PT2349427E - Máscara laríngea dispondo de uma passagem esofágica - Google Patents

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Description

ΡΕ2349427 - 1 -
DESCRIÇÃO "MÁSCARA LARÍNGEA DISPONDO DE UMA PASSAGEM ESOFÁGICA" A presente invenção diz respeito a uma máscara laringea adequada para ser introduzida através da zona faringea central passando pela epiglote ("Kehlkopfdeckel"), compreendendo um painel de cobertura com um conector de inserção tubular, uma embocadura de lúmen respiratório e uma passagem esofágica, bem como uma manga insuflável envolvendo perifericamente o painel de cobertura pelo lado ventral. As máscaras laríngeas estão equipadas com tubos supraglóticos, os quais são inseridos na zona faringea ("Rachenraum") para manter abertas as vias respiratórias e para ventilação de um doente. Através dos tubos supraglóticos, é inserida uma máscara laringea atravessando a garganta central ("mittleren Rachen") e passando pela laringe ("Kehlkopf") até à zona faringea inferior, sendo colocada atrás da laringe, ou inclusivamente em torno da mesma. Tais máscaras laringeas são utilizadas para ventilação de um doente, enquanto este está a ser anestesiado. Elas também permitem a inserção nas vias respiratórias de tubos, sondas, instrumentos ópticos e outros instrumentos. Com cada vez maior frequência, tais máscaras laríngeas dispõem de acesso esofágico. Isso permite a inserção de sondas no esófago e no estômago, para aspiração de suco gástrico e outros líquidos, assim como de -2- ΡΕ2349427 ar do estômago. Deve-se evitar o esvaziamento do estômago em doentes anestesiados, uma vez que o conteúdo do estômago se irá escoar em sentido inverso para o tracto respiratório superior, sendo aspirado pelas vias respiratórias desprotegidas (traqueia, brônquios e pulmões). Uma outra vantagem de um acesso esofágico consiste na expulsão dos conteúdos gástricos regurgitados, de forma passiva ou activa, a partir do esófago superior para o exterior, e que representa assim uma prevenção de aspiração limitada e, consequentemente, insuficiente. No entanto, estas máscaras laringeas não permitem a extracção de líquidos a partir da zona faríngea. É já conhecido no mercado um grande número de diferentes máscaras laringeas. Um exemplo típico é mostrado no documento US5878 745. É nele descrita uma máscara gastro-laríngea, na qual o tubo supraglótico consiste num tubo que é encaminhado através das diversas condutas. Estas condutas têm lúmenes que servem para a ventilação e para um acesso esofágico. A inserção de uma máscara laríngea nem sempre é fácil. As máscaras laringeas com um tubo supraglótico relativamente rígido conseguem ser facilmente introduzidas, sendo que a rigidez impede um ajustamento da posição da máscara laríngea às condições anatómicas. A introdução na zona faríngea por intermédio de um tubo supraglótico relativamente rígido pode levar a lesões, e o posicionamento na zona faríngea nem sempre é fiável. -3- ΡΕ2349427
Os tubos supraglóticos altamente flexíveis com manga de máscara laríngea relativamente macia permitem um melhor posicionamento da máscara laríngea na laringe, mas são mais difíceis de introduzir e, portanto, por vezes, traumáticos e de posicionamento mais difícil na zona faríngea. Deste modo, ocorre muitas vezes o caso em que tais tubos supraglóticos altamente flexíveis com manga de máscara laríngea macia se irão torcer, aquando da introdução da extremidade proximal da máscara laríngea, em particular as chamadas pontas. Nestas circunstâncias, deixa de ser obtida uma vedação fiável da máscara laríngea em redor da laringe. Para resolver este problema, pode-se mudar para um material resistente à flexão, sendo que, no entanto, se irão perder as vantagens dos materiais altamente flexíveis. A consequência estará nos correspondentes efeitos traumáticos na zona faríngea central. Mesmo com um ligeiro aumento da pressão de ar na manga, não se consegue resolver o problema de forma segura. De igual modo, para as máscaras laríngeas actualmente conhecidas, a passagem esofágica é sempre guiada atravessando a manga. Isto complica globalmente a fabricação de máscaras laríngeas. Se ocorrer uma torção, ou apenas uma dobragem relativamente mais acentuada da ponta da máscara laríngea, a passagem esofágica já não irá ficar como consequência completamente livre, deixando de ser possível a passagem de instrumentos ou de uma sonda. É já conhecido um grande número de máscaras laríngeas com uma passagem esofágica. A passagem esofágica -4- ΡΕ2349427 termina numa saída esofágica que fica instalada na extremidade proximal da máscara laríngea. Neste caso, a passagem esofágica terá agora de ser encaminhada através da zona de vedação periférica da máscara laríngea. Trata-se aqui de uma máscara laríngea referente a uma versão sem manga insuflável, conforme descrita nos documentos EP 1 875 937 ou GB 2 404 863, sendo esta relativamente não problemática porque as máscaras laríngeas são aqui globalmente concebidas de forma substancialmente mais rígida e uma torção da ponta não representa praticamente nenhum problema relevante.
