PT2054295E - Dispositivo de largada e de recuperação para um elemento perfilado aerodinâmico e elemento perfilado aerodinâmico - Google Patents

Dispositivo de largada e de recuperação para um elemento perfilado aerodinâmico e elemento perfilado aerodinâmico Download PDF

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PT2054295E
PT2054295E PT06776857T PT06776857T PT2054295E PT 2054295 E PT2054295 E PT 2054295E PT 06776857 T PT06776857 T PT 06776857T PT 06776857 T PT06776857 T PT 06776857T PT 2054295 E PT2054295 E PT 2054295E
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Stephan Wrage
Stephan Brabeck
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Skysails Gmbh & Co Kg
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO DE LARGADA E DE RECUPERAÇÃO PARA UM ELEMENTO PERFILADO AERODINÂMICO E ELEMENTO PERFILADO AERODINÂMICO" A presente invenção refere-se a um elemento perfilado aerodinâmico para a produção de energia por meio de força de tracção, em especial para a propulsão de embarcações, compreendendo: - uma camada superior flexível, que se prolonga numa direcção transversal e numa direcção longitudinal, - uma camada inferior flexível, que se prolonga paralelamente à camada superior e que está ligada à camada superior por meio de várias abas, que se prolongam na direcção da profundidade do elemento perfilado, - um espaço interior cheio de ar, entre a camada superior e a inferior, - pelo menos uma abertura de ventilação, para a ventilação do espaço interior, situada entre duas arestas anteriores, paralelas entre si, da camada superior e da camada inferior, - várias linhas de tracção, que estão fixadas com uma primeira extremidade a locais afastados no elemento perfilado e que estão ligadas com uma segunda extremidade a um cabo de tracção, para a ligação do elemento perfilado a uma embarcação, - várias linhas de rizes, fixadas numa primeira extremidade às camadas e/ou abas, que estão realizadas de modo a reduzir ou a aumentar a dimensão do elemento perfilado, ao rizar ou desrizar a camada superior e a camada inferior. 1
Um outro aspecto da invenção é um dispositivo de largada e de recuperação para um elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, sendo que o elemento perfilado apresenta um elemento de barra que se prolonga na direcção longitudinal e o dispositivo de largada e de recuperação compreende: - um mastro, em cuja extremidade superior está fixado um topo do mastro, - um dispositivo de acoplamento, situado no topo do mastro, que pode rodar em torno de um eixo vertical, para o acoplamento da extremidade anterior do elemento de barra no topo do mastro.
Em virtude da escassez e encarecimento de combustíveis fósseis, existe uma grande necessidade de dispositivos alternativos para a obtenção de energia a partir de fontes de energia renováveis, em especial, por exemplo, como dispositivos de propulsão para embarcações. A partir dos documentos WO 2006/027194 e WO 2006/027195 é conhecido um novo dispositivo de propulsão para embarcações, que é constituído, no essencial, por um elemento perfilado aerodinâmico, sob a forma de um kite do género descrito na introdução, que pode ser largado e recuperado a partir da embarcação, por meio de um dispositivo de largada e de recuperação do género referido na introdução. A partir do pedido de patente internacional PCT/EP2005/004186 é conhecido um sistema de içar para um tal elemento perfilado aerodinâmico, o qual apresenta um suporte que pode oscilar em azimute. Além disso, a partir do documento PCT/EP2005/004183 é conhecido um dispositivo de posicionamento 2 para um tal elemento perfilado aerodinâmico, o qual compreende um guincho, que torna possível caçar e folgar o elemento perfilado aerodinâmico, em caso de ultrapassagem por defeito ou por excesso de uma força de tracção no cabo de tracção, estabelecida previamente. 0 estado da técnica mais próximo é mostrado no documento WO 2005/100150.
Tais elementos perfilados e sistemas de içar são utilizados, em especial, como propulsão de navios, mas podem também, em princípio, ser utilizados para produzir energia, por exemplo, energia eléctrica, na medida em que a força do cabo de tracção é aproveitada para a produção de energia, por meio de um ciclo de folgar e caçar do cabo de tracção. Para esta finalidade os elementos perfilados podem ser utilizados de modo estacionário em terra ou também de modo estacionário ou móvel no mar.
Com as tecnologias descritas nas publicações referidas anteriormente, são colocados à disposição princípios fundamentais, que são necessários para a propulsão de uma embarcação com um elemento perfilado aerodinâmico, em especial um kite. Um problema fundamental, o qual deve ser resolvido para uma transformação económica do conceito de propulsão de embarcações maiores, com auxílio de elementos perfilados aerodinâmicos livremente flutuantes e cativos, reside no facto de, para colocar à disposição uma força de propulsão suficiente, as dimensões necessárias do elemento perfilado não tornam possível ou permitem apenas limitadamente uma adopção das sequências de governo conhecidas do âmbito desportivo. Em especial, a técnica de levantar e de aterrar de kites mais 3 pequenos não pode ser adoptada pelos elementos perfilados aerodinâmicos substancialmente maiores, que são necessários para uma propulsão económica de navios. 0 processo de largada e a recuperação dos grandes elementos perfilados aerodinâmicos representa um desafio especial para a transformação do conceito de propulsão.
Um primeiro problema que aqui surge consiste em que as condições de vento predominantes na proximidade do chão dificultam o estabelecimento de uma posição de voo estável do elemento perfilado, uma vez que as condições do vento são frequentemente demasiado fracas e, além disso, inconstantes, no que se refere à força e direcção. Deste modo, o elemento perfilado, quanto mais baixo se eleva no ar, mais dificil é de controlar.
Cabe à invenção o objectivo de aperfeiçoar o sistema de propulsão, de modo que seja conseguida uma sequência segura do processo de largada e recuperação.
Um outro problema, que surge antes da largada e após a recuperação do elemento perfilado, consiste em que o elemento perfilado tem de ser levado de uma disposição enrolada, o mais compacta possível, até à disposição completamente aberta e vice-versa. Este processo é denominado, tipicamente, desrizar e rizar.
Um elemento perfilado aerodinâmico do género referido na introdução prolonga-se neste caso tipicamente, no essencial, numa direcção transversal e está, neste caso, curvado a partir do meio para as extremidades, para qualquer direcção transversal, em torno de um eixo longitudinal, que se situa perpendicularmente à direcção transversal. Na direcção do eixo 4 longitudinal o elemento perfilado prolonga-se, tipicamente, num valor mais reduzido que na direcção transversal. Finalmente, através da estrutura do elemento perfilado, a partir de duas camadas situadas paralelas entre si, é conseguido um prolongamento em profundidade, que se situa perpendicularmente à direcção transversal e à direcção longitudinal e, tipicamente, representa uma fracção do prolongamento na direcção transversal e na direcção longitudinal. Na secção longitudinal o prolongamento em profundidade altera-se, tipicamente, através do comprimento do elemento perfilado e forma uma secção transversal do plano de sustentação, com um lado superior de subpressão e um lado inferior de sobrepressão, que está formado para a produção de força ascensional.
