PT86379B - Processo para a fabricacao de objectos de vidro - Google Patents

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Description

MEMÓRIA DESCRITIVA
A presente invenção refere-se a um processo para a fabricação de objectos de vidro, no qual se alimenta sucessivamente um certo número de moldes com vidro no estado Ixquido viscoso, nos quais as peças preliminares são moldadas e depois retiradas do molde, sendo os referidos moldes arrefe eidos por sopragem de um gás, tal como o ar, em torno dos mol des e/ou no interior das paredes dos moldes.
As máquinas para a fabricação de objectos de vidro são alimentadas por uma peça preliminar de vidro em fusão cuja viscosidade é tal que essa peça preliminar pode tomar a sua forma final num tempo dado dependente do ciclo de fabrico. A peça preliminar de vidro chega aos moldes a uma tem peratura superior à temperatura de trabalho, depois é amoldado ao interior do molde, ou mecanicamente ou por sopragem, de pois o produto de vidro realizado é retirado do molde. Quando
N.
a sua temperatura for inferior à temperatura de deformação do vidro, é em seguida colocado sobre um tapete de transferência que conduz os produtos para um forno de recozimento ou para qualquer outra máquina intermediária.
Durante a sua modelação, o objecto de vidro é posto em contacto com um ou vários moldes para ser simultânea mente modelado e arrefecido. Surgem problemas ao nível do objecto modelado quando o vidro, quando do seu contacto com o molde estiver demasiadamente arrefecido ou quando ele for arrefecido demasiado depressa ou de maneira muito desigual ou também quando não for suficientemente arrefecido. Constacta-se geralmente que um arrefecimento demasiado importante ou desigual conduz à aparição de ondulações na pele dos produtos de vidro, enquanto que um arrefecimento demasiado rápido provoca a aparição de vidrados, isto é, inícios de fracturas.
Finalment e, um arrefecimento insufuci ent e uma causa de aderência às paredes do molde e de deformação dos produtos de vidro assim realizados.
A Requerente constatou que estes diferentes problemas eram devidos a um mau ajustamento râmetros intervenientes no arrefecimento do dos principais pa vidro, isto é, a temperatura do ou dos moldes, a temperatura do pos de contacto vidro-molde, e/ou a pressão de vidro, os temcontacto vidro
-mold e.
Entre estes diversos problemas postos, a presente invenção traz uma solução ao problema do arref ecimento do molde, bem como ao problema dos tempos de contacto vidroA temperatura dos moldes varia ciclicamente no decurso do fabrico. A amplitude dessas variações diminui à medida que nos afastamos da superfície em contacto com o vidro. Constatou-se que esta variação de temperatura é sensível mente nula na superfície exterior dos moldes.
É no entanto frequente que um certo número de perturbações venham juntar-se ao longo do tempo a estas varia ções cíclicas. A Requerente constatou que estas variações eram devidas a variações da temperatura exterior do ar e/ou dos ar refecimentos desiguais de um molde para o outro e/ou das variações de pressão do ar de refrigeração.
Por conseguinte, parece que o controlo da tem peratura do vidro e igualmente da temperatura dos moldes, bem como o arrefecimento destes constituem elementos essenciais se se pretender evitar que se produzam defeitos nos produtos de vidro no decurso da sua modelação.
É conhecida do artigo intitulado Automatic control of tnold cooling wind , publicado no relatório da 36^ conferência anual sobre os problemas do vidro, a realização de um servocomando da pressão do ar de arrefecimento em função das variações da temperatuda deste ar. Assim, quando a temperatura do ar ambiente aumenta ao longo do dia, por exemplo, aumenta-se a pressão do ar de arrefecimento e portanto o caudal deste, enquanto que quando a temperatura ambiente dimi nui, por exemplo no inverno ou durante o dia, diminui-se a pressão do ar de arrefecimento e portanto o caudal deste. De acordo com os resultados indicados neste artigo, um tal processo permite melhorar o arrefecimento dos moldes em média,ao longo do tempo, sem no entanto permitir resolver o problema posto pelas diferentes perturbações atrás mencionadas. Na técnica atrás referida, o ar de arrefecimento é em geral gerado com o auxílio de uma forte ventilação que impõe uma circulação de ar com um caudal elevado em torao da máquina de fabrico.
