PT861413E - Granada fragmentavel em projecteis de fraca energia cinetica - Google Patents

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Description

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-1 -
DESCRIÇÃO
"GRANADA FRAGMENTAVEL EM PROJÉCTEIS DE FRACA ENERGIA CINÉTICA" O presente invento diz respeito ao domínio de armas de fogo e mais precisamente a uma granada fragmentável em projécteis de fraca energia cinética, a fim de não provocar ferimentos graves às pessoas atingidas por esses projécteis, mas constituir apesar de tudo uma arma suficientemente dissuasiva dirigida aos agentes de distúrbios violentos da ordem pública.
As granadas actualmente utilizadas pelas forças da ordem quando se encontram em situação crítica, contêm a maior parte das vezes um produto susceptível de se transformar em gás que possui uma acção psicológica incomodativa sobre o ser humano, por exemplo um gás lacrimogéneo. No entanto, essas granadas não estão adaptadas a todas as situações, e em particular no caso de cerco ou de confinamento do utilizador no interior de um local, pois que a acção incomodativa do gás aplica-se tanto a este utilizador como aos agente de distúrbios. A fim de evitar este inconveniente, o objectivo do documento EP-A-0 164 691 é um dispositivo constituído por uma caixa que contem projécteis em borracha, e que se destina a ser fixada a um tapa-chamas ou a um tubo lança-granadas de boca de espingarda dentro do qual é alojado um cartucho propulsivo. A caixa apresenta uma forma geralmente cilíndrica, e é fechada por meio de um obturador na sua extremidade livre oposta à boca da espingarda; os projécteis são pequenos blocos cilíndricos em borracha dispostos de maneira a formar vários empilhamentos cilíndricos adjacentes prolongando-se cada um dentro da caixa na direcção longitudinal desta. O dispositivo não contem nenhuma cadeia pirotécnica e portanto não é uma granada; também, durante a explosão do cartucho, os gases formados propulsionam os blocos que são ejectados para fora da caixa destruindo-a principalmente na região do seu obturador, que está concebido para ser o elemento mais frágil, donde resulta que os blocos são projectados num volume limitado aproximadamente por um cone centrado sobre o eixo longitudinal do cano da espingarda e saindo depois da boca da espingarda nessa direcção. O presente invento tem por objectivo remediar este inconveniente criando uma granada que permite aos seus utilizadores tais como os membros das forças da ordem, em situação crítica manterem a ordem perturbada, dispersar ou pelo menos desestabilizar momentaneamente os delinquentes ou os agentes de distúrbios violentos e assim conseguir obter alguns segundos necessários a uma decisão de desencravamento ou de interpelação, e isso mesmo num espaçamento confinado tal como um local.
Para esse efeito, o presente invento diz respeito a uma granada fragmentável em projécteis de fraca energia cinética, que compreende um dispositivo de ignição associado a um detonador alojado numa manga, granada essa que é caracterizada por comportar no exterior da manga, de maneira a formar o corpo da granada, blocos individuais em material não metálico solidarizados cada um deles à manga por intermédio de meios de montagem adaptados para se separarem durante uma explosão do detonador, de maneira que essa explosão implica a projecção dos blocos individuais.
Como os blocos são fixados à manga sem interposição de produto explosivo, e como esses blocos são de um material não metálico, a sua energia -3- cinética é relativamente pequena e o impacto é sensivelmente amortecido, o que reduz notavelmente a sua capacidade para provocar ferimentos graves.
