PT845000E - Preparacao de glifosato de amonio utilizando-se hidroxido de amonio aquoso num sistema de reaccao liquido-solido - Google Patents

Preparacao de glifosato de amonio utilizando-se hidroxido de amonio aquoso num sistema de reaccao liquido-solido Download PDF

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Thomas Mccabe Day
Jane Laura Gillespie
Richard Melvyn Kramer
Paul Leonard Passley
Ralph Elmer Lindemann
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Monsanto Co
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Description

Μ 5000 - 1 - DESCRIÇÃO "PREPARAÇÃO DE GLIFOSATO DE AMÓNIO, UTILIZANDO-SE HIDRÓXIDO DE AMÓNIO AQUOSO NUM SISTEMA DE REACÇÃO LÍQUIDO-SÓLIDO" ANTECEDENTES Campo do Invento
Este invento diz respeito a uma composição herbicida seca, que não forma grumos, bem como a um processo para preparar a composição. Mais especificamente, o presente invento diz respeito a um herbicida à base de glifosato de amónio e a um processo eficiente para fabricar produtos sólidos de glifosato de amónio, que se dissolvem rapidamente em água e que podem ser usados para preparar composições de glifosato seco/sólido, com elevada carga de adjuvantes.
Descrição da Técnica Relacionada N-fosfonometilglicina [HOOCCH2NHCH2PO(OH)2] é normalmente referida como ácido de glifosato ou simplesmente glifosato, é bem conhecida na técnica da especialidade como um herbicida altamente eficaz. Sabe-se também que o glifosato, um ácido orgânico, tem uma solubilidade em água relativamente fraca. Assim, o glifosato é tipicamente formulado como um sal solúvel em água, essencialmente como um sal de mono-isopropilamina (IPA) para exterminar ou controlar ervas daninhas ou plantas. O glifosato é vendido comercialmente como -2- -2-
vh um concentrado aquoso na forma do seu sal de IPA por Monsanto Company de St. Louis, Missouri (E.U.A.) sob a marca registada de Roundup® . Vários sais de glifosato, processos para a preparação de sais de glifosato, formulações de glifosato e processos de utilização para exterminar e controlar ervas daninhas e plantas são revelados nas Pat. dos E.U.A. Nos. 3.799.758 e 4.405.531 publicadas por John E. Franz em 26 de Março de 1974 e 20 de Setembro de 1983, respectivamente. Outras Pat. dos E.U.A. que revelam sais de glifosato incluem a Pat. dos E.U.A. No. 4.315.765 concedida a George B. Large em 16 de Fevereiro de 1982, a Pat. dos E.U.A. No. 4.507.250 concedida a Izak Bakel em 26 de Março de 1985, a Pat. dos E.U.A. No. 4.397.676 concedida a Izak Bakel em 9 de Agosto de 1983, a Pat. dos E.U.A. No. 4.481.026 concedida a Michael P. Prisbylla em 6 de Novembro de 1984 e a Pat. dos E.U.A. No. 4.140.513 concedida a Erhard J. Prill em 20 de Fevereiro de 1979. Todas as patentes anteriores, no seu conjunto, são aqui incorporadas como referência. O herbicida da marca Roundup® é vendida como um concentrado líquido solúvel em água. Contudo, têm sido feitos esforços recentemente na técnica da especialidade para desenvolver uma formulação à base de glifosato seco/sólido solúvel em água, que tenha uma eficácia equivalente à Roundup®. As razões convencionais subjacentes a estes esforços tem sido redução de custos em relação com embalagem, expedição e armazenamento de uma formulação sólida versus uma líquida. Como pode ser verificado, as concentrações aquosas incluem uma significativa quantidade de solvente que contribui para a dimensão e peso dos recipientes de embalagem e aumenta os custos associados ao fornecimento do produto após fabricação para o mercado.
Um benefício menos facilmente evidente reside também na vantagem que representa a preparação de um glifosato seco solúvel em água. -3 -
Nomeadamente, crê-se que uma formulação granulada fornece superiores características de manuseamento (isto é, derramamento controlado) e espera-se que seja substancialmente mais leve e menos incómoda de transportar (e frequentemente transportar manualmente), tomando desse modo o produto mais adequado para uso em lugares geograficamente remotos.
Contudo, a preparação de um glifosato granulado sólido requer que se superem desvantagens inerentes principalmente relacionadas com maior custo de produção e complexidade da formulação de um produto sólido a partir da combinação de reagentes líquidos e sólidos em comparação com a preparação de um produto em solução feito com os mesmos reagentes. São conhecidos vários processos para preparar uma composição contendo sal de glifosato sólido solúvel em água. Por exemplo, na Pat. dos E.U.A. No. 5.047.079, que foi publicada em 10 de Setembro de 1991 por Djafar, é revelado um processo para a preparação de uma composição fitotóxica que consiste em se misturar sal de isopropilamina altamente higroscópica de ácido de glifosato com um surfactante fundido para formar uma matriz, sendo o surfactante um sólido a temperaturas ambientes.
