PT85039B - Maquina automatica para colher inflorescencias cultivadas em plantacoes - Google Patents

Description

A presente invenção refere-se a uma máquina I automática para colher inflorescências cultivadas em plantações, particularmente do tipo em que os pés ou hastes corta; das não devem ser maiores que um comprimento pré-determinado.

São conhecidas máquinas para colher destinai das à colheita de inflorescências tais como camomila e malvai -rosa e outras, nas quais se proporciona uma porção dianteira que compreende um tambor rotativo num sentido oposto ao movi: mento de progressão da máquina, isto é, num sentido que se afasta do solo, e equipada com meios de tracção tais como, por i li exemplo, pequenos ganchos ou, noutras formas de realização, ,i pás, fixadas de várias maneiras no tambor. Um dispositivo de !i || pentes fixo dianteiro, montado na armação dianteira, a uma ^!! distância pré-determinada do solo, usualmente 20 a 25 cm, pren de e levanta as cabeças dos capítulos ou inflorescências que são depois separadas das hastes por meio dos referidos gan—“i ! chos ou pas quando entram em contacto com o dispositivo de i

pentes fixo. As inflorescências puxadas e libertadas desta ma ¹ neira são depois lançadas para a zona traseira da máquina para serem enviadas, por exemplo por meio de um transportador de parafuso, para recipientes apropriados.

Porém, estas máquinas para colher conhecidas | dão resultados pouco satisfatórios, com uma perda substancial ! do produto, principalmente devido ao efeito de entupimento a que estão sujeitas continuamente os pentes fixos por causa de acumulações nos respectivos dentes de uma massa dos materiais vegetais que, além disso, foram impelidos brutalmente e de ma neira não uniforme e muitas vezes muito partidos. Têm sido feitas tentativas para adicionar uma lâmina de corte por baixo do pente fixo, sem que daí tenham resultado melhorias dignas de nota.

Estas máquinas para colher, conhecidas, têm : até aqui sido usadas com um rendimento unitário baixo das coi, lheitas, correspondente ao desperdício de produto que fica no ! solo e aos danos sofridos pelo produto durante a colheita. || Tais inconvenientes e as perdas económicas com eles associadas são mesmo mais substanciais quando a cultura é mais inten | siva que extensiva e as colheitas têm um valor unitário mais elevado, devido ao rendimento limitado e ao custo da mão-de-obra. Nestes casos, em particular é importante conseguir obi| ter o rendimento mais elevado possível, mantendo mínimos os ₍ desperdícios. j

Por conseguinte, o óbjecto da presente invenção consiste em proporcionar uma máquina automática para co;· I lher inflorescências do tipo atrás mencionado, que não sofra dos inconvenientes das máquinas actualmente conhecidas, isto ; é, que seja capaz de conseguir uma elevada percentagem de pro j l· duto colhido com o mínimo desperdício possível, dando além disso um produto final cuja haste cortada que fica ligada à inflorescência tem um comprimento o mais uniforme e pré-deter

l· minado possível.

Estes objectivos são conseguidos por meio de ! uma máquina com uma porção de cabeça, rebocada e accionada ; por meios auto-propulsores, incluindo substancialmente uma bo ( bina ou tambor rotativo suportado por forma a rodarnuma armação cuja posição relativa em relação ao solo é ajustável a ( partir do referido meio auto-propulsor, e na qual o referido i ( tambor é substancialmente constituido por um certo número de abas verticais em forma de disco, mantidas uniformemente afas j tadas umas das outras por meio de barras periféricas longitudinais colocadas paralelas ao eixo de rotação central do tamp bor, com pentes montados em cada uma das referidas barras, es tando os respectivos dentes intercalados com os dentes de um contra-pente adaptado ao pente montado rotativamente em cada ί uma das referidas abas por meio de elos de ligação que podem oscilar todos conjuntamente num ângulo determinado em relação âs referidas abas, regressando a uma posição inicial sob a ac ção de meios elásticos, prevendo-se ainda meios de corte que | são montados de maneira ajustável na porção dianteira da refe rida armação e estão adaptados para se aplicar tangencialmente aos referidos pentes, meios de recolha para o produto cortado enquanto o tambor está a rodar, compreendendo os referi, dos meios secções de tambor separadas umas das outras e fecha das do lado de dentro e meios transportadores e recipientes adaptados para receber o produto proveniente dos referidos meios de recolha.