Ê igualmente conhecida a realização de um arrefecimento axial dos moldes com o auxílio de uma circulação de ar em canalizações internas nos moldes, com uma geometria apropriada para o artigo a fabricar.
É certo que um tal processo permite uma melho ria dos rendimentos de fabrico em certos casos, na medida em que permite eventualmente um fabrico com menos defeitos, mas tem o inconveniente de exigir moldes particulares, cuja geome iria das canalizações deve estar adaptada a cada molde e portanto a cada objecto a realizar. Isso aumenta de fabrico dos moldes que 4 já elevado e isso so uma regulação para cada um destes moldes a uma boa optimização do arrefecimento.
ainda o custo exige além disfim de realizar
Constata-se ainda que os procedimentos analisados atrás enfermam de uma certa inércia essencialmente às limitações dos caudais de ar, tendo em conta a potência limitada do ou dos ventiladores, bem como as perdas de carga presente invenção tem por objectivo em especiai cont rolar temperatura dos moldes, os picos de temperatura interna dos moldes, fazer variar a velocidade de arrefecimento dos moldes no decurso de um mesmo ciclo por uma regulação muito rápida da temperatura do ar ou do fluido de arrefecimento. Tem ainda dos moldes, que pode ra o outro, idêntico mamáquina de fabrico por objectivo controlar o arrefecimento ser idêntico ou diferente de um ciclo pa ou diferente de um molde para o outro nu que compreende um certo número de secções.
c t erizado
O processo segundo por se arrefecer o ar de interior das paredes do no e/ou no lo menos durante períodos de tempo a presente invenção ventilação soprado molde de modo a manter, pe f X pre-determinados, sensível é cara em tormente constante a temperatura do ar soprado em torno de e/ou no interior das paredes dos moldes, qualquer que seja a temperatura ambiente.
De preferência, medir-se-á a temperatura do ar de ventilação que tante ou variável no se comparará a um valor prescrito consdecurso do ciclo, constante ou variável em média ao longo do tempo num grande número de ciclos, geran do a diferença entre a temperatura medida e a temperatura pres crita, quando for positiva, uma colocação em contacto do ar fluido criogénico e/ou meios permutadogás frio de temperatura inferior à tempe modo a fazer baixar, ~ ventilação até de ventilação com res de calor e/ou um um ratura prescrita, temperatura do ar ra pre scrita.
se necessário, a à vizinhança da temperatu será melhor entendida com seguintes, dados a título não limitativo repre s entam:
A fig. 1« um exemplo de realização da presenqual se controla a temperatura do ar de ventite invenção na lação dos moldes;
da
A fig. 2, presente invenção, na ventilação dos moldes uma segunda variante de qual se controla ao nível de cada realização a temperatura do ar um deles;
na qual
A fig. 3» uma variante de a regulação de temperatura se faz realização da fig.2 ao nível da parede do mold
A fig.4, uma variante de realização particue vantajosa da presente invenção na qual se faz variar durante o decurso de um ciclo de modelarmant a potência frigorífica lação de um objecto de vidro;
do molde variante
5» a evolução no tempo da temperatura e a da sonda de temperatura do ar de ventilação na de realização
A fig da
A fig.
