PT80506B - Processo para a preparacao de composicoes coerentes de tabaco - Google Patents
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Description
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS FORMAS DE
REALIZAÇÃO PREFERIDAS
U^a primeira forma de reasbização preferida da presente invenção compreende a misturação de partículas de tabaco com uma solução aquosa do agente de libertação da pectina, em condições de corte elevado, durante um intervalo de tempo inferior a 1 minuto, para preparar uma composição de tabaco para produzir folha de tabaco.
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_ As partículas de tabaco podem ser finos,
pó, lâminas, caules ou outras particulas de tabaco ou misturas das mesmas. As partículas de tabaco podem ser de tabaco Burley, Bright, Oriental ou de outros tipos de tabaco, ou misturas dos mesmos. De uma maneira geral, as partículas devem ser suficientemente pequenas para que as fases de penetração, destruição das ligações transversais de metais alcalino-terrosos, libertação da pectina e deposição sejam suficientemente conseguidas para permitir uma aglomeração adequada na folha resultante, num processo que utiliza um tempo de misturação curto. De preferência, as partículas são suficientemente pequenas para passar por um crivo de malha 14, embora possam utilizar-se partículas menores ou maiores. Â medida que aumentam as dimensões das partículas, mais elevadas são as temperaturas necessárias para libertar pectina suficiente.
A solução aquosa inclui água e um agente de destruição das ligações transversais. Quando se emprega como agente de destruição das ligações transversais, como sucede na patente ns 3 353 541, um ortofosfato de amónio ou de um metal alcalino, tal como o ortofosfato ácido de diamónio, preferem-se valores das proporções dos ingredientes da solução indicados na 3 353 541. Nomeadamente, a concentração preferida de ortofosfato ácido de diamónio na solução situa-se na gama entre cerca de 0,5% e cerca de 5,0 %, em peso. Na determinação das taxas de alimentação de solução aquosa e de partículas de tabaco seco para o misturador, a quantidade de ortofosfato ácido de diamónio deve de preferência situar-se entre cerca de 0,01 e 0, 5 partes, em peso, por parte de tabaco a contactar no misturador.
A temperatura durante a misturação pode variar entre a temperatura ambiente e cerca de 88°C (190°F) ou uma temperatura mais elevada, conforme o tipo de tabaco que está a ser tratado. Podem usar-se temperaturas tão altas
* como cerca de 121°C (25O°F) desde que, de preferência, se im. peça a ebulição da mistura. Poderiam usar-se temperaturas mais
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elevadas, desde que o tabaco não seja danificado. O pH da mistura é de preferência mantido com um valor compreendido entre cerca de 7,1 e cerca de 10,0, o que pode conseguir-se com a adição à solução de um agente controlador do pH, tal como a amónia.
Podem juntar-se outros ingredientes.
Por exemplo, como preservativo na folha acabada, pode juntar-se ácido sórbico, benzoato de sódio, propionato de sódio ou outros, de modo gue o seu teor na folha seca esteja compreendida entre cerca de 0,09% e cerca de 0,12% em peso. Podem igualmente adicionar-se à solução agentes de controlo da cor, incluindo agentes de pigmentação ou agentes de branqueamento, tais como peróxidos, fosfato de cálcio ou fosfato de magnésio para aclarar ou escurecer a cor da folha resultante, se se desejar. Também se se desejar, pode estar presente, numa percentagem de cerca de 1 a 15%, em peso, referido à folha final depois da secagem, um agente humectante, tal como a glicerina, o trietilenoglicol, propilenoglicol, butahodiol, sorbitol, glucose, fructose, dextrose ou outros.
As proporções óptimas dos ingredientes, o pH e a temperatura variarão um tanto conforme a mistura particular de partículas de tabaco usado. Por exemplo, quando se usar tabaco Bright no processo prefere-se uma temperatura um pouco mais baixa que quando se usa tabaco Burley. Os caules podem exigir uma temperatura um tanto mais elevada que o pó ou material de enchimento.
