PT2615454E - Sistema de medição para medir as características viscoelásticas de um líquido de amostra e um método correspondente - Google Patents

Sistema de medição para medir as características viscoelásticas de um líquido de amostra e um método correspondente Download PDF

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Axel Schubert
José Javier Romero-Galeano
Max Kessler
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Casyso Ag C A
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Description

DESCRIÇÃO
SISTEMA DE MEDIÇÃO PARA MEDIR AS CARACTERISTICAS VISCOELÁSTICAS DE UM LÍQUIDO DE AMOSTRA E UM MÉTODO
CORRESPONDENTE
CAMPO DA INVENÇÃO A presente invenção refere-se a um sistema de medição com um dispositivo de cartucho para medir caraterísticas viscoelásticas de um líquido de amostra, em particular de um líquido de amostra de sangue. A presente invenção refere-se também a um método de medição correspondente.
ANTECEDENTES E essencial para a sobrevivência que uma ferida pare de sangrar, isto é, que o corpo possua um mecanismo adequado de hemóstase. 0 processo de coagulação do sangue pode ser ativado em caso de lesões ou inflamações por fatores extrínsecos ou intrínsecos, por exemplo, o fator tecidual (TF) ou o fator Hagemann (F XII), respetivamente. Ambos os canais de ativação são continuados num ramo comum da cascata resultando na formação de trombina. A própria trombina inicia finalmente a formação de fibras de fibrina que representam a estrutura principal da proteína de coágulos de sangue.
Os outros constituintes principais do coágulo sanguíneo final são os trombócitos que são interligados pelas fibras de fibrina e passam por uma série de alterações fisiológicas durante o processo de coagulação. Dentro dos limites uma falta de trombócitos pode ser substituída por um aumento da quantidade de fibrina ou vice-versa. Isto reflete-se na observação de que as contagens de trombócitos, assim como também a concentração de fibrinogénio varia mesmo dentro de uma população saudável. Vários métodos têm sido introduzidos para avaliar o potencial de sangue para formar um coágulo adequado e para determinar a estabilidade dos coágulos sanguíneos. Exames laboratoriais comuns, tais como contagens de trombócitos ou a determinação da concentração de fibrina proporcionam informação sobre se o componente testado está disponível em quantidade suficiente, mas não respondem à questão de se o componente testado funciona corretamente em condições fisiológicas (por exemplo, a atividade de polimerização do fibrinogénio em condições fisiológicas não pode ser avaliada por métodos óticos comuns). Além disso, a maioria dos testes de laboratório funcionam em sangue-plasma e, portanto, requer uma etapa adicional para a preparação e tempo adicional o que é desfavorável especialmente sob condições POC (local de atendimento).
Um outro grupo de testes, que supera estes problemas é sumarizado pelo termo "métodos viscoelásticos". A característica comum destes métodos é que a firmeza do coágulo de sangue (ou outros parâmetros dependentes da mesma) é continuamente determinada a partir da formação das primeiras fibras de fibrina até a dissolução do coágulo de sangue por fibrinólise. A firmeza do coágulo sanguíneo é um parâmetro funcional, o qual é importante para a hemóstase in vivo, já que um coágulo deve resistir a pressão arterial e tensão de cisalhamento no local da lesão vascular. A firmeza do coágulo resulta de vários processos interligados: ativação da coagulação, formação de trombina, formação de fibrina e polimerização, ativação de plaquetas e interação de fibrina e plaquetas e pode ser comprometida por fibrinólise. Assim, através da utilização de monitorização viscoelástica, todos estes mecanismos do sistema de coagulação podem ser avaliados.
Uma característica comum de todos estes métodos utilizados para o diagnóstico de coagulação, é de que o coágulo de sangue é colocado no espaço entre uma agulha cilíndrica e um copo axialmente simétrico e a capacidade do coágulo de sangue para acoplar estes dois corpos é determinada. 0 primeiro método viscoelastométrico foi chamado de "trombelastografia" (Hartert H: Blutgerinnungsstudien mit der
Thrombelastographie, einem neuen Untersuchungsverfahren. Klin Wochenschrift 26:577-583, 1948) . Como ilustrado na FIG. 1, na tromboelastografia, a amostra como um líquido de amostra 1 é colocada num copo 2, que é periodicamente girado para a esquerda e para a direita por cerca de 5o, respetivamente. Uma sonda de agulha 3 é suspensa livremente por um fio de torção 4. Quando é formado um coágulo começa a transferir o movimento do copo 2 para a sonda de agulha 3 contra o impulso inverso do fio de torção 4. 0 movimento da sonda de agulha 3 como uma medida para a firmeza do coágulo é continuamente registado e representado graficamente num eixo de tempo. Por razões históricas, a firmeza é medida em milímetros. 0 resultado de uma medição típica deste tipo é ilustrado na FIG. 2. Um dos parâmetros mais importantes é o tempo entre o início da cascata de coagulação induzido pelo ativador e o tempo até que as primeiras fibras fibrinas longas tenham sido acumuladas o que é indicado pelo sinal de firmeza excedendo um valor definido. Este parâmetro será chamado tempo de coagulação ou apenas CT no seguinte. Outro parâmetro importante é o tempo de formação do coágulo (CFT), o que dá uma medida para a velocidade do desenvolvimento de um coágulo. 0 CFT é definido como o tempo que leva para a firmeza do coágulo a aumentar de 2 a 20 mm. A firmeza máxima que um coágulo atinge durante a medição, mais adiante referido como máxima firmeza do coágulo ou apenas MCF, é também de grande importância diagnóstica.
Modificações da técnica original de tromboelastografia (Hartert et al. (documento US 3.714.815) foram descritos por Cava 11 ari et al. (US 4,193,293), por Do et al. (US 4,148,216), por Cohen (documento US 6.537.819) . Uma modificação adicional por Calatzis et al. (documento US 5.777.215) ilustrada na FIG. 3 é conhecida sob o termo tromboelastometria.
Ao contrário das modificações mencionadas acima, a tromboelastometria baseia-se num copo 2 fixo num suporte de copo 12, enquanto a sonda de agulha 3 é rodada ativamente. Para este efeito, a sonda de agulha 3 é ligada a um veio 6 que é suspenso por um rolamento de esferas 7 numa placa de base 11 e tem uma mola 9 ligada a ele. Um movimento de oscilação perpendicular ao plano de desenho induzido na extremidade oposta da mola é transformado numa rotação periódica do veio 6 e o copo 2 ligado em torno de um eixo de rotação 5 por cerca de 5o em cada direção. À medida que o liquido da amostra 1 começa a coagular, a amplitude de movimento do veio 6, que é detetada pela deflexão de um feixe de luz a partir de meios de deteção 10 e um espelho 9, começa a diminuir.
