PT2145819E - Conjunto de amarração - Google Patents
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Description
ΕΡ 2 145 819/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Conjunto de amarração" 0 invento refere-se a um conjunto de amarração para um navio, de acordo com o preâmbulo da reivindicação principal. Um tal conjunto de uma amarração é conhecido a partir de US-A-5 356 321, que mostra dois rolamentos manuseáveis para adaptação às tolerâncias de produção.
Como é de modo geral conhecido, um tal conjunto de amarração permite que um navio que rode com o tempo em torno de uma parte geoestacionária (por exemplo, uma torre). 0 conjunto de rolamentos principal transfere as cargas principais da parte geoestacionária para a parte de recepção do navio e, portanto, para o navio, e vice-versa, enquanto permite a rotação entre a parte geoestacionária e o navio.
Deve ser notado, que, algumas vezes, um tal conjunto de amarração pode também compreender conjuntos adicionais de rolamentos auxiliares, os quais, no entanto, se destinam a transferir apenas uma parte das cargas (principais) entre o navio e a parte geoestacionária. 0 presente invento é dirigido ao conjunto de rolamentos principal, o qual, no essencial, transfere quase toda a carga entre o navio e a parte geoestacionária. 0 conjunto de rolamentos principal num tal conjunto de amarração é, em geral, um item critico. Por conseguinte, é essencial uma fiabilidade muito alta do conjunto de rolamentos principal. É normalmente utilizado um rolamento de rolos como rolamento principal devido à sua comprovada fiabilidade. Hoje em dia, quando um tal conjunto de rolamentos principal, ou as partes criticas do mesmo, estão danificados e devem ser substituídos ou reparados, são necessárias operações complicadas, entre as quais a transferência da combinação do navio e de uma parte geoestacionária, após serem desligados os cabos de amarração, para uma outra localização, para exemplo, em águas protegidas ou num estaleiro. No entanto, tais operações são altamente indesejáveis, basicamente devido à perda muito dispendiosa de tempo de produção (um tal conjunto de amarração é principalmente utilizado numa localização de produção, por exemplo, num campo de petróleo ou campo de gás fora de 2 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ costa). Em alternativa, a parte geoestacionária pode ser suportada temporariamente no local por meios auxiliares, mas isto muito provavelmente irá dificultar severamente ou impedir completamente a rotação com o tempo do navio, durante a reparação, o recondicionamento ou a substituição do rolamento principal. É um objecto do presente invento proporcionar um conjunto de amarração aperfeiçoado do tipo acimo referido.
Assim, de acordo com o presente invento um tal conjunto de amarração é caracterizado tal como indicado na reivindicação 1.
Um primeiro dos rolamentos está numa posição operativa durante a operação normal do conjunto de amarração. Quando o referido primeiro rolamento tem que ser substituído ou recondicionado, o mesmo é manuseado para uma posição não operativa, enquanto o segundo dos referidos rolamentos é manuseado para a sua posição operativa. Um tal manuseamento é possível sem transferência da combinação do navio e da parte geoestacionária para uma localização diferente. Além disso, um tal manuseamento do primeiro e do segundo rolamento permite que o conjunto de amarração e, em especial, o seu conjunto de rolamentos principal permaneça sempre operativo. Esta é uma vantagem importante devido a não ser provocada qualquer perda do tempo de produção ou apenas uma perda negligenciável do mesmo durante a substituição ou a recondicionamento do referido primeiro rolamento. A produção de petróleo ou de gás pode ser mantida sem interrupção ou pode ser continuada imediatamente após a transferência de carga do primeiro para o segundo rolamento.
