PT2488900E - Mecanismo de charneira para um conjunto de lente preenchida com fluido - Google Patents

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PT2488900E
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Amitava Gupta
William Egan
Lisa Nibauer
Bruce Decker
Urban Schnell
Pascal Loser
Daniel Senatore
Matthew Wallace Peterson
Jonathan Downing
Frank Stangota
Thomas M Mcguire
Karim Haroud
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Description

ΕΡ2488900Β1
DESCRIÇÃO
MECANISMO DE CHARNEIRA PARA UM CONJUNTO DE LENTE PREENCHIDA
COM FLUIDO
ANTECEDENTES
Campo
As formas de realização da presente invenção referem-se a lentes preenchidas com fluido e, em particular, a lentes preenchidas com fluido variáveis. Técnica Antecedente
As lentes liquidas básicas são conhecidas desde cerca de 1958, como descrito na Patente U.S. N.° 2.836.101. Mais recentemente, podem ser encontrados exemplos em "Dynamically Reconfigurable Fluid Core Fluid Cladding Lens in a Microfluidic Channel" por Tang et al., Lab Chip, 2008, vol. 8, p. 395 e na publicação WIPO W02008/063442. Estas aplicações de lentes liquidas estão direcionadas para a fotónica, tecnologia de telefones e câmaras digitais e microeletrónica.
As lentes liquidas foram também propostas para aplicações oftálmicas (ver, por exemplo, Patente U.S. N.° 7.085.065). Em todos os casos, as vantagens das lentes liquidas, tais como um amplo intervalo dinâmico, capacidade para providenciar correção adaptativa, robustez e baixo custo têm que ser equilibradas contra as limitações no tamanho de abertura, possibilidade de derrame e consistência no desempenho. A patente '065, por exemplo, divulgou diversas melhorias e formas de realização direcionadas para a contenção eficaz do fluido na lente 1 ΕΡ2488900Β1 líquida para serem usadas em aplicações oftálmicas, embora não limitadas a elas (ver, por exemplo, a Patente U.S. N.° 6.618.208). O ajuste da potência em lentes líquidas foi afetado pela injeção de fluido adicional numa cavidade da lente por eletroumectação, aplicação de impulso ultrassónico e utilizando forças de dilatação num polímero reticulado mediante a introdução de um agente de dilatação, tal como a água. O documento US 2.576.581 divulga óculos polifocais com uma lente de dioptria variável expansível por líquido em comunicação com um reservatório desmontável, o qual é expandido ou comprimido através da ação de uma placa de pressão fixada mediante adesivos a um dos lados do reservatório.
BREVE SUMÁRIO
De acordo com a invenção, é fornecida uma charneira para um conjunto de lente preenchida com fluido, como consta na reivindicação 1.
Numa forma de realização, a charneira para um conjunto de lente preenchida com fluido inclui uma base com uma primeira extremidade configurada para conectar com uma haste do conjunto da lente e uma segunda extremidade configurada para conectar com uma armação do conjunto da lente, em que a base inclui um intervalo que é moldado para permitir a passagem da tubagem da primeira extremidade para a segunda extremidade da base.
Numa forma de realização, a primeira extremidade da base inclui uma superfície exorbitante configurada para engatar numa superfície da haste. 2 ΕΡ2488900Β1
Numa forma de realização, as primeira e segunda extremidades da base são configuradas para flexionar em torno de um eixo de rotação da charneira.
Noutra forma de realização, um conjunto de lente preenchida com fluido compreende: uma haste; um reservatório disposto dentro da carcaça; uma armação; uma lente preenchida com fluido disposta dentro da armação; tubagem que conecta o reservatório à lente preenchida com fluido; e uma charneira ligada à haste e à armação. A charneira inclui uma base com um intervalo que é moldado para permitir a passagem da tubagem da primeira extremidade para a segunda extremidade da base.