Durante a coagulação a estrutura principal de fibrina cria uma ligação mecânica elástica entre as superficies do copo contendo sangue 2 e uma sonda de agulha 3 afundada no mesmo. Um processo de coagulação em progresso induzido por adição de um ou mais fator(es) de ativação pode assim ser observado. Desta maneira, várias deficiências do estado hemostático de um paciente podem ser reveladas e podem ser interpretadas para intervenção médica adequada.
Uma vantagem geral de técnicas viscoelastométricas, por exemplo tromboelastométrica, em comparação com outros métodos laboratoriais neste campo, é portanto que o processo de coagulação e a alteração das propriedades mecânicas da amostra são monitorizados como um todo. Isto significa que - ao contrário de outros métodos de laboratoriais mencionados acima - a tromboelastometria não se limita a indicar se todos os componentes das vias de coagulação estão disponíveis em quantidades suficientes, mas também se cada componente funciona adequadamente.
Para obter informações pormenorizadas sobre a quantidade correta e a função dos trombócitos, assim como o fibrinogénio e certos fatores existe hoje em dia uma crescente quantidade de compostos disponíveis que ativam ou inibem certos componentes do sistema de coagulação. Isto permite determinar em que ponto no sistema de coagulação está localizado um problema.
Por razões práticas estes compostos são normalmente injetados no copo de plástico descartável, que mais tarde é utilizado para a medição utilizando uma pipeta (manual ou automática). Na última etapa de preparação, depois que tenha sido adicionado a amostra de sangue ou plasma, a quantidade total da amostra (sangue/plasma e os produtos químicos adicionais) é misturada, extraindo-a para a ponta da pipeta e dispensando-a novamente no copo. A possibilidade de ativar ou inibir certos componentes do sistema de coagulação é especialmente útil em conjunção com tromboelastómetros do estado da técnica como o ROTEM (Pentapharm GmbH, Munique, Alemanha) que permite a realização de quatro medições em paralelo. Isto permite que informação detalhada do estado atual da situação de coagulação de um paciente seja conseguida, e portanto permite uma terapia apropriada dentro de alguns minutos.
Isto é de particular importância no caso de pacientes atingidos por perda maciça de sangue, como ocorre frequentemente no contexto de múltiplos traumatismos ou grande cirurgia. 0 sangue de tais paciente é muitas vezes diluído devido a infusões que são administradas para substituir a perda de volume. Isto leva a uma diminuição da concentração de trombócitos, bem como fatores de coagulação, incluindo o fibrinogénio.
As principais vantagens da tromboelastometria e tromboelastografia são a possibilidade de realizar vários testes diferenciais em paralelo, de modo a determinar precisamente quais tipos de produtos derivados do sangue são a medicação adequada, a possibilidade de realizar a medição no ou perto do ponto de atendimento (POC) e - em comparação com outros métodos - a quantidade de tempo relativamente pequena até que resultados válidos estejam disponíveis.
Por outro lado, o operador tem de realizar um número significativo de etapas para iniciar a medição (preparação dos reagentes, fixação da sonda de agulha e o copo para o instrumento, pipetar e misturar a amostra de sangue e os reagentes, ajuste de configurações do computador, etc.) cujo tempo gasto é considerável, especialmente no caso de se realizar cirurgia.
Além disso, esta preparação bastante complexa, aumenta também o risco de erros durante a operação. Existem várias abordagens para simplificar a utilização de tromboelastómetros. 0 sistema Rotem (Pentapharm GmbH, Munique, Alemanha), por exemplo, é fornecido com uma pipeta automática que simplifica a manipulação em grande medida e assim, diminui o risco de erros de operação. 0 documento WO 2008093216 descreve a abordagem para proporcionar a quantidade adequada de cada um dos reagentes necessários para um teste especifico numa mistura pronta para utilizar. Para evitar a reação dos reagentes antes da medição, estes são fornecidos num estado liofilizado. Isto é adicionalmente vantajoso já que os reagentes podem ser armazenados à temperatura ambiente. Usando esta abordagem, a preparação é reduzida às etapas de adição da amostra de sangue no recipiente do reagente, mistura do sangue com o reagente e transferência da mistura para o instrumento. O documento U.S. 2007/0059840 AI descreve um dispositivo e um método de análise de hemostasia. O dispositivo inclui um recipiente para conter uma amostra a ser testada e um flutuador configurado para ser suspenso flutuando sobre a amostra. Um imã é fixado ao flutuador. O recipiente pode ser conduzido num movimento oscilante. Um campo magnético externo é gerado adjacente ao flutuador. Um detetor de força de campo magnético deteta alterações no campo magnético como resultado do movimento do flutuador e iman que responde ao movimento de oscilação do recipiente e a coagulação da amostra.
Um sistema de medição tão novo implica problemas de aceitabilidade e incertezas para um utilizador. Além disso, esse dispositivo de análise não se encaixa em sistemas de medição existentes. Portanto novos sistemas têm de ser completamente projetados.
Todas essas modificações levam a uma melhoria significativa do manuseamento de tromboelastométros e tromboelastografos modernos, contudo, não houve uma abordagem bem-sucedida para desenvolver uma técnica amplamente automatizada, desde a invenção de Hartert há 60 anos. Uma das duas principais razões é o facto de que a medição requer duas partes descartáveis (copo e agulha), sendo movidos em relação um ao outro e desta forma, têm de ser reversivelmente ligados a diferentes partes do dispositivo de medição. Por exemplo, na FIG. 3, a sonda de agulha 3 é fixada ao veio 6 e o copo 2 ao suporte do copo 12, respetivamente. A outra razão principal é que diferentes testes são necessários para obter informação detalhada de uma hemorragia atual de um paciente. Estes diferentes testes requerem reagentes diferentes que têm de ser misturados com a amostra de sangue. O documento WO 2005/106467 Ai descreve um sistema e um método para a determinação do tempo de coagulação de uma amostra de sangue de teste depositada num cartucho de teste. Um alojamento de cartucho, tendo os lados principais superiores e inferior e uma parede lateral menor inclui uma câmara de teste tendo um elemento pivô de câmara de teste e é fornecida com uma porta de cartucho para a introdução de uma amostra de teste na câmara de teste.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO É um problema subjacente à invenção apresentada proporcionar um sistema para medição das características viscoelásticas de um líquido de amostra, em particular uma amostra de sangue. É ainda um problema subjacente à invenção proporcionar um método para medir as caracteristicas viscoelásticas de um líquido de amostra, utilizando o referido sistema de medição.