Numa concretização preferida do conjunto de amarração de acordo com o presente invento é apenas manuseável um rolamento, de tal modo que o mesmo fica numa posição operativa. Quando o referido apenas um rolamento é manuseado para mudar seu estado operacional (operativo ou não operativo), pode ser também alterado automaticamente o estado operacional do outro rolamento sem manusear directamente o mesmo. Deve ser notado, no entanto, que pode também ser possível manusear o referido apenas um rolamento, de uma tal maneira que o seu estado operacional é alterado, sem alterar o estado operacional do outro rolamento (criando, por 3 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ exemplo, uma situaçao, na qual ambos os rolamento ficam operativos) . É também possível que, pelo menos, um dos rolamentos possa ser removido do conjunto de amarração. A remoção de tal rolamento ocorrerá basicamente quando o referido rolamento está numa posição não operativa (o que significa sem carga). A remoção do rolamento pode permitir uma melhor inspecção, substituição, reparação, etc., do referido rolamento ou das partes críticas do mesmo. Além disso, a mesma permite que o conjunto de amarração opere apenas com um rolamento instalado (estando ausente o rolamento removido); quando o rolamento instalado tem de ser substituído ou recondicionado, o rolamento removido pode ser instalado e manuseado para a sua posição operativa (de tal forma que o rolamento já presente é trazido para a sua posição não operativa).
Existem várias opções para a implementação do presente invento. Por exemplo, os dois rolamentos separados podem ser posicionados um por cima do outro. No entanto, é também possível que os dois rolamentos separados sejam posicionados concentricamente um lado do outro. A especificidade de uma tal implementação pode depender de vários factores, tais como pormenores de construção da parte geoestacionária e da parte de recepção do navio, do diâmetro do rolamento, da combinação de cargas, das necessidades do utilizador, etc.
Quando ambos os rolamentos têm qualidades substancialmente iguais, o conjunto de rolamentos principal pode operar igualmente bem com um ou o outro rolamento numa posição operativa. Quando o rolamento (ou uma parte crítica do mesmo), o qual está inicialmente operativo, se danifica, o outro rolamento pode ser utilizado até que o mesmo se danifique também. Isso duplica a vida útil do conjunto de amarração, sem a realização de quaisquer reparações, etc. No entanto, é também possível realizar quaisquer reparações, recondicionamento, do rolamento danificado em primeiro lugar, quando o outro rolamento tiver entrado em operação e assim por diante.
No entanto, é possível também que um rolamento seja de menor qualidade do que o outro rolamento. Num tal conjunto de amarração o rolamento que tem a melhor qualidade é utilizado durante a operação normal do conjunto de amarração (e 4 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ definirá ο chamado rolamento principal). Quando o referido rolamento tiver de ser substituído ou recondicionado, o rolamento de menor qualidade (rolamento secundário) é manuseado para a sua posição operativa e será utilizado até o rolamento primário ter sido substituído ou recondicionado, após o que o rolamento secundário é novamente manuseado para a sua posição não operativa, enquanto o rolamento primário é tornado de novo operativo. Por conseguinte, um tal rolamento secundário será apenas utilizado temporariamente, durante um período de tempo relativamente curto, enquanto o rolamento com melhor qualidade é utilizado durante um período de tempo prolongado.
No entanto, deve ser notado que, também no caso em que ambos os rolamentos são substancialmente de igual qualidade, um de tais rolamentos podia ser utilizado temporariamente durante o tempo necessário para a substituição ou recondicionamento do outro rolamento.
Deve ser notado que o termo "qualidade" deve ser considerado em sentido amplo, incluindo também, por exemplo, a "capacidade".
De acordo ainda com uma outra concretização do conjunto de amarração de acordo com o presente invento, cada rolamento compreende uma primeira parte de rolamento ligada à parte geoestacionária e uma segunda parte de rolamento de cooperação ligada à parte de recepção do navio, em que, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda partes de rolamento pode ser retirada da parte geoestacionária ou da parte de recepção do navio, respectivamente, num sentido de transmissão de carga para permitir o manuseamento de um rolamento.
Quando, por exemplo, a primeira parte de rolamento de um rolamento é desligada da parte geoestacionária, não pode ser transmitida carga da parte geoestacionária para a referida primeira parte de rolamento e, consequentemente, o referido rolamento não está operativo. Numa tal situação, o outro rolamento ficará operativo. 0 mesmo aplica-se ao desligar da segunda parte rolamento da parte de recepção do navio.
