PT787671E - Cartucho de tubeira - Google Patents

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PT787671E
PT787671E PT96114714T PT96114714T PT787671E PT 787671 E PT787671 E PT 787671E PT 96114714 T PT96114714 T PT 96114714T PT 96114714 T PT96114714 T PT 96114714T PT 787671 E PT787671 E PT 787671E
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Bernd Feldhaus
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Thyssenkrupp Stahl Ag
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Description

Descrição “Cartucho de tubeira” A invenção refere-se a um cartucho de tubeira, que está montado na abertura de recepção de um dispositivo transportador para materiais fluentes, em especial correntes ou em pó, com um alojamento, que apresenta um canal de escoamento de entrada, no qual assenta um corpo de metal sinterizado permeável aos gases, através do qual entra no dispositivo transportador um fluido gasoso. E conhecido um cartucho de tubeira deste género da patente DE 41 28 165 Al. Além disso, a invenção refere-se a utilização vantajosas de um cartucho de tubeira deste género.
Da patente EP 0 483 726, é conhecido um outro cartucho de tubeira. Esta tubeira conhecida destina-se à injecção de gases para o interior da cavidade de uma ferramenta para moldação de plástico, em especial um molde de injecção. Na tubeira conhecida, o corpo de metal sinterizado, na forma de um tampão, assenta na secção terminal do canal de escoamento de entrada associada à conduta de alimentação de gás. Nesta posição, é retido por uma manga enroscada no alojamento do cartucho de tubeira, a partir do lado de topo associado à ferramenta. O corpo de metal sinterizado do cartucho de tubeira possibilita, no caso da utilização apropriada, a insuflação de gás, durante a fabricação de peças moldadas de material plástico. Ao mesmo tempo impede, no caso de uma queda de pressão na conduta de alimentação de gás, a penetração de material plástico fluente. A tentativa de utilizar os cartuchos de tubeira correspondentes aos cartuchos de tubeira conhecidos, num dispositivo transportador de materiais em pó, correntes, mostrou no entanto que as tubeiras desse género se desgastam muito rapidamente e que funcionam mal, já para desgastes relativamente reduzidos. Logo que se verifique um desgaste, há o perigo de o corpo de metal sinterizado se obstruir ou de se quebrarem pelo material que se vai acumulando na sua face de topo.
No caso do transporte pneumático sob pressão, de materiais correntes, em especial material em pó, como o que se utiliza, por exemplo, em instalações de dessulfuração de ferro bruto, existe um outro problema, que consiste no facto de estes materiais terem a tendência para a consolidação e para a aderência às paredes do transportador sob pressão. A aderência do material conduz a que o material aderente fmalmente deixe de poder correr. E conhecido um dispositivo para o transporte de pó proveniente de um recipiente, da publicação FR-A-2 637 880. Este dispositivo apresenta, por um lado, uma peça tubular exterior, ligada com uma condita tubular, na qual se transporta o produto. Nesta peça tubular exterior, é, por outro lado, introduzida uma peça tubular interior, ligada com o recipiente, no qual se armazena o produto transportado.
Na posição da sobreposição das duas peças tubulares, a peça tubular exterior apresenta, no seu lado interior, numa ranhura periférica, que está ligada através de uma conduta a ela ligada com uma bomba para um fluido de transporte. Partindo desta ranhura periférica há, entre as peças tubulares, uma fenda circular, que forma, na extremidade da peça tubular interior, entre as peças tubulares interior e exterior, uma tubeira. Através desta tubeira, o fluido de transporte é conduzido para o interior do sistema de condutas tubulares, de modo que o produto a transportar continua a ser transportado. Neste dispositivo, é inconveniente o facto de a tubeira ser aberta e, portanto, durante os tempos de paragem, pode entupir-se com o material que se encontra no sistema de condutas tubulares.
