PT831600E - Dispositivo de emissao de informacoes digitais por satelite - Google Patents

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PT831600E
PT831600E PT97402169T PT97402169T PT831600E PT 831600 E PT831600 E PT 831600E PT 97402169 T PT97402169 T PT 97402169T PT 97402169 T PT97402169 T PT 97402169T PT 831600 E PT831600 E PT 831600E
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Huu Nghia Pham
Carlo Elia
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    • H04B7/15Active relay systems
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE EMISSÃO DE INFORMAÇÕES DIGITAIS POR SATÉLITE" (0001) A invenção refere-se a um dispositivo de emissão de informações digitais por satélite, do tipo descrito no preâmbulo da reivindicação 1. (0002) A invenção está relacionada com as transmissões digitais de informações e, mais particularmente, com as transmissões por satélite de emissões de estações terrestres que devam em seguida ser reemitidas com destino a receptores diversos. (0003) A invenção refere-se mais particularmente a qualquer transmissão digital por satélite com destino a receptores terrestres, principalmente receptores domésticos concebidos para receber um sinal de acordo com a norma ETS 300 421 (Norma de difusão de televisão digital por satélite nas bandas Ku, chamada DVB-S, desenvolvida pelo grupo DVB Digital Video Broadcasting). (0004) A invenção encontra a sua utilidade quando é necessário encaminhar fluxos digitais de pequenos débitos (da ordem dos 6 Mbits/s ou menos) a partir de fontes variadas distantes pertencendo a entidades independentes, para um ponto de multiplexagem, afim de constituir nesse ponto o multiplex final de difusão, de acordo com a norma ISO/IEC 13818-1 (Parte do sistema da norma MPEG2, desenvolvida pelo grupo MPEG, Moving Picture Expert Group), evitando uma arquitectura que obrigue a um ponto de trânsito terrestre e centralizado. Com efeito, o invenção apoia-sc numa realização que permite a constituição, a bordo de um satélite, de um multiplex final de difusão contendo as informações do3 fluxos elementares das fontes distantes, estando estas últimas equipadas com estações terrestres de pequenas dimensões, emitindo para o satélite. (0005) A invenção encontra também a sua utilidade na simplicidade dos equipamentos de terra, que encaminham fluxos digitais elementares, assegurando a compatibilidade com o parque de receptores terrestres DVB em desenvolvimento em grande escala, em particular o parque dos receptores domésticos, os quais, por economia, não possuem uma gama de débitos de recepção suficientemente alargada para lhes permitir receber, tanto sinais de débitos elevados (cerca de 40 Mbit/s), como sinais de débitos baixos (cerca de 6 Mbit/s ou menos), nem uma antena suficientemente grande para lhes permitir captar sinais transmitidos por satélite separadamente, em partilha de frequência num mesmo repetidor satélite por causa da diminuição da potência do amplificador de onda progressivo necessário para evitar efeitos prejudiciais de não-linearidade. (0006) A tecnologia anterior já deu a conhecer processos e instalações respeitantes ao objecto anterior. (0007) Uma forma de realização conhecida vem descrita em US-A-4.145.573, na qual num sistema de telecomunicações digitais por satélite comutado por repartição no tempo em vários feixes, tendo os utilizadores necessidade de capacidades diferentes, estão servidos de maneira apropriada pela quantificação da capacidade de cada estação terrena e, de maneira análoga, do débito de repetição binária de cada estação terrena em potência total de dois. Ao nivel do satélite, recupera-se o fluxo binário ascendente, que é emitido por cada estação terrena, e os fluxos binários de débito mais elevado são desmultiplexados para constituir vários sub-canais de débitos binários iguais à entrada para o comutador do satélite, sendo o número doo sub-canais formados igual à capacidade quantificada da estação terrena associada. ApÓ3 o comutador do 3atclitc ter tranoferido os bito