Cabe à invenção, de acordo com um outro aspecto, o objectivo de colocar à disposição um elemento perfilado que torne possível um desrizar e rizar eficiente, de uma condição enrolada para uma condição completamente aberta e vice-versa.
Um outro problema dos elementos perfilados com grandes dimensões reside no facto de estabilizar ou desestabilizar o contorno do elemento perfilado. Isto é realizado, tipicamente, através de enchimento ou esvaziamento do espaço interior do elemento perfilado com ar, de um modo preferido, ar com sobrepressão em relação à atmosfera. De acordo ainda com um outro aspecto, cabe à invenção o objectivo de efectuar esta estabilização e desestabilização do elemento perfilado de maneira segura, mesmo para elementos perfilados com maiores dimensões.
Um outro problema, o qual está relacionado com o processo de largada e recuperação, reside no facto de o controlo do 5 elemento perfilado na zona próxima do chão, unicamente com auxilio do cabo de tracção e correspondentes medidas de governo no próprio elemento perfilado, não ser de realização fiável. Em especial, o controlo orientado de um dispositivo de acoplamento dificilmente é possível desta maneira, quando o elemento perfilado apresenta dimensões maiores. A partir dos pedidos de patente referidos anteriormente, é conhecido que se utiliza para isso um cabo-guia, que está ligado ao elemento perfilado e, aquando do processo de largada ou de recuperação, pode ser ligado a um dispositivo de largada e de recuperação, para guiar o elemento perfilado. Com auxílio deste dispositivo de guia pode ser melhorado, nomeadamente, o governo do elemento perfilado na zona próxima do chão, no entanto, o manejo do elemento perfilado é muito trabalhoso, através da exigência de caçar ou folgar o cabo de tracção, o cabo-guia e linhas de rizes adicionais, coordenadas entre si paralelamente e ao mesmo tempo e o controlo destas operações está sujeito a erros. De acordo com um outro aspecto, cabe à invenção o objectivo de simplificar o governo do elemento perfilado na proximidade do chão e, em especial, a aproximação do elemento perfilado ao dispositivo de acoplamento do lado do navio.
Cabe à invenção, além disso, o objectivo de aumentar a segurança de voo do elemento perfilado, em especial tendo em vista aeronaves que voam na zona aérea sobre a embarcação propulsionada.
Este e outros objectivos, como definidos nas reivindicações independentes 1 e 15, são alcançados com a invenção. De acordo com um primeiro aspecto da invenção, é colocado à disposição um elemento perfilado aerodinâmico do género referido na introdução, o qual está aperfeiçoado através de um elemento de barra, que se 6 prolonga na direcção longitudinal do elemento perfilado, para a estabilização do perfil aerodinâmico, sendo que o elemento de barra está fixado à camada superior e/ou inferior e/ou a uma aba e no elemento de barra é invertida a direcção de pelo menos uma das linhas de rizes, de uma secção de linhas de rizes que se prolonga desde o ponto de fixação na primeira extremidade da camada superior ou inferior, na direcção transversal do elemento perfilado, para uma secção de linhas de rizes que se prolonga na direcção longitudinal.
As linhas de rizes podem, neste caso, estar realizadas como linhas no essencial rígidas na direcção longitudinal, portanto, não maleáveis ou como linhas elásticas na direcção longitudinal, através da totalidade do comprimento ou na zona de secções individuais. 0 elemento perfilado de acordo com a invenção apresenta um elemento de barra, o qual se prolonga na direcção longitudinal e, por conseguinte, estabiliza o contorno do elemento perfilado na direcção longitudinal. Este elemento de barra está situado, de um modo preferido, centrado na direcção transversal e igualmente centrado na direcção da profundidade, entre a camada superior e inferior do elemento perfilado. No elemento de barra as linhas de rizes invertem a direcção, de um modo preferido por meio de polias de desvio. Deste modo torna-se possível que, num ponto de fixação estável no interior do elemento perfilado, se verifique uma alteração de direcção das linhas de rizes, de modo que as linhas de rizes podem ser guiadas no espaço interior ou então fora do elemento perfilado, na direcção longitudinal ou numa direcção transversal-longitudinal, do elemento de barra até um ponto de fixação no elemento perfilado. Após inversão de direcção no elemento de barra, as linhas de rizes podem ser 7 guiadas ao longo do elemento de barra na direcção longitudinal e guiadas para fora do elemento perfilado na aresta anterior, por exemplo. Desta maneira é conseguido um guiamento hábil e insensível a encravamentos e bloqueios laterais indesejados e, além disso, é facilitado o manejo das linhas de rizes.
De acordo com uma primeira forma de aperfeiçoamento, é preferido que o elemento de barra se prolongue apenas por uma parte do comprimento das camadas, em especial, apenas por um terço do comprimento das camadas. Este aperfeiçoamento torna possível que o elemento perfilado seja rizado a partir de uma condição completamente aberta, com um grande prolongamento longitudinal, para uma condição de enrolamento, que está reduzida a um prolongamento longitudinal que corresponde ao comprimento do elemento de barra encurtado e torna possível, por conseguinte, uma dimensão de enrolamento consideravelmente reduzida, no que se refere ao comprimento, em relação a um elemento perfilado com elemento de barra ao longo da totalidade do comprimento. 0 aperfeiçoamento baseia-se no reconhecimento de que, através da inversão de direcção das linhas de rizes no elemento de barra e da possibilidade de um trajecto das linhas de rizes orientado na direcção transversal-longitudinal, não é necessário deixar correr as linhas de rizes exactamente na direcção longitudinal, mas antes que as secções que correm em diagonal não impedem o rizar e desrizar. Em alternativa, no caso desta forma de realização, pode verificar-se também um trajecto das linhas de rizes na direcção longitudinal, sendo que as linhas de rizes na zona posterior do elemento perfilado são guiadas até ao meio e ali são desviadas para uma direcção transversal, numa zona não estabilizada através do elemento de barra. Estas linhas de rizes, quando são rizadas, efectuam um encurtamento envolvente do elemento perfilado na direcção longitudinal, o que é frequentemente vantajoso para o processo de aterrar.