6, fig · 5 está representado um exemplo de rea
Na fig
I lização da presente invenção para controlar o ar de Ventilação dos moldes. Nesta figura, o reservatório criogénico (1)
contendo um líquido criogénico está ligado pela canalização uma primeira variante, pela canalização vula eléctrica criogénica (12), ou, ante, à válvula eléctrica criogénica da a um permutador de saida inferior na sua que ar dor de génico ção (2), por exemplo azoto líquido, (3) e a válvula (4) ou, segundo (5) directamenteà vál segundo uma segunda vari(7) cuja saida está liga calor (8) que fornece para a atmosfera, (na figura) o gás vaporisado, enquanto (9)» proveniente por exemplo de um geraé introduzido na base do permutador crio pela canaliza(12). Es vaporide ventilação ar comprimido, (8) e escapa-se na parte superior deste (11) que o conduz à válvula eléctrica criogénica ta está ligada pela canalização (13) a uma tubeira de (14) que vaporiza o gás liquefeito ou injecta o gás portador de frigorias) para a num certo zaçao ro de quai s dação ar arre canalinume ventilação. Esta divide-se (21), (22), (23), (24), ...
um molde ou a uma secção da máquina de mol entende-se nas máquinas deste tipo, o concada uma das zação fecido (ou um outro (15) de ar de canalizações está ligada a (por secção dos moldes esboçador e acabador). Segundo uma outra varealização, o ar de ventilação arrefecido é enviado que ventila o exterior dos moldes, tais (26) (respectivamente ligados na figura às canali e (24) ligadas à canalização central de ar de ar(15)). Ê claro que, segundo a variante de realiza 1, é possível ou injectar ar arrefecido pela cana para cada um dos moldes tais como (25) ou (26) , este ar para o ventilados (24), mas é igualmente simultânea junto ri ante de ao ventilador (24), como (25) e zações (21) ref ecimento ção da fig. lização (15) ou injectar possível realizar estas operações de arrefecimento mente (arrefecimento simultaneamente do ar soprado pelo venti lador em torno dos moldes e do ar soprado para o interior de cada mold e) .
A solução descrita nesta figura, refere-se à realização mais simples da presente invenção. Ela permite resolver o problema ligado às variações de temperatura entre o dia e a noite, o verão e ó inverno, etc. e aumentar o rendimento da máquina.
Na realização desta lidades. De acordo com uma primeira uma ou de
de do ar de ventilação de num permutador alimentado azoto líquido, hidrogénio e oxigénio líquido, hélio do com esta solução, há duas possibilidade, a várias máquinas por um fluido criogénico tal líquido, líquido, possibitotalida é tratado como anidrido carbónico líquido argon líquido, etc.De acor primeira possibilidade, a sonda de temperatura (2θ) mede a temperatura do ar de ventilação e o regulador (18) comanda então a abertura ou o fecho da válvula (16) para injectar ar frio vindo do permutador (8) a uma temperatura pré-de terminada. As dimensões deste permutador serão adaptadas ao caudal pretendido. Uma outra possibilidade consiste em injectar um fluido criogénico, tal como o azoto líquido, o anidrido carbónico líquido, o hélio líquido, ... na canalização de ar de ventilação a montante da ou das máquinas, sendo a tempe ratura mantida pela colocação de uma sonda de temperatura a jusante do injector, depois da homogeneização da mistura, comandando pelo regulador (18) as injecções de fluidos criogéni cos. A temperatura é medida pela sonda de temperatura (20) co locada num ponto qualquer apropriado da canalização (15) a uma distância maior ou menor da tubeira de injecção (14), estando esta sonda ligada pelos fios (19) ao regulador (18) do a temperatura do ar de ventilação da canalização superior â temperatura prescrita, gera um sinal nas eléctricas (17) para comandar a abertura da válvula c riogénica (16). 0 regulador tintos: um que, quan (15) for ligações eléctrica (12) por intermédio do seu dispositivo de comando (18) pode funcionar segundo dois modos disprimeiro modo consiste em medir a intervalos reguamostragem, a temperatura do ar de ventilação na (15). Se esta for inferior ou igual à temperatura não é enviado nenhum sinal à válvula eléctrica (12).
lares, por canalização prescrita, não é enviado nenhum sinal à válvula eléctrica
Se for superior, abre-se esta válvula, de caudal pré-determinado conhecido, durante um intervalo de tempo fixo, inferior ao período da amostragem. Depois recomeça-se em cada medição de amostragem. Um segundo modo consiste em realizar uma medição quase-contínua da temperatura do ar de ventilação,por uma amostragem com uma frequência muito mais elevada que no pri7
meiro modo. Quando a temperatura do ar soprado for superior a prescrita, abre-se a válvula criogénica (12) que debita o flui do adequado até que a temperatura medida pela sonda (2θ) se torne inferior ou igual à temperatura prescrita.