Bastante mais complexa é a situação com máscaras laríngeas de manga insuflável. Por um lado, a ponta da máscara laríngea é muito flexível devido à fina parede da manga e portanto passível de torção, e, por outro lado, o encaminhamento da passagem esofágica através da manga é muito problemático. Este problema de encaminhamento através da manga foi resolvido no documento WO 2006/125 986 com uma complexa máscara laríngea com muitas peças, um tubo separado funcionando como acesso esofágico, o qual pode ser subsequentemente inserido através do painel de cobertura e do tubo traqueal.
Semelhante é a construção divulgada pelo documento US2004/0020491. Neste caso, a conduta separada e intercalada da passagem esofágica é adicionalmente vedada com uma manga separada. -5- ΡΕ2349427 A solução com uma conduta separada funcionando como passagem esofágica fortalece de facto a máscara laríngea como um todo, pelo que haverá um menor risco de torção da ponta, embora torne toda a estrutura pesada e mais difícil de manusear. Isto também se aplica à solução de acordo com o documento US 5 878 745.
Por último, é ainda conhecida uma máscara laríngea com manga insuflável partir do documento US 2003/0037790, sendo aqui a passagem esofágica fechada encaminhada de forma fechada ao longo de toda a manga, e situando-se a saída na extremidade proximal da ponta, do outro lado da manga insuflável. Este percurso fechado e muito sinuoso torna praticamente impossível a utilização da passagem esofágica para instrumentação.
Constitui portanto o objectivo da presente invenção conseguir melhorar uma máscara laríngea deste tipo, para a qual, mesmo quando se utiliza um material altamente flexível, os problemas mencionados deixem de ocorrer, ou então que a sua incidência seja significativamente reduzida, assim como permita a expulsão de alimentos e líquidos regurgitados pelo lado dorsal da zona faríngea. Além disso, deve ser permitida uma melhorada utilização da passagem esofágica para instrumentação.
Este objectivo é conseguido através de uma máscara laríngea de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1, a qual é caracterizada por a passagem esofágica sair -6- ΡΕ2349427 para fora do lado dorsal na extremidade proximal do painel de cobertura, e ser conduzida ao longo da manga sob a forma de um canal aberto, sendo disponibilizados eficazes meios de reforço, de ambos os lados deste canal e na direcção axial do canal, os quais contrariam uma eventual torção da ponta proximal da máscara laringea.
Outras vantajosas configurações são obtidas a partir das reivindicações dependentes, sendo o seu significado e modo de funcionamento explicados na descrição que se vai seguir, fazendo referência aos desenhos anexos.
Nos desenhos são ilustradas duas variantes de modelos de realização preferidos para a invenção, mostrando as Figuras 1 a 7 um primeiro modelo de realização e as Figuras 8 a 10 um segundo modelo de realização.