Outras características e vantagens do presente invento serão evidenciadas pela descrição que vai ser dada em seguida de uma forma de realização do presente invento, dada a título de exemplo não limitativo e ilustrada pelos desenhos anexos nos quais: - a figura 1 é uma secção longitudinal esquemática de uma parte de uma granada de acordo com o presente invento, - a figura 2 é uma secção transversal esquemática da granada da figura 1, segundo a linha II-II desta figura, e - a figura 3 é uma vista ampliada de uma parte da figura 2, que mostra com maior clareza a forma de um bloco que entra na constituição de uma granada de acordo com o presente invento, e a fixação deste bloco à manga pelo detonador. A granada em que uma parte está representada esquematicamente nas figuras, compreende uma manga tubular 1 com a forma geral cilíndrica adaptada de maneira a receber interiormente um detonador 2 associado a um dispositivo de ignição 3; na figura 1, o dispositivo de ignição do conjunto “dispositivo de ignição-detonador” cujo contorno está esboçado a traço fino, é o de uma granada de mão, mas naturalmente um dispositivo de ignição que se destina a permitir o lançamento da granada por meio de uma arma de fogo, por exemplo tal como a que comercialmente e na técnica se conhece sob o nome de dispositivo de ignição BTR, é perfeitamente utilizável e inter mutável com este dispositivo manual de ignição 3; a manga 1 é tubular, aberta numa extremidade para a introdução do detonador e para a fixação do dispositivo de ignição, e compreende na sua extremidade um fundo 11; de preferência, o detonador contem um explosivo de tipo “civil”, portanto pouco rápido, de tal maneira que a subida de pressão seja inferior à de uma granada convencional. A granada comporta, em lugar de um corpo clássico constituído por exemplo em fundição ou em liga leve (segundo a granada seja do tipo “defensivo” ou “ofensivo”) que contem um produto explosivo, um corpo constituído por vários blocos em material não metálico fixados cada um deles à manga por intermédio de meios de ligação mútua do bloco e da manga. Os blocos 4 podem além disso, mantendo-se independentes uns dos outros, serem também fixados à manga 1 e apertados contra ela; neste caso, eles podem ficar quer em bloco, por um único elemento de enlace, quer em grupos, por vários elementos; assim, pode-se por exemplo ter uma fixação global dos blocos à manga por intermédio, como elemento de enlace, de um invólucro 5 tal como um invólucro em material termo retráctil, colocado em volta do conjunto dos blocos 4 e termo retraído sobre eles, tal como nas figuras, ou ter uma fixação por grupos tal como um enlaçamento por meio de juntas tóricas.
De preferência, os blocos 4 são de material maleável e deformável elasticamente, por exemplo um elastómero, tal como um cauchu natural ou um equivalente sintético. A fixação dos blocos individuais 4 à manga pode ser assegurada por diversos meios de montagem, contanto que estes meios permitam aos blocos de se separarem facilmente da manga durante uma explosão do detonador e de serem projectados na direcção radial para o exterior em relação à manga com uma repartição espacial regular e com energias respectivas próximas. No caso representado nas figuras, os meios de montagem são constituídos pelo facto de -5- que cada bloco comporta em saliência sobre um corpo 41, um espigão 42 que apresenta uma forma exterior aproximadamente de revolução mas que possui uma fenda longitudinal e uma parte convexa prolongando-se nomeadamente numa direcção perpendicular ao plano da fenda, numa região da sua extremidade, espigão esse que está preparado para ser introduzido num furo 12 da parede lateral da manga, cujo diâmetro é inferior à maior dimensão exterior da parte convexa mas superior à de uma zona estreita do espigão pela qual este é ligado ao corpo do bloco. No entanto, se o material que constitui o espigão 42 é suficientemente compressível, este pode eventualmente não comportar nem fenda, nem parte convexa, nem zona estreita, sendo o diâmetro do furo 12 correspondente da manga ligeiramente inferior ao diâmetro exterior do espigão logo que este não esteja comprimido, sendo o espigão seguidamente encaixado à força no furo. Cada bloco 4 também pode ser fixado à manga por meio de vários espigões 42 e vários furos 12 correspondentes da manga. São também possíveis outros tipos de montagens, por exemplo em cauda de andorinha, por encravamento, por colagem, etc. Se a montagem é suficientemente firme para impedir a dessolidarização dos blocos em relação à manga por efeito de um pequeno esforço exercido sobre eles (por exemplo o devido ao atrito dos blocos contra o tecido de uma cobertura durante a introdução ou a retirada da granada de uma bolsa desta cobertura), eles podem por outro lado não ser apertados contra a manga por um (ou vários) elemento(s) de enlace. O corpo 41 dos blocos pode revestir um grande número de formas, em função da disposição dos blocos em tomo da manga.
No exemplo representado nas figuras, os blocos 41 são justapostos anelarmente em tomo da manga, em várias coroas idênticas, elas também justapostas e sucedendo-se ao longo do eixo central da manga 1 de maneira a constituir um corpo de granada exteriormente de forma geral cilíndrica. Os -6- corpos 41 dos blocos 4 apresenta uma forma geral em prisma recto cuja base (portanto a secção recta) tem a forma aproximadamente de trapézio isósceles cujos lados rectilíneos paralelos são substituídos por lados curvilíneos concêntricos de maneira a constituir um troço de coroa circular, pertencendo o lado menor à face do corpo 41 do bloco que se destina a ser colado à manga e ligado ao espigão 42 possuindo um raio aproximadamente igual ao raio exterior da manga 1, e cujos ângulos são substituídos por zonas arredondadas; o ângulo diedro formado pelas faces laterais inclinadas do prisma depende naturalmente do número de blocos que constituem a coroa, e no caso de seis blocos, ele é aproximadamente de 60°; de maneira geral, este ângulo é aproximadamente igual a 360 graus/n, em que n é o número de blocos que se desenvolvem ao longo da coroa.