Numa concretização especial do conjunto de amarração a distância entre, pelo menos, uma das referidas primeira e 5 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ segunda partes de rolamento do segundo dos referidos rolamentos e a parte geoestacionária ou a parte de recepção do navio, respectivamente, pode ser alterada para desligar, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda partes de rolamento de um primeiro dos referidos rolamentos da parte geoestacionária ou da parte de recepção do navio, respectivamente, numa sentido de transmissão de carga. A alteração da distância entre, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda partes de rolamento de um segundo dos referidos rolamentos e da parte geoestacionária ou da parte de recepção do navio, respectivamente, significa que o referido segundo rolamento é manuseado para a sua posição operativa enquanto o primeiro rolamento é, a seguir, manuseado para a sua posição não operativa. A alteração da referida distância pode ocorrer através de um componente com altura ajustável, que pode ser posicionado entre uma primeira ou segunda parte de rolamento e a parte geoestacionária ou parte de recepção do navio, respectivamente. Um tal componente pode, por exemplo, ter partes em forma de cunha que são móveis em relação umas às outras sob a influência de meios de actuação, tais como, por exemplo, um parafuso ou um actuador hidráulico ou pneumático.
De preferência, os rolamentos são rolamentos de rolos. Isso significa que os rolos são posicionados entre a primeira parte de rolamento e a segunda parte de rolamento (que, basicamente, definem pistas de rolamento).
No entanto, o presente invento pode ser posto em praticada com todos os tipos conhecidos de rolamentos. A escolha do rolamento respectivo dependerá dos critérios de concepção.
Numa concretização a parte geoestacionária é uma torre e a parte de recepção do navio é um poço.
Ainda numa outra concretização a parte de recepção do navio está posicionada fora do casco do navio, tal como, por exemplo, num estabilizador (ou o chamado sistema de torre externo). 6 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ
Finalmente é possível substituir o navio por uma construção fora da costa fixa. A seguir o invento será explicado enquanto são referidos os desenhos, nos quais estão ilustradas as concretizações do conjunto de amarração. A Figura 1 mostra, parcialmente e num corte longitudinal, uma primeira concretização de um conjunto de amarração, na sua zona de apoio principal numa primeira posição; a Figura 2 mostra o conjunto de amarraçao da Figura 1 numa segunda posição; a Figura 3 mostra, parcialmente e num corte longitudinal, uma segunda concretização de um conjunto de amarração numa primeira posição; a Figura 4 mostra o conjunto de amarração da Figura 3 numa segunda posição; as Figuras 5a a 5d mostram, parcialmente e num corte longitudinal, uma terceira concretização de um conjunto de amarração em quatro posições diferentes; as Figuras 6a a 6e mostram, parcialmente e num corte longitudinal, uma quarta concretização do conjunto de amarração em cinco posições diferentes; a Figura 7 mostra, parcialmente e num corte longitudinal, uma quinta concretização de um conjunto de amarração numa primeira posição, e a Figura 8 mostra o conjunto de amarração da Figura 7 numa segunda posição.
Em primeiro lugar, é feita referência à Figura 1. Um conjunto de amarração para um navio compreende um poço do qual está ilustrada parte de um invólucro 1. Uma torre 2 (da qual apenas uma pequena parte está ilustrada) está posicionada de modo rotativo no referido poço. Um conjunto de rolamento principal 3 liga de modo rotativo a torre 2 ao invólucro (navio) 1. 7 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ Ο conjunto de rolamentos principal 3 compreende dois rolamentos separados, um primeiro rolamento 4 e um segundo rolamento 5. Na concretização ilustrada nas Figuras 1 e 2 os referidos rolamentos 4 e 5 estão posicionados um por cima do outro. 0 primeiro rolamento 4 e segundo rolamento 5 têm basicamente uma construção semelhante, que compreendendo as secções de anel internas 6a e 6b e as secções de anel externas 7a e 7b (estas secções de anel podem ser postas à parte para desmontagem de um rolamento, tal como é em si mesmo conhecido). Como mostrado, os componentes de rolamento 8 (por exemplo os rolos ou as esferas) estão posicionados entre as secções de anel internas 6a, b e as secções de anel externas 7a, b. Os rolamentos podem ter, assim, uma construção convencional.
