BRPI0902337B1 - montagem de amarração - Google Patents

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bearing
ship
bearings
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BRPI0902337A
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Van Tol Huibert
Erik Gooijer Lambert
Cornelis Kloosterboer Michiel
Cornelis Burger Pieter
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Bluewater Energy Services Bv
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Abstract

montagem de amarração. a presente invenção refere-se a uma montagem de amarração para um navio que compreende uma parte receptora do navio, uma parte geoestacionária recebida rotativamente na dita parte receptora do navio e uma montagem de mancal principal (3) que conecta uma parte geoestacionária à parte receptora do navio. a montagem de mancal principal compreende ao menos dois mancais separados que são manipuláveis para que urr dos mancais ou ambos estejam em uma posição operativa, permitindo assirr que o mancal não operativo seja substituído, retificado, reparado e submetido a operações semelhantes no local.

Description

Relatório Descritivo da Patente de Invenção para MONTAGEM DE AMARRAÇÃO.
A presente invenção refere-se a uma montagem de amarração para um navio, compreendendo uma parte receptora do navio, uma parte 5 geoestacionária recebida rotativamente na dita parte receptora do navio e uma montagem de mancal principal que conecta a parte geoestacionária à parte receptora do navio.
Como é de amplo conhecimento, uma dita montagem de amarração permite que o navio circule em torno de uma parte geoestacionária 10 pela ação do vento (por exemplo, em torno da torre). A montagem de mancal principal transfere as cargas principais da parte geoestacionária em direção à parte receptora do navio e, portanto, em direção ao navio, e vice-versa, ao mesmo tempo em que permite a rotação entre a parte geoestacionária e o navio.
Observa-se, que, em determinados momentos, a dita montagem de amarração também pode compreender, em caráter complementar, montagens de mancal auxiliares que, no entanto, se destinam a transferir apenas uma parte das cargas (principal) entre o navio e a parte geoestacionária. A presente invenção é dirigida à montagem de mancal principal que, em sua 20 essência, transfere praticamente toda a carga entre o navio e a parte geoestacionária.
A montagem de mancal principal na dita montagem de amarração frequentemente é um item crítico. Assim sendo, é fundamental que a montagem de mancal principal seja de máxima confiabilidade. Tipicamente, 25 um mancal cilíndrico é usado como mancal principal para sua comprovada confiabilidade. Nos dias de hoje, quando uma dita montagem de mancal principal, ou suas partes críticas, são danificadas e precisam ser substituídas ou reparadas, há necessidade de se proceder a operações complexas, dentre as quais, transferir o conjunto do navio e da parte geoestacionária, após 30 desconectar as linhas de amarração, para outro local, por exemplo, para águas abrigadas ou para um estaleiro. Entretanto, essas operações são extremamente indesejáveis, basicamente devido à elevada perda do tempo de produção em termos de custo (uma montagem de amarração desse tipo é usada primordialmente em um local de produção, por exemplo, em um campo de petróleo ou gás ao largo da costa). Como alternativa, a parte geoestacionária pode ser sustentada temporariamente na estação por meios 5 auxiliares, o que, entretanto, irá muito provavelmente prejudicar severamente ou impedir por completo a circulação do navio pela ação do vento durante o reparo/retificação/substituição do mancal principal.
Um dos objetivos da presente invenção é fornecer um aprimoramento da montagem de amarração do tipo mencionado acima.
Assim sendo, de acordo com a presente invenção, a dita monta« gem de amarração é caracterizada pelo fato de que a montagem de mancal principal compreende ao menos dois mancais separados que são acionáveis de modo que um dos mancais, ou ambos, permaneça em posição operativa.