0 tabaco seco e a solução são fornecidos através da entrada separadas para um misturador de corte elevado. 0 misturador descrito na patente N2 4 325 391 é apropriado para este fim. As taxas de corte verificadas num certo ponto deste misturador variam conforme as condições locais. Por exemplo, quando a ponta da lâmina do misturador passar por um crivo com folga de cerca de 3,20 mm (1/8""), a taxa de corte instantânea é de cerca de 31 000 s , com uma
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velocidade do rotor de cerca de 3 500 r.p.m. e com uma velocidade de ponta de cerca de 49 m/s (1601/s) e cerca de 47 000 s’1, com uma velocidade de 5 200 r.p.m. e uma velocidade da ponta da lâmina de 70 m/s (230')s). Para a configuração do misturador da patente NS 4 325 391 preferem-se velocidades do rotor superiores a 3 500 r.p.m. sendo 5 200 r.p.m. a ve locidade mais preferível. Evidentemente, a velocidade do rotor necessária pode variar oonforme as propriedades físicas da mistura no misturador, como sejam as dimensões das partículas e a viscosidade. De preferência, as dimensões do misturador e as taxas de alimentação são calculadas de forma que o tempo de permanência da mistura no misturador seja mínimo, ao mesmo tempo que se obtenha um caudal para fornecer material suficiente directamente para o aparelho de preparaçSo da folha, tal como um aparelho do tipo descrito na patente NS 4 325 391.
A mistura sai do misturador através de um crivo com aberturas de preferência compreendidas entre cerca de 0,25 mm e cerca de 1,5 mm e é depositado numa caixa de cabeça e vazada, ou aplicada numa camada por outro processo, numa espessura de preferência compreendida entre cerca de 0, 5 mm e cerca de 1,0 mm sobre uma correia móvel e com a superfície lise. A folha vazada é depois seca até obter um OV de cerca de 14 % e depois retirada da correia. O valor OV ("Oven volatiles" - substâncias voláteis desprendidas no forno) define-se como sendo as substâncias voláteis no tabaco que se desprendem num tratamento num forno com tiragem forçada, a 100°C, durante 3 horas.
Durante a operação de secagem, evaporam-se quantidades significativas de amónia da folha. Portanto, é preferível utilizar um secador com campânula para captar e descarregar o vapor que se liberta da linha de fabrico das folhas. A amónia pode ser recuperada do vapor descarregado, pondo o vapor em contacto com uma solução ácida, tal como uma solução de ácido fosfórico ou ácido cítrico, ou outro análogo, e de preferência feita com água desionizada. No caso do
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ácido fosfórico, a reacçSo da amónia com os fosfatos darão como produto uma mistura de fosfatos de amónio incluindo hidrofosfato, ortofosfato, fosfato-diácido e ortofosfato ácido. Estes fosfatos de amónia podem ser usados como fonte do agente de libertação da pectina na preparação da solução aquosa, como atrás se descreveu, donde resulta uma economia nos custos do processo global. A^ém disso, as substâncias voláteis presentes no vapor são também recuperadas com a amónia e recirculadas no processo.
Numa segunda forma de realização preferida da presente invenção, os sais de amónio dos ácidos carboxilicos, ou o hidróxido de amónio e um ácido carboxílico são utilizados como agente de destruição das ligações transversais. Condições tais como a temperatura, o pH e as proporções dos ingredientes do processo são de preferência as mesmas que foram indicadas no processo da patente N2 3 760 815, excepto que o tabaco e a solução aquosa que contem o agente de destruição são primeiramente postos em contacto num misturador de corte elevado. 0 aparelho usado no processo é semelhante ao descrito nas formas de realização anteriores.
Numa terceira forma de realização preferida, as partículas de tabaco são misturadas com uma solução aquosa para formar uma pasta fluída antes da introdução no misturador. A soluçSo aquosa está substancialmente isenta de agente de libertação de pectina mas pode conter outros aditivos, como se mencionou a respeito da primeira forma de realização. 0 teor de água da solução aquosa pode pois ser diminuido para evitar que saia do misturador uma composição indevidamente diluída.
Numa quarta forma de realização preferida da presente invenção, o agente de destruição das ligações transversais β combinado com as partículas de tabaco antes da ser introduzido no misturador. Para facilidade de manuseamento e de alimentação, o tabaco e o agente de des14
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truição tem de preferência um teor de humidade suficientemente baixo para serem granulares e fluírem livremente. Além disso, o teor de humidade deve ser suficientemente baixo para gue não se verifique qualquer reacção significativa do agente de destruição das ligações transversais com o tabaco antes da introdução no misturador. Foram utilizados com êxito tabaco e agente com teor de humidade inferior a cerca de 18%
OV, embora possam ser usados teores de humidade mais elevados. Por exemplo, no caso de se usar fosfato ácido de diamonio como agente de destruição das ligações transversais, a proporção entre o fosfato ácido de diamonio é a mesma da forma de realização anterior descrita. 0 fosfato ácido de diamonio não se torna activo e não penetra nas partículas de tabaco em grau significativo antes de a mistura do fosfato ácido de diamonio com o tabaco entrar em contacto com a solução aquosa do resto dos ingredientes e o fosfato ácido de diamonio dissolve-se na solução e é depois absorvido pelas partículas de tabaco. As outras características do processo nesta forma de realização são as mesmas que na forma de realização anteriormente descrita. Uma outra caracteristica desta forma de realização e que podem também adicionar-se, na forma seca, ao cabaco alguns ou todos outros ingredientes, tais como ácido sórbico e outros análogos, como foi mencionado relativamente à primeira forma de realização, antes da introdução no misturador.