Para garantir um escoamento de saída uniforme do material corrente, em especial um material em pó, propõe-se, por exemplo na publicação DE 1 909 219, injectar no material um gás de fluidificação, por exemplo árgon, na zona entre o transportador sob pressão e a conduta de transporte para o cone de saída, associado ao material corrente, através de uma pluralidade de tubeiras. Deste modo, o material é desintegrado, de modo que pode sair pelo cone de saída, sem perturbações. O cone de saída conhecido apresenta paredes duplas. A sua parede interior está dotada de uma pluralidade de furos de tubeira, enquanto que a sua parede exterior apresenta uma abertura de ligação, para uma conduta de alimentação do gás. O gás de fluidificação, que se escoa para o espaço intermédio entre as paredes exterior e interior do cone, divide-se aí de modo que um volume aproximadamente igual sai de cada uma das aberturas de tubeira para se injectar no material que se encontra no cone de saída.
No ensaio prático dos cones de saída conhecidos, do tipo atrás mencionados, verificou-se que, após uma certa direcção do serviço, apesar de uma injecção contínua com um gás de fluidificação, surgem problemas na descarga do material do depósito do transportador sob pressão. Como causas destes problemas, apontam-se as tubeiras entupidas ou demasiado fechadas, nas quais o gás de desintegração apenas pontualmente pode entrar no cone.
Os fenómenos de desgaste atrás mencionados tomam necessário fazer uma manutenção dos referidos cones de saída a curtos intervalos de tempo. Nesse caso, cada manutenção traz consigo a paragem dos transportes sob pressão correspondentes. Os custos resultantes da paragem das instalações em questão são portanto elevados, adicionalmente, pelo facto de, também durante as pausas no serviço ter de fomecer-se gás de fluidificação, através de um grande número de 4
tubeiras, a fim de impedir o entupimento.
Além do cone de saída atrás descrito, é conhecido um outro funil de enchimento para o material a granel pulverizado ou granulado, do modelo de utilidade alemão G 87 06 949. Neste funil de enchimento, injecta-se gás de fluidificação através de cartuchos de tubeira nele fixados, de maneira amovível.
Um outro dispositivo para o transporte de pó a partir de um recipiente é conhecido da publicação alemã DE 40 21 674 Al. Este dispositivo apresenta uma cabeça de tubeira, que é introduzida verticalmente, por cima, no depósito. Numa tal disposição de uma cabeça de tubeira, não se põe o problema da obturação das tubeiras individuais, devido à introdução da cabeça de tubeira verticalmente, por cima.
Na patente DE 37 19 530 Al, finalmente, indica-se, em ligação com um aparelho transportador pneumático, que foi anteriormente experimentado, a utilização de placas de metal sinterizado em ligação com as tubeiras de entrada de um fluido. Mas, simultaneamente, desaconselhou-se tal utilização, visto que na prática se verificou que tais placas sinterizadas dentro de pouco tempo de tomavam impermeáveis e portanto inutilizáveis. O objectivo da presente invenção consiste em proporcionar um cartucho de tubeira do tipo indicado na introdução, que pode utilizar-se, sem problemas, também num dispositivo transportador de materiais pulverizados correntes, durante períodos de funcionamento longos, garantindo uma elevada segurança de serviço.
De acordo com a invenção, este problema é resolvido - se o corpo de metal sinterizado assentar, pelo menos parcialmente na abertura de recepção com a sua secção terminal de topo associada ao dispositivo transportador, e - se o canal de escoamento de entrada se estreitar, no sentido do escoamento do fluido, imediatamente antes do corpo metálico sintenzado, à maneira de um furo de tubeira.
Vantajosamente, o corpo metálico sintenzado deve ser formado altamente poroso.
