PT83708B - Conjunto de transporte pneumatico para transferencia de material em particulas - Google Patents
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Description
MEMÓRIA DESCRITIVA invento refere-se a um conjunto de transporte pneumático para transferência de material em partículas, de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. A unidade receptora pode ter uma pressão mais alta ou mais baixa que o reservatório de armazenagem.
Quando se transfere material em partículas entre espaços a dife rentes níveis de pressão, usam-se conjuntos de tremonhas de fecho, conjs tituídos por dois reservatórios ligados em série, com válvulas na frente do primeiro reservatório entre os dois reservatórios e depois do segundo reservatório. Para a transferência de material de um reservatório de ar mazenagem sob pressão atmosférica para uma unidade receptora sob uma pres são mais elevada, o material é transferido do reservatório de armazenagem para a primeira tremonha fechada, que está também então sob pressão atmos férica. A válvula de entrada é fechada e o reservatório é posto sob pre£ são. Em seguida a válvula entre os reservatórios é aberta e o material é transferido para o segundo reservatório pressurizado, após o que a válvula entre os reservatórios é fechada abrindo-se então a válvula colocada depois do segundo reservatório para esvaziar o reservatório, fechando-a em seguida.
A pressão no primeiro reservatório é eliminada e abre-se a válvula em frente do primeiro reservatório para permitir de novo a transferência de material do reservatório de armazenagem. 0 conjunto de tremonhas fechadas dá um fluxo descontínuo, a menos que seja complementado com um alimentador rotativo disposto depois da última tremonha fechada.
Num relatório do Argonne National Laboratory, 9700 South Cass Ave nue, Argonne, Illinois 6043, de Outubro de 1982, intitulado Discharge and Handling of Solids from Pressurised Fluidized Bed Combustors”, escrito por John E. Hanway Jr. e W.F.Padolsky - estão descritos vários sistemas de tre monha fechada e sistemas de alimentação do combustível.
A patente EP-A-40 708 descreve um conjunto de transporte com alimentadores de material do tipo eclusa.
invento tem por objectivo proporcionar um conjunto de transpor65 560
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te aperfeiçoado, do tipo acima mencionado em que a unidade receptora está de preferência, sob uma pressão mais alta que a do reservatório de armaze nagem.
Para atingir este objectivo o invento propõe um conjunto de trans porte pneumático, em conformidade com o preâmbulo da reivindicação 1, que é caracterizada pelos aspectos da parte caracterizante da referida reivin dicação 1.
Outros desenvolvimentos do invento são caracterizados pelos aspe£ tos particulares das reivindicações adicionais.
alimentador de material do conjunto de transporte, de acordo com o invento, pode substituir também um alimentador rotativo constituindo aj> sim, ao mesmo tempo, uma eclusa de pressão e um alimentador doseador. 0 rotor tem, pelo menos, uma câmara de material. Entre as paredes de topo do envólucro e do rotor encontram-se superfícies vedantes que trabalham em conjunto. Na parede de topo superior do envólucro e na parede de topo su perior do rotor encontra-se uma abertura de entrada para a câmara de mate rialenas correspondentes paredes de topo inferiores encontra-se uma aber tura de saída da câmara de material para um tubo de transporte ou reserva tório. As aberturas de entrada ou de saída do envólucro e do rotor estão
alinhadas em posições angulares diferentes do rotor em relação ao envólucro. Durante o enchimento de uma câmara de material, as aberturas respec; tivas nas paredes de tapo superiores ficam alinhadas e a saída é fechada. Durante o esvaziamento, as aberturas nas paredes de topo inferiores ficam alinhadas e a entrada fica fechada. Entre a câmara de material do rotor e a abertura de saída na parede de topo inferior do rotor encontra-se uma válvula que serve de barreira entre a câmara de material e a abertura de saída na parede de topo. Com vantagem, a válvula é do tipo normalmente de signado por válvula L em que o fluxo de material é provocado por injecção de gás. Além da sua função de fecho, a válvula pode ter uma função de re gulação do fluxo. A função de fecho serve para evitar que o material pajs se por entre as superfícies de escorregamento nas paredes de topo superior e inferior do envólucro e do rotor.
