PT2123965E - Dispositivo de contagem de cursos de pistão - Google Patents

Description

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DESCRIÇÃO "EQUIPAMENTO DE INSERÇÃO DE UM DISPOSITIVO DE CONTROLO DE ESCOAMENTO NUMA CANALIZAÇÃO FLUIDA, E PROCESSO DE EXECUÇÃO" A invenção refere, de modo geral, as técnicas ligadas à gestão e à exploração de redes de distribuição de fluido, e em particular de gás.

Mais precisamente, a invenção refere, de acordo com um primeiro aspecto, um equipamento para instalar, numa canalização de fluido, um dispositivo de controlo de escoamento compreendendo um corpo oco dotado de uma extremidade a montante e de uma extremidade a jusante, uma válvula integrada no corpo oco e concebida para se fechar em resposta a um volume de fluido na canalização excedendo um volume limite máximo, uma junta estanque de copela disposta na extremidade a jusante do corpo oco, e uma pluralidade de patilhas elásticas ligadas ao corpo oco entre as extremidades a montante e a jusante desse corpo oco e concebidas para se abrirem elasticamente pelas suas extremidades livres viradas para a extremidade a jusante do corpo oco, uma vez o dispositivo instalado na canalização, este equipamento compreendendo um casquilho no qual o dispositivo está inicialmente inserido pela extremidade a jusante do corpo oco numa configuração preparatória na qual a junta e as patilhas são dobradas radialmente e forçadas elasticamente no casquilho.

Um dispositivo de controlo de escoamento do tipo referido está ilustrado na figura 3 e descrito no pedido de patente FR 2007/03767. 2

Depois de ter sido parcialmente introduzido num casquilho de contenção radial, como descrito nos documentos de patentes FR 2 870 316 e FR 2007/03767, cada dispositivo desse tipo deve ser instalado na canalização à qual está destinado para controlar o volume. Um equipamento de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 é conhecido por WO 98/20295.

Nesse contexto, a invenção tem especialmente por finalidade propor um equipamento permitindo proceder a esta instalação de modo seguro e fácil.

Para este fim, o equipamento da invenção é o da reivindicação 1. É no entanto judicioso prever que o equipamento da invenção compreenda além disso pelo menos uma derivação, uma torneira de corte duas torneiras de teste que a derivação apresente duas extremidades cuja primeira está ligada à câmara, que a torneira de corte esteja instalada sobre a derivação entre as extremidades dessa derivação, que as duas torneiras de teste liguem em paralelo uma da outra, a segunda extremidade da derivação à pressão atmosférica, e que as primeira e segunda torneiras de teste apresentem primeira e segunda secções de passagem respectivas diferentes cuja primeira permite, na origem da canalização, um volume de fluido quando muito igual ao volume limite máximo, e cuja segunda permite, na origem da canalização, um volume de fluido superior ao volume limite máximo. O tubo da câmara apresenta vantajosamente uma curva estendendo-se entre a junta de paragem e a secção terminal 3 de guiamento, a derivaçao estando pois ligada à câmara entre a junta de paragem e a curva.

De preferência, a derivação está igualmente dotada de uma válvula de enchimento disposta entre a primeira extremidade da derivação e a torneira de corte. 0 tubo da câmara pode apresentar, à distância da sua secção terminal de guiamento, um batente interno e um diâmetro interno oferecendo ao mesmo tempo um alojamento ao macaco e uma via de circulação de fluido à volta do macaco, o batente interno bloqueando o movimento do macaco para a junta de paragem sem bloquear a circulação de fluido. 0 equipamento da invenção pode também compreender um chassis e uma bobina sobre a qual o fio é enrolado, essa bobina sendo suportada em rotação sobre o chassis.

Esse equipamento pode igualmente compreender uma cana telescópica concebida para se adaptar ao suporte e constituir uma base para esse suporte.

