PT687904E - Dispositivo para o transporte e armazenamento de electrodos e aplicacao do mesmo - Google Patents
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Description
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DESCRIÇÃO
"DISPOSITIVO PARA O TRANSPORTE E ARMAZENAMENTO DE ELÉCTRODOS E APLICAÇÃO DO MESMO" A presente invenção refere-se a um dispositivo para o transporte e armazenamento de eléctrodos com um eléctrodo e um revestimento para dentro do qual o eléctrodo entra, pelo menos com a sua parte sensível, e o qual, simultaneamente circunda o eléctrodo, e um depósito para um líquido, encontrando-se o revestimento realizado como invólucro estável na forma, o qual se encontra ligado ao eléctrodo, encontrando-se previsto entre o invólucro e o eléctrodo um vedante. A presente invenção compreende também a aplicação desse mesmo dispositivo para transporte e armazenamento de eléctrodos deste género.
Os eléctrodos de medição electroquímicos, por exemplo eléctrodos pH e Redox, têm que ser armazenados molhados, quer dizer a parte sensível do eléctrodo tem que estar mergulhada numa solução de conservação durante todo o tempo de armazenamento. Para isso é utilizado normalmente uma solução electrolítica. 0 mesmo problema coloca-se naturalmente não somente para o período de armazenamento, mas sim também para o transporte do fabricante para o consumidor. A parte sensível do eléctrodo é a parte na qual decorrem os processos electroquímicos necessários para a determinação da medida desejada.
Até agora têm sido utilizadas para o transporte e armazenamento deste género de eléctrodos de medição, tampões de silicone pequenos cheios de electrólito, que têm aproximadamente de dimensão de um dedal e nos quais a ponta sensível do eléctrodo foi encaixado. Estes tampões de silicone servem assim, numa forma de realização conhecida, ' 1 p Li ^ para todo ο período de armazenamento até à utilização, como depósito para a solução electrolítica. Devido à elasticidade dos tampões de silicone, o tampão respectivo pode-se colocar relativamente junto à ponta do eléctrodo de modo que o depósito se encontrava razoavelmente hermeticamente fechado, de modo a não poder pingar solução electrolítica do depósito.
Todavia, é um problema conhecido que a maioria das soluções utilizadas para o armazenamento dos eléctrodos têm uma forte tendência para o escoamento. Apesar da colocação hermética dos tampões de silicone, isto conduz a que o liquido escape do depósito e que os tampões sequem. Um processo deste género estende-se na verdade por várias semanas e até meses. Conduz todavia a que o período de armazenagem deste género de eléctrodos seja limitado. Normalmente, este género de eléctrodos não podem por isso ser armazenados não mais que seis meses, até que sejam aplicados no utilizador. Estes períodos de armazenamento limitados obrigam a uma mudança relativamente rápida dos eléctrodos e dificultam assim o armazenamento de tais eléctrodos que não são utilizados tão frequentemente. A US-A-4 016 063 apresenta um dispositivo para o transporte e armazenamento de eléctrodos, com as características do preâmbulo da reivindicação 1. A DE-A-32 15 768 apresenta um eléctrodo para medição de valores pH e semelhantes em líquidos. Nesta realização, encontram-se proporcionados um eléctrodo de medição e um sensor de temperatura num bujão comum, o qual pode ser encaixado sobre um estojo. 0 sensor de temperatura encontra-se neste caso proporcionado entalado nos bujões, de modo que ele pode ser retirado antes que o eléctrodo seja deitado fora com o bujão. Por isso, o sensor de temperatura pode ser utilizado várias vezes. O invólucro encontra-se realizado como estojo, no qual o eléctrodo de medição pode ser resguardado e transportado. 2 A WO-A-92 01218 mostra um porta-eléctrodo, o qual se encontra previsto para realizar medições num liquido que corre ao lado e na verdade sem interromper a corrente. Para isso, o eléctrodo em si encontra-se aparafusado num invólucro. 