Segundo uma forma de realização preferida da presente invenção, são ainda previstos meios elásticos para actuar contra uma barra de aço fixada em cada pente e que têm a função de uma contra-lâmina, formando as lâminas os meios de corte, que de preferência são discontínuas mas incluem um certo número de elementos adjacentes e, numa forma de realiza ção particularmente preferida, estão ainda providos, a montan te da área de corte, de um rolo de espaçamento ajustável, ada ptado para empurrar para trás a lâmina momentaneamente, enquan

I

I to a referida contra-lâmina está a aproximar-se, para impedir uma interferência prejudicial, permitindo apenas a acção de atrito tangencial desejável entre a lâmina e a contra-lâmina.

Segundo uma outra característica da presente a referida barra dos contra-pentes suporta elos de previstos aos pares em cada uma das abas interiores , abas e tornado solidário, por enquanto que em cada aba exteligação que compreende um supor da aba respectiva, estando toe exteriores montados rotainvenção , ligação um de cada lado das referidas meio de parafusos de fixação, rior se prevê um único elo de te adjacente ao lado interior dos os elos de ligação interiores tivamente num único eixo, enquanto que os elos de ligação exteriores estão providos de um braço dobrado inserido através de uma abertura na aba associada e atingindo o exterior com uma superfície que, em cada rotação completa do tambor, entra em contacto com a superfície de adaptação de um elemento fixo, fixado na armação, sendo uma das referidas superfícies cilíndrica, enquanto que a outra tem a forma de uma carne para fazer que o contra-pente para trás para a mesma pondentes são libertos seus dentes se desloque da posição inicial e salte posição, de modo que os pentes corresdo produto que se acumulou entre os

Como se prevê um par de elos de ligação exteriores por cada pente ou contra-pente, em cada rotação do tambor o número de movimentos de salto será igual ao número de pentes previstos no tambor.

Estes e outros objectos, caracteristicas e ₍ vantagens da máquina automática para colher segundo a preseni| te invenção serão evidentes na descrição pormenorizada que ' vai seguir-se de uma forma de realização preferida, dada a tí tulo de exemplo não limitativo, com referência aos desenhos | anexos, cujas figuras representam:

i’ i | I

A fig. 1, uma vista em alçado lateral esquemá ' tico da máquina para colher segundo a presente invenção, jun- | í tamente com um meio auto-propulsor com ela associado;

A fig. 2, uma vista esquemática em corte trans i versai da porção da cabeça da máquina, durante o funcionamen to da mesma;

A fig» 3, uma vista de frente também esquemática da porção da cabeça da máquina da fig. 2, na qual foi j. omitida a armação, isto « mostrado apenas o tambor de colhei ,

I tas;

I

As figs. 4 e 4a, uma vista em perspectiva mais , pormenorizada de alguns dos componentes, afastados uns dos ou j tros, bem como alguns dos elementos de corte e, respectivamen

I te, uma vista em corte feito pela linha (iVa-IVa);

! i , A fig. 5» uma vista parcial em corte transver

I i sal de uma porção terminal do tambor, feito por um plano axi- [ al do mesmo, com um pormenor ampliado, representado ao lado;

i A fig. 6, uma vista parcial em corte feito pe , la linha (VI-Vl) da fig. 51 ilí i ' A fig» 7» uma vista de pormenor ampliada do j mesmo pormenor (a) da fig. 2 referente à área de corte; ej :I ii ; A fig. 8, ainda uma vista parcial em corte

1' ; feito pela linha VIII-VIII da fig. 7i;

Fazendo agora referência aos desenhos e, em i¹ particular, às figs. 1 e 2, a máquina segundo a presente invenção inclui substancialmente uma cabeça de colheita representada em (1), que compreende uma armação (3)> na qual está montado rotativamente um tambor cilíndrico (5)_t e por sua vez ^f suspensa de maneira ajustável por meio de alavancas articulai das (7) de um veículo automóvel que de preferência inclui um corpo (43) que é carregado por exemplo por meio de uma correia transportadora (42), como será descrito com mais pormenor a seguir. Um motor principal (não representado) montado

no veículo (10) acciona um motor hidráulico, também não repre sentado, de modo que um fluido sob pressão é transportado com uma pressão variável a um certo número de bombas hidráulicas, '! estando uma das bombas aplicada ao veio principal (9) do tami, bor, suportado rotativamente nas suas extremidades em chuma- ceiras (não representadas) na armação (3), que de preferência é feita de barras tubulares. As extremidades do veio (9) são de preferência formadas com segmentos de tubo (11) (ver as ^; figs. 3 e 5) adaptados para receber o impulso de accionamento da bomba hidráulica e, se se prever essa solução, a partir de , transmissões de correias e roldanas ou tambores, para pôr ou/ tras partes em movimento.