No caso em que o chassis pertence a um a maleta de rodízios, a cana telescópica pode ser concebida para se adaptar à maleta e constituir um cabo facilitando a deslocação dessa maleta. verificar a A invenção refere igualmente um processo de execução do equipamento precedentemente descrito para inserir numa canalização de fluido um dispositivo de controlo de escoamento parcialmente introduzido sob pressão radial num casquilho, esse processo sendo caracterizado por compreender as operações consistindo em: 4 ausência de dispositivo de controlo de escoamento na canalização; fechar a torneira de ligação de que é dotada a porção acessível da canalização; abrir uma extremidade a jusante da porção acessível da canalização disposta em jusante da torneira de ligação; aparafusar a segunda extremidade do tubo da câmara sobre a extremidade a jusante da porção acessível da canalização; empurrar o fio na canalização para aí fazer progredir o dispositivo de controlo de escoamento através da torneira de ligação e a porção acessível; detectar uma resistência na progressão do dispositivo, reveladora de uma ultrapassagem do seu ponto de instalação; esticar o fio de uma distância predeterminada para colocar o dispositivo no seu ponto de instalação; accionar a bomba para aumentar a pressão no fio; esperar um tempo predeterminado; e esticar de novo o fio para o cilindro reentrar na câmara. A operação de tracção do fio pode ser efectuada até que o macaco esteja bloqueado pelo batente interno, e o processo pode compreender além disso as operações consistindo em: abrir a torneira de corte da derivação; abrir a primeira torneira de teste; verificar que o fluido circula na canalização e atinge essa primeira torneira de teste; abrir a segunda torneira de teste; verificar que o fluido já não circula na canalização e não atinge a segunda torneira de teste; tornar a fechar as torneiras de teste e a torneira de corte da derivação.

No caso em que o processo é executado com o equipamento o mais completo, esse processo compreende além disso as operações consistindo em injectar fluido na câmara através da válvula de enchimento até atingir uma pressão predeterminada na câmara; abrir a torneira de corte da 5 derivação; abrir a primeira torneira de teste; verificar que o fluido circula na canalização e atinge essa primeira torneira de teste; tornar a fechar a primeira torneira de teste e a torneira de corte da derivação; tornar a fechar a torneira de ligação da porção acessível da canalização; desaparafusar a segunda extremidade do tubo da câmara da extremidade a jusante da porção acessível da canalização; tornar a fechar a extremidade a jusante da porção acessível da canalização; reabrir a torneira de ligação.

Outras características e vantagens da invenção ressaltarão claramente da descrição que é feita a seguir, a título indicativo e de modo algum limitativo, em referência aos desenhos anexados, nos quais: - a figura 1 é uma vista esquemática de um equipamento de acordo com um modo de realização preferido da invenção, ilustrado no seu contexto de aplicação privilegiado; - a figura 2 é uma vista esquemática de uma canalização na qual o equipamento da invenção está tipicamente adaptado; - a figura 3 é uma vista em perspectiva de um dispositivo d controlo de escoamento cujo equipamento da invenção permite a colocação numa canalização; as figuras 4 e 5 são vistas esquemáticas em corte parciais de um equipamento de acordo com o modo de realização preferido da invenção; - as figuras 6A a 6C são vistas de escalas aumentadas de pormenores do equipamento ilustrado nas figuras 4 e 5; - a figura 7 é uma vista esquemática parcial do equipamento de acordo com o modo de realização preferido da invenção; - a figura 8 representa um macaco utilizado no equipamento ilustrado na figura 7 e não visível nesta figura; a figura 9 ilustra em escala aumentada um macaco utilizado num equipamento de acordo com a invenção, 6 representado numa fase de colocação, numa canalização, de um dispositivo de controlo de escoamento tal como ilustrado na figura 3; e - a figura 10 ilustra a ordenação de torneiras de teste utilizadas num equipamento de acordo com o modo de realização preferido da invenção.

Como anunciado precedentemente, a invenção refere um equipamento permitindo instalar (figura 1) um dispositivo 1 de controlo de escoamento numa canalização de fluido K, tipicamente constituído para uma instalação de distribuição de gás. 0 dispositivo de controlo de escoamento 1 do tipo referido foi descrito no pedido de patente FR 2007/03767, e encontra-se especialmente ilustrado na figura 3.