Pelo facto de o cartucho de tubeira apresentar um corpo metálico sinterizado permeável aos gases, que assenta na abertura de recepção, garante-se que, no caso de uma interrupção do serviço ou, respectivamente, de um novo enchimento do dispositivo transportador, durante o qual eventualmente não se injecta qualquer gás de fluidificação no dispositivo transportador, nenhum do material transportado pelo dispositivo transportador penetra nos cartuchos de tubeira. O corpo sinterizado actua então como uma válvula de retenção, que toma possível uma corrente de fluido no sentido do interior do cone de entrada, mas ao mesmo tempo impede uma penetração do material na conduta de gás. O perigo de entupimento ou de um desgaste desproporcionadamente elevado das tubeiras individuais, que existe nos cones de saída conhecidos, não existe portanto.
Adicionalmente, pelo facto de os cartuchos de tubeira de acordo com a invenção apresentarem, no lado correspondente à alimentação de gás do corpo de metal sinterizado, um furo de tubeira associado, garante-se que pode comandar-se de maneira pré-determinada o valor do volume de gás que se escoa para o interior do dispositivo transportador, através do corpo metálico sinterizado. Assim, por exemplo, podem utilizar-se, nas secções do dispositivo transportador nas quais são necessários grandes caudais volumétricos para a desintegração do material fornecido ao dispositivo transportador, cartuchos de tubeira com furos com um diâmetro maior, enquanto que, em outra zonas, se utilizam cartuchos de tubeira com furos de menor diâmetro.
Finalmente, pelo facto de, de acordo com a invenção, o gás de fluidificação se escoar primeiramente através de um furo de tubeira no corpo de metal sinterizado e, daí sair para o dispositivo transportador, aumenta-se a segurança de serviço, visto que esta disposição também então garante um caudal volumétrico de gás suficiente, quando o corpo de metal sinterizado se fecha ou se rompe.
Por meio da injecção do gás de fluidificação no dispositivo transportador, através de um corpo sinterizado, poupam-se, tanto durante o serviço normal, como também durante as interrupções de serviço ou durante o reenchimento, quantidades consideráveis de gás de fluidificação. Isso consegue-se, durante o serviço, pela injecção do gás numa pluralidade de fortes jactos individuais, os quais, devido a varrerem grandes superfícies, têm uma elevada eficácia relativamente à acção de fluidificação. Durante as interrupções de serviço e os reenchimentos, pelo contrário, pode interromper-se a injecção de gás de fluidificação para o dispositivo transportador, visto que o corpo metálico sinterizado impede a penetração do material nos corpos de tubeira. Em ensaios práticos, verificou-se que podem reduzir--se até 95%, deste modo, os custos de gás de fluidificação, para um dispositivo transportador equipado com cartuchos de tubeira de acordo com a invenção, em comparação com um dispositivo transportador convencional.
Vantajosamente, as dimensões dos furos das tubeiras de todos os cartuchos de tubeira devem ser estabelecidas de modo que, através de todas as tubeiras possa sair, conjuntamente, para a máxima pressão possível do fluido, a máxima quantidade de fluido necessária.
Uma forma de realização preferida do cartucho de tubeira de acordo com a invenção é caracterizada por apenas as superfícies de topo associadas ao dispositivos transportador e as salientes para o espaço interior do dispositivo transportador serem permeáveis ao gás, enquanto que as restantes secções, que não chegam ao dispositivo transportador, são fechadas de maneira impermeável aos gases, em relação ao ambiente.
No caso de uma disposição deste tipo, do corpo de metal sinterizado, garante--se que o gás de fluidificação que se escoa para o interior do dispositivo transportador, sob pressão elevada, é injectado numa pluralidade de jactos individuais fortes, na forma de meio arco, de modo que se define, não só o sentido dos vários jactos, como também as superfície sobre as quais eles incidem. De acordo com a utilização, em cada caso, a superfície de topo em questão do corpo de metal sinterizado, pode formar-se então plana, hemisférica ou com outra forma apropriada.
De acordo com a condição local pode ser vantajoso formar a superfície de topo do corpo metálico sinterizado, associada ao dispositivo transportador, plana, cónica ou convexa ou, de outro modo, arqueada esférica. Deste modo pode adaptar-se de maneira óptima a distribuição e a direcção do escoamento dos jactos de gás que entram no dispositivo transportador, de acordo com as condições de espaço em cada caso.
