PT77071B - Einspritzkopf insbesondere zum aufbringen einer beschichtung auf flaechige werkstuecke - Google Patents

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Description

Descrição da invenção
A presente invenção refere-se a uma cabeça injectora, em especial para aplicação de um revestimento, por exemplo de um verniz, em peças planas em curso de fabrico,quan do do seu fabrico numa prensa, com um injector, uma conduta que conduz a este injector o produto de revestimento e com unu. agulha do injector que se move num canal de condução ou canal de guia de uma unidade de fluido comprimido, por exemplo um cilindro hidráulico.
Utilizam-se cabeças injectoras deste género por exemplo no chamado processo wIn-Mold-Goating” de pintura com primário de placas de resina sintática premoldadas ou de placas de poliester reforçadas com fibra de vidro. Procede-se então em geral de forma tal que, imediatamente após a polime_ rização produzida pela pressão e o endurecimento da placa de resina sintética, se afastam as ferramentas alguns milímetros e se injecta então o verniz através de uma cabeça injectora do tipo indicado entre a ferramenta superior da prensa e a pe ça em curso de fabrico. Em seguida fecha-se novamente a ferra menta e comprime-se o verniz na superfície da peça, que então endurece. Finalmente, abre-se novamente a ferramenta para re_ tirar a peça envernizada. Descrevem-se processos deste género por exemplo nas patentes DE-OS 27 53 S70 e DE-PS 24 42 227. Mas as cabeças injectoras deste tipo podem também utilizar-se noutras situações para a aplicação, por injecção ou por pulve rização, de revestimentos, em especial de vernizes.
As cabeças injectoras conhecidas apresentam na sua extremidade de injecção uma tubeira ou injector que po
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de ser fechada por uma agulha do injector móvel que pode ser introduzida no injector ou deslocar-se em frente da abertura de entrada. Em frente da abertura de entrada do produto de re_ vestimento no injector previu-se um espaço oco alargado, no qual desemboca a conduta do produto de revestimento. Este es_ paço oco está permanentemente cheio com o produto de revesti_ mento, por exemplo verniz, o qual se encontra sob pressão e que, depois da abertura do injector pelo afastamento da agulha, á injectado atravás do injector para sobre a peça. Visto que neste espaço oco alargado há sempre produto de revestimento e a cabeça injectora se encontra na vizinhança da ferramenta que está a uma temperatura elevada, e não se consegue um arrefeci mento suficiente por meio de serpentinas de refrigeração, comc á usual na técnica habitual, o produto de revestimento endure ce, em especial na periferia da agulha do injector e, depois de um longo período de funcionamento, aglomera-se para formar um aglomerado de dimensões relativamente grandes. Partes deste aglomerado podem desprender-se do injector e conduzir ao apa_ recimento de defeitos no revestimento da peça em curso de fa_ brico.
E pois objecto da presente invenção criar uma cabeça injectora que elimine os inconvenientes apontados e que, mesmo depois de um longo período de trabalho sem qual_ quer limpeza das condutas e dos injectores, garanta um revestj. mento limpo e com uma qualidade constante da superfície da pe ça.
Segundo a presente invenção, o problema á resolvido com uma cabeça injectora do tipo inicialrnente meneie nado na qual a conduta do produto de revestimento desemboca directamente na periferia da agulha do injector no canal de guia e pode ser fechada pela prápria agulha do injector e na
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·..··3-
qual ο diâmetro interior do canal de guia da agulha do injec_ tor, pelo menos na zona da boca da conduta do produto de re_ vestimento, tem o mesmo valor que o diâmetro da própria agu_ lha do injector. Então e de preferência o diâmetro da conduta do produto de revestimento é, pelo menos na zona daboca do canal de guia, igual ou menor que o diâmetro da agulha do in_ jector.