I j No veio principal (9) está montado um número '

I pré-determinado de abas (13) em forma de disco, uniformemente espaçadas umas em relação às outras, fixadas por parafusos em |'i cubos (15) correspondentes, tornados solidários com o veio j (9), por exemplo por soldadura (ver a fig. 5)· As referidas abas (13) que, na forma de realização aqui representada, são || num número total de quatro (estando as duas abas exteriores representadas em (13')) estão providas na sua superfície de

I aberturas de aligeiramento (14), que são por exemplo em nume- ¹ i ro de oito, como mostra a fig. 2, estando as referidas abas I 1 ligadas entre si por meio de secções ou barras (12) em L lon1 gitudinais, de aço, que são fixadas em posições uniformemente | espaçadas na periferia exterior das abas (13), como melhor se I vê na fig. 4. ,

A cada uma das referidas barras (12), também π em número de oito, como está representado, está fixada, por exemplo por meio de parafusos, uma segunda barra (16), de pre ferência de alumínio, que suporta um certo número de dentes ' (17a), paralelos e colocados a uma curta distância uns dos ou tros, formando assim uma estrutura género pente (17). Os den¹ tes (17a), de preferência de aço de moías, podem ser vantajo, : samente inseridos através de aberturas ao longo da aresta ex- ; ' terior da barra (16) e ligados na mesma por meio de um adesi6

I νο . Um certo comprimento dos referidos dentes, por exemplo de ι 10 cm, ficará saliente para fora e a distância mútua entre os i . >

! dentes sera de cerca de 4 mm, ficando os dentes ligeiramente inclinados para dentro do cilindro definido pelo tambor (5) >

! sendo o ângulo de inclinação de preferência não superior a cerca de 15°. Ao longo da periferia exterior do tambor (5)pro ) porciona-se então um número pré-determinado de pentes longitu , dinais, uniformemente espaçados uns dos outros e, de preferên |

II cia, embora não necessariamente» num número total igual a oij, to, estendendo-se ao longo de todo o comprimento do tambor, ' paralelamente ao seu veio longitudinal (9)» entre as duas I |1 abas extremas (13*). Do lado da superfície exterior da barra (16) de cada pente está fixada uma outra barra (18), de prefe ' rência de aço de qualidade, cuja função será explicada no se- ! ι guimento.

i i| Na armação (3), na posição voltada para o pia

j. no axial horizontal do tambor (5), ou, por outras palavras, correspondente à posição mais avançada alcançada pelos pentes 11 (17) quando o tambor roda, está montado um certo número de meios de corte, uns junto aos outros, dispostos de modo tal

B , \ !i que cobrem todo o comprimento da cabeça da maquina ou, melhor,! !1 dos pentes (17). Esses meios são de preferência proporcionados sob a forma de estruturas de suporte (2θ) montadas rotati vamente na armação, cada uma delas suportando uma lâmina (22) montada num elemento de suporte triangular (19) e fixada por

H ¹ meio de parafusos, de preferência numa posição ligeiramente ₍ inclinada relativamente à horizontal, como se vê nas figs. 4 e 8, a fim de permitir uma melhor acção de corte, semelhante àefectuada pelas lâminas de uma tesoura. É importante não dei xar nenhum intervalo entre um dispositivo de corte e o que ι lhe fica adjacente, sendo o número total dos mesmos por exem- ; pio de dez. Além disso, como se vê na fig. 4a, cada lâmina i i (22) faz de preferência um ângulo também com o plano vertical, ) |j sendo previstas cavilhas espaçadoras (21) no suporte triangu- j lar (19)» por baixo dos parafusos de fixação (28) representai dos sob a forma de parafusos com cabeça com um alvéolo, por I

Ιφ Ιβ) meio dos quais pode ajustar-se o referido ângulo. Como pode ver-se, a barra de suporte vertical (20a) de cada estrutura de suporte (20), tendo nela fixado o suporte (19), está mont da rotativamente com a sua extremidade superior (20b) na ref rida estrutura de suporte, enquanto que a sua extremidade inferior é movei relativamente à armação (3)» pois está ligada à mesma por meio de uma mola (23), que é ajustável através de área de corte, um rolete (25) vertical de suporte (20a), por (27) que pode ser ajustado por um parafuso (24). Por baixo da está montado na referida barra exemplo por meio de um suporte um parafuso de regulação (26).