Na Pat. dos E.U.A. No. 5.070.197, que foi concedida em 3 de Dezembro de 1991 a Chin et ah, é revelado um processo de extrusão em que um ácido de Brõnsted, N-fosfonometilglicina, por exemplo é intimamente misturado com hidróxido de sódio numa extrusora para produzir um extrudido granulado possuindo um teor em humidade residual não superior a 10%. Um outro processo que concerne a preparação de glifosato de sódio seco, apesar de não envolver extrusão, é revelado na Publicação de Pedido PCT No. WO 87/04595.
Na Pat. dos E.U.A. No. 5.266.553, concedida em 30 de Novembro -4- de 1993 a Champion et al, é revelado um processo para a preparação de um sal de bentazon seco, solúvel em água ou de um herbicida contendo uma funcionalidade ácido carboxílico que obriga a repetidos tratamentos do sal com uma base neutralizante seleccionada de entre o grupo formado por amoníaco, uma alquilamina, uma hidroxialquilamina, um sal alcalino de um metal alcalino e respectivas combinações.
Na Publicação da Patente Francesa No. 2.692.439, que foi depositada em 19 de Maio de 1993 e atribuída a Productos Osa SACIFIA, é genericamente descrita uma preparação fitotóxica compreendendo um sal de monoamónio de N-fosfonometilglicina, na forma de um pó ou grânulo, em combinação com um agente humectante, surfactante e/ou um aditivo pulverulento. Como exemplificado na referência, o sal de monoamónio é derivado da reacção de ácido de glifosato com bicarbonato de amónio. A Pat. dos E.U.A. No. 5.324.708, publicada em 28 de Junho de 1994 de Moreno et al, revela uma composição e respectivos processos para a preparação e uso de um sal de glifosato de monoamónio não higroscópico, nomeadamente o sal de mono-isopropilamónio de N-(fosfono-metil)-glicina e o sal de mono-isopropilamónio de ácido (3-amino-3-carboxipropil)-metano fosfó-nico em forma de pó seco [sic].
Na Publicação de Pedido PCT No. WO 94/10844, publicada em 26 de Maio de 1994, é revelada uma composição de glifosato seco, em que N-fosfono-metilglicina é misturada com, inter alia, um material de base não cáustico orgânico ou inorgânico, tal como fosfato de diamónio, ou um sal de guanidina básico, tal como acetato de guanidínio. A Publicação de Pedido EPO No. 0 394 211, publicada em 24 de -5- -5-
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Outubro de 1990 revela um invento relativo a uma composição pesticida seca e respectivos processos para uso e preparação. Mais especificamente, o invento refere-se a uma maior solubilidade da composição pesticida, alcançada pela adição de uma quantidade eficaz de copolímero em blocos de organo-silicone ou um agente humectante de fluorocarboneto.
Na Publicação de Pedido PCT No. WO 90/07275, publicada em 12 de Julho de 1990, é revelado um invento, segundo o qual são feitas composições de glifosato granuladas, solúveis em água através de mistura, granulação em tabuleiro, secagem, pulverização e extrusão.
Na Publicação de Pedido PCT No. WO 92/12637, publicada em 6 de Agosto de 1992, é revelado um invento relativo glifosato seco, solúvel em água, incluindo uma composição compreendendo glifosato substancialmente não reagido, um aceitador de ácido, nomeadamente acetato de sódio, e um surfactante líquido ou sólido.
Todas as patentes e publicações anteriores são aqui incorporadas como referência. A técnica da especialidade afim, como descrito, indica que consideráveis esforços têm sido dirigidos para a formulação de composições e respectivos processos para preparação e uso de glifosatos secos. Contudo, nenhuma das referências anteriormente indicadas revela um processo prático para a preparação de uma composição de glifosato de amónio seca, dispersível em água, solúvel em água e apreciavelmente não higroscópica, capaz de absorver/adsorver um nível excepcionalmente elevado de adjuvantes de N-fosfonometilglicina e hidróxido de amónio aquoso relativamente barato, numa escala de fabricação a um preço aceitável.
Existe, assim, uma necessidade, não satisfeita pela tecnologia conhecida da técnica da especialidade, do presente invento, que responde a estes e outros objectivos.
Sumário do Invento
Os requisitos não resolvidos da técnica da especialidade são satisfeitos pelo presente invento, que apresenta uma composição seca herbici-da/reguladora do crescimento de plantas de glifosato de amónio, que é grandemente desejável, bem como um novo processo para a preparação da composição, em que as desvantagens associadas às composições secas conhecidas e respectivos processos, como referido, são ultrapassadas através de prescrições até agora desconhecidas e não reveladas.
