PT648428E - Tunel frigorifico em espiral para produtos alimenticios cobertos com chocolate ou substancias de tipo analogo - Google Patents

Tunel frigorifico em espiral para produtos alimenticios cobertos com chocolate ou substancias de tipo analogo Download PDF

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PT648428E
PT648428E PT94115319T PT94115319T PT648428E PT 648428 E PT648428 E PT 648428E PT 94115319 T PT94115319 T PT 94115319T PT 94115319 T PT94115319 T PT 94115319T PT 648428 E PT648428 E PT 648428E
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Maurizio Comelli
Bruno De Piccoli
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Euro Cakes S P A
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Description

1
Descrição “Túnel frigorífico em espiral, para produtos alimentícios cobertos com chocolate ou substâncias de tipo análogo” A presente invenção refere-se a um túnel frigorífico, em espiral, para produtos alimentícios cobertos com chocolate ou substâncias de um tipo semelhante, como se descreve na reivindicação principal.
Para sermos mais exactos, a invenção refere-se a um túnel frigorífico, em espiral, apropriado para arrefecer produtos alimentícios cobertos com chocolate ou substâncias de um tipo análogo, em linha, imediatamente a jusante do estádio de vazamento ou revestimento parcial ou total, e também apropriado para descarregar, em linha, os produtos arrefecidos para os processos subsequentes e/ou para a máquina de embalagem.
Na descrição que segue, entender-se-á sempre “produtos alimentícios cobertos” como sendo produtos alimentícios cobertos com chocolate ou substâncias de um tipo análogo. O campo da produção de produtos alimentícios cobertos existentes na técnica actual cobre o problema encontrado no processo de arrefecimento exigido para levar a camada da cobertura a uma condição solidificada.
Os produtos a cobrir são, imediatamente depois de terem passado através da secção de cobertura, onde são envolvidos por um jacto de produto de cobertura no estado de fusão, ou onde são mergulhados num banho do produto de cobertura, fornecidos continuamente, ou substancialmente continuamente, para o interior de um túnel frigorífico apropriado, para levar a camada de cobertura ao estado sólido.
Quando se tiver completado a solidificação da camada de cobertura, os produtos alimentícios cobertos são de novo enviados continuamente, ou substancialmente continuamente para os processos seguintes, ou directamente para a máquina de embalagem. O trajecto do produto no interior do túnel tem um comprimento que, em coordenação com a velocidade da alimentação, corresponda ao tempo mínimo necessário para obter a solidificação da camada de revestimento de acordo com os requisitos que se tomam necessários pelas características do produto de revestimento. A velocidade de alimentação através do túnel frigorífico implica limitações ligadas com a velocidade de velocidade a montante e a jusante do túnel, de modo a não prejudicar a produtividade da instalação. A maioria dos túneis frigoríficos actualmente usados no campo de produção de produtos alimentícios são de um tipo linear, com um desenvolvimento substancialmente horizontal.
Devido aos requisitos atrás referidos de produtividade e às características de solidificação das substâncias usadas na maioria dos casos para a camada de cobertura, tais como chocolate ou substâncias análogas, por exemplo, os túneis frigoríficos lineares usados para produzir produtos alimentícios têm comprimentos muito grandes.
Para manter uma produção elevada da instalação, o comprimento destes túneis lineares podem atingir de trinta a cinquente metros, ou mais.
Este facto conduz obviamente a dimensões consideráveis e à necessidade de ter locais com dimensões apropriadas.
Pensou-se por isso em soluções alternativas para permitir reduzir pelo menos 3 as dimensões horizontais a que conduziam os túneis frigoríficos.
Por exemplo, no campo da congelação profunda, foram propostas formas de realização dos túneis frigoríficos com um desenvolvimento vertical, com um transportador em espiral, nos quais o produto fornecido por uma correia transportadora apropriada, de baixo para cima segue um andamento em espiral e, quando estiver completado o congelamento profundo, é descarregado a partir da parte superior, com uma correia de descarga apropriada.
As formas de realização em espiral do estado da técnica utilizam uma correia transportadora que consiste numa rede de elos ou um transportador de ripas, de modo a obter o movimento da espiral sem dificuldade, fazendo uso da auto--adaptação e deformação dos elos ou das npas, ou ainda por inserção de elos alargados ou uniões móveis, em certos pontos na correia.
Na maior parte dos casos do estado da técnica, onde são aplicados estes túneis em espiral, é aceitável a inclusão de correias com uma superfície de suporte descontínua, de um tipo perfurado ou com elos, ou redes, etc.