No caso em que existem elementos de enlace envolvendo cada um deles uma coroa, a face exterior convexa de cada bloco 4 pode comportar uma ranhura de posicionamento para este elemento de enlace.
Na forma de realização representada nas figuras, há quatro coroas de seis blocos prismáticos cada uma, numa só camada, portanto vinte e quatro blocos, sucedendo-se num comprimento de 120 mm aproximadamente com um diâmetro exterior de sessenta milímetros, mas este exemplo não é naturalmente limitativo, tanto no que diz respeito à forma dos blocos, como ao seu número, ou às dimensões da granada. Existe uma ligeira folga entre os blocos da mesma coroa e entre as coroas, da ordem de algumas décimas de milímetros, e uma só camada de blocos, o que parece vantajoso para facilitar uma repartição homogénea dos blocos no espaço durante a sua projecção. O material que constitui a manga pode ser o mesmo que o que constitui os blocos. -7-
Como se viu, o dispositivo de ignição pode pois ser, quer um dispositivo de ignição de granada de mão, quer um dispositivo de ignição de granada de espingarda ou análogo.
No primeiro caso, o dispositivo de ignição comporta uma bucha à qual é fixada uma alavanca, e meios de fixação da alavanca à bucha compreendendo uma cavilha ligada a um anel de puxar; no segundo caso, ele comporta uma bucha de auto propulsão contendo uma carga que se destina a provocar a projecção da granada, e uma cadeia pirotécnica de retardamento, munida de uma espoleta de percussão, sendo o conjunto, que exerce a função de um cartucho, destinado a ser introduzido no cano da espingarda, o que toma a granada independente da arma propriamente dita que desencadeia o processus de propulsão.
Assim, no primeiro caso, a granada é projectável à mão, e no segundo caso por meio de uma arma de fogo tal como uma espingarda como é o clássico; o utilizador dispara, e a granada propriamente dita, projectada, separa-se do dispositivo de ignição, e pode atingir uma distância próxima de uma centena de metros, dando-se a explosão, segundo a regulação da cadeia pirotécnica, com um atraso de 2,5 a 6 segundos aproximadamente; nos dois casos, a explosão implica a separação dos blocos 4 e da manga 1, e, na maior parte dos casos a destruição pelo menos parcial dos meios de montagem 42, 12, e da manga 1 assim como do elemento ou dos elementos de enlace 5 dos blocos, se existirem; os blocos 4 são então projectados como no caso de uma granada convencional, mas com uma violência menor, em virtude da escolha do explosivo do detonador e da ausência de explosivo à volta da manga do detonador, e um impacto relativamente amortecido graças à escolha do material constituinte dos blocos. -8-
Bem entendido, o presente invento não se limita à forma de realização acima descrita e representada, e poder-se-á prever outras formas sem sair do seu âmbito.
Lisboa, 3 de Agosto de 2000
V Ί -s
JORGE CRUZ
Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Granada fragmentável em projécteis de fraca energia cinética, que compreende um dispositivo de ignição (3) associado a um detonador (2) alojado numa manga (1), granada essa que é caracterizada por comportar no exterior da manga (1), de maneira a formar o corpo da granada, blocos (4) individuais de material não metálico solidarizados cada um deles à manga por intermédio de meios de montagem (12, 41) adaptados para se separarem durante uma explosão do detonador (2), de maneira que esta explosão implica a projecção dos blocos individuais.
  2. 2. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por comportar, à volta dos blocos (4), pelo menos um elemento de enlace (5) que os aperta contra a manga (1), adaptado para ser destruído durante uma explosão do detonador (2).
  3. 3. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os blocos (4) serem em material maleável e deformável elasticamente.
  4. 4. Granada de acordo com a reivindicação 3, caracterizada por o material ser um elastómero.
  5. 5. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os meios de montagem (12, 42) serem meios de encaixe, de que são munidos respectivamente a manga (1) e cada um dos blocos individuais (4).
  6. 6. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os blocos (4) serem justapostos anelarmente à volta da manga (1), em várias -2- coroas, elas próprias também justapostas ao longo de um mesmo eixo central, de maneira a constituir um corpo exteriormente de forma geral cilíndrica.
  7. 7. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os blocos apresentarem faces laterais inclinadas.
  8. 8. Granada de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o elemento de enlace (5) ser um invólucro em material termo retráctil, que foi termo retraído.
  9. 9. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dispositivo de ignição (3) comportar uma bucha à qual é fixada uma alavanca, e meios de fixação da alavanca à bucha, compreendendo uma cavilha ligada a um anel.
  10. 10. Granada de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dispositivo de ignição comportar uma bucha contendo pelo menos uma carga pirotécnica, e uma espoleta. /* Lisboa, 3 de Agosto de 2000
    JORGE CRUZ Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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