Formas de realização adicionais, funcionalidades e vantagens da presente invenção, bem como a estrutura e funcionamento das várias formas de realização da presente invenção, são descritas em detalhe abaixo, com referência aos desenhos de acompanhamento.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS/FIGURAS
Os desenhos de acompanhamento, os quais são aqui incorporados e formam parte da memória descritiva, ilustram a presente invenção e, em conjunto com a descrição, servem, ainda, para explicar os princípios da invenção e permitir um perito na técnica pertinente a fazer e usar a invenção. A FIG. 1 ilustra uma vista em perspetiva de uma forma de realização de um conjunto do atuador com pinça. A Fig. 2 ilustra uma vista em perspetiva explodida de uma forma de realização de um conjunto do atuador com pinça. 3 ΕΡ2488900Β1 A Fig. 3 ilustra uma primeira série de etapas para a montagem de uma forma de realização de um subconjunto do chassis da haste. A Fig. 4 ilustra uma segunda série de etapas para a montagem de uma forma de realização de um subconjunto do chassis da haste. A FIG. 5 ilustra uma série de etapas para a montagem de um subconjunto da haste, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 6 ilustra uma primeira série de etapas para a montagem de um conjunto da armação, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 7 ilustra uma segunda série de etapas para a montagem de um conjunto da armação , de acordo com uma forma de realização. A FIG. 8 ilustra um conjunto da armação completo, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 9 ilustra uma mola conectada com uma haste, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 10 ilustra uma mola conectada com uma haste, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 11 apresenta uma charneira, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 12 apresenta uma charneira, de acordo com uma forma de realização. 4 ΕΡ2488900Β1 A FIG. 13 apresenta uma vista da forma de realização de uma charneira com mola de lâmina. A FIG. 14 apresenta vistas adicionais da forma de realização de uma charneira com mola de lâmina. A FIG. 15 apresenta vistas adicionais da forma de realização de uma charneira com mola de lâmina. A FIG. 16 apresenta vistas adicionais da forma de realização de uma charneira com mola de lâmina. A FIG. 17 ilustra uma vista explodida da forma de realização de uma charneira com mola de lâmina. A FIG. 18 apresenta uma vista de uma charneira com mola de chapa metálica, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 19 apresenta vistas adicionais de uma charneira com mola de chapa metálica, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 20 apresenta vistas adicionais de uma charneira com mola de chapa metálica, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 21 apresenta vistas adicionais de uma charneira com mola de chapa metálica, de acordo com uma forma de realização. A FIG. 22 ilustra uma vista explodida da forma de realização de uma charneira com mola de chapa metálica. A FIG. 23 apresenta vistas múltiplas de um par de 5 ΕΡ2488900Β1
óculos montados, de acordo com uma forma de realização. DESCRIÇÃO DETALHADA
Embora configurações e arranjos específicos sejam discutidos, deve ser entendido que isto é feito apenas com propósitos ilustrativos. Um perito na técnica pertinente reconhecerá que outras configurações e arranjos podem ser usados sem se afastarem do âmbito da presente invenção. Será evidente para um perito na técnica pertinente que esta invenção pode também ser empregue numa variedade de outras aplicações. É notado que referências na memória descritiva a "uma forma de realização,", "um exemplo de forma de realização," etc., indicam que a forma de realização descrita pode incluir uma funcionalidade, estrutura ou característica particular, mas cada forma de realização pode não incluir, necessariamente a funcionalidade, estrutura ou característica particular. Além disso, tais frases não se referem necessariamente à mesma forma de realização. Assim, quando uma funcionalidade, estrutura ou característica particular é descrita em ligação com uma forma de realização, seria do conhecimento de um perito na técnica assumir tal funcionalidade, estrutura ou característica em ligação com outras formas de realização descritas explicitamente ou não.
As lentes líquidas têm importantes vantagens sobre os meios convencionais de correção da visão, tais como lentes rígidas ou lentes de contacto. Primeiro, as lentes líquidas são facilmente ajustáveis. Assim, um indivíduo que necessite uma correção da potência positiva adicional para ver objetos de perto, pode ser equipado com uma lente líquida com a potência base correspondente à distância de prescrição. 0 6 ΕΡ2488900Β1 utilizador pode, então, ajustar a lente liquida para obter correção da potência positiva adicional como necessário, para ver objetos a distâncias intermédias ou outras.