presentes nas entradas do comutador em proveniência de todas as estações terrenas para as saídas do comutador apropriado, vários sub-canais de saída são multiplexados para formar os sinais de débito binário mais elevado, sendo o número de sub-canais multiplexados igual à capacidade quantificada da estação terrena, na direcção da qual os bits são dirigidos. (0008) É também conhecida do documento EP-A-0 659 051 uma outra forma de realização, que se refere a um sistema de emissão digital por satélite, que compreende uma ligação que envia informações digitais destinadas ao satélite, reemitindo o referido satélite um multiplex de emissão. Segundo este documento anterior, a ligação inclui uma série de emissores individuais em que cada um emite um sinal de emissão com um primeiro débito correspondente a pelo menos um programa e o satélite inclui um módulo multiplexador a bordo combinando os referidos sinais de emissão para formar um multiplex de emissão a um segundo débito mais elevado que o primeiro. (0009) Na realização atrás referida, a mistura por dispersão de energia EDS da norma de televisão digital DVB (Digital Video Broadcasting) é efectuada em terra com a ajuda de uma modificação do algoritmo de inicialização do misturador. Esta modificação permite a várias estações que emitem fluxos ascendentes aplicar por sua vez uma sub-sequência binária pseudo-aleatória chamada PRBS (Pseudo Random Binary Sequence). 0 resultado aparece como se um PRBS único tenha sido produzido pela mistura do fluxo de transporte total na via descendente, o que está de acordo com a estrutura de enquadramento da norma DVB. (0010) A informação de sincronização do misturador de cada estação de emissão deve ser actualizada com cada modificação do corte do débito binário da via descendente, tal como a resultante da activação dc uma nova estação, a partir do fecho
de uma estação existente ou de alteração do débito binário de uma estação activa. (0011) Um protocolo de mudança de sincronização dos misturadores deve ainda ser definido de preferência sem introduzir interrupção em cada entrada em serviço. (0012) Por outro lado, o mau funcionamento de uma ou várias estações ascendentes na produção apropriada dos octetos de sincronização invertidos da norma MPEG-2 conduz a uma perda periódica do octeto de sincronização invertido e enfraquece a função de sincronização do dispositivo de separação, do descodificador ou do desmodulador de recepção integrados IRD para todos os outros serviços no multiplex de via descendente. Uma vez que a sincronização não está normalizada num IRD, é difícil calcular o impacto que isto pode produzir. (0013) Um dispositivo de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 vem descrito no documento EP-A-0 695 051. (0014) Afim de se libertar do mecanismo de sincronização das tramas do misturador de dispersão de energia (EDS) DVB-S e, portanto, da interdependência entre as estações de emissão terrenas, uma melhoria desejável da forma de realização de acordo com EP-A-0 695 051 consistiria em prever um multiplexador de pacotes MPEG2 não codificados em Reed-Solomon e a concretizar a cadeia integral de emissão DVB, tal como vem descrita na figura n°l da norma ETS 300 421 (DVB-S) . De acordo com esta forma de realização eventual, o encadeamento dos blocos entre a saída do multiplexador e o modulador QPSK a bordo seria: o EDS, o código de Reed-Solomon (chamado código externo), o entrelaçador convolutivo e o codificador convolutivo (chamado código interno). No entanto, esta realização necessitaria, quer do recurso a uma descodificação de Reed-Solomon DVB (204, 188, t=8) a bordo do satélite, tarefa irrealizável no estado actual da tecnologia a bordo, quer o abandono desta codificação externa nas ligações 4