Com esta disposição, quando o pente (17) está a aproximar-se da área de corte devido a uma rotação sempre no sentido ascendente, a posição inclinada para dentro dos dentes (17a) impede que as respectivas pontas entrem em conta cto com a lâmina (22), enquanto que contra esta esbarra o bordo superior da contra-lâmina (18) se ela não bater primeiro contra o rolete (25) e o empurrar para trás contra a tensão da mola (23)» devido à rotação da barra de suporte vertical (20a) em torno do eixo de articulação (20b). Portanto, ao mesmo tempo a lâmina (22) desloca-se para trás e, enquanto a contra-lâmina (18) se mantém a subir, o contacto entre esta última e o rolete (25) é gradualmente aliviado, enquanto se estabelece um contacto, gradual e uniformemente gerado entre a contra-lâmina (18) e a lâmina (22). Para isso, a posição do rolete (25) será ajustada por meio do parafuso de regulação (26) de modo que, quando a contra-lâmina começa a entrar em contacto com a lâmina (22), esta esteja à distância correcta para proporcionar o encosto de atrito de deslizamento desejado, isto é, o gume de corte da lâmina (22) terá que ser orien tado segundo a tangente à circunferência descrita pela contra -lâmina (18). A referida posição será ainda mantida pela pré-tensão da mola (23), ajustável por meio de parafuso de aperto (24).

Associada com cada um dos pentes (17) há ainda uma barra de contra-pente (29) fixada num certo número de braços radiais (30) paralelos uns aos outros e montados rota| tivamente nas abas (13) por meio de pemos de rotação (31) ao longo de um eixo paralelo ao veio (?)· Cada barra (29)· que tem o mesmo comprimento que as barras (16) dos pentes, suporta um certo número de dentes (29a), de preferência de aço de molas igualmente mais curtos que os dentes (17a) do pente, en tremeados com os mesmos. Os dentes (29a) do contra-pente podem igualmente ser montados através de aberturas previstas na barra de alumínio (29) e ligadas vo, e formam com a barra (29) de ângulo /6 de cerca de 20 a 25° no à mesma por meio de um adesi suporte dos braços (30) um sentido da rotação do tambor (ver a fig. 6). A barra (29) está fixada, por exemplo por meio de parafusos, a uma placa (32) que liga as extremidades superiores dos braços (30) umas as outras. Estes últimos, que podem também ser considerados como elos de ligação, são conce bidos de modo tal que lhes permite efectuar um movimento de oscilação relativamente às abas (13) nas quais estão montados rotativamente em (31) e, como melhor se vê na fig. 5· compreendem dois suportes acoplados (30a, 30b) em cada uma das abas interiores (13), θ um suporte simples (30' ) nas abas exterior res (13'). No que respeita aos elos de ligação (30) interio- . 1 res, o par de suportes (30a) e(30b), respectivamente da es- i 'i querda e da direita, são fixados um ao outro pela placa (32) ! e pelo perao de rotação (31) na extremidade oposta, e além j disso por um parafuso de passagem intermédio (33), introduzido através de uma ranhura (34) em forma de arco da aba (13)»

H para permitir a realização do movimento de oscilação atrás re ₍ ferido, como será descrito no seguimento. Cada suporte (30a) ; e (30b) será ainda ligado à aba correspondente (13) por meio de uma mola (35a, 35b) como se representa nas figs. 5 e 6, nu ma posição intermédia entre o parafuso de fixação (33) e o pemo de rótaçao (31). Os braços ou elos de ligação (30’ ) as- • sociados às abas exteriores (13') (na fig. 5 apenas está re1 presentado o mais a esquerda, mas o que vai dizer-se aplicaí X 1 l -se simetricamente aos do lado direito) são constituídos por | um suporte único, adjacente à face interior da aba (13') na ί qual está também montado rotátivamente em tomo de um eixo i i