A válvula criogénica (12) então fechada.
gulações de tipo lio de válvulas claro tr com o auxítipo P.I.D soluções mostram-se rentabilidade do muipro que é igualmente possível utilizar re proporciona ou do adaptadas, mas essas dispendiosas para a na sua realização.
soluções muito sonda de temperatura (20, 120) do tipo bilâmina que abre a ali mentação de corrente eléctrica da a temperatura medida for superior à o que comanda a abertura da válvula criogénica a alimentação eléctrica da válvula criogénica tas vezes demasiado cesso, ou delicadas igualmente usar-se mais
Inversamente, pod simples utilizando uma válvula eléctrica em t emperatura do temperatura medida for crita, o que comanda o (12) quan prescri ta, (12), e corta (12) quando a inferior ou igual à temperatura presfecho da válvula eléctrica (12).
Na fig. 2 está representada uma variante de realizaçao da presente invenção que pode ser utilizada só ou em combinação com a variante de realização da fig. 1. Nesta fig. 2, os mesmos elementos que oa da fig. 1 têm as mesmas re ferências. O ar frio vindo do permutador criogénico (8) ou o gás liquefeito que entra pela canalização (õ) atravessam aval vula eléctrica criogénica (12) sob o comando do regulador (18) que recebe uma informação de temperatura pela sonda de temperatura (20) que está colocada, no caso presente, na proximida de da tubeira de injecção criogénica (14), por sua vez coloca da na canalização de entrada de ar de ventilação nos moldes, precisamente por baixo ou na proximidade deste molde. A sonda de temperatura está também na proximidade da tubeira de injec ção (14) e do molde (50)·
O facto de controlar o nível de temperatura da totalidade do ar de ventilação ao longo do t empo, tal como
foi exposto em to da máquina. relação à fig. 1, permite aumentar o rendimenTodavia, num certo caso, encontram-se ao nível
de cada secção de uma máquina desvios de temperatura de mol-
des devidos por exemplo a variações de perda de carga (compri mentos de canalizações diferentes, sujidades dos orifícios ao nível dos moldes, etc.) em sítios onde as secções trabalhando em piores condições vão diminuir o rendimento da máquina. A variante de realização exposta na fig. 2 permite controlar a temperatura ao nível de cada molde, isto é, ao nível de cada secção de uma máquina.
Segundo uma possibilidade desta variante, po-
de injectar-se um fluido criogénico tal como azoto líquido, o
anidrido carbonico líquido, o hélio líquido, etc., no circui-
to de ar de ventilação precisamente a montante do molde, co-
mandando a sonda de temperatura colocada na proximidade da
in j ec ção criogénica, depois da homogeneização da temperatura,
por intermédio do regulador (18), os ciclos de abertura e de
fecho da válvula criogénica (12).
O complemento frigorífica necessário pode ser obtido injectando um gás, por exemplo ar, prèviamente arrefecido num permutador criogénico alimentado por um fluido tal como o azoto líquido, o argon líquido, o anidrido carbonico líquido, o oxigénio líquido, o hidrogénio líquido, o hélio lí quido, etc. 0 controlo da temperatura far-se-á da mesma manei ra que a descrita atrás. Uma tal solução apresenta a vantagem de poder utilizar um fluido de refrigeração tal como o oxigénio ou o hidrogénio.
exemplo de realização da fig. 3, representa uma outra variante de realização da presente invenção, na qual, os mesmos elementos que nas figuras anteriores têm as mesmas referências. Nesta forma de realização, a sonda de temperatura já não está colocada na proximidade da injecção de fluido criogénico (14) mas está colocada nas paredes do molde (5D). Esta sonda (120) está ligada como anteriormente ao regulador
Uma tal variante de realização permite aumentar a produção das máquinas. Com efeito, segundo esta varian te, baixa-se com uma velocidade óptima a temperatura dos moldes a um valor tal que os tempos de arrefecimento são reduzidos, sem modificar a qualidade do produto.
