto, na ausência de disposições particulares, o afastamento separado em repouso as extremidades dos segmentos entre os quais está colocado o motor de travão também é aumentado automaticamento quando o acréscimo do curso de accionamento do motor de travão resultar de um aquecimento importante. Com efeito, a dilatação do tambor é tal que o aumento do curso de accionamento do motor de travãc provoca uma rotaçao da alavanca reguladora. Resulta assim um afastamento inoportuno dos segmentos que pode ocssionar um bloqueio do travão quando a tempera,tura deste voltar ao normal.
A presente ir.vençao visa precisamente um travao de tambor do tipo definido anteriormente, estando este travão munido de meios apropriados permitindo evitar que um aquecimento não provoque um acréscimo da distância, que separa em repouso as extremidades dos segmentos entre os quais está instalado o motcr de travão.
De acordo um travão de tambor suporte sobre a qual preendendo elemento cora a invenção, este resultado é obtido graças a de regulação automática comportando uma placa de são montados de modo amovível dois segmentos coms de fricção susceptíveis de serem postos em con tacto de atrito contra um tambor girando por meio de um motor de travão cclccado entre as duas extremidades adjacentes dos segmentos, uma alavanca reguladora em que uma extremidade está articulada sobre a referida extremidade de um primeiro dos segmentos, uma travessa colocada entre os segmentos na proximidade do motor de travão, um disposi· tivo elástico permitindo o movimento das extremidades dos segmentos contra a, travessa, cie modo a conduzir a alavanca reguladora em apoio sobre esta última quando o motor de travão não for accionado, de modo a definir uma distância de afastamento em repouso entre as referidas extrsmidas dos segmentos, uma lingueta montada sobre o primeiro segmento e solicitada elásticamente contra um sector dentado formado na outra extremidade da a-lavanca reguladora de maneira a. que só seja, permitida uma rotação desta última no sentido tendente a aumentar esta distância de afastamento em. repouso, interactuando a travessa e a alavanca reguladora entre si por meio de uma ligaçao definindo uma folga funcional quando o motor de travão não for actuado, podendo esta ligaçao controlar a rotação da alavanca reguladora no referido sentido quando o motor for accionado, caracterizado pelo facto de um órgão de bloqueio suportado por um órgão sensível à temperatura imobilizar a lingueta contra o sector dentado quando a temperatura for superior a um limiar de temperatura dado.
No travao de tambor melhorado, assim definido, a lingueta pode bascular normalmente de modo a permitir a regulação do travão quando a temperatura, for inferior a um certo limiar. Em contraste, a imobilização da lingueta pelo órgão de bloqueio para temperaturas superiores ao limiar referido permite evitaj? que uma regulação inoportuna não intervenha no decorrer de um aquecimento do travão.
De preferência, o órgão sensível à temperatura é uma barra bimetálica, podendo esta particularmente segmento por uma primeira extremidade e na outra extremidade.
ser fixa sobre o primeiro suportando o órgão de bloquei
Segundo uma variante de realização particular da presente invenção, o órgão de bloqueio é uma forquilha de duas hastes a qual cruza uma parte em saliência da lingueta, definindo estas hastes entre si um afastamento apresentando duas zonas de larguras diferentes, uma primeira zona de afastamento, dè largura ligeiramente superior à largura da referida parte em saliência, estando a porção saliente ao nivel
desta parte quando a temperatura for superior ao referido limiar, e a segunda zona de afastamento, de largura muito superior à largura da parte em saliência, estando a porção saliente ao nível desta parte quando a temperatura for inferior ao referido limiar.