Um tal dispositivo 1 compreende tipicamente um corpo oco 11, e uma válvula 12, uma junta estanque de copela 13, e uma pluralidade de patilhas elásticas 14. O corpo oco 11 apresenta uma extremidade a montante 111 formando um nariz de introdução, e uma extremidade a jusante 112 carregando a junta estanque de copela 13. A válvula 12, que está instalada no corpo oco 11, está concebida para se fechar e correlativamente para obturar o corpo oco 11 quando o volume de fluido na canalização K excede um valor limite predeterminado. A junta estanque de copela 13, que rodeia o corpo oco 11 e que se aplica sobre a parede interna da canalização K, força o fluido circulando na canalização a atravessar o 7 corpo oco 11, a circulação de fluido ficando assim bloqueada quando a válvula 12 obtura o corpo oco 11.

As patilhas elásticas 14, que estão ligadas ao corpo oco 11 entre as extremidades a montante 111 e a jusante 112 desse corpo oco 11, estão concebidas para se abrirem elasticamente, pelas suas extremidades livres 140 viradas para a extremidade a jusante 112 do corpo oco 11, uma vez o dispositivo 1 instalado na canalização, e portanto para manter esse dispositivo no lugar na canalização.

Contudo, para poder ser inserido numa canalização, um tal dispositivo 1 deve primeiramente ter sido parcialmente introduzido num casquilho 2 (figura 9), a junta 13 e as patilhas 14 estando então dobradas radialmente e forçadas elasticamente nesse casquilho 2. O equipamento da invenção está particularmente bem adaptado na inserção de um dispositivo de controlo de escoamento 1 tal como ilustrado na figura 3 numa instalação de distribuição de gás tal como ilustrado na figura 2 e mais esquematicamente na figura 1.

Uma tal instalação compreende tipicamente uma tomada de ligação PB alimentando de gás uma caixa de ligação CB através de um tubo de ligação que constitui no caso presente a canalização K.

Na parte de cima do nível do solo NS, a canalização K apresenta uma porção de canalização acessível Ko, sobre a qual está instalada uma torneira de ligação RB permitindo isolar a tomada de corrente PB uma extremidade Kox, da 8 porção Ko, situada o mais a jusante da tomada de corrente PB no sentido de circulação de gás. 0 equipamento da invenção permite, como ilustrado na figura 1, inserir na canalização K através da torneira RB, e tendo-a introduzida na extremidade a jusante Kox da porção de canalização acessível Ko, um dispositivo 1 de controlo de escoamento de gás tal como ilustrado na figura 3.

Além do casquilho 2, um tal equipamento compreende especialmente um fio 31 oco semi-flexível, uma bomba 32, um manómetro 321, um macaco 33, um suporte 4, contador métrico 411, e uma câmara de introdução 5. A bomba 32, que está ligada a uma primeira extremidade 311 do fio 31, permite controlar a pressão no interior do fio 31, quer dizer de a fazer variar à vontade. 0 manómetro 321, que está de preferência montado sobre a bomba 32, está submetido à pressão predominante no interior do fio 31 e permite pois conhecer permanentemente essa pressão. 0 macaco 33 (figura 8), que está instalado na segunda extremidade 312 do fio 31, compreende um cilindro 331 submetido à pressão predominante no fio 31 e no qual desliza um pistão 332.

Como o mostra uma comparação das figuras 3 e 9, o casquilho 2 está ligado, por exemplo por aparafusamento, ao cilindro 331 do macaco 33 do lado da extremidade a jusante 112 do dispositivo 1. 9 0 pistão 332, que adopta pois no cilindro 331 do macaco 33 uma posição dependente da pressão predominante no fio 31, está assim próprio para ejectar sobre comando o dispositivo 1 fora do casquilho 2.

Para facilitar a sua passagem nas curvas da canalização K, o macaco 33 pode apresentar uma ou várias articulações 333, como o mostram especialmente as figuras 8 e 9. 0 contador métrico 411, que é levado por uma primeira extremidade 41 do suporte 4, é atravessado por deslizamento pelo fio 31 e mede a amplitude de qualquer movimento de deslizamento desse fio nesse contador, tendo em conta o sentido desse deslizamento. A câmara 5 é levada por uma segunda extremidade 42 do suporte 4, que é igualmente atravessado por deslizamento pelo fio 31.