0 invólucro por sua vez apresenta várias aberturas, através das quais o liquido a ser vigiado pode entrar, para ir parar à ponta do eléctrodo. O invólucro encontra-se por sua vez aplicado num suporte e ali fixado com ajuda de uma ligação em rosca. Através da rotação do invólucro no suporte, deixa-se alterar a posição axial das janelas, de modo que estas podem Ç olhar para fora do suporte ou se encontram recolhidos nos suportes. 0 suporte pode ser fixado com uma porca de capa sobre uma manga que se encontra proporcionada sobre um tubo, através do qual o liquido a ser vigiado corre. Encontram-se previstos vários anéis 0 para impedir qualquer saida do liquido do tubo. A EP-A-0 142 226 descreve um eléctrodo com um tanque que contém uma solução normalizada. A ponta do eléctrodo encontra-se coberta por um tampão. Quando se continua a enroscar sobre o invólucro do eléctrodo, ela abre uma válvula, pelo que uma pequena quantidade da solução normalizada penetra no espaço oco que circunda o tampão. i
Pode-se depois calibrar o eléctrodo de medição. Após desenroscar o tampão, o liquido pode ser deitado fora e a ponta do eléctrodo que se salienta do invólucro pode ser mergulhada no liquido a ser medido. A invenção tem como objectivo melhorar as possibilidades de armazenamento e transporte de eléctrodos de medição.
Este objectivo é alcançado com um dispositivo de transporte e ·*. armazenamento de eléctrodos do género referido no inicio, apresentando o eléctrodo uma rosca externa e o invólucro no seu extremo aberto uma rosca interna, encontrando-se o eléctrodo e o invólucro aparafusados um ao outro, estando a 3
Γ vedação dotada com um anel vedante que se encontra apertado entre o eléctrodo e o invólucro.
Nesta realização, o liquido de conservação para o eléctrodo pode ser mantido com uma elevada segurança no depósito. 0 eléctrodo em si apresenta uma certa rigidez. Entretanto, o invólucro encontra-se realizado estável na forma, quer dizer não se deforma caso sejam aplicadas forças, ou deforma-se pouco. Nesta realização, é entretanto possível obter uma vedação melhorada entre o invólucro e o eléctrodo através da colocação de um vedante. Esta vedação é tão elevada, que mesmo um escoamento do líquido de conservação é impedido com grande segurança. Caso surja todavia um escoamento deste género, as perdas são tão pequenas, que também após um longo período de armazenamento se encontra ainda suficientemente líquido de conservação no invólucro para pelo menos humedecer a parte sensível do eléctrodo de modo suficiente. Pode-se por isso prolongar a duração do armazenamento dos eléctrodos para oito ou mais meses. 0 armazenamento é deste modo simplificado. Pode-se dispor generosamente e é possível, com pouco dispêndio, manter em armazém um eléctrodo deste género, mesmo com formas e géneros de eléctrodos pouco usuais. A ligação entre o eléctrodo e o invólucro não tem que ser uma fixação efectiva. É bastante se nesta ligação for produzida uma força de sujeição suficiente. Isto pode ser alcançado com ligações de encaixe apropriadas. A força da ligação tem que ser somente suficientemente grande para, por um lado fixar o eléctrodo no invólucro, e por outro lado carregar de tal modo o vedante que não se formem quaisquer orifícios ou espaços ou outro género de intervalos entre o invólucro e eléctrodo, através dos quais o líquido de conservação pode escapar do depósito. Além disso, o invólucro tem também naturalmente a vantagem que o eléctrodo entretanto não. se encontra mais somente mergulhado num líquido, mas sim se encontra também mecanicamente protegido. Isto facilita em especial o transporte. A maior parte dos eléctrodos de medição apresentam além disso uma rosca externa com a qual eles podem 4 Γ ser aparafusados num dispositivo de medição que se encontra no local de medição. Esta rosca pode ser vantaj osamente utilizada para fixar o eléctrodo ao invólucro. 0 aparafusamento garante uma colocação do eléctrodo no invólucro, que é suficientemente firme para manter ali o eléctrodo com segurança na posição desejada.