Nos desenhos: a Figura 1 é uma vista global em perspectiva da máscara laringea de acordo com a invenção, com um tubo supraglótico que lhe está ligado por intermédio de um acessório conector; a Figura 2 representa a máscara laringea numa vista ventral e distai; e a Figura 3 representa novamente uma vista em perspectiva, embora observada a partir do lado dorsal proximal. -Ί ΡΕ2349427 α Figura 4 representa um corte longitudinal diametral ao longo da máscara laringea, no qual a Figura 5 é um corte vertical através da máscara laringea, na região junto do conector de inserção tubular, com sentido de observação dirigido para a extremidade proximal, e a Figura 6 uma vista em corte transversal aproximadamente na zona central, com sentido de observação dirigido para a extremidade distai, enquanto a Figura 7 mostra de novo um corte vertical junto da extremidade proximal do painel de cobertura, com sentido de observação dirigido para a extremidade proximal. A Figura 8 mostra a máscara laringea num segundo modelo de realização, numa vista a parir do lado dorsal, enquanto a Figura 9 mostra um corte transversal através da máscara laringea na zona da respectiva ponta. Finalmente, na
Figura 10 está mais uma vez ilustrada uma vista em perspectiva do segundo modelo de realização da máscara laringea.
Na Figura 1 pode-se observar a máscara laringea 1 com um tubo supraglótico 2 que lhe está ligado, enquanto na outra extremidade se encontra fixado um acessório conector 3. Para ligação da máscara laringea 1 com o tubo supraglótico 2, tal máscara laringea apresenta um conector de inserção tubular 11 na extremidade distai. Este conector -8- ΡΕ2349427 de inserção tubular 11 está ligado e faz parte integrante do painel de cobertura 12 que lhe fica directamente contíguo, estando nele formada - de novo fazendo parte integrante - uma gola insuflável, a assim chamada manga 13, a qual circunda toda a envolvente do painel de cobertura 12 na respectiva periferia ventral. 0 tubo supraglótico 2 pode conter duas condutas flexíveis ou, como será aqui mais conveniente, estar equipado com pelo menos dois lúmens separados. Nesta circunstância, um dos lúmens é usado como lúmen respiratório, enquanto o segundo lúmen é constituído sob a forma de lúmen para instrumentação ou lúmen esofágico. Entre eles pode existir um terceiro lúmen, por intermédio do qual o tubo supraglótico 2 pode alterar a sua curvatura, usando apropriados mecanismos de tracção e de compressão que são nele montados. Entretanto, o tubo supraglótico está representado na Figura 1 numa posição original direita. A capacidade de ajustamento, ou seja de alteração, da curvatura do tubo supraglótico 2 pode ser concretizada através da rotação de um anel de ajustamento 31. A partir do acessório conector 3 sobressai por um lado um bocal de entrada esofágica 32 e, por outro lado, um bocal de admissão respiratória 33. No que diz respeito às outras características da máscara laríngea 1, elas são relegadas para as Figuras seguintes.
Na Figura 2, a máscara laríngea 1 é ilustrada em perspectiva, numa vista a partir do lado ventral-distal. É aqui visível o conector de inserção tubular 11, e o seu interior é de tal maneira parcialmente observado que se -9- ΡΕ2349427 torna perceptível uma vista parcial da passagem esofágica 18. Em todas as Figuras, a máscara laringea 1 é mostrada com o formato com que sai de uma apropriada moldagem por injecção feita a partir de plástico. 0 rebordo interno da manga 13 não está aqui ainda ligado a uma parede adesiva 16 que o contorna internamente. Embora neste documento se fale de uma parede adesiva 16, a ligação do rebordo da manga 13 com a parede adesiva 16 poderá ser efectuada não apenas por intermédio de colagem, mas também através de soldadura. Em particular, é provável que venha aqui a ser considerada uma soldadura por ultra-sons. Devido à elasticidade do seu material, a manga 13 aparece com o seu formato praticamente igual ao que teria se já tivesse sido enchida com ar. Para a admissão na manga 13 do ar de enchimento, faz dela parte integrante um bocal para aerificação 15 por baixo do conector de inserção tubular 11, o qual desemboca directamente na manga 13 como é muito claramente perceptível na secção em corte vertical da Figura 4.
No interior do painel de cobertura 12, o lúmen respiratório 17 está inicialmente ainda completamente fechado, em secção transversal, na zona próxima do conector de inserção tubular 11, exactamente como acontece com o lúmen da passagem esofágica 18. Em correspondência com isso, o lúmen respiratório está aqui identificado pelo número de referência 17' . A secção de corte vertical de acordo com a Figura 5 é vista no sentido de observação dirigido para a ponta 4, ou seja para a extremidade proximal da máscara laringea. No mesmo sentido de - 10- ΡΕ2349427 observação é observada a saída esofágica 14 na passagem esofágica 18.