ascendentes, o que conduziria a um aumento da potência de emÍ33ão da3 cotaçõco tcrrcnao c, portanto, da sua complexidade. (0015) A invenção resolve este problema, realizando a função de mistura (EDS) a bordo do satélite, mantendo da mesma forma a função de codificação de Reed-Solomon nas estações de emissão terrenas, sem necessidade de descodificação Reed-Solomon a bordo, de acordo com a parte caracterizante da reivindicação 1. (0016) Em virtude das caracteristicas da invenção, o resultado da mistura (EDS) do DVB-S é rigorosamente respeitado por acção de um misturador modificado (MEDS, Modified Energy Dispersai Scrambler) que se situa na cadeia de emissão por satélite, à saida do módulo de multiplexagem de pacotes (DVB) e que tem em conta o facto destes pacotes virem já codificados pelo código de Reed-Solomon e não serem pacotes MTEG2, como no esquema de origem da norma ETS 300 421 (DVB-S) . A saida deste MEDS está directamente ligada ao bloco de entrelaçagem convolutiva. (0017) Ao mesmo tempo, a estrutura das estações de emissão fica assim simplificada e a sua operação é independente do número de estações activas, que partilham o mesmo multiplex emitido pelo satélite, e dos seus débitos respectivos, o que é útil numa exploração em que as caracteristicas das ligações ascendentes se podem alterar frequentemente, como, por exemplo, uma exploração com afectação a pedido das bandas passantes ou ainda a partilha no trajecto ascendente de uma ou várias frequências por várias estações em modo AMRT (Acesso Múltiplo com Repartição no Tempo). (0018) Outras caracteristicas da invenção são indicadas nas reivindicações dependentes. 5 (0019) Também, de acordo com a invenção, o dispositivo de emi3oão dc informações digitais por satòlitc a partir dc várias estações compreende: - pelo menos um conjunto de ligações que enviam informações digitais formatadas em pacotes para o satélite, em pelo menos duas frequências diferentes, - pelo menos um segundo conjunto de ligações a bordo do satélite e que recebem os referidos pacotes de informações digitais, - pelo menos um módulo de multiplexagem temporal de pacotes ligado, por um lado, às saídas do segundo conjunto de ligações e, por outro lado, à entrada de um módulo de formatação das informações digitais, - o referido módulo de formatação das informações digitais, que compreende um misturador ligado à entrada de uma parte da cadeia de emissão DVB-S, que começa por um bloco de entrelaçagem convolutivo, - pelo menos um relógio montado a bordo do satélite, funcionando este relógio em assincronismo com todos os relógios terrestres e conduzindo o conjunto a bordo que começa pelo módulo de multiplexagem temporal por pacotes, - a parte da cadeia de emissão DVB-S que começa pelo bloco de entrelaçagem convolutivo e termina por um modulador QPSK. (0020) De acordo com outras características da invenção: - o sinal emitido pelo satélite por intermédio do modulador e que é um multiplex temporal contendo todas as informações úteis individualmente emitidas para o satélite por várias estações terrenas é compatível com receptores concebidos para a recepção dc oinaio DVB-S e particularmente com os
receptores domésticos em curso de desenvolvimento em grande escala, sem modificações destes últimos; as estações de emissão terrenas, que enviam o seu fluxo de informação para os módulos de multiplexagem, estão isentas de mecanismos de sincronização mútua do relógio excepto da derivação dos relógios de emissão a partir do relógio extraído do sinal multiplex recebido no trajecto descendente; as estações de emissão terrenas possuem uma estrutura que se compõe de uma fonte guiada por um relógio individual e ligada a um bloco de codificação, ele próprio eventualmente de novo ligado a um bloco misturador, cuja saída é modulada por um modulador, permitindo esta estrutura às referidas estações emissoras activar e terminar as respectivas emissões ou alterar os débitos entre os valores oferecidos pelo conjunto de recepção montado a bordo sem impacto, sobre o serviço das outras estações, sem recurso a um protocolo de coordenação entre as estações e, portanto, independentemente do número de estações activas e dos seus débitos reais; as estações de emissão terrenas compreendem um bloco de codificação de Reed-Solomon da norma DVB