PT2229485E

PT2229485E - Navio de dragagem

Info

Publication number: PT2229485E
Application number: PT08849929T
Authority: PT
Inventors: John Simon Blight
Original assignee: Silt Tek Ltd
Priority date: 2007-11-16
Filing date: 2008-11-14
Publication date: 2012-05-17
Also published as: DK2229485T3; WO2009063080A1; ATE544913T1; EP2229485A1; ES2382254T3; GB0722577D0; EP2229485B1; GB2454729A; PL2229485T3

Description

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DESCRIÇÃO "NAVIO DE DRAGAGEM" A invenção relaciona-se a um navio de dragagem. 0 documento FR 1 359 325 A (Lecesne, Robert Claude (FR)), 24 de abril de 1964 (24-04-1964) descreve um navio de dragagem conhecido.

De acordo com a presente invenção, é proporcionado um navio de dragagem que compreende: a) um elemento flutuante destinado a flutuar em água ambiental, o referido elemento flutuante tendo uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira, e meio de propulsão adjacente à extremidade traseira, b) uma cabeça ligada ao elemento flutuante à frente do meio de propulsão e para mover ao longo do leito de água mediante movimento do navio flutuante em relação ao leito de água, a referida cabeça suportando, pelo menos, uma saida de água, e c) uma bomba de água que tem uma entrada ligada à água ambiental e uma saida ligada à saida ou a cada saida de água da cabeça, em utilização a referida bomba de água fornece água sob pressão para a saida ou cada saida de água da cabeça para agitar o material em partículas num leito de água de modo que se mistura com a água ambiental, caracterizado por o referido meio de propulsão aspirar o material em partículas agitado misturado com a água ambiental em direção ao elemento flutuante, e o referido meio de propulsão ejectar o material em partículas agitado 2 misturado com água ambiental para a parte traseira do navio.

De preferência, a cabeça está ligada entre uma primeira extremidade de um par de braços, a outra extremidade do segundo o par de braços sendo ligada ao navio flutuante, o referido par de braços mantendo a cabeça numa posição fixa em relação ao navio flutuante. De preferência, o par de braços está articulado ao navio. De preferência, o par de braços estende-se para a frente a partir da extremidade traseira do navio.

De preferência, a cabeça compreende uma primeira barra que tem ao longo do seu comprimento saídas de água sob a forma de uma pluralidade de bocais. De preferência, os bocais estão, cada um deles, ligados à bomba de água através de mangueiras. De preferência, a primeira barra pode girar em relação ao par de braços, de modo a ajustar o ângulo ou os bocais em relação ao par de braços. A primeira barra pode ser girada por meio da utilização de um carneiro hidráulico.

De preferência, a cabeça compreende ainda uma segunda barra que tem ao longo do seu comprimento saídas de água sob a forma de uma pluralidade de bocais. De preferência, os bocais estão, cada um deles, ligados à bomba de água através de mangueiras. De preferência, a segunda barra pode girar em relação ao par de braços, de modo a ajustar o ângulo ou os bocais em relação ao par de braços. A segunda barra pode ser girada por meio da utilização de um carneiro hidráulico. 3 A primeira barra e a segunda barra podem ser giradas de forma independente.

De preferência, jatos de água dos bocais tanto da primeira barra como da segunda barra formam um "V" para agitar o material em partículas com um efeito máximo.

Uma forma de realização da invenção será agora descrita com referência aos desenhos anexos, nos quais: A Figura 1 ilustra uma vista lateral de um navio de dragagem, a Figura 2 ilustra uma vista em perspectiva de parte da Figura 1 com uma cabeça com a primeira barra e a segunda barra sobre um par de braços.

Com referência aos desenhos é ilustrado um navio de dragagem 1. 0 navio tem um elemento flutuante na forma de uma barcaça 2 adaptada para flutuar em água ambiental. A barcaça 2 tem uma proa 2A e uma popa 2B. A barcaça 2 tem adjacente à sua popa 2B um meio de propulsão na forma de uma hélice 3 para acionar e manobrar a barcaça 2. Além disso um ou mais propulsores de proa 4 podem ser proporcionados.