Devido à utilização de cartuchos de tubeira para a injecção de gás de fluidificação, num cone de saída, podemos prescindir da sua realização com paredes duplas. Simultaneamente, os cartuchos de tubeira individuais podem sujeitar-se a manutenção de maneira simples, visto que podem ser fixados a partir de fora, no 8 7<ià cone de saída. Isso aplica-se em especial quando os cartuchos de tubeira são fixados de maneira amovível no cone de saída.
Uma outra vantagem da utilização de cartuchos de tubeira, com a estrutura de acordo com a invenção, num cone de saída, consiste em que, com um cone de saída com esta estrutura, por exemplo no caso da desintegração de material para a dessulfuração de ferro cru, é possível funcionar com fendas de regulação da saída diminutas e portanto com quantidades de saída diminutas. Isso consegue-se por meio das pequenas quantidades de gás que são necessárias para a desintegração dos materiais correspondentes no cone de saída de acordo com a invenção. Diferentemente de no caso dos cones de saída conhecidos, com desintegração convencional, na qual são necessárias quantidades consideráveis de gás, o gás de desintegração penetra na zona da fenda de saída, no caso do cone de saída de acordo com a invenção, apenas no caso de larguras da fenda muito pequenas. O manuseamento de um cone de saída equipado com cartuchos de tubeira formados de acordo com a invenção pode ainda simplificar-se se se dividir o cone de saída em pelo menos uma parte superior e uma parte inferior e se as duas partes forem ligadas entre si, de maneira amovível. Esta estrutura do cone de saída toma possível, no caso de a abertura de saída do cone, relativamente pequena, se entupir, soltar a parte do cone inferior, a parte que pelo seu peso menor é mais manejável, da parte superior mais pesada, sem ser necessário separar o cone de saída na sua totalidade do transportador sob pressão correspondente. Tão vantajosa como a utilização de um cartucho de tubeira de acordo com a invenção num cone de saída de um depósito do transportador sob pressão, é a sua utilização numa conduta de transportador de corrente densa. No caso do 9
transportador de corrente densa, em contraste com transporte de corrente pouco espessa, a conduta de transporte é acompanhada por uma conduta que está sob a pressão do gás, a qual é ligada, em muitos pontos, com a conduta de transporte para a fluidificação do material nela transportado.
Descreve-se a seguir a invenção com referência a um exemplo de realização ilustrado nos desenhos, cujas figuras representam: A fig. 1, num corte longitudinal um cone de saída utilizado num transportador sob pressão, para uma instalação de dessulfuração de ferro cru; A fig. 2, o cone de saída de acordo com a reivindicação 1, numa vista de cima; A fig. 3, num corte longitudinal, um cartucho de tubeira utilizado no cone de saída de acordo com as fig. 1 e 2; A fig. 4, numa vista esquemática, uma instalação de dessulfuração de ferro cru; A fig. 5, numa vista de lado, um troço de transportador de corrente densa; e A fig. 6, o troço de transportador de corrente densa de acordo com a fig. 5, num pormenor em corte ampliado. O cone de saída (1), representado nas fig. 1 a 4, está ligado à abertura de saída de cada um dos depósitos (2, 3) de transporte e apresenta uma forma substancialmente cónica, cujo diâmetro diminui da zona de entrada (6) para a zona de saída (7) do cone de saída. A partir do depósito (2) de transportador sob pressão, conduz-se, através do cone de saída (1) a ele ligado, por exemplo carbite em pó, através de uma conduta de saída (8) para ferro cru fundido (9), sendo a carbite em pó misturada com magnésio, também com grão fino, que é transportado do segundo 10
depósito transportador sob pressão (3), através do cone de saída a ele ligado (1) na conduta de saída (8). O cone de saída (1) apresenta, respectivamente, uma pluralidade aberturas de tubeira (11) que são formadas na parede cónica (12) do cone de saída (1), formada como parede única. Concentricamente com cada uma das aberturas de tubeira (11) está associado, através de uma rosca de fixação por enroscamento (13), um cartucho de tubeira (30), ligado de maneira amovível no lado exterior da parede (12). O cartucho de tubeira (20) está ligado a uma conduta de alimentação de gás (15), através de uma conduta de ligação (14) respectiva, formada como conduta em circuito fechado e que alimenta todos os cartuchos de tubeira (20) com gás de fluidificação. A conduta de alimentação de gás (15) está ligada, através de um filtro superfino (16) e uma válvula de regulação (16), com uma conduta de gás para o gás de fluidificação.