De acordo com o presente invento, ácido de glifosato é introduzido, por exemplo, numa misturadora adequada, tal como uma misturadora de cinta, onde é misturada e a seguir, se necessário, parcialmente pré-seca por recirculação através de um sistema de secagem/moagem de ar quente.
Enquanto o ácido está a ser continuamente recirculado, é adicionada uma solução de hidróxido de amónio arrefecido, por pulverização, a uma taxa específica e crítica, para que reaja com o ácido. Depois de se ter adicionado uma quantidade específica de hidróxido de amónio, a massa/produto da reacção, que se encontra na forma de um pó, é adequada para utilização final como um herbicida ou um regulador do crescimento de plantas.
Para além disso, e talvez mais importante, o produto de reacção em pó é capaz de, devido ao seu carácter altamente absorvente, ser ainda formulado para absorver/adsorver um nível excepcionalmente elevado de um adjuvante tal -7- aK k*-rfr como um agente humectante, um agente anti-formação de espuma e, em especial, uma composição surfactante. Assim, quando é feita deste modo, forma-se um produto de elevada carga de adjuvante altamente desejável e muito útil, que é exactamente tão bom e eficaz como os produtos comparáveis obtidos pelos processos da anterior técnica da especialidade, que requerem materiais de partida mais caros.
Eventualmente, o produto de reacção em pó ou o produto carregado de adjuvante pode ser granulado para se obter um herbicida e/ou um regulador do crescimento de plantas de glifosato de sódio substancialmente isento de poeiras e solúvel em água, de livre fluxo (isto é, que não empasta).
Podem ser executados ainda outros procedimentos opcionais utilizando-se o produto de reacção em pó. Por exemplo, o pó pode ainda ser moído ou seco antes da embalagem. Significativas vantagens obtidas pelo presente invento residem na sua relativa simplicidade, custo comparativamente baixo e no facto de não ser requerido qualquer equipamento de grande sofisticação para colocar em prática o presente invento. Assim, quando existe já equipamento convencional de mistura e moagem/trituração, o presente invento pode ser realizado eficazmente a uma escala comercial para fabricar um produto de glifosato de amónio seco de muito boa qualidade.
Breve Descrição do Desenho A Figura 1 é um diagrama esquemático que ilustra o processo para a preparação de glifosato de amónio seco de acordo com o presente invento. -8- -8-
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Memória Descritiva e Forma de Realização Preferida O presente invento diz respeito a um novo processo para se fazer reagir N-fosfonometilglicina (ácido de glifosato) com hidróxido de amónio, para produzir glifosato de amónio em pó, uma matéria prima chave que pode ser usada como está ou em forma granulada ou como material de partida na formulação de uma composição de glifosato carregada com surfactante, seca e granulada.
Até agora, não se tinha conhecimento de um processo prático e eficaz, comparativamente pouco dispendioso, para produzir glifosato de amónio em pó seco, com a capacidade de ser ainda formulado para absorver/adsorver um nível excepcionalmente elevado de um adjuvante, utilizando-se hidróxido de amónio aquoso.
Em vez disso, foram desenvolvidos vários processos alternativos e menos vantajosos, pelos quais glifosato de amónio, bem como glifosatos de metal alcalino, tal como glifosato de sódio, foram feitos em forma seca e em pó. Por exemplo, foi produzido glifosato de sódio reagindo ácido de glifosato com acetato de sódio ou extrudindo o ácido com hidróxido de sódio, como descrito anteriormente na Publicação de Pedido PCT No. WO 92/12637 e Pat. dos E.U.A. No. 5.070.197, respectivamente.
Os pós e grânulos de glifosato de sódio têm até agora, fornecido satisfatórias composições de glifosato seco. Contudo, quando comparadas com composições de sal de glifosato de amónio, o sal de sódio é muito mais higroscópico, significando que não é tão resistente contra a humidade ambiente. Assim, o sal de glifosato de sódio é considerado mais difícil e mais dispendioso de processar como uma composição seca e, uma vez formada como tal, tem uma maior tendência para aglomeração, que resulta em indesejável "empastamento" do material acabado. -9-
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Também, devido aos pesos moleculares relativos de amoníaco e sódio, as composições de sal de glifosato de sódio têm uma concentração do glifosato activo menor do que as suas correlativas composições de sal de glifosato de amónio. Para além disso, o custo por libra de catião sódio é muito superior ao custo de obtenção do catião amónio. As desvantagens comparativas das composições de glifosato de sódio são, portanto, evidentes.