As secções de anel internas 6a, b do primeiro rolamento 4 e do segundo rolamento 5 estão ligadas à torre 2 por meio de um componente de tensão apropriado 9. Normalmente, a torre 2 (parte geoestacionária) é prolongada para cima por uma chamada plataforma rotativa (ver as Figuras 3 e 4, referência 2' ) , estando apenas ilustrada uma pequena parte da qual na parte superior do conjunto de rolamentos 3 (como é em si mesmo conhecido). A mesma, no entanto, não está necessariamente posicionada no topo do conjunto de rolamentos 3, mas pode estar também posicionada directamente no topo da torre 2 que faz parte da parte geoestacionária. Numa tal concretização a plataforma rotativa será suportada através de uma construção no interior das partes geoestacionárias do conjunto de rolamentos.
Na Figura 1, as secções de anel externas 7a, b do primeiro rolamento (inferior) 4 estão fixas ao invólucro 1 por meio de um componente de tensão apropriado 10. As secções de anel externas 7a, b do segundo rolamento (superior) 5 não estão ligadas ao invólucro 1. Assim, na situação ilustrada na Figura 1 o rolamento inferior 4 está numa posição operativa de suporte da torre 2. Não será transmitida carga através do segundo rolamento 5 entre a torre e o invólucro (navio).
No caso do rolamento inferior 4 ter de ser desactivado, é posicionado um componente distanciador 11 entre a secção de 8 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ anel externa 7b do segundo rolamento 5 e secção de anel externa 7a do primeiro rolamento 4 (Figura 2) . As dimensões (em especial a altura) do componente distanciador 11 são tais que, uma vez instalado por meio de um componente de tensão 12, todas as cargas vindas da torre 2 para o invólucro 1 são transmitidas através do segundo rolamento (superior) 5, enquanto o primeiro rolamento (inferior) 4 não é carregado ou não é substancialmente mais carregado.
Assim, numa tal situação, o rolamento inferior 4 não está operativo. Esta disposição pode ser considerada como um conjunto de rolamentos redundante, que tem efeito limitado nas construções envolventes. 0 componente distanciador 11 pode compreender um componente com altura ajustável, cuja altura, uma vez posicionado entre o rolamento superior 5 e o rolamento inferior 4, é ajustada de tal modo que o rolamento superior 5 irá assumir a sua posição operativa (por elevação das secções de anel externas 7a, b em relação às secções de anel internas 6a, b) e o rolamento inferior 4 irá assumir a sua posição não operativa (por elevação ligeira da torre 2, de tal modo que as secções de anel internas 6a, b do rolamento inferior 4 ficam ligeiramente elevadas em relação às correspondentes secções de anel externas 7a, b).
Deve ser notado que, na situação de acordo com a Figura 2, na qual o segundo rolamento (superior) 5 está na sua posição operativa, as cargas transmitidas da torre através do segundo rolamento 5 são também transmitidas através das secções de anel externas 7a, b do primeiro rolamento (inferior) 4 para o invólucro 1. No entanto, não são transmitidas cargas entre as referidas secções de anel externas do rolamento inferior 4 e as secções de anel internas 6a, b do referido rolamento inferior 4. Para esta finalidade, é considerado que os rolos radiais do referido rolamento inferior 4 são removidos através de métodos em si mesmo conhecidos.
Deve ser notado ainda que na concretização ilustrada nas Figuras 1 e 2 ambos os rolamentos 4 e 5 são construídos de uma maneira semelhante, assim são basicamente de igual qualidade. 9 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ
Na concretização ilustrada nas Figuras 1 e 2, os rolamentos 4 e 5 compreendem secções de anel internas 6a, b, a posição das quais em relação à torre 2 não muda. Para o manuseamento do conjunto de rolamentos 3, no entanto, a posição das secções de anel externas 7a, b do rolamento superior 5 é alterada através da mudança da distância entre as referidas secções de anel externas 7a, b e o invólucro 1 (isto é, por meio do componente distanciador 11).