sem efectuar uma descodificação de Reed-Solomon a bordo do satélite, assegurando no entanto uma protecção contra os erros de transmissão nos trajectos ascendentes e efectuando a descodificação de Reed-Solomon nos receptores terrestres; o misturador é um misturador modificado que assegura a bordo do satélite uma mistura do DVB-S para ter em conta o facto dos pacotes à saída do módulo de multiplexagem serem já codificados pela codificação de Reed-Solomon da norma DVB; 7 L·, - o misturador modificado aplica uma operação OU Exclusif entre oo pacotes dc 204 octetos à salda do módulo de multiplexagem e de sequências pseudo-aleatórias igualmente de 204 octetos; - as referidas sequências pseudo-aleatórias são o resultado da divisão da sequência inicial do misturador EDS do DVB-S em oito secções, cuja primeira tem um comprimento de 187 octetos e em que as sete outras têm um comprimento de 188 octetos e por aplicações de operações simples nas sequências; - as operações simples nas sequências consistem em se fazer a divisão da sequência inicial do misturador EDS do DVB-S em oito secções, das quais a primeira apresenta um comprimento de 187 octetos e em que as sete outras apresentam um comprimento de 188 octetos; - acrescenta-se à cabeça da primeira sequência um octeto 0xFF(255 em decimal) para constituir uma sequência de 188 octetos; altera-se o valor do primeiro octeto das sete outras sequências levando-o a 0 e aplica-se o código Reed-Solomon do DVB às oito sequências de 188 octetos obtidas, produzindo assim oito sequências pseudo-aleatórias; - as sequências pseudo-aleatórias do misturador modificado são pré-calculadas e armazenadas numa memória ROM. (0021) Várias outras caracteristicas da invenção ressaltam aliás da descrição pormenorizada seguinte. (0022) Uma forma de realização do objecto da invenção está representada, a titulo de exemplo não limitativo, nos desenhos anexos. (0023) A figura 1 mostra a estrutura das estações emissoras terrenas. 8 (0024) Λ figura 2 mostra a estrutura a bordo do satélite. (0025) Referindo-nos aos desenhos, cada estação emissora terrena la, lb, ... In inclui uma fonte S designada por 3a, 3b, . . . 3n, que gera pacotes de 188 octetos começando por um octeto de sincronização, cujo valor é fixo e igual a 0 x 47 (47 em hexadecimal) e por três octetos de cabeçalho seguidos de 184 octetos de carga útil. Apenas a escolha dos valores dos três octetos do cabeçalho deve satisfazer certas regras para assegurar a coerência do multiplex final de acordo com a norma ISO-IEC13818-1, podendo os octetos de carga útil ter todos os valores possíveis. O espaço dos valores dos octetos de cabeçalho afecto a cada fonte pode ser atribuído de maneira estática. (0026) As diversas fontes são guiadas por relógios individuais designados por 2a, 2b, . . . 2n, que não são necessariamente síncronos e cujo dominador comum é o relógio extraído do sinal digital recebido no trajecto descendente (ponto 17, figura 2). (0027) Os pacotes à saída das fontes S são tratados por blocos RSE de codificação de Reed-Solomon 4a, 4b, . . . 4n, estando estes blocos rigorosamente conformes com a norma DVB. (0028) Afim de respeitar as regulamentações internacionais em vigor, nas bandas Ku, que dizem respeito às densidades de potência máximas na direcção do espaço, as saídas dos blocos RSE de codificação Reed-Solomon são misturadas por blocos SEDS formando misturadores de dispersão de energia simplificados designados por 5a, 5b, ... 5n. Estes blocos não são necessariamente exigidos nas outras bandas de frequência. (0029) O fluxo binário resultante dos blocos misturadores SEDS é modulado, por exemplo, em quadrifase (QPSK) ou em qualquer modulação binária adequada, de acordo com as necessidades especificas, quer dc conservação da banda passante, quer de
conservação de energia pelos moduladores MOD designados por 6a, 6b, . . . 6n. A3 frcqucnciao contraio dc emissão Fa, Fb, . . .
Fn das estações são atribuídas de maneira estática em função do banco de desmoduladores a bordo (figura 2) .