Segundo, as lentes liquidas podem ser ajustadas continuamente, pelo utente, ao longo de um intervalo de potência desejada. Como resultado, o utente pode ajustar a potência para corresponder precisamente ao erro de retração para uma distância do objeto particular num ambiente de luz particular. Assim, as lentes liquidas permitem o ajuste da potência para compensar a alteração da profundidade natural de focagem do olho que depende do tamanho da pupila do utente, o que, por sua vez, depende do nível de luz ambiente.
Terceiro, embora a visão 20/20, a qual corresponde a uma resolução de imagem de 1 minuto de arco (1/60 graus), seja geralmente conhecida por representar uma qualidade aceitável de visão, a retina humana é capaz de uma resolução de imagem mais fina. É sabido que uma retina de ser humano saudável é capaz de uma resolução de 20 segundos de arco (1/300 graus). Os óculos corretivos projetados para permitir ao paciente alcançar este nível superior de visão têm uma resolução de cerca de 0,10 D ou melhor. Esta resolução pode ser alcançada com elementos de lentes líquidas continuamente ajustáveis.
Numa forma de realização de uma lente preenchida com fluido num par de óculos, a potência ótica da lente preenchida com fluido pode ser ajustada movendo um atuador ligado a uma reservatório localizado numa haste da armação dos óculos. O reservatório está ligado à lente preenchida com fluido através de um tubo de conexão. De um primeiro modo, movendo o atuador, comprime-se o reservatório e empurra-se o fluido para a lente líquida. De um segundo 7 ΕΡ2488900Β1 modo, movendo o atuador permite-se a expansão do reservatório e puxa-se o fluido da lente liquida. A compressão e expansão do reservatório alteram a potência ótica da lente preenchida com fluido. Numa forma de realização, um ou mais lentes líquidas podem ser fornecidas, cada uma com os seus próprios sistemas de atuação, de modo que uma lente pode ser ajustada independentemente para cada olho. Esta funcionalidade permite aos utentes, tais como pacientes com anisometropia, corriqirem qualquer erro de refração em cada olho separadamente, de modo a alcançarem correção apropriada em ambos olhos, a qual pode resultar em melhores visão binocular e soma binocular. Outra descrição e formas de realização adicionais do reservatório são descritas no Pedido U.S. N.° 12/904.736.
Em tais projetos de lentes preenchidas com fluido, o fluido deve passar do reservatório localizado na haste dos óculos através de uma charneira localizada na junção entre a haste e a armação da lente localizada na frente dos óculos. Porque a charneira está sujeita a flexão repetida, o tubo de conexão pode falhar prematuramente se feito de um material fraco. Além disso, se o tubo de conexão é dobrado para além de um certo nível, a pressão do fluido na lente pode ser afetado. Portanto, o conjunto de lente preenchida com fluido, de acordo com uma forma de realização da presente invenção, fornece um amplo espaço dentro da haste e da peça terminal para o tubo de conexão dobrar sem torcer. Adicionalmente, de acordo com uma forma de realização, todo o mecanismo da charneira pode estar localizado dentro do volume da haste e da armação. A FIG. 1 ilustra uma vista em perspetiva do conjunto de um atuador com pinça 100, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. O conjunto do atuador com pinça 100 inclui a tampa da haste 110, a qual inclui uma 8 ΕΡ2488900Β1 parte externa oca e uma parte interna oca formadas em conjunto para encerrar peças adicionais do conjunto do atuador com pinça 100. A extremidade distai 160 da tampa da haste 110 é moldada para encaixar na orelha do utente. O conjunto do atuador com pinça 100 inclui, ainda, o chassis da haste 120, a roda 130 e deslizador 140. Numa forma de realização, a roda 130 e o deslizador 140 estão dispostos longitudinalmente de forma deslizável dentro do chassis da haste 120. O conjunto do atuador com pinça 100 opera para comprimir o reservatório 150 e transferir fluido entre o reservatório 150 e a lente liquida (não apresentada). A força de compressão pode ser aplicada de várias maneiras, tais como, por exemplo, rodando a roda 130 ou transladando a roda ao longo de uma ranhura. Métodos adicionais para aplicar forças de compressão são também aqui descritos. A compressão do reservatório 150 pode ser efetuada pela compressão do reservatório 150 em direção vertical ou horizontal ou contra um