PT2437698E - Dispositivo de assistência ao fornecimento de gotas de um líquido contido num pulverizador e pulverizador equipado com um tal dispositivo - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

DISPOSITIVO DE ASSISTÊNCIA AO FORNECIMENTO DE GOTAS DE UM LÍQUIDO CONTIDO NUM PULVERIZADOR E PULVERIZADOR EQUIPADO COM

UM TAL DISPOSITIVO

DOMÍNIO TÉCNICO 0 invento refere-se ao domínio dos dispositivos utilizados para fornecerem gotas de liquido a partir de um reservatório que utiliza uma bomba mecânica. Visa mais especificamente um dispositivo de ajuda que permite melhorar a precisão deste fornecimento e ergonomia das operações. Encontra uma aplicação especialmente particular no domínio da instilação ocular, sem todavia lhe ficar totalmente limitado.

No seguimento da descrição, o invento será portanto mais especificamente descrito para esta aplicação, podendo fazer-se sem dificuldade maior, a transposição para outros domínios de aplicação.

TÉCNICA ANTERIOR

No domínio dos cuidados oculares no sentido lato, é frequentemente necessário instilar gotas de um líquido, quer se trate de um colírio quer de outras substâncias, directamente na superfície do olho. Actualmente, os acondicionamentos habituais apresentam uma ergonomia, que não é sempre óptima, ou então que não é compatível com os novos dispositivos utilizados para o fornecimento de soluções oftálmicas formuladas sem conservante.

Efectivamente, no caso mais corrente, os colírios são acondicionados em frascos flexíveis que permitem fornecer gotas por pressão dos dedos nas paredes deformáveis de um frasco que, apresentando uma memória de forma, permite instilações subsequentes nas mesmas condições que a distribuição inicial. Conhecem-se igualmente os acondicionamentos de dose única, realizados num material plástico deformável e que contêm uma certa quantidade de gás que desempenha o papel de transmissor de força para permitir que, quando o acondicionamento está na posição vertical com uma extremidade próxima do olho, a expulsão da gota se encontre na parte baixa do acondicionamento.

Com o advento dos produtos ditos "sem conservante", foram imaginados outros meios de obtenção de gotas.

Assim, foram propostos acondicionamentos mais elaborados, que permitem utilizar soluções liquidas isentas de conservante. Mais precisamente, estes acondicionamentos comportam uma membrana antimicrobiana hidrófoba que separa a reserva de liquido da extremidade distribuidora de gota, que comunica com o ambiente exterior. Mecanicamente, o reservatório está provido com foles que, sob o efeito da pressão dos dedos, exercida no eixo do reservatório, cria uma pressão própria para facilitar a expulsão das gotas através da referida membrana antimicrobiana. A utilização dos foles permite compensar a depressão equivalente ao volume da solução fornecida, pois a membrana hidrófoba não aceita o retorno do ar.

Apareceram outros dispositivos para poderem conter colírios sem conservante e que funcionam sem a utilização de membranas antimicrobianas. Assim, conhecem-se acondicionamentos do tipo «pulverizador», que comportam uma bomba mecânica estudada para distribuir gotas, accionada pelo movimento imposto a uma parte móvel do pulverizador. 0 princípio de tais pulverizadores foi descrito no documento FR-2 739 294, numa aplicação de pulverização nasal.

Para poder assegurar uma impermeabilidade relativamente aos microorganismos ambientes, este dispositivo necessita de uma força de retorno da ordem de alguns Newtons ao nível do caminho hidráulico do líquido a distribuir. Uma pressão axial que contraria esta força de retorno deve ser aplicada entre a extremidade de saída do pulverizador e o corpo do sistema para poder expulsar as gotas a distribuir.

Aceita-se que a ergonomia deste tipo de dispositivo não é óptima para a instilação ocular.