(0030) Na figura 2, as saídas dos desmoduladores DEMOD designadas por 7a, 7b, . . . 7n, adaptadas aos moduladores MOD da figura 1, são ligadas, respectivamente, a blocos SEDD, formando equipamentos separadores de dispersão de energia simplificados 8a, 8b, ... 8n. (0031) De acordo com a disposição descrita anteriormente, os blocos SEDS em terra e SEDD a bordo do satélite são blocos idênticos realizados por aplicação de uma função OU Exclusif (XOR) dos pacotes DVB de 204 octetos com uma sequência pseudo-aleatória, cujo comprimento é de 203 octetos, não sendo o octeto de sincronização MEPG2 do pacote misturado. Este comprimento é escolhido para assegurar uma boa fiabilidade no reconhecimento das palavras de sincronização MEPG2 (0x47) na presença de fortes taxas de erro binárias (BER), que podem atingir até 10~5, por exemplo. A realização da sequência pseudo-aleatória dos blocos SEDS e SEDD pode ser conseguida de diversas maneiras e não é aqui explicitada. (0032) Os blocos SEDD 8a, 8b, ... 8n são ligados a tampões de entrada/saída (TAMP) designados por 9a, 9b, ... 9n de tamanhos iguais a pelo menos dois pacotes DVB, cujas funções são: - anular as diferenças entre os relógios de escrita recuperados pelos desmoduladores 7a, 7b, ... 7n a partir dos sinais ascendentes, por um lado, e por outro lado, os relógios de leitura derivados a partir do relógio montado a bordo Ho designado por 11 e funcionando em assincronismo com todos os relógios terrestres. O relógio 11 dirige o conjunto montado a bordo que começa por um multiplexador PMUX designado por 10; 10
â, \ - alinhar os pacotes à saída de cada um dos blocos SEDD que não cotão ncccooariamcntc cm fase, ao nível dos bits, dos octetos e dos inícios dos pacotes, tendo em conta a ausência de sincronização inter-estação. (0033) O multiplexador PMUX 10 lê de maneira cíclica os tampões TAMP e se estes contêm um pacote completo no momento da leitura transferem estes pacotes para a saída única de grande débito 12; se não, o multiplexador 10 insere um pacote especial denominado «pacote dummy». Nesta operação, o multiplexador 10 é dirigido pelo relógio Ho. (0034) Um misturador modificado MEDS designado por 13 e que está ligado à saída do multiplexador 10 opera nos blocos de 204 octetos na saída 12 do multiplexador. A acção do misturador consiste em efectuar uma operação OU Exclusif (XOR) entre os pacotes de 204 octetos à saída do multiplexador e das sequências pseudo-aleatórias igualmente de 204 octetos de comprimento. (0035) Estas sequências pseudo-aleatórias são o resultado da divisão da sequência inicial do misturador EDS do DVB-S em oito secções, cuja primeira tem um comprimento de 187 octetos e em que as outras sete têm um comprimento de 188 octetos. Acrescenta-se à cabeça da primeira sequência o octeto OxFF (255 em decimal) para aí conseguir uma sequência de 188 octetos. Altera-se o valor do primeiro octeto das sete outras sequências pondo-o a zero. Finalmente, aplica-se o código Reed-Solomon do DVB às oito sequências de 188 octetos obtidas, produzindo assim oito sequências pseudo-aleatórias. (0036) Estando determinado o resultado desta operação, podem-se calcular uma vez por todas as sequências do MEDS e guardá-las numa memória ROM. (0037) Esta operação de mistura produz um fluxo de pacotes obtido com o esquema dc origem do DVB-S, no qual a codificação 11 de Reed-Solomon é aplicada à saída do misturador DVB-S. Por consequência, a saída do MEDS 13 pode ser ligada directamente ao bloco de entrelaçagem convolutivo (EC) , aqui designado por 14. Os blocos de codificação interna (Cl) e de modulação quadrifásica (QPSK) designados por 15 e 16, respectivamente, estão rigorosamente conformes com a especificação DVB-S. A formatação das informações assim realizada à saída do bloco de modulação 16 é compatível com qualquer receptor designado por 17 e previsto para receber um sinal de acordo com a norma DVB-S.
Lisboa, 7 de Fevereiro de 2001
O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
12

Claims (10)

  1. V ι
    t REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de emissão de informações digitais por satélite a partir de várias estações, do tipo que compreende: pelo menos um conjunto de ligações (2a, 3a .. . 6a; 2b, 3b ... 6b; ...; 2n, 3n ... 6n) que enviam informações digitais formatadas em pacotes para o satélite, utilizando pelo menos duas frequências diferentes (Fa, Fb ... Fn) , pelo menos um segundo conjunto de ligações (7a, 8a, 9a; 7b, 8b, 9b; . . .; 7n, 8n, 9n) a bordo do satélite e que recebem os referidos pacotes de informações digitais, no próprio satélite, pelo menos um módulo (10) de multiplexagem temporal de pacotes ligado, na entrada, às saídas do referido segundo conjunto de ligações e na saída, à entrada do módulo de formatagem das informações digitais, que incluem uma cadeia de emissão DVB-S, que começa por um bloco de entrelaçagem convolutiva (14) e termina por um modelador QPSK (16), pelo menos um relógio (11) instalado a bordo do satélite, que funciona em assincronismo com qualquer relógio terrestre e que conduz o conjunto instalado a bordo, que começa pelo módulo (10) de multiplexagem temporal de pacotes, caracterizado por o conjunto de ligações, que envia as informações digitais formatadas em pacotes para o oatclitc, ser desprovido de misturadores DVB-S e por o 1 \Ι módulo de formatação das informações digitais atrás citadas compreender um misturador (13) , cuja entrada está ligada à saida do módulo (10) de multiplexagem temporal e cuja saída está ligada à entrada do bloco de entrelaçagem convolutivo (14).