rotor tem, de preferência, duas câmaras de material, separadas e hermeticamente vedadas entre si, mas pode ter também uma ou várias câmaras
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de material. Uma conduta de gás sob pressão, ligada à válvula L, para ac tivação do fluxo de material através da válvula L, comunica com a fonte de gás sob pressão a uma pressão mais alta que a que reina na unidade cor respondente quando as aberturas de saída da câmara de material e do envó lucro estão alinhadas. Alternativamente, encontra-se no rotor um espaço hermeticamente separado da câmara de material ou hermeticamente separado de cada câmara de material e do envólucro envolvente, havendo um canal na parede de topo do rotor e outro canal na parede de topo do envólucro, ca nais esses que são concebidos de modo que os seus orifícios fiquem alinla dos quando o conjunto se encontra na posição de esvaziamento. Nesta posição, o espaço definido comunica com uma fonte de um meio sob pressão que gera uma pressão superior à da unidade receptora. A linha de alimen tação para gás sob pressão, para activação da válvula L, comunica com ejs te espaço e é assim alimentada com gás sob pressão do referido espaço. 0 envólucro comunica permanentemente, através de uma conduta, com a fonte de gás sob pressão para gás de transporte. Assim, o rotor é envolvido por gás sob pressão.
conjunto de transporte pode ser usado com vantagem numa central térmica para alimentar o combustível de um reservatório de armazenagem à pressão atmosférica introduzindo-o sob pressão no leito fluidificado da câmara de combustão, que se encontra encerrada numa câmara pressurizada e envolvida por ar de combustão comprimido, instalação esta denominada por
PFBC. 0 dispositivo de transporte pode, por este meio, substituir uma eclusa convencional (tremonha de fecho) ou sistemas de alimentação semelhantes. 0 gás pressurizado para transporte e activação da válvula L te rá de ter uma pressão mais elevada que a pressão reinante na câmara de combustão. Este gás pode ser retirado da câmara pressurizada ou da câma ra de combustão. Neste último caso, o gás tem um baixo teor de oxigénio, que reduz ou elimina o risco de ignição do combustível no conjunto de trans porte, assim como o risco de explosões. A pressão na instalação PFBC ao. ma mencionada, por exemplo, pode ter valores até cêrca de 2 MPa. Além do combustível, o conjunto de transporte pode também abastecer um absorvente de enxofre e material do leito para o leito fluidificado, ou pode ser usado para remover o material do leito ou cinzas separadas, nestas insta lações.
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Entre as paredes do topo do rotor e do envólucro existem superfí cies deslizantes que trabalham em conjunto. Uma destas superfícies deslizantes pode ser munida de um prato deslocável axialmente, que é suportado por molas de maneira que se obtém uma certa pressão de assentamento e uma compensação das variações de dimensão devidas a expansão térmica e ao desgaste. Este prato apresenta aberturas para deixar entrar e sair combustível e material em partículas e para alimentação de gás sob pressão.
invento será descrito, em seguida, em maior pormenor, por meio de exemplo em correlação com os desenhos anexos, nos quais
A Figura 1 é um esquema de um sistema de transporte, de acordo com o invento, utilizado para alimentar combustível ou material do leito num leito fluidificado pressurizado, a Figura 2 incluído no conjunto é um corte esquemático do alimentador de material, de transporte da Figura 1,
Figura
Figura um corte de uma concretização preferida pela linha
5,
Figura uma vista por baixo na direcção das setas IV da Fi gura 3, as
Figura um corte pela linha V-V da Figura 3, de são perspectivas esquemáticas mostrando o funcionamento.
rotor
Nas figuras, 1 designa uma câmara pressurizada, na qual estão alo jados uma câmara de combustão 2 e um separador com a forma de um ciclone 3. Está apenas representado um ciclone 3 mas na realidade existe toda uma instalação de separação com uma série de grupos paralelos de ciclones ligados em série 3. 0 combustível é queimado no leito fluidificado 4 na câmara de combustão 2. Os gases de combustão são recolhidos no espaço li.