Um primeiro mancal permanece em posição operativa durante a operação normal da montagem de amarração. Quando o dito primeiro mancal tem que ser substituído ou retificado, é acionado para uma posição não operativa, enquanto o segundo mancal é acionado para sua posição operativa. É possível proceder ao dito acionamento sem que se transfira o conjunto do navio e da parte geoestacionária para um local diferente. Ademais, o dito acionamento do primeiro e do segundo mancais permite que a montagem de amarração, e especialmente sua montagem de mancal principal, permaneça operativa todo o tempo. Essa é a principal vantagem, pois, durante a substituição ou retificação do dito primeiro mancal, não haverá perda do tempo de produção ou essa perda será apenas desprezível. A produção de óleo ou gás pode prosseguir sem interrupção, ou pode prosseguir imediatamente após a transferência da carga do primeiro para o segundo mancal.
Em uma modalidade preferencial de uma montagem de amarração, de acordo com a presente invenção, apenas um mancal pode ser acionado. Quando o dito único mancal é acionado para que seu estado opera30 cional seja modificado (operativo/não-operativo), também, automaticamente, o estado operacional do outro mancal pode ser modificado sem que seja acionado de forma direta. Observa-se, todavia, a possibilidade de se acionar o dito único mancai de modo que seu estado operacional seja modificado sem modificar o estado operacional do outro mancai (por exemplo, criando uma situação em que ambos os mancais permaneçam operativos).
É possível também, que pelo menos um dos mancais seja remo5 vível da montagem de amarração. A remoção desse mancai basicamente ocorrerá quando o dito mancai estiver em uma posição não operativa (o que significa não carregado). A remoção do mancai pode permitir a melhor inspeção, substituição, reparo, etc. desse mancai ou de suas partes críticas. Em acréscimo, permite que a montagem de amarração opere somente com um mancai instalado (estando ausente o mancai removível); quando o man4 cal instalado tiver que ser substituído/retificado, o mancai removível pode ser instalado e acionado para sua posição operativa (de modo que o mancai já presente seja levado a sua posição não operativa).
Existem inúmeras opções para a implantação da presente in15 venção. Por exemplo, os dois mancais separados podem ser posicionados um sobre o outro. No entanto, também é possível que os dois mancais separados sejam posicionados um ao lado do outro. As especificações de tal implantação podem depender de diversos fatores, tais como os detalhes construtivos de uma parte geoestacionária e da parte receptora do navio, do diâ20 metro do mancai, combinação de carga, demandas do usuário, etc.
Quando, de acordo com uma modalidade da montagem de amarração de acordo com a presente invenção, a qualidade de ambos os mancais é substancialmente idêntica, a montagem de mancai principal pode operar igualmente bem com um mancai ou outro em uma posição operativa.
Quando o mancai (ou uma parte crítica do mesmo), que inicialmente é operativo, é danificado, o outro mancai pode ser usado até que seja também danificado. Isto duplica a vida efetiva de uma montagem de amarração, sem que se realize qualquer reparo, etc. Contudo, também é possível realizar primeiramente qualquer tipo de reparo, retificação do mancai danificado quando o outro mancai entrar em operação, e assim por diante.
Todavia, existe também a possibilidade de que um mancai seja de qualidade inferior ao outro mancai. Na dita montagem de amarração, o mancal de qualidade superior é usado durante a operação normal da montagem de amarração (e irá definir o denominado mancal primário). Quando o dito mancal tem que ser substituído/retificado, o mancal de qualidade inferior (mancal secundário) é acionado até sua posição operativa e será usado até 5 que o mancal primário seja substituído/retificado, após o que, o mancal secundário é novamente acionado até sua posição não operativa, enquanto o mancal primário torna-se operativo novamente. Portanto, o dito mancal secundário será usado apenas temporariamente por um período de tempo relativamente curto, ao passo que o mancal de qualidade superior é usado du10 rante um período de tempo prolongado.
É preciso observar, no entanto, que também no caso em que a qualidade de ambos os mancais é substancialmente idêntica, um dos mancais poderia ser usado em caráter temporário durante o período de tempo necessário para substituição/retificação do outro mancal.
Nota-se que o termo 'qualidade* deve ser considerado em seu sentido amplo, incluindo também, por exemplo, 'capacidade*.