Além disso, é preferido se pelo menos uma secção de linhas de rizes, que se prolonga na direcção transversal da camada superior ou inferior, corre obliquamente à direcção transversal, pelo menos numa secção, de tal maneira que, em caso de tracção nesta secção de linhas de rizes, se verifica uma rizadura das camadas na direcção transversal e longitudinal. Através deste trajecto das linhas de rizes na diagonal, pelo menos por secções, é conseguida com uma linha de rizes uma rizadura, quer na direcção longitudinal, quer também na direcção transversal, o que pode levar a uma redução do número das linhas de rizes e a uma consequente simplificação do processo de rizar.
Neste caso é preferido, em especial, combinar esta forma de realização com a forma de realização com elemento de barra encurtado, em especial com o elemento de barra encurtado para um terço do comprimento, para deste modo, conseguir a disposição enrolada compacta do elemento perfilado, possível através do encurtamento do elemento de barra, através das secções de linhas de rizes que correm na diagonal. 0 elemento perfilado de acordo com a invenção pode ser ainda mais aperfeiçoado, através de pelo menos duas secções de linhas de rizes fixadas ao elemento perfilado, que estão ligadas entre si e são rizadas e desrizadas através de uma polia, que corre nas secções de linhas de rizes, à qual está fixado um prolongamento comum das linhas de rizes. Desta maneira é colocada uma espécie de balança de comando por cabo nas linhas de rizes. Com a balança de comando por cabo configurada desta maneira pode ser conseguida uma rizadura variável de duas linhas 9 de rizes fixadas ao elemento perfilado, na qual é puxado um prolongamento das linhas de rizes para a rizadura e esta força de tracção é transmitida às duas secções de linhas de rizes, através da balança de comando por cabo, de tal maneira que, em caso de resistência temporariamente elevada numa das secções de linhas de rizes, apenas a outra secção correspondente de linhas de rizes é caçada, de modo que pode ser reduzido o perigo de rasgamento das linhas de rizes.
Neste caso é especialmente preferido prever várias dessas balanças de comando por cabo; em especial, as balanças de comando por cabo podem estar previstas numa disposição em cascata, ou seja, dois prolongamentos de linhas de rizes estão ligados entre si, por sua vez, à maneira das secções de linhas de rizes e estão acoplados a um prolongamento do prolongamento de linhas de rizes, através de uma balança de comando por cabo, etc.
De acordo com um outro aspecto da invenção, o elemento perfilado referido na introdução ou o descrito anteriormente é aperfeiçoado, na medida em que está previsto um cabo central de rizes, com cuja primeira extremidade estão ligadas todas as segundas extremidades das linhas de rizes, sendo que o cabo central de rizes ou a segunda extremidade das linhas de rizes se prolonga a partir da aresta anterior do elemento perfilado, numa direcção que se situa no eixo de simetria em relação à direcção transversal do elemento perfilado, na direcção deste eixo de simetria, a partir da aresta anterior do elemento perfilado e o cabo central de rizes está fixado de modo amovível com a sua segunda extremidade, entre a primeira e a segunda extremidade do cabo central de tracção, de tal modo que o cabo central de rizes 10 pode servir como cabo-guia para o processo de largada e a recuperação do elemento perfilado.
Através deste aperfeiçoamento torna-se possível prescindir do cabo-guia separado, necessário de acordo com o estado da técnica. Em vez disso, o guiamento necessário do elemento perfilado, na proximidade do chão, pode verificar-se através do cabo central de rizes. Este aspecto da invenção baseia-se no reconhecimento de que, na recuperação do elemento perfilado, tipicamente, até ao acoplamento do elemento perfilado ao dispositivo de acoplamento do lado do navio, existe, por um lado, uma resistência à rizadura, causada através do enchimento do espaço interior do elemento perfilado, que torna possível o guiamento por meio do cabo central de rizes, sem que tenha lugar uma rizadura excessiva indesejada e, por outro lado, é vantajosa uma rizadura orientada do elemento perfilado aquando do processo de recuperação, muitas vezes mesmo antes do acoplamento ao dispositivo de acoplamento do lado do navio e, por conseguinte, pode ser aceite favoravelmente, mesmo quando se verifica no guiamento do elemento perfilado através do cabo central de rizes . 0 cabo central de rizes pode, neste caso, estar acoplado de modo amovível ao cabo de tracção, por meio de um dispositivo de acoplamento. 0 dispositivo de acoplamento pode estar acoplado ao cabo de tracção numa posição fixa; de um modo preferido, o dispositivo de acoplamento está realizado de modo que a segunda extremidade está fixada ao cabo de tracção, de tal maneira que pode deslizar ao longo do cabo de tracção. 0 elemento perfilado referido anteriormente pode ainda ser aperfeiçoado, na medida em que é colocado à disposição um 11 dispositivo de aperto de cabos na zona do elemento perfilado, que está realizado para apertar de modo amovível o cabo central de rizes ou as linhas de rizes.
Por meio deste dispositivo de aperto de cabos pode ser impedido um rizar ou desrizar involuntário do elemento perfilado, na fase em que o elemento perfilado é guiado por meio do cabo central de rizes, na medida em que as linhas de rizes ou o cabo central de rizes são bloqueados na zona do elemento perfilado.
Neste caso é especialmente preferido se o elemento perfilado apresenta um elemento de barra, que se prolonga na direcção longitudinal e o dispositivo de aperto de cabos é autoblocante, em caso de tracção no cabo central de rizes, está fixado no elemento de barra na zona da aresta anterior do elemento perfilado e está acoplado a meios de accionamento, os quais tornam possível uma abertura do dispositivo de aperto de cabos. Com este aperfeiçoamento torna-se possível controlar a partir do exterior o aperto de cabos das linhas de rizes ou do cabo central de rizes. Assim, por exemplo, pode ser suprimido o aperto de cabos na condição de acoplamento ao dispositivo de acoplamento do lado do navio, de modo que o dispositivo de aperto segura até ao acoplamento ou imediatamente após o desacoplamento e, por conseguinte, é impedido um desrizar/rizar involuntário, após o acoplamento ou antes do desacoplamento; no entanto, é possível o rizar ou desrizar do elemento perfilado na condição de acoplado. Em especial, pode estar previsto que os meios de accionamento sejam accionados automaticamente, aquando do acoplamento ao dispositivo de acoplamento do lado do navio, de modo que o aperto é suprimido automaticamente. 12
De acordo com um outro aspecto, de acordo com a invenção, é colocado à disposição um elemento perfilado do género referido na introdução ou descrito anteriormente, no qual o espaço interior apresenta pelo menos uma abertura de ventilação e um dispositivo de fecho, para o fecho variável da abertura de ventilação, que é pelo menos uma.