teto, ou contra a parede interna do chassis da haste 120, como descrito em detalhe abaixo. A FIG. 2 ilustra uma vista em perspetiva explodida de uma forma de realização do conjunto do atuador com pinça 100. Numa forma de realização, o subconjunto do deslizador 295 (descrito abaixo com respeito às FIG. 3-4) é configurado para se transladar ao longo de uma ou mais tampas da haste 110 e chassis da haste 120, de modo a comprimir o reservatório 150. Em funcionamento, um utilizador roda a roda 130, a qual move o bloco do deslizador 255, o qual, por sua vez, comprime uma placa metálica relativamente dura, tal como um braço de compressão 270, que está em contacto com uma primeira superfície lateral 265 do reservatório 150. Uma segunda superfície lateral (não apresentada) do reservatório 150 está colocada contra a parede interna 285 do chassis da haste 120, uma parte da tampa da haste 110 ou qualquer outra superfície adequada. O deslizador 140 pressiona contra o 9 ΕΡ2488900Β1 braço de compressão 270, o qual comprime o reservatório 150 de uma maneira controlável. Numa forma de realização, o comprimento do movimento lateral da roda 130 é proporcional à magnitude da compressão do braço de compressão e é proporcional à magnitude da compressão do reservatório. Outra descrição e formas de realização adicionais do atuador são descritas no Pedido U.S. N.° 12/904.720.
Numa forma de realização, a roda 130 tem um bordo serrilhado, de modo a proporcionar um contacto seguro com os dedos do utilizador, bem como um controlo mais preciso durante a transladação da roda 130. O módulo da lente 200 está conectado através de um orifício de saída 245 a um tubo de conexão (não apresentado), o qual está conectado ao reservatório 150. O módulo da lente 200 pode, ainda, incluir uma superfície traseira flexível, fornecida, por exemplo, por uma membrana flexível (não apresentada) plana e esticada sobre o bordo da lente ótica rígida. Para alterar a potência ótica do módulo da lente preenchida com fluido 200, a membrana pode ser insuflada através da adição a um fluido em comunicação com o reservatório 150. 0 tubo de conexão distribui fluido do módulo da lente 200 ao reservatório 150 e vice-versa. O tubo de conexão está projetado para ser relativamente impermeável ao fluido nele contido. Numa forma de realização, o tubo de conexão é configurado para permitir uma taxa de fluxo mínima em todos os momentos, de modo a garantir uma velocidade mínima de resposta ao movimento da roda 130 pelo utilizador, de modo a alterar a potência ótica do módulo da lente preenchida com fluido 200. O tubo de conexão está conectado, numa extremidade, ao orifício de saída 254 do módulo da lente 200 e, na outra extremidade, ao reservatório 150. Numa forma de 10 ΕΡ2488900Β1 realização, o conjunto geral, incluindo o módulo da lente 200, o tubo de conexão e o reservatório 150, é projetado para manter um selo, que exclui fluido e ar, por um período de utilização global de dois anos ou mais. Numa forma de realização, o tubo de conexão tem de ser estreito, de modo a ser acomodado dentro da cavidade da charneira. Numa forma de realização, o diâmetro externo é menor que 2,0 mm e a espessura da parede menor que 0,50 mm, de modo a manter um adequado fluxo do fluido. Numa forma de realização, é capaz de ser dobrado com um ângulo de não menos que 60 graus. Numa forma de realização, é capaz de ser dobrado com um ângulo de não menos que 45 graus sem enrugar. Numa forma de realização, é durável para a flexão repetida da charneira. O bloco da charneira 250 e da mola 230 estão encerrados dentro de uma área tapada entre o bloco interno 210 e o bloco externo 240. 0 bloco da charneira 250 inclui um intervalo que é moldado para permitir a passagem do tubo de conexão através do bloco da charneira 250. Formas de realização adicionais da mola são descritas abaixo com respeito às FIG. 9-22. O conjunto do atuador com pinça 100 inclui a roda 130, mantida no lugar por um eixo 280, deslizador 140, bloco do deslizador 255, bloco do afastador 290 e braço de compressão 270. Estas partes estão montadas num subconjunto do chassis da haste e são mantidas no local por parafusos 235. Uma fita de borracha 205 inclui uma superfície flexível, sobre a qual a roda 130 poder mover-se. Numa forma de realização, a roda 130 pode rodar. Noutras formas de realização, pode transladar-se e noutras formas de realização pode rodar-se e transladar-se.