De acordo ainda com outra modalidade da montagem de amarração de acordo com a presente invenção, cada mancal compreende uma primeira parte do mancal conectada à parte geoestacionária e uma segunda 20 parte cooperativa do mancal conectada à parte receptora do navio, em que o acionamento de um mancal envolve desconectar ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal de uma parte geoestacionária ou da parte receptora do navio, respectivamente, no sentido da transmissão da carga.
Quando, por exemplo, a primeira parte de um mancal é desconectada da parte geoestacionária, não é possível transmitir carga de uma parte geoestacionária até a dita primeira parte do mancal, e como consequência, o dito mancal não é operativo. Nesta situação, o outro mancal estará operativo. O mesmo se aplica para desconectar a segunda parte do man30 cal de uma parte receptora do navio.
Em uma modalidade especial da montagem de amarração, a desconexão de ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do man5 cal de um dos ditos mancais de uma parte geoestacionária ou da parte receptora do navio, respectivamente, no sentido de transmissão da carga, pode ocorrer alterando-se a distância entre ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal do segundo dos ditos mancais e a parte geoesta5 cionária ou parte receptora do navio, respectivamente.
A alteração da distância entre ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal do segundo dos ditos mancais e a parte geoestacionária ou parte receptora do navio, respectivamente, significa que o segundo mancal é acionado até sua posição operativa, enquanto o primeiro 10 mancal é então acionado até sua posição não operativa.
A alteração da dita distância pode ocorrer através de um elemento de altura regulável posicionado entre uma primeira ou uma segunda parte do mancal e a parte geoestacionária ou parte receptora do navio, respectivamente. O dito elemento, por exemplo, pode apresentar partes cunei15 formes, as quais são móveis entre si sob a influência de um meio de ativação, como, por exemplo, uma cavilha ou um atuador hidráulico/pneumático.
De preferência, os mancais são mancais cilíndricos. Isso significa que os cilindros são posicionados entre a primeira parte do mancal e a segunda parte do mancal (que, basicamente, define a trajetória do mancal).
Contudo, a presente invenção pode ser praticada com todos os tipos de mancais conhecidos. A escolha do respectivo mancal dependerá dos critérios do projeto.
Em uma modalidade, a parte geoestacionária é uma torre e a parte receptora do navio é um poço de trabalho.
Ainda em outra modalidade, a parte receptora do navio é posicionada na parte externa ao casco do navio, como, por exemplo, em um flutuador lateral (ou o denominado sistema de torre externa).
Finalmente, é possível substituir o navio por uma construção fixa ao largo da costa.
Daqui por diante, a invenção será revelada fazendo menção aos desenhos, onde são ilustrados modalidades de uma montagem de amarração.
A Figura 1 mostra, parcialmente e em seção longitudinal, uma primeira modalidade de uma montagem de amarração na área do mancal principal em uma primeira posição;
A Figura 2 mostra uma montagem de amarração da Figura 1 em 5 uma segunda posição;
A Figura 3 mostra, parcialmente e em uma seção longitudinal, uma segunda modalidade de uma montagem de amarração em uma primeira posição;
A Figura 4 mostra uma montagem de amarração da Figura 3 em 10 uma segunda posição;
As Figuras 5a a 5d mostram, parcialmente e em uma seção longitudinal, uma terceira modalidade da montagem de amarração em quatro posições diferentes;
As Figuras 6a - 6e mostram, parcialmente e em uma seção lon15 gitudinal, uma quarta modalidade da montagem de amarração em cinco posições diferentes;
A Figura 7 mostra, parcialmente e em uma seção longitudinal, uma quinta modalidade de uma montagem de amarração em uma primeira posição, e
A Figura 8 mostra a montagem de amarração da Figura 7 em uma segunda posição.
Primeiramente, faz-se referência à Figura 1. A montagem de amarração para um navio compreende um poço de trabalho, da qual, parte de um invólucro 1 é ilustrado. Uma torre 2 (da qual apenas uma parte pe25 quena é ilustrada) é posicionada rotativamente na dita poço de trabalho. Uma montagem de mancal principal 3 conecta rotativamente a torre 2 ao invólucro (navio) 1.