Estes problemas são resolvidos pelo objeto das reivindicações independentes. Estabelecem-se formas de realização preferidas nas reivindicações dependentes.
Numa forma de realização preferida, o elemento de sonda compreende uma sonda de agulha para cooperar com o líquido de amostra e uma secção de conexão para uma conexão com o sistema de medição. A secção de conetor é formada, por exemplo, como um orifício que se estende no interior do elemento de sonda e compreende meios de conexão de atrito que podem ser, por exemplo, meios de clip ou um fio. Um guia de inserção facilita a inserção de uma parte, em particular um veio, de um sistema de medição. Assim, o veio pode ser conectado de forma segura ao elemento de sonda. A pelo menos, uma cavidade de medição, pode compreender meios de apoio ou rolamento para o elemento de sonda para alinhar ou segurar o elemento de sonda antes da inserção do veio.
Depois de que o veio tenha sido inserido na secção de conexão, o veio pode ser levantado para posicionar o elemento de sondagem numa posição de funcionamento.
Numa forma de realização preferida alternativa, o elemento de sonda é formado como um componente fixo destacável da cobertura. Um operador só tem de fixar o dispositivo de cartucho ao sistema de medição, o veio sendo insertado no elemento de sonda irá destacar o elemento de sonda da cobertura e segura-lo firmemente numa posição pronto para efetuar uma medição. Portanto, o elemento de sonda compreende uma secção de fixação para a fixação destacável do elemento de sonda a meios de fixação da cobertura.
Após uma medição, o dispositivo de cartucho pode ser separado do sistema de medição em que o veio é removido do elemento de sonda. Em seguida, o elemento de sonda vai vedar a cavidade de medição contra a cobertura por meios de por exemplo uma flange adaptada para formar uma vedação. A cobertura retém o elemento de sonda no interior da cavidade de medição. É preferido que os meios de fixação da cobertura compreendam meios de clip em cooperação com meios de clip correspondentes da secção de fixação do elemento de sonda.
Numa forma de realização alternativa, a secção de fixação do elemento de sonda é formada integralmente com a tampa, os meios de fixação da cobertura compreendendo uma perfuração. A cobertura pode ser fixada no corpo do cartucho, quer por ligação ou soldadura. Numa forma de realização alternativa, a cobertura é formada integralmente com o corpo do cartucho, por exemplo, feita de um material plástico. É também possível que a cobertura seja feita de um material que é diferente do corpo do cartucho. Isso pode ser feito, por exemplo moldando dois ou mais componentes.
De acordo com a invenção, o dispositivo de cartucho compreende ainda pelo menos uma cavidade de receção formada no mesmo para receber o liquido de amostra; pelo menos uma cavidade de reagente para levar pelo menos um reagente; uma rede de duetos conectando referidas cavidades e pelo menos uma cavidade de medição; e pelo menos um meio de bombagem ligado à rede de duetos para transportar o líquido de amostra a partir de pelo menos uma cavidade recetora, a pelo menos uma cavidade de medição por meio da rede de duetos, em que as coberturas cobrem e formam pelo menos parcialmente referidas cavidades e a referida rede de duetos e forma pelo menos parcialmente os meios de bombagem.
Numa outra forma de realização, pelo menos uma cavidade de reagente é formada integralmente com os meios de bombagem e/ou com pelo menos, uma cavidade de medição e/ou com um ou mais canais. A cavidade do reagente pode ser formada como uma cavidade profunda ou apenas um pequeno local onde o reagente pode ser depositado. Assim, a amostra de líquido bombeada através da rede de duetos e os meios de bombagem para dentro da cavidade de medição podem ser misturados com o reagente.
Os meios de bombagem compreendem pelo menos uma válvula para um fluxo dirigido do líquido de amostra, de modo a dirigir o líquido bombeado para dentro da cavidade de medição.
Noutra forma de realização, o reagente ou um reagente adicional pode ser armazenado em pelo menos um recetáculo de reagente que pode ser aberto por meios externos.
Numa outra forma de realização o pelo menos um recetáculo de reagente armazenando um reagente está integrado na cobertura.
Em outra forma de realização o pelo menos um recetáculo de reagente compreende uma parte inferior que pode ser aberta por meios externos para descarregar o reagente para a rede de duetos e/ou numa das cavidades. 0 recetáculo pode ser adaptado como um recetáculo blister, por exemplo. 0 pelo menos um reagente pode ser armazenado no interior do dispositivo de cartucho na forma de pó, sólida ou líquida. 0 dispositivo de cartucho pode ser ainda fornecido com pelo menos um reagente nele armazenado. 0 enchimento com líquido de amostra pode ser feito diretamente na cavidade de medição se nenhuma cavidade de receção for proporcionada. Para este efeito, o líquido de amostra pode ser injetado, através da cobertura por via de uma abertura ou orifício de passagem no elemento de interface ou por meio de uma rede de duetos, por um operador ou por um aparelho de controlo.
No caso de uma cavidade de receção o líquido de amostra pode ser enchido para dentro da cavidade recetora e ser bombeado pelos meios de bombagem para a cavidade de medição.
Para encher o líquido de amostra, operar os meios de bomba, adicionar os reagentes e/ou abrir o recipiente de reagente o sistema de medição está equipado com um aparelho de controlo. 0 aparelho de controlo tem meios para aceder aos meios de bombagem através de um acesso de bomba formado como uma passagem do elemento de interface. Além disso, o aparelho de controlo pode injetar líquido de amostra, através de uma abertura de entrada no elemento de interface para a cavidade de receção. 0 aparelho de controlo compreende também meios de operação para injetar ou para adicionar reagentes no dispositivo de cartucho, bem como abrir recetáculos de reagentes.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS
Outras caracteristicas e vantagens da presente invenção serão evidentes a partir da descrição de formas de realização com referência às figuras.