Os ensaios realizados pela Requerente mostraram que era possível aumentar a produção de pelo menos 5'f°, pa ra um abaixamento de 10°C da temperatura do ar de ventilação na saida do molde sem por isso diminuir o rendimento da máqui
As figs. 4 e 5 permitem explicar uma variante particularmente vantajosa da presente invenção, segundo a qual pode programar-se a potência frigorífica injectada no molde para melhorar a produtividade e a qualidade do produto de vidro realizado. Nestas figuras, os mesmos elementos que os das figuras anteriores têm as mesmas referências. 0 fluido criogé nico ou o ar arrefecido são gerados da mesma maneira que anteriormente pelo conjunto representado pela referência (6θ). Neste exemplo de realização, a sonda de temperatura é coloca2 na proximidade da tubeira de injecpo r baixo da como no caso da fig.
ção (14) de fluido criogénico ou de ar arrefecido, do molde (5θ). Os fios eléctricos (17) de ligação dor aos meios de comando (16) da válvula (12) estão também ligados aos fios (117) meios de comando da maquina de produção dos dispositivos da fig. 4 compreender-s lio da fig. 5» na qual se vê na parte superior uma curva representa as variações da temperatura T2 das paredes do do regulac riogénica ligados a (70)· O funcionamento e-á melhor com o eléctrica auxí que molde em função do tempo e na parte inferior da figura uma repre sentaçao das variações da temperatura TI medida pela sonda(20).
Antes do vazamento de um elemento de peça preliminar no molde, a temperatura deste tem um valor T2. Este valor cresce brusca mente, quando o vidro no estado líquido viscoso chega ao molde, até ao valor Τ'2, depois diminui um pouco mais lentamente até que o produto de vidro seja extraído do molde, o que representa um ciclo na fig· 5·
Segundo uma primeira variante de realização , os meios de comando da máquina (70) desencadeiam quando do va zamento do elemento da peça preliminar no instante (tl) aaber tura da válvula eléctrica criogénica (12), o que permite a in jecção de uma quantidade pré-determinada de fluido criogénico ou de gás frio pela tubeira (14), o que faz cair a temperatura da sonda do valor Tl para o valor T'l, nitidamente inferior (da ordem de 50° C a 15θ°0 aproximadamente). Quanto maior for o desvio da temperatura, mais se desce rapidamente a temperatura. (Pode, por exemplo, obter-se uma temperatura do molde T2 sensivelmente constante - a tracejado na fig. 5 superior). De pois a temperatura da sonda sobe de novo rapidamente para o valor Tl. Nota-se que as variações de temperatura da sonda e do molde se efectuam sensivelmente durante o mesmo lapso de t e mpo .
Segundo uma variante preferencial de realização deste exemplo da fig. 4, antecipa-se a entrada do elemento da peça preliminar no molde injectando no instante t'l, an terior ao instante tl líquido criogénico ou ar frio pela tubeira (14), tendo a válvula eléctrica criogénica (12) a sua abertura comandada pelos meios de comando da máquina (7θ)· Co mo anteriormente, injecta-se uma quantidade pré-determinada de líquido criogénico ou de gás frio. Na prática, isso significa que se abre a válvula eléctrica criogénica durante um in tervalo de tempo pré-determinado, a fim de fornecer uma quantidade pré-d eterminada de frigorias.
