PT2125556E - Tampa articulada em matéria plástica - Google Patents

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PT2125556E PT08775603T PT08775603T PT2125556E PT 2125556 E PT2125556 E PT 2125556E PT 08775603 T PT08775603 T PT 08775603T PT 08775603 T PT08775603 T PT 08775603T PT 2125556 E PT2125556 E PT 2125556E
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Description

ΕΡ 2 125 556/ΡΤ
DESCRIÇÃO "Tampa articulada em matéria plástica" 0 presente invento refere-se a uma tampa de matéria plástica para um gargalo de recipiente. 0 invento tem interesse mais particularmente para as tampas que se dizem « articuladas », quer dizer, as tampas que comportam uma cobertura que se pode inclinar em relação a uma base destinada a rodear de modo fixo um gargalo de recipiente, por deformação de uma articulação de charneira(s) que liga de maneira em monobloco a base e a cobertura. Exemplos deste tipo de tampa são dados pela WO-A-03/006333 e pela WO-A-03/059770. O documento US-A-4 403 712 descreve uma tampa de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1.
Este tipo de tampa pode colocar problemas de segurança na presença de crianças: se uma criança brincar com a cobertura articulada e a submeter a solicitações para além das solicitações normais de inclinação em torno da sua ou suas charneiras, tais como as solicitações de torção e/ou de tracção, esta ou estas charneiras correm o risco de se rasgarem, o que faz com que a cobertura se solte da base. A criança pode então inalar pela boca a cobertura e arriscar sufocar. O objectivo do presente invento consiste em propor uma tampa plástica articulada que, ao permitir uma articulação fiável e satisfatória da sua cobertura em relação à sua base para abrir e fechar a tampa, limite o risco de uma criança poder arrancar a cobertura quando brinca com a tampa. Em particular, o invento propõe proporcionar uma tampa plástica articulada que responda à norma francesa relativa à segurança de crianças, referenciada por NF EN 71-1 ou classificada com o índice S 51-212, que prevê aplicar, em certas condições de ensaio, um esforço de torção e depois um esforço de tracção sobre um objecto a ensaiar.
Com efeito, o invento tem por objecto uma tampa em matéria plástica para um gargalo de recipiente, que comporta uma base globalmente tubular, que se destina a rodear o gargalo, e uma cobertura de vedação, como parte integrante, 2 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ numa parte periférica da base, com uma primeira extremidade longitudinal da base, que forma uma articulação de charneira(s) que define um eixo geométrico de inclinação da cobertura em relação à base entre as posições de serviço aberta e fechada, caracterizada por a base apresentar duas zonas alongadas de reduzida resistência mecânica, que se prolongam em comprimento da primeira extremidade da base até à segunda extremidade longitudinal desta, estando situadas, ao nível desta primeira extremidade, de um lado e do outro da articulação de charneiras, e que estão adaptadas para se romperem antes de a articulação se poder rasgar totalmente assim que a cobertura, na sua posição aberta, for levada a rodar sobre si mesma em torno de um eixo geométrico de torção, transversal ao eixo de inclinação.
Para garantir a segurança de uma criança que brinca com uma tampa articulada do tipo evocado mais acima, nomeadamente de acordo com a norma francesa pré-citada, exige-se que a cobertura de uma tal tampa apresente quer um diâmetro de um valor predeterminado, que é proporcionado para impedir que a cobertura, se vier a ser arrancada da base, não possa ser introduzida na traqueia de uma criança, quer uma resistência suficiente ao nível da sua zona de ligação com a base para não se soltar totalmente da base quando uma torção desta zona de ligação é aplicada sob uma intensidade predeterminada, ou então quando a mesma é aplicada até ao revirar completo da cobertura sobre si mesma, em torno de um eixo geométrico de ensaio perpendicular ao eixo de inclinação normal da cobertura entre as suas posições aberta e fechada. A ideia na base do invento consiste em garantir que a cobertura da tampa de acordo com o invento possa ser revirada sobre si mesma, quer dizer levada a rodar sobre si mesma em torno do eixo geométrico de torção, nomeadamente nas condições especificadas pela norma pré-citada, sem aplicar à articulação de charneira (s) tensões significativas, evitando assim de se rasgar totalmente esta articulação que apresenta contudo uma reduzida resistência à ruptura devido à sua flexibilidade relativa. Com efeito, se considerarmos que a base da tampa de acordo com o invento se prolonga em comprimento na vertical, com a cobertura virada para cima, a base dispõe, de um lado e do outro da parte periférica da sua extremidade alta articulada com a cobertura, duas zonas 3 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ alongadas de reduzida resistência, que se prolongam da sua extremidade alta até à sua extremidade baixa. Assim que a cobertura é testada em flexão, cada uma destas duas zonas rompe-se quase instantaneamente, quer dizer antes que a articulação não seja submetida a tensões de torção significativas. Deste modo, as tensões de torção, em vez de se concentrarem na extremidade alta da base, quer dizer ao nível da articulação, são repartidas na porção de matéria plástica que suporta esta articulação e delimitadas entre as duas zonas de reduzida resistência sobre todo o comprimento destas zonas. Limita-se assim grandemente o risco de o elo de matéria que liga a cobertura à base não ser totalmente rasgado sob o efeito de sobretensões locais quando este elo é solicitado à torção, nomeadamente quando a cobertura na posição aberta é revirada sobre si mesma.