As figuras mostram o seguinte: A FIG. 1 é um desenho esquemático do principio da tromboelastografia de acordo com Hartert. A FIG. 2 é um diagrama de exemplo que mostra uma típica medição tromboelastométrica. A FIG. 3 é um desenho esquemático da tromboelastometria. A FIG. 4 é um desenho esquemático de uma primeira forma de realização de um dispositivo de cartucho; A FIG. 5 é um desenho esquemático de uma variação da primeira forma de realização de um dispositivo de cartucho; A FIG. 6 é um desenho esquemático de outra variação da primeira forma de realização de um dispositivo de cartucho; A FIG. 7a é um desenho esquemático de uma primeira forma de realização de um elemento de sonda. A FIG. 7b é um desenho esquemático de uma primeira forma de realização de um elemento de sonda da FIG. 7a dentro de uma cavidade de medição da primeira ou uma segunda forma de realização do dispositivo de cartucho antes da sua utilização. A FIG. 7c é um desenho esquemático de uma primeira forma de realização de um elemento de sonda da FIG. 7a dentro de uma cavidade de medição da primeira segunda forma de realização do dispositivo de cartucho em utilização. A FIG.8a...c são desenhos técnicos do elemento de sonda preferido da FIG. 7a. A FIG. 9a é uma vista lateral de uma terceira forma de realização de um dispositivo de cartucho. A FIG. 9b é uma vista em secção B-B do dispositivo de cartucho da FIG 9a. A FIG. 9c é uma vista em secção C-C do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. A FIG. 9d é uma vista em secção D-D do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. A FIG. 10a é uma vista de cima do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. A FIG. 10b é uma vista em secção E-E do dispositivo de cartucho da FIG. 10a. A FIG. 11a é uma vista em secção de um meio de bombagem do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. A FIG. lib é uma vista em secção dos meios de bombagem da FIG. 11a numa posição operada. A FIG. 12 é uma vista esquemática de cima dos meios de bombagem da FIG. 11a. A FIG. 13a é uma vista lateral de uma forma de realização de um sistema de medição de acordo com a invenção. A FIG. 13b é uma vista de cima do sistema de medição da FIG. 13a. A FIG. 13c é uma vista em secção H-H do sistema de medição da FIG. 13b. A FIG. 14 é uma vista em secção de um recetáculo de reagente de uma terceira forma de realização do dispositivo de cartucho. A FIG. 15 é um desenho esquemático de uma segunda forma de realização de um elemento de sonda.
DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
Peças e componentes tendo as mesmas funções estão representados com as mesmas referências.
Antes de uma descrição detalhada das formas realizaçã preferidas, as caracteristicas básicas e uma implementação prática básica são indicadas como se segue. Todas as formas de realização referem-se a um dispositivo de cartucho 50 (ver FIG. 13c) que pode ser formado numa primeira forma de realização (ver FIGs. 4, 5 e 6), numa segunda forma de realização (ver FIGs. 7b, 7c e 15) ou numa terceira forma de realização (ver FIGs. 9 alO). 0 dispositivo de cartucho 50 contém todas as partes que entram em contacto com um líquido de amostra 1 a ser testado. Estas podem também ser reagentes com os quais a amostra de líquido tem de ser misturada para uma medição. O dispositivo de cartucho 50 é parte de um sistema de medição 40 (ver Fig. 13c) , ao qual o dispositivo de cartucho 50 é ligado, antes da medição. O sistema de medição 40 compreende também um aparelho de controlo (não mostrado), o qual foi adaptado para interagir com o dispositivo de cartucho 50 por meios elétricos e/ou meios mecânicos para controlar o fluxo de líquido de amostra 1 (ver FIG. 7c) e medidas bem como recolher dados. Além disso, este aparelho contém peças mecânicas e eletrónicas requeridas para a medição, análise de dados e interação do utilizador. A presente invenção não é apenas adequada para tromboelastometria, tromboelastografia e medição de agregação plaquetária, mas também para outros exames de sangue geralmente realizados em relação a cirurgia.
Uma primeira forma de realização de um dispositivo de cartucho 50 vai ser descrita com referência às FIGs. 4 e 5. O dispositivo de cartucho 50 para o sistema de medição 40 para medir características médicas pertinentes, por exemplo, características viscoelásticas, como a coagulação ou função de plaquetas de uma amostra de líquido 1, particularmente uma amostra de sangue, compreende uma cavidade recetora 16 para receber o líquido de amostra 1, meios de bombagem 18 para bombear o liquido de amostra, uma cavidade de reagente 19 para o armazenamento de um reagente de 21, uma cavidade de medição 20 para medir a amostra de líquido 1 e uma rede de duetos ligando ditas cavidades. A rede de duetos compreende um dueto de entrada 13 a partir da cavidade de receção 16 até aos meios de bombagem 18, um dueto intermédio desde os meios de bombagem 18 até à cavidade de reagente 19 e um dueto de saída 15 a partir da cavidade de reagente 19 até à cavidade de medição 20. Numa variante ditas cavidades e duetos podem ser dispostos de diferentes formas uma das quais é mostrada na FIG. 5, em que meios de bombagem 18 e a cavidade de reagente 19 são mudados.
Nesta forma de realização, a cavidade de receção 16 consiste numa cavidade no interior do dispositivo de cartucho 50. A amostra de liquido 1 pode ser aplicada por meio de uma seringa, pipeta, etc., por exemplo, por meio de uma tampa de auto selagem mostrada como uma cobertura da cavidade de receção 33a na FIG. 10b. Ao operar os meios de bombagem 18, por exemplo, por meio do aparelho de controlo acima mencionado, o liquido de amostra é transportado para a cavidade do reagente 19, onde o reagente 21 necessário para medição é misturado com o liquido de amostra 1. Além disso bombear o liquido de amostra 1 irá transferi-lo para dentro da cavidade de medição 20, no qual a medição (descrita abaixo) é realizada.
Numa forma de realização alternativa, a cavidade de reagente 19 é formada de modo integral com os meios de bombagem 18 e/ou com a cavidade de medição 20 e/ou com a rede de duetos. O transporte do liquido de amostra 1 pode ser controlado pelo dito aparelho de controlo. A FIG. 6 mostra outra variação da primeira forma de realização. Duas disposições da FIG. 4 com apenas uma cavidade de receção 16 estão dispostas em paralelo, onde um primeiro dueto de entrada 13' comunica com um segundo dueto de entrada 13' ligado a segundo meio de bombagem 18'. Um segundo dueto intermediário 14' conduz a uma segunda cavidade de reagente 19' que armazena um segundo reagente 21'. Um segundo dueto de saída 15' liga a segunda cavidade de reagente 19' à segunda cavidade de medição 20'. A FIG. 6 mostra apenas uma variação possível de uma pluralidade de disposições diferentes facilmente imaginadas. O liquido de amostra 1 é partilhado entre as disposições em paralelo. Controlado pelo aparelho de controlo externo as partes comuns da amostra de líquido 1 são misturadas com diferentes reagentes 21,21' durante o transporte. É aparente para um perito na especialidade que, para alcançar um benefício máximo para um utilizador diferentes tipos de testes podem ser combinados num dispositivo de cartucho 50.