De facto, nas tecnologias do estado da técnica, tais correias não só não criam problemas na realização do processo de arrefecimento dos produtos como também permitem um movimento da correia substancialmente livre de limitações estruturais ou geométricas, sendo mesmo preferidas na medida em que ajudam a permuta de calor no interior do túnel e entre os vários níveis do túnel.
Por exemplo, o documento US-A-4 164 129 da técnica anterior apresenta um túnel frigorífico em espiral para congelar produtos, tais como uma grande variedade. de produtos alimentícios, que compreende uma câmara de congelação, uma correia sem fim em espiral, de desenho convencional, colocada no interior da câmara de congelação, e meios de accionamento da correia. Os alimentos a congelar são introduzidos na câmara de congelação, sobre a correia sem fim, dirigindo-se um jacto de ar de refrigeração através das múltiplas camadas em espiral da correia, onde se efectua a congelação dos alimentos. Este documento da técnica interior tem como objectivo resolver problemas que são completamente diferentes daqueles a que se refere a presente invenção. A correia sem fim compreende tanto segmentos rectilíneos como segmentos circulares, tendo portanto uma configuração articulada da espiral, necessária por razões estruturais, de modo que a configuração pode, por si, adaptar-se às diferentes velocidades nos raios interior e exterior da espiral.
De facto, o inicio e o fim da correia em espiral não correspondem às posições radiais da espiral, mas incluem segmentos horizontais com uma certa extensão. Este facto elimina a possibilidade de manter, sem auto-adaptação das malhas, velocidades periféricas constantes nos anéis interior e exterior, respectivamente, da espiral. A patente US-A-5 205 135 também apresenta uma forma de realização substancialmente análoga, incluindo uma câmara de congelação profunda, com um transportador em espiral, para transportar o produto; neste caso também os problemas tecnológicos que o documento combate são de um tipo diferente dos problemas ligados com a presente invenção e, em particular, o problema que este documento se propõe resolver é a provisão de uma percentagem de humidade suficientemente elevada para que os produtos sejam profundamente congelados. O transportador em espiral, neste caso, consiste numa malha com segmentos de entrada e de descarga compridos, circundando as espiras da malha um núcleo central, associado ao dispositivo de accionamento. A configuração do tipo de malha da superfície que suporta os produtos, como pode ver-se na figura e está completamente ilustrado na descrição, é essencial para promover a permuta de calor entre os vários níveis da espiral. A patente FR-A-1 351 643 apresenta um dispositivo para o arrefecimento de produtos doces, tais como amêndoas cobertas de açúcar, e similares, que estão já num estado consistente, não fluido, na altura da sua introdução na câmara de arrefecimento. O transportador dos produtos consiste em dois transportadores em espiral associados, incluindo ambos um segmento inicial e um segmento final com um desenvolvimento rectilíneo. Nesse caso utiliza-se a auto-adaptação dos elos que formam a correia, de modo que os produtos que estão a ser arrefecidos não são assim danificados pelo facto de assentarem numa superfície deformável. A patente US-A-4 118 181 apresenta um aparelho de cozedura, com um transportador em espiral com aberturas, que inclui um segmento rectilíneo; estas espirais com aberturas são necessárias também para permitir a ventilação. A patente US-A-2 887 855 também apresenta um transportador com segmentos rectilíneos, que consiste numa malha apta para se expandir e contrair, de modo a adaptar-se às diferenças de velocidade periférica das periferias interior e exterior da correia.
Mas em todas estas formas de realização se verificou serem impróprias para utilizar com os produtos alimentícios cobertos, do tipo a que esta invenção se refere, e especialmente com produtos cobertos com chocolate ou substâncias análogas. De facto, o produto que deixa a estação de cobertura tem uma camada de cobertura substancialmente fluida e isso levanta problemas durante o trajecto através de um túnel frigorífico com uma correia de transporte de elos ou um transportador de ripas.
Estes problemas incluem o gotejamento do produto de revestimento por 6 baixo dos elos do transportador, a formação de bordos irregulares e, em especial, a dificuldade de retirar o produto solidificado dos elos ou das ripas da correia transportadora na saída do túnel frigorífico, em prejuízo da qualidade final da superfície do produto coberto.
De facto, durante a fase de transferência para o túnel frigorífico, a camada de cobertura, que está ainda fluida na entrada, pode penetrar no interior dos elos da malha ou entre as ripas e, quando solidificar, pode encravar ou colar-se aos elos ou ripas, impedindo assim o movimento livre de um elo em relação ao outro, tomando--se numa parte rígida da correia.