Durante um ciclo de produção, a temperatura do molde contac to não fica constante. Com efeito, produz-se uma brusca da temperatura no momento em que o vidro entra em com a cavidade do molde durante a fase de modelação e de arrefecimento do objecto de vidro. Segundo uma variante da presente invenção, verificou-se que esta pico de temperatu ra, que era inevitável antes da presente invenção, deve ser de uma amplitude e de um período tão pequenos quanto possível porque ele limita a qualidade, isto é, as propriedades mecâni cas do objecto de vidro.
Segundo a presente invenção, a melhoria dos parâmetros de rendimento de produção e qualidade do produto final é realizada por injecção de uma potência frigorífica va riável durante o tempo de um ciclo (ver a fig. 5), sendo a tem peratura do molde mantida óptima e constante durante todo o tempo do ciclo, a um valor T2. Esta operação é assegurada pelo regulador (18) e a sonda de temperatura (2θ). Estes dois elementos permitem comandar a abertura e o fecho da válvula electrica criogénica (12) por intermédio dos elementos (16) e (17). Para neutralizar as elevações de temperatura do molde durante a fase de modelação, os meios de comando de máquina (70) geram um sinal de comando no instante tl produzindo a abertura da válvula criogénica com uma duração função da natu reza do produto a realizar (conforme a dimensão, a forma, etc instante tl pode corresponder ao instante da chegada do vidro ao contacto com o molde (segundo a varian te a tracejado na fig. 5) mas pode também ser anterior (t'l)) permitindo assim ter em conta constantes de tempo devidos à natureza dos materiais em presença (molde-vidro).
Esta função é realizada na fig. 4 por uma só válvula (12) mas em certos casos será necessário separar as diferentes funções com o auxílio de várias válvulas. É claro que o dispositivo da fig. 4 é idêntico para cada um dos moldes e/ou das secções da máquina, com um desfasamento no tempo do comando.
Segundo uma outra variante de realização representada na fig. 6, pode igualmente aumentar-se a velocidade de arrefecimento dos moldes quando estes não estão em contacto com o vidro, a fim de os levar mais rapidamente às condições iniciais de temperatura T2, diminuindo assim os tempos de espera que retardam as cadências de produção. No instante é e va to, o molde está à temperatura Τ'2 e o produto de injecção de frigorias (70) durante um tempo novo mais rapidamente cuado, uma de comando atingi r rá pois assim a vid ro está programada pelos át e permite assim ao a temperatura inicial meios molde
T2. Se d e possível diminuir o tempo de ciclo total produtividade.
xar-se-á a temperatura frigorífica injectada. rá no entanto limitada e melhorar
Quando se pretender diminuir t , baiT'l, isto é, aumentar-se-á a potência O aumento desta potência pelas caracte rí sticas da injectada semáquina.
inicial
As ( sob linhas a cheio nesta figura referem-se ao ciclo injecção criogénica), enquanto que as linhas a tracejado ao ciclo final (com injecção criogénico), isto é de produtividade. Nesta fig. 6, zát representa o inter tempo de contacto vidro/molde, enquanto que t reprede tempo durante o qual pode injectar-se o referem aumento valo de int ervalo fluido criogénico senta o
É igualmente possível, como ant eriorment e (fig.
5), antecipar a injecção criogénica para ter em conta problemas de difusibilidade térmica ligados aos materiais do molde.
É claro que o arrefecimento do ar de ventilação (em todas as variantes anteriores) pode efectuar-se, de maneira conhecida em si, por meios mecânicos ou termodinâmicos de arrefecimento (grupo frigorífico, permutadores de calor de ar, água, etc...).