Assim, a segurança de uma criança que brinca com uma tampa de acordo com o invento, nomeadamente torcendo a cobertura em relação à base ao nível da articulação, é reforçada qualquer que seja a dimensão transversal máxima da cobertura, em particular qualquer que seja o seu diâmetro para uma cobertura de base circular. Dito de outra forma, o invento pode ser aplicado a tampas articuladas em matéria plástica de dimensões muito diversas. Para além disso, contrariamente a uma solução ou problema colocado mais acima, que irá procurar aumentar a resistência da articulação entre a cobertura e a base, nomeadamente ao reforçar as áreas circundantes desta articulação por nervuras ou sobreespessuras de matéria plástica, as zonas de reduzida resistência de acordo com o invento são realizadas ao diminuir a quantidade de matéria plástica utilizada, reduzindo então o peso total da tampa.
Por outro lado, compreende-se que, quando a cobertura da tampa de acordo com o invento é solicitada nas suas condições normais de serviço, quer dizer é inclinada entre as suas posições aberta e fechada em relação à base, a presença de duas zonas de reduzida resistência em conformidade com o invento não trás qualquer prejuízo, quer dizer, que estas zonas não perturbam a inclinação normal da cobertura e não limitam em nada os desempenhos mecânicos em relação à sua inclinação. Em particular, as duas zonas de reduzida 4 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ resistência de acordo com o invento podem ser integradas numa tampa articulada que apresenta as disposições vantajosas apresentadas na WO-A-03/006333. Dito de outra forma, quando duas charneiras sucessivas que seguem a periferia da base da tampa, de acordo com o invento, são proporcionadas ao nivel da articulação entre a cobertura e a base, a cobertura está vantajosamente provida de uma saliência adaptada para vir apoiar-se contra uma lingueta disposta pela primeira extremidade da base, entre as duas charneiras, para bloquear a cobertura na sua posição aberta com um ângulo de abertura de pelo menos 180°.
De acordo com um modo de realização preferido, as duas zonas de reduzida resistência estão dimensionadas e configuradas em relação à base de modo que, depois da sua ruptura, as mesmas delimitem entre si uma porção de matéria da base, que suporta a articulação e que está adaptada para trabalhar em torção sem se romper quando a cobertura é levada a rodar sobre si mesma em torno do eixo de torção em pelo menos 180°. Deste modo, a cobertura pode ficar completamente revirada sobre si mesma em relação à base, sem que se possa soltar da base, nomeadamente por ruptura da articulação, o que se satisfaz no ensaio de torção da norma pré-citada.
De acordo com um dimensionamento prático vantajoso, cada zona de reduzida resistência apresenta, segundo a direcção longitudinal da base, uma dimensão superior a um quarto, de preferência a uma metade do comprimento da base.
De acordo com uma disposição preferida, as duas zonas de reduzida resistência prolongam-se em comprimento de maneira convergente uma para a outra ao afastarem-se da primeira extremidade da base. Deste modo, quando a cobertura é revirada sobre si mesma em torno do eixo geométrico de torção, uma parte grande, veja-se o essencial das tensões de torção do elo de matéria entre a base e a cobertura, fica concentrada na porção de matéria entre as extremidades baixas das duas zonas de reduzida resistência. Dito de outro modo, estas tensões de torção são absorvidas ao nivel longitudinal da parte corrente da base, a boa distância da ou das charneiras de articulação, o que preserva tanto quanto possível a integridade estrutural desta ou destas charneiras. 5 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ
Segundo os dimensionamentos práticos vantajosos relativos à porção de matéria da base, que está delimitada pelas duas zonas de reduzida resistência, entre a sua extremidade oposta à primeira extremidade da base e na parte periférica da base associada à articulação: esta porção apresenta, num plano perpendicular à direcção longitudinal da base, uma secção superior ou igual à da ou das charneiras de articulação; e/ou esta porção apresenta uma espessura estritamente superior à da ou das charneiras de articulação.
Para permitir que a cobertura da tampa de acordo com o invento resista a um esforço de tracção aplicado segundo o eixo geométrico de torção, nomeadamente no âmbito de um ensaio de tracção subsequente ao ensaio de torção previsto para a norma francesa pré-citada, uma parte de matéria longitudinal da base, que se prolonga entre a extremidade longitudinal de pelo menos uma das zonas de reduzida resistência, oposta à primeira extremidade da base, e a segunda extremidade da base, apresenta, segundo a direcção longitudinal da base, uma dimensão superior a 10% do comprimento da base. Deste modo, depois das zonas de reduzida resistência de acordo com o invento terem desempenhado o seu papel de preservação da integridade estrutural da articulação entre a cobertura e a base, estas zonas ficam dimensionadas relativamente à base para limitar o risco de arrancar a cobertura revirada sobre si mesma, puxando por cima em relação à base. Entretanto, compreende-se que, mesmo no caso em que a aplicação do esforço de tracção deve provocar o rasgo da base, por propagação das fissuras, na matéria plástica, no prolongamento para baixo das zonas de reduzida resistência até à extremidade inferior da base, a tampa rasgada em resultado apresenta agora uma dimensão transversal muito grande que, na prática, impede esta tampa de poder ser inalada por uma criança.