Como referido anteriormente, são conhecidos determinados processos de reacção sólido/sólido para preparar glifosato de amónio seco. Crê-se, por exemplo, que a reacção de bicarbonato de amónio com ácido de glifosato, como descrito anteriormente na Publicação Francesa No. 2.692.439, produz uma composição de glifosato de amónio seco. O invento aqui revelado, contudo, constitui um avanço na técnica de preparação de glifosato de amónio seco, mesmo relativamente a processos conhecidos que utilizam bicarbonato de amónio.
Por exemplo, ao colocar em prática o presente invento, que envolve a reacção de hidróxido de amónio líquido com N-fosfonometilglicina sólida, observou-se que o custo por libra da preparação de catião amónio derivado de bicarbonato de amónio é aproximadamente dez a vinte vezes superior ao custo por libra da preparação de uma quantidade equivalente do mesmo catião a partir de hidróxido de amónio. Na produção comercial em grande escala de glifosato de amónio, só este diferencial em custo é um importante factor a favor de um processo eficaz como o aqui descrito para a preparação de um glifosato de amónio sólido em que se utiliza hidróxido de amónio como fonte de catião amónio.
Como aqui utilizados, os termos "sólido" e/ou "seco" significam o - 10- estado físico em que a formulação tem uma determinada forma e volume e resiste a deformação. O sólido pode adquirir a forma de peletes, lascas, grânulos, pó e afins. Para além disso, é evidente que a formulação sólida pode subsequentemente ser dissolvida num diluente adequado normal e preferencialmente água, e aplicada no local onde é desejada a regulação ou erradicação de plantas, quer por pulverização, quer por outros meios convencionais.
De uma perspectiva técnica, a simples mistura de N-fosfonometil-glicina em forma comercialmente padrão de "pasta húmida" (isto é, tendo um teor em humidade de aproximadamente 6-20%, em peso) com hidróxido de amónio líquido em quantidades estequiométricas resulta num produto viscoso "semelhante a massa de farinha" que não é compatível com o equipamento convencional para o posterior processamento. Um tal produto tem uma natureza física totalmente distinta do produto formado pelo processo do presente invento. Assim, a adesão ao processo do presente invento e a maneira e extensão a que a reacção entre o ácido de glifosato e o hidróxido de amónio é controlada de acordo com o processo são críticas para assegurar a obtenção de um sal glifosato de amónio sólido, de livre fluxo (isto é, que não empasta) e solúvel em água, que, essencialmente, tenha a capacidade de ser ainda formulado para absorver/adsorver um excepcionalmente elevado nível de adjuvantes, nomeadamente surfactantes.
De acordo com o processo do presente invento, a mistura reagente é seca de forma contínua e condicionada para manter um adequado teor em humidade ao longo de todo o passo de adição de hidróxido de amónio, de forma a que se produza um pó de livre fluxo, facilmente manejável. Isto não só permite processamento em equipamento convencional, mas também produz um pó de glifosato de amónio que pode ser usado para fazer produtos de glifosato seco com elevada carga de adjuvantes. -11 -
Foi considerado pelos inventores que era crítico o teor em humidade na massa de reacção durante a adição de hidróxido de amónio. A quantidade de hidróxido de amónio que é requerida para pôr o invento em prática é equivalente à quantidade que é requerida para se obter uma neutralização do ácido de aproximadamente 95-105%, o que pode ser determinado por processos analíticos convencionais, conhecidos pelos peritos da técnica da especialidade, nomeadamente por medição do pH.
De acordo com o processo do presente invento, a pasta húmida é introduzida numa misturadora adequada de accionamento convencional. Pode ser adicionada uma quantidade pré-determinada de sulfito de sódio para evitar a possível formação de nitrosaminas. Embora a adição de sulfito de sódio não seja necessária para pôr o invento em prática e não afectar a reacção entre o ácido de glifosato e hidróxido de amónio, determinadas regulamentações governamentais exigem que os níveis de nitrosamina em produtos desta natureza sejam inferiores a 1 ppm. A experiência mostrou que, em caso de adição, a gama eficaz de sulfito de sódio a ser adicionado como protecção contra a presença de níveis inaceitáveis de nitrosaminas se situa entre 0,2 e 1,0%, em peso, do produto seco acabado. O passo de pré-secagem, se necessário, ocorre a seguir, durante o qual a pasta húmida e, se desejado, o sulfito de sódio são circulados de forma contínua através de um sistema de secagem de ar quente e moagem, que está em comunicação com a misturadora. É mantida uma temperatura de ar de secagem constante e elevada de 76 a 149 graus Celsius (170 a 300 graus Fahrenheit) e, de preferência, 121 a 132°C (250° a 270° F) e a mistura é circulada continuamente até o seu teor em humidade total ser inferior a cerca de 6%, em peso. Para determinar a existência desta condição, uma amostra da mistura é então recolhida e submetida a ensaio. Se o teor em humidade do material de partida da pasta - 12-
I húmida já se encontra abaixo de 6%, em peso, aproximadamente, então o passo de pré-secagem é desnecessário.