Numa forma de realização preferida, o dispositivo de cartucho 50 compreende quatro disposições de FIGs. 4 ou 5 tendo 4 cavidades de medição 20, 20'. Assim, as medições podem ser feitas com diferentes reagentes na mesma amostra liquida ou com os mesmos reagentes, bem como para verificar a plausibilidade.
Em relação a por exemplo, coagulação do sangue, existem diferentes reagentes disponíveis que ativam ou suprimem diferentes partes da cascata de coagulação. Pentapharm GmbH (Munique, Alemanha), por exemplo, entre outros, proporcionam ensaios para a ativação intrínseca e extrínseca de uma amostra de sangue (INTEM ou EXTEM respetivamente), e também um teste para a ativação extrínseca em que a função de trombócitos é suprimida pela administração de citocalasina D (FIBTEM). É o estado da técnica, que é possível através da combinação sensata de tais testes ser capaz de determinar muito precisamente em que ponto na cascata de coagulação ocorre um problema. Isto é de grande importância, a fim de determinar uma medicação adequada. Por comparação dos resultados de um teste EXTEM de uma amostra patológica às de um teste FIBTEM da mesma amostra, é possível, por exemplo, determinar se um distúrbio da coagulação resulta da falta de fibrinogénio ou de um mau funcionamento das plaquetas. Geralmente, existem diferentes cenários médicos típicos em que distúrbios de coagulação são muito suscetíveis de ocorrer. Por exemplo, distúrbios de coagulação que ocorrem durante o transplante de fígado são meramente causados pela falta de certos fatores de coagulação etc., enquanto distúrbios de coagulação durante a cirurgia de coração aberto são mais provavelmente, devido à influência de heparina. Isto significa basicamente que ambientes médicos requerem diferentes testes de coagulação. Com referência à FIG. 6 é possível e vale a pena fornecer diferentes dispositivos de cartucho 50 para diferentes operações típicas. É também possível combinar por exemplo um INTEM, um EXTEM e um teste de coagulação FIBTEM com um teste de agregação plaquetária dentro de um cartucho. Utilizando um tal cartucho a preparação de uma medição que proporciona informações quase totais sobre o estado de coagulação de um paciente meramente requer as duas etapas de fixação do dispositivo de cartucho 50 ao sistema de medição 40 com o aparelho de controlo externo e injetar a amostra de sangue, como uma amostra de líquido 1. Considerando a importância de vários testes de tromboelastometria e tromboelastografia de preparação mais complexa e morosa, é evidente que a invenção é de grande vantagem para testes POC mais fáceis, seguros e mais precisos. É importante notar que os dispositivos de cartucho 50 das formas de realização descritas são adequados para diferentes testes de diagnóstico, como tromboelastometria, tromboelastografia, agregometria de plaquetas e outros. Dependendo do tipo de teste ou testes para os quais o dispositivo de cartucho 50 é projetado, existem diferentes partes adicionais necessárias que interagem com a amostra durante a medição e/ou um aparelho de controlo externo. Possíveis adaptações para tromboelastometria e agregometria de plaquetas são descritas abaixo. FIG. 7a é um desenho esquemático de uma primeira forma de realização de um elemento de sonda 22 disposto na cavidade de medição 20 (ver também FIGs. 10b e 13c) . FIGs 7b e 7c mostram uma segunda forma de realização do dispositivo de cartucho 50 em forma de um corpo de cartucho 30 que compreende apenas a cavidade de medição 20. No exemplo mostrado esta cavidade 20 é acessível através de uma rede de duetos 15, 15' através de uma parede de cavidade. Alternativamente a cavidade 20 pode ser preenchida através de uma cobertura de 31, por exemplo, por agulhas de injeção ou semelhantes. O elemento de sonda 22 compreende a cavilha sonda 3 (Ver FIG. 1) que é ligada a uma flange 24 e uma secção de fixação 25 através de uma secção intermediária 23. 0 elemento de sonda 22 é formado como uma parte rotacional e inclui ainda uma secção de conetor 26 formada como um orifício, estendendo-se dentro do elemento de sonda 22 ao longo do eixo longitudinal, que é também o eixo de rotação 5 (Ver FIG. 3). 0 elemento de sonda 22 é disposto na cavidade de medição 20 do corpo cartucho 30 do dispositivo de cartucho 50 como mostrado na FIG. 7b. A cavidade de medição 20 é coberta pela cobertura 31 (ver também FIGs. 10b e 13c) . A cobertura 31 compreende uma abertura com meios de fixação 32 acima da cavidade de medição 20. O elemento de sonda 22 é disposto de tal forma que a sua secção de fixação 25 correspondente aos meios de fixação 32 acoplam com os mesmos. Desta forma, o elemento de sonda 22 é fixo de forma destacável à cobertura 31. Os meios de fixação 32, neste exemplo, estão equipados com um nariz circular correspondente a um entalhe circular da secção de fixação 25 do elemento de sondagem 22. Outros meios de fixação por exemplo clip ou similares são possíveis. A flange 24 está em contacto para o lado interno da cobertura 31.
Durante a ligação do dispositivo de cartucho 50 ao sistema de medição 40 (ver também FIG. 13c) o veio 6 do sistema de medição 40 (Ver FIG. 3 e FIGs. 13a...c) é insertado com sua parte inferior, uma secção de inserção 6a, na secção de conector 26. Por inserção na secção de conetor 26 do elemento de sonda 22 o elemento de sonda 22 será destacado da cobertura 31 não antes que a secção de inserção 6a esteja completamente inserida na secção de conector 26. Então o elemento de sonda 22 é posto numa posição de medição conforme indicado na FIG. 7c e lá mantido. A secção de inserção 6a do veio 6 é acoplada com a secção de conetor 26 do elemento de sonda 22 por exemplo por fricção, meios de clip, fio ou semelhantes. Em caso de um fio o elemento de sonda 22 será seguro pelo acoplar com ou perfuração da cobertura 31. O veio 6 tendo um fio correspondente na sua secção de inserção 6a será insertado na secção de conetor do elemento de sonda 22 por rotação até que a secção de inserção 6a seja completamente inserida na secção de conetor 26. Então o veio 6 pode ser empurrado para baixo e/ou girado juntamente com o elemento de sondagem plenamente acoplado 22 até que o elemento de sonda 22 seja destacado da cobertura de 31. FIG. 7c mostra o líquido de amostra 1, que foi bombeado para dentro da cavidade de medição 20. A sonda de agulha 3 do elemento de sonda 22 está imersa no líquido de amostra 1. Uma medição conforme descrita acima pode ser realizada. Após a medição o dispositivo de cartucho 50 é destacado do sistema de medição 40, no qual o veio 6 é elaborado conjuntamente com o elemento de sonda 22 de encontro à cobertura 31. A secção 6a do veio 6 será retirada para fora da secção de conetor 26 do elemento de sonda 22 a flange 24 dos mesmos, entrando em contacto e selando a abertura da cobertura 31 Em vez de uma flange 24 a extremidade superior do elemento de sonda 22 pode ter um diâmetro maior do que a abertura da cobertura 31. É preferido que a secção de inserção 6a no veio 6 e na cavidade de medição 20, 20' se formem simetricamente.