De acordo com uma disposição alternativa ou cumulativa à disposição anterior, tendo em vista melhorar a manutenção da integridade estrutural da base quando a cobertura é assim solicitada à tracção, pelo menos uma das zonas de menor resistência é prolongada, na sua extremidade longitudinal oposta à primeira extremidade da base, por uma abertura 6 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ alongada disposta na base, que se prolonga em comprimento depois dessa zona seguir um sentido sensivelmente periférico da base e no sentido oposto à outra zona de menor resistência. Deste modo, as fissuras na matéria, iniciadas nas extremidades baixas das zonas de menor resistência de acordo com o invento, são guiadas pelas aberturas segundo a periferia da base, quer dizer segundo um sentido onde estes rasgos podem progredir numa grande extensão de matéria antes de comprometer a integridade estrutural da base.
Segundo uma forma de realização prática, cada zona de menor resistência compreende, por um lado, uma fenda de passagem, que se prolonga em comprimento da primeira extremidade até à segunda extremidade da base e, por outro lado, pelo menos um elemento quebradiço que liga um ao outro os bordos longitudinais da fenda, que está adaptado para se romper antes de a articulação se poder rasgar totalmente quando a cobertura, na sua posição aberta, é levada a rodar sobre si mesma em torno do eixo de torção. De modo vantajoso, o ou os elementos quebradiços estão dispostos na extremidade longitudinal da fenda, situada ao nível da primeira extremidade da base.
Segundo um modo de realização possível, as duas zonas de menor resistência delimitam entre si uma porção de matéria da base que suporta a articulação e que está provida, na sua parte média segundo a periferia da base, de um orifício de passagem de forma alongada segundo a direcção longitudinal da base. Este orifício de passagem permite, de qualquer modo, subdividir a porção de matéria pré-citada em duas sub-porções de matéria, dispostas de um lado e do outro deste orifício. Deste modo, quando a porção pré-citada da base trabalha à torção quando do revirar sobre si mesma da cobertura, cada uma das suas sub-porções deforma-se de maneira particularmente flexível, limitando o aparecimento de sobretensões locais.
Além disso, este orifício de passagem pode ser disposto em conformidade com os ensinamentos da WO-A-03/059770, quer dizer, que este orifício de passagem forma uma passagem de inserção de uma lingueta de inviolabilidade num espaço de acomodação a que a base e o gargalo se destinam a delimitar- 7 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ se entre si, associando esta lingueta de inviolabilidade a base e a cobertura fora da articulação de charneiras, sendo ligada a esta base e esta cobertura por meios quebradiços adaptados para se romperem para retirar a lingueta quando da primeira utilização da tampa a fim de abrir a cobertura. 0 invento será melhor entendido com a leitura da descrição que se segue, dada unicamente a titulo de exemplo e feita com referência aos desenhos nos quais: - a Fig. 1 é uma vista em perspectiva de uma tampa de acordo com o invento; - a Fig. 2 é uma vista em alçado de acordo com a seta II da Fig. 1; - a Fig. 3 é um corte longitudinal do gargalo de um recipiente vedado pela tampa das Figs. 1 e 2; - a Fig. 4 é uma vista análoga à Fig. 3, que representa uma cobertura da tampa na posição aberta em relação a uma base da tampa; - a Fig. 5 é uma vista em perspectiva da tampa das Figs. 1 e 2, que ilustra o revirar sobre si mesma da cobertura na posição aberta; e - as Figs. 6 a 9 são vistas análogas à Fig. 2, que ilustram respectivamente as variantes de realização da tampa em conformidade com o invento.