Este é um problema que surge também nos túneis frigoríficos lineares, nos quais o comprimento modesto que se toma necessário, por exemplo por razões de espaço, conduz a um tempo de arrefecimento que nem sempre é suficiente e portanto tem como consequência a aderência da camada de cobertura, incompletamente solidificada, à correia transportadora.
Pode assim verificar-se uma remoção parcial da camada de cobertura, tomando-se o produto acabado inaceitável, do ponto de vista da qualidade.
Os Requerentes atacaram portanto o problema de realizar um túnel frigorífico que ultrapasse esses problemas, de volume global, encontrados no estado da técnica e, em especial, apropriado para aplicação com produtos alimentícios cobertos, tendo concebido, ensaiado e realizado praticamente a presente invenção para resolver aqueles problemas e conseguir outras vantagens. A presente invenção está apresentada e caracterizada na reivindicação principal, enquanto que, nas reivindicações dependentes, se descrevem variantes da ideia da forma de realização principal. 7 A finalidade da invenção consiste em proporcionar um túnel frigorifico que se estende verticalmente, particularmente apropriado para a produção de produtos alimentícios cobertos, em especial produtos cobertos com chocolate ou substâncias de tipo semelhante.
Um outro objectivo da invenção consiste em utilizar, no interior do túnel frigorífico, uma correia transportadora que segue um trajecto espiralado e consiste numa correia com uma superfície de suporte lisa, sem-fim, sem furos nem aberturas ou espaços que atravessem a correia.
Ainda outro objectivo da invenção consiste em ser possível utilizar tanto um sistema de refrigeração por convexão como um sistema de arrefecimento directo, por exemplo quando os produtos cobertos têm propriedades de solidificação que se prestam melhor para um ou para o outro dos tipos de arrefecimento.
Amda um outro objectivo consiste em poder determinar zonas de arrefecimento separadas ao longo do trajecto de arrefecimento no interior do túnel frigorífico. O túnel frigorífico em espiral de acordo com a invenção, numa linha de produção de produtos alimentícios cobertos, é colocado imediatamente a jusante da estação de cobertura.
Os produtos revestidos com a camada de cobertura mantêm-se substancialmente no estado fluido e são fornecidos automaticamente, a partir de uma estação de cobertura, por meio de um alimentador de correia transportadora, para a correia transportadora do túnel frigorífico.
Tendo a solidificação da camada de cobertura sido realizada no túnel frigorífico, os produtos cobertos são depois fornecidos automaticamente para uma 8 8
correia transportadora de remoção, que transporta os produtos cobertos para possíveis estações de processamento seguintes ou para a máquina de embalagem.
As correias de alimentação e de remoção são constituídas por segmentos substancialmente horizontais, posicionados fora do túnel frigorífico; estes segmentos cooperam com a correia espiral numa sua posição radial, que é escolhida de acordo com as necessidades. Por outras palavras, a correia em espiral não contém segmentos rectilíneos que cooperem com as correias de alimentação e de remoção, visto que a sua borda inicial, ou de carga, e a borda final, ou de distribuição, estão situadas de modo a coincidir substancialmente com as portas de entrada e de saída do túnel frigorífico, em segmentos desejados das suas espiras, nos seus níveis inferior e superior, respectivamente, estando estes segmentos desejados colocados radialmente.
De acordo com a invenção, a correia transportadora dos produtos no interior do túnel frigorífico consiste numa correia sem fim, de um material resistente e, pelo menos parcialmente, elástico, tal como um tecido, um plástico ou um material compósito modelado segundo uma espiral dupla e tendo uma superfície de suporte sem fim, lisa. A correia sem fim modelada como espiral dupla é realizada começando com uma pluralidade determinada de anéis circulares iguais, cortados radialmente num ponto e colados entre si, nesse ponto, para formar uma espiral contínua. O número, as dimensões e os raios médios, dos anéis circulares utilizados, dependem do comprimento e da largura desejada ou necessária para o trajecto de arrefecimento no interior do túnel frigorifico.
Assim, os diâmetros interior e exterior da espiral individual dependem, de
facto, dos diâmetros interior e exterior do transportador em espiral. O comprimento do trajecto de arrefecimento depende das características de solidificação do produto coberto e das velocidades da distribuição a montante para, e da remoção a jusante do túnel frigorífico. Este comprimento determina o número de anéis circulares que são associados.
Como atrás se disse, no passo de preparação da correia sem fim com duas espirais, os anéis circulares são cortados radialmente; separam-se as extremidades cortadas uma da outra, na direcção vectorial, e unem-se respectivamente às extremidades cortadas dos anéis que constituem o nível superior seguinte e o nível inferior seguinte da correia sem fim, e assim por diante.