Entre as duas extremidades 41 e 42 do suporte 4, o fio 31 apresenta uma secção longitudinal 310 que é acessível a qualquer operador e que pode ser empurrada ou esticada para permitir introduzir o macaco 33 na canalização K ou de a extrair. A câmara de introdução 5 compreende especialmente um tubo 50 atravessado pela extremidade 312 do fio 31 levando o macaco 33. A primeira extremidade 51 desse tubo 50 é levada pela extremidade 42 do suporte 4 e constitui uma junta de paragem 511, tal como uma prensa - estopa, que é atravessada por deslizamento pelo fio 31. 10

Esse tubo 50 constitui por outro lado, na sua segunda extremidade 52, um revestimento interno formando uma secção terminal de guiamento 500 rectilineo e rigido, próprio para guiar o macaco 33 de modo preciso seguindo o seu eixo. A segunda extremidade 52 do tubo 50 está além disso concebida para ser aparafusada de modo estanque sobre a extremidade Kox da porção acessível Ko da canalização K de um modo tal que essa porção de canalização Ko esteja disposta exactamente no prolongamento da secção terminal de guiamento 500 do tubo 50.

No seu modo de realização preferido, o equipamento da invenção compreende além disso uma derivação 6, uma torneira de corte 63 e duas torneiras de teste 71 e 72. A derivação 6 comunica com a câmara 5 à qual ela está ligada pela sua primeira extremidade 61. A torneira de corte 63 está instalada sobre a derivação 6 entre as extremidades 61 e 62 dessa derivação 6, e permite pois isolar essas duas extremidades uma da outra.

As duas torneiras de teste 71 e 72, que estão ligadas à segunda extremidade 62 da derivação 6 por exemplo através de um tubo flexível 65, ligam, em paralelo uma da outra, esta segunda extremidade 62 da derivação 6 à pressão atmosférica.

As torneiras de teste 71 e 72 apresentam secções de passagem diferentes. 11

Mais precisamente, a primeira torneira de teste 71 permite na origem da canalização K, um volume de fluido quando muito igual ao volume limite máximo que caracteriza a ausência de anomalia, enquanto a segunda torneira de teste 72 permite, na origem da canalização K, um volume de fluido superior a esse volume limite máximo. O tubo 50 da câmara 5 apresenta por exemplo uma curva 53 que se estende entre a junta de paragem 511 e a secção terminal de guiamento 500, a derivação 6 estando ligada à cara 5 entre essa junta de paragem 511 e essa curva 53.

Por outro lado, com o mostram especialmente as figuras 4 e 5, a derivação 6 está de preferência dotada de uma válvula de enchimento 64 disposta entre a primeira extremidade 61 da derivação 6 e a torneira de corte 63. A distância da sua secção terminal de guiamento 500, o tubo 50 da câmara 5 apresenta vantajosamente (figuras 6A e 6B) um batente interno 54 próprio para bloquear qualquer movimento de contracção do macaco 33 na direcção da junta de retenção 511.

Entre esse batente interno 54 e a sua secção terminal de guiamento 500, o tubo 50 apresenta um diâmetro interno oferecendo ao mesmo tempo um alojamento ao macaco 33 e uma via de circulação de fluido à volta do macaco 33, o batente interno 54 estando ele mesmo concebido para não bloquear esta circulação de fluido.

Como o mostram as figuras 1 e 7, o equipamento da invenção pode ainda compreender um chassis 81 e uma bobina 82 sobre 12 a qual o fio 31 está enrolado, essa bobina 82 sendo suportada em rotação sobre o chassis 81.

No modo de realização preferido da invenção, o chassis 81 pertence a uma maleta 8 que está dotada de rodízios 80.

Uma cana telescópica 83, visível nas figuras 1, 4, e 5, pode estar prevista tão bem para se adaptar ao suporte 4 e constituir uma base para esse suporte 4 como para se adaptar à maleta 8 e constituir um cabo facilitando a deslocação dessa maleta 8. A invenção refere igualmente um processo de execução do equipamento tal como precedentemente descrito à vista de inserir, numa canalização de gás K, um dispositivo 1 de controlo de escoamento parcialmente introduzido sob pressão radial num casquilho 2.