Montagem
As FIG. 3-4 ilustram uma série de etapas para a montagem de uma forma de realização de um subconjunto do 11 ΕΡ2488900Β1 chassis da haste. Começando com a FIG. 3, o bloco do afastador 290 é colocado no chassis da haste 120. Em seguida, o bloco do afastador 290 é soldado ao chassis da haste 120, ao longo dos bordos 310 e 320. Depois, o bloco da charneira 250 é colocado no chassis da haste 120. Seguidamente, o bloco da charneira 250 é soldado ao chassis da haste 120, ao longo dos bordos 330 e 340. O subconjunto do chassis da haste continua na FIG. 4, a gual ilustra uma segunda série de etapas para a montagem de uma forma de realização do subconjunto do chassis da haste 400. Um apoio (não apresentado) pode ser removido da banda 410, em ambos os lados do reservatório 150. O reservatório 150 é colocado contra o chassis da haste 120. O braço de compressão 270 é, então, colocado no bloco do afastador 290. O braço de compressão 270 é, então, soldado ao bloco do afastador 290. A FIG. 5 ilustra uma série de etapas para a montagem do subconjunto da haste 500, de acordo com uma forma de realização. Primeiro, os guias 520 do subconjunto do chassis da haste 400 são deslizados na ranhura traseira 530 da tampa da haste 110. Depois, o subconjunto do chassis da haste 400 é rodado dentro da tampa da haste 110 até se encaixar no lugar. É recomendado que o subconjunto do deslizador 295 seja posicionado o mais distalmente quanto possível dentro da tampa da haste 110. Além disso, é recomendado que quando o subconjunto do chassis da haste 400 encaixe na tampa da haste 110, o tubo 540 não fique apertado entre o bloco da charneira 250 e a tampa da haste 110 ou o subconjunto do chassis da haste 400.
As FIG. 6-7 ilustram uma série de etapas para a montagem de um conjunto da armação, de acordo com uma forma de realização. Começando com a FIG. 6, numa forma de realização, um adesivo, tal como cola, é aplicado ao bordo interno da armação 610. Depois, a mola 230 é colocada 12 ΕΡ2488900Β1 contra o bloco da charneira 250. Numa forma de realização, a armação 610 é, então, puxada sobre o módulo da lente 200, de modo que a parte superior 620 e a parte inferior 630 da armação 610 são acopladas ao módulo da lente 200. Um adesivo, tal como cola, pode ser usado para prender o módulo da lente 200 à armação 610. Um perito na técnica reconhecerá que, noutra forma de realização, o módulo da lente 200 pode ser adicionado à armação 610 depois da montagem do conjunto da armação 600 estar completa. 0 conjunto da armação continua na FIG. 7, a qual apresenta uma segunda série de etapas para a montagem de uma forma de realização do conjunto da armação 600. Numa forma de realização, os parafusos 235 são inseridos na respetiva rosca 710 na armação 610 no bloco da charneira 250. A FIG. 7 apresenta a armação montada com a mola 230, apresentando a adição da tampa 720 para vedar o mecanismo da charneira e prevenir o acesso de água ou contaminantes ao tubo de conexão 540. As etapas apresentadas nas FIG. 6 e 7 podem ser repetidas para um segundo subconjunto da armação. Numa forma de realização, depois de estar montado o subconjunto da armação 600, é deixado um tempo adequado para a cola ou adesivo atuarem. A FIG. 8 ilustra o conjunto da armação completo 600, que inclui o chassis da haste 120, a armação 600 e o módulo da lente 200.