Um par braços 10A, 10B, é articulado numa segunda

extremidade da popa 2A da barcaça 2. Os braços 10A, 10B estendem-se para frente a partir da popa 2B, e podem ser levantados ou abaixados usando um cabo 11. 4

Uma cabeça na forma da primeira e segunda barras de rotação 12, 13 é proporcionada entre as primeiras

extremidades dos braços 10A, 10B à frente da hélice 3. A barra 12 tem uma alavanca 12A numa extremidade ligada a um carneiro hidráulico 12B. A barra 13 tem uma alavanca 13A na extremidade ligada a um carneiro hidráulico 13B. 0 funcionamento dos carneiros hidráulicos 12B 13B gira as barras 12, 13.

As barras 12, 13 são mantidas numa posição fixa em relação à barcaça 2 por meio do cabo 11. As barras 12, 13 podem ser levantadas ou abaixadas de modo que fiquem adjacentes ao leito de água pelo alongamento ou encurtamento do cabo 11. As barras 12 e 13, cada uma, suporta uma pluralidade de bocais 14 cada um deles ligado por um tubo hidráulico 15 à saida da bomba de água de alta pressão 16. A bomba 16 tem uma entrada 16A ligada à água ambiental. As barras 12, 13 movem-se ao longo do leito de água mediante a movimentação da barcaça 2 em relação ao leito da água.

Em utilização, a bomba de água 16 fornece água sob pressão para os bocais. Jatos de água emergem dos bocais para agitar o material em partículas num leito de água de modo que o mesmo se mistura com água ambiental. À medida que a barcaça 2 move-se e como ilustrado pelas setas na Figura 2, a hélice 3 aspira material em partículas agitado misturado com a água ambiental para cima em direção à barcaça 2, e a hélice 3 ejecta material em partículas agitado misturado com água ambiental para a parte traseira do navio onde pode sair da área à medida que a água flui (por exemplo, como um rio ou com a maré). 5

Em utilização, as barras 12, 13 são giradas, de modo que os jatos de água dos bocais 14 de ambas as barras 12 e 13 formam um "V" para agitar o material em partículas com um efeito máximo. As barras 12 e 13 são giradas em posições diferentes para acomodar diferentes ângulos do par de braços de 10A, 01B em relação à barcaça 2. Neste sentido, será visto que os bocais da barra 13 podem dirigir jactos de água para trás e os bocais da barra 12 podem dirigir jactos de água para frente.

Um único motor hidráulico 17 (ou outra fonte de energia mecânica ou eléctrica ou electrónica) pode ser utilizado para alimentar a bomba 16 e a hélice 3.

Verificou-se que ao manter a cabeça em torno de 1/2 metro acima do leito da água agita-se o material em partículas com um efeito máximo. A força da água a partir da ação do pulverizador de barra dupla (barras 12 e 13) rebaixa e desaloja o material em partículas do leito de água. Isto é particularmente eficaz quando usado em lama ou lodo compactados, onde uma única barra de pulverização ou barra com jactos de água de baixa pressão pode ter um impacto limitado. As barras de pulverização duplas fragmentam pedaços de lama ou lodo em pequenas partículas, através da ação de pulverização das duas correntes de pulverização interligadas. A barra dianteira 13, que direciona a pulverização na direção da retaguarda da barcaça, atua adicionalmente para acelerar a corrente de água que contém material em partículas na direção da retaguarda da barcaça onde a ação 6 da hélice da barcaça move o material em partículas para dentro da corrente ambiental ou corrente de maré de saída. A pressão da água alimentada a cada barra 12, 13 a partir da bomba de água 16 pode ser variada para acentuar o efeito de rebaixamento, o efeito de pulverização ou para descarregar água contendo material em partículas em suspensão para a retaguarda da barcaça, de acordo com o reguisito operacional. É evidente gue os braços ligados às barras de pulverização, e gue se articulam à popa da barcaça, devem ser levantados e abaixados de acordo com a profundidade da água em gue a barcaça está a operar. 0 resultado é gue, a fim de manter o ângulo ideal da pulverização em V em relação ao leito de água, as barras de pulverização devem ser capazes de ser giradas de forma independente à medida que os braços são levantados ou abaixados, e isto pode ser uma parte importante do desenho. A invenção pode tomar uma forma diferente da que especificamente descrita acima. Por exemplo, a cabeça pode incluir apenas uma única barra 13. Os bocais 14 poderiam ser ajustados ou selecionados para controlar as taxas de fluxo da água.