Caminhando no sentido da extremidade distai para a proximal, o lúmen respiratório 17' vai-se continuamente abrindo e assim irá constituir a embocadura de lúmen respiratório 17 e comunicar com a câmara respiratória vedada 19 que lhe fica subjacente e delimitada pela manga 13. Dado que na Figura 6 a secção de corte vertical é vista com sentido de observação dirigido para a extremidade distai, é nela visível a passagem livre do lúmen respiratório 17' até à sua saída para o conector de inserção tubular 11, enquanto também é simultaneamente visível a embocadura de lúmen respiratório 17. Na Figura 7 está mais uma vez representada uma secção de corte vertical - relativamente próxima da ponta proximal, ou seja, junto da ponta 4 da máscara laríngea 1 - de novo com sentido de observação dirigido para a extremidade proximal. São de novo claramente visíveis a parede adesiva 16 e o correspondente rebordo adesivo 16' na manga 13, que não está aqui ainda ligado com a parede adesiva 16. A passagem esofágica 18 que se desenvolve do lado ventral junto da embocadura de lúmen respiratório 17 ajuda, por um lado, a bloquear a máscara laríngea na direcção axial, a fim de evitar - ou então reduzir - a torção da zona central da máscara e, por outro lado, ajuda a passagem esofágica 18, do lado ventral, a manter a epiglote afastada da embocadura de lúmen respiratório 17. - 11 - ΡΕ2349427
De preferência, a máscara laríngea 1 dispõe de um lúmen em forma de saco - entre a passagem esofágica 18, o lúmen respiratório 17' e a embocadura de lúmen respiratório 17 - adicionalmente contrariando o encerramento proximal, o qual permite a inserção de um elemento de reforço longitudinal. A extremidade proximal da máscara laríngea 1 é constituída pela sua ponta 4. Na zona da ponta 4 que constitui parte do painel de cobertura 12, a passagem esofágica 18, que se desenvolve e é fechada através do painel de cobertura 12, desemboca na saída esofágica 14. A passagem esofágica 18 desenvolve-se então, passando para lá da manga 13, sob a forma de canal aberto 20 para o lado dorsal. A secção transversal deste canal 20 é aqui construída com um formato semicilíndrico. De forma correspondente, fica reduzida a secção transversal da manga 13 na zona da ponta 4, porque o painel de cobertura 12 se desenvolve aqui afundando-se no sentido ventral. A região da manga 13 com secção transversal reduzida está identificada pelo número de referência 13'. Em princípio, a secção transversal da manga nesta região poderá ser reduzida a zero, de modo que a manga fique interrompida na zona da ponta. A solução mostrada será no entanto preferível, por causa da melhor vedação para a epiglote. Em princípio, as paredes limítrofes poderiam desenvolver-se directamente até à manga 13, contiguamente ao canal aberto semicilíndrico 20. Estas paredes limítrofes são principalmente concebidas sob a forma de meios de reforço - 12- ΡΕ2349427 21 do painel de cobertura 12. Independentemente de se saber se estas paredes são ou não concebidas de forma reforçada, ou seja numa seção transversal mais espessa, elas funcionam como reforço somente pelo facto de a sua direcção de desenvolvimento ser perpendicular à direcção da eventual torção. Isto continua a ser válido, mesmo quando estas paredes são dispostas de forma directamente adjacente ao canal aberto 20.
Por conveniência, estas paredes de reforço 21' serão no entanto aplicadas sob a forma de meios de reforço 21 lateralmente afastados em relação ao canal aberto 20 com o seu fundo de canal 24. Graças a este afastamento lateral, forma-se um alargamento de canal 22 sob a forma de fundos intermédios. Seria entretanto igualmente possível reforçar estes fundos intermédios por intermédio de um correspondente aumento de espessura do material, embora isso tivesse pouco efeito no sentido de evitar a torção da ponta 4.