Esse processo compreende especialmente as operações seguintes: (a) verificar a ausência de dispositivo 1 de controlo de escoamento na canalização K; (b) fechar a torneira de ligação RB de que é dotada a porção acessível Ko da canalização K; (c) abrir a extremidade a jusante Kox da porção acessível Ko da canalização K, quer dizer a extremidade dessa porção de canalização que está disposta a jusante da torneira de ligação RB; (d) aparafusar a segunda extremidade 52 do tubo 50 da câmara 5 sobre a extremidade a jusante Kox dessa porção acessível Ko da canalização K; (e) agir sobre a secção longitudinal acessível 319 do fio 31 para empurrar esse fio na canalização K e fazer 13 aí progredir o dispositivo 1 de controlo de escoamento através da torneira de ligação RB e a porção acessível Ko; (f) detectar uma resistência à progressão do dispositivo 1, esta resistência indicando que o dispositivo 1 bate sobre a parede vertical da tomada de corrente PB e que ultrapassou pois o seu ponto de instalação óptimo na canalização K; (g) esticar o fio 31 de uma distância predeterminada para recuar o dispositivo 1 e recolocá-lo no seu ponto de instalação óptimo na canalização K; (h) accionar a bomba 32 para aumentar a pressão no fio 31; (i) esperar um tempo predeterminado para permitir ao pistão 332 do macaco 33 de vencer, sob o efeito da pressão predominante no fio 31, as forças de fricção que tendem a reter o dispositivo 1 no casquilho 2, e de se deslocar ejectando esse dispositivo fora desse casquilho; e (j) esticar de novo o fio 31 para reentrar o macaco 33 na câmara 5 até a que seja bloqueado pelo batente 54.

No caso preferido em que a instalação do dispositivo 1 na canalização K inclui a verificação dos desempenhos desse dispositivo, o processo da invenção compreende além disso as operações seguintes: (k) abrir a torneira de corte 63 da derivação 6; (l) abrir a primeira torneira de teste 71, que faz comunicar a canalização K com a atmosfera só permitindo um volume de gás normal; (m) verificar que o gás circula na canalização K e atinge essa primeira torneira de teste 71, o que confirma que o dispositivo 1 não obstrui a canalização 14 K e que a válvula 12 deixa passar qualquer volume de gás cujo valor é inferior ao limiar de anomalia; (n) abrir a segunda torneira de teste 72, que faz comunicar a canalização K com a atmosfera permitindo um volume de gás anormalmente elevado; (o) verificar que o fluido já não circula na canalização K e não atinge a segunda torneira de teste 72, o que confirma que a válvula 12 cumpre correctamente a sua função; e (p) tornar a fechar as torneiras de teste 71, 72 e a torneira de corte 63 da derivação 6.

Se a operação (o) é efectivamente realizada com sucesso, o dispositivo 1 está colocado numa configuração na qual a válvula 12 isola a caixa de derivação CB da tomada de corrente PB. É pois geralmente necessário recolocar o dispositivo 1, numa configuração na qual a válvula 12 deixa passar qualquer volume normal de gás.

Para fazer isso o processo da invenção compreende pois as operações adicionais seguintes: (q) injectar gás ou ar na câmara 5 através da válvula de enchimento 64, até que a câmara 5 e a canalização K atinjam uma pressão predeterminada pela qual a válvula 12 do dispositivo 1 se abre de novo; (r) abrir a torneira de corte 63 da derivação 6; (s) abrir a primeira torneira de teste 71; (t) verificar que o fluido circula na canalização K e atinge essa primeira torneira de teste 71; (u) tornar a fechar a primeira torneira de teste 71 e a torneira de corte 63 da derivação 6; 15 (v) tornar a fechar a torneira de ligação RB da porção acessível Ko da canalização K; (w) desaparafusar a segunda extremidade 52 do tubo 50 da câmara 5 da extremidade a jusante Kox da porção acessível Ko da canalização K; (x) tornar a fechar a extremidade a jusante Kox da porção acessível Ko da canalização K; e (y) reabrir a torneira de ligação RB.

Embora diversas técnicas sejam conhecidas para executar a operação (a), o perito da técnica compreenderá na leitura da presente descrição que esta operação pode também ser realizada utilizando o equipamento da invenção e pondo em execução a sequência das operações (k) a (o) tais como descritas precedentemente.