A montagem de mancal principal 3 compreende dois mancais separados, um primeiro mancal 4 e um segundo mancal 5. Na modalidade 30 ilustrada nas Figuras 1 e 2, os ditos mancais 4 e 5 são posicionados um sobre o outro.
O primeiro mancal 4 e o segundo mancal 5 basicamente adotam uma construção similar, compreendendo seções anelares internas 6a e 6b e seções anelares externas 7a e 7b (tais seções anelares podem ser decompostas para desmontar o mancai, como é intrinsecamente conhecido). Como mostrado, os elementos de mancai 8 (por exemplo, cilindros ou esferas) são 5 posicionados entre as seções anelares internas 6a,b e as seções anelares externas 7a,b. Os mancais, portanto, podem adotar uma construção convencional.
As seções anelares internas 6a,b do primeiro mancai 4 e do segundo mancai 5 são fixadas à torre 2 por meio de um elemento tensivo 9 10 apropriado. Tipicamente, a torre 2 (parte geoestacionária) é estendida em sentido ascendente por uma mesa rotativa (vide as Figuras 3 e 4, referência 2'), da qual apenas uma pequena parte é ilustrada no topo da montagem de mancai 3 (conforme é de conhecimento intrínseco). Entretanto, a mesa rotativa não é necessariamente posicionada no topo da montagem de mancai 3, 15 podendo ser posicionada diretamente no topo da torre 2, integrando uma parte geoestacionária. Na dita modalidade, a mesa rotativa será sustentada por uma construção interna às partes geoestacionárias da montagem de mancai.
Na Figura 1, as seções anelares externas 7a,b do primeiro (infe20 rior) mancai 4 estão fixadas ao invólucro 1 por meio de um elemento tensivo apropriado. As seções anelares externas 7a,b do segundo (superior) mancai 5 não estão fixadas ao invólucro 1. Assim, na situação ilustrada na Figura 1, o mancai inferior 4 está em uma posição operativa que sustenta a torre 2. Nenhuma carga será transmitida pelo segundo mancai 5 entre a tor25 re e o invólucro (navio).
Se o mancai inferior 4 tiver que ser desativado, um elemento de afastamento 11 é posicionado entre a seção anelar externa 7b do segundo mancai 5 e seção anelar externa 7a do primeiro mancai 4 (Figura 2). As dimensões (em especial a altura) do elemento de afastamento 11 são tais, 30 que, uma vez instaladas por meio de um elemento tensivo 12, todas as cargas provenientes da torre 2 em direção ao invólucro 1 são transmitidas pelo segundo (superior) mancai 5, enquanto o primeiro (inferior) mancai 4 não é mais carregado, pelo menos não substancialmente.
Desse modo, nessa situação, o mancai inferior 4 não é operativo. Esta configuração pode ser considerada como uma montagem de mancai redundante que possui efeito limitado sobre as construções em seu en5 torno.
O elemento de afastamento 11 pode compreender um elemento de altura regulável, cuja altura, uma vez posicionada entre o mancai superior 5 e o mancai inferior 4, é ajustada de modo que o mancai superior 5 assumirá sua posição operativa (erguendo as seções anelares externas 7a,b em 10 relação às seções anelares internas 6a,b) e o mancai inferior 4 assumirá sua posição não operativa (erguendo ligeiramente a torre 2, de modo que seções anelares internas 6a,b do mancai inferior 4 sejam ligeiramente erguidas em relação às seções anelares externas 7a,b correspondentes).