Preparam-se assim duas espirais iguais, abertas, para proporcionar um trajecto para cima e um trajecto para baixo, da fita sem fim, que se unem mutuamente nas suas extremidades.
Umas destas duas espirais, que se permutam continuamente durante o trabalho, constitui o trajecto de alimentação ascendente para os produtos no túnel frigorífico, enquanto que a outra espiral forma o trajecto de retomo da correia sem fim para a sua posição de partida. A correia transportadora com duas espirais está firmemente associada aos meios de tracção em todo o seu comprimento, tanto no seu lado exterior como no interior, definidos em relação ao centro da espiral.
Estes meios de tracção consistem, por exemplo, em duas cadeias sem fim de elos, accionadas por rodas de cadeia, dispostas nos lados interior e exterior do túnel frigorífico de acordo com a invenção ao longo de todo o trajecto da correia transportadora. Estas cadeias sem fim têm também a função de dar tensão radial à 10 10
correia sem fim.
Em particular, incluem-se um primeiro sistema de transmissão que coopera com a cadeia associada com o lado exterior da espiral e um segundo sistema de transmissão de movimento, que coopera com a cadeia associada com o lado interior da espiral. A inclusão de dois sistemas separados de transmissão do movimento associados com os lados interior e exterior da cadeia espiral é vantajosa, na medida em que a cadeia espiral de acordo com a invenção não pode ser deformada e adapta--se por si, com base na diferença de velocidades periféricas entre os lados interior e exterior.
Com os dois sistemas de transmissão do movimento, cuja actuaçâo está apropriadamente correlacionada e é apropriada para induzir velocidades diferentes para compensar a distância diferente do anel interior e do anel exterior ao centro, pode fazer-se com que a correia em espiral se desloque sem deformação, obtendo-se assim um movimento de avanço que corresponde, em todos os pontos radialmente, de facto, a um movimento de avanço rectilineo.
Cada um dos sistemas de transmissão do movimento pode compreender uma pluralidade de conjuntos de rodas de cadeia, dispostos perifericamente e, vantajosamente, simetricamente, de modo a dosear e distribuir a tensão de tracção das cadeias de tracção da correia sem fim e impedir o chamado fecho “de estrangulamento” das cadeias para o centro do transportador. Os conjuntos de rodas de cadeia incluem também meios de união elásticos, associados com cada roda de cadeia.
Se as cadeias forem accionadas por uma fonte de movimento única, os
11 sistemas para a transmissão do movimento são correlacionados e associados por meio de redutores de velocidades, de modo a determinar e manter sob controlo a diferença entre as velocidades periféricas induzidas da cadeia exterior e da cadeia interior.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, as cadeias são calibradas, elo-a-elo, de modo a impedir perdas de cadências que, tendo em vista o grande comprimento do trajecto de arrefecimento poderiam provocar desvios consideráveis, quando a correia se desloca para a sua saída.
De acordo com uma variante, a correia sem fim é associada, em vez de com cadeias, com tiras de forma especial, de um material elástico, por exemplo borracha e que avançam puxadas por cilindros motorizados.
De acordo com a invenção, a correia sem fim encontra-se associada, pelo menos no seu lado inferior, com uma camisa de refrigeração fechada e vantajosamente isolada. A camisa de refrigeração inclui pelo menos uma entrada de fornecimento de um fluido de arrefecimento e pelo menos uma saída de aspiração para fluido de arrefecimento, de modo a formar um circuito para a circulação de fluido de arrefecimento.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, define-se uma pluralidade de zonas de arrefecimento separadas, para ter em conta os requisitos e as propriedades de solidificação dos produtos de cobertura, ao longo do trajecto de arrefecimento.
De facto, de modo a impedir tensões de origem térmica no produto de cobertura, durante a fase do seu arrefecimento, é vantajoso que as temperaturas, pelo 12 menos no primeiro e no último segmentos no túnel frigorífico, não sejam muito diferentes da temperatura no exterior do túnel frigorífico. A correia transportadora sem fim em espiral, juntamente com os meios para a alimentação e para transmitir o movimento, está situada no interior de um armário de chapa de aço, com paredes laterais isoladas e equipado com portas, para permitir a entrada para manutenção, para substituição de peças, para lavagem, etc.