Lisboa, 11 de Junho de 2010

Claims (12)

1 REIVINDICAÇÕES 1.Equipamento para instalar, numa canalização de fluido (K) , um dispositivo (1) de controlo de escoamento compreendendo um corpo oco (11) dotado de uma extremidade a montante (111) e de uma extremidade a jusante (112), uma válvula (12) integrada no corpo oco (11) e concebida para se fechar em resposta a um volume de fluido na canalização (K) excedendo um volume limite máximo, uma junta estanque de copela (13) disposta na extremidade a jusante (112) do corpo oco (11), e uma pluralidade de patilhas elásticas (14) ligadas ao corpo oco (11) entre as extremidades a montante (111) e a jusante (112) desse corpo oco (11) e concebidas para se abrirem elasticamente pelas suas extremidades livres (140) viradas para a extremidade a jusante (112) do corpo oco (11), uma vez o dispositivo (1) instalado na canalização, este equipamento compreendendo um casquilho (2) no qual o dispositivo (1) é inicialmente inserido pela extremidade a jusante (112) do corpo oco (11), numa configuração preparatória na qual a junta (13) e as patilhas (14) são dobradas radialmente e forçadas elasticamente no casquilho (2), este equipamento compreendendo um fio (31) oco semi-flexivel, uma bomba (32) ligada a uma primeira extremidade (311) do fio (31) e própria para controlar a pressão no interior do fio, um manómetro (321) submetido à pressão predominante no interior do fio (31), um macaco (33) instalado numa segunda extremidade (312) do fio (31) e compreendendo um cilindro (331) submetido à pressão predominante no fio (31) e um pistão (332), o casquilho (2) estando aparafusado sobre o cilindro (331) desse macaco (33) do lado da extremidade a jusante (112) do dispositivo (1), este equipamento sendo caracterizado por compreender além disso um suporte (4) 2 cuja primeira extremidade (41) leva um contador métrico (411) atravessado por deslizamento pelo fio (31), e uma câmara de introdução (5) compreendendo pelo menos um tubo (50) atravessado pela extremidade (312) do fio (31) levando o macaco (33) e apresentando pelo menos uma secção terminal de guiamento (500) rectilineo e rígido, uma primeira extremidade (51) do tubo (50) sendo levada pelo suporte (4) e constituindo uma junta de paragem (511) tal como uma prensa-estopa atravessada por deslizamento pelo fio (31), e uma segunda extremidade (52) do tubo (50) constituindo a secção terminal de guiamento (500) e estando própria para ser aparafusada de modo estanque sobre uma porção acessível (Ko) da canalização (K) disposta no prolongamento dessa secção terminal de guiamento (500), o fio (31) apresentando, entre as duas extremidades (41, 42) do suporte (4), uma secção longitudinal (310) acessível e susceptível de ser empurrada ou esticada para introduzir o macaco (33) na canalização (K) ou de o extrair de lá, e o pistão (332) do macaco (33) adoptando no cilindro (331) do macaco (33) uma posição dependente da pressão no fio (31) e estando própria para ejectar selectivamente o dispositivo (1) fora do casquilho (2).

2.Equipamento de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por compreender além disso pelo menos uma derivação (6), uma torneira de corte (63) e duas torneiras de teste (71, 72), por a derivação (6) apresentar duas extremidades (61, 62) cuja primeira (61) está ligada à câmara (5), por a torneira de corte (63) estar instalada sobre a derivação (6) entre as extremidades (61, 62) dessa derivação (6), por as duas torneiras de teste (71,72) ligarem em paralelo uma da outra, a segunda extremidade (62) da derivação (6) à pressão atmosférica, e por as 3 primeira e segunda torneiras de teste (71,72) apresentarem primeira e segunda secções de passagem respectivas diferentes cuja primeira permite, na origem da canalização (K) , um volume de fluido quando muito igual ao volume limite máximo, e cuja segunda permite, na origem da canalização (K) , um volume de fluido superior ao volume limite máximo.

3. Equipamento de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por o tubo (50) da câmara (5) apresentar uma curva (53) estendendo-se entre a junta de paragem (511) e a secção terminal de guiamento (500), e por a derivação (6) estar ligada à câmara (5) entre a junta de paragem (511) e a curva (53) .

4. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 e 3, caracterizado por a derivação (6) estar dotada de uma válvula de enchimento (64) disposta entre a primeira extremidade (61) da derivação (6) e a torneira de corte (63) .

5. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 2 a 4, caracterizado por o tubo (50) da câmara (5) apresentar, à distância da sua secção terminal de guiamento (500), um batente interno (54) e um diâmetro interno oferecendo ao mesmo tempo um alojamento para o macaco (33) e uma via de circulação de fluido à volta do macaco (33), e por o batente interno (54) bloquear o movimento do macaco (33) para a junta de paragem (511) sem bloquear a circulação de fluido.

6. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por compreender um chassis (81) 4 e uma bobina (82) sobre a qual o fio (31) está enrolado, essa bobina (82) estando suportada em rotação sobre o chassis (81) .

7. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por compreender além disso uma cana telescópica (83) concebida para se adaptar ao suporte (4) e constituir uma base para esse suporte (4).

8. Equipamento de acordo com as reivindicações 6 e 7, caracterizado por o chassis (81) pertencer a uma maleta de rodízios (8) e por a cana telescópica (83) estar concebida para se adaptar à maleta (8) e constituir um cabo facilitando a deslocação dessa maleta (8).

9. Equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o macaco (33) apresentar pelo menos uma articulação (333).

10. Processo e execução do equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes para inserir numa canalização de fluido (K) um dispositivo (1) de controlo de escoamento parcialmente introduzido sob pressão radial num casquilho (2), caracterizado por compreender as operações consistindo em: verificar a ausência de dispositivo (1) de controlo de escoamento na canalização; fechar a torneira de ligação (RB) de que está dotada a porção acessível (Ko) da canalização (K); abrir uma extremidade a jusante (Kox) da porção acessível (Ko) da canalização (K) disposta a jusante da torneira de ligação (RB); aparafusar a segunda extremidade (52) do tubo (50) da câmara (5) sobre a extremidade a jusante (Kox) da porção acessível (Ko) da canalização (K) ; empurrar o fio (31) na 5 canalização (K) para aí fazer progredir o dispositivo (1) de controlo de escoamento através da torneira de ligação (RB) e a porção acessível (Ko); detectar uma resistência na progressão do dispositivo (1), reveladora de uma ultrapassagem do seu ponto de instalação; esticar o fio (31) de uma distância predeterminada para colocar o dispositivo (1) no seu ponto de instalação; accionar a bomba (32) para aumentar a pressão no fio (31); esperar um tempo predeterminado; e esticar de novo o fio (31) para reentrar o macaco (33) na câmara (5).

11. Processo de acordo com a reivindicação 10 para pôr em execução o equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 combinado nas reivindicações 2 e 5, caracterizado por a operação de tracção do fio (31) ser efectuada até que o macaco (33) esteja bloqueado pelo batente interno (54), e por compreender além disso as operações consistindo em: abrir a primeira torneira de corte (63) da derivação (6); abrir a primeira torneira de teste (71); verificar que o fluido circula na canalização (K) e atinge essa primeira torneira de teste (71); abrir a segunda torneira de teste (72); verificar que o fluido já não circula na canalização (K) e não atinge a segunda torneira de teste (72); e tornar a fechar as torneiras de teste (71, 72) e a torneira de corte (63) da derivação (6).

12. Processo de acordo com a reivindicação 11 para pôr em execução o equipamento de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9 combinada com as reivindicações 2, 4 e 5 caracterizado por compreender além disso as operações consistindo em injectar fluido na câmara (5) através da válvula de enchimento (64) até atingir uma pressão predeterminada na câmara (5); abrir a torneira de corte 6 (63) da derivação (6); abrir a primeira torneira de teste (71); verificar que o fluido circula na canalização (K) e atinge essa primeira torneira de teste (71); tornar a fechar a primeira torneira de teste (71) e a torneira de corte (63) da derivação (6);tornar a fechar a torneira de ligação (RB) da porção acessível (Ko) da canalização (K) ; desaparafusar a segunda extremidade (52) do tubo (50) da câmara (5) da extremidade a jusante (Kox) da porção acessível (Ko) da canalização (K) ; tornar a fechar a extremidade a jusante (Kox) da porção acessível (Ko) da canalização (K);e reabrir a torneira de ligação (RB). Lisboa, 11 de Junho de 2010 1/5

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72 FIG. 10 1 3/5

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FíG. 9 4/5

FIG.4

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FIG. 6A FIG. 6B FIG. 6C