Nota-se que na situação de acordo com a Figura 2, em que o 15 segundo (superior) mancai 5 está em sua posição operativa, as cargas transmitidas da torre pelo segundo mancai 5 também são transmitidas pelas seções anelares externas 7a, b do primeiro (inferior) mancai 4 em direção ao invólucro 1. No entanto, nenhuma carga é transmitida entre as ditas seções anelares externas do mancai inferior 4 e as seções anelares internas 6a,b do 20 dito mancai inferior 4. Para este propósito, considera-se que os cilindros radiais do dito mancai inferior 4 são removidos pelos métodos intrinsecamente conhecidos.
Nota-se complementarmente que, na modalidade ilustrada nas Figuras 1 e 2, ambos os mancais 4 e 5 são construídos de maneira similar e, 25 portanto, são de qualidade equivalente.
Na modalidade ilustrada nas Figuras 1 e 2, os mancais 4 e 5 compreendem seções anelares internas 6a, b cujas posições em relação à torre 2 não se alteram. Para acionar a montagem de mancai 3, entretanto, a posição das seções anelares externas 7a,b do mancai superior 5 é modifica30 da alterando-se a distância entre as ditas seções anelares externas 7a,b e o invólucro 1 (isto é, por meio do elemento de afastamento 11).
Com referência às Figuras 3 e 4, ilustra-se uma modalidade de uma montagem de amarração em que dois mancais 13 e 14 são posicionados concentricamente um ao lado do outro. Na Figura 3, o mancal externo 13 compreende seções anelares internas 6a,b conectadas à torre 2 (a construção de topo também pode ser parte da denominada construção de mesa 5 rotativa, anteriormente mencionada) e seções anelares externas 7a,b, as quais, na Figura 3, são desconectadas do invólucro 1. Portanto, o mancal 13 permanece em uma posição não operativa, não efetuando a transferência de cargas entre a torre 2 e o invólucro (navio) 1.
Seções anelares internas 6a,b do mancal interno 14, da mesma forma, são conectadas a uma parte da torre 2, enquanto as seções anelares externas 7a, b do dito mancal interno 14 são conectadas ao invólucro 1 por meio de um elemento de afastamento 11. Assim sendo, na situação mostrada na Figura 3 o mancal interno 14 é operativo. Nessa situação, o mancal externo 13 pode ser substituído/reparado, quando necessário.
Na Figura 4, ilustra-se uma situação em que o mancal interno 14 não é operativo e o mancal externo 13 é operativo. Neste momento, um elemento de afastamento 11 é posicionado entre as seções anelares externas 7a, b do mancal externo 13 e do invólucro 1. O elemento de afastamento 11 abaixo do mancal interno 14 foi removido.
Os elementos de afastamento 11 ilustrados nas Figuras 3 e 4 podem ser do tipo que possuem uma altura variável. Quando se passa da situação ilustrada na Figura 3 para a situação ilustrada na Figura 4, o elemento de afastamento 11 permanece na posição entre o mancal interno 14 e o invólucro 1 até que o elemento de afastamento 11 entre o mancal externo
13 e o invólucro 1 seja instalado completamente. Ambos os mancais devem ser operativos, mesmo que apenas por uma condição temporária (estado intermediário). No entanto, um elemento tensivo 15 estendido através das seções anelares externas 7a, b do mancal interno 14 e através do elemento de afastamento 11 e uma parte conectora 16 do invólucro 1 devem ser re30 movidos ou colocados em uma posição de maior extensão para permitir o movimento ascendente das seções anelares externas 7a,b do mancal interno 14, quando um elemento de afastamento 11 estiver posicionado entre o mancal externo 13 e o invólucro 1 (ou, se o dito elemento de afastamento 11 já estiver presente entre o mancal externo 13 e o invólucro 1, quando a altura do dito elemento de afastamento for aumentada).
Os mancais que não são operativos na Figura 3 e na Figura 4 podem ser substituídos/reparados de maneira apropriada.
Também na modalidade ilustrada nas Figuras 3 e 4 ambos os mancais 13 e 14 são ilustrados como mancais similares de qualidades idênticas. É possível, entretanto, que um dos ditos mancais seja de qualidade inferior (mancal secundário) e seja usado apenas em caráter temporário, quando o outro mancal (primário) é reparado ou substituído.