vre 5 e passam, através de uma conduta 6 para o ciclone 3, de onde os gases de combustão, livres de poeiras, são passados, através de uma conduta
7, para uma turbina 8 que acciona o compressor 10. 0 ar de combustão com
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primido passa, através da conduta 11, para o espaço 12 na câmara pressu rizada 1. 0 ar de combustão escoa-se do espaço 12, através dos injecto res 13, no fundo 14 da câmara de combustão 2 para a câmara de combustão 2 e fluidifica o material no leito 4. 0 leito 4 envolve um feixe tubu lar 15 no qual se gera vapor que pode accionar uma turbina de vapor (não representada). 0 feixe tubular 15 arrefece, simultaneamente, o leito 4. A poeira separada no ciclone 3 é conduzida através da conduta 16 para um dispositivo de descarga de poeira arrefecida 17, o qual é arrefecido pe lo ar de combustão fluindo através do túnel 18 para os injectores 13. A poeira é transportada, através da conduta 20, para um recipiente colector (não representado).
combustível é fornecido à câmara de combustão 2 por meio de um conjunto de transporte pneumático 21. Este conjunto compreende um reser vatório de combustível 22 contendo combustível em partículas 23, por exem pio carvão pulverizado, que pode ser misturado com absorvente de enxofre e um dispositivo de descarga 24, representado como um transportador de sem-fim (veja-se Figura 2) accionado por um motor 25 que abastece o combustível ao alimentador de material 26, através da conduta 27. 0 combu£ tível é conduzido do alimentador de material 26, através do tubo vertical 28 para o ponto de mistura 30 para combustível e gás de transporte e daí, através do tubo de transporte 31, para os injectores de combustível (não representados) na câmara de combustão 2. 0 injector 32 a jusante do ponto de mistura 30, é, com vantagem, um injector de Lavai, obtendo-se com ele uma velocidade sensivelmente constante do gás de transporte no tu bo 31, independentemente da pressão atrás do injector 32 se esta pressão for inferior à pressão à frente do injector 32 de, pelo menos cerca de5 por cento. Com outros tipos de estranguladores, seria necessária uma maior diferença de pressão para assegurar uma velocidade constante do gás de transporte no tubo 31, para pressões variáveis em pontos situados depois do injector 32. Seria também necessário um maior trabalho do com pressor.
Para a compressão do gás de transporte, está montado um compressor de baixa pressão 33. Este está ligado no lado da aspiração, quer ao espaço 12 na câmara pressurizada 1 através de uma conduta 34, quer à con duta 7 partindo do ciclone 3, através de um arrefecedor 35 e duma conduta
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36. Ο arrefecedor 35 é arrefecido por ar comprimido proveniente do compressor 10, sendo o calor extraído utilizado para pré-aquecer o ar de combustão. Assim, na última concretização obtém-se um gás de transporte com baixo teor em oxigénio, que reduz ou elimina qualquer risco de expio são ou fogo no conjunto de transporte de combustível 21. 0 compressor 33 está ligado ao ponto de mistura 30 por meio da conduta 37. 0 alimentador de material 26 está ligado à conduta 37 por meio de uma primeira con duta 38 e de uma segunda conduta 40, estando esta última equipada comuna válvula de regulação 41 provida de um dispositivo actuador.