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0 produto da composição coerente de tabaco formado pele processo fornece teores de sólidos mais elevados, para uma viscosidade dada, que os obtidos atá agora.
Num processo de formação de uma folha, no qual a pasta fluída é depositada numa superfície móvel a partir de uma caixa de cabeça, através de uma abertura formada entre a correia e o lado de jusante da caixa de cabeça, para espessuras típicas das folhas, a viscosidade máxima da pasta fluída e de cerca de 2 000 centipoises. Os valores da viscosidade aqui indicados são os medidos por um vis15 -
cosímetro de Fann, a 75°C, utilizando Rotor /X 3, Bob ## 1 e uma taxa de corte de 113 s (ou 300 rpm). 0 produto coerente de tabaco segundo a presente invenção possui uma viscosidade observada inferior ao máximo atrás referido, de modo que se obtem um vazamento satisfatório com este aparelho. Alám disso, o teor de sólidos do produto tinha um valor tão elevado como 26 %, como se ilustra no Exemplo 9 dado mais adiante, bem acima do máximo valor do teor de sólidos de cerca de 12 % dos produtos anteriores que utilizam em aglomerante de pectina libertado do tabaco.
Os exemplos que se seguem são
exemplos
ilustrativoss
Exemplo 1
Prepara-se uma solução, com 2, 5 % de sólidos, de 7,5 partes de ortofosfato de diamónio, e,4 partes de trietilenoglicol, 0,25 partes de sorbato de potássio,
2 partes de xarope de cereais e 15 partes de solução aquosa de amónia (29,4% de NH^), em água a 71° Celsius (160°F). Simultaneamente, doseou-se esta solução e partes de plantas de tabaco, passadas previamente por um crivo de malha 14, com um caudal combinado de 734 Kg/hora e com a relação de 23,3 Kg de tabaco por 100 Kg de solução para um misturador de corte elevado Fitzmill, modelo N2 DKAS06, que possui um volume de misturação de 2,61 1 (138 polegadas cúbicas) e uma velocidade das lâminas de cerca de 5 200 r.p.m.
A solução e o tabaco foram doseados para o misturador através de entradas correspondentes separadas e em primeiro lugar foram postos em contacto com uma com o outro no interior do misturador para formar uma pasta fluída com um teor de sólidos calculado de 21 %. 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 11,2 segundos. A pasta fluída saiu do misturador através de um crivo
. com aberturas de 1,0 mm (0,040") e foi vazada com uma espessura
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em húmido de 0,64 mm (0,025") sobre uma correia contínua de aço inoxidável que se move a 30 cm/s (60 pés/minuto) e secou atá cerca de 17% OV. A folha formada tinha uma aparência muito raiada, uma resistência à tracção de 16 Kg/m (0,40 Kg/polegada), um peso de 137 g/m (12,7 g/pá quadrado) e um OV equilibrado de 13 %.
Exemplo 2
Repetiu-se o Exemplo 1, excepto que os ingredientes foram doseados para o misturador com um caudal combinado de 883 Kg/hora, o tempo de permanência medio dos ingredientes no misturador foi de 9,30 e a folha foi vazada com uma espessura em húmido de 0,76 mm (0,030"). As propriedades da folha formada diferem significativamente das do Exemplo 1, apenas por a folha ser menos raiada e com uma aparência mais aceitável.