Numa forma de realização preferida, o eléctrodo apresenta uma haste que se estende de um troço para fixação da haste até uma ponta, e a qual contém a parte sensível, estendendo-se o invólucro pelo menos a todo o comprimento da haste. A haste é uma peça mecanicamente sensível. Através desta realização, a haste é protegida com segurança pelo invólucro. 0 troço de fixação encontra-se além disso previsto nos eléctrodos. Ele serve para fixar o eléctrodo num dispositivo de medição no local de medição. Quando entretanto o invólucro é de tal modo comprido que se estende pelo menos para lá do comprimento da haste, pode-se utilizar para fixação do eléctrodo no invólucro, o troço de fixação presente no eléctrodo. No eléctrodo não têm que ser deste modo executadas quaisquer alterações adicionais. O eléctrodo mantém-se então no invólucro exactamente tão seguro como no dispositivo de medição.
De preferência, o invólucro rodeia a haste por todos os lados com a mesma distancia. Isto tem por um lado vantagens mecânicas. A haste mantém por todos os lados uma distancia de segurança para o invólucro, de modo que pequenas pancadas não são transmitidos directamente para a haste do eléctrodo. A haste tem contudo pequenas possibilidades de movimentação. Por outro lado, através desta realização é garantido que o liquido de conservação rodeie por todos os lados a haste do eléctrodo ou seja a parte mais sensível do eléctrodo. Nenhuma parte da haste é coberta pela parede do invólucro. Dèste modo, é garantido que o liquido de conservação humedece com segurança a parte, desejada do eléctrodo. 5 Γ
Vantajosamente, ο invólucro apresenta uma janela de controlo de liquido ou é constituído por material transparente. Deste modo, deixa-se controlar facilmente visualmente no invólucro a reserva de líquido de conservação, por exemplo a reserva de electrólito. Se por qualquer motivo alguma vez realmente o nível do líquido tiver descido de tal modo que as condições de armazenamento desejadas não são mais mantidas, pode-se então acrescentar liquido de conservação.
Neste caso, é especialmente preferido que o vedante se encontre próximo da rosca externa. 0 vedante encontra-se então directamente no local de fixação. Precisamente aqui encontra-se contudo uma atribuição relativamente exacta de invólucro e eléctrodo, de modo que o vedante com um dispêndio pequeno de construção pode alcançar uma elevada segurança.
De preferência, o anel vedante encontra-se apertado entre uma saliência circunferencial no eléctrodo e um lado circunferencial no invólucro. 0 anel vedante encontra-se, digamos, axialmente sob carga, deste modo na direcção longitudinal do eléctrodo e do invólucro. Isto é todavia a direcção, ao longo da qual, o eléctrodo é inserido no invólucro. Ao inserir, pode-se proporcionar as forças vedantes necessárias, sem ter que alterar a direcção do movimento durante a colocação.
Vantajosamente, o invólucro termina no seu extremo fechado com uma base de apoio aumentada para fora. Esta base de apoio tem a vantagem que o recipiente com o eléctrodo que se encontra ali, poder ser colocado erecto, por exemplo numa estante de armazém. Nesta posição deixa-se de modo relativamente fácil controlar o seu estado. Dado que a parte sensível do eléctrodo na maioria dos casos se encontra proporcionada no extremo da haste, deste modo salientando-se o mais longe possível para dentro do invólucro, a parte sensível salienta-se assim também relativamente longe para dentro do líquido de conservação. Acima de tudo, a parte 6
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sensível tem contudo que estar rodeada por liquido. Se todavia o nível de liquido no invólucro cair, a parte sensível do eléctrodo só será alcançada mais tarde, de modo que também em caso de uma pequena perda de liquido, a capacidade de armazenamento não é consideravelmente influenciada. Quando somente a base de apoio é aumentada, não é necessário aumentar o volume do depósito. A quantidade de líquido lá colocada pode deste modo manter-se pequena.