Referindo as Figuras 3 e 4, está ilustrada uma concretização de um conjunto de amarração, no qual estão posicionados concentricamente dois rolamentos 13 e 14, um lado do outro. Na Figura 3, o rolamento externo 13 compreende secções do anel internas 6a, b ligadas à torre 2 (a construção de topo pode também fazer parte da chamada construção de plataforma rotativa mencionada anteriormente) e as secções de anel externas 7a, b, as quais, na Figura 3, estão desligadas do invólucro 1. Por conseguinte, o rolamento 13 está numa posição não operativa, não transferindo quaisquer cargas entre a torre 2 e o invólucro (navio) 1.
As secções de anel internas 6a, b do rolamento interno 14 estão, do mesmo modo, ligadas a uma parte da torre 2, enquanto as secções de anel externas 7a, b do referido rolamento interno 14 estão ligadas ao invólucro 1 através de um componente distanciador 11. Por conseguinte, na situação mostrada na Figura 3, o rolamento interno 14 está operativo. Em tal situação, o rolamento externo 13 pode ser substituído ou reparado, quando necessário.
Na Figura 4 foi ilustrada uma situação, na qual rolamento interno 14 não está agora operativo e o rolamento externo 13 está operativo. Agora um componente distanciador 11 fica posicionado entre as secções de anel externas 7a, b do rolamento externo 13 e o invólucro 1. 0 componente distanciador 11 por debaixo do rolamento interno 14 foi removido.
Os componentes distanciadores 11 ilustrados nas Figuras 3 e 4 podem ser de um tipo que tem uma altura variável. Quando se vai da situação ilustrada na Figura 3 para a situação ilustrada na Figura 4, um componente distanciador 11 permanece no lugar entre o rolamento interno 14 e o invólucro 1 até que o componente distanciador 11, entre o rolamento 10 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ externo 13 e ο invólucro 1, está completamente instalado. Ambos os rolamentos devem estar operativos, mesmo se para uma situação apenas temporária (estado intermédio). No entanto, um componente de tensão 15 que se prolonga através das secções de anel externas 7a, b do rolamento interno 14 e através do componente distanciador 11 e uma parte de ligação 16 do invólucro 1 deve ser removida ou trazida para uma posição com o comprimento aumentado, para permitir um movimento para cima das secções de anel externas 7a, b do rolamento interno 14, quando um componente distanciador 11 está posicionado entre o rolamento externo 13 e o invólucro 1 (ou, se um tal componente distanciador 11 já está presente entre o rolamento externo 13 e o invólucro 1, quando a altura de um tal componente distanciador é aumentada).
Os rolamentos, os quais não estão operativos na Figura 3 e na Figura 4 podem ser substituídos ou reparados de uma maneira apropriada.
Também, na concretização ilustrada nas Figuras 3 e 4, ambos os rolamentos 13 e 14 estão ilustrados como rolamentos semelhantes que têm uma qualidade igual. É possível, no entanto, que um dos referidos rolamentos seja de menor qualidade (rolamento secundário) e é utilizado apenas temporariamente, quando o outro rolamento (primário) é reparado ou substituído.
Nas Figuras 3 e 4, a parte superior 2' define uma plataforma rotativa como mencionado anteriormente. A Figura 5 mostra uma outra concretização de um conjunto de amarração. As Figuras 5a a d mostram a transferência de carga do rolamento primário para o rolamento secundário, isto é, em quatro posições diferentes. Em primeiro lugar, referindo a Figura 5a, é mostrado um rolamento inferior 16 que tem as secções de anel internas 6a, 6b fixas à torre 2, por um componente de tensão 17. Um componente de tensão 18 liga as secções de anel externas 7a, 7b ao invólucro 1. Um anel de montagem 19 está posicionado no topo das secções de anel externas 7a, b. Na Figura 5A o rolamento inferior 16 está operativo na ligação da torre 2 de modo rotativo ao invólucro (navio) 1. 11 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ A Figura 5b mostra uma situação, na qual um rolamento superior 20 está fixo à torre 2 através de um componente de tensão 21.