ι _____ C i

I (31). que pode também ser formada como uma haste que liga enj, tre si todos os pontos de articulação associados ao mesmo con ; tra-pente, ou então é simplesmente um eixo de rotação separah do alinhado com o mesmo eixo de rotação de todos os outros ji pernos de rotação (31) associados com os braços da mesma barra (29) do contra-pente (como se mostra na fig. 5)· Deve no! tar-se que o braço (30' ) não termina no pemo de rotação (31 ) · ; mas sim estende-se mais por um comprimento determinado no sen ¹ j| tido do eixo do tambor, flectindo para fora, ficando saliente, j | na sua extremidade livre (37), através de uma abertura (36). j: Dos dois lados da armação (3) junto das extremidades (11) do veio (9), está fixado um elemento (38) (na fig. 5 apenas está !l visível o da esquerda) que tem uma superfície contra a qual '[ rola, a intervalos regulares, a superfície associada da extre I jj midade (37) c3e cada um dos braços exteriores (30’ ), quando o tambor (5) roda. Uma das referidas superfícies, tal como a su perfície da extremidade (37) representa em pormenor na fig. 5, ' tem a forma de uma carne, sendo a outra perfeitamente cilíndri | ii ca. Vantajosamente, no exemplo representado, o elemento (38) pode ser um apoio simples. A excentricidade de uma das duas . superfícies que entram em contacto mútuo a intervalos regulail :

res provoca um deslocamento relativo entre as abas e os bra- | h ços, tornado possível pela configuração particular em forma j de arco das ranhuras (3^) e (36). A ligação rotativa em (31) .

: converte o referido movimento numa rotação em torno do seu ei ~ I !' xo, ao longo de um arco de preferência de cerca de 15 · A rei ferida rotação faz-se simultaneamente para todos os braços as sociados com o mesmo contra-pente (29), tomados solidários uns com os outros, como atrás se referiu, contra a força de pré-tensão das moías (35) previstas no interior dos braços. Na fig. 6 está representada a tracejado uma posição na qual ¹ um contra-pente (29) e os seus braços, estando as molas (35) „ i j sob tensão, se afastaram a partir de uma posição inicial re- ; ,, presentada a cheio, para a qual todo o sistema dos contra-pen |j tes saltará de novo, logo que as extremidades (37) dos dois lados do tambor deixarem de estar em contacto com as esperas ·’! fixas (38). Deve notar-se que a posição angular destas é tal í t

m ---que provoca o referido movimento do contra-pente quando este, juntamente com o pente te, antes de atingir a associado, tiver deixado a zona de cor posição superior da sua trajectúria. o contra-pente forem em número total hipótese atrás considerada, por cada ângulo de rotação de 3όθ° i 8 = 45° haverá um ressalto do contra

Portanto, se o pente e de oito no tambor, !i -pente que sucessivamente atingir a posição superior do tamji bor.

Deve também notar-se que, para cada secção do tambor definida pelas abas (13) em forma de disco, será propor il cionado vantajosamente um certo número de áreas de recolha in ji teriores ligadas entre si e definidas por exemplo por uma pia J ca (39) fixada a cada secção (12) em forma de L, e estendendo -se para dentro num comprimento pré-determinado rodando de 9θ° até atingir a secção (12) seguinte. Deste modo, proporciona!j -se um certo número de recipientes continuamente , que têm uma i secção transversal triangular e estão adaptados para recolher !i as inflorescências apanhadas e deitá-las nos recipientes ou ij transportadores (4o) colocados por baixo.

funcionamento da máquina segundo a presente invenção atrás descrita é o seguinte:

Uma vez ajustada a altura da porção (1) da ca !' beça, por meio do sistema articulado (7), de acordo com o ti- ii po de inflorescências a colher, faz-se arrancar o meio auto-propulsor (10) para fazer também com que o tambor (5) rode no sentido das setas representadas na fig. 2, de qualquer for rua sempre num sentido em que se afasta do solo a partir da po sição mais prúxima do mesmo no sentido do avanço nos meios au to-propulsores. Durante a referida rotação, os pentes (17) en tram sucessivamente em contacto com as inflorescências e etn( purram as mesmas, enquanto as retêm abaixo dos respectivos ca Í|pítulos, que é apanhado entre os dentes, enquanto que a por; ção da haste que fica por baixo ficará voltada para fora, co1 mo se representa na fig. 2. Depois de se ter deslocado aproxi 1 — inadamente de um quarto de rotação, as inflorescências são leI

II

k.