Segundo a presente invenção, evita-se por_ tanto o espaço oco existente na técnica actual na zona da bo_ ca da conduta do produto de revestimento e a agulha do injec_ tor desempenha não só a sua função tradicional de órgão de in jecção, mas também fecha alé disso, e ao contrário do que su_ cede na técnica actual, directamente a boca da conduta do pro duto de revestimento. Deste modo evita-se com segurança a aglo meração do produto de revestimento endurecido e portanto a citada formação do aglomerado. A fina película que se forma eventualmente na zona da boca da conduta do produto de reves__ timento directamente por baixo do lado da agulha do injector é expelida pelo injector em cada operação de revestimento e evidentemente rasgada, de forma que de qualquer modo não é visível nem localizável no revestimento. Pelo contrário o re_ vestimento é completamente perfeito. Como injector é em prin_ cípio indicada a zona terminal do canal de guia da agulha do injector que se introduz num intervalo correspondente da peça em curso de fabrico, directamente sem qualquer isolamento en_ volvente nem dispositivo de refrigeração.
Na cabeça injectora com a configuração se_ gundo a presente invenção, mas em princípio também nas cabe ças injectoras deste tipo, surge o problema de que o produto de revestimento tem que manter-se frio, por um lado na própria cabeça de injecção e em especial na conduta que leva o produ_
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to de revestimento ao injector, bem como e sobretudo na zona de transição desta conduta para o canal do injector e para o próprio injector, para que não seque prematuramente, e que, por outro lado, tem que assegurar-se quer um aquecimento sufi cientemente rápido do produto de revestimento quando se faz a injecção sobre a peça em curso de fabrico e em especial uma temperatura suficientemente elevada do produto de revestimento depois da injecção como também e sobretudo imediatamente por trás da saída do injector e portanto uma temperatura tambám subicientemente elevada da ferramenta nesta zona. Isso porque se a temperatura da ferramenta e do produto de revestimento não for nessa zona suficientemente elevada, resultaria uma ejecção pouco limpa do produto de revestimento e este poderia ser incorrecto nesta zona. Existe portanto o problema de, por um lado, impedir na conduta de alimentação, e em particular também nos injectores propriamente ditos, uma solidificação prematura do produto de revestimento e, por outro lado, impe_ dir igualmente directamente na zona de revestimento junto do ponto de saída do injector um arrefecimento da ferramenta, pa ra garantir um endurecimento suficiente. Para resolver o cita do problema, propãe-se segundo a presente invenção, além disso, numa cabeça injectora do tipo inicialmente mencionado e em es pecial na forma de realização apresentada, que a relação entro o diâmetro e o comprimento do injector introduzido directamen_ te numa ferramenta esteja compreaidida entre 5:40 e 5:15. Esta faixa de valores mostrou-se ser apropriada para, por um lado, manter a temperatura da própria cabeça injectora baixa, para evitar a solidificação do produto de revestimento na cabeça injectora e, por outro lado, para que na zona de introdução do injector a ferramenta não arrefeça para que se mantenha na zona da saída do injector uma temperatura suficiente para que
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se consiga obter uina superfície satisfatória devida h solidi_ ficação sem interrupções e limpa. Portanto pretende-se, segun do a invenção, obter um elevado gradiante de temperatura, por tanto uma transição brusca da temperatura, a fim de manter o produto de revestimento no injector frio e fluido mas, por ou tro lado, que possa aquecer rápidamente na ferramenta e em es pecial também na zona da abertura do injector, para que soli_ difique. Uma configuração preferida é caracterizada por o com primento do injector estar compreendido entre 10 e 4θ mm, pre vendo-se em especial que o diâmetro exterior do injector este ja compreendido entre 4 e 6 mm. A combinação das característi cas atrás mencionadas conduz a resultados inteiramente satis_ fatórios. Têm-se resultados óptimos sob todos os aspectos, e portanto as condições ideais, quando a relação entre o diâme_ tro e o comprimento do injector for aproximadamente igual a 5:20. Nesse caso, o comprimento do injector será aproximadamen te 20 mm e o diâmetro exterior cerca de 5 mm. 0 diâmetro exte rior do injector e portanto tambóm o diâmetro da agulha do in jector devem ser o mais pequenos possível para que se mantenha uma separação nítida das temperaturas entre a cabeça injectora fria e a ferramenta quente. 0 limite inferior da grossura da agulha do injector é determinado pela estabilidade necessária, de maneira que a faixa compreendida entre os 2 e os 4 mm é uma faixa adequada para o valor da grossura da agulha do injec tor, tendo sido demonstrado que uma grossura de cerca de 3 mm é a conveniente tendo em consideração a tolerância do corres_ pondente diâmetro interior do injector. As relações e o dimen sionamento citados, especialmente quando combinados, constitu em um resultado óptimo relativamente às exigências referidas.