Nas Figuras 3 e 4, a parte superior 2' define uma mesa rotativa conforme mencionado anteriormente.
A Figura 5 mostra outra modalidade de uma montagem de amarração. As Figuras 5a-d mostram a transferência de carga do mancal primário em direção ao mancal secundário, isto é, em quatro posições diferentes. Primeiramente com referência à Figura 5a, mostra-se um mancal inferior 16 contendo as seções anelares internas 6a, 6b fixadas à torre 2 por meio de um elemento tensivo 17. Um elemento tensivo 18 conecta as seções anelares externas 7a, 7b ao invólucro 1. Um anel de montagem 19 é posicionado no topo das seções anelares externas 7a,b. Na Figura 5a o mancal inferior 16 é operativo ao conectar a torre 2 rotativamente ao invólucro (navio) 1.
A Figura 5b mostra uma situação, em que um mancal superior 20 é fixado à torre 2 por meio de um elemento tensivo 21.
Na Figura 5c o elemento tensivo 22 é introduzido no anel de montagem 19 através das seções anelares externas 7a,b do mancal superior 20; a porca não é ainda aplicada.
Finalmente, a Figura 5d mostra uma situação em que o elemento tensivo 22 foi tensionado depois que o elemento tensivo 17 (Figura 5c) foi gradualmente afrouxado e em seguida removido. Como consequência, as seções anelares externas 7a, 7b do mancal superior 20 repousam no anel de montagem 19, o qual repousa nas seções anelares externas 7a, b do mancal inferior 16 que, finalmente, é conectado ao invólucro 1. Como resul tado, na Figura 5d, o mancal inferior 16 não é operativo (pelo fato de não mais existir uma conexão entre as seções anelares internas 6a, 6b do mesmo e a torre 2), enquanto que o mancal superior 20 neste momento é operativo e transfere quaisquer cargas entre a torre 2 e o invólucro (navio) 1.
A Figura 5, portanto, mostra uma modalidade em que o mancal superior 20 é removível. Removível significa também que o dito mancal superior 20 não precisa estar presente na montagem de amarração durante a operação normal.
A Figura 6 mostra uma modalidade ligeiramente diferente da montagem de amarração em cinco situações distintas. A Figura 6a mostra uma situação operacional normal, em que um mancal superior 23 é operativo e um mancal inferior 24 não é operativo (pelo fato de suas seções anelares internas não estarem ainda fixadas à torre 2). O mancal inferior 24 é conectado ao invólucro e o mancal superior 23 é conectado ao mancal inferior 15 24 com elementos tensivos 26.
A Figura 6b mostra uma situação, em que as seções anelares internas do mancal inferior 24 estão conectadas à torre 2 por meio do elemento tensivo 25, enquanto um elemento tensivo 26 (Figura 6b) foi afrouxado de forma suficiente a criar um vão 27 entre o mancal inferior 24 e o man20 cal superior 23.
A Figura 6c mostra a etapa seguinte, em que o elemento tensivo 26 (Figura 6b) foi removido de modo que o mancal superior 23 (ou partes críticas do mesmo) possa ser removido/reparado/substituído.
Na Figura 6d, o elemento tensivo 26 é reinstalado e, finalmente, a Figura 6e mostra que o elemento tensivo 26 é tensionado novamente, e o elemento tensivo 25 é removido, de modo que, novamente, a situação de acordo com à Figura 6a é atingida.
Nas Figuras 6a e 6e, o mancal superior 23 é operativo, enquanto que na Figura 6b-d, o mancal inferior 24 é operativo.
A Figura 7 mostra uma modalidade que se assemelha à modalidade de acordo com as Figuras 3 e 4, porém, em que o mancal externo 13 e o mancal interno 14 possuem partes que são combinadas em um anel unitá rio 28. Os elementos de afastamento 29 e 30 são fornecidos com a mesma função dos elementos de afastamento 11 na modalidade de acordo coms às Figuras 3 e 4.