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o sinal emitido pelo satélite por intermédio do modulador (16) e que é um multiplex temporal contendo todas as informações úteis, individualmente emitidas para o satélite por várias estações terrenas (la, lb ... In), ser compatível com os receptores (17) concebidos para a recepção de sinais DVB-S e, particularmente, com os receptores domésticos.
  3. 3. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as estações terrenas de emissão, que enviam o seu fluxo de informação para o módulo de multiplexagem (10), não possuírem outros mecanismos de sincronização mútua de relógio além da derivação dos relógios de emissão a partir do relógio extraído do sinal multiplex recebido no trajecto descendente.
  4. 4. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por as estações terrenas de emissão (la, lb . . . In) possuírem uma estrutura que se compõe de uma fonte (3a, 3b ... 3n) conduzida por um relógio individual (2a, 2b ... 2n) e ligado a um bloco de codificação (4a, 4b ... 4n), ele próprio , eventualmente, ligado a um bloco misturador simplificado (5a, 5b ... 5n) cuja saída é modulada por um modulador (6a, 6b . . . 6n) , permitindo esta estrutura às referidas estações de emissão activar e terminar as respectivas emissões ou alterar os débitos entre os valores oferecidos pelo conjunto de recepção instalado a bordo sem impacto no serviço das outras estações, sem recurso a um protocolo de coordenação entre 2 V
    Λ \ as estações e, portanto, independentemente do número de estações activas e do3 3cuo dcbitoo rcaio.
  5. 5. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por as estações terrenas de emissão la, lb .. . In) compreenderem um bloco codificador de Reed-Solomon (204, 188, t=8) da norma DVB sem efectuar uma descodificação de Reed-Solomon a bordo do satélite, assegurando ao mesmo tempo uma protecção contra os erros de transmissão nos trajectos ascendentes e por se efectuar a descodificação de Reed-Solomon nos receptores terrestres.
  6. 6. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o misturador (13) ser um misturador modificado (13) que assegura a bordo do satélite uma mistura (EDS) do DVB-S para ter em conta o facto dos pacotes saldos do módulo de multiplexagem (10) estarem já codificados pela codificação de Reed-Solomon (204, 188, t=8) da norma DVB.
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o misturador modificado (13) aplicar uma operação OU Exclusiva (XOR) entre os pacotes de 204 octetos que saiem do módulo de multiplexagem (10) e as sequências pseudo-aleatórias igualmente de 204 octetos.
  8. 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as referidas sequências pseudo-aleatórias serem os resultados do corte da sequência inicial do misturador EDS do DVB-S em oito secções, cuja primeira tem um comprimento de 187 octetos e cujas outras sete têm um comprimento de 188 octetos, e das operações sobre estas sequências, que consistem em se cortar a sequência inicial do misturador EDS do DVB-S em oito secções, cuja primeira apresenta um comprimento de 187 octetos e cujas outras sete apresentam um comprimento dc 188 octetos; se juntar como cabeçalho da 3 primeira sequência um octeto OxFF (255 em decimal) para realizar uma sequência de 188 octetos/ se alterar o valor do primeiro octeto das sete outras sequências conduzindo-o a zero, e se aplicar o código Reed-Solomon do DVB às oito sequências de 188 octetos obtidos, produzindo assim oito sequências pseudo-aleatórias.
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por as sequências pseudo-aleatórias do misturador modificado (13) serem pré-calculadas e armazenadas numa memória ROM.
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por o misturador simplificado ser um misturador que aplica uma função OU Exclusiva (XOR) dos pacotes DVB de 204 octetos, com uma sequência pseudo-aleatória, cujo comprimento é de 203 octetos, não estando o octeto de sincronização MPEG2 do pacote, codificado. Lisboa, 7 de Fevereiro de 2001 O AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
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