Exemplo 3
Preparou-se uma solução com um teor de sólidos de 2,3%, de 4 partes de trietilenoglicol, 0, 25 partes de sorbato de potássio, 2 partes de xarope de cereais e 13,5 partes de solução aquosa de amónia (29,4% de NH^) em água a 71° Gelsius (16O°F). Misturaram-se 100 partes de tabaco passado por um crivo de malha 80 com 7,5 partes de ortofosfato de diamónio. Simultaneamente, dosearam-se a solução e a mistura de tabaco e agente, com um caudal combinado êe 734 Kg/hora e uma relação de 25, 7 Kg de mistura seca para 100 Kg de solução, para o misturador do Exemplo 1. Como nos exemplos anteriores, a solução e a mistura foram doseados para o misturador através de entradas separadas correspondentes e primeiramente postos em contacto uma com a outra no misturador para formar uma pasta fluída com um teor de sólidos calculados de 22 %. 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 11,2 s.
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A pasta fluída saiu do misturador através de um crivo com aberturas de 1 mm (0,0040") e foi vazada com uma espessura da folha, em húmido, de 0,64 mm (0,025"), numa correia contínua de aço inoxidável que se move a 30 cm/s (60 pés/minuto) e secou-se até cerca de 17% OV. A folha formada possuia um certo número de partículas gelificadas, embora no restante tivesse aparência aceitável, possuia uma resistência à tracção de 17 Kg/m (0,42 Kg/polegada), um peso de 110 g/m (9,8 g/pé quadrado), um alongamento de rotura de
3, 2 % e um OV equilibrado de 13, 9 %.
Exemplo 4
Repetiu-se o Exenç>lo 3, excepto que a pasta fluída saiu do misturador através de um crivo com abertura de 0,69 mm (0,027"), A folha formada não apresentava praticamente qualquer partícula gelificada, possía uma resistência à tracção de 20 Kg/m (o, 51 Kg/polegada), um peso
O
de 115 g/m (10,7 g/pé quadrado), um alongamento de rotura de
4, 8 % e um OV equilibrado de 14,1 %.
Exemplo 5
.......
Repetiu-se o Exemplo 4, excepto que a pasta fluída foi vazada numa espessura de 0,76 mm (0,030"). Mais uma vez a folha formada não tinha praticamente quaisquer partículas gelificadas, possuia uma resistência à tracção de 34 Kg/m (0,86 Kg/polegada), um peso de 165 g/m (15,3 g/pé quadrado), um alongamento de rotura de 5,5% e um OV equilibrado de 13, 7%.
Eyemplo 6
Preparou-se uma solução com um teor de
sólidos de 4,1 % com as proporções dos ingredientes do Exemplo 1, em água a 82° Celsius (180°F). Simultaneamente dosearam-se esta solução e partes de plantas de tabaco passadas
18
si
É1
por um crivo de malha 60, com um caudal combinado de 926 Kg/hora e com a relação de 22,4 Kg de tabaco por 100 Kg de solução, para o misturador do Exemplo 1.
Dosearam-se a solução e o tabaco para o misturador através de entradas correspondentes separadas e primeiramente puseram-se em contacto uma com a outra no interior do misturador para formar uma pasta fluída com 22 % de sólidos calculados. 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 8,4 s. A pasta fluída saiu do mis turador através de um crivo com aberturas de 0,69 mm (0,027") e foi vazada com uma espessura em húmido de 0,62 mm (0,023") numa correia contínua de aço inoxidável que se move a 38 cm/s (75/pés/por minuto) e secou-se ate um OV de cerca de 13,2 %.
A folha formada tinha uma aparência aceitável, tinha uma resistência à tracção de 31 Kg/m (0,78 Kg/polegada), um peso de 130 g/m (12 g/pé quadrado), um alongamento de rotura de 4, 6 % e um OV equilibrado de 13, 5 %.
Exemolo 7
í
Nas condições do Exemplo 6, excepto que com um caudal de alimentação de 845/kg/hora, um teor de sólidos de 19, 2% e um tempo de permanência médio no misturador de 9, 2 s e um OV da folha seca de 13, 9%, Aa folha formada tinha uma aparência aceitável, um peso de 98 g/m (9,1 g/ pé quadrado) mas os mesmos valores de OV equilibrado, de resistência à tracção e do alongamento de rotura.
Exemplo 8
Repetiramftse as condições do Exemplo
7, excepto que foi usado pó de tabaco passado através de
um crivo de malha 14. A folha resultante tinha uma aparência 2
aceitável, um OV equilibrado de 17, 2%, um peso de 98 g/m (9,1 g/pé quadrado), uma resistência à tracção de 19 Kg/m (0,48 Kg/polegada) e um alongamento de rotura de 9,8%.