Nas Figs. 1 a 5, uma tampa 1 é representada quer sozinha quer montada no gargalo 2 de um recipiente 3, tal como uma garrafa representada apenas em parte. Por comodidade, o que se segue da descrição está orientado de maneira a que os termos « superior » e « inferior », assim como os termos análogos, sejam definidos com referência a uma tampa assente em plano numa superfície globalmente horizontal na posição das Figs. 1, 2 e 5, o que faz voltar a considerar que esta tampa está montada no gargalo 2 enquanto que este último se prolonga em comprimento na vertical e estando virado para cima em relação ao resto do recipiente 3, na configuração ilustrada nas Figs. 3 e 4. Deste modo, o lado superior do dispositivo 1 está orientado para cima nas figuras, enquanto que o seu lado inferior está orientado para baixo. 8 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ A tampa 1, realizada por moldagem numa matéria plástica sob a forma de uma peça monobloco, comporta uma base inferior 10 que apresenta uma forma tubular de base circular e de eixo longitudinal central X-X. A base 10 está provida de nervuras internas 11, situadas a um mesmo nível longitudinal da base, e estando repartidas segundo a periferia da base, tal como visível na Fig. 5. Tal como representado nas Figs. 3 e 4, estas nervuras 11 estão adaptadas para cooperarem com uma gola anular externa 4 do gargalo 2 em aletas de imobilização da base em torno do gargalo. A tampa 1 comporta igualmente uma cobertura superior 20 articulada na extremidade superior 10A da base 10, numa zona periférica restrita da base, que corresponde na prática à parte de trás da tampa 1. Com efeito, a articulação traseira correspondente, referenciada por 30, entre a base e a cobertura, comporta duas lamelas flexíveis 31 que ligam directamente a extremidade superior 10A da base e a extremidade inferior 21A de uma parede principal tubular 21 da cobertura e sendo partes integrantes destas extremidades. As lamelas 31 formam respectivamente as charneiras que, por deformação, permitem inclinar a cobertura 20 entre uma posição fechada, representada nas Figs. 1 a 3, onde a cobertura veda o gargalo 2, e uma posição aberta, representada na Fig. 4, na qual o líquido contido no recipiente 3 pode ser livremente despejado para o exterior deste recipiente, através do gargalo 2, sem ser retido pela cobertura. As lamelas 31 definem assim um eixo geométrico A-A de inclinação da cobertura entre as suas posições fechada e aberta, entendendo-se que, na prática, devido à deformação flexível das lamelas, a posição deste eixo A-A não está rigorosamente fixa em relação à base 10 mas que, durante todo o movimento de inclinação da tampa, este eixo é definido de maneira instantânea do lado de trás da tampa 1, prolongando-se segundo uma direcção ortoradial ao eixo X-X. As lamelas 31 apresentam de modo vantajoso uma espessura mais pequena que a das extremidades 10A e 21A da base e da cobertura, facilitando a sua deformação.
Para facilitar a indução em inclinação da cobertura 20 pelo utilizador, esta cobertura está munida, na sua parte periférica da frente, de uma porção saliente 22 que se 9 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ prolonga a sobressair para a frente em relação à parede principal 21. Quando o utilizador abre a tampa 1, pode então exercer sobre a face inferior da porção saliente 22 um esforço Fi virado para cima tal como indicado na Fig. 3.
No modo de realização considerado nas Figs. 1 a 5, a tampa 1 apresenta de modo vantajoso disposições de acordo como os ensinamentos da WO-A-03/006333, à qual o leitor se pode referir para dispor de detalhes e variantes de realização correspondentes. De acordo com este ensinamento, a cobertura 20 está munida, no lado oposto à porção saliente 22, quer dizer, na sua parte periférica de trás, de uma porção saliente 23 que se prolonga a sobressair para a traseira em relação à parede principal 21, enquanto que a base 10 comporta, na sua parte periférica de trás, uma lingueta 12 como parte integrante da base e que se prolonga a sobressair para cima a partir da extremidade superior 10A. Segundo a periferia da base, esta lingueta 12 está disposta entre as duas lamelas de articulação 31. No decorrer da inclinação da cobertura em torno do eixo A-A, a porção saliente 23 vai apoiar-se pelo exterior contra a lingueta 12 sob o efeito de um esforço elástico exercido pelas lamelas 31. Devido a este esforço, a lingueta 12 é encaixada contra a superfície externa do gargalo 2, exercendo esta superfície então um esforço de reacção sobre a porção saliente 23, de modo que este esforço, combinado com o esforço elástico exercido pelas lamelas 31, bloqueie a cobertura na sua posição aberta, tal como representado na Fig. 4. De modo vantajoso, o ângulo de abertura da cobertura 20 é então mantido superior a 180°, de modo que o acesso ao gargalo fica claramente livre. A tampa 1 comporta igualmente uma lingueta de inviolabilidade 40 que, antes da primeira abertura da tampa, associa a base 10 e a cobertura 20 ao essencial da periferia da tampa 1, com a excepção da parte periférica atrás da base onde se forma a articulação 30 e uma ameia 41 como parte integrante com a base e prolongando-se a sobressair para cima a partir da extremidade superior 10A. Esta lingueta 40 forma assim um elo de matéria periférico entre a base e a cobertura quando da moldagem da tampa. Meios quebradiços, destinados a serem rompidos quando do afastamento da lingueta, ligando 10 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ esta lingueta à extremidade superior 10A da base e à extremidade inferior 21A da cobertura, nomeadamente sob a forma de linhas que se podem rasgar respectivas 42 e 43 que se prolongam de maneira continua segundo a periferia da tampa. Enquanto estas linhas 42 e 43 não são rasgadas, a lingueta 40 opõe-se à inclinação da cobertura 20 depois da sua posição fechada. Quando o utilizador desejar abrir pela primeira vez a tampa, recorre a uma extremidade longitudinal da lingueta, vantajosamente conformada numa palheta de preensão 44, e retira totalmente a lingueta, rasgando as linhas 42 e 43, o que liberta a cobertura que pode então ser inclinada na posição aberta. Quando a cobertura é novamente inclinada depois para a posição fechada, a sua extremidade inferior 21A vem encostar contra a ameia 41 para parar o seu movimento de inclinação.