Na concretização representada esquematicamente na Figura 2, o ali_ mentador de material 26 compreende um envólucro 45 com uma parede de topo superior 46 circular, uma parede de topo inferior 47 e uma parede lateral cilíndrica 48. Um rotor 50 está montado no interior do envólucro 45 de fix
ma a poder rodar. 0 rotor 50 compreende uma parede de topo superior 51, uma parede de topo inferior 52 e uma parede lateral cilíndrica 53. As pa redes de topo 51, 52 do rotor 50 estão providas de pontas de veio 54 e 55 que se apoiam nas paredes de topo 46, 47 do envólucro 45. 0 rotor 50 é accionado por um motor 56. 0 rotor 50 é formado por duas câmaras 57 e 58 para o material. A parede de topo superior 46 do envólucro 45 está provida de uma abertura de entrada axial 60, ligada à conduta 27. A parede de topo superior 51 do rotor 50 está provida de uma primeira abertura de entrada 61 para a câmara de material 57 e de uma segunda abertura de entrada 62 para a câmara de material 58. A parede de topo inferior 47 do envólucro 45 está provida de uma abertura de saída axial 63, ligada ao tubo 28. A parede de topo inferior 52 do rotor 50 está provida de una pri meira abertura de saída 64, que entra em comunicação com a câmara de mate rial 57 por meio da conduta 65 e uma segunda abertura de saída 66, que en tra em comunicação com a câmara de material 58 por meio de uma conduta 67. Estas condutas formam as referidas válvulas L 65a e 67a. Para activar o fluxo de material através das válvulas L 65a e 67a, estas válvulas recebeu gás sob pressão através das condutas 70 e 71, respectivamente. A parede de topo inferior 47 do envólucro 45 está provida de uma abertura de entra da 72 para gás sob pressão ligada à conduta 40. A parede de topo inferior 52 do rotor 50 apresenta duas aberturas 73 e 74.
A Figura 2 representa duas concretizações diferentes da ligação
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- 9 das válvulas L a uma fonte de gás sob pressão. Na concretização representada no lado esquerdo da Figura, o tubo 70 está ligado à abertura 73. Na concretização representada do lado direito da Figura, o tubo 71 abre num espaço 75 hermeticamente separado da câmara de material 58 e do envólucro 45 e a válvula L 67a recebe gás sob pressão através deste espaço 75 . 0 espaço 76 no envólucro 45 em torno do rotor 50 comunica, atra vés da conduta 38 com a conduta de gás sob pressão 37, ficando assim tam bém sob pressão.
alimentador de material 26 funciona da forma seguinte: Na posi_ ção representada do rotor 50, as aberturas de entrada 60 e 62 e as aber turas de saída 63 e 64 respectivamente, estão alinhadas, enquanto que a abertura de entrada 61 e a abertura de saída 66 estão fechadas pelas pa redes de topo 46 e 47, respectivamente, do envólucro 45. A válvula L 65a recebe gás activador da conduta 37, através da válvula de regulação 41, da conduta 40, das aberturas 72, 73 e da conduta 70, estando a câma ra de material 57 a ser esvaziada. A velocidade de esvaziamento pode ser regulada pela regulação do fluxo de gás fornecido à válvula L 65a. A regulação pode ser efectuada regulando-se continuamente o fluxo que passa através da válvula 41 ou pulsando o fluxo de gás por meio desta válvula 41. As aberturas de entrada 60 e 62 ficam alinhadas. As abertu ras 66 e 74 são fechadas pela parede de topo inferior 47 do envólucro 45 0 material 23 proveniente do reservatório 22 está a ser alimentado pelo alimentador de sem-fim 24 para o tubo vertical 27 e cai através das aber turas 60 e 62 para a câmara de material 58 enchendo-a. Nessa posição, a válvula L 67a tem funções de fecho. Quando a câmara 57 tiver sido esvaziada e a câmara 58 tiver sido cheia até ao nível desejado, o rotor 50 é rodado de maneira a que as aberturas 60 e 61, as aberturas 63 e 66 e as aberturas 72 e 74 respectivamente, fiquem alinhadas. A câmara de material 58 é esvaziada e a câmara de material 57 é cheia. Nesta posição, o gás para activação do fluxo de material é introduzido através da válvula
L 67a no espaço 75. Quando alguma das câmaras 57 e 58 tiver sido esvazia da, o mtor 50 é rodado de maneira a que a abertura de entrada 61 ou 62 da câmara vazia fique alinhada com a abertura 60 na parede de topo 46, o gás sob pressão sai para a atmosfera através do tubo 27 e alivia-se assim a pressão da câmara antes de se encher esta a partir do reservatório
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Para evitar que a câmara 57 ou 58 extravaze e para controlar o
22.
esvaziamento, podem estar previstos transductores nas partes superior e inferior destas câmaras e no rotor 50. Estes transductores podem, adeqca damente, ser do tipo que actua por radiação. Outra alternativa para se evitar o extravazamento consiste em se dispor, acima do alimentador de ma terial 26, um alimentador doseador que abasteça as câmaras de material 57 e 58 com a quantidade de material adequada durante o período de enchimen to.