Efectivamente, o procedimento para a distribuição de gotas através tipo de dispositivo é o seguinte. 0 dedo indicador e o dedo médio são geralmente dispostos de cada lado da extremidade, ao nível da zona móvel do pulverizador. No que diz respeito ao dedo polegar, este é disposto sob o fundo do pulverizador, de modo que para apresentar a extremidade diante do olho, é necessário efectuar um movimento do braço para cima e uma rotação significativa do pulso. Este tipo de movimento em extensão não é sempre compatível com uma boa precisão de posicionamento. Além disso, nesta configuração, o dedo indicador e o dedo médio encontram-se na proximidade directa do olho e impedem assim visualizar claramente a operação com o outro olho quando aquela é realizada em frente de um espelho. É proposto um outro procedimento pelos fabricantes de tais pulverizadores, que prevê a preensão do dispositivo entre o dedo polegar e o dedo indicador; aplicando o dedo indicador no fundo do recipiente, a força em reacção do dedo polegar que comprime a parte móvel da bomba. Qualquer que seja o gesto preconizado, por vezes é difícil exercer os esforços apropriados com um bom nível de precisão quando, como é o caso com este tipo de pulverizador, estes esforços são exercidos ao nível das últimas falanges dos dedos que entram em contacto com o pulverizador. Em certos casos, é possível que os movimentos exercidos no pulverizador provoquem o deslocamento deste último até entrar em contacto com o olho, o que é evidentemente prejudicial. 0 documento WO 98/30469 descreve um pulverizador equipado com um dispositivo de assistência de fornecimento de gotas. O dispositivo compreende um recipiente munido com um manipulo que recebe o pulverizador e uma tampa que vem atarraxar-se no recipiente. A tampa é munida com um manipulo montado em rotação e vem apoiar-se na cabeça do pulverizador.

Os documentos US 6276548 Bi e DE 10 2005 004 889 Ai descrevem um dispositivo de assistência de fornecimento de gotas que vem inserir-se na extremidade de saída do pulverizador, estando o dispositivo munido com duas aletas laterais. O documento EP 335 513 descreve um dispositivo de assistência sob a forma de uma pinça que vem exercer uma pressão no corpo do frasco. O documento US 5588 564 descreve enfim um adaptador ocular que vem inserir-se na extremidade do pulverizador. O invento, procura portanto ultrapassar estes diferentes inconvenientes, procurando portanto obter um dispositivo que combina simultaneamente, ergonomia e a precisão.

EXPOSIÇÃO DO INVENTO O invento refere-se portanto a um dispositivo de assistência para o fornecimento de gotas de um líquido contido num pulverizador. Este pulverizador é do tipo que compreende uma parte móvel, que forma uma bomba mecânica, a própria equipada com uma extremidade de saída.

Em conformidade com o invento, este dispositivo caracteriza-se pelo facto de compreender: - Uma primeira parte disposta para receber o fundo do pulverizador; - Uma segunda parte, apta para cooperar com esta parte móvel, deixando-lhe visível a extremidade de saída.

Cada uma das partes comporta uma aleta de apoio lateral. As duas aletas estão substancialmente em frente uma da outra para permitirem um movimento da parte móvel do pulverizador e, portanto, um accionamento da bomba, quando é exercida uma força entre as duas aletas.

Noutras palavras, o pulverizador encontra-se assim equipado com uma aleta com que é deslocada lateralmente da extremidade de saída do pulverizador, o que liberta a vizinhança da extremidade que vem até à proximidade do olho. 0 resto do pulverizador recebe portanto uma outra aleta, disposta no mesmo plano que a primeira aleta de apoio para permitir, quando as duas aletas se aproximam, que seja exercida uma pressão na bomba mecânica, provocando assim a expulsão das gotas.

Noutros termos, o invento consiste em equipar o pulverizador com um mecanismo que permite agir na bomba mecânica, que afasta os dedos da extremidade do pulverizador, por um lado e que permite uma preensão mais eficaz, por outro lado. Assim, no caso da aplicação ocular, os dedos que aplicam a pressão necessária para o fornecimento das gotas encontram-se deslocados do eixo do pulverizador e, portanto, afastados do olho. Desta maneira, é possível agir nas aletas de apoio com a segunda, ou mesmo a primeira falange dos dedos, com um nível de esforço e precisão muito melhores do que nos sistemas existentes, para os quais a pressão é exercida com as últimas falanges.

Numa concretização vantajosa, as duas partes do dispositivo apresentam uma zona de recobrimento parcial que autoriza assim o deslizamento relativo das duas partes, uma relativamente à outra, que ajuda a orientação axial perturbada pelo desvio da força de apoio.

Vantajosamente, na prática, o dispositivo pode comportar, ao nível da zona de recobrimento das partes, primeira e segunda, meios de indexação que permitem bloquear a rotação de uma parte relativamente à outra, e conservar assim um alinhamento das duas aletas.