Seguidamente, a temperatura do sistema de ar de secagem é substancialmente reduzida para uma temperatura de 65 a 93 graus Celsius (150 a 200 graus Fahrenheit) enquanto a mistura continua a circular. Uma solução arrefecida de hidróxido de amónio é a seguir adicionada à mistura, por exemplo, por aplicação de pulverização na misturadora, para formar uma massa de reacção de glifosato de amónio. Utiliza-se uma solução de hidróxido de amónio comercial padrão; de preferência, uma que contenha aproximadamente 29%, em peso, de amoníaco. A solução é primeiramente arrefecida para 4,5 a 10 graus Celsius (40 a 50 graus Fahrenheit), pois é sabido que o hidróxido de amónio líquido é volátil e que ferve a 30 graus Celsius (86 graus Fahrenheit). Assim, a perda de hidróxido de amónio é controlada e é reduzida a probabilidade de poluição atmosférica pela solução em evaporação. A maneira e a taxa a que o hidróxido de amónio é introduzido são de muito importância. De preferência, a solução é pulverizada, por exemplo, por uma ou mais tubeiras para dentro da misturadora que contem a pasta húmida e o sulfito de sódio, se presente, utilizando-se um pulverizador vulgar. A fluidez da solução pulverizada é medida de forma a que o teor em humidade da massa de reacção diminua consequentemente desde a concentração inicial de cerca de 6%, em peso para cerca de 2%, em peso (isto é, perda de peso na secagem ou LOD) ou menos, durante o período em que o hidróxido de amónio é adicionado e a reacção exotérmica prossegue.
Nas condições processuais especificadas, a taxa de pulverização do hidróxido de amónio é concebida de uma maneira a controlar a taxa a que a água é introduzida com o hidróxido de amónio, formando um produto de reacção entre - 13- o ácido de glifosato e o hidróxido de amónio. O objectivo é introduzir a água a uma velocidade mais lenta do que a velocidade a que a humidade está a ser conduzida da mistura de pasta húmida/sulfito de sódio, devido ao sistema de secagem circulante.
Foram experimentadas outras taxas de adição de hidróxido de amónio, mas não se obteve o produto altamente desejável criado pelo presente invento. Por exemplo, quando o hidróxido de amónio é introduzido nas mesmas condições processuais, mas a uma velocidade 40% superior, o pó de glifosato de amónio produzido tem menos capacidade absorvente, tomando-o inadequado para posterior processamento nomeadamente carga com adjuvantes e particularmente com surfactantes. Taxas de adição para além da taxa superior de 40% têm um imediato efeito adverso nas características físicas da massa de reacção; a massa de reacção transforma-se numa massa coesiva muito húmida e "semelhante a massa de farinha", tomando-a inadequada para acabamento do processo.
Também, por exemplo, se a mistura de ácido de glifosato e sulfito de sódio não é previamente seca para menos de 6%, em peso, o material na misturadora toma-se de novo também muito húmida e "semelhante a massa de farinha", tomando-o inadequado para acabamento do processo. É desejável que o passo de pré-secagem possa ser evitado ou abreviado para que o teor em humidade na mistura de ácido de glifosato e sulfito de sódio possa ser inicialmente superior a 6%, em peso, aproximadamente. No entanto, é também sabido que a taxa de adição de hidróxido de amónio, em tais circunstâncias, seria tão lenta que tomaria o processo economicamente inviável. À medida que o processo prossegue, devem ser periodicamente obtidas amostras e submetidas a ensaio para medição do teor em humidade, para - 14- - 14-
A assegurar que a velocidade de remoção de água da reacção é superior à velocidade a que a água está a ser adicionada. Isto pode ser determinado simplesmente por observação das diminuições progressivas do teor em humidade da mistura.
As condições processuais anteriormente descritas devem ser mantidas até todo o hidróxido de amónio ter sido adicionado. Neste ponto, o glifosato de amónio está na forma de um produto em pó, que pode continuar a ser processado. Esse processamento posterior pode incluir: a adição de sulfito de sódio, trituração, secagem, granulação ou formulação com adjuvantes. A decisão, no caso de existir, relativamente a qual destes outros processos deve ser executado é grandemente ditada com base no uso final pretendido do produto.