Para evitar o endurecimento e a citada for mação de películas, previu-se, de acordo com uma forma aperfej.
•«ssaKpipacaEEsB:
çoada da presente invenção, que a cabeça injectora seja provi da de condutas de um produto de refrigeração dispostas substan cialmente coaxiais com o canal de guia da agulha do injector e eventualmente ligadas entre si em série na extremidade de injecção e nas extremidades exteriores da cabeça injectora, através de canais transversais.
Por meio desta estrutura consegue-se, por um lado, um arrefecimento mais viável e melhor da cabeça in_ jectora. Além disso, o sistema de arrefecimento é fácil de ob ter no fabrico sem que tenha consequências prejudiciais no re sultado obtido.
Um outro problema das cabeças injectoras da técnica anterior surge em ligação com o arrefecimento da cabe ça injectora pelo seguinte: quando se interrompe o funcionameji to da prensa e portanto também da cabeça injectora, em geral também é desligada a alimentação do produto de arrefecimento. Isso conduz a que, apesar do isolamento da cabeça injectora, esta se vá aquecendo progressivamente, resultando desta varia ção de temperatura alterações das dimensões que levam a uma dilatação da cabeça injectora, começando então o injector a deslocar-se em relação à prensa, o que pode dar origem à sua danificação. 0 mesmo problema surge quando se inicia o funcio namento, se o produto de refrigeração for ligado demaseado tarde. Também neste caso a cabeça injectora aquece e desloca-i devido à sua tensão permanente na ferramenta. Para evitar que surjam estes problemas previu-se portanto, ainda segundo a presente invenção, que a extremidade exterior da cabeça injec tora voltada para o lado oposto à extremidade de injecção te__ nha um apoio elástico contra a ferramenta. Uma variante aper_ feiçoada prevê que esse apoio elástico seja constituído essen cialmente por anilhas de mola encostadas, por um lado, à cabe
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ça injectora e, por outro lado, a ura contra-apoio na ferramen ta. Dá-se desse modo a oportunidade & cabeça injectora de se deslocar não no sentido da peça era curso de fabrico mas sim afastando-se da ferramenta no sentido da sua extremidade exte rior contra ã acção da mola, compensando assim a dilatação lon gitudinal. Por outro lado, garante-se ao mesmo tempo que a ca beça injectora se encosta sempre com uma certa tensão elásti_ ca à ferramenta.
Outros pormenores e vantagens da presente invenção podem ver-se na descrição que vai seguir-se de uma cabeça injectora segundo a presente invenção representada a titula de exemplo nos desenhos anexos, cujas figuras represen tam, numa vista lateral em corte, uma cabeça injectora sendo a linha de união das duas figuras parciais a linha (A).
A cabeça injectora está designada por (1), á envolvida por um isolamento (2) e está introduzida numa pren sa, constituída por uma ferramenta superior (3) e uma ferra_ menta inferior (5). No exemplo de realização representado, a cabeça injectora (1) assenta num furo da ferramenta superior (3). A cabeça injectora (1) apresenta um canal axial central (A), no qual é conduzida uma agulha (6) do injector. 0 canal de guia (4) tem na extremidade de injecção (7) da cabeça de injecção (1) a forma de injector (8), que desemboca lateralmen te no espaço (9) situado entre as duas ferramentas (3,5) da prensa e no qual á fabricada a peça (10) por pressão.
0 diâmetro interior do injector (8) é igual ao diâmetro interior do canal de guia (A)· 0 injector (8) e o canal de guia (A) são formados na zona dianteira da cabeça in jectora (1) por uma manga de guia (13) da agulha (6) do injec tor. A manga de guia (13) apresenta uma união (11), por meio da qual á mantida na cabeça injectora (l) por meio de uma ou_
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tra manga (12) com uma rosca na extremidade dianteira (fig.2) 0 comprimento da cabeça injectora (1) e em especial o do ca_ nal (4) é determinado pela espessura da ferramenta (3). No ca so de a ferramenta ter uma parede fina, o comprimento da cabe ça (1) na ferramenta (3), que, no exemplo de realização repre sentado, é até ao alargamento em forma de flange na zona da manga (12) já cerca de 160 mm, pode por exemplo reduzir-se a menos de 100 mm, de maneira que até uma placa de pressão (19) (cuja função se descreve mais adiante) poderia resultar um comprimento de cerca de 150 mm.