De preferência, a base de apoio encontra-se realizada através de um primeiro rebordo circunferencial. Isto facilita o manuseamento. Ao contrário de saliências que sobressaem individualmente, não existe aqui qualquer perigo de se ficar preso ou se magoar.
De maior preferência, o invólucro apresenta no seu quarto próximo do extremo aberto, um segundo rebordo circunferencial. Este rebordo serve para protecção da peça do eléctrodo que se salienta para fora do invólucro. Quando o invólucro for depositado sobre este lado, a peça do eléctrodo que se salienta para fora do invólucro mantém sempre uma distancia para a superfície de apoio, quando os pesos se encontram bem contrabalançados. Isto é em especial depois o caso, quando o centro de gravidade da realização se encontrar do lado do segundo rebordo, o qual se encontra próximo do extremo fechado do invólucro.
Vantajosamente, o segundo rebordo encontra-se proporcionado na zona do local de ligação do invólucro e eléctrodo. 0 segundo rebordo contribui assim para um reforço mecânico na zona, na qual as maiores forças que actuam para fora surgem. Não se tem por isso que ser especialmente cuidadoso na colocação do eléctrodo no invólucro. A vedação pode ser melhorada através das relativamente elevadas forças de enroscamento ou pressionamento. 7
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De preferência, o primeiro e/ou segundo rebordo na direcção do perímetro, apresentam uma deformação que. diverge de uma forma circular. Caso o dispositivo durante a colocação em pé ou pouco depois caia, devido a esta deformação não pode rolar de uma mesa ou de uma estante e cair no chão. Pelo contrário, ela será mais tarde parada, quando a deformação atingir a superfície de apoio. A deformação é de maior preferência realizada através de um achatamento. Um achatamento deste género é de produção relativamente fácil. Ela tem alem disso a vantagem de num armazém os dispositivos individuais poderem ser colocados mais unidos.
Também é preferido que as deformações do primeiro e segundo rebordos se encontrem direccionadas da mesma forma. Elas encontram-se deste modo uma atrás da outra na direcção axial ou longitudinal. A realização fica deste modo sempre numa posição predefinida, quando ela tiver caído ou for colocada de lado. Isto pode-se utilizar por exemplo para controlos adicionais. Por exemplo pode-se verificar,· se o eléctrodo ou a sua parte sensível também numa posição deitada definida se encontram ainda cobertos pelo liquido de conservação.
Vantajosamente, o invólucro é constituído por um material insensível a uma solução de calibragem. Deste modo, o invólucro pode ser utilizado como recipiente de calibragem na colocação em serviço pela primeira vez. Praticamente todos .os eléctrodos têm que ser calibrados antes da sua primeira aplicação, quer dizer eles têm que ser mergulhados numa solução de calibração (solução tampão) e serem ajustados no aparelho de medida para um certo valor. Se se puder utilizar o invólucro para isso, não são necessários quaisquer recipientes adicionais. Em especial a estabilidade do invólucro é aqui vantajosa. Durante a calibração é nomeadamente em regra necessário mergulhar o eléctrodo por um período maior na solução tampão, e neste caso ter as duas 8 mãos livres, para ajustar o dispositivo de medição de modo correspondente. Aqui o invólucro é de grande ajuda.
De preferência, o invólucro encontra-se realizado como peça fundida por injecção. As peças fundidas por injecção são em regra relativamente económicas no fabrico. Todavia, deixam-se fabricar as formas desejadas com a exactidão necessária, o que é desejável em especial na zona do local de ligação entre o eléctrodo e o invólucro. Como material, deixa-se utilizar de preferência plástico, por exemplo policarbonato.