No modo de realização considerado nas figuras, a tampa 1 apresenta de modo vantajoso disposições em conformidade com o ensinamento da WO-A-03/059770, à qual o leitor se pode reportar para conhecer os detalhes e as variantes de realização correspondentes. Segundo estes ensinamentos, está disposto um orifício 13 através da parede da base 10, na sua parte periférica traseira, a um nível longitudinal sensivelmente médio da base. Este orifício 13 forma uma passagem para a lingueta 40 uma vez que as linhas 42 e 43 estejam totalmente rasgadas, no sentido em que a lingueta possa ser inserida, através do orifício 13, num espaço de arrumação 45 delimitado radialmente entre a face externa do gargalo 2 e a face interna da base 10, tal como representado na Fig. 4.
Para limitar o risco de a cobertura 20 em posição aberta não poder ser totalmente arrancada da base 10, nomeadamente quando esta cobertura é solicitada em prejuízo do seu movimento de inclinação normal em torno do eixo A-A por uma criança que se diverte com a tampa 1, a base 10 está munida de duas linhas de menor resistência mecânica 14, situadas na parte periférica traseira da base. As duas linhas 14 são simétricas entre si em relação a um plano longitudinal diametral da base correspondente ao plano de corte das Figs. 3 e 4, sendo considerado que este plano corresponde, para as duas lamelas de articulação 31, a um plano de simetria uma da 11 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ outra, assim como a um plano médio de simetria para, ao mesmo tempo, a lingueta 12 e o orifício 13. Cada linha de menor resistência 14 comporta uma fenda 15 que atravessa radialmente de lado a lado a parede da base 10 e que se prolonga globalmente segundo uma direcção longitudinal desta base, a partir da extremidade superior 10A desta última e na direcção da sua extremidade inferior 10B. No exemplo considerado nas Figs. 1 a 5, as fendas 15 prolongam-se em comprimento segundo as direcções respectivas que não são rigorosamente paralelas ao eixo X-X, mas que, em projecção num plano diametral perpendicular ao plano de simetria das linhas 14, estão cada uma delas ligeiramente encurvadas, com uma concavidade virada para a articulação 30, com a linha recta de geometria a ligar as suas extremidades opostas 14A e 14B que forma com o eixo X-X um ângulo α (Fig. 2) virado para cima, cujo valor é inferior a 45°. Assim, como se pode ver bem na Fig. 2, as duas fendas 15 convergem uma para a outra quando as percorremos e nos afastamos da extremidade superior 10A da base, apresentando cada uma delas um contorno longitudinal ligeiramente encurvado, de concavidade globalmente centrada na articulação 30.
As extremidades superiores respectivas 14A das duas linhas de menor resistência 14, que correspondem respectivamente à extremidade superior da fenda 15 correspondente, que desembocam na extremidade superior 10A da base 10, estão situadas de um lado e do outro da articulação 30, quer dizer de um lado e do outro dos lados laterais respectivos das lamelas 31 o mais distantes entre si. No exemplo de realização considerado nas figuras, cada linha 14 desemboca, ao nível da sua extremidade superior 14A, num interstício que separa a lamela correspondente 31 e, quer seja a lingueta de inviolabilidade 40 quer seja a ameia 41.
Cada linha de menor resistência 14 comporta igualmente uma ponte quebradiça 17 que liga os dois bordos longitudinais da fenda correspondente 15, ao nível da extremidade superior 14A da linha. As pontes 17 estão configuradas e dimensionadas para que a presença de linhas de menor resistência 14 não perturbe o comportamento dinâmico da articulação 30 assim que a cobertura 20 é inclinada em torno do eixo A-A entre as suas posições fechada e aberta. Pelo contrário, quando a cobertura 12 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ 20, enquanto na posição aberta, é levada a rodar sobre si mesma em torno de um eixo geométrico B-B ao mesmo tempo sensivelmente perpendicular ao eixo A-A e prolongando-se segundo um plano diametral na cobertura 20, tal como indicado pela seta F2 na Fig. 5, as pontes 17 são configuradas e dimensionadas para se romperem quase instantaneamente, quer dizer para se romperem antes de as lamelas 31 da articulação 30 serem submetidas a tensões tais que as mesmas provoquem o rasgo total destas lamelas. Deste modo, desde que as pontes 17 sejam rompidas, a porção de matéria IO14/14 da base 10, que está delimitada entre as duas linhas de menor resistência 14 segundo a periferia da base e suportando a articulação 30, não se liga mais ao resto da base sobre toda a dimensão longitudinal I15 das fendas 15. Esta porção de matéria IO14/14 pode então trabalhar à torção em torno do eixo geométrico B-B, sobre todo o comprimento I15 das fendas 15, nomeadamente até ao revirar completo da cobertura 20 sobre si mesma, segundo uma rotação F2 de 180° em torno do eixo B-B, tal como representado na Fig. 5.