Uma variante de realizaçao particular da presente invenção vai ser agora descrita, a título de exemplo e de modo algum limitativo fazendo-se referência aos desenhos anexos e nos quais:
- a figura 1 representa uma vista em planta de um travão de tambor segundo a invenção,
- a Figura 2 representa um alçado segundo o corte II-II, da figura 1,
- a figura 3 representa uaa vista em planta, representando à escala ampliada a lingueta operando com o sector dentado da alavanca reguladora e
- as figuras ía e <b representam alçados segundo o corte IV-IV da figura 3, representando o órgã· de bloqueio da lingueta nas posições que ela ocupa quando a temperatura for inferior e superior ao referido limiar.
travão de tambor representado na figura 1, compreende uma placa de suporte 10 constituída por um disco 10a aproximadamente plano,prolongado no sua periferia, por uma coroa circular 10b. Esta placa 10 está prevista para ser adaptada a uma parte fixa do veículo, como um prato de veio.
Dois segmentos do travão 12 e 14 estão suportados de modo
amovível pelo disco 10a da plaoa de suporte, por intermédio de mecanismos usuais ( não representados ).
Be um modo tem conhecido, cada um destes segmentos 12 e 14 compreende uma alma 12a, l/a. aproximadamente plana ao qual está fixado um aro 12b, 14, em forma de arco de círculo suportando sobre a face exterior um revestimento de atrito 16 e 18 respectivamente.
Os segemntos 12 e 14 estão colocados sobre a placa de suporte 10 de tal modo que cs invólucros exteriores dos revestimentos 16 e 18 estejam sitvialos sobre um mesmo círculo de modo que o eixo coincida com o eixo da placa de suporte 10. Assim, os revestimentos de atrito 16 e 18 podem ficar em contacto com a superfície interior de um. tambor de travão 20 cobrindo os dois segmentos e representado a tracejado na figura 1.0 tambor 20 está montado concentricamente no interior da coroa 10b e está fixo a uma parte que gira como uma roda de um veículo.
Um motor de travão 22, de comando hidráulico, está fixo sobre o disco 10a da placa de suporte, entre as duas primeiras extremidades adjacentes dos segmentos 12. 3ste modor de travão 22 está munido de dois êmbolos (não representados) funcionando em oposição um em relaçao ao outro, de modo a exercerem uma pressão sobre a extremidade correspondente da alma 12a, 14a de cada um dos segmentos, quando o motor for accionado.
Um bloco de fixaçao 2Δ, igualmente fixo sobre o disco 10a da placa do suporte, está colocado entre as duas outras extremidades adejacer.tes dos segmentos 12 e 14, de modo a que as extremidades correspondentes das almas 12a e 14a· destes segmentos estejam normalmente em apoio contra este bloco.
Uma mola de tracçao 26 está colocada entre as extremidades das almas dos segmentos entre as quais está colocado o motor de tra7 — vão 22, na proximidade imediata deste último, de modo a aproximar estas extremidades uma da outra quando o motor não for accionado. Análo·· gamente, a manutenção das duas outras extremidades dos segmentos 12 e 14 em apoio contra o hlcco de fixação 24 4 conseguida por intermédio de uma mola de tracção 28 colocada entre as extremidades correspondeu.tes das almas dos segmentos, na proximidade imediata deste bloco.
Supondo-se que o tambor de travão 20 gira segundo o senticb da seta F indicado na figura 1, quando o veículo se deslocar em marcha dianteira., os segmentos 12 e 14 podem ser distinguidos pelo facto de o segmento 12 se suportas? sobre o bloco de fixação 24 quando estir ver em contacto de atrito com o tambor, no racmento em que o segmento se apoia no motor de travão 22, nas mesmas condições. Para ter em conta esta diferença; os segmentos 12 e 14 são denominados respectivamente por segmento dianteiro e segmento traseiro.
Uma das extremidades da alavanca reguladora 30 está montada de modo rotativo a um eixo 32 sobre a extremidade da alma do segmento dianteiro 12 que se encontra apoiado ao motor de travão 22. A extremidade oposta da alavanca reguladora 30 está munida com um sector dentado 30a centrado sobre o eixo de rotação 32.