Também é preferido que o depósito se encontre cheio a pelo menos 80% com um liquido de conservação. Um enchimento completo do deposito não é no geral-necessário e a maioria das vezes também não desejado, para eventualmente permitir uma possibilidade de dilatação térmica. 0 grau de enchimento dado permite todavia com uma relativamente grande segurança, que o liquido, também no caso de um armazenamento longo, ainda se encontre presente, encontrando-se a parte sensível do eléctrodo coberto. A invenção refere-se também a uma utilização do dispositivo para transporte e armazenamento de eléctrodos, para a devolução, de um eléctrodo utilizado, para o fabricante ou um local de recolha.
Neste caso, verifica-se uma grande vantagem do invólucro, nomeadamente a sua capacidade de reutilização. Os eléctrodos de medição, em especial eléctrodos pH e Redox, têm, limitado pela tecnologia, uma validade pequena, quer dizer, eles têm que ser trocados o mais tardar todos os 12 a 14 meses. Dado que estes eléctrodos de medição se encontram cheios com electrólito e metais nobres, trata-se aqui de lixo especial, o· qual nem sempre pode ser eliminado sem problemas. Quando entretanto, durante a troca de eléctrodos, se utiliza o dispositivo de transporte e armazenamento de eléctrodos acima descrito, pode-se embalar novamente o eléctrodo utilizado e
L-Ci enviar de volta para o fabricante ou para um local de recolha correspondente. 0 recipiente de transporte, nomeadamente o invólucro, com a entrega do eléctrodo novo encontra-se disponível de modo que a devolução praticamente não provoca qualquer problema. Eventualmente, pode-se preparar a embalagem de tal modo que o dispositivo de transporte e armazenamento do eléctrodo com o eléctrodo entretanto utilizado, possa ser devolvido na mesma embalagem, endereçado de modo correspondente para um local de recolha. A invenção refere-se também a um dispositivo de transporte e armazenamento para um eléctrodo para calibrar o eléctrodo, em que antes da montagem do novo eléctrodo, o eléctrodo novo é calibrado num liquido de calibração introduzido no invólucro. A invenção será descrita de seguida, tomando como referencia um exemplo de realização em ligação com o desenho. As figuras representam:
Figura 1 corte transversal através de um dispositivo de transporte e armazenamento de eléctrodos no corte I-I de acordo com a figura 2,
Figura 2 vista em alçado sobre um invólucro e
Figura 3 vista lateral do dispositivo de transporte e armazenamento de eléctrodos.
Um dispositivo 1 de transporte e armazenamento de eléctrodos apresenta um eléctrodo 2 e um invólucro 3. 0 eléctrodo 2 é um eléctrodo de medição electroquímica com uma zona 4 sensível, a qual se encontra proporcionado na ponta de uma haste 5. A haste estende-se da zona 4 sensível até um casquilho roscado 6, que no presente caso se encontra dotado com uma rosca 7 externa P13,5. Este género de eléctrodos são em si conhecidos. Com esta rosca 7 externa, o eléctrodo 2 é normalmente enroscado num dispositivo de medição para medir 10 ρ ίχ ^^ estacionariamente as grandezas que se encontram previstas para o mesmo, por exemplo o valor pH ou o potencial Redox. A construção interna deste género de eléctrodos em si é igualmente conhecida. 