Contudo, independentemente da selecção de posterior processamento, pode ser de novo eventualmente adicionada uma quantidade de sulfito de sódio. Em conjunto com este passo, a massa de reacção pode ser ainda triturada para a tomar mais adequada a posterior processamento. Se processamento posterior, tal como granulação ou formulação com adjuvantes, tiver de ser executado imediatamente, não é necessário secar ainda o produto nesta fase. No entanto, se o produto se destinar a ser expedido ou armazenado por mais de alguns dias, por exemplo, então ele deve ser ainda seco nesta altura até uma humidade inferior a 1%, em peso, para evitar empastamento.
Quando é necessário usar o produto sem adição de quaisquer adjuvantes como um herbicida ou regulador de crescimento de plantas, é então desejável granulá-lo ou aglomerá-lo, nomeadamente por granulação em tabuleiro e secagem ou por outros processos conhecidos na técnica da especialidade. - 15- ã '<i\ UA v/"
Caso seja desejável fabricar um produto contendo adjuvantes, tais como surfactantes, agentes anti-formação de espuma, agentes humectantes e análogos, estes podem ser adicionados, por exemplo por mistura em equipamento adequado e, de preferência, por acção de amassar, extrudir e secar ou por outros processos bem conhecidos de qualquer perito na técnica da especialidade. O exemplo seguinte ilustra a preparação da composição do invento de acordo com o processo aqui descrito. Todas as percentagens são baseadas em peso, salvo indicação claramente expressa em contrário.
Exemplo 1
Num sistema reactor de escala industrial constituído por uma misturadora de cinta de aço inoxidável, um sistema de secagem a ar quente, tal como um moinho de martelos de intumescimento a ar carregado de ar quente e um dispositivo de poeiras adaptado, que estão todos em comunicação uns com os outros, por exemplo, através de condutas de ligação adequadas, foram introduzidos e logo a seguir misturados 1088,6 kg (2400 libras) de "pasta húmida" de N-fosfonometilglicina de grau padrão, tendo um teor em humidade de ensaio de cerca de 10% LOD.
Uma vez depositada toda a pasta húmida na misturadora de cinta, 2,2 kg (4,8 libras) de sulfito de sódio sólido foram também introduzidos na misturadora e combinados com a pasta húmida, sendo aí homogeneamente misturados. A mistura de pasta húmida e sulfito de sódio foi a seguir circulada dentro do sistema de moagem de intumescimento a ar quente, utilizando-se uma temperatura de ar de entrada de cerca de 121°C (250°F) durante uma hora. Uma amostra da mistura foi então recolhida e submetida a ensaio para determinar o seu teor em humidade/LOD. - 16-
Quando ο teor em humidade da mistura foi reduzido para aproximadamente 6%, o material continuou a circular através do sistema de secagem e a temperatura de ar de entrada para o moinho foi reduzida para cerca de 76°C (170°F).
Com a temperatura de ar dentro do sistema a ser mantida a cerca de 76°C (170°F), uma solução de hidróxido de amónio (29% NH3), previamente arrefecida para uma temperatura situada entre 4,5 a 10°C (40 a 50°F), foi a seguir bombeada para a misturadora de cinta e grosseiramente pulverizada por cinco tubeiras reguláveis sobre o ácido de glifosato, para formar uma massa de reacção. Foi introduzida, por pulverização, uma quantidade total de 331 kg (730 libras) de hidróxido de amónio líquido. Foi regulada uma velocidade não superior a 1,59 kg/min (3,5 libras/minuto) para alimentação do hidróxido de amónio líquido.
Durante aproximadamente 3,5 horas, que foram necessárias para introduzir toda a solução de hidróxido de amónio, obtiveram-se várias amostras da mistura circulante, que foram submetidas a ensaio, para assegurar que a taxa de adição de hidróxido de amónio fornecia a progressiva redução do teor total em humidade da massa de reacção. Depois de concluída a adição do hidróxido de amónio, a massa de reacção resultou num produto em pó de livre fluxo, particularmente bem adequada para imediato e desejável processamento ulterior.
No processo que deu origem a este Exemplo 1, pretendeu-se que a massa de reacção fosse ainda processada ulteriormente. Face a este facto, a massa de reacção foi, neste ponto, condicionada de forma a assegurar que não empastaria durante o armazenamento.
Primeiramente, contudo, foi introduzida na misturadora uma quantidade igual adicional de sulfito de sódio, que foi misturada durante aproximada- - 17-
mente dez minutos para assegurar uma uniforme dispersão com a massa de reacção em pó.