As figuras anexas são dadas como exemplo não limitativo e representam uma forma de realização preferida da invenção, da seguinte maneira: A fíg. 1, uma vista de lado esquemática parcial de uma secção da linha de produção de artigos alimentícios por utilização do túnel frigorifico em espiral, de acordo com a invenção; A fíg. 2, uma vista em planta da linha de produção da fig. 1; A fig. 3, numa escala maior, uma secção de uma parte do túnel frigorífico de acordo com a invenção; A fig. 4, numa escala maior, um pormenor do sistema de transmissão do movimento da correia de acordo com a invenção; A fig. 5, uma variante da fig. 4; e A fig. 6, um sistema possível para a transmissão do movimento no interior do túnel frigorífico de acordo com a invenção. A linha (10) para a produção de artigos alimentícios cobertos está parcialmente representada nas fig. 1 e 2 e compreende, pelo menos, uma estação (11) para cobrir ou vazar os produtos (12), uma estação (13) para a solidificação da camada de cobertura e uma estação de retirada (14).
Os produtos alimentícios cobertos (12) são enviados, a partir de uma estação
de retirada (14), para os processos seguintes, ou directamente para uma máquina de embalar. A estação de cobertura ou vazamento (11) inclui, neste caso, um depósito (15) , para fornecer um produto de cobertura no estado de fusão, por meio do qual os produtos (12) que passam ao longo da correia transportadora de alimentação (16) são envolvidos por um jacto do produto de cobertura.
Os produtos (12) são enviados da estação de cobertura ou vazamento (11), de maneira substancialmente continua, para o interior do túnel frigorífico (17).
De acordo com a invenção, o túnel frigorífico (17) tem uma configuração circular, com uma correia transportadora sem fim (18), modelada na forma de uma espiral dupla, com a sua superfície de suporte lisa e contínua, e não perfurada.
Os produtos (12) são transferidos, pela correia transportadora de alimentação (16) , para a correia transportadora sem fim espiral (18), numa primeira zona de transferência (19), seguindo depois o trajecto espiral, com um desenvolvimento ascendente, para uma segunda zona dè transferência (20), onde são fornecidos para uma correia transportadora de retirada (21).
As primeira e segunda zonas de transferência (19 - 20) formam as zonas de uma mudança de direcção da correia transportadora sem fim (18) e incluem cilindros de transmissão (22) que realizam essa mudança de direcção.
Os cilindros de transmissão (22) têm um diâmetro muito pequeno, de modo a fazer uma mudança de direcção aguda, o que permite que os produtos (12) sejam transferidos de maneira eficiente de uma superfície de suporte para a outra, tendo em vista as propriedades dos próprios produtos (12).
As zonas de transferência (19 - 20) ou zonas do início e do fim da correia 14 transportadora sem fim (18) ficam sempre numa posição escolhida, como for desejado, radial para o centro, nesse ponto da espiral.
Por outras palavras, a correia transportadora (16) e a correia de retirada (21), que consistem substancialmente em segmentos de transportador substancialmente horizontais, cooperam respectivamente e directamente com segmentos interrompidos da espira inferior e da espira superior da correia transportadora sem fim (18), que não inclui em si segmentos horizontais, proporcionados para coincidir com as zonas de transferência (19-20) dos produtos (12).
Neste caso, a correia de alimentação (16) consiste, pelo menos no seu segmento final, em quatro tiras (23), que se movem com velocidades lineares diferentes, que aumentam do lado interior (24) para o lado exterior (25).
Esta condição é necessária para adaptar a velocidade da passagem dos produtos (12), que têm a sua camada de cobertura ainda substancialmente num estado de fusão, à velocidade periférica da correia sem fim em espiral (18), sendo essa velocidade maior no seu lado exterior (26) que no seu lado interior (27).
De facto, uma grande diferença de velocidades entre a correia de alimentação (16) e a correia sem fim em espiral (18), na fase da transferência, poderia provocar o deslizamento do produto de cobertura, tomando assim a cobertura inaceitável, do ponto de vista da qualidade.
Este dispositivo não é necessário durante a transferência para a correia transportadora de retirada (21), na medida em que o produto de cobertura está então num estado sólido. A correia de alimentação (16) coopera vantajosamente com meios de aquecimento, aqui não representados, para impedir a solidificação não desejada de 15 parte do produto de revestimento possivelmente derramada para as tiras (23), o que podia criar problemas de colagem atrás referidos.
Os lados exterior (26) e interior (27) da correia sem fim em espiral (18) estão associados, ao longo de todo o seu comprimento, com cadeias de tracção (28), respectivamente uma cadeia interior (28a) e uma cadeia exterior (28b).
Neste caso, está soldada uma pluralidade de ganchos (29) nas cadeias de tracção (28) e a cadeia sem fim em espiral (18) está firmemente fixada, nas suas duas extremidades, aos ganchos (29).