Graças ao afastamento das paredes de reforço 21' constituem-se pontos de fuga 23 lateralmente na zona de transição do painel de cobertura 12 para a manga 13, na extremidade distai desta zona alargada, na prática respectivamente um de cada lado. Ocorrendo uma regurgitação de conteúdos gástricos, se estes não puderem ser absorvidos somente pela passagem esofágica dentro de um intervalo de tempo suficiente, poderão estes conteúdos gástricos ser expulsos também através dos pontos de fuga 23 dorsais na - 13- ΡΕ2349427 zona faríngea pelo lado dorsal da manga, sem que haja por isso o risco de o material passar através do lado ventral da manga para dentro da região respiratória. Além disso, poder-se-ão acumular secreções faringeas na zona do canal aberto 20, as quais poderão ser aspiradas directamente através da passagem esofágica, ou por intermédio de uma sonda.
Num outro modelo de realizaçao preferido, as paredes de reforço 21' poderão chegar, no sentido distai, somente à zona da ponta de manga ao longo do lado interno dorsal da manga, de maneira que a expulsão dos conteúdos gástricos ainda seja mais eficiente do lado dorsal, e fique protegida contra torção não apenas a ponta de manga como também a manga mais distai.
Num outro modelo de realização preferido, a saida esofágica 14 pode ainda situar-se em posição relativamente mais distai, de maneira que o canal aberto 22, 24 não se desenvolva de forma restringida somente ao longo da ponta de manga. Isto permite uma ainda mais eficiente expulsão do conteúdo gástrico regurgitado do lado dorsal na zona faríngea e facilita a aspiração das secreções faringeas acumuladas. Esta abertura de aspiração aumentada está identificada pelo número de referência 25 e integrada na Figura 1 por intermédio de linhas a traço interrompido. 0 canal alargado também apresenta a vantagem da possibilidade de movimentação de um instrumento - de uma - 14- ΡΕ2349427 sonda, ou de um equivalente aparelho óptico - que seja encaminhado através da passagem esofágica, podendo numa fase precoce passar através de uma necessária curvatura, e ser inserido conforme desejado no esófago. Sendo uma passagem esofágica conduzida através da manga, como é feito na maior parte das soluções já conhecidas na tecnologia antecedente, o ponto de saida será consequentemente deslocado no sentido mais proximal do lado ventral e, de uma forma correspondente, poderá tornar-se difícil o necessário manuseamento em certas circunstâncias.
Com a ponta de manga reduzida por intermédio do canal aberto fica intencionalmente dispensada uma formação em cunha ("keilbildung") da máscara laríngea na entrada esofágica superior. Tal facto, para além das vantagens anteriormente mencionadas, tem a vantagem adicional de o acesso naso-esofágico ou naso-gástrico possibilitar uma apropriada instrumentação ou inserção de sondas, de forma transitória ou permanente.
Funcionando como possibilidade adicional para reforço da ponta 4 da máscara laríngea 1, está representada nas Figuras 8 a 10 uma outra solução. Uma vez que a passagem esofágica não se desenvolve exactamente de forma centralizada na direcção longitudinal, o seu prolongamento, nomeadamente o canal aberto 20, desenvolve-se correspondentemente também de forma não centralizada, mas antes de forma um pouco deslocada lateralmente em relação ao centro. Também na solução aqui apresentada se pode - 15- ΡΕ2349427 reconhecer o alargamento de canal 22. Adicionalmente, serão aqui aplicadas sobre o alargamento de canal 22, o qual é aqui igualmente concebido sob a forma de um troço de parede mais espessa, entre os primeiros meios de reforço das paredes de reforço 21', nervuras de reforço 21' ' que também se estendem sobre o alargamento de canal 22 paralelamente às paredes 21'. Consegue-se por este meio um reforço optimizado contra o efeito de torção. Apesar disso, continua a ficar salvaguardada uma eventual expulsão do conteúdo gástrico. A máscara laringea de acordo com a invenção proporciona assim, por um lado, uma maior segurança para o anestesista contra uma possível torção da ponta 4 da máscara laringea, fazendo com que ele possa trabalhar de forma mais rápida e segura, e proporciona igualmente um melhorado acesso ao esófago, graças ao facto de a saída esofágica 14 ficar situada em posição mais afastada no sentido distai do que acontecia anteriormente, e a maior mobilidade que é assim alcançada para encaminhamento de correspondentes instrumentos - sondas, ou sistemas ópticos - através da passagem esofágica.