Na concretização preferida, representada nas Figuras 3-7, a pare de de topo inferior 47 do envólucro 45 apresenta uma peça 47a, ligada ry gidamente à parede 48 e uma peça 47b móvel axialmente num percurso limitado, suportada por um determinado número de molas 80 ajustáveis axialmen te por meio de parafusos 81. As molas 80 podem ser do tipo molas de pra to. A peça 47b está ligada à peça 47a ou à parede 48 por meio de dispositivos (não representados) para evitar movimentos de rotação. Entre a abertura 72a na peça 47a e a abertura 72b na peça 47b existe uma ligação por tubo elástico 82 que atravessa o vazio 83. Entre a abertura 63a nas peças 47a e 47b existe uma ligação elástica 84 com a forma de um fole que também atravessa o vazio 83. 0 veio 55 apoia-se numa chumaceira prevista na peça 47a, estando a referida chumaceira 85 provida de uma primeira flange 86 que constitui uma guia de centragem da peça 47b e de uma segun da flange 87 pela qual se liga à parede de topo inferior 52 do rotor 50. 0 veio 55 é envolvido por uma caixa de empanque 88. 0 dispositivo motor 56 é constituído por um cilindro de dupla acção (hidráulico ou pneumático) ligado ao veio 55 por um braço 90 que faz rodar o rotor 50 entre duas posições angulares distintas em relação ao envólucro 45.
A parede de topo superior 46 do invólucro 45 é feita também de duas peças. A sua peça exterior 46a é fixada à parede 48 e a sua peça interior 46b está disposta com mobilidade axial limitada, mas ligada à pe ça 46a ou à parede 48 de modo a não poder rodar. Entre as peças 46a e 46b estão montadas várias molas 91 ajustáveis por meio de parafusos 92 dis postos na parede de topo da peça 46a. A ponta do veio 54 apoia-se na pe ça 46a por meio de uma chumaceira 93. A ponta de veio 54 está provida cfe
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- 11 uma primeira flange 94 que forma uma guia radial da peça 46b e de uma se gunda flange 95 pela qual a ponta de veio se liga à parede de topo superior 51 do rotor 50. Entre as aberturas 60a e 60b, nas respectivas peças 46a e 46b, encontra-se um fole 97 que atravessa o vazio 96. As moías 80 e 91 comprimem as peças móveis 47b e 46b do envólucro 45 axialmen te contra as paredes de topo 52 e 51 do rotor 50 com uma força regulada convenientemente. 0 rotor 50 pode ser suportado pela ponta de veio 55 que se apoia num rolamento de encosto 98 ou directamente na peça 47a do envólucro 45.
A peça superior 47b da parede de topo inferior 47 do envólucro 45 e a parede de topo inferior 52 do rotor 50 são formadas por seis faces de encosto 100,101,102,103,104,105, que sobressaem das referidas superfícies (vejam-se Figuras 3 e 5). As superfícies destas faces de encosto 100-105 deslizam umas nas outras formando superfícies vedantes. As Figuras 2, 3 e 5 mostram a posição relativa das peças durante o esvaziamento da câmara de material 57. As aberturas 63a e 64 e as aberturas 72b e 73,re£ pectivamente, estão alinhadas proporcionando saída livre do material 23 e entrada livre de gás para activação da válvula L 65a, respectivamente. Quando se introduz gás impulsor através da conduta 70, a câmara de materi al 57 é esvaziada. A velocidade de esvaziamento é regulada por meio da introdução de gás. Esta regulação pode ser obtida, com vantagem, pulsando o fluxo de gás por meio da válvula 41. Através da ligação de tubo 150,con segue-se a igualação da pressão entre o tubo 65 e a câmara de material 57 quando o rotor 50 tenha sido rodado para a posição representada na Figura 3 e durante o esvaziamento. A abertura 74 na face de encosto 105 é fecha da pela face de encosto 102, de maneira que não há ligação entre a conduta 40 e a câmara de material 58 que está, simultâneamente a ser cheia. Construindo a parede de topo 52 e a peça da parede de topo 47b com faces de encosto 100-105, que podem deslizar umas sobre as outras num curso limitado, obtêm-se boas vedações. Montando-se uma válvula 65a na conduta 65 o material 23 não pode descer para a parte inferior da conduta 65, evitando assim o desgaste da superfície de vedação durante a rotação do rotor 50. Mantendo o espaço 76 permanentemente sob pressão, o risco do material se introduzir entre as duas superfícies de vedação das faces de encosto 100-105 e de provocar avarias por desgaste, fica reduzido. Através da mo
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- 12 la 80 consegue-se que a peça 47b esteja permanentemente em contacto com a parede de topo 52 do rotor 50, mesmo que exista um certo desgaste nas superfícies de vedação.