Também é possível insertar a secção de inserção 6 do veio 6 na secção de conector 26 do elemento de sonda 22 e empurrar o elemento de sonda 22 até que a sua parte inferior entre em contacto com o fundo da cavidade de medição 20, 20', assegurando que a secção de inserção 6a está completamente insertada na secção de conetor 26. Então o veio 6 será movido para a respetiva posição de medição e de trabalho do elemento de sonda 22 conforme indicado na FIG. 7c.
As FIGs. 8a...c são desenhos técnicos de uma forma de realização preferida do elemento de sonda 22 da FIG. 7a. A FIG. 8a mostra uma vista lateral e a FIG. 8b mostra uma vista de cima do elemento de sonda 22 partes do qual foram descritos acima referente à FIG. 7a. Finalmente, FIG. 8c mostra uma vista em secção ao longo do veio de rotação 5. A secção de conetor 26 estende-se ao longo de mais de cerca de 75% do comprimento do elemento de sonda 22.
Agora uma terceira forma de realização do um dispositivo de cartucho 50 será descrita com referência às FIGs. 9a...d e FIGs. 10a...b. A FIG. 9a é uma vista lateral de uma segunda forma de realização de uma terceira forma de realização do dispositivo de cartucho 50. FIG. 9b é uma vista em secção B-B do dispositivo de cartucho 50 da FIG 9a. FIG. 9c é uma vista em secção C-C do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. FIG. 9b é uma vista em secção D-D do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. FIG. 10a é uma vista de cima do dispositivo de cartucho da FIG. 9a. FIG. 10b é uma vista em secção E-E do dispositivo de cartucho da FIG. 10a. O dispositivo de cartucho 50 deste exemplo é equipado com os canais 13 e 15. Os canais são formados com um diâmetro de aproximadamente 1 mm nesta forma de realização A rede de duetos requer que o dispositivo de cartucho 50 compreenda duas partes: o corpo do cartucho 30 e a cobertura 31, as quais são coladas ou soldadas entre si para obter um dispositivo à prova de fugas. O corpo do cartucho 30 é relativamente rígida e a cobertura 31 é formado como uma parte elástica. Por isso, é possível integrar os meios de bombagem 18, na cobertura 31. Além disso, a cobertura 31 cobre a cavidade de receção 16 com a cobertura da cavidade de receção 33a e forma um tipo de parede de revestimento 33 e uma parede de separação 34 que formando uma entrada para o dueto de entrada 13 dentro da cavidade de receção 16. A cobertura da cavidade recetora 33a pode agir como um autovedante para injeção de um liquido de amostra 1 através de uma seringa por exemplo. A cobertura 31 forma partes do topo do dueto 13 e 15 e uma cobertura da cavidade de medição 20 (ver também a FIG. 7b...c) . Neste exemplo, os meios de bombagem 18 compreende uma membrana de bomba 35 formada pela cobertura 31. A membrana de bomba 35 coopera com uma cavidade de bomba 36 formada com o inferior de uma cavidade de bomba 36a no corpo do cartucho 30 abaixo da membrana de bomba 35.
Nesta forma de realização uma cavidade de reagente 19, 19' é formada, por exemplo, por seções de duetos e/ou os meios de bombagem 18, 18' nos quais os reagentes podem ser armazenados e respetivamente depositados, especialmente na parte inferior da cavidade de bomba 36a, por exemplo.
Os meios de bombagem 18 vão ser agora descritos com referência às FIGs. 11a...b e FIG.12. FIG. lia é uma vista em secção dos meios de bombagem 18, 18' do dispositivo de cartucho 50, FIG. 11b é uma vista em secção dos meios de bombagem 18 da FIG. 11a em posição operada, e FIG. 12 é uma vista esquemática de cima dos meios de bombagem 18 da FIG. 11a.
Neste exemplo, a cavidade de bomba 36 é ligada ao dueto de de entrada 13 através de uma válvula de entrada 37 e a uma válvula de saída através de uma válvula de saída 38. O acionamento da membrana de bomba 35 (mostrada na FIG. 11b num ciclo de funcionamento) por um meio de acionamento apropriado (não mostrado) do aparelho de controlo, os meios de bombagem 18 irão criar um fluxo dirigido do líquido de amostra 1 numa direção de fluxo 39 representada pelas setas. A membrana de bomba 35 sendo uma parte integrada da cobertura 31 pode ser feita do material de cobertura ou uma parte feita de um outro material fabricado integralmente com a cobertura 31, por exemplo, dois componentes de fabricação. As válvulas 37, 38 podem ser de um tipo de válvula de não retorno. FIG. 12 é uma vista de cima dos meios de bombagem, de uma forma esquemática.
Uma força externa exercida sobre a membrana de bomba 35 aumenta a pressão dentro da cavidade de bomba 36 e abre a válvula de saída 38 e fecha a válvula de entrada 37. Libertando a força externa da membrana elástica de bomba 35 volta à posição mostrada na FIG. 11a em que a válvula de saída de 38° será fechada e a válvula de entrada 37 aberta para permitir que o líquido de amostra 1 entre na cavidade de bomba 36. Este mecanismo é estado da arte segundo o documento DE10135569. No contexto da presente invenção os meios de atuação do aparelho de controlo ativando a membrana de bomba 35 de fora tem a vantagem de uma estrita separação entre aquelas partes que entram em contato com o líquido de amostra 1 e o aparelho de controlo. Ao mesmo tempo, o número total de peças necessárias para o dispositivo de cartucho 50 anos sendo também um dispositivo descartável, é mantido a um mínimo.