0 eléctrodo 2 contém frequentemente um electrólito 8 e um metal 10, em especial um metal nobre, tal como por exemplo prata. O electrólito 8 encontra-se na presente forma de realização coberto por uma membrana 9. A membrana 9 forma assim a superfície externa principal da zona 4 sensível. Esta zona 4 sensível tem que estar permanentemente, durante o armazenamento e durante o transporte do eléctrodo 2, coberta por um liquido de conservação. Este líquido de conservação é frequentemente igualmente uma solução electrolítica, por exemplo KC1. < O invólucro 3 encontra-se realizado como cilindro de madeira, com um extremo 12 fechado e um extremo 13 aberto. O invólucro 3 forma assim um depósito 14, o qual se encontra preenchido em pelo 8 0% do seu volume com o liquido 11. Devido à visibilidade, nas figuras 1 e 3 não se encontra representada uma parte do comprimento do invólucro 3 e do eléctrodo 2. O invólucro 3 apresenta no seu extremo 13 aberto uma rosca 15 interna, na qual a rosca 7 externa do eléctrodo 2 se . encontra aparafusado. 0 eléctrodo 2 encontra-se normalmente dotado de fábrica com um anel 0 16, o qual se encontra proporcionado no extremo do lado da haste da rosca 15 interna. Este anel O 16, encontra-se apoiado numa saliência 17 que rodeia o casquilho 6 roscado. Ao aparafusar, o anel 0 16 é pressionado contra .um lado 18 circunferencial no invólucro 3. Mesmo que o eléctrodo 2 seja roscado à mão no invólucro 3, o anel 16 O veda a ligação entre o invólucro 3 e o eléctrodo 2 e na verdade tão bem, que praticamente não se pode perder qualquer liquido 11 de conservação, mesmo quando este tem uma tendência para o ·*. escoamento. O anel 0 16 veda, numa aplicação posterior do eléctrodo 2, simultaneamente o local de medição. Os estragos do anel O 16 deixam-se por isso reconhecer a tempo. Quando o nível do liquido 11 no deposito 14 durante o armazenamento 11 Γ baixa, isto pode ser um sinal que o anel 0 16 não se encontra apertado. 0 invólucro 3 apresenta no seu extremo 12 fechado, uma base 19 de apoio aumentada, que se encontra realizada através de um rebordo 20 circunferencial. O rebordo 20 cerra com o seu extremo 12 fechado o invólucro 3. Através do rebordo 20, a estabilidade do invólucro 3 é consideravelmente aumentada. Os eléctrodos 2 podem entretanto ser armazenados em pé. Com este género de armazenamento, é garantido que a zona 4 sensível do eléctrodo 2 se encontre sempre mergulhada o mais possível para dentro do líquido 11 de conservação. Também em caso de descida do espelho do liquido no deposito 14, dura relativamente muito tempo até que a< zona 4 sensível fique seca.
Além disso, a elevada estabilidade através do rebordo 20 tem ainda uma vantagem adicional: antes da primeira aplicação, os eléctrodos 2 têm que ser normalmente calibrados. Para isso, têm que ser ajustados para um valor específico numa solução tampão num aparelho de medida. Neste caso, é necessário mergulhar o eléctrodo 2 por um longo período numa solução, tendo livre as duas mãos para ajustar o aparelho de medida. Dado que o. invólucro 3 entretanto possui uma elevada estabilidade, pode-se utilizar este como recipiente de calibração, quer dizer pode-se introduzir a solução de calibração (solução tampão) no depósito 14 e aplicar os eléctrodos 2 novamente no invólucro 3. Dado que o recipiente 14 tem um volume relativamente pequeno, o consumo em solução de calibração é correspondentemente pequeno.
Além disso, o invólucro 3 apresenta um segundo rebordo 21, o qual se encontra proporcionado na zona do seu extremo 13 aberto, dito com exactidão, a um quarto da sua extensão longitudinal, o qual se encontra mais próximo do extremo 13 aberto. O segundo rebordo 21 encontra-se aqui proporcionado o mais possível na zona da ligação entre o eléctrodo 2 e 12 Γ
t invólucro 3, no presente caso lá onde o anel 0 16 é pressionado, pelo eléctrodo 2 aparafusado, contra o invólucro 3. 0 segundo rebordo 21 proporciona aqui ao invólucro 3 uma elevada solidez na direcção radial, de modo que aqui se pode utilizar uma força vedante mais elevada.