Este aspecto da invenção baseia-se no reconhecimento de que, no caso de elementos perfilados com maiores dimensões, a rizadura é dificultada, em especial, por o ar situado no espaço interior não poder sair da maneira necessária. Para contrariar esta desvantagem, mas ao mesmo tempo não prejudicar as características de voo e a estabilidade do perfil do elemento perfilado, é colocada à disposição a abertura de ventilação que pode ser fechada de forma variável. Desta maneira, caso se pretenda a rizadura do elemento perfilado, a abertura de ventilação pode ser aberta e, desta maneira, pode ser conseguida uma purga acelerada do ar que se encontra no espaço interior; na condição de voo, no entanto, a abertura de ventilação é mantida fechada, pelo que o perfil do elemento perfilado é estabilizado.
Neste caso é especialmente preferido se a abertura de ventilação está realizada como ranhura alongada, de modo que ao longo de pelo menos uma aresta da abertura, de um modo preferido ao longo de ambas as arestas da abertura de ventilação, respectivamente, está fixado um elemento de barra deformável elasticamente, em cujas ambas as extremidades está fixado um cabo de abertura, de maneira que, em caso de tracção no cabo de abertura, o elemento de barra é curvado elasticamente e, deste modo, é aberta a abertura de ventilação. Com este aperfeiçoamento é colocada à disposição uma construção específica, que, por um lado, satisfaz os requisitos de 13 construção leve do elemento perfilado e, por outro lado, torna possível uma abertura e fecho fiáveis da abertura de ventilação. Neste caso o elemento de barra pode ser fixado de maneira diferente ao longo das arestas longitudinais da ranhura e, eventualmente, os elementos de barra podem mesmo ser fixados um ao outro, por exemplo, os elementos de barra podem estar acoplados um ao outro nas suas extremidades, de modo articulado ou rígido, de modo que seja obtida uma abertura de forma elíptica ou lenticular, quando dois elementos de barra estão situados em ambas as arestas longitudinais da ranhura.
No caso das formas de realização com abertura de ventilação, é especialmente preferido se a abertura de ventilação está localizada numa zona que, na condição de voo do elemento perfilado, se situa numa zona de baixa pressão fora do elemento perfilado, em especial na zona entre as arestas posteriores das camadas ou na camada superior. Esta disposição das aberturas de ventilação efectua uma purga especialmente rápida do ar que se encontra no espaço interior e pode, por conseguinte, acelerar consideravelmente a rizadura, em especial no caso de elementos perfilados com grandes dimensões.
De acordo com um outro aspecto da invenção, um elemento perfilado do género referido na introdução ou descrito anteriormente é aperfeiçoado por a zona entre as arestas anteriores da camada superior e da camada inferior apresentar várias aberturas de ventilação, em torno do eixo médio longitudinal e estar fechada na zona exterior. Mostrou-se que, ao contrário da configuração de kites em escala menor, a aerodinâmica e a estabilidade de voo de kites com maiores dimensões pode ser melhorada, por as aberturas da aresta anterior do kite ou do elemento perfilado ocuparem apenas uma 14 secção parcial desta aresta longitudinal, em especial uma secção parcial situada em torno do eixo médio longitudinal, enquanto que outras zonas e, em especial, a parte predominante da aresta anterior longitudinal está fechada.
Neste caso, é especialmente preferido se as aberturas de ventilação ocupam 10-30%, de um modo preferido 30% da superfície anterior exposta ao vento, portanto, da superfície frontal ou aresta anterior da aleta do elemento perfilado aerodinâmico.
Além disso, é preferido que as aberturas de ventilação sejam seguradas por meio de réguas. Neste caso a configuração destas aberturas de ventilação seguradas por meio de réguas pode orientar-se, por exemplo, pela configuração das aberturas de ventilação descritas anteriormente ou recorrer a vários elementos de barra acoplados entre si, que estão situados ao longo dos bordos de abertura das aberturas de ventilação.
De acordo com um outro aspecto da invenção, um elemento perfilado do género referido na introdução ou descrito anteriormente é aperfeiçoado na medida em que estão situados no cabo de tracção pelo menos um, de um modo preferido vários dispositivos de sinalização, de um modo preferido elementos de sinalização luminescentes. Desta maneira pode ser garantido que outras aeronaves não deixam de ver o cabo de tracção que se prolonga do elemento perfilado até à embarcação e, por conseguinte, pode ser aumentada a segurança de funcionamento da totalidade do sistema. Em especial para o funcionamento à noite, é preferido, neste caso, utilizar elementos de sinalização luminescentes, ou seja, elementos de sinalização que estão acoplados a uma fonte de energia e, deste modo, produzem luz. 15
Neste caso pode estar previsto, em especial, que os dispositivos de sinalização apresentem alternadamente elementos de sinalização vermelhos e brancos, fixados ao cabo de tracção, a uma distância de aproximadamente 100 metros, de um modo preferido luzes luminescentes rotativas em 360°.
Para o caso de os meios de sinalização serem luminescentes é preferido, para a alimentação de energia, acoplar os meios de sinalização indutivamente a um condutor, que corre no cabo de tracção e que conduz a corrente. Este género de alimentação de energia é, por um lado, especialmente fiável e aproveita, por outro lado, a transmissão de energia eléctrica através do cabo de tracção, muitas vezes necessária, de qualquer modo, para as operações de controlo no elemento perfilado, em especial numa cesta situada por baixo do elemento perfilado.
De acordo com um outro aspecto da invenção, o dispositivo de largada e de recuperação do género referido na introdução é aperfeiçoado, na medida em que o dispositivo de acoplamento compreende um espaço de alojamento, limitado por duas paredes laterais que se prolongam na vertical, no qual a extremidade anterior do elemento de barra pode ser alojada e que está limitado para um primeiro lado posterior horizontal, através de uma parede de encosto e para um segundo lado anterior horizontal situado oposto àquele e aberto para cima, para a introdução da extremidade anterior do elemento de barra, lateralmente ou a partir de cima. O dispositivo de acoplamento colocado à disposição desta maneira parte da concepção existente até agora, de que uma largada especialmente segura e uma recuperação especialmente segura do elemento perfilado torna-se possível, em especial, 16 quando o elemento perfilado é mantido numa posição fixada e definida. Pelo contrário, este aperfeiçoamento baseia-se no reconhecimento de que as cargas sobre os componentes individuais da totalidade do sistema, em especial sobre o elemento de barra do elemento perfilado, podem ser reduzidas consideravelmente, quando se torna possível uma certa mobilidade do elemento perfilado, mesmo na condição de acoplado.