V

Ί' vadas à área de corte e, antes de aí chegar (18), tornada solidária com os pentes (17)» letes espaçadores (25) de todos os meios de onar correctamente as lâminas (22), tendo o dos os parafusos (26) sido feito previamente tabelece-se um contacto com atrito entre a lâmina (22) e contra-lâmina (18), alinhadas uma com a outra, sob a acção pré-tensão das molas (23), meio das porcas (24) , tuadas entre a contra-lâmina aplica-se aos rocorte para posici ajustamento de . Deste modo , to esda apropriadamente tensionadas por com o corte consequente das hastes sias mesmas, a uma distância afastada do capítulo correctamente pré-determinada através dos ajusta mencionados e do dimensionamento das barras (16) que pode ser mentos atrás e (18). As partes cortadas das hastes podem ser recolhidas num recipiente ou transportador carrega lateralmente para fora, rodar, as extremidades (37) dos tencentes ao mesmo contra-pente es(29) penini subjacente (41), que as desEnquanto o tambor continua a braços exteriores (30·) perassociado com o pente que leva entre os seus dentes as inflorescências cujas hastes acaba ram de ser cortadas, começam a entrar em contacto com as peras fixas (38)» de modo que os dentes do contra-pepte começam a varrer as áreas intermédias entre os dentes do te associado (17) levando-os de novo para a sua posição ciai sob a acção da pré-tensão das molas (35)· Deste modo, as inflorescências apanhadas entre os dentes (17a), também devido à inclinação para dentro das mesmas (ângulo <íX.) , são empurradas para fora sob a acção dos dentes (29a) do contra-pente e caem dentro do tambor, sendo possivelmente recolhidos na secção (39) do recipiente subjacente. Esta acção é substancialmente realizada no quarto superior de uma rotação efectuada li pelo pente, depois de o mesmo entrar em contacto com os meios j, de corte (2θ), e pode considerar-se que está completada logo que tenha sido atingida a posição superior, de modo que as in j florescências não podem ser ejectadas para fora pela acção dos contra-pentes, o que é impedido pelo posicionamento corre cto das esperas (38) e fazendo com que as extremidades (37) dos braços entrem em contacto com as referidas esperas de maneira tal que rodem de aproximadamente 15°» enquanto que o tam • -J ..

bor roda do mesmo ângulo. Deve notar-se que, em vez dos contra-pentes atrás mencionados e ilustrados, podem prever-se ou meios para libertar os dentes do pente das inflorescênque ficam entre os mesmos depois da operação de corte, prever-se uma ecova com pelos de plástico na tambor e fixada na armação de maneira a encom os pentes ao longo do seu passeio descen dente a partir da posição superior. Podem proporcionar-se as condições para que a referida escova rode num sentido oposto ao do tambor, de modo que os dentes do pente sejam varridos das inflorescências t ro s cias

Pod e fac e trar por exemplo traseira do em contacto eficientemente pela escova, libertando-os presas no mesmo. Seja de entre os dentes do qual for o meio pente (17) » as usa inanpossivelmente ainda *

do para as libertar florescências contidas nas secções (39) cairão das mesmas tes de iniciar a metade inferior da rotação, e serão recolhidas em recipientes subjacentes (4θ), de preferência constitui dos por correias transportadoras adaptadas para transportar o produto recolhido, por exemplo para um corpo recipiente (43) de grandes dimensões montado nos meios auto-propulsores (10), através de uma correia transportadora-elevadora (42) (fig. 1) alimentada pelo transportador (40).

Deve eventualmente notar-se que a bomba hidráulica para accionar rotativamente a porção da cabeça da má quina, através de um motor hidráulico montado nesta, é de pre ferência uma bomba de velocidade variável, que permite contro lar a velocidade de rotação da porção da cabeça a controlar. 0 referido controlo será feito, de uma maneira conhecida em si, a partir em função da po r sua vez, dade de área do posto do condutor dos meios auto-propulsores, velocidade do movimento de avanço do veículo que, é função no solo , da do movimento de avanço do densidade de inflorescências por uni teor de humidade das referidas inflo rescências e po rtanto da cem ao corte. Fazendo um maior ou menor resistência que ofere uso apropriado das características um rendimento elevado da colheita, anteriores pode obter-se enquanto que se obtém um das hastes deixadas por baixo dos capítulos controlo apropriado do comprimento , conseguindo cerI tamente obter um comprimento menor que os limites necessários I exigidos por lei para certos tipos de inflorescências, tais i como a camomila, proporcionando-se assim um produto de alta

I qualidad e.