Paralelamente ao eixo e portanto paralela à agulha (6) do injector, dispSe-se na cabeça injectora (1) uma conduta (14) para o produto de revestimento. A conduta (14) é
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conduzida radialmente para dentro na extremidade de injecção (7) e desemboca com a sua secção terminal (15) no canal de guia (4) da agulha (6) do injector. Ê essencial qhe o canal di guia (4) na zona (16) onde a conduta (14,15) desemboca no canj não se alargue, mas sim que tenha aqui substancialmente o diâ metro igual ao diâmetro exterior da agulha (6) do injector, a qual fecha a boca (16) da conduta do produto de revestimento quando estiver numa posição deslocada para o lado da ponta de injecção (7). A conduta (14) termina com a sua secção extrema (15) portanto imediata e directamente na periferia da agulha do injector no canal de guia (4) e constitui uma parte do in_ jector (Ô). A distância a que se encontra a boca (16) da con_ duta (14) do produto de revestimento no canal (4) da extremi_ dade do injector (8) é substancialmente determinada pelo pas_ seio da agulha (6) do injector e portanto pela unidade (6z)do cilindro de fluido comprimido, não devendo era princípio ser superior a 150 mm. Ê desejável que a boca (16) seja colocada o mais préxima possível da extremidade do injector (á), deven_
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do aliás a boca (16) estar situada na zona de uni espaço arre_ fecido e isolado termicamente.
A agulha (6) do injector, como êmbolo da unidade (ó7) do cilindro de fluido comprimido (fig. 2) monta da na cabeça injectora (1), desloca-se para a frente e para trás. Após um passeio da prensa, a ferramenta superior (3), juntamente com a cabeça injectora (1), é afastada de uma pe_ quena distância, A agulha (6) do injector, que se encontra ηε. posição recolhida, é deslocada para a frente, sendo assim a massa de revestimento que se encontra no injector (Ô) levada para a superfície da peça (10) em curso de fabrico; em segui_ da a ferramenta superior (3) á baixada e a massa de revesti_ mento é distribuída uniformemente e solidifica. Com esta es_ trutura evita-se, ao contrário do que sucede na técnica ante_ rior, na qual se prevê na zona onde desemboca a conduta do produto de revestimento um alargamento do canal de guia antet do injector propriamente dito, que o produto de revestimento, em particular o verniz, seque em grandes quantidaues e portar to se aglomere, como sucede na técnica anterior, onde com a continuação do funcionamento se vai acumulando sempre cada vez mais verniz. Também ao contrário do que sucede na técnica anterior, a estrutura segundo a presente invenção conduz a que não sé o próprio injector como também a boca (16) da con duta do produto de revestimento (14) sejam fechados directa_ mente pela agulha do injector. Portanto, em cada operação de injecção apenas uma pequena parte do produto de revestimento pode ficar na abertura (16), sendo essa pequena porção do prc duto expulsa quando se efectua a operação de injecção seguin_ te, de maneira que o material de revestimento não se aglomere na cabeça injectora e não pode endurecer. 0 tampão que even_ tualmente se forme não tem no entanto de maneira nenhuma qual
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quer efeito de deterioração do revestimento, nem pode ser lo_ calizado na superfície revestida.
Prescinde-se práticamente da lavagem das con dutas (14,15) e do injector (Ô). A cabeça injectora segundo a presente invenção pode ser utilizada com os melhores resulta_ dos durante muitas horas sem limpeza; tarabám não á necessário proceder a qualquer limpeza quando se faz a interrupção do tra balho e depois se utiliza novamente a instalação.
Enquanto as ferramentas da prensa (3,5) têm que apresentar uma temperatura elevada para endurecer as peças a revestir, por exemplo placas de resina, placas de poliester reforçado com fibras de vidro ou outras análogas, bem como a secagem rápida do revestimento aplicado, a cabeça injectora prápriamente dita (1) não deve estar quente, mas sim tem que ser mantida fria para que o produto de revestimento que se en contra na conduta (14,15) não endureça.