Além disso, o dispositivo de largada e de recuperação assim aperfeiçoado permite realizar a largada e a recuperação do elemento perfilado numa multiplicidade de posições de voo e direcções de voo do elemento perfilado. Através da configuração aberta para cima e para a frente do espaço de alojamento, o elemento de barra pode ser acoplado ou desacoplado, quer a partir de cima, quer também para a frente. Isto é vantajoso para uma série de manobras de largada e de recuperação. 0 espaço de alojamento está limitado, neste caso, de um modo preferido, por paredes laterais, que estão configuradas, de um modo preferido, à maneira de um funil, para facilitar a recuperação do elemento perfilado e a introdução do elemento de barra no espaço de alojamento, ligada com aquela.
De acordo com uma primeira forma de realização vantajosa, o dispositivo de largada e de recuperação de acordo com a invenção pode ser aperfeiçoado, na medida em que o dispositivo de acoplamento compreende um eixo horizontal, em torno do qual pode oscilar o elemento de barra, na condição de acoplado. Através deste aperfeiçoamento é conseguida uma oscilação definida do elemento perfilado, em especial do elemento de barra. 0 eixo horizontal pode, neste caso, estar realizado concretamente como componente no interior do dispositivo de acoplamento ou estar 17 realizado como eixo virtual, através da cooperação de alavancas e semelhantes.
Neste caso, é especialmente preferido se o eixo está acoplado a um elemento elástico e/ou a um elemento de amortecimento, para a recuperação elástica do elemento de barra acoplado, numa orientação angular nominal ou para o amortecimento do movimento oscilante do elemento de barra. Mostrou-se que a mobilidade livre deveria ser limitada para um processo controlado de largada e de recuperação, de um modo preferido, por um lado, de tal maneira que não sejam obtidas grandes acelerações e altas velocidades desta oscilação e, por outro lado, seja obtida uma força de reposição, numa posição nominal pretendida. Isto pode ser conseguido com auxilio do aperfeiçoamento com amortecimento e recuperação elástica. 0 dispositivo de largada e de recuperação de acordo com a invenção pode ser ainda aperfeiçoado através de um dispositivo de bloqueio, para o bloqueio do elemento de barra numa posição angular orientada na vertical. Isto torna possível, por exemplo, após rizadura completa do elemento perfilado, manter numa posição fixa a orientação angular do elemento de barra em relação ao mastro e, deste modo, impedir uma oscilação indesejada num plano vertical.
Neste caso o dispositivo de bloqueio pode compreender, em especial, um elemento de fecho que pode ser deslocado na horizontal, o qual fecha a zona superior da abertura do espaço de alojamento numa posição de bloqueio e solta-a numa posição de desbloqueio. 18
De acordo com uma outra forma de realização preferida, o dispositivo de largada e de recuperação pode ser aperfeiçoado, na medida em que no topo do mastro, em especial no dispositivo de acoplamento, está situada pelo menos uma placa de cobertura, para a cobertura da(s) abertura(s) de ventilação do elemento perfilado, quando o elemento de barra está acoplado ao topo do mastro. Através desta placa de cobertura impede-se, quando o elemento perfilado se encontra na zona do topo do mastro ou está acoplado ao topo do mastro, que a pressão dinâmica formada no interior do elemento perfilado, através das aberturas de ventilação do elemento perfilado, estabilize mais o perfil e, por conseguinte, dificulte a rizadura. Neste caso pode estar previsto, em especial, que para cada uma das aberturas de ventilação do elemento perfilado esteja prevista uma placa de cobertura que, de um modo preferido e da mesma maneira que o dispositivo de acoplamento, possa rodar em torno de um eixo vertical do topo do mastro e, eventualmente, de um eixo horizontal, para ficar situada em frente das aberturas de ventilação, em cada condição de acoplamento. 0 mastro, para não dificultar o funcionamento da embarcação propulsionada, após a largada bem sucedida, pode estar realizado de forma rebativel, em torno de pelo menos um eixo, para rebater completamente ou pelo menos uma parte da sua altura e reduzir esta. De acordo com uma outra forma de aperfeiçoamento do dispositivo de largada e de recuperação, o mastro, em alternativa ou complementarmente à possibilidade de rebatimento referida anteriormente, pode sair ou recolher de forma telescópica. Deste modo, de maneira fiável, pode ser conseguida a altura de largada necessária para elementos perfilados com maior dimensão, sem que tenham de ser instalados no mastro 19 dispositivos de grandes dimensões, que perturbem o restante funcionamento do navio.
Um outro aspecto da invenção é um dispositivo de propulsão para uma embarcação com um elemento perfilado e um dispositivo de largada e de recuperação do género descrito anteriormente, no qual o mastro está situado na zona da proa do navio e o cabo de tracção está articulado num ponto de apoio na zona da proa do navio, que, na direcção de deslocamento, está situado a cerca de um terço do comprimento do elemento perfilado, em frente do mastro. Mostrou-se que o ponto de apoio, ou seja, o local onde o cabo de tracção está fixado à embarcação ou inverte a direcção em relação a um ponto de fixação, de um modo preferido, está situado na embarcação numa determinada proporção de um terço em relação ao comprimento do elemento perfilado, desde o ponto de fixação do mastro. Neste caso deduz-se que o mastro se prolonga na vertical. Esta distância torna possível quer um processo seguro de largada, quer também um processo seguro de recuperação, uma vez que nem na largada, nem na recuperação são transmitidas maiores forças de guia ao elemento perfilado, através do topo do mastro, mas o cabo de tracção do elemento perfilado, situado a descoberto e cativo, mantém o elemento perfilado a uma distância conveniente do topo do mastro, no essencial, com o correspondente arriar do cabo de tracção.
Algumas formas preferidas de realização da invenção são descritas com base nas figuras em anexo. Mostram:
Figura 1 uma vista frontal com esboço do guiamento das linhas de tracção de um kite de acordo com a invenção, 20
Figura 2 uma vista lateral do kite de acordo com a figura 1, Figura 3 uma representação esquemática do kite, com guiamento da cesta e das linhas de rizes, vista obliquamente de frente, a partir de cima, Figura 4 uma representação esquemática do guiamento das linhas de rizes, Figura 5 uma vista lateral esquemática do mecanismo de aperto da linha de guia, na zona anterior da haste do kite, Figura 6 uma representação esquemática do funcionamento do dispositivo de aperto para as linhas de rizes, Figuras 7a e 7b uma representação esquemática do princípio de funcionamento das aberturas de ventilação de fecho variável, numa posição (a) aberta e numa posição (b) fechada, Figura 8 uma vista do topo do mastro, para o acoplamento do kite a uma embarcação, de frente e a partir de cima, Figura 9 uma vista do topo do mastro, por trás e a partir de baixo, 21
Figura 10
Figura 11
Figura 12 uma representação esquemática do processo de recuperação e de largada do kite, na direcção de ou a partir do topo do mastro, uma representação esquemática de uma outra forma de realização do topo do mastro, com o kite nele adaptado, uma vista lateral em corte parcial do topo do mastro, com a cabeça do kite introduzida, em vista parcial, numa posição bloqueada e noutra não bloqueada e
Figuras 13a-c UMA vista em perspectiva, obliqua, de frente e a partir de cima, do mecanismo para o encaixe vertical e horizontal do dispositivo de acoplamento no topo do mastro.