Claims (1)

1. ί Maquina automatica para colher inflorescências cultivadas em plantações, que compreende uma porção de cabeça (1), rebocada e recebendo energia de meios auto-propul j sores (10) e provida de um tambor cilíndrico (5) com um veio central (9) montado rotativamente numa armação (3), cuja posição é ajustável relativamente ao solo por meio de dispositi i [ vos de ajustamento (7) controláveis a partir dos meios auto' -propulsores, caracterizada por o referido tambor (5) compre’ ender substancialmente um certo número de abas (13, 13’ ) em forma de disco, fixadas, em posições espaçadas uniformemente, no referido veio central (9) e reforçadas perifericamente por barras longitudinais (12) paralelas ao referido veio e unifor memente distribuídas ao longo da periferia do tambor, sendo i proporcionados em cada uma das referidas barras (12) pentes ¹ (16, 17) cujos dentes (17a) podem arrancar do solo as inflorescências a colher e transportar as mesmas para meios de cor [ p te (20, 22) montados de maneira ajustável na parte dianteira da referida armação (3) para entrarem em contacto tangencial! mente com barras de contra-lâminas (16), sendo além disso pro porcionados contra-pentes (29) que estão adaptados para entrar ι em contacto com os referidos pentes (17), intercalando-se en- I

   I

   1 t· r~^T ‘Ά.

   tre os seus dentes (17a), com um movimento dirigido da base para a ponta dos referidos dentes, para varrer os mesmos e 1 bertá-los das inflorescências presas entre eles depois da op ração de corte, sendo ainda previstos meios (39) 8e recolha do produto cortado durante a rotação do tambor (3) θ meios transportadores e contentores (40, 42, 43) adaptados para receber o produto proveniente dos referidos meios colectores (39).

   Ιφ ip.

   12*

   Maquina para colher de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por os referidos contra-pentes compreenderem barras (29) providas de dentes (29a) que se intercalam entre os dentes (17a) dos pentes (16, 17), estando cada uma dessas barras montada rotativamente nas referidas abas (13, 13') por meio de braços paralelos e fixados rigidamente entre si (3θ), adaptados para oscilar conjuntamente de um ângulo pré-determinado relativamente às referidas abas e para saltar bruscamente para trás para uma posição inicial sob a acção da pré-tensão de meios elásticos (35), de modo que os dentes (29a) podem efectuar um movimento de vai-e-vem entre os dentes (17a), desde a base destes até à ponta, e vice-verS cl ·

   I ! ί i

   Maquina para colher de acordo cações 1 ou 2, caracterizada por os referidos compreenderem um certo número de lâminas (22) outras, de maneira a cobrir, sem interrupções mento que os pentes (17), estando cada lâmina xada num braço (20a) que tem uma extremidade (20b) do mesmo montado rotativamente numa estrutura fixa (2θ) tomada solida com as reivindi meios de corte umas próximo das o mesmo compri rigidamente fi- 15 ria com a armação (3), sendo a outra extremidade do referido braço solicitada no sentido da periferia do tambor, sob a ac| ção de meios elásticos (23) ajustáveis.

   ; Máquina para colher, de acordo com a reivindi i jl cação 3, caract erizada por incluir além disso, para cada es- ! trutura (20), um rolete (25) posicionado de maneira ajustável > no referido braço (20a) e a montante da referida lâmina (18) quando se considera o sentido da rotação do tambor (5), estan i, I

   I do o referido rolete adaptado para entrar em contacto com a referida barra exterior da contra-lâmina (18) antes de entrar !| em contacto com a referida lâmina (22), de modo que a mesma j ij recua e fica adequadamente posicionada para a operação de cor te, sob a acção da pre-tensão dos referidos meios elásticos. I í| (23).