A parede de topo superior 51 do rotor 50 e a peça interior 46a da parede de topo do envólucro 45 são conformadas de maneira semelhante com faces de encosto 110,111,112,113,114, apresentando superfícies de deslizamento e aberturas. Além destas cinco faces de encosto 110-114 po de haver mais duas faces de encosto (não representadas nas Figuras), uma das quais está disposta na peça 46b da parede de cobertura e a outra na peça 51 da parede do topo, obtendo-se assim três pontos de contacto e, por conseguinte, boa estabilidade estática.
Para compreensão das pressões entre a câmara de material 57 e o tubo de saída 65 e para o esvaziamento, como se mostra na Figura 3, encontra-se uma ligação de tubo 150 entre a parte inferior do tubo 65 e a câmara 57. Este tubo 150 é necessário para o bom funcionamento da válvula L.
Claims (13)
1 - Conjunto de transporte pneumático para transferência de mate rial em partículas (23), de um reservatório de armazenagem (22) para uma unidade receptora (2) compreendendo um alimentador de material (26) com um envólucro fechado vertical (45) que apresenta uma parede de topo supe rior e uma parede de topo inferior (46, 47), um rotor (50) alojado no re ferido envólucro (45) de modo a poder rodar no seu interior por acção de um mecanismo de accionamento (56) apresentando o referido rotor (50) uma parede de topo superior e uma parede de topo inferior (51, 52) e,pelo me nos, uma câmara de material (57), existindo superfícies de vedação traba lhando em conjunto pertencentes às paredes de topo (46, 51; 47, 52) doai vólucro (45) e do rotor (50), existindo aberturas de entrada (60, 61) pa ra a câmara de material (57) nas paredes de topo superiores (46, 51) do
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ΚΝ 6667 PT envólucro (45) e do rotor (50) respectivamente, e aberturas de saída (63, 64) da câmara de material (57) nas paredes de topo inferiores (52, 47) do rotor (50) e do envólucro (45) respectivamente, encontrando-se as referidas aberturas (63, 64) dispostas de modo que as aberturas de entrada e saída (60, 61; 63, 64) respectivamente do envólucro (45) e do rotor (50) fiquem alinhadas em posições angulares diferentes do rotor (50) em relação ao envólucro (45) conjunto este caracterizado pelo facto de exis tir uma válvula (65a) disposta entre a câmara de material (57) e a abertura de saída (64) do rotor (50).
2 - Conjunto de acordo com a reivindicação 1 caracterizado por a válvula (65a) ser uma válvula designada por válvula do tipo L ou equivalente .
3 - Conjunto de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por na conduta de abastecimento de gás (40) para o gás de activação da válvu la L (65a) se encontrar montada uma válvula de regulação (41) para a regulação do fluxo de gás e consequentemente do fluxo de material.
4 - Conjunto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por o rotor (50) ser formado por duas ou mais câmaras de ma terial (57, 58) separadas hermeticamente uma da outra.
5 - Conjunto de acordo com qualquer das reivindicações 2 a 4 caracterizado por a conduta de gás (40, 70) ligada à válvula L (65a) para introdução do gás sob pressão de activação do fluxo de material através da válvula L (65a) comunicar com uma fonte de gás (33) cuja pressão é su perior à da unidade receptora (2) quando as aberturas de saída (63, 64) da câmara de material (57) e o envólucro (45) estiverem alinhadas.