De acordo com uma outra característica do invento, uma ou a outra das partes que recebem o pulverizador, ou ainda ambas, podem possuir excrescências presentes no interior do corpo que recebe o pulverizador, de maneira a bloquear o movimento deste último relativamente a uma ou à outra das partes. Impede-se assim, que um ou o outro dos elementos do dispositivo se separe inesperadamente do pulverizador.

Assim, numa primeira concretização, a primeira parte, ou seja, a que recebe o fundo do pulverizador, pode comportar uma nervura disposta numa região do volume que recebe o fundo do pulverizador, e que é disposta para vir contactar com este último, a fim de bloquear o movimento. Isto é tanto mais eficaz quanto mais compressível for o material que forma a reserva do pulverizador e portanto é introduzido em força na primeira parte do dispositivo característico.

Vantajosamente, na prática, a segunda parte, ou seja, a que vem encimar a zona de accionamento da bomba, pode apresentar meios de solidarização, por exemplo, por encaixe na parte móvel do pulverizador.

Para melhorar a ergonomia do dispositivo, pode prever-se que pelo menos uma das aletas apresente uma forma arqueada cuja curvatura é orientada para a aleta oposta. Por outras palavras, uma das aletas, ou mesmo ambas, podem seguir os contornos de uma forma global em telha tal que segue os contornos da curvatura dos dedos que a vêm pressionar, sem formar aresta saliente.

Na prática, as aletas podem igualmente ser reforçadas pela presença de pelo menos uma nervura que liga a face da aleta orientada para a outra aleta e o corpo da parte na qual está implantada. Por outras palavras, a deformação da aleta é limitada pela presença de nervuras que se opõem à sua flexão. 0 dispositivo em conformidade com o invento pode ser posicionado no frasco durante o seu fabrico e mais particularmente após a operação de enchimento. A rotulagem pode então ser posicionada directamente numa ou na outra das partes do dispositivo caracteristico. É igualmente possível prever que uma ou a outra das partes, e em particular a que cobre a parte principal do corpo do reservatório, apresente uma abertura que permite visualizar a rotulagem do frasco, ou mesmo o posicionamento num frasco existente. Neste caso, privilegiar-se-á a utilização no interior de uma das partes com meios de bloqueio compressíveis, que permitem adaptar-se a diferentes secções do reservatório.

DESCRIÇÃO SUMÁRIA DAS FIGURAS A maneira de realizar o invento, bem como as vantagens que dele decorrem, destacar-se-ão melhor da descrição da concretização que segue, com o apoio das figuras anexadas nas quais: A figura 1 é uma vista lateral de um dispositivo em conformidade com o invento, mostrado antes da montagem num pulverizador.

As figuras 2 e 3 são vistas em perspectiva sumária respectivamente das partes, primeira e segunda, do dispositivo da figura 1. A figura 4 é uma vista em perspectiva sumária que mostra um pulverizador equipado com o dispositivo de acordo com o invento, após montagem.

As figuras 5 e 6 são vistas em corte longitudinal consoante os planos V e VI da figura 4. A figura 7 é uma vista em perspectiva sumária de uma variante de concretização do invento. A figura 8 é uma vista em corte longitudinal de uma outra variante de concretização.

MODO DE REALIZAR O INVENTO

Como ilustrado na figura 1, o dispositivo em conformidade com o invento é destinado a adaptar-se a um pulverizador 1, que comporta um corpo principal 2, que forma o reservatório de liquido, que, na forma ilustrada, é de geometria substancialmente cilíndrica.

Na sua parte superior, este corpo 2 é equipado com a bomba mecânica 3, que comporta a parte móvel 4, apta para se deslocar axialmente na direcção do reservatório 2. Esta parte móvel apresenta uma gola 5 de maior diâmetro, que define a superfície 6 orientada para o topo do pulverizador, e no qual virá apoiar-se o dispositivo caracteristico. Esta gola prolonga-se pela extremidade de saída 7 que apresenta o orifício 8 pelo qual são fornecidas as gotas.