Agora o sistema de medição 40 de acordo com a invenção é descrito numa forma de realização com referência às FIGs. 13a...c. A FIG. 13a é uma vista lateral de uma forma de realização do sistema de medição 40, a FIG. 13b é uma vista de cima do sistema de medição 40 da FIG. 13a, e a FIG. 13c é uma vista em secção H-H do sistema de medição 40 da FIG. 13b. O sistema de medição 40 compreende um elemento de interface 41 a qual o cartucho dispositivo 50 anos é preso e fixo. O elemento de interface 41 é mostrado na FIG. 13a a 13c, em forma de exemplo, como uma placa de base. A função do elemento de interface 41 é para apoiar o veio 6 e para manter a sua posição e, por conseguinte, a posição do elemento de sonda 22 fixado na secção de inserção 6a em posição de medição. O elemento de interface 41 pode ser ligado a toda a cobertura 31 como mostrado na FIG. 13a a 13c ou apenas a partes da cobertura 31, por exemplo, em torno do veio de rotação 5. O veio 6 é rotativo suportado num rolamento 7 dentro de uma passagem do veio 44 (FIG. 13-C) e pode ser rodado ao redor do veio de rotação 5 (ver também a FIG 3) conduzindo a mola 9 através de meios de guia (não mostrado). Os meios de deteção 10 cooperam com o espelho 8 fixado no veio 3, também mostrado na FIG. 3. O aparelho de controlo mencionado acima também não é mostrado, mas fácil de imaginar. A sua atuação e/ou meios operacionais podem aceder aos meios de bombagem 18 por meio de uma abertura de acesso de bomba 42 no elemento de interface 41. A cavidade recetora 16 é acessível através de uma outra abertura de entrada 43. Estes e outras diferentes passagens ou caminhos de passagem do elemento de interface 41 para ter acesso ao dispositivo de cartucho 50 e/ou à sua cobertura 31 são ilustrados na FIG. 13b é uma vista de cima do sistema de medição 40 da FIG. 13a. Os orifícios de passagem 44a estão dispostos ao lado do veio de rotação 5 para formar um acesso à cobertura 31 por cima da cavidade de medição 20, 20', por exemplo, para injeção de líquidos de amostra ou reagentes. Orifícios adicionais de passagem de acesso podem ser organizados no elemento de interface 41, por exemplo, acima dos duetos para aceder a ditos duetos. A FIG. 13c ilustra uma vista em secção H-H da FIG. 13b mostrando o dispositivo de cartucho 50 montado e o sistema de medição 40. O veio 6, com a sua secção de inserção 6a está inserido no elemento de sonda 22 e mantê-lo numa posição de medição conforme mencionado acima. Esta forma de realização compreende apenas uma cavidade de medição 20, mas é evidente para um perito na técnica que modificações e combinações da invenção podem ser realizadas de diferentes formas.
Assim, é possível por exemplo, dispor um recetáculo de reagente 19b, num recetáculo blister por exemplo como mostrado na FIG. 14 o qual é uma vista em secção de um recetáculo de reagente 19b de uma terceira forma de realização do dispositivo de cartucho 50 de acordo com a invenção. O recetáculo 19b contém reagente 21, segure dentro de uma câmara definida por, uma cobertura blister 49, uma parte inferior 48 e uma estrutura 47, segure num anel de retenção 46 dentro de uma abertura de cobertura de reagente 45 na cobertura 31 acima da cavidade de reagente 19, 19' com o fundo de uma cavidade de reagente 19, 19a'. Após exerção de uma força pelo aparelho de controlo, na cobertura blister 49 a parte inferior 48 será aberta e descarregará o reagente 21 na cavidade de reagente 19, 19'. O recetáculo 19b pode ser fixado à cobertura por exemplo, meios de clip, conforme representado. A estrutura 47 pode ser um anel reforçado. A cobertura blister 49 é reforçada, de forma que não se rompa quando uma força é exercida sobre ela. Assim, será assegurada a estanqueidade do dispositivo de cartucho 50.
Desta maneira, um sistema de construção unificada pode ser feita, no qual os respetivos reagentes podem facilmente ser integrados no dispositivo de cartucho 50. É também vantajoso que os reagentes possam ser concebidos como um pequeno componente, sendo respetivamente arrefecidos, transportados e fornecidos facilmente.
Também é possível inserir recetáculos de reagentes em cavidades fornecidas sendo ligado à rede de duetos. Os reagentes podem ser projetados como glóbulos com um diâmetro adequado para que eles não possam fluir através das aberturas em duetos antes de serem dissolvidos pelo líquido de amostra. A FIG. 15 é um desenho esquemático de uma segunda forma de realização de um elemento de sonda 22 ' . O elemento de sonda 22' é disposto no interior da cavidade de medição 20. A sonda de agulha 3 é fornecida com uma depressão 29 no seu lado inferior. A depressão 29 forma com uma ponta 29a um rolamento de convergência para suportar o elemento de sondagem 22'. O elemento de sonda 22' é similar ao elemento de sonda 22 da FIG. 7a, mas não tem secção de fixação 25, só a flange 24. A secção de conetor 26 compreende uma extremidade superior formada com um guia de inserção 27 para a secção de inserção 6a do veio. 0 elemento de sonda 22' é segurado na cavidade de medição 20 de uma maneira específica, de modo que a secção de inserção 6a do veio 6 pode ser insertada facilmente através de uma abertura 32a da cobertura 31, a qual não tem meios de fixação. A secção de inserção 6a pode acoplar com uma ranhura 28 no interior da secção de conector 26 do elemento de sondagem 22' . Após essa acoplagem, que é suportado pelo rolamento de convergência, o veio 6 será posto em conjunto com o elemento de sonda 22' na posição de medição. É uma questão de facto que outros meios de acoplagem podem ser utilizados.