6 - Conjunto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por existir no rotor (50) um espaço (75) separado hermetica mente da câmara de material (58) e do envólucro envolvente (45) o qual na posição de esvaziamento da câmara de material (58) comunica através de ca nais (74, 72) das paredes de topo (52, 47) do rotor (50) e do envólucro (45) respectivamente, com uma fonte de um meio sob pressão (33) com uma pressão superior à reinante na unidade receptora (2).
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7 - Conjunto de acordo com a reivindicação 6 caracterizado por a conduta de abastecimento (40) para o gás, sob pressão, de activação do fluxo de material através da válvula L (65a) comunicar com o espaço (75)
8 - Conjunto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por existir uma ligação (150) de compensação de pressões en tre a conduta de saída (65) da câmara de material (57) e a parte superior da câmara de material (57).
9 - Conjunto de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por o envólucro (45) comunicar permanentemente, através de uma conduta (38), com uma fonte de um meio sob pressão (33) com uma pressão superior à reinante na câmara de material (57).
10 - Conjunto de transporte de acordo com a reivindicação 2 caracterizado por a unidade receptora (2) ser uma câmara de combustão encerrada numa câmara pressurizada (1), por ligar um reservatório de armazenagem (22) de combustível, absorvente de enxofre ou de material para o leito,ccm a câmara de combustão e ainda por a fonte de um meio sob pressão (33) ser um compressor que comprime um gás a uma pressão superior à que reina na câ mara de combustão, o qual serve para activar o fluxo de material através da válvula L (65a) e para pressurização do envólucro (45) que envolve o ro tor (50) e para transporte do material em partículas.
11 - Conjunto de acordo com a reivindicação 10 caracterizado por a fonte de um meio sob pressão (33) ser um compressor de baixa pressão que aumenta a pressão do ar de combustão na câmara pressurizada (1) de gases de combustão inertes gerados na referida câmara de combustão (2).
12 - Conjunto de transporte de acordo com qualquer das reivindicações anteriores caracterizado por, no envólucro (45), estar alojada, pelo menos, uma peça em forma de prato (47b), suportada por molas (80), que apre senta uma superfície de escorregamento trabalhando em conjunto com uma parede de topo (52) do rotor (50) e com uma abertura de entrada ou de saída (64) para o material.
13 - Conjunto de acordo com a reivindicação 12, caracterizado por .*J Λ*—J
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KN 6667 PT a peça em forma de prato (47b) apresentar uma abertura(72b) para forneci mento de ar comprimido através da conduta (65), para activação da válvula (65a) colocada na saída da câmara de material (57) e ficando a referi da abertura (72b) alinhada com uma abertura (73) da parede de topo (52) do rotor (50), na posição de esvaziamento da câmara de material (57).
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Application Number | Priority Date | Filing Date | Title |
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PT8370886A PT83708B (pt) | 1986-11-07 | 1986-11-07 | Conjunto de transporte pneumatico para transferencia de material em particulas |
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Application Number | Priority Date | Filing Date | Title |
---|---|---|---|
PT8370886A PT83708B (pt) | 1986-11-07 | 1986-11-07 | Conjunto de transporte pneumatico para transferencia de material em particulas |
Publications (2)
Publication Number | Publication Date |
---|---|
PT83708A PT83708A (en) | 1986-12-01 |
PT83708B true PT83708B (pt) | 1993-01-29 |
Family
ID=20083943
Family Applications (1)
Application Number | Title | Priority Date | Filing Date |
---|---|---|---|
PT8370886A PT83708B (pt) | 1986-11-07 | 1986-11-07 | Conjunto de transporte pneumatico para transferencia de material em particulas |
Country Status (1)
Country | Link |
---|---|
PT (1) | PT83708B (pt) |
-
1986
- 1986-11-07 PT PT8370886A patent/PT83708B/pt not_active IP Right Cessation
Also Published As
Publication number | Publication date |
---|---|
PT83708A (en) | 1986-12-01 |
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