As tensões ligadas à torção da porção de matéria IO14/14 são repartidas sobre todo o comprimento Ii5 das fendas 15, a intensidade de tensão ao nível das lamelas 31 permanece moderada e é, na prática, insuficiente para provocar o seu rasgo completo e, mediante isto, o arrancamento da cobertura 20 em relação à base 10. Com efeito, de acordo com um dimensionamento prático, o comprimento I15 vale pelo menos um quarto, de preferência a metade, do comprimento total L da base, medido entre as suas extremidades superior 10A e inferior 10B.
Na prática, a presença do orifício de passagem 13 subdivide a porção de matéria IO14/14 em duas sub-porções elementares IO14/13 e IO13/14, de um lado e do outro deste orifício segundo o sentido periférico da base, de modo que cada uma destas sub-porções trabalhe individualmente à torção, limitando as sobretensões potenciais, nomeadamente ao nível da zona periférica média da porção IO14/14. Assim que a tampa 1 alcança a configuração da Fig. 5, estas sub-porções IO14/13 e IO13/14 entrecruzam-se. 13 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ
Para além disso, na medida em que as duas linhas de menor resistência 14 convergem uma para a outra ao nivel da sua extremidade inferior 14B, compreende-se que as tensões de torção mais intensas suportadas pela porção de matéria 10i4/i4 são aplicadas à porção 10i4b/i4b que, tal como indicado por uma região tracejada horizontal na Fig. 2, se prolonga entre as extremidades inferiores 14B segundo a periferia da base. No exemplo de realização das Figs. 1 a 5, esta porção 10i4B/i4b é de facto interrompida no seu meio pelo orifício 13. Assim, o dimensionamento desta porção 10i4b/i4b é crítico, no sentido em que este último deve conservar a sua integridade estrutural durante a torção em torno do eixo B-B. Em particular, comparativamente às lamelas 31, previstas para conservar a sua integridade estrutural ao estarem submetidas a uma intensidade de tensão mínima face à convergência para baixo das linhas 14, esta porção 10 14B/14B apresenta de modo vantajoso uma secção total de matéria, num plano perpendicular ao eixo X-X, superior ou igual à das lamelas 31, e/ou uma espessura estritamente superior à das lamelas.
De modo vantajoso, para além de conservar a integridade estrutural da articulação 30 quando a cobertura 20 é revirada completamente sobre si mesma em torno do eixo B-B, as linhas de menor resistência 14 são proporcionadas para limitar o risco de arrancamento da porção 10i4/i4 quando a cobertura 20, depois de ter sido assim revirada sobre si mesma, é tirada em oposição à base 10, segundo o eixo B-B, tal como indicado pela seta F3 na Fig. 5. Com efeito, quando se considera a tampa 1 na sua configuração da Fig. 5 e que se tira a cobertura 20 segundo a seta F3, a parte baixa da base 10 suporta as tensões de tracção correspondentes, no prolongamento longitudinal das fendas 15. Para garantir um nível elevado de resistência à tracção, cada fenda 15 prolonga-se por uma abertura alongada 18 que está disposta na base e que se prolonga em comprimento a partir da extremidade inferior 14B da linha correspondente 14 segundo um sentido sensivelmente periférico da base e no sentido oposto à outra linha 14. Deste modo, quando da tracção F3 da cobertura, os rasgos e as fissuras da matéria plástica que constituem a base 10 não se propagam no prolongamento longitudinal directo das fendas 15, mas são destituídos, por intermédio das aberturas 18, num sentido periférico da base 10, axialmente 14 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ entre ο nível das extremidades 14B das linhas 14 e a extremidade inferior 10B da base. Na prática, tal como se pode ver bem na Fig. 2, as aberturas 18 prolongam-se em comprimento segundo os sentidos respectivos que não são rigorosamente ortogonais ao eixo X-X mas que, projectados num plano diametral perpendicular ao plano de simetria das linhas 14, formam cada um com este eixo um ângulo β virado para baixo, cujo valor está compreendido entre 45 e 90°.
Assim, a tampa 1 satisfaz, entre outras, as exigências da norma francesa NF EN 71-1 ou S 51-212 relativa à segurança de crianças, no sentido em que a sua cobertura 20 está apta a ser revirada sobre si mesma, nomeadamente em 180°, e em ser sujeita a tracção em oposição à base 10 nas condições predeterminadas impostas pela norma, sem que o elo de matéria entre a cobertura e a base seja totalmente rompido, em particular ao nível das lamelas de charneira 31 da articulação 30 que são, não obstante, as partes da tampa 1 frágeis devido à sua reduzida espessura relativa.