Os cartuchos de tubeira (20) são constituídos, cada um, por um corpo de metal sinterizado altamente poroso (21), cuja secção dianteira (21a) formada com a forma de cavilha apresenta um menor diâmetro. A secção dianteira (21a) do corpo (21) de metal sinterizado, fica saliente livremente para fora, com a maior parte do seu comprimento, da face de topo (22a) de um corpo de enroscamento (22). As superfícies laterais (21c) das secções do corpo de metal sinterizado (21) que não sobressaem do cone de saída (1), são formadas estanques ao gás, por trabalho mecânico, enquanto que uma superfície de topo dianteira (21 d) e as faces laterais da sua secção (21 d’) saliente livremente do cone de saída (1), na situação de montado no cone de saída (1), uma pluralidade de aberturas muito finas permeáveis ao gás.
Nos cartuchos de tubeira (20) fixados no cone de saída (1), pelo menos o lado de topo (21 d) do corpo de metal sinterizado (21) e a secção permeável aos gases (21 d’), fica saliente no cone de saída (1), de modo que o gás de fluidificação é injectado numa pluralidade de jactos individuais, fortes, no material em pó. Na superfície de topo traseira (21e) do corpo de metal sinterizado é formada uma cavidade central (21 f), com poros abertos, no corpo metálico sinterizado (21), que serve para a introdução uniforme do gás de fluidificação no corpo de metal sinterizado (21). O corpo de enroscamento (22) apresenta uma cavidade (22c), formada na sua face de topo traseira (22b), que desemboca num furo de passagem que atravessa o lado de topo dianteiro (22a) do corpo de enroscamento (22). Na secção traseira da cavidade (22b), está formada uma rosca interior, na qual está enroscada a secção dianteira de um corpo de tubeira (23). Na secção dianteira da cavidade (22b) do corpo de enroscamento (22) assenta a secção alargada (21b) do corpo de metal sinterizado (21), que veda através de vedações anulares (24), em relação ao ambiente. O corpo de tubeira (23) apresenta igualmente um canal de entrada (23b), que parte do seu lado de topo traseiro (23a) e nele formado, e que termina, no sentido do escoamento (F) do gás de fluidificação, num furo de tubeira (23 c). O furo de tubeira (23c) desemboca na face de topo (3e) do corpo de tubeira (23) associada ao corpo de metal sinterizado (21). No canal de escoamento de entrada (23b) do corpo de tubeira (23) termina a respectiva conduta de alimentação (13), que está ligada com uma tampa roscada (25) e uma vedação comprimida (26), de maneira sólida e estanque com o corpo de tubeira (23). O cone de saída (1) está dividido numa parte superior (30) e uma parte inferior (31), estando as duas partes (30, 31) ligadas entre si por meio parafusos (32), de maneira amovível. Neste caso, a parte inferior (31), tanto no que respeita às suas dimensões, como no que respeita ao seu peso notavelmente menor que a parte superior (30) do cone de saída. A divisão do cone de saída (1), nas partes superior e inferior (30, 31) e a ligação amovível das duas partes (30, 31), possibilitam que, no caso de um entupimento da abertura de saída (33) do cone de saída (1), se solte a parte inferior (31) da parte superior (30), para limpeza da abertura de saída. A regulação do caudal volumétrico que sai dos depósitos de transporte sob pressão (2, 3), de material em pó ou granulado, faz-se através de um dispositivo de regulação tradicional, não representado. O troço transportador (100), representado nas fig. 5 e 6, está ligado a um depósito transportador sob pressão (101). Devido ao seu comprimento, ele está dividido em secções (100A, 100B, 100C). O caudal volumétrico do material saído do depósito de transporte sob pressão (101) pode ser ajustado por meio da válvula de regulação de saída (102).