Em conformidade com o invento, o dispositivo de ajuda ao fornecimento de gotas compõe-se por duas partes, a saber, uma primeira parte 10 que recebe o fundo do distribuidor e uma segunda parte 20 que cobre a parte superior do pulverizador. A primeira parte 10 possui um corpo principal 11 de formal geral cilíndrica, com um diâmetro interno ligeiramente superior ao diâmetro do reservatório 2. Como ilustrado na figura 2, o corpo cilíndrico 11 possui na sua face interna diferentes nervuras 12, que permitem o bloqueio do reservatório 2, quando este é introduzido no volume que o acolhe. A primeira parte 10 possui, em conformidade com o invento, uma aleta de apoio lateral 13 aplicada na face exterior do corpo 11. Mais precisamente, esta aleta é encurvada e apresenta uma forma geral em telha, com uma curvatura orientada para o topo do pulverizador. A junção entre a telha 13 e o corpo 11, devido ao encurvamento da aleta 13, confere uma certa rigidez, que é ainda melhorada pela presença de nervuras 14 que ligam a face superior 15 da aleta 13 e o lado exterior do corpo 11. Na forma ilustrada, observa-se que a nervura 14 se prolonga ao longo do corpo 11 para formar uma excrescência 16 que coopera com meios complementares 23 presentes na segunda parte 20 para assegurar a indexação em rotação das duas partes 10,20 e visíveis na figura 5. Mais precisamente, como ilustrado nas figuras 1 e 3, a segunda parte 20 do dispositivo comporta um corpo principal 21, de forma igualmente cilíndrica, cujo diâmetro interno permite a passagem da parte elevada do pulverizador e em particular da gola 5 da bomba mecânica 3. Na parte baixa, o corpo 21 prolonga-se por uma parte 22 de maior diâmetro, que forma a zona de recobrimento com a zona elevada 17 da primeira parte 10. Preferencialmente, o diâmetro interior da zona 22 e o exterior da zona 17 são ajustados para permitirem um deslizamento com uma folga quase nula, que assegura uma orientação axial óptima. Tal como ilustrado na figura 5, a face interna da zona de recobrimento 22 apresenta uma ranhura 23 destinada a acolher a nervura 16 presente na face exterior da primeira parte, a fim de assegurar uma indexação em rotação das duas partes 10,20 uma relativamente à outra.

Para regressar à figura 1, observa-se que a segunda parte 20 comporta uma aleta 25 de forma análoga à aleta 13 da primeira parte 10. Esta aleta 25 é disposta na proximidade da extremidade elevada da parte 20. Possui uma curvatura substancialmente análoga e está equipada com uma nervura 26 que permite reforçar a sua resistência em flexão. As larguras das aletas 25 podem ser determinadas em função dos esforços necessários para assegurarem o funcionamento da bomba mecânica e podem por exemplo, ser configuradas para permitirem a recepção de dois dedos.

Tal como assim aparece na figura 3, a segunda parte 20 possui no seu nivel superior 27 que possui no seu centro, uma cavidade 28 destinada a deixar passar a extremidade 7 do pulverizador. A parte periférica da zona 27 é destinada a vir apoiar-se na superfície 6 da parte móvel 4 do pulverizador.

Para assegurar o bloqueio da gola 5 no interior do corpo 20 e como ilustrado na figura 6, podem ser previstas zonas de encaixes ou análogas 30 no fundo do corpo da segunda parte 20.

Na prática, podem ser utilizadas diferentes matérias para realizar o dispositivo em conformidade com o invento, entre as quais pode citar-se como exemplo, o polietileno, o polipropileno, mas igualmente o acrilonitrilo-butadieno-estireno (ABS) ou o policarbonato. Os materiais escolhidos podem ser formulados para apresentarem uma resistência às pressões exercidas e possuírem um coeficiente de deslizamento próprio para diminuir as forças de atrito que se exercem durante o deslizamento das duas partes, uma relativamente à outra. Podem igualmente intervir na escolha dos materiais, considerações relativas ao toque e à estética. 0 conjunto do dispositivo de ajuda pode ser montado no pulverizador 1, de maneira a dar a configuração ilustrada na figura 4.

Uma pressão assim exercida consoante as setas permite assegurar um esforço ao nível da superfície 6 da gola 5 e, assim concretizar a bomba mecânica 3. Como ilustrado na figura 6, o curso de deslizamento entre a primeira e a segunda parte 10,20 é superior ao que é necessário para assegurar o movimento da bomba mecânica 3. Observa-se que a zona 32 situada entre o topo da segunda parte 20 e zona de deslizamento 22, no oposto da aleta 25, é de superfície suficiente para o posicionamento de um rótulo que permite identificar o conteúdo do pulverizador.