- 19 Exemplo 9
Ereparou-se uma solução a 4 % da proporção dos ingredientes do Exemplo 1, em água a 71° Celsius (160°F). Simultaneamente/ esta solução e partes de plantas de tabaco constituidas por pos de fabrico passadas por um crivo de malha 60# foram doseadas com o caudal combinado de 764 Kg/hora e com a relação de 30 Kg de tabaco por 100 Kg da solução, para o misturador do Exemplo 1, da maneira usada do Exemplo 1/ para formar uma pasta fluída com 26 % de sólidos calculados. 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 10,6 s. A parte fluída saiu do misturador através de um crivo com aberturas de 1 mm e foi vazada numa amada de 0, 64 mm (0,025") de espessura em húmido sobre uma correia contínua de aço inoxidável que se move a 31,6 cm/s (62,5 pés/minuto) e secou-se até cerca de 17% OV. A folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrao
do de 15,3%, um peso de 121 g/m (11,2 g/pé quadrado), uma resistência à tracção de 26 Kg/m (0,67 Kg)polegada) e um alongamento de rotura de 7, 6%.
Exemplo 10
Repetiu-se o exemplo 9, excepto que a solução e o pó de tabaco foram doseados com um caudal combinado de 905 Kg/hora e com a relação de 26 Kg de tabaco por 100 Kg de solução para formar uma pasta fluída com um teor de sólidos calculada de 24%.
0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 8, 9 s. A folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrado de 15,4%, um peso de 118 g/m (11,0 g/pé quadrado), uma resistência à tracção de 24 Kg/m (0,62 Kg/polegada) e um alongamento de rotura de 7, 6%.
20
Exemplo 11
Envelheceu-se uma porção da pasta fluída saída do misturador do Exemplo 10 durante uma hora A temperatura de 60 a 71 graus Celsius (140 a 160°P) antes do vazamento. A folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrado de 15,1 %, um peso de 126 g/m (11,7 g/pá quadrado), uma resistência à tracção de 25 Kg/m (0,63 Kg/polegada) e um alongamento de rotura de 6,9%.
Exemplo 12
Repetiu-se o Exemplo 9, excepto que o tabaco incluía 70% de pó e 30% de caules, as partes da solução e do tabaco foram doseadas com o caudal combinado de 1000 Kg/h e com a relação de 24 Kg de tabaco por 100 Kg de solução para formar uma pasta fluída com um teor de sólidos calculada de 23%. 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 8,1 s. 0 teor de sólidos da pasta fluída era de 19%. A folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrado de 15,5 %, um peso de 94 g/m (8,7 g/ /pá quadrado, uma resistência à tracção de 23 Kg/m (0,59 Kg/ /polegada) e um alongamento de rotura de 6,6 %.
Exemplo 13
Envelheceu-se uma porção da pasta fluída saida do misturador do Exemplo 12, durante 45 m, a 71° Celsius (160°F) antes do vazamento. A folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrado de 15,5%, um peso de
o
139 g/m (12,9 g/pé quadrado), uma resistência à tracção de 25 Kg/m (0,63 Kg/polegada) e um alongamento de rotura de 7,1%.
Exemplo 14
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21
Repetiu-se o Exemplo 9, excepto que a
solução foi levada a uma temperatura de 88 graus celsius
(190°F& e o pó de tabaco usado foi passado por um crivo de
malha 14. A soluçSo e o pó foram doseados com o caudal combi, nado de 1 841 Kg/hora e com uma relação de 24 Kg por 100
Kg de solução, para formar uma pasta fluída com 22% de sólidos (calculados). 0 tempo de permanência médio dos ingredientes no misturador foi de 4,4 s. A pasta fluída saiu do misturador através de um crivo com aberturas de 0,69 mm (0,027”) e foi vazada com uma espessura em húmido de 0,65 mm (0,025”) sobre uma correia contínua de aço que se move a 76 cm/s (150 pés/minuto) e fez-se a secagem atá cerca de 19% OV.
IA folha formada tinha uma aparência aceitável, um OV equilibrado de 15,5%, um peso de 122 g/m (11,3 g/pé quadrado), uma resistência â tracção de 19 Kg/m (0,47 Kg/polegada), um alongamento de rotura de 8, 2% e uma resistência à tracção em húmido de 4 Kg/m (0,1 Kg/polegada).