Paralelamente ao troço transportador (100), está assente uma conduta de transporte (103). O caudal volumétrico de gás que se escoa através da conduta de transporte (103) pode ser regulado, através de uma válvula de transporte de gás (104), um regulador de caudal (105) e um regulador de pressão (106). Cada uma das secções (100$, 100B, 100C) é adicionalmente alimentada através de uma alimentação secundária, com gás de transporte, podendo a alimentação secundária ser regulada, respectivamente, através de um filtro superfino (108a, 108b, 108c), uma válvula (109a, 109b, 109c) e um regulador de pressão (110a, 110b, 110c). A distância regulares (x), fixam-se cartuchos de tubeira formados de acordo com a invenção (111), em aberturas de recepção (112), por meio de parafusos do troço (100) de transporte. Neste caso, as superfícies de topo dos cartuchos de tubeira (111) estão dispostos de modo que a direcção principal dos jactos de gás de fluidificação se orienta substancialmente em ângulo recto com o eixo longitudinal (L) do troço de alimentação (100). Numa direcção vertical do troço transportador, os cartuchos de tubeira são montados em oposição e desfasados de 90°. A queda de pressão na conduta de gás de transporte (103) pode ser ajustada e controlada, respectivamente, por reguladores da queda de pressão (113a, 113b, 113c) associados a cada secção (100A, 100B, 100C). O troço transportador equipado de acordo com a presente invenção funciona da seguinte maneira:
Quando de uma nova colocação do troço de transporte em serviço, ainda vazio, o transportador sob pressão (101) é cheio com produto de transporte e fica com uma certa sobrepressão. Abrem-se as válvulas de saída (102) e a válvula de transporte de gás (104). O regulador de pressão (106), com o regulador de caudal (105), montado antes do mesmo, deixa escoar-se uma determinada quantidade de gás, até uma pressão de gás máxima determinada, para a conduta de transporte (103). Dentro de um curto intervalo de tempo, depois da abertura da válvula (104), abrem-se sucessivamente a válvula (109a), um pouco depois a válvula (109b) e, de novo com um atraso temporal, a válvula (109c). Através dos dispositivos de regulação associados às válvulas (109a, 109b, 109c), pode regular-se a quantidade e a pressão do gás de transporte que se escoa adicionalmente para a respectiva secção da conduta de transporte (100).
No caso de uma recolocação do troço de transporte em serviço, por exemplo 14 depois de um reenchimento do transportador sob pressão (101), o produto que ainda se encontra no troço transportador é de novo posto em serviço, por uma abertura, desfasada e realizada no sentido contrário à direcção do fluxo (G), das válvulas (109a, 109b, 109c) o estabelecimento sucessivamente desfasado no tempo de fortes jactos de gás de fluidificação.
Lisboa, 15 de Maio de 2001

Claims (16)

1 1
Reivindicações 1. Cartucho de tubeira (20; 111), que é montado na abertura de recepção (11, 112) de um dispositivo transportador (1, 100) para materiais fluentes, em especial correntes ou pulverizados, com um alojamento, que apresenta um canal de escoamento de entrada (23b), no qual assenta um corpo de metal sintetizado (21), permeável aos gases, através do qual pode escoar-se um fluido gasoso no dispositivo transportador (1,100), caracterizado por: - o corpo de metal sinterizado (21), com a sua secção terminal de topo associada ao dispositivo transportador (1, 100), assentar pelo menos parcialmente na abertura de recepção (11,112), e - o canal de escoamento de entrada (23b) estreitar, no sentido do escoamento (F) do fluido, imediatamente antes do corpo de metal sinterizado (21) à maneira de um furo de tubeira (23c).