Na Figura 5c o componente de tensão 22 é inserido no anel de montagem 19 através das secções de anel externas 7a, b do rolamento superior 20; a porca não está ainda aplicada.
Finalmente, a Figura 5d mostra uma situação, na qual componente de tensão 22 foi posto sob tensão após o componente de tensão 17 (Figura 5c) ter sido afrouxado gradualmente e, a seguir, removido. Como um resultado disso, as secções de anel externas 7a, 7b do rolamento superior 20 assentam sobre o anel de montagem 19, o qual assenta sobre as secções de anel externas 7a, b do rolamento inferior 16, o qual, finalmente, está ligado ao invólucro 1. Como um resultado disso, na Figura 5d o rolamento inferior 16 não está operativo (porque já não existe uma ligação entre as secções de anel internas 6a, 6b e a torre 2), enquanto o rolamento superior 20 está agora operativo e transfere quaisquer cargas entre o torre 2 e o invólucro (navio) 1. A Figura 5 indica, por conseguinte, uma concretização, em que o rolamento superior 20 é removível. Removível significa também que, tal rolamento superior 20 não necessita de estar presente no conjunto de amarração durante a operação normal. A Figura 6 mostra uma concretização ligeiramente diferente do conjunto de amarração em cinco situações diferentes. A Figura 6a mostra uma situação normal de funcionamento, no qual um rolamento superior 23 está operativo e um rolamento inferior 24 não está operativo (porque as suas secções de anel internas não estão ainda fixas à torre 2) . O rolamento inferior 24 está ligado ao invólucro e o rolamento superior 23 está ligado ao rolamento inferior 24 com componentes de tensão 26. A Figura 6b mostra uma situação, em que as secções de anel internas do rolamento inferior 24 estão ligadas à torre 2 por meio de componente de tensão 25, enquanto um componente de tensão 26 (Figura 6b) foi suficientemente afrouxado para criar um intervalo 27 entre o rolamento inferior 24 e o rolamento superior 23. 12 ΕΡ 2 145 819/ΡΤ A Figura 6c mostra ο passo seguinte, no qual o componente de tensão 26 (Figura 6b) foi removido, de tal modo que o rolamento superior 23 (ou as partes criticas do mesmo) pode ser removido, reparado ou substituído.
Na Figura 6d o componente de tensão 26 é reinstalado e, finalmente, a Figura 6e mostra que o componente de tensão 26 é de novo posto sob tensão e componente de tensão 25 é removido, de tal modo que é alcançada de novo a situação de acordo com a Figura 6A.
Nas Figuras 6a e 6e o rolamento superior 23 está operativo, enquanto na Figura 6b a d está operativo o rolamento inferior 24. A Figura 7 mostra uma concretização que se parece com a concretização de acordo com as Figuras 3 e 4, mas em que o rolamento externo 13 e rolamento interno 14 têm partes, as quais estão combinadas num único anel unitário 28. São proporcionados componentes distanciadores 29 e 30 que têm a mesma função do que os componentes distanciadores 11 na concretização de acordo com as Figuras 3 e 4. A Figura 7 mostra uma situação especial, na qual os componentes distanciadores 29 e 30 são conformados de tal modo que o rolamento tanto externo como interno 13 e 14, respectivamente, estão operativos. Na Figura 8 apenas o rolamento externo 13 está operativo, enquanto uma parte do rolamento interno 14 está em vias de ser removido. O invento não está limitado às concretizações descritas anteriormente, as quais podem variar muito dentro do âmbito do invento como definido pelas reivindicações anexas.