Por conseguinte, a cabeça injectora (1) es_ tá provida de várias condutas (17) de um produto de refrigera ção, que se dispãem coaxialmente cora o canal de guia (4) na cabeça injectora (1), num círculo. As condutas (17) do produ_ to de refrigeração estão ligadas em série uma com a outra nas suas extremidades inicial e terminal, de maneira que a cabeça injectora á continuamente atravessada por uma corrente de pro duto de refrigeração com uma temperatura compreendida entre 20 e 50°C, de preferência â temperatura ambiente. Esta estru_ tura das condutas de refrigeração á particularmente simples de fabricar e permite um arrefecimento éptimo da cabeça injec tora (1) bem como e em particular da conduta do produto de re vestimento (14,15)·
Como já se disse, é necessário manter sufi_ cientemente frio por um lado o produto de revestimento na con
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duta (14,15) e em especial também a boca (16) para evitar um endurecimento prematuro. Por este motivo também a boca (ló)se coloca num espaço arrefecido e isolado térmicamente do ambien te. Mas é também verdade que 0 isolamento e portanto a conduta de produto de refrigeração (17) não pode ser levado até uma distância tão pequena quanto se queira da saída do injector (Ô), de maneira que a distância mínima da boca (16) à extremi dade do injector (δ) é assim já limitada. Mas além disso tam_ bém não pode ser qualquer a distância a que se leva a conduta de refrigeração (17) e 0 isolamento (2) da extremidade do in_ jector (Ô), visto que, por outro lado, a peça em curso de fa_ brico (10) colocada entre as ferramentas (3,5) que recebe 0
produto de revestimento deve permitir que este endureça sufi_
cientemente depressa e portanto a ferramenta (3) tem que ter nesta zona uma temperatura suficiente de cerca de 140 a 16O°O,
Surge portanto o problema de que, por um lado, não deve soli_
dificar na oabeça injectora nenhuma porção do produto de revej timento e, por outro lado, 0 injector não deve arrefecer a ferramenta. Igualmente surge, no caso de um diâmetro muito grande do injector e portanto da agulha (6), 0 perigo de que a ferramenta seja muito arrefecida por condução do calor atra_ vés da cabeça injectora e se verifique um endurecimento insu__ ficiente do material. Portanto é desejável ter 0 menor diãme_ tro possível do injector ou da agulha (6), sendo no entanto 0 limite inferior do diâmetro, por outro lado, determinado pela estabilidade da agulha do injector.
Para satisfazer de uma maneira óptima os critérios citados, escolheu-se no exemplo de realização repre_ sentado um comprimento do injector (8) fora do isolamento de 20 mm e um diâmetro do injector (δ) de 5 mm, para uma grossura da agulha de 3 mm, de maneira que resulta uma relação óptima
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entre ο diâmetro e o comprimento do injector (è) igual a 5:20.
Quando se verificam interrupções do trabalhe, nas quais muitas vezes se interrompe a alimentação do produto de refrigeração, a cabeça injectora (1) atinge, apesar do iso_ lamento térmico (2), progressivaraente a temperatura da ferra_ menta (3,5)· Isso pode igualmente verificar-se quando, ao ini ciar o trabalho, não se liga igualmente o meio de refrigeração. 0 aquecimento da cabeça injectora (1) tem como consequência variações das suas dimensões que podem em particular levar a que o injector saia para além da ferramenta superior (3), po_ dendo então causar-se danos na peça em curso de fabrico (10) ou mesmo nas peças da ferramenta (3,5)· Para evitar estes pro blemas, apoia-se elásticamente a extremidade traseira da cabei ça injectora (1) contra a ferramenta superior (3), de maneira que quando se verificar o aquecimento possa sair para trás na extremidade exterior (18) da ferramenta superior (3) (fig. 2), Para isso fixa-se na extremidade exterior (18) da cabeça in_ jectora (1) uma placa (19), que serve de contra-apoio para dois pacotes de anilhas de mola (20) dispostas lateralmente na cabeça injectora (1) e que se encostam com o outro lado nun disco (21), que por sua vez é retido por meio de parafusos(22) fixados na ferramenta (3) e ajustáveis por meio de portas(23) , Quando, devido a variações de temperatura se verifica a dila_ tação da cabeça injectora (1), esta pode deslocar-se para fo_ ra contra a acção das anilhas de mola (20), evitando-se assim os problemas citados e os danos na zona do injector (8).