Formas de realização adicionais das molas das charneiras serão agora descritas. A FIG. 9 ilustra uma forma de realização de uma mola que pode ser usada no conjunto da armação 600. Numa forma de realização, a mola 910 inclui uma extremidade 920. Formas de realização adicionais da extremidade 920 podem incluir uma superfície exorbitante. Quando uma haste 900 roda, a extremidade 920 monta-se contra um pequeno pico 930. A força da flexão na 13 ΕΡ2488900Β1 extremidade 920 cria energia armazenada, que se liberta quando a haste 900 provoca o movimento da extremidade 920 a partir do pico 930. Então, a haste 900 acelera e roda para uma posição ou dobrada ou não dobrada. Um batente duro 960 pode ser fornecido para prevenir que a haste 900 flexione demasiado. Durante a montagem, o tubo de conexão (não apresentado) é encaminhado através do centro da charneira 970 através do intervalo 950. A FIG. 10 apresenta outra forma de realização de uma mola que pode ser usada no conjunto da armação 600. Numa forma de realização, a mola 1010 é uma charneira de chapa metálica que usa um braço de chapa metálica dobrado 1020 para fornecer força à mola. A extremidade 1030, a qual está mais próxima ao módulo da lente 200, é fixa dentro da armação 610 (não apresentada). A extremidade 1040 é ligada à haste 1050. A flexão da mola 1010 ocorre, primariamente, dentro da curvatura (isto é, do braço de chapa metálica dobrado 1020) . Durante a montagem, o tubo de conexão (não apresentado) é encaminhado através do centro da mola 1010 através do intervalo 1060. Embora a mola 1010 seja referida aqui como uma charneira "de chapa metálica", um perito na técnica reconhecerá que a mola 1010 pode ser feita de qualquer material, até mesmo um material não metálico, que satisfaça o equilíbrio entre flexibilidade e rigidez necessárias para a mola 1010 funcionar. A FIG. 11 apresenta outra forma de realização de uma charneira 1100. A charneira 1100 é configurada para rodar em torno do eixo de rotação A-A', com respeito a uma haste (não apresentada) . Como a charneira 1100 roda em torno do eixo de rotação A-A', o guia em balanço 1110 engata com uma aresta correspondente na haste (não apresentada). A FIG. 12 apresenta outra forma de realização de uma 14 ΕΡ2488900Β1 charneira 1200. A charneira 1200 é configurada para rodar em torno do eixo de rotação B-B', com respeito à haste (não apresentada) . Como a charneira 1200 roda em torno do eixo de rotação B-B', um guia em balanço 1210 engata com uma aresta correspondente da haste (não apresentada).
As FIG. 13-16 apresentam vistas de uma charneira com mola de lâmina de diferentes perspetivas, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. A FIG. 17 ilustra uma vista explodida de uma charneira com mola de lâmina em cima de uma placa experimental, de acordo com uma forma de realização da presente invenção.
As FIG. 18-21 apresentam vistas de uma charneira com mola de chapa metálica de diferentes perspetivas, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. A Fig. 22 ilustra uma vista explodida de uma charneira com mola de chapa metálica em cima de uma placa experimental, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. A FIG. 23 apresenta diversas vistas de uma forma de realização montada de um par de óculos de diferentes perspetivas, que incluem uma mola, de acordo com uma forma de realização da presente invenção.