Lisboa, 2012-08-14
Claims (15)
- ΕΡ 2 145 819/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Conjunto de amarração para um navio, que compreende uma parte de recepção de navio (1), uma parte geoestacionária (2), recebida com rotação na referida parte de recepção do navio e um conjunto de rolamentos principal (3) que liga a parte geoestacionária à parte de recepção do navio, enquanto transfere essencialmente toda a carga entre o navio e a parte geoestacionária, cujo conjunto de rolamentos principal compreende, pelo menos, dois rolamentos separados (4, 5; 13, 14) cada essencialmente para a transferência de toda a carga entre o navio e a parte geoestacionária, sendo, pelo menos, um manuseável, caracterizado por o referido, pelo menos, um rolamento ser manuseável entre uma posição operativa para transferência de uma carga entre o navio (1) e a parte geoestacionária (2), e uma posição não operativa para não transferência de uma carga entre o navio e a parte geoestacionária.
- 2 - Conjunto de amarração de acordo com a reivindicação 1, em que apenas um rolamento (4, 5; 13, 14) é manuseável, de tal modo que o mesmo está numa posição operativa.
- 3 - Conjunto de amarração de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que, pelo menos, um dos rolamentos (4, 5; 13, 14) é removível do conjunto de amarração.
- 4 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os dois rolamentos separados (4, 5) estão posicionados um por cima do outro.
- 5 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que os dois rolamentos separados (13, 14) estão posicionados concentricamente um ao lado do outro.
- 6 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que cada rolamento (4, 5, 13, 14) compreende uma primeira parte de rolamento (6a, 6b) ligada à parte geoestacionária (2), e uma segundo parte de rolamento de cooperação (7a, 7b), ligada à parte de recepção de navio (1), em que, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda partes de rolamento pode ser desligada da parte geoestacionária ou da parte de recepção do navio, ΕΡ 2 145 819/ΡΤ 2/3 respectivamente, num sentido de transmissão de carga para permitir o manuseamento de um rolamento.
- 7 - Conjunto de amarração acordo com a reivindicação 6, em que a distância entre, pelo menos, um dos referidos primeiro e segundo rolamento (6a, 6b; 7b, 7a), as partes de um segundo dos referidos rolamentos (4, 5; 13, 14) e a parte geoestacionária (2) ou a parte de recepção de navio (1), respectivamente, é alterável para desligar, pelo menos, uma das referidas primeira e segunda partes de rolamento (6a, 6b; 7b, 7a) de um primeiro dos referidos rolamentos (4, 5; 13, 14) da parte geostacionária (2), ou da parte de recepção de navio (1), respectivamente, num sentido de transmissão de carga.
- 8 - Conjunto de amarração acordo com a reivindicação 7, em que um componente (11, 29, 30) com a altura ajustável é posicionável entre uma primeira parte (6a, 6b) ou segunda parte (7b, 7a) de rolamento e na parte geoestacionária (2) ou parte de recepção de navio (1), respectivamente, para alterar a referida distância.
- 9 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer uma das reivindicações 6 a 8, em combinação com a reivindicação 4, em que na posição operativa do rolamento superior (5) a segunda parte de rolamento (7a, 7b) do rolamento superior é suportada pela parte de recepção de navio (1), através da segunda parte de rolamento (7b, 7a) do rolamento inferior (4) .
- 10 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 8, em combinação com a reivindicação 5, em que as primeiras partes de rolamento de ambos os rolamentos (13, 14) são combinadas numa única primeira parte de rolamento unitária.
- 11 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações 6 a 8, em combinação com a reivindicação 5, em que as segundas partes de rolamento de ambos os rolamentos (13, 14) são combinadas numa única segunda parte de rolamento unitária. ΕΡ 2 145 819/ΡΤ 3/3
- 12 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que os rolamentos (4, 5; 13, 14) são os rolamentos de rolos.
- 13 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a parte geoestacionária (2) é uma torre e a parte de recepção de navio (1) é um poço.
- 14 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a parte de recepção de navio (1) está posicionada fora do casco do navio, tal como, por exemplo, num estabilizador.
- 15 - Conjunto de amarração de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, e utilizado numa construção fixa fora da costa. Lisboa, 2012-08-14
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