Esta mistura foi a seguir fisicamente fragmentada por passagem da composição seca em pó através de um moinho classificador de ar para reduzir as partículas separadas da composição para um tamanho substancialmente pequeno e uniforme. Embora tivesse sido utilizado o moinho classificador de ar, porque aconteceu ele fazer parte do trem de aparelhagem utilizado para este Exemplo 1, este passo de moagem não é necessário para colocar o invento em prática. A seguir à fragmentação, o produto foi sujeito a secagem convencional em leito de fluidificado, para assegurar que o produto acabado resultante apresentasse um teor em humidade residual não superior a 1,0% LOD. A partir dos materiais iniciais, que incluíam 1088,6 kg (2400 libras) de ácido de glifosato (isto é, "pasta húmida" contendo cerca de 10% de humidade) pôde ser obtido um total de 4,4 kg (9,6 libras) de sulfito de sódio (facultativamente) e 331 kg (730 libras) de hidróxido de amónio líquido, uma produção teórica de 1086 kg (2394 libras) de hidróxido de amónio seco, em pó, contendo um teor em humidade residual de aproximadamente 0,5%.
Para além de possuir qualidades extremamente favoráveis sob o ponto de vista comercial, o produto obtido segundo o anterior exemplo demonstrou excelentes características de armazenamento e estabilidade. De facto, quando armazenado apropriadamente, como por exemplo em sacos de polietileno bem vedados, o produto demonstrou que se não degradava ou empastava após mais de seis meses de verdadeiro depósito em armazém.
Como mencionado com algum detalhe anteriormente, o produ- to/massa de reacção em pó preparado de acordo com o novo processo do invento mostrou ser particularmente bem adequado a posterior formulação para absor-ver/adsorver elevados níveis de adjuvantes.
Em conjunto, a relativa simplicidade do presente invento, a sua possibilidade de ser posto em prática com utilização de equipamento convencional e o preço relativamente baixo do catião amónio fornecido pelo hidróxido de amónio tomam muito significativa a capacidade do produto/ massa de reacção em pó para absorver/adsorver elevados níveis de adjuvantes.
Enquanto que a escolha de um específico adjuvante ou combinação de adjuvantes será facilmente feita pelos peritos na técnica da especialidade, sem indevida experimentação, o Exemplo 2 apresentado a seguir ilustra a excepcional capacidade absorvente do produto/ massa de reacção em pó, quando carregado com surfactante.
Exemplo 2 O produto/ massa de reacção em pó formado pelo processo descrito no Exemplo 1 pode ser utilizado para preparar uma formulação de glifosato de amónio seco contendo um elevado nível de surfactante de pelo menos 20%, em peso, aproximadamente.
Para fabricar um produto de tão elevada carga, 16 kg do produto/ massa de reacção em pó são misturados com 4 kg de um surfactante de alquil-amina de polioxietileno e 1,4 kg de água numa amassadeira mecânica de matérias primas revestida de camisa, tal como uma Fuji Paudal, durante aproximadamente 10 minutos com água a uma temperatura de aproximadamente 80°C circulando na camisa. A pasta que se formou é então extrudida, como, por exemplo, numa - 19- extrusora de parafuso duplos Fuji Paudal, equipada com crivos tendo furos de aproximadamente 1 mm de diâmetro. O extrudido obtido era constituído por pequenos talharins curtos, separados "tipo spaghetti", que não se colavam uns aos outros e que foram facil e convenientemente secos, por exemplo, num secador de leito fluidificado Fitz-Aire, sem formação de grumos indesejáveis.
Para ilustrar a importância do processo do presente invento, no que concerne à natureza absorvente do produto/massa de reacção em pó, verificou-se que, preparando-se um com todas as variáveis processuais do invento, mas em que a taxa de adição da solução de hidróxido de amónio foi 40% superior, se obteve um produto pastoso indesejavelmente húmido e pegajoso ao toque. Para além disso, o extrudido produzido a partir dele era constituído por longos talharins curtos, "tipo spaghetti", que se colavam uns aos outros e que formavam enormes aglomerados. Este extrudido era muito difícil de fluidificar na secadora de leito fluidificado e resultava na formação de uma grande quantidade de aglomerados secos, que, para serem utilizados, tinham de ser moídos e voltados a ser reciclados pelo processo de extrusão.
Lisboa, 20 de Junho de 2001
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ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA

Claims (20)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um processo para a preparação de uma composição fítoactiva seca de N-fosfonometilglicina de amónio, com a capacidade de suportar uma elevada carga de um ou mais adjuvantes, que consiste em se reagir hidróxido de amónio aquoso com N-fosfonometilglicina num sistema reactor convencional, para formar uma massa de reacção tal que o teor em humidade da referida massa de reacção diminui continuamente durante a reacção.
  2. 2. O processo de acordo com a reivindicação 1, consistindo ainda no passo de se secar a referida N-fosfonometilglicina antes de se proceder à sua reacção com o referido hidróxido de amónio.
  3. 3. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que o referido hidróxido de amónio e a referida N-fosfonometilglicina são feitos reagir em quantidades molares aproximadamente equivalentes.