Materiais
As peças dos vários conjuntos de atuadores aqui descritos, por exemplo, mas não limitado a, a tampa da haste, o chassis da haste, a roda, o deslizador, a mola, os parafusos, o bloco interno, o bloco externo, o eixo, o braço de compressão, o bloco do afastador, etc., podem ser 15 ΕΡ2488900Β1 fabricados através que qualquer processo adequado, tal como moldagem por injeção de pós metálicos (MIM) , fundição, maquinagem, moldagem por injeção de plástico e semelhantes. A escolha dos materiais pode ser, ainda, informada pelos requisitos, por exemplo e sem limitação, das propriedades mecânicas, da sensibilidade térmica, das propriedades óticas, tais como dispersão, propriedades de moldagem ou qualquer outro fator aparente para um perito na técnica. 0 fluido usado na lente liquida pode ser um fluido incolor; no entanto, outras formas de realização incluem fluido que é colorido, dependendo da aplicação, tal como se a aplicação pretendida é para óculos de sol. Um exemplo de fluido que pode ser usado é fabricado pelo Dow Corning of Midland, MI, sob o nome "óleo para bomba de difusão", o qual é também referido geralmente como "óleo de silicone". A lente liquida pode incluir uma lente ótica rígida feita de vidro, plástico ou qualquer outro material adequado. Outros materiais adequados incluem, por exemplo e sem limitação, Carbonato de dietilenoglicol bis-alil (DEG-BAC) , polimetilmetracrilato, PMMA e um complexo de poliureia específico, de nome comercial TRIVEX (PPG). A lente líquida pode também incluir uma membrana feita de um material flexível, transparente, impermeável à água, tal como, por exemplo e sem limitação, claros e elásticos poliolefinas, policicloalifáticos, poliéteres, poliésteres, poliimidas e poliuretanos, por exemplo, películas de cloreto de polivinilideno, incluindo películas comercialmente disponíveis, tais como aquelas fabricadas como MYLAR ou SARAN. Outros polímeros adequados para uso como material da membrana incluem, por exemplo e sem limitação, polissulfonas, poliuretanos, politiouretanos, teraftalato de polietileno, polímeros de cicloolefinas e 16 ΕΡ2488900Β1 poliéteres alifáticos ou alicíclicos. 0 tubo de conexão pode ser feito de um ou mais materiais, tais como TYGON (cloreto de polivinil), PVDF (fluoreto de polivinilideno) e borracha natural. Por exemplo, o PVDF (tal como o PVDF flexível retraído por calor) pode ser adequado, com base na sua durabilidade, permeabilidade e resistência ao enrugamento. Em adição A tampa da haste pode ser de qualquer forma adequada e pode ser feita de plástico, metal ou qualquer outro material adequado. Numa forma de realização, a tampa da haste é feita com um material leve, tal como, por exemplo e sem limitação, materiais plásticos resistentes a altos impactos, alumínio, titânio ou semelhantes. Numa forma de realização, a tampa da haste pode ser feita, completamente ou parcialmente, de um material transparente. 0 reservatório pode ser feito de Difluoreto de Polivinilideno, tal como VITON® retraído por calor, fornecido por DuPont Performance Elastomers LLC de Wilmington, DE, DERAY- KYF 190 fabricado por DSG-CANUSA de Meckenheim, Alemanha (flexível), RW-175 fabricado por Tyco Electronics Corp. de Berwyn, PA (formalmente Raychem Corp.) (semirrígido) ou qualquer outro material adequado.
Os parafusos usados no conjunto da armação podem incluir, por exemplo e sem limitação, parafusos de cabeça cilíndrica para charneiras modelo Visottica 07V120037017 produzidos pela Visottica Industrie S.P.A. de Susegana, Itália. Outros tipos adequados de parafusos ou outros meios de ligação, tais como rebites, podem ser usados.
Embora várias formas de realização da presente invenção tenham sido descritas acima, deve ser entendido 17 ΕΡ2488900Β1 que estas foram apresentadas apenas como meio de exemplos e não como limitação. Será evidente para os peritos na técnica relevante que várias alterações na forma e detalhe podem ser feitas sem se afastarem do âmbito da invenção reivindicada. 18 ΕΡ2488900Β1
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO A lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. Não constitui uma parte integrante do documento de patente europeu. Embora a compilação das referências tenha sido feita com grande cuidado, não são de excluir erros ou omissões e o EPO não aceita qualquer responsabilidade a esse respeito.