Numa variante de concretização, ilustrada na figura 7, esta zona pode oca, de maneira a deixar visível uma parte do pulverizador e em particular do reservatório. Neste caso, o corpo 121 da segunda parte 120, ocupa uma parte suficiente da circunferência do pulverizador 101 para assegurar uma boa resistência mecânica. A parte oca deixa assim aparecer a zona do pulverizador onde estão presentes as inscrições de identificação do produto.

Meios complementares, ilustrados na figura 8, tais como nervuras compressíveis 112 ou cascos empilháveis permitem bloquear o pulverizador qualquer que seja o seu diâmetro e assim utilizar o dispositivo do invento com diferentes diâmetros de pulverizador. Igualmente, com diâmetro constante, é possível adaptar o sistema a recipientes de capacidade superior e assim cobrir uma gama que vai por exemplo de 5 a 30 ml modificando-se simplesmente o comprimento do recipiente e do sistema em conformidade com o invento por uma simples adaptação do molde industrial.

Evidencia-se do que precede que o dispositivo em conformidade com o invento apresenta múltiplas vantagens, e em particular uma adaptação ergonómica que permite exercer uma força já não entre as primeiras falanges do dedo polegar e do dedo indicador mas entre as segundas falanges destes mesmos dedos optimizando-se por este facto a força à disposição. Permite igualmente libertar a extremidade de saída e melhorar assim a visibilidade da operação de instilação.

Lisboa, 14 de Janeiro de 2016

Claims (9)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Pulverizador equipado com um dispositivo de assistência ao fornecimento de gotas de um líquido contido no referido pulverizador (1) que comporta uma parte móvel (4) que forma uma bomba mecânica, comportando a referida parte móvel uma gola (5) que se prolonga por uma extremidade de saída (7) que apresenta o orifício (8) pelo qual as gotas são fornecidas compreendendo o referido dispositivo de assistência: - Uma primeira parte (10) disposta para receber o fundo do pulverizador (1); - Uma segunda parte (20) munida com uma face superior (27) que possui no seu centro uma cavidade (28) destinada a deixar passar a extremidade (7) do pulverizador, sendo a parte periférica da face (27) destinada a vir apoiar-se na superfície (6) da gola (5) da parte móvel (4), comportando cada parte (10,20) uma aleta de apoio lateral (13,25) estando as duas aletas substancialmente em frente uma da outra para permitir um movimento da parte móvel (4) quando é exercida uma força entre as duas aletas (13,25).
2. 2. Pulverizador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de, as partes, primeira (10) e segunda (20), apresentarem uma zona de recobrimento parcial (22) que autoriza o deslizamento relativo das duas partes (10,20), uma relativamente à outra.
3. 3. Pulverizador de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de, uma e/ou a outra parte (10,20) possuir excrescências (12) presentes no interior do corpo que recebe o pulverizador (1), de maneira a bloquearem o movimento do pulverizador relativamente a uma ou à outra das partes.
4. 4. Pulverizador de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de as excrescências (12) serem compressíveis.
5. 5. Pulverizador de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pelo facto de a primeira parte (10) possuir pelo menos uma nervura (12) disposta numa zona do volume que recebe o fundo do pulverizador, e disposta para vir contactar com o pulverizador a fim de bloquear o movimento.
6. 6. Pulverizador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de a segunda parte (20) apresentar meios (30) de solidarização e em particular de encaixe na parte móvel (4) do pulverizador.
7. 7. Pulverizador de acordo com a reivindicação 2, caracterizado pelo facto de comportar ao nível da zona de recobrimento (22), meios de indexação (16,23) das duas partes, a fim de bloquearem a rotação de uma parte (10) relativamente à outra (20).
8. 8. Pulverizador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de pelo menos uma das aletas (13,25) apresentar uma forma arqueada cuja curvatura é orientada para a aleta oposta.
9. 9. Pulverizador de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de uma e/ou a outra das aletas (13,25) comportar pelo menos uma nervura (14,26) que liga a face da aleta (13,25) orientada para a outra aleta e o corpo da parte (10,20) na qual está implantada. Lisboa, 14 de Janeiro de 2016