Uma lingueta 34 encontra-se igualmente montada de modo rotativo por um eixo 36 sobre a alma do segmento dianteiro 12, em frente f do sector dentado 30a, Uma mola de torção 38, montada sobre o eixo 36, faz aplicar os dentes da lingueta 34 contra os dentes do sector dentado 30a. A cooperação entre a lingueta 34 e o sector dentado 30a é feita de modo que seja possível rodar a alavanca, reguladora 30 em torno do seu eixo 32 no sentido contrário aos ponteiros do relógio, considerando a figura 1, enquanto uma rotação da alavanca 30 em sentido oposto seja impossível.
Na variante de realização representada na figura 1, é montata uma alavanca de travão de mão 40 de modo rotativo através de uma
• das suas extremidades sobre a extremidade da alma do segmento traseiro 14 adjacente ao motor de travão 22 por intermédio de um eixo 42o
De modo conhecido, a outra extremidade da alavanca de travão de mão 40 está prevista ser fixada à extremidade de um cabo de comando manual (não representado).
travão de tambor representado na figura 1 compreende ainda uma travessa 44 colocada entre os segmentos 12 e 14, na vizinhança do motor de travão 22, aproximadamente paralela ao eixo deste último. Esta travessa 44 é constituída por uma placa apresentando duas chanfraduras nas suas extremidades. A alma do segmento dianteiro 12 e a alavanca reguladora 30 alojam-se numa destas chanfraduras 44a (figura 2), enquanto a alma do segmento traseiro e a alavanca de travão de mão 40 se alojam na outra chanfradura. Os recortes formados ao nível da travessa 44 sobre o bordo interior de cada um dos segmentos 12 e 14 permitem manter a travessa no lugar.
A travessa 44 definiu o espaçamento mínimo separando as extremidades dos segmentos entre os quais está colocado o motor de travão 22, quando este último estiver em repouso. Com efeito, a mola 26 mantém a alavanca reguladora 30 e a alavanca de travão de mão 40 no fundo das chanfraduras formadas nas extremidades da travessa 44, quando o motor de travão 22 não for accionado. Para este fim, os bordos interiores das alavancas 30 e 40 estão sempre em saliência em rela ção aos bordos interiores das almas 12a e 14a dos segmentos que os suportam, ao nível da travessa 44·
Uma rotaçao da alavanca reguladora 30 no sentido contrário aos ponteirso do relógio (figura 1) tende por conseguinte a aumentar a distância em repouso das extremidades dos segmentos entre os quais está colocado o motor 22. Controlando uma tal rotação quando a utilização dos revestimentos 16 e 18 o exige, compensa-se deste modo automaticamente esta utilização.
controle da rotaçao da alavanca 30, quando o motor do travão 22 for accionado e quando for necessário um ajuste do travão, ê efectuado pela travessa 44· Para este fim, é colocada uma mola de tracção 46 entre a alma 14a do segmento traseiro e a extremidade da travessa 40 adjacente a este segmento, de tal modo que a travessa se desloque juntamente com o segmento traseiro 14, quando for accionado o motor de travão 22. Produz-se então oum deslocamento relativo entre a extre midade oposta da travessa 44 θ a alavanca reguladora 30 apoiada pelo segmento dianteiro 12.
Como é ilustrado mais detalhadamente na figura 2, este deslocamento tem por finalidade diminuir a folga funcional J existente em repouso entre uma alheta 48 formada sobre a travessa 44 e um entalhe 30b formado na alavanca reguladora 30 e no qual penetra a alheta 48 ·
Quando a folga J formada em repouso entre a alheta 48 e 0 entalhe 30b for diminuída por funcionamento do motor de travão 22, e a alheta 48 apoia-se no bordo do entalhe 30b mais proximo do interior do travão. Se o afastamento existente neste momento entre as extremidades dos segmentos 12 e 14 accionados pelo motor de travão 22 não for suficiente para aplicar eficazmente os revestimentos 16 e 18 contra o tambor rotativo 20, 0 curso do motor de travão 22 prossegue, o que provoca a rotação da alavanca reguladora 30 no sentido inverso aos ponteiros do relógio, tendo em conta a figura 1. Quando esta rotação permitir à lingueta 34 avançar um dente no sector dentado 30a, 0 afastamento existente em repouso entre as extremidades dos segmentos adjacentes ao motor de travao 22 será aumentado.
De acordo com a presente invenção, também foram idealizados meios para que a lingueta 34 fique imobilizada na sua posição em que está engrenada no sector dentado 30a da alavanca reguladora, quando a temperatura for superior a um dado limiar. Um aumento inoportuno da distância, que separa em repouso as extremidades dos segmentos entre as quais se encontra 0 motor de travão 22, resultante de uma
dilatação do tambor de travão, é deste modo evitada.
Segundo uma variante de realização representada nas figuras
3, 4a e 4*6, estes meios compreendem uma barra bimetálioa 50 em que uma extremidade se encontra fixa, por exemplo por tremidade do rebite formando o eixo de rotação 36 precisamente, o rebite está soldado à alma 12a do segmento dianteiro 12 a uma das suas extremidades, apoiando na sua extremidade oposta a barra, bimetálioa 50 de tal modo gue esta esteja aproximadamente paralela à alma do segmento 12.
Um órgão de bloqueio 52 oncontra-so fixado, igualmente por soldadura, a uma extremidade oposta da barra bimetálioa 50. Este órgão de bloqueio 52 apresenta a forma de uma forquilha em U e encontra-se fixado sobro a barra bimetálioa na sua parte central. As duas hastes 52a e 52b desta forquilha estão orientadas segundo uma direcção paralela ao eixo de rotaçao 36, no sentido da alma 12a do segmento diante:, ro 12, como está claramente ilustrado nas figur.as 4a e 4b. As extremidades destas hastes 52a e 52b penetram em orifícios complementares 30c e 30d, os quais atravessam a alma do segmento dianteiro 12. A interaeçao entre as extremidades das hastes 52a e 52b e os orifícios 30c e 30d õ tal que as hastes se podem mover pa.ralelamente ao eixo 36 enquanto simultaneamente estão mantidas lateralmente nos orifícios.
As hastes 52a e 52b, do órgão de bloqueio 52, definem entre si um afastamento apresentando duas zonas de larguras diferentes. 'Ta maior parte do comprimento das hastes, estendendo-se até à sua extremidade livre, esta largura apresenta um valor (figura 4a) relativamente grande.Pelo contrário, na proximidade da parte c-vitral do órgão 52, a largura de afastamento entre as hastes apresenta um valor menor Lg (figura 4b) obtido à custa d.e um recorte formado na haste 52b mais afastada da alavanca reguladora 30·
A lingueta 34 comporta uaa parte em saliência. 34^., de secção
rectangular, orientada radialmonto cm relaçao ac seu eixo de rotação 36. Esta parte cm saliência. 34a passa entre as hastes 52a e 52b do órgão do bloqueio, de tal medo que a sua face voltada para a alavanca reguladora 30 esteja m.uito próximo da baste rectilínea 52a do órgão de bloqueio 52 quando a lingueta for engrenada no sector dentado 30ao r·;
fericr à lar,
Como ilustram as figuras 4a e <b, a largura. L da parte em saliência 34a entre as hastes 52a e 52b do órgão de bloqueio,é ligeiramente ingura L9 e nitidamente inferior à largura L^.
figura 4a ilustra a posição na qual se encontra o órgão de quando a temperatura ambiente for inferior a. uri ar, por exemple próxima de 2ρ0°0. Nestas condições, a barra bimetálica iticamonte deformada e a parte em saliência 34a cia lingueta na zona de maior largura · de afastamento, formada entre as hastes 52a e 52b do órg-no Ce bloqueio. Quando for necessário um ado travão, a lingueta 34 pode então rodar, como está representalinha a tracejado na figura 4a, de modo a permitir transpor um no sector dentado 30-a da alavanca reguladora 30.
bloqueio 52 c-n contra· juste do em dente
J.
certo limiPelo contrário, observa-se através da figura 4b que quando a temperatura saliência 34a- da lingueta encontra-se em afastamento definido entre as duas estreita
L2 do
52.
bloqueio é assim impese ja possível uma rotação da alavanca reguladora, devido
Qualquer rotaçao da lingueta 34 em •lida, de modo que não leste modo é impossível qualquer regulação inoportuna do travão ao aquecimento.
ser afastar
Saliente-se que a variante de realizaçao que acaba de descrita pode sofrer diferentes modificações sem porventura se òo âmbito da invenção. Beste modo, a barra bimetálica transportando o órgão de bloqueio poderá estar fixa direotamente sobre o segmento no qual está montada a lingueta. 0 órgão de bloqueio também pede ser realizado de modo diferente, particularmente sob a forma de uma haste podendo penetrar num orifício formado na lingueta, ra ultrapassar o referido limiar.
Claims (4)
- R 5 I V I ?T D I CAÇÕES lâ- Travão de tambor de regulaçao automática compreendendo uma placa de suporte (10) sobre a qual são montados de modo deslizante dois segmentos (12,14) compreendendo elementos de fricção (16,18) susceptiveis de serem postos em contacto de atrito contra um tambor rotativo (20) por um motor de travão (22) colocado entre as duas extre midades adjacentes dos segmentos, uma alavanca reguladora (3C ) uma extremidade da. qual está articulada sobre a referida extremidade de um primeiro segmento (12), uma travessa (44) colocada entre os segmaitos na proximidade do motor de travão, um primeiro meio elástico (26) permitindo o movimento das extremidades dos segmentos contra a travessa, de modo a proporcionar 0 apoio da alavanca reguladora sobre esta última quando o motor de travão não for accionado, para definir uma- distância de afastamento cm repouso entre as referidas extremidades dos segmentos, uma lingueta (34) montada sobre o primeiro segmento e solicitada, elásticamente contra, um sector dentado (30a) formado na outra extremidade da alavanca, reguladora, de modo a permitir apenas uma rotação desta no ser.tido tendente a aumentar esta distância de afastamento er.i repouso, cooperando a travessa e a alavanca reguladora entre si por intermédio de uma ligação (43,301) definindo u.na folga funcional (J) quando o motor de travão não for accionado, podendo esta ligação controlar a rotaçao da alavanca reguladora no referido sentido quando o motor for accionado, caracterizado pele facto de um órgão de bloqueioI (52) apoiado por um órgão sensível à temperatura (50) imobilizar a l lingueta (34) contra 0 sector dentado (30a) quando a temperatura for superior a um certo limiar.i
- 2&- Travao de tambor de acordo cem a reivindicação 1, carac·· tezidado pele facto de o referido órgão sensível à temperatura ser uma barra bimetálica (5θ)«
- 3a- Travão de tambor de acordo ccn; a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de a barra bimetálica (50) ser fixada sobre 0 primeiro segmento numa primeira extremidade e suportar 0 órgão de bloqueio (52) na outra extremidade.
- 4a- Travão de tambor de acordo com a reivindicação 3» caracterizado pelo facto de 0 órgão de bloqueio (52) ser uma forquilha composta de duas hastes (52a, 52b) sobrepondo-se a uma parte saliente (34a) da lingueta ( 34) j definindo estas hastes entre si um afastamento apresentando duas zonas de largura diferentes, a saber, uma primeira zona de afastamento, de largura (Lg) ligeiramente superior à largura (L) da referida parte saliente (34a-), ficando ao nível desta parte quando a temperatura for superior ao referido limiar e uma segunda zona de afastamento, de largura (L^) muito superior à largura (l) da parte saliente (34a), ficando ao nível desta parte quando a temperatura for inferior ao referido limiar.53- Travão de tambor de acordo com a reivindicação 4, caracterizado pelo facto de as extremid.ad.-s das bastes (52a,52b) do órgão de bloqueio (52) serem guiadas 3m orifícios complementares (30c, 30d) formados no primeiro segmento (12).
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