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Lisboa, 3 de Junho de 2014 19

Claims (15)

  1. ΕΡ2488900Β1 REIVINDICAÇÕES 1. Uma charneira (910, 1010, 1100, 1200) para um conjunto de lente preenchida com fluido, compreendendo a charneira: uma base (230, 250) com uma primeira extremidade (920, 1040) para se conectar com uma haste (900, 1050) do conjunto da lente e uma segunda extremidade (1030) para se conectar com uma armação do conjunto da lente, caracterizada pelo facto de: a base incluir um intervalo (950, 1060) que é moldado para permitir a passagem de um tubo de passagem do fluido da primeira extremidade para a segunda extremidade da base, e em que as primeira e segunda extremidades da base são capazes de se flexionarem em torno de um eixo de rotação da charneira entre uma posição aberta, na qual a haste está substancialmente perpendicular à armação, e uma posição fechada, na qual a haste está substancialmente paralela à armação.
  2. 2. A charneira da reivindicação 1, em que o intervalo tem um tamanho que permite o tubo curvar-se sem torcer quando a haste é rodada entre a posição aberta e a posição fechada, em que a base inclui uma superfície pontiaguda (930) capaz de engatar numa superfície arredondada da haste quando a haste é rodada uma primeira distância pré-determinada, para criar energia elástica na charneira que resiste a rotação adicional da haste e em que a superfície pontiaguda é capaz de libertar a energia elástica na charneira, para acelerar a haste 1 ΕΡ2488900Β1 quando a haste é rodada numa segunda distância pré-determinada para além da primeira distância pré-determinada .
  3. 3. A charneira da reivindicação 2, que compreende ainda um batente duro (960) para prevenir a rotação para além de um ponto.
  4. 4. A charneira da reivindicação 2, em que o conjunto da lente preenchida com fluido está num conjunto de óculos.
  5. 5. A charneira da reivindicação 4, em que o conjunto de óculos inclui uma haste (900, 1050) e em que a charneira está disposta, pelo menos parcialmente, dentro da haste.
  6. 6. A charneira da reivindicação 1, em que a base inclui uma curvatura em forma de U para facilitar a flexão em torno do eixo de rotação da charneira.
  7. 7. A charneira da reivindicação 1, em que a charneira compreende, ainda, um batente duro para prevenir a rotação para além de um ponto.
  8. 8. A charneira da reivindicação 1, em que o intervalo fornece espaço para permitir o tubo dobrar-se sem torcer quando a haste é rodada entre uma posição aberta, na qual a haste está substancialmente perpendicular à armação, e uma posição fechada, na qual a haste está substancialmente paralela à armação.
  9. 9. A charneira da reivindicação 1, em que o conjunto da lente preenchida com fluido está num conjunto de óculos.
  10. 10. Um conjunto de lente preenchida com fluido que compreende 2 ΕΡ2488900Β1 uma haste; um reservatório (150) disposto dentro de uma carcaça; uma armação (610); uma lente preenchida com fluido (200) disposta dentro da armação; um tubo para a passagem do fluido que conecta o reservatório com a lente preenchida com fluido; e uma charneira de acordo com a reivindicação 1.
  11. 11. O conjunto da lente preenchida com fluido da reivindicação 10, em que a base da charneira inclui uma curvatura em forma de U para facilitar a flexão em torno do eixo de rotação da charneira.
  12. 12. O conjunto da lente preenchida com fluido da reivindicação 10, em que a charneira compreende ainda um batente duro para prevenir a rotação para além de um ponto.
  13. 13. 0 conjunto da lente preenchida com fluido da reivindicação 12, em que a charneira está disposta, pelo menos parcialmente, dentro da haste.
  14. 14. 0 conjunto da lente preenchida com fluido da reivindicação 10, em que o conjunto da lente preenchida com fluido está num conjunto de óculos.
  15. 15. O conjunto da lente preenchida com fluido da reivindicação 14, em que a charneira está disposta, pelo menos parcialmente, dentro da haste. Lisboa, 3 de Junho de 2014 3
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