   ! ; I

   I

   I

   - 5* - J

   Máquina para colher, de acordo com a reivindicaracterizada por os referidos braços (30) nas abas suportes opostos (30a lado da aba associada cação 2 interiores (13) compreenderem pares de 30b), voltados um para o outro de cada tornados solidários um com o outro, e, abas exteriores (13') suportes simples terior da aba associada, estando todos simples montados rotativamente na aba posiçoes (31) alinhadas, definindo paralelo ao referido veio central nhura (3^+, 36) em forma de arco em respectivamente, nas (30') junto da face in os suportes duplos e (13» 13 ') respectiva em assim um eixo de oscilação (9), sendo prevista uma ra cada aba (13, 13') como apoio para a referida oscilação

   I /{

   Maquina para colher, de acordo com a reivindi ;I j cação 5» caracterizada por cada um dos referidos suportesI íI ! (30*) se estender radialmente num certo comprimento para além . do referido eixo (31) ⁿ° sentido do eixo de rotação do tambor,, |l continuando ainda com uma extremidade dobrada para fora em co j !' to velo (37) adaptada para entrar em contacto, em cada rotação completa do tambor (5)» com uma espera fixa (38) tornada soli ; daria com a armação (3) para produzir a referida rotação uni1 tária de todos os braços (30) relativamente às abas com eles associadas e consequentemente da barra (29) do contra-pente, j i i i carregando entretanto os referidos meios elásticos (35) para | dar a pré-tensão ao sistema de braços (30) e levar de novo pa ra a posição inicial o contra-pente (29)» depois da liberta- ^! 'l çao das referidas extremidades (37) dos braços da referida es I ( pera ( 38 ) .

   _ ₇i I !

   Máquina para colher, de acordo com a reivindi j cação 6, caracterizada por uma das superfícies da referida ex j tremidade (37) do braço e da referida espera (38), adaptadas para se aplicarem mutuamente, ter a forma de carne, com um raio j de curvatura variável, sendo a outra superfície perfeitamente cilíndrica.

   Máquina para colher, de acordo com a reivindi cação 1, caracterizada por os dentes (l₇a) de cada pente (17)» todos paralelos entre si, estarem inclinados para dentro da ; circunferência descrita pela periferia do tambor (5), de um i ângulo ( ) inferior a 15°.

   , I

   N - 9* _

   Maquina para colher, de acordo com a reivindi ' cação 2, caracterizada por cada um dos dentes (29a) de cada i contra-pente (29) cuja barra está ligada solidariamente com os braços (30) por meio de uma placa (32), uma por cada aba (13)» formar com o braço correspondente (30) um ângulo (.^)de j cerca de 2θ a 25°· ; - 10® I

   Maquina para colher, de acordo com uma ou mais || das reivindicações anteriores, caracterizada por as lâminas i , . ~ I (22) do meio de corte, situadas substancialmente numa posição li em frente da geratriz média do cilindro formado pela perife’ ria do tambor (5), estarem todas inclinadas do mesmo ângulo | jl em relação a um plano vertical para permitir uma acção de te- 1 ' soura pelo atrito contra a referida contra-lâmina (18).

   i;

   - 11® ! i

   Maquina para colher, de acordo com a reivind ! cação 10, caracterizada por as referidas lâminas (2) serem c ji da uma suportada por um suporte triangular (19) fixado no re1; ferido braço (20a) com uma inclinação de ângulo ajustável em ! relação ao plano vertical.

   1 - 12® •hi di biáquina para colher, de acordo com a reivindi i cação 1, caracterizada por os referidos meios de recolha (39) ! serem constituídos, para cada secção do tambor cilíndrico (5), || por uma placa fixada num dos lados da referida barra (12) e estendendo-se para dentro num comprimento depois do qual se | dobra em ângulo recto até atingir a barra seguinte (12),à qual I ί está fixada a sua segunda extremidade, de modo que, para cada i II I n secção do tambor incluida entre duas abas (13) adjacentes, se i forma uma série contínua de recipientes de secção transversal ί triangular, adaptados para recolher as inflorescências cortadas pelos referidos meios de corte e varridas pelos referidos

   I contra-pentes durante a rotação do tambor (f). | | | i

   ί

   - 13* -

   II h Maquina para colher, de acordo com a reivindi | cação 12, caracterizada por incluir um corpo de contentor (43) || montado nos referidos meios auto-propulsores (10) e alimenta- ί ; dos por meio de uma correia transportadora-elevadora (42), || adaptada por sua vez para receber no transportador de correia I ^! (41) o produto colhido que cai dos referidos meios (39). ;

   A requerente declara que o primeiro pedido des ta patente foi apresentado na Itália em 9 de Junho de 1986, sob o n? 20727 A/86.