A Figura 7 mostra uma situação extraordinária, em que os ele5 mentos de afastamento 29 e 30 são conformados para que os mancais interno e externo 13 e 14, respectivamente, sejam operativos. Na Figura 8 apenas o mancal externo 13 é operativo, enquanto que uma parte do mancal interno 14 está em vias de ser removido.
A invenção não se limita às modalidades descritas anteriormen10 te, as quais podem ser submetidas a amplas variações no escopo da invenção, conforme definido pelas reivindicações em apenso.

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES
    1. Montagem de amarração para um navio que compreende uma parte receptora do navio, uma parte geoestacionária recebida rotativamente na dita parte receptora do navio e uma montagem de mancal principal que conecta a parte geoestacionária à parte receptora do navio, caracterizada pelo fato de que a montagem de mancal principal (3) compreende ao menos dois mancais separados (4, 5) que são acionáveis de modo que um dos mancais ou ambos permaneçam em posição operativa.
  2. 2. Montagem de amarração, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada pelo fato de que apenas um mancal é acionável.
  3. 3. Montagem de amarração, de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizada pelo fato de que pelo menos um dos mancais é removível da montagem de amarração.
  4. 4. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações anteriores 1 a 3, caracterizada pelo fato de que os dois mancais (4,5) separados estão posicionados um sobre o outro.
  5. 5. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada pelo fato de que os dois mancais (4, 5) separados estão posicionados concentricamente um ao lado do outro.
  6. 6. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações anteriores 1 a 5, caracterizada pelo fato de que a qualidade de ambos os mancais é substancialmente idêntica.
  7. 7. Montagem de amarração, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada pelo fato de que um mancal é de qualidade inferior ao outro mancal.
  8. 8. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações anteriores 1 a 7, caracterizada pelo fato de que cada mancal compreende uma primeira parte do mancal conectada à parte geoestacionária e uma segunda parte cooperativa do mancal conectada à parte receptora do navio, em que o acionamento de um mancal envolve desconectar ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal de uma parte geoestacionária ou da parte receptora do navio, respectivamente, no sentido de transmissão da carga.
  9. 9. Montagem de amarração, de acordo com a reivindicação 8, caracterizada pelo fato de que desconectar ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal do primeiro dos ditos mancais de uma parte geoestacionária ou parte receptora do navio, respectivamente, no sentido de transmissão da carga ocorre alterando-se a distância entre ao menos uma das ditas primeira e segunda partes do mancal do segundo dos ditos mancais e a parte geoestacionária ou parte receptora do navio, respectivamente.
  10. 10. Montagem de amarração, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada pelo fato de que a alteração da dita distância ocorre através de um elemento de altura regulável posicionado entre a primeira ou a segunda parte do mancal e a parte geoestacionária ou parte receptora do navio, respectivamente.
  11. 11. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 4, 8 a 10, caracterizada pelo fato de que a posição operativa do mancal superior (5) é sustentada pela parte receptora do navio através da segunda parte do mancal do mancal inferior (4).
  12. 12. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 8 a 10 em combinação com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que as primeiras partes do mancal de ambos os mancais são combinadas em uma primeira parte unitária do mancal.
  13. 13. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 8 a 10 em combinação com a reivindicação 5, caracterizada pelo fato de que as segundas partes do mancal de ambos os mancais são combinadas em uma segunda parte unitária do mancal.
  14. 14. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 1 a 13, caracterizada pelo fato de que os mancais são mancais cilíndricos.
  15. 15. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindicações 1 a 14, em que a parte geoestacionária é uma torre e a parte receptora do navio é um poço de trabalho.
  16. 16. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindi cações 1 a 15, caracterizada pelo fato de que a parte receptora do navio é posicionada externamente ao casco do navio, como, por exemplo, em um flutuador lateral.
  17. 17. Montagem de amarração, de acordo com uma das reivindi5 cações 1 a 16, aplicada em uma construção fixa ao largo da costa.
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