Tal como é visível em especial das figuras 2 e 3, os dois rebordos 20 encontram-se achatados, quer dizer eles apresentam uma zona 22, na qual a sua forma diverge da forma circular. A zona 22, é antes formada através de uma nervura num circulo. As zonas 22 correspondentes dos dois rebordos 20, 21, encontram-se proporcionadas coincidentes na direcção longitudinal ou alinhadas. Se o dispositivo 1 durante o armazenamento ou transporte cair, pode ser impedido deste modo um rolar do mesmo para longe. O dispositivo 1 irá contudo mais tarde parar, quando ele se encontrar sobre a zona 22. 0 dispositivo i pode, deste modo, mesmo que ele caia, só cair da mesa em circunstancias adversas.
Enquanto que o primeiro rebordo 20 cuida por uma elevada estabilidade, o segundo rebordo 21 serve para proteger contra estragos o troço 23 do eléctrodo 2 que se salienta do invólucro 3, quando o dispositivo 1 se encontra deitado. Para isto, o ponto de gravidade do dispositivo encontra-se proporcionado do lado do rebordo 21, o qual se encontra próximo do extremo 12 fechado. Quando o dispositivo 1 se encontra deitado de lado, ele encontra-se deitado sempre sobre os rebordos 20, 21, não todavia sobre o troço 23 e .na verdade mesmo que o troço 23 se encontre dotado com peças 24 sobresselentes que se salientem lateralmente, as quais não se salientam acima do rebordo 21. 0 enchimento do depósito 14 em pelo menos 80% (isto é válido para o seu estado com o eléctrodo 2 aplicado) garante que a zona 4 sensível também se encontra depois coberta com o liquido 11 de conservação, quando o dispositivo 1 se encontra deitado lateralmente. 13 r u 0 invólucro 3 é produzido de um plástico transparente, de modo que a qualquer momento se pode controlar o estado do liquido 11. Em vez disso, pode-se prever uma janela de controlo no invólucro 3, a qual todavia não se encontra representada. A haste 5 do eléctrodo 2 encontra-se rodeada pelo invólucro 3 por todos os lados, com uma distancia igual. 0 invólucro 3 é estável na forma, quer dizer, ele molda-se caso surjam forças externas, tal como por exemplo pancadas ou semelhantes sem importância. Ele não tocará a haste 5 e a zona 4 sensível do eléctrodo 2. Deste modo, resulta por um lado numa protecção mecânica do eléctrodo 2, por outro lado também a garantia que pelo menos a zona 4 sensível se encontre rodeada sempre por todos os lados pelo líquido 11. Uma alteração local não pode dar origem a que a zona sensível se encontre encostada pontualmente ou localmente na parede do invólucro 3. 0 invólucro 3 é reutilizável. Muitos eléctrodos de medição electroquímicos, em especial eléctrodos pH e Redox possuem, limitado pela tecnologia, uma duração de vida relativamente curta, quer dizer, eles têm que ser trocados o mais tardar todos os 12 a 14 meses por um eléctrodo novo. Dado que estes eléctrodos de medição electroquímicos se encontram a maioria das vezes cheios com electróliro e metais nobres, trata-se aqui de lixo especial o que provoca problemas na eliminação. A maioria dos utilizadores não estão organizados para uma eliminação de tais eléctrodos.
Com o invólucro 3, com o qual um eléctrodo novo é fornecido, pode-se resolver este problema de modo relativamente simples. 0 utilizador desmonta o eléctrodo usado do local de medição. Ele recolhe o eléctrodo 2 novo do invólucro 3 e coloca o mesmo, eventualmente após uma calibração, para o qual também o invólucro 3 pode ser utilizado, no local de medição. Depois, o invólucro 3 encontra-se livre e pode acolher o 14 eléctrodo usado. 0 eléctrodo usado pode então, protegido pelo invólucro 3, ser devolvido para uma estação de eliminação ou para o fabricante.