Exemplo 15
Repetiu-se o Exemplo 14, excepto que foram usados 70% de finos de tabaco e 30% de hastes de tabaco Burley, A folha formada tinha uma aparência aceitável um OV equilibrado de 13,2%, um peso de 126 g/m (11,7 g/pé
Í quadrado), uma resistência à tracção de 35 Kg/m (0,90 Kg/
/polegada), um alongamento de rotura de 6,4 % e uma resistência à tracção em húmido de 10 Kg/m (0,3 Kg/polegada).
A descrição anterior inclui exemplos orientados para folhas de tabaco reconstituído, mas a presente invenção não se limita a este caso. A composição coerente de tabaco pode ser utilizada de outro modo, por extrusão ou para aplicação como revestimento, ou por aspersão ou de qualquer outro modo na formação de um produto de tabaco.
A descrição anterior é apenas ilustrativa de um certo número de formas de realização preferidas que
. permitem atingir os objectivos, as características e as vanta* gens da presente invenção e não se pretende que a presente
22 *· >·
invenção se limita àquelas formas de realização. Toda modificação da presente invenção que caia no espírito e escopo das reivindicações anexas ê considerada como fazendo parte da invenção.
Claims (1)
- REIVINDICAÇÕES- ia Processo para a preparação de composições de tabaco que emprega a pectina natural libertada do tabaco, caracterizado por se misturarem entre si, em condições de corte elevado, partículas de tabaco, um agente de destruição das ligações transversais dos metais altalino-terrosos e uma solução aquosa.- 2« Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por a misturaW em condições de corte elevado ser completamente realizada em menos de 1 minuto e, de preferência, em cerca de um décimo de minuto.- 38 Processo de acordo oom as reivindicações 1 ou 2, caracterizado por as partículas de tabaco e o agente de destruição das ligações transversais serem misturadas entre si, de preferencia formando uma mistura granular que flui livremente, antes de serem misturados com a solução aquosa em condições de corte elevado.23 I4aProcesso de acordo com as reivindicações 1 ou 2, caracterizado ainda por se misturarem entre si pelo menos uma porção da solução aquosa e o agente de destruição das ligações transversais antes da mistura em condições de corte elevado.- 5« Processo de acordo com as reivindicações 1, 2 ou 4, caracterizado por se misturarem as partículas de tabaco e pelo menos uma porção da solução aquosa para formar uma pasta fluída antes da mistura' em condições de corte elevado.- 6» Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por as partículas de tabaco fornecidas serem suficientemente pequenas para passar num crivo de malha 5.- 7« Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o agente de destruição das ligações transversais ser um Ortofosfato de amónio ou um metal alcalino.Processo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por o referido agente ser o ortofosfato de241 ,*ff?1'"1 :·Vamonio.- 9« Processo de acordo com a reivindicaçSo 8, caracterizado por se misturarem de 0,01 a 0,5 partes, em peso, de agente com 1 parte de tabaco.- 10» Processo de acordo com as reivindicações 8 ou 9, caracterizado por a temperatura da soluçSo estar compreendida entre 15 e 121°C, e de preferência entre 71 e 88°C.- 11» Processo de acordo com as reivindicações 8, 9 ou 10, caracterizado por a soluçSo aquosa incluir um agente de controlo do pH, de preferência amónia.- 12» Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o agente de destruiçSo das ligações transversais ser ou um sal de amónio de um ácido carboxilico ou hidróxido de amónio e um ácido carboxílico, sendo o ácido carboxilico um ácido gordo monobásico oom 6 a 18 átomos de carbono ou um ácido polibásico com 2 a 12 átomos de carbono, ou uma mistura dos mesmos, e por a soluçSo incluir hidróxido de amónio suficiente para levar o pH da mistura a um valor compreendido entre 9 e 10.25 ,! Ι*"- 13» -Ή,Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 12, caracterizado por a solução aquosa incluir um agente humectante e/ou um conservante e/ou um agente de controlo da cor.- 14» Κ-ΙfeiK;·Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por a composição coerente de tabaco resultante ter um teor de sólidos maior que 14% e uma viscosidade menor que 2 000 centipoises.- 15« Processo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado ainda por a composição coerente de tabaco ser depositada numa superfície para formar uma folha que/4 depois sujeita à secagem.- 16« Processo de acordo com a reivindicação 15, caracterizado ainda por se recuperarem a amónia e as substâncias voláteis do tabaco dos vapores produzidos pela folha durante a secagem, pondo em contacto os referidos va26 —pores com uma solução ácida e utilizando a mistura resultanteτ para a formação da referida solução aquosa.A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi depositado nos Estados Iftiidos da América em 25 de Maio de 1984, sob o número de serie 613,935.
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