Tomando como referência as figuras 1 e 2, um elemento perfilado aerodinâmico com a forma de um kite 100, de acordo com a invenção, compreende uma primeira camada 111 superior e uma segunda camada 112 inferior. Na vista frontal de acordo com a figura 1, entre as arestas 111a e 112a anteriores, podem ser reconhecidas quatro aberturas 120a-d, as quais ventilam o espaço interior entre a camada 111, 112 superior e inferior. As aberturas estão situadas em torno do eixo longitudinal horizontal do kite. Na zona exterior entre as arestas 111a, 112a longitudinais anteriores não existem quaisquer aberturas.
As camadas superior e inferior estão ligadas entre si por meio de várias abas 121. A união constituída dessa maneira por camada superior, camada inferior e abas está ligada por meio de 22 várias linhas de tracção a uma cesta 130. Neste caso estão fixadas ao kite uma multiplicidade de linhas de tracção, que são reunidas na direcção da cesta em linhas de tracção comuns, até que existam apenas seis linhas de tracção individuais para fixar à cesta.
Como se pode reconhecer a partir da figura 2, o elemento perfilado também está ligado à cesta na direcção longitudinal, por meio de várias linhas de tracção, que são reunidas da mesma maneira como foi descrito anteriormente para as linhas de tracção distribuídas na direcção transversal, de acordo com a figura 1.
Um elemento rígido de barra, sob a forma de uma haste 150 do kite, está fixado ao longo do eixo médio longitudinal do kite, entre a camada 111, 112 superior e inferior. A haste 150 do kite prolonga-se aproximadamente por um terço do comprimento total do kite. Na haste 150 do kite é guiada uma linha 142 de guia, cuja função é descrita seguidamente em pormenor. A cesta 130 está ligada a um cabo 143 de tracção, o qual liga a cesta e, por conseguinte, o elemento perfilado, a uma embarcação, a qual é propulsionada com auxílio do kite 110. A linha 142 de guia é guiada no cabo 143 de tracção, deslocável por meio de um anel 144 deslizante amovível.
As figuras 3 e 4 mostram esquematicamente a disposição e a trajectória de linhas de rizes para rizar e desrizar o kite. Um kite 210, representado esquematicamente, está ligado por meio de várias linhas 240 de tracção a uma cesta 230, que pode transmitir a força de tracção do kite para uma embarcação, através de um cabo 243 central de tracção. 23
No interior do kite correm várias linhas de rizes, que apresentam, respectivamente, uma secção 260a, b, que se prolonga na direcção transversal do kite. Esta secção 260a, b de linhas de rizes está fixada num ponto 261a, b de fixação exterior, no bordo exterior do kite. Cada secção 260a, b de linhas de rizes inverte a direcção com auxilio de uma polia 251a, b de desvio, que está fixada numa haste 250 do kite, fixada ao longo do eixo médio longitudinal do kite, numa secção 262a, b de linhas de rizes que corre na direcção longitudinal. Estas secções 262a, b de linhas de rizes, que correm na direcção longitudinal, prolongam-se até uma cabeça 252 do kite, fixada na extremidade anterior da haste do kite.
Todas as secções 262a, b de linhas de rizes, neste exemplo de realização, estão ligadas a um cabo 263 central de rizes, no exterior do kite. O cabo 263 central de rizes representa ao mesmo tempo o cabo-guia, na forma de realização representada e é guiado no cabo 243 de tracção, com auxilio de um elemento 244 anular amovível.
Como é visível a partir das figuras 3 e 4, as secções 260a, b de linhas de rizes não correm necessariamente de forma exacta na direcção longitudinal do kite 210, mas antes podem também prolongar-se numa direcção transversal-longitudinal. Assim, por exemplo, a linha 260a de rizes inverte a direcção na extremidade posterior da haste 250 do kite e está fixada ao kite 210 na zona angular posterior, por meio do ponto 261a de fixação. Uma vez que a haste 250 do kite, no entanto, não se prolonga pelo comprimento total do kite 210, mas antes, na forma de realização representada, ocupa apenas aproximadamente dois terços deste comprimento, a secção 260a de linhas de rizes corre obliquamente 24 para trás, de dentro para fora. Com auxílio da secção 260a de linhas de rizes, pode assim ser conseguida uma rizadura na direcção longitudinal e, complementarmente, uma parte da rizadura na direcção transversal, quando esta linha 260a de rizes é caçada. A figura 5 mostra um dispositivo de aperto, na zona de uma cabeça do kite. Como é visível, na posição representada do cabo de rizes e linhas de rizes, não são as linhas de rizes, mas antes o cabo de rizes e o cabo-guia que são guiados através da cabeça do kite, ao contrário das representações nas figuras 3 e 4. A linha 263 de tracção é guiada na zona da cabeça do kite, através de um dispositivo 270 de aperto, que está fixado à haste 250 do kite. O dispositivo 270 de aperto está realizado de modo que pode apertar quer a linha 263 de tracção, quer também as linhas 262a, b de rizes, consoante até onde o kite 210 é rizado e, por conseguinte, a posição da linha 263 de rizes/linha de guia e das linhas 262a, b de rizes até ao dispositivo de aperto. 0 dispositivo 270 de aperto compreende uma mola 271 tensora, a qual mantém o dispositivo de aperto numa condição de aperto. Ou seja, na condição normal de voo o dispositivo de aperto está fechado e, por conseguinte, não é possível uma extracção do cabo 263 de rizes/cabo-guia para fora da cabeça do kite. Desta maneira, na condição normal de voo, o cabo 263 de rizes/cabo-guia pode ser aproveitado para guiar o kite, sem que, deste modo, seja efectuada uma rizadura indesejada do kite. O dispositivo de aperto pode ser aberto através de accionamento manual ou automático de uma alavanca 272. Como em 25 seguida é explicado em pormenor, esta alavanca pode ser accionada em especial automaticamente, quando a cabeça do kite é acoplada à embarcação num topo do mastro.