Lisboa, 23 de Fevereiro de 2000
ΛϋΚΝΤΕ OFICIAL DA PROPRIEDADE INDUSTRIAL
Claims (12)
- Γΐ REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de transporte e armazenamento de um eléctrodo (2) e um revestimento, dentro do qual o eléctrodo (2) entra pelo menos com a sua parte (4) sensível, e o qual, simultaneamente circunda o eléctrodo (2), e um depósito (14) para um líquido (11), encontrando-se o revestimento realizado como invólucro (3) estável na forma, encontrando-se previsto entre o invólucro (3) e o eléctrodo (2) um vedante (16), caracterizado por o invólucro (3) se encontrar ligado ao eléctrodo (2), em que o eléctrodo apresenta uma rosca (7) externa e o invólucro (3) no seu extremo (13«) aberto tem uma rosca (15) interna, encontrando-se os eléctrodos (2) e o invólucro (3) aparafusados um ao outro estando a vedação dotada com um anel (16) vedante que se encontra apertado entre o eléctrodo (2) e o invólucro (3).
- 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o eléctrodo (2) apresentar uma haste (5) que se estende de um troço (6) para fixação da haste (5) até uma ponta e a qual contém a parte (4) sensível, em que o invólucro (3) se estende pelo menos para lá do comprimento da haste (5).
- 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o invólucro (3) rodear a haste (5) por todos os lados com a mesma distancia.
- 4. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o invólucro (3) apresentar uma janela de controlo de liquido ou ser constituída por **· material transparente. 1
- 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado por a deformação (22) se encontrar realizada através de um achatamento.
- 13. Dispositivo de acordo com as reivindicações 11 ou 12, caracterizado por as deformações (22) do primeiro e segundo rebordos (20, 21) se encontrarem direccionadas da mesma forma.
- 14. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 13, caracterizado por o invólucro (3) ser constituído por um material insensível a uma solução de calibração.
- 15. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 14, caracterizado por o invólucro (3) ser realizado como peça fundida por injecção.
- 16. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 15, caracterizado por o depósito (14) se encontrar cheio, a pelo menos 80%, com um líquido (11) de conservação.
- 17. Aplicação do dispositivo de transporte e armazenamento para um eléctrodo, de acordo com quaisquer das reivindicações 1 a 16, para a devolução de um eléctrodo (2) usado para o fabricante ou um local de recolha.
- 18. Aplicação do dispositivo de transporte e armazenamento para um eléctrodo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 16 para calibrar o eléctrodo (2), caracterizado por antes da montagem do novo eléctrodo (2), este ser calibrado num liquido de calibração que preenche o invólucro (3). Lisboa, 23 de Fevereiro de 2000 AGENTE OFICIAL DA PROPRIEDADE CVDUSTRIAL3 Γt 5. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 4, caracterizado por o vedante (16) se encontrar próximo da rosca (7) externa. 6. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 5, caracterizado por o anel (16) vedante se encontrar apertado entre uma saliência (17) circunferencial do eléctrodo (2) e um lado (18) circunferencial do invólucro (3) . 7. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 6, caracterizado por o invólucro (3) no seu extremo (12) fechado terminar com uma base de apoio (19) ampliada para fora. v 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a base de apoio (19) se encontrar realizada através de um primeiro rebordo (20) circunferencial. 9. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 8, caracterizado por o invólucro (3) apresentar no seu quarto próximo do extremo (13) aberto, um segundo rebordo (21) circunferencial. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por o segundo rebordo (21) se encontrar proporcionado na zona do local de ligação do invólucro (3) e eléctrodo (2).
- 11. Dispositivo de acordo com qualquer das reivindicações 8 a 10, caracterizado por o primeiro e/ou segundo rebordo (20, 21) na direcção do perímetro, apresentarem uma deformação (22) que diverge de uma forma circular. 2
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