Nas Figs. 6 a 9 encontram-se respectivamente representadas quatro variantes da tampa 1. Aqui abaixo apenas são detalhadas as diferenças entre cada uma das variantes e o modo de realização das Figs. 1 a 5. A tampa da variante da Fig. 6 está desprovida de aberturas alongadas 18. Esta disposição facilita o fabrico da tampa. Para garantir à porção de matéria 10i4/i4 um nível de resistência à tracção suficientemente elevado, as extremidades inferiores respectivas 14B das linhas 14 são proporcionadas suficientemente distantes da extremidade inferior 10B da base 10, de maneira que as duas partes longitudinais de matéria 14i4b/i4b, que se prolongam entre a extremidade inferior 14B de cada linha 14 e a extremidade inferior 10B da base e indicadas por duas regiões tracejadas verticais na Fig. 6, suportam tensões de tracção grandes sem romper. Com efeito, a dimensão longitudinal Ii4b/i4b destas partes 10i4b/i4b vale pelo menos 10% do comprimento L da base.
Bem entendido, este dimensionamento longitudinal das partes 10i4b/i4b pode ser previsto no modo de realização das 15 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ
Figs. 1 a 5, sendo assim de modo vantajoso combinado na presença de duas aberturas 18.
Na Fig. 7 considera-se uma variante da tampa 1 que associa, para uma das linhas de menor resistência mecânica 14, a saber a representada na parte esquerda desta figura, a presença de uma das aberturas alongadas 18 e, para a outra linha 14, a saber a representada à direita, a ausência de uma tal abertura, ao dimensionar o comprimento Ii4B/i4B como na Fig. 6. Desta forma, o comportamento da porção IO14/14 permanece sensivelmente homogéneo de um lado e do outro do orifício 13, estando as sub-porções IO14/13 e IO13/14 simétricas entre si quando da solicitação F2 da cobertura 20 em torção em torno do eixo B-B. Pelo contrário, quando da solicitação F3 em tracção segundo o eixo B-B, a parte baixa da base 10, entre as extremidades 14B das duas linhas de menor resistência 14 e a extremidade 10B da base, comporta-se de maneira não simétrica de um lado e do outro do plano de simetria das linhas 14: no lado provido da abertura 18, os rasgos e as fissuras da matéria plástica são guiados de acordo com um sentido essencialmente periférico à base, tal como explicado em detalhe mais acima no que diz respeito à Fig. 2, ao passo que, no lado desprovido de abertura do tipo de abertura 18, os rasgos e as fissuras da matéria plástica propagam-se directamente no prolongamento longitudinal da linha correspondente 14, essencialmente no seio da parte longitudinal correspondente 10i4B/ioBf indicada por uma região tracejada vertical na Fig. 7.
Comparativamente, para uma dada intensidade de tracção F3, os rasgos da parte baixa da base 10 são mais marcados e aproximam-se com vantagem da extremidade 10B do lado da base representado na parte direita da Fig. 7 do que do lado representado na parte esquerda. Em situação extrema, se a intensidade de tracção for suficientemente grande, a base 10 rompe-se ao nível da parte 10i4b/iob desprovida da abertura 18 mas não se rompe no prolongamento da abertura 18, de modo que a tampa 1, com a sua base assim rompida sobre todo o seu comprimento L, assenta numa só peça, nomeadamente com a sua cobertura 20 ligada de maneira segura à base, sendo notado que esta peça se apresenta com dimensões tais que a sua inalação por uma criança é praticamente impossível. 16 ΕΡ 2 125 556/ΡΤ A variante da tampa 1 considerada na Fig. 8 está desprovida do orifício de passagem 13, o que impede de poder dispor a lingueta 4 0 entre o gargalo 2 e a base 10 uma vez que esta lingueta seja rasgada, mas o que permite dispor da porção de matéria IOub/hb sob uma forma contínua, sem interrupção pelo orifício 13. A variante da tampa 1 considerada na Fig. 9 distingue-se do modo de realização das Figs. 1 a 5 pelo facto de que, por um lado, a articulação 30 não comportar mais do que uma única lamela de charneira 31 e, por outro lado, as duas linhas de menor resistência mecânica 14, que se prolongam a partir da extremidade superior 10A da base 10 de um lado e do outro desta articulação 30, forem rigorosamente paralelas ao eixo X-X.
Por outro lado podem considerar-se diversas disposições e variantes da tampa 1 às suas variantes descritas acima. A título de exemplo, podem prever-se outras formas alongadas para além das linhas 14 no que diz respeito às zonas de menor resistência mecânica ordenadas pela base 10, tendo em vista permitir o revirar sobre si mesma da cobertura 20 sem provocar o rasgo total da articulação 30. Por outro lado, as fendas 15 das linhas 14 não foram encurvadas como nas Figs. 1 a 8 para serem eficazes: a sua curvatura pode ser invertida em relação à curvatura representada nas figuras ou, tal como considerado na Fig. 9, estas fendas podem ser igualmente rectilíneas, ou então estas fendas podem incluir segmentos sucessivos rectilíneos e/ou encurvados, com os dois sinais de curvatura possíveis. Do mesmo modo, várias pontes quebradiças, tal como a ponte 17, podem ser integradas nas zonas de menor resistência, nomeadamente de acordo com a geometria precisa destas zonas.