Em caso de accionamento da alavanca 272, é solto o dispositivo 270 de aperto e o cabo 263 de rizes/cabo-guia pode ser removido da cabeça do kite. Desta maneira as linhas 262a, b de rizes podem ser removidas do kite através do dispositivo de aperto e o kite pode ser rizado desta maneira. Logo que a rizadura está completada, a alavanca 272 pode ser solta, por sua vez e a condição rizada pode ser fixada desta maneira através de aperto. A figura 6 mostra uma forma de realização alternativa do dispositivo de aperto para as linhas de rizes ou o cabo de rizes/cabo-guia. O dispositivo de aperto de acordo com a figura 8 compreende uma contra-superf icie 373 fixa, que está provida de uma multiplicidade de nervuras 374, que aumentam o atrito em relação às linhas de rizes ou ao cabo 362a, b, 363 de rizes/cabo-guia.
Em frente da contra-superf icie 373 fixa está situado um corpo 375 de aperto oscilante, que está apoiado numa articulação 376 rotativa de modo a poder oscilar. O corpo 375 de aperto é impelido para a posição de aperto por meio de uma mola 371 de compressão e apresenta igualmente uma multiplicidade de nervuras 377, as quais aumentam o atrito, na superfície de aperto voltada para o cabo de rizes/cabo-guia ou para as linhas de rizes.
Adjacente ao ponto de junção da mola 371 de compressão, na alavanca 272 de aperto, está fixada ao corpo de aperto uma linha 26 378 de desaperto. A linha 378 de desaperto inverte a direcção e é guiada para fora da cabeça do kite, paralelamente às linhas 362a, b de rizes. Através de tracção na linha 378 de desaperto, o corpo 375 de aperto pode oscilar para fora da posição de aperto e, por conseguinte, as linhas 362a, b de rizes são soltas, para realizar a rizadura. Esta forma de realização tem a vantagem de ser possível uma anulação do efeito de aperto, mesmo através de accionamento à distância, por exemplo, quando se pretende uma rizadura e a cabeça do kite não está acoplada a um topo de mastro.
As figuras 7a e 7b mostram esquematicamente uma abertura 80a, b de ventilação, para a ventilação do espaço interior do kite, que pode ser aberta e fechada de forma variável.
Como se pode reconhecer bem a partir da figura 7b, a abertura de ventilação está realizada como ranhura alongada e apresenta duas arestas 81, 82 longitudinais, que correm paralelamente entre si. Nas arestas 81, 82 longitudinais estão colocadas réguas flexíveis. As réguas estão ligadas umas às outras de modo fixo, em três pontos 83a-c.
Paralelamente às réguas, entre o ponto 83a de fixação e o ponto 83b de fixação, corre uma linha de abertura, com uma primeira secção 84a de linha de abertura, que inverte a direcção em 90°, através de uma polia 85 de desvio e é guiada até uma polia 86 de desvio.
Na polia 86 de desvio a primeira secção 84a de linha de abertura inverte a direcção em 180°, de modo que regressa à polia 85 de desvio. A secção de linha de retorno é parte integrante de uma segunda secção 82b de linha de abertura, que, 27 por sua vez, inverte a direcçao em 90° na polia 85 de desvio e se prolonga depois entre os pontos 83b e 83c de fixação. A primeira secção 84a de linha de abertura está fixada no ponto 83a de fixação e a segunda secção 84b de linha de abertura está fixada no ponto 83c de fixação, de modo que a primeira e segunda secção 84a, b de linha de abertura representam em conjunto uma união de linhas, articulada nas polias 85, 86 de desvio, entre o ponto 83a de fixação e o ponto 83c de fixação. A segunda polia 86 de desvio está ligada a um cabo 87 de abertura. Na figura 9b este cabo 87 de abertura não está sob tensão. Se o cabo 87 de abertura estiver sob tensão, como é sugerido na figura 7a, através de uma seta no cabo de abertura, então as secções 84a, b de linha de abertura estão igualmente sob tensão e, por conseguinte, os pontos 83a, c de fixação estão esticados na direcçao do ponto 83b de fixaçao. As réguas 1—1 OD 82 são deste modo deformadas e realizam uma abertura 80a , b em forma de oito, através da qual pode ser expelido o ar que se encontra no espaço interior do kite.
As figuras 8 e 9 mostram um dispositivo de acoplamento, que pode ser fixado à ponta de um mastro, na zona de um topo de mastro e que é montado sobre uma embarcação. O mastro, o topo do mastro e o dispositivo de acoplamento servem para permitir o processo de largada e de recuperação do kite. Após a largada bem sucedida, a força do cabo de tracção do kite é transmitida através de um ponto de apoio situado afastado do mastro e o mastro fica sem função durante o funcionamento normal em marcha, de modo que, por exemplo, pode ser construído de forma telescópica e depois pode ser recolhido. 28 A figura 8 mostra o dispositivo de acoplamento, visto de frente a partir de cima. Como pode ser reconhecido, o dispositivo 90 de acoplamento compreende um alojamento, o qual apresenta paredes 91a, b laterais, que limitam lateralmente um espaço de alojamento. O espaço de alojamento está aberto para cima e para a frente. Para trás o espaço 92 de alojamento está limitado através de uma parede 93 de encosto. As paredes 91a, b laterais convergem de cima para baixo, de modo que nesta direcção está realizada uma forma de funil. Além disso, as paredes 91a, b laterais são arredondadas nas arestas anteriores e superiores. Quer este arredondamento, quer também a disposição das paredes 91a, b laterais, que convergem conicamente, facilita a introdução de uma cabeça do kite no espaço 92 de alojamento.
Na zona posterior, atrás da parede 93 de encosto, está situado o mecanismo de oscilação horizontal e vertical do dispositivo de acoplamento. Este é descrito ainda em pormenor em seguida.
Por cima do mecanismo de oscilação horizontal e vertical do dispositivo de acoplamento está situada uma placa 94 de bloqueio, que é guiada em calhas 95a, b de guia, que correm na horizontal, ao longo das paredes 91a, b laterais. A placa 94 de bloqueio pode ser deslocada ao longo das calhas 95a, b de guia, da posição de desbloqueio mostrada na figura 10 para uma posição de bloqueio, na qual fecha o espaço 92 de alojamento a partir de cima e, por conseguinte, bloqueia uma cabeça do kite situada no espaço de alojamento.
No fundo do espaço de alojamento, em frente da parede 93 de encosto, está situada uma abertura 96, que se prolonga para baixo através do dispositivo de acoplamento e está situada de 29 modo que orienta um cabo-guia ou um cabo de rizar/cabo-guia numa polia 97 de desvio, como se pode reconhecer, em especial, a partir da figura 11. Com auxilio do cabo-guia introduzido dessa maneira através da abertura 96, uma cabeça do kite pode ser dirigida para o espaço 92 de alojamento. A figura 10 mostra esquematicamente o processo de acoplamento ou de recuperação e o processo de largada de um kite 410, num dispositivo 490 de acoplamento, que está situado num mastro 500 telescópico.