Lista de números de referência 1 Máscara laringea 2 Tubo supraglótico 3 Acessório conector 4 Ponta de uma máscara laringea 11 Conector de inserção tubular 12 Painel de cobertura 13 Manga - 16- ΡΕ2349427 (continuação) 13' Manga na zona da ponta 14 Saída esofágica 15 Bocal para aerificação da manga 16 Parede adesiva 16' Rebordo adesivo 17 Embocadura de lúmen respiratório 17' Lúmen respiratório 18 Passagem esofágica 19 Câmara respiratória vedada 20 Canal aberto 21 Meios de reforço 21' Paredes de reforço 21'' Nervuras de reforço 22 Alargamento de canal 23 Pontos de fuga 24 Fundo do canal 25 Abertura de aspiração alargada 31 Anel de ajustamento 32 Bocal de entrada esofágica 33 Bocal de admissão respiratória
Lisboa, 9 de Setembro de 2013

Claims (13)

  1. ΡΕ2349427 - 1 - REIVINDICAÇÕES 1. Máscara laríngea (1) adequada para ser inserida através da zona faringea central passando pela epiglote, compreendendo um painel de cobertura (12) com um conector de inserção tubular (11), uma embocadura de lúmen respiratório (17) e uma passagem esofágica (18), bem como uma manga insuflável envolvendo perifericamente o painel de cobertura ao longo do lado ventral, desenvolvendo-se este painel de cobertura no sentido proximal ao longo de toda a manga; a máscara é caracterizada por a passagem esofágica (18) sair para fora do lado dorsal do painel de cobertura, antes da extremidade proximal deste painel de cobertura, e por ser conduzida por cima da manga (13) sob a forma de um canal aberto (20) no painel de cobertura, sendo disponibilizados eficazes meios de reforço (21, 21', 21'') - de ambos os lados deste canal (20) e pelo menos na proximidade do mesmo na direcção axial - os quais contrariam uma eventual torção da ponta proximal da máscara laríngea (4).
  2. 2. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a manga (13) na zona da ponta proximal (4) da máscara laríngea (1) ser reduzida no que diz respeito à largura interna relativamente à profundidade do canal (20). -2- ΡΕ2349427
  3. 3. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a manga (13) ser interrompida na zona da ponta proximal (4) da máscara laringea.
  4. 4. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por o fundo (24) do canal (20) ser constituído pela região ventral da passagem esofágica (18).
  5. 5. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a manga (13) ser delimitada, lateralmente ao canal (20), por intermédio de paredes de reforço (21') que se desenvolvem na direcção ventral-dorsal, ficando assim a ponta (4) da máscara laríngea (1) reforçada contra a torção.
  6. 6. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as paredes de reforço (21') serem mais espessas do que as regiões adjacentes da manga (13) .
  7. 7. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 5, caracterizada por as paredes de reforço (21') serem dispostas desenvolvendo-se paralelamente ao canal (20), afastadas por uma certa distância.
  8. 8. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por estar previsto, entre o -3- ΡΕ2349427 canal (20) e as paredes de reforço (21'), um talude de ambos os lados do canal - respectivamente em relação ao fundo (24) do canal (20) - que funciona como um alargamento do canal.
  9. 9. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por ser formada como parte integrante, sobre cada um dos taludes afastados, pelo menos uma adicional nervura de reforço (21'').
  10. 10. Máscara laringea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a profundidade do canal (20) se situar em valores próximos de pelo menos um terço a dois terços do diâmetro da passagem esofágica (18).
  11. 11. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 7, caracterizada por serem constituídos pontos de fuga (23) na transição da manga (13) para o painel de cobertura (12), na extremidade distai do alargamento de canal (22) .
  12. 12. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as paredes de reforço (21') se prolongarem de ambos os lados na zona da ponta da manga, mais para além do lado interno dorsal da manga.
  13. 13. Máscara laríngea de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a passagem esofágica também se encontrar parcialmente aberta na região do painel -4- ΡΕ2349427 de cobertura, assim formando uma alargada abertura de aspiração (25) . Lisboa, 9 de Setembro de 2013
PT97598684T 2008-11-27 2009-11-20 Máscara laríngea dispondo de uma passagem esofágica PT2349427E (pt)

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