As caracteristicas da invenção expostas na descrição anterior, ilustradas nos desenhos e definidas nas
reivindicações anexas podem ser essenciais para a realização • eficaz da presente .invenção, quer isoladamente quer em qual_
quer combinação das mesmas.
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Claims (1)

  1. REIVINDICAÇÕES
    - Ia Cabeça injectora, em especial para aplica_ ção de um revestimento, por exemplo de um verniz, em peças planas em curso de fabrico durante o seu fabrico numa prensa, compreendendo um injector, uma conduta que leva ao injector o produto de revestimento e com uma agulha do injector móvel num canal de guia de uma unidade com um cilindro de fluido comprimido, por exemplo um cilindro hidráulico, caracterizada por a conduta (14) do produto de revestimento desembocar di_ rectamente na periferia da agulha (6) do injector no canal de guia (4) e poder ser fechada pela própria agulha (6) do inje_ç tor, e por o diâmetro interior do canal de guia (4) da agulha
    (6) do injector, pelo menos na zona da boca (16) da conduta (14,5) do produto de revestimento, ser substancialmente igual ao diâmetro da agulha (6) do injector.
    - 2» Cabeça injectora de acordo com a reivindica ção 1, caracterizada por o diâmetro da conduta (14) do produto de revestimento, pelo menos na zona da boca (16) no canal de guia, ser igual ou menor que o diâmetro da agulha (6) do in_ jector.
    - 3a Cabeça injectora de acordo com as reivindi_ cações 1 ou 2, caracterizada por o injector (á) e, pelo menos em parte, o canal de guia (4) serem formados por uma manga de guia (13) introduzida na cabeça injectora (1) e que guia a agulha (6) do injector.
    - 4a Cabeça injectora, em particular de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a relação
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    entre o diâmetro e o comprimento do injector introduzindo di_ rectamente numa ferramenta (3) estar compreendida entre 5:40 e 5:15.
    - 5a Cabeça injectora de acordo com a reivindi_ cação 4, caracterizada por a relação entre o diâmetro e o com primento do injector (8) ser aproximadamente igual a 5:20.
    - 6a Cabeça injectora de acordo com a reivindi_ cação 4 ou 5, caracterizada por o comprimento do injector (10) ser igual a 40 mm.
    - 7a Cabeça injectora de acordo com a reivindi_ cação 6, caracterizada por o comprimento do injector ser apro ximadamente igual a 20 mm.
    - 8a Cabeça injectora de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 7, caracterizada por o diâmetro exterior do injector (8) estar compreendido entre 4 a 6 mm.
    _ 9a _
    Cabeça injectora de acordo com a reivindi_ cação 8, caracterizada por o diâmetro exterior do injector(8) ser aproximadamente igual a 5 mm.
    - 10a Cabeça injectora de acordo com qualquer das reivindicações 4 a 9, caracterizada por a grossura da agulha do injector estar compreendida entre 2 e 4 mm.
    - 11a Cabeça injectora de acordo com a reivindi_ cação 10, caracterizada por a grossura da agulha do injector ser aproximadamente igual a 3 mm.
    -15- 12 a Cabeça injectora de acordo com as reivindi_ cações 1 a 11, caracterizada por se preverem condutas de um meio de refrigeração (17) dispostas substancialmente coaxiais com o canal de guia (4)·
    - 13a Cabeça de injecção de acordo com a reivindi cação 12, caracterizada por as condutas (IV) do meio de refri geração estarem ligadas em série uma cora a outra na extremi_ dade exterior (lá) da cabeça injectora (l) através de canais transversais.
    - 14a Cabeça injectora de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, caracterizada por a cabeça injec_ tora (1) se apoiar com a sua extremidade exterior (lá) elásti camente contra a ferramenta (3) da prensa.
    - 15a Cabeça injectora de acordo com a reivindiea_ ção 14, caracterizada por o apoio elástico ser formado subs_ tancialmente por anilhas de mola (21) encostadas por um lado na cabeça injectora (1) e por outro lado num contra-apoio(19) na ferramenta (3)·
    A requerente declara que o primeiro pedido desta patente foi depositado na República Federal da Alema_ nha, em 21 de Julho de 19á2, sob o número P 32 27 láó.7.
PT77071A 1982-07-21 1983-07-20 Einspritzkopf insbesondere zum aufbringen einer beschichtung auf flaechige werkstuecke PT77071B (de)

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