Referências 1 Líquido de Amostra 2 Copo 3 Sonda de agulha 4 Fio de torção 5 Eixo de Rotação 6 Eixo 6a Seção de inserção 7 Rolamento 8 Espelho 9 Mola 10 Meios de deteção 11 Placa base: 12 Suporte de copo 13, 13' Dueto de entrada 14, 14' Dueto Intermediário 15, 15' Dueto de saída 16, 16' Cavidade Recetora 17 Dueto Ramal 18, 18' Meios de bombagem 19, 19' Cavidade reagente 19a, 19'a Fundo da cavidade reagente 19b Recetáculo de reagente 20, 20' Cavidade de medição 21,21' Reagente 22, 22' Elemento de sonda 23 Seção Intermediária 24 Flange 25 Seção de fixação 26 Seção de conetor 27 Guia de inserção 28 Ranhura 29 Depressão 29a Ponta 30 Corpo do cartucho 31 Cobertura 32 Meios de fixação 32a Abertura 33 Parede 33a Cobertura de cavidade recetora 34 Parede de Separação 35 Membrana de bomba 36 Cavidade de bomba 36a Fundo da cavidade de bomba 37 Válvula de entrada 38 Válvula de salda 39 Direção de fluxo 40 Sistema de medição 41 Elemento de Interface 42 Acesso à Bomba 43 Abertura de entrada 44 Passagem do veio 44a Orifício de passagem 45 Abertura da cobertura de reagente 46 Anel de retenção 47 Estrutura 48 Folha de fundo 49 Cobertura de blister 50 Dispositivo de Cartucho
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO
Esta lista de documentos referidos pelo autor do presente pedido de patente foi elaborada apenas para informação do leitor. Não é parte integrante do documento de patente europeia. Não obstante o cuidado na sua elaboração, o IEP não assume qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos de patentes referidos na descrição US 3714815 A, Hartert [0009] US 4193293 A, Cavallari [0009] US 4148216 A, Do [0009] US 6537819 B, Cohen [0009] • US 5777215 A, Calatzis [0009] WO 2008093216 A [0020] US 20070059840 AI [0021] • WO 2005106467 AI [0024] DE 10135569 [0070]
Documentos de não patente citados na descrição • HARTERT H. Blutgerinnungsstudien mit der
Thrombelastographie, einem neuen Untersuchungsverfahren. Klin Wochenschrift, 1948, vol. 26, 577-583 [0007]
Lisboa, 6 de Outubro de 2015

Claims (6)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema de medição (40) para medir as caracteristicas viscoelásticas de um liquido de amostra (1) , em particular uma amostra de sangue, compreendendo: pelo menos um elemento de interface (41) tendo aberturas de acesso para acesso a um dispositivo de cartucho (50); pelo menos um veio (6) suportado rotativamente pelo dito elemento de interface (41) para ser rodado por meios de acionamento; pelo menos um dispositivo de cartucho (50) fixo ao dito elemento de interface (41) para reter o referido liquido de amostra (1) , em que o referido pelo menos um dispositivo de cartucho (50) compreende um corpo de cartucho (30) tendo pelo menos uma cavidade de medição (20, 20') formada no seu interior e tendo pelo menos um elemento de sonda (22, 22') disposto na referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20' ) para a realização de um teste no referido liquido de amostra (1), e uma cobertura (31) sendo ligada ao referido corpo de cartucho (30), em que a referida cobertura (31) cobre pelo menos parcialmente a referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20') e que forma um elemento de retenção para reter o referido elemento de sonda (22, 22') numa posição predeterminada no interior da referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20'); e em que o referido pelo menos um dispositivo de cartucho (50) é fornecido com pelo menos um reagente (21, 21') armazenado no mesmo, e em que o referido pelo menos um elemento de sonda (22, 22') do referido pelo menos um dispositivo de cartucho (50) coopera com o referido pelo menos um veio (6); em que o referido dispositivo de cartucho (50) compreende ainda pelo menos uma cavidade de receção (16, 16') formada no mesmo para receber o referido liquido de amostra (1) ; pelo menos uma cavidade de reagente (19, 19' ) para armazenar o referido pelo menos um reagente; uma rede de duetos (13, 13'; 14, 14'; 15, 15'; 17), que liga as referidas cavidades (16, 16'; 19, 19') e a referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20 ' ) ; e pelo menos um meio de bombagem (18, 18') ligados à referida rede de duetos (13, 13'; 14, 14'; 15, 15'; 17) para transportar o referido liquido de amostra (1) a partir da referida pelo menos uma cavidade recetora (16, 16') e o referido pelo menos um reagente (21, 21 ' ) a partir da referida pelo menos uma cavidade de reagente (19, 19') para a referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20') por meio da referida rede de duetos (13, 13'; 14, 14'; 15, 15'; 17); pelo menos um meio de deteção (10) cooperando com referido veio (6) para medir caracteristicas viscoelásticas de referido liquido da amostra (1); e meio de controlo para controlar o referido sistema de medição (40) .
  2. 2. O sistema de medição (40) de acordo com a reivindicação 1, em que a referida pelo menos uma cavidade de reagente (19, 19') é formada integralmente com o referido pelo menos um meio de bombagem (18, 18') e/ou com a referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20' ) e/ou com um ou mais das referidas redes de duetos (13, 13'; 14, 14'; 15, 15'; 17).
  3. 3. O sistema de medição (40) de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que uma cobertura (31) cobre e forma pelo menos parcialmente as referidas cavidades (16, 16'; 19, 19'; 20, 20') e a referida rede de duetos (13, 13'; 14, 14'; 15, 15' ; 17) .
  4. 4. O sistema de medição (40) de acordo com a reivindicação 1, em que uma cobertura (31) forma pelo menos parcialmente o referido pelo menos um meio de bombagem (18, 18').
  5. 5. O sistema de medição (40) de acordo com qualquer das reivindicações 1 a 3, que compreende ainda meios de operação para a operação de pelo menos um meio de bombagem (18, 18') e/ou para a entrada de líquido de amostra (1) e/ou reagentes; e/ou meios de ativação para a ativação dos reagentes.
  6. 6. Um método para medir as características viscoelásticas de um líquido de amostra (1) por meio de um sistema de medição (40) de acordo com pelo menos uma das reivindicações anteriores, compreendendo as etapas seguintes: a) proporcionar o dispositivo de cartucho (50), tendo a referida pelo menos uma cavidade de medição (20, 20' ) com o referido pelo menos um elemento de sonda (22, 22 ' ) nele disposto, tendo pelo menos um reagente (21,21') armazenada no mesmo; b) fixar o dispositivo de cartucho (50) ao referido elemento de interface (41), o referido veio (6) a ser insertado no referido elemento de sonda (22, 22'); c) encher a referida cavidade de medição (20, 20') do referido dispositivo de cartucho (50) com o liquido de amostra (1); d) fazer rodar o referido veio (6) num movimento de oscilação em torno do referido eixo de rotação (5); e e) medir as características viscoelásticas do referido líquido de amostra (1) através da deteção da rotação do referido veio (6) pelos referidos meios de deteção (10) . Lisboa, 6 de Outubro de 2015
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