Lisboa, 2010-12-16

Claims (11)

  1. ΕΡ 2 125 556/ΡΤ 1/3 REIVINDICAÇÕES 1 - Tampa (1) de matéria plástica para um gargalo (2) de um recipiente (3), que comporta uma base (10) globalmente tubular, que se destina a rodear o gargalo (2), e uma cobertura de vedação (20), como parte integrante, numa parte periférica da base, com uma primeira extremidade longitudinal (10A) da base, formando uma articulação (30) de charneira (s) (31) que define um eixo geométrico (A-A) de inclinação da cobertura em relação à base entre as posições de serviço aberta e fechada, caracterizada por a base (10) apresentar duas zonas alongadas de menor resistência mecânica (14), que se prolongam em comprimento da primeira extremidade (10A) da base até à segunda extremidade longitudinal (10B) desta, estando situadas, ao nivel desta primeira extremidade, de um lado e do outro da articulação de charneiras (30), e que estão adaptadas para se romperem antes que a articulação se possa rasgar totalmente quando a cobertura (20) , na sua posição aberta, é levada a rodar sobre si mesma em torno de um eixo geométrico de torção (B-B) , transversal ao eixo de inclinação (A-A).
  2. 2 - Tampa de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por as duas zonas de menor resistência (14) serem dimensionadas e configuradas relativamente à base (10) de modo que, depois da sua ruptura, as mesmas delimitem entre si uma porção de matéria (IO14/14) da base, que suporta a articulação (30) e que está adaptada para trabalhar à torção sem se romper quando a cobertura (20) é levada a rodar sobre si mesma em torno do eixo de torção (B-B) em pelo menos 180°.
  3. 3 - Tampa de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizada por cada zona de menor resistência (14) apresentar, segundo a direcção longitudinal (X-X) da base (10), uma dimensão (I15) superior a um quarto, de preferência à metade do comprimento (L) da base.
  4. 4 - Tampa de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por as duas zonas de menor resistência (14) se prolongarem em comprimento de maneira convergente uma para a outra ao afastarem-se da primeira extremidade (10A) da base (10) . ΕΡ 2 125 556/ΡΤ 2/3
  5. 5 - Tampa de acordo com a reivindicação 4, caracterizada por as duas zonas de menor resistência (14) delimitarem, entre a sua extremidade (14B) oposta à primeira extremidade (10A) da base (10) e na parte periférica da base associada à articulação (30) , uma porção de matéria (10i4b/i4b) da base, que apresenta, num plano perpendicular à direcção longitudinal (X-X) da base, uma secção superior ou igual à da ou das charneiras (31) de articulação.
  6. 6 - Tampa de acordo com uma das reivindicações 4 ou 5, caracterizada por as duas zonas de menor resistência (14) delimitarem, entre a sua extremidade (14B) oposta à primeira extremidade (10A) da base (10) e na parte periférica da base associada à articulação (30), uma porção de matéria (IOub/hb) da base (10), que apresenta uma espessura estritamente superior à espessura da ou das charneiras (31) da articulação.
  7. 7 - Tampa de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por uma parte de matéria longitudinal (10i4b/iob) da base (10), que se prolonga entre a extremidade longitudinal (14B) de pelo menos uma das zonas de menor resistência (14), oposta à primeira extremidade (10A) da base, e a segunda extremidade (10B) da base, apresentar, segundo a direcção longitudinal (X-X) da base, uma dimensão (Ii4b/iob) superior à 10 % do comprimento (L) da base.
  8. 8 - Tampa de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por pelo menos uma das zonas de menor resistência (14) ser prolongada, na sua extremidade longitudinal (14B) oposta à primeira extremidade (10A) da base (10), por uma abertura alongada (18) disposta na base, que se prolonga em comprimento a partir desta zona segundo um sentido sensivelmente periférico da base e em sentido oposto à outra zona de menor resistência (14).
  9. 9 - Tampa de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizada por cada zona de menor resistência (14) compreender, por um lado, uma fenda de passagem (15), que se prolonga em comprimento da primeira extremidade (10A) até à segunda extremidade (10B) da base (10) e, por outro lado, pelo menos um elemento quebradiço (17) que liga um ao ΕΡ 2 125 556/ΡΤ 3/3 outro os bordos longitudinais da fenda, que está adaptado para se romper antes de a articulação (30) se poder rasgar totalmente quando a cobertura (20), na sua posição aberta, é levada a rodar sobre si mesma em torno do eixo de torção (B-B) .
  10. 10 - Tampa de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por o ou os elementos quebradiços (17) estarem dispostos na extremidade longitudinal (14A) da fenda (15), situada ao nível da primeira extremidade (10A) da base (10).
  11. 11 - Tampa de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizada por as duas zonas de menor resistência (14) delimitarem entre si uma porção de matéria (IO14/14) da base (10) , que suporta a articulação (30) e que está provida, na sua parte média segundo a periferia da base, de um orifício de passagem (13) de forma alongada segundo a direcção longitudinal (X-X) da base. Lisboa, 2010-12-16
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