Outras modificações serão evidentes para os especialistas na técnica sem afastamento do âmbito da presente invenção.

Lisboa, 4 de Maio de 2012

Claims

1 REIVINDICAÇÕES 1. Navio de dragagem que compreende: a) um elemento flutuante destinado a flutuar em água ambiental, o referido elemento flutuante tendo uma extremidade dianteira e uma extremidade traseira, e meio de propulsão adjacente à extremidade traseira, b) uma cabeça ligada ao elemento flutuante à frente do meio de propulsão e para mover ao longo do leito da água mediante movimento do navio flutuante em relação ao leito de água, a referida cabeça suportando, pelo menos, uma saída de água, e c) uma bomba de água que tem uma entrada ligada à água ambiental e uma saída ligada à saída ou cada saída de água da cabeça, em utilização a referida bomba de água fornece água sob pressão para a saída ou cada saída de água da cabeça a fim de agitar o material em partículas num leito de água de modo que se misture com a água ambiental, caracterizado por o referido meio de propulsão aspirar o material em partículas agitado misturado com a água ambiental em direção ao elemento flutuante, e o referido meio de propulsão ejectar o material em partículas agitado misturado com água ambiental para a parte traseira do navio.

2. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 1, em que a cabeça é conectada entre uma primeira extremidade de um par de braços, a segunda extremidade do par de braços sendo conectada ao navio flutuante, o 2 referido para de braços mantendo a cabeça numa posição fixa em relação ao navio flutuante.

3. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 2, em que o par de braços é articulado ao navio.

4. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 2 ou 3, em que o par de braços estende-se para frente a partir da extremidade traseira do navio.

5. Navio de dragagem de acordo com qualquer reivindicação anterior, em que a cabeça compreende uma primeira barra que tem ao longo do seu comprimento saídas de água na forma de uma pluralidade de bocais.

6. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 5, em que os bocais são cada um deles conectados à bomba de água através de mangueiras.

7. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em que a primeira barra pode girar em relação ao par de braços, de modo a ajustar o ângulo ou os bocais em relação ao par de braços.

8. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 7, em que a primeira barra é girada utilizando um carneiro hidráulico.

9. Navio de dragagem de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 8, em que, em que a cabeça compreende ainda uma segunda barra que tem ao longo do seu comprimento saídas de água na forma de uma pluralidade de bocais. 3

10. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 9, em que os bocais são cada um deles conectados à bomba de água através de mangueiras.

11. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 9 ou 10, em que a segunda barra pode girar em relação ao par de braços de modo a ajustar o ângulo ou os bocais em relação ao par de braços.

12. Navio de dragagem de acordo com a reivindicação 11, em que a segunda barra é girada utilizando um carneiro hidráulico.

13. Navio de dragagem de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 12, em que a primeira e segunda barras podem ser giradas independentemente.

14. Navio de dragagem de acordo com qualquer das reivindicações 5 a 13, em que os jactos de água dos bocais provenientes tanto da primeira como da segunda barras foram um "V" para agitar o material em partículas com um efeito máximo. Lisboa, 4 de Maio de 2012 1/2

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