As cadeias de tracção (28) correm ao longo de todos os comprimentos ascendente e descendente do túnel frigorífico (17), no interior de guias (31), realizadas vantajosamente com uma secção constituída por um material anti-fricção.
Estas guias (31) incluem, numa pluralidade de pontos dispostos perifericamente, aberturas (32), que permitem que as cadeias de tracção (28) cooperem com conjuntos (34) de rodas de cadeia que transmitem o movimento. O sistema de transmissão do movimento, com uma fonte de movimento única (30), está representado esquematicamente na fig. 6. Neste caso, incluem-se pelo menos um primeiro conjunto (34a) de rodas de cadeia (33), associadas com a cadeia interior (28a) e portanto posicionado no lado interior do túnel frigorífico (17) e pelo menos um segundo conjunto (34b) de rodas de cadeia (33), associado com a outra cadeia exterior (28b) e portanto posicionada no lado exterior do túnel frigorífico (17) de acordo com a invenção; estes conjuntos (34a - 34b) estão também representados esquematicamente na fig. 2.
Cada conjunto (34) inclui dois veios (35), em cada um dos quais está enchavetada uma pluralidade de rodas de cadeia (33) coaxiais. As rodas de cadeia
16 coaxiais (33) engrenam nas cadeias de tracção respectivas (28a - 28b), como se mostra na fig. 4.
Neste caso o primeiro veio, associado com o trajecto ascendente da correia transportadora em espiral (18), tem a referência (35a), enquanto que o segundo veio, associado com o trajecto de retomo da correia transportadora sem fim em espiral (18), tem a referência (35b).
Os veios (35a) e (35b) são levados a rodar em sentidos contrários, um em relação ao outro, pela introdução de um par de rodas de cadeia coaxiais (43), que cooperam mutuamente, cada uma das rodas de cadeia (43) para cada veio (35a-35b).
Na forma de realização da fig. 6, na qual a fonte de movimento (30) é colocada no centro do túnel frigorífico (17), os veios (35) de cada conjunto (34) das rodas de cadeia (33) estão representadas lado-a-lado, para facilitar a ilustração. Na realidade, os veios (35a - 35b) de cada conjunto (34) de rodas de cadeia (33) estão posicionados na mesma circunferência e o conjunto (34a) coopera com o lado interior (27) da correia sem fim em espiral (18), enquanto que o conjunto (34b) coopera com o lado exterior (26) da correia sem fim em espiral (18) (fig. 2).
De acordo com a invenção, o número de rodas de cadeias coaxiais (33) é igual ao número de níveis do túnel frigorífico (17). O exemplo da fig. 6 mostra rodas de cadeia (33) para três níveis de movimento ascendente e para os três níveis respectivos do movimento de retomo da correia espiral sem fim (18).
Para o segmento de movimento ascendente da correia sem fim em espiral (18), em particular, a roda de cadeia interior do terceiro nível (54a) coopera com a roda de cadeia exterior do terceiro nível (54b); a roda de cadeia interior do segundo
17 nível (55a) coopera com a roda de cadeia exterior do segundo nível (55b) e analogamente (56a) coopera com (56b).
Analogamente, no segmento descendente, de retomo, da correia sem fim em espiral (18), a roda de cadeia interior (154a) coopera com a roda de cadeia exterior (154b), a roda de cadeia (155a) com (155b) e a roda de cadeia (156a) com (156b).
Além disso, de acordo com a invenção, incluem-se pluralidades de conjuntos de rodas de cadeia interiores (34a) e de rodas de cadeia exteriores (34b) e ligam-se cinematicamente entre si, por exemplo, por sistemas de transmissão apropriados, de modo a distribuir e dosear a carga de tracção.
Neste caso, a fonte de movimento (30) inclui um motor (36) e um veio de transmissão (37) no qual são enchavetadas pelo menos duas rodas de cadeia (38) e (39), que transmitem movimento, através de cadeias respectivas (40b) e (40a), aos conjuntos de rodas de cadeia (33) respectivas, exterior (34b) e interior (34a).
As rodas de cadeia (38) e (39) têm uma relação de redução exacta, de modo a determinar e manter sob controlo as velocidades periféricas do lado exterior (26) e do lado interior (27) da correia sem fim em espiral (18) de acordo com a largura dessa correia (18), de modo a assegurar a mesma velocidade periférica das cadeias interior (28a) e exterior (28b).