  4. 4. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que a reacção é executada num equipamento de mistura convencional, nomeadamente numa misturadora de cinta.
  5. 5. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que o teor em humidade da referida massa de reacção é continuamente reduzida ao longo da reacção, fazendo-se circular a referida massa de reacção num moinho de intumescência a ar, ou equivalente, utilizando-se ar aquecido a uma temperatura de cerca de 65°C (150°F) a 149°C (300°F).
  6. 6. O processo de acordo com a reivindicação 2, em que a -2-
    yh
    referida secagem é realizada fazendo-se circular a referida N-fosfonometilglicina num sistema de moagem de intumescência a ar, ou equivalente, utilizando-se ar aquecido a uma temperatura de 110°C a 138°C (230°F a 280°F).
  7. 7. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que o referido hidróxido de amónio é uma qualquer solução aquosa de amoníaco comercialmente disponível.
  8. 8. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que o teor em humidade da referida N-fosfonometilglicina se situa numa gama entre 7%, em peso, a 20%, em peso.
  9. 9. O processo de acordo com a reivindicação 5, em que o ar é aquecido para uma temperatura situada na gama de 65°C (150°F) a 93°C (200°F).
  10. 10. O processo de acordo com a reivindicação 1, em que o referido teor em humidade da referida massa de reacção é inferior a aproximada-mente 2%, em peso, no final da referida reacção.
  11. 11. O processo de acordo com a reivindicação 2, em que a relação molar de amoníaco para N-fosfonometilglicina na referida massa de reacção é de aproximadamente 0,95:1,0 a 1,05:1,0.
  12. 12. O processo de acordo com a reivindicação 2, em que o referido sistema reactor compreende pelo menos uma misturadora convencional e um secador de ar quente e em que a referida N-fosfonometilglicina é seca por circulação através do referido sistema reactor, sendo aquecida para uma temperatura de 121°C (250°F) a 138°C (280°F) até o seu teor em humidade diminuir para cerca de 6%, em peso, ou menos.
  13. 13. O processo de acordo com a reivindicação 2, em que a referida solução de hidróxido de amónio é uma solução aquosa contendo aproximadamente 29%, em peso, de catião amónio.
  14. 14. O processo de acordo com a reivindicação 1, para a preparação um glifosato de amónio fitoactivo, que consiste em: (a) se carregar um sistema reactor adequado com uma primeira quantidade molar de pasta húmida de ácido de glifosato possuindo um teor em humidade de cerca de 20%, em peso, no máximo; (b) se introduzir uma segunda quantidade molar, equivalente à referida primeira quantidade molar, de hidróxido de amónio no referido sistema reactor contendo o referido ácido de glifosato; e (c) se controlar a reacção que ocorre entre o referido ácido de glifosato e o referido hidróxido de amónio, de modo a que o teor em humidade no produto/massa de reacção assim obtido diminua consequentemente.
  15. 15. O processo de acordo com a reivindicação 14, que inclui ainda o passo de pré-secagem do referido ácido de glifosato para reduzir o seu teor em humidade para cerca de 5%, em peso, a cerca de 8%, em peso, antes da introdução do referido hidróxido de amónio.
  16. 16. O processo de acordo com a reivindicação 15, em que a referida pré-secagem é realizada fazendo-se circular o referido ácido de glifosato num secador de ar quente, que faz parte do referido sistema reactor.
  17. 17. O processo de acordo com a reivindicação 16, em que a temperatura do ar dentro do referido secador de ar quente é de 93°C (200°F) a 149°C (300°F) durante a referida pré-secagem. -4-
  18. 18. O processo de acordo com a reivindicação 17, em que o referido ácido de glifosato continua a circular no secador de ar quente do referido sistema reactor durante o passo em que o referido hidróxido de amónio é introduzido, e em que, antes da introdução do referido hidróxido de amónio, a temperatura dentro do referido secador de ar quente é reduzida para uma temperatura de 65°C (150°F) a 82°C (180°F) e mantida até a introdução do referido hidróxido de amónio estar completada.
  19. 19. O processo de acordo com a reivindicação 18, em que o referido hidróxido de amónio é primeiramente arrefecido até uma temperatura entre 4,5°C (40°F) a 10°C (50°F) e a seguir introduzido no referido sistema reactor e feito reagir com o referido ácido de glifosato na forma de uma pulverização grosseira.
  20. 20. O processo de acordo com a reivindicação 19, em que o referido produto/massa de reacção é um pó altamente absorvente, de livre fluxo, possuindo um teor em humidade de cerca de 2%, em peso, ou menos. Lisboa, 20 de Junho de 2001 ALBERTO CANELAS Agente Oficial da Propriedade Industrial RUA VICTOR CORDON, 14 1200 LISBOA
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