2. Cartucho de tubeira de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o corpo de metal sinterizado (21) sobressair livremente, pelo menos com a sua secção de extremidade associada ao dispositivo transportador (21), sobre o lado de topo (22a) do alojamento associado ao dispositivo de transporte (1,100).
3. Cartucho de tubeira de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o corpo de metal sinterizado (21) sobressair, com mais de metade do seu comprimento, sobre o lado de topo (22a) associado ao dispositivo transportador do alojamento.
4. Cartucho de tubeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície de topo (21 d) do corpo de metal sinterizado (21), associada ao dispositivo transportador, ser permeável aos gases, enquanto que 2 *·. |·" as superfícies periféricas laterais (21c) de pelo menos da secção de extremidade (21a) do corpo de metal sinterizado saliente para o dispositivo transportador (1, 100) serem formadas estanques aos gases.
5. Cartucho de tubeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por o corpo de metal sinterizado (21) ser formado altamente poroso.
6. Cartucho de tubeira de acordo com as reivindicações anteriores, caracterizado por o cartucho de tubeira (20) ser fixado de maneira amovível no dispositivo transportador.
7. Cartucho de tubeira, de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por o alojamento ser formado pelo menos por um corpo roscado (22) que pode enroscar-se na abertura de recepção (11, 112) do dispositivo transportador e um corpo de tubeira (23) que recebe o canal de escoamento de entrada (23b) e o furo de tubeira (23 c).
8. Cartucho de tubeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizado por poder encaixar-se, no canal de escoamento de entrada (23b), a extremidade de uma conduta de fluido (14), e por a conduta de fluido (14) ser retida no canal de escoamento de entrada (23b) por uma manga roscada (25), que pode enroscar-se no alojamento.
9. Cartucho de tubeira de acordo com qualquer as reivindicações anteriores, caracterizado por a superfície de topo (21 d) associada ao dispositivo transportador, do corpo de metal sinterizado (21), ser formada plana, cónica ou convexa.
10. Cartucho de tubeira de acordo com qualquer as reivindicações anteriores, caracterizado por o corpo de metal smterizado (21) apresentar uma cavidade (21f), disposta centralmente, formada a partir da sua superfície de topo (3 le) associada ao canal de escoamento de entrada (23 b), na qual entra o gás que sai do furo de tubeira (23c).
11. Utilização de um cartucho de tubeira de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 10 para a injecção de um fluido gasoso num cone de saída (1) de um dispositivo transportador de materiais fluentes, em especial correntes ou pulverizados.
12. Utilização de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o cone de saída (1) ser dividido pelo menos em uma parte superior e uma parte inferior (30, 31), e por a parte superior (30) estar ligada de maneira amovível à parte inferior (31).
13. Utilização de um cartucho de tubeira de acordo com qualquer das reivindicações anteriores 1 a 10, para a injecção de um fluido gasoso numa conduta transportadora (100) para transporte de uma corrente densa.
14. Utilização de acordo com a reivindicação 13, caracterizada por se injectar, através de cartuchos de tubeira (20 dispostos as distâncias iguais, um fluido gasoso na conduta transportadora (100).
15. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações 13 ou 14, caracterizada por um jacto do fluido gasoso que sai dos cartuchos de tubeira (20) ser orientado substancialmente perpendicularmente ao eixo longitudinal da conduta transportadora (100).
16. Utilização de acordo com qualquer das reivindicações 13 a 15, caracterizada por a alimentação do fluido gasoso dos cartuchos de tubeira poder 4regular-se individualmente ou por grupos. Lisboa, 15 de Maio de 2001 O Agents Oficial da Propriedade Industrial
PT96114714T 1995-09-13 1996-09-13 Cartucho de tubeira PT787671E (pt)

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DE19533837 1995-09-13

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