Neste caso, as rodas de cadeia (33) engrenam com as aberturas (32) existentes nas guias (31) e provocam a acção de tracção das cadeias (28) respectivas.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, podem enchavetar-se outras rodas de cadeia (38) e (39), associadas com as cadeias de transmissão (40a) e (40b), no veio de transmissão (37), de modo a proporcionar movimento aos conjuntos análogos (34a) e (34b) de rodas de cadeia, dispostas 18 perifericamente e de maneira vantajosa simetricamente, no lado interior e no lado exterior, respectivamente, em relação ao túnel frigorífico (17) de acordo com a invenção.
As rodas de cadeia (33) cooperam com meios de união (44). Neste caso (fig. 4), os meios de união (44) consistem em duas placas (45), montadas coaxialmente com a roda de cadeia (33), designadamente uma placa inferior (45a) e uma placa superior (45b). A placa inferior (45a) está montada fixa no veio (35), enquanto que a placa superior (45b) é impelida elasticamente contra a roda de cadeia (33), devido à acção de uma mola (46). O valor da compressão da mola (46) contra a placa superior (45b) e portanto o impulso da união (44) podem ser alterados por ajustamento da posição de um casquilho (47), que compreende uma superfície (57), para cooperação com uma ferramenta para enroscar.
De acordo com a variante da fig. 5, a correia sem fim em espiral (18) está associada, dos seus dois lados (26 - 27), por meio de ganchos (29), com tiras (48) de forma especial, de um material elástico, que são accionadas para a frente por pelo menos um cilindro motorizado (49) e cilindros doidos (50). O túnel frigorífico (17) pode ser associado com um sistema de arrefecimento por convexão.
De acordo com uma forma de realização preferida da invenção, a correia sem fim em espiral (18), pelo menos ao longo do seu segmento ascendente, onde são transportados os produtos, com a sua camada de cobertura ainda por solidificar, coopera na sua parte inferior com uma camisa de refrigeração (41), vantajosamente 19 isolada, para cujo interior é fornecido um fluido de arrefecimento. A camisa de refrigeração (41) coopera com meios de entrada de fluido (42) e meios de saída de aspiração de fluido (58) situados numa câmara de arrefecimento (51).
De acordo com uma forma de realização da invenção, inclui-se uma pluralidade de zonas de arrefecimento separadas com temperaturas de arrefecimento diferentes, ao longo do trajecto de arrefecimento no túnel refrigerador (17). Isto porque, em dadas circunstâncias, pode ser conveniente que a temperatura na entrada e na saída do túnel frigorífico (17) não seja muito diferente da temperatura fora do túnel frigorífico (17), de modo a evitar a criação de fortes tensões de origem térmica no produto coberto (12).
Neste caso, há três zonas separadas, designadamente (51a, 51b, 51c), respectivamente, cada uma das quais inclui uma entrada de fluido de arrefecimento (52), para a camisa isolada (41), e uma saída de fluido correspondente (53), de modo a criar um circuito fechado com a respectiva câmara de arrefecimento (51). As camisas de arrefecimento (41) contêm tipicamente dentro de si meios de comutação (aqui não representados) para guiar o fluxo do fluido de arrefecimento e para tomar uniforme a acção de arrefecimento dos produtos alimentícios cobertos (12).
Lisboa, 19 de Maio de 2000
Rua do Saíítrc, 5S'5, r/c-0rt 125(1 LISBOA

Claims (16)

1 Reivindicações 1. Túnel frigorífico em espiral, para produtos que acabaram de ser cobertos com chocolate, ou substâncias de tipo análogo, que pode ser posicionado a jusante de uma estação (11) de cobertura ou vazamento e a montante de uma estação de retirada (14), compreendendo o referido túnel frigorífico (17) uma correia sem fim (18), enrolada num trajecto em espiral, meios de refrigeração dispostos ao longo do referido trajecto em espiral, primeiros meios de transporte (16) para transportar os referidos produtos (12), da referida estação (11) de cobertura ou vazamento para a referida correia sem fim (18), e segundos meios de transporte (21) para transportar os referidos produtos (12) da referida correia sem fim (18) para a referida estação (14) de retirada, compreendendo a referida correia sem fim (18) um segmento exterior, para transportar os produtos (12) dos referidos primeiros meios de transporte (16) para os referidos segundos meios transportadores (21), e um segmento de retomo ligado ao referido segmento exterior e disposto a partir dos segundos meios de transporte (21), para os referidos primeiros meios de transporte (16), cooperando a referida correia sem fim (18) com dois meios de cilindro (22), dispostos nas extremidades da referida espiral dupla, para efectuar a mudança de direcção da referida correia sem fim (18), do referido segmento exterior para o referido segmento de retomo, e vice-versa, estando os referidos meios de cilindros (22) dispostos junto dos referidos primeiros meios de transporte (16) e respectivamente dos referidos segundos meios de transporte (21), sendo o referido túnel frigorífico (17) caracterizado por a referida correia sem fim (18) ser formada por uma pluralidade de anéis circulares de tecido, plástico ou material compósito elásticos, cortados e unidos mutuamente, de modo a formar uma pluralidade de espiras, de acordo com uma espiral dupla com os mesmos parâmetros geométricos da espiral do túnel, tendo a correia (18) uma superfície de suporte lisa, sem furos ou aberturas para suportar os referidos produtos (12), tendo a correia sem fim (18) a sua aresta de carga e a sua aresta de distribuição numa posição radial escolhida relativamente ao eixo vertical da espiral e definida numa posição desejada nas suas espiras do nível inferior e do nível superior, respectivamente.
2. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 1, no qual a referida correia sem fim (18) coopera, em todo o comprimento dos lados interior (27) e exterior (26) da sua espiral dupla, com meios de tensionamento e tracção radiais substancialmente separados.
3. Túnel frigorifico de acordo com a reivindicação 2, no qual os referidos meios de tensionamento e tracção radiais consistem em cadeias sem fim, com ligações transversais, designadamente uma cadeia interior (28a) e uma cadeia exterior (28b), respectivamente, que estão ligadas lateralmente à referida correia sem fim (18), ao longo de todo o comprimento.
4. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 3, no qual as cadeias sem fim (28) são calibradas elo-a-elo.
5. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 2, no qual se incluem meios de transmissão do movimento (34) para transmitir movimento, pelo menos numa pluralidade de pontos periféricos do referido lado exterior (26) e do lado interior (27) da referida correia sem fim (18).
6. Túnel frigorifico de acordo com a reivindicação 5, no qual os referidos meios de transmissão do movimento compreendem meios separados (34a--34b), associados respectivamente com os referidos lados interior (27) e exterior 3 (26) da referida correia sem fim (18), induzindo os referidos meios separados (34a--34b) velocidades diferenciadas, coordenadas funcionalmente com o desvio radial entre o raio interior e o raio exterior da referida espiral dupla.
7. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 5, no qual os referidos meios de transmissão do movimento (34) compreendem dois veios (35) ligados cinematicamente, que rodam em sentidos contrários, estando um primeiro veio (35a) do referido par associado com o referido segmento exterior da referida correia sem fim (18), enquanto o outro veio (35b), do referido par, está associado com o referido segmento de retomo da referida correia sem fim (18).
8. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 7, no qual cada veio de transmissão do movimento (35) está associado com uma pluralidade de rodas de cadeia (33) coaxiais, sendo o número das referidas rodas de cadeia coaxiais (33) igual ao número de espiras do referido trajecto espiral.
9. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 8, no qual cada roda de cadeia coaxial (33) está associada a meios de união ajustáveis (44).
10. Túnel frigorífico de acordo com as reivindicações 3 e 8, no qual as referidas rodas de cadeia (33) cooperam com os referidos meios de tensionamento radial (28) no movimento da referida cadeia sem fim (18).
11. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 6, no qual os referidos meios separados (34a-34b) cooperam com uma única fonte de movimento (30), incluindo-se meios redutores da velocidade (38-39) apropriados para definir uma velocidade do referido lado interior (27), fimcionalmente correlacionada com a velocidade do referido lado exterior (26) da referida correia sem fim (18).
12. Túnel frigorífico de acordo com qualquer das reivindicações 4 anteriores, no qual pelo menos o referido segmento exterior da referida correia sem fim (18) coopera com meios de camisa de refrigeração fechados e isolados (41).
13. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 12, no qual a referida camisa de refrigeração (41) coopera com meios (52), para fornecer fluido de arrefecimento, e com meios (53) para aspirar fluido de arrefecimento.
14. Túnel frigorífico de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, que inclui ao longo do referido trajecto em espiral zonas de arrefecimento (51 a-5 lb-51 c), que têm temperaturas diferentes.
15. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 2, no qual os referidos meios de tensionamento e tracção radiais consistem em tiras modeladas (48), feitas de um material elástico e ligadas lateralmente à referida correia sem-fim em espiral (18), nos referidos lados interior (27) e exterior (26) da mesma (18).
16. Túnel frigorífico de acordo com a reivindicação 15, no qual as referidas tiras modeladas (48) estão associadas com meios de accionamento, constituídos por pelo menos um cilindro motorizado (49).
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