Como está referenciado com a seta A dupla, o kite 410 aproxima-se com uma cabeça 492 do kite à extremidade anterior, com vento forte, na direcção horizontal do dispositivo 490 de acoplamento. A cabeça 452 do kite, neste caso, entra a partir da frente num espaço 492 de alojamento. Este movimento é guiado e apoiado através de um cabo-guia 463. O cabo-guia 463 está fixado de modo amovível ao cabo 443 de tracção, em funcionamento normal de voo e é desmontado do cabo 443 de tracção após a recolha do cabo de tracção, guiado no dispositivo de acoplamento através da abertura 496 e pode depois puxar a cabeça 452 do kite para dentro do espaço 492 de alojamento. A seta dupla referenciada por B indica a direcção na qual a cabeça 452 do kite é recuperada, com condições de vento fraco. Neste caso é necessário introduzir a cabeça 452 do kite no espaço 492 de alojamento, numa direcção oblíqua frontal a partir de cima. A seta dupla referenciada por C indica a direcção na qual a cabeça 452 do kite é largada, tipicamente. O processo de largada 30 tem lugar, para facilitar o controlo, de um modo preferido para cima, ou seja, numa direcção de movimento vertical. A figura 12 mostra uma vista lateral em corte de um dispositivo 590 de acoplamento, com uma cabeça 552 do kite acoplada. A cabeça 552 do kite compreende uma secção 552a anterior e uma secção 552b posterior alongada. A secção 552b posterior alongada é recuada no lado inferior, em relação à secção 552a anterior, de modo que surge um degrau entre a secção 552a, b anterior e posterior. A superfície inferior de alojamento do espaço 592 de alojamento está provida de um ressalto 598 na extremidade anterior, que está formado de modo congruente em relação ao degrau na cabeça 552 do kite.
Através desta configuração do espaço de alojamento e da cabeça do kite, esta pode começar por entrar no espaço de alojamento numa direcção de movimento horizontal e, após encosto à parede 593 de encosto, mover-se na vertical para baixo.
Uma placa 594 de bloqueio está representada na figura 14 em duas posições. A posição 594a representa a posição de desbloqueio, na qual a cabeça 552 do kite pode ser movida para dentro e para fora do espaço 592 de alojamento. Através de deslocamento da placa 594 de bloqueio para a frente é obtida a posição 594b de bloqueio. Nesta posição a placa 594 de bloqueio está situada por cima da cabeça 552 do kite e impede, por conseguinte, que a cabeça do kite possa mover-se para cima. Através do encosto ao ressalto 598 com a secção 552a anterior da cabeça do kite, a cabeça do kite está, por conseguinte, bloqueada no dispositivo de acoplamento. 31 A figura 11 mostra esquematicamente um kite 610, com duas aberturas 620a, b de ventilação, situadas em torno do eixo médio longitudinal. As aberturas de ventilação estão situadas à esquerda e à direita de uma haste do kite (não representada) , vistas na direcção longitudinal do kite.
Além disso, na figura 11 está representado um dispositivo 690 de acoplamento. 0 dispositivo de acoplamento compreende duas placas 699a, b de cobertura, que estão fixadas ao dispositivo de acoplamento de tal maneira que, se o kite 610 está acoplado ao dispositivo 690 de acoplamento, cobrem as aberturas 620a, b de ventilação. Desta maneira é evitada uma ventilação adicional do espaço interior do kite 610 e, por conseguinte, facilitado o processo de rizar do kite 610.
Uma alavanca de accionamento está situada na zona da cabeça do kite e está acoplada a um dispositivo de aperto para as linhas de rizes ou o cabo de rizar/cabo-guia. A alavanca 672 de accionamento oscila através de encosto ao topo do mastro, em caso de acoplamento ao topo do mastro e alivia o aperto do dispositivo de aperto.
As figuras 13a-c mostram o dispositivo de ligação mecânica do dispositivo de acoplamento, de acordo com as figuras 10, 11, a um mastro. Uma placa 700, bem como uma placa 701, que está situada perpendicularmente à placa 700, são fixadas rigidamente ao mastro.
Nas placas está apoiado, de modo a poder rodar, um eixo 702 rotativo, o qual está ligado a braços 704, 705 de consola. Nos braços 704, 705 de consola está apoiada, de modo a poder rodar, 32 uma polia 797 de desvio, a qual serve para a inversão da direcção do cabo-guia, aquando do guiamento da cabeça do kite para dentro do espaço de alojamento ou para fora deste. 0 movimento de rotação em torno do eixo 702 rotativo é fixado por meio de um elemento 706 de amortecimento, o qual é fixado com uma extremidade à placa 700 e com a outra extremidade, a um braço 707 de consola, que, por seu lado, é fixado ao braço 704 de consola. 0 eixo 702 rotativo torna possível, por conseguinte, uma oscilação do dispositivo de acoplamento em torno de um eixo vertical.
Na extremidade anterior dos braços 704, 705 de consola está situado um dispositivo oscilante, o qual torna possível uma oscilação reduzida de dois braços 708, 709 de consola, em torno de um eixo horizontal. Esta capacidade de oscilação passiva em torno de um eixo horizontal torna possível ao kite, na condição de acoplado, uma certa mobilidade e serve assim para o alívio da haste do kite, em caso de actuação de forças sobre o kite, que podem ser causadas, por exemplo, através de rajadas de vento ou movimentos do navio. Para além disso, o kite pode ser deixado descer através de oscilação em torno deste eixo.
Lisboa, 1 de Junho de 2010 33

Claims (15)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Elemento perfilado aerodinâmico para a produção de energia por meio de força de tracção, em especial para a propulsão de embarcações, compreendendo: - uma camada (111) superior flexível, que se prolonga numa direcção transversal e numa direcção longitudinal, - uma camada (112) inferior flexível, que se prolonga paralelamente à camada superior e que está ligada à camada superior por meio de várias abas (121), que se prolongam na direcção da profundidade do elemento perfilado, - um espaço interior cheio de ar, entre a camada superior e a inferior, - pelo menos uma abertura (120a-d) de ventilação, para a ventilação do espaço interior, situada entre duas arestas anteriores, paralelas entre si, da camada superior e da camada inferior, - várias linhas (140a-f) de tracção, que estão fixadas com uma primeira extremidade a locais afastados no elemento perfilado e que estão ligadas com uma segunda extremidade a um cabo (143) de tracção, para a ligação do elemento perfilado a uma embarcação, - várias linhas (260a, 262a) de rizes, fixadas numa primeira extremidade às camadas e/ou abas, que estão realizadas de modo a reduzir ou a aumentar a dimensão do elemento perfilado, ao rizar ou desrizar a camada superior e a camada inferior, 1 