Claims (1)

  1. Processo para a fabricação de objectos de vidro no qual se alimenta sucessivamente um certo número de mol des com vidro no estado líquido viscoso no qual se formam os elementos das peças preliminares depois evacuadas do molde, sendo os referidos moldes arrefecidos por sopragem de um gás tal como o ar, em torno dos moldes e/ou no interior das paredes dos moldes, caracterizado por se arrefecer o ar de ventilação soprado em torno e/ou nas paredes do molde de modo a man ter sensivelmente constante, pelo menos durante períodos de tempo pré-determinados, a temperatura do ar soprado em torno e/ou no interior das paredes do molde, peratura ambiente.
    qualquer que seja a tem
    Processo de acordo com a reivindicação 1, carac t erizado cimento que ou variável por se medir a temperatura do ar antes do arrefeuma temperatura prescrita constante no decurso de um ciclo, constante ou variável em se compara a média no tempo num grande número de ciclos, gerando a diferen ça entre a temperatura medida e a temperatura prescrita, quan do ela for positiva, uma colocação em contacto do ar de venti lação com um fluido criogénico de maneira a abaixar, se neces sário, a temperatura do ar soprado, até próximo da temperatu ra prescrita.
    - 3* 14
    Processo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a colocação em contacto se efectuar por passa gens no interior de meios permutadores de calor.
    rac t eri zado de gás frio quencial.
    Processo de acordo com a reivindicação 2, capor a colocação em contacto se fazer por injecção no ar de ventilação, de maneira contínua e/ou se- 5- - racterizado por a colocação ção de fluido criogénico no tínua ou sequencial.
    em contacto se efectuar por injec ar de ventilação, de maneira con- 6s Proc esso de acordo com uma das reivindicações
    1 a 5» caracterizado por se conjunto dos moldes à mesma arrefecer o ar de ventilação t emperatura.
    do
    - 7» Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o ar de ventilação ser levado para redor de e/ou para o interior das paredes de cada molde ou conjunto de moldes por canalizações separadas, por se tne15 dir a temperatura na vizinhança de cada molde ou conjunto de moldes, por se comparar a temperatura medida com a temperatura prescrita e por se injectar, se necessário, um fluido de arrefecimento no ar de ventilação ao nível de cada canalização .
    - 8* Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as temperaturas prescritas ao nível de cada molde ou conjunto de moldes serem idênticos.
    rac
    - 10* Processo de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 9» caracterizado por a medição da temperatura na vizinhança de cada molde ou conjunto de moldes se efectuar me dindo a temperatura do ar de ventilação precisamente antes da sua injecção em torno de e/ou no interior da parede do molde ou conjunto de moldes.
    Processo de acordo com qualquer das reivindi- 11* - 16 cações 7a9» caracterizado por a medição da temperatura na vizinhança de cada molde ou conjunto de moldes se efectuar me dindo a temperatura das paredes do molde ou de um, pelo menos, dos moldes do conjunto de moldes.
    - 123 Processo de acordo com qualquer das reivindicaçoes temperatura do ar de venti lação
    1 a 11, caracterizado por a ser mantida sensivelmente constante no tempo.
    13»
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações
    1 a 11, caracterizado por a temperatura do ar de venti lação ser arrefecido entre sensivelmente o instante em que elemento modelado da peça preliminar é evacuado do molde e instante em que a peça preliminar seguinte penetra no mold que a temperatura do ar de ventilação é mantida senenquanto sivelmente constante entre o instante em que o elemento da pe ça preliminar seguinte penetra no molde e o instante em que este elemento seguinte modelado é evacuado do molde.
    14»
    Processo de acordo com a reivindicação 12, ca racterizado por o ar de ventilação ser arrefecido alguns instantes antes da evacuação do elemento da peça preliminar no mold e .
    - 15» 17
    Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por a temperatura do ar de venti laçao ser baixada entre sensivelmente o instante em que o ele mento modelado da peça preliminar 4 evacuado do molde e o ins tante em que o elemento da peça preliminar seguinte penetra no mold e.
    Processo de acordo com a reivindicação 15, ca racterizado por a temperatura do ar de ventilação ser mantida sensivelmente constante entre o instante em que o elemento da peça preliminar seguinte penetra no molde e o instante em que o elemento seguinte modelado é evacuado do molde.
    - 175 Processo de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por o ar de ventilação ser arrefecido alguns instantes antes da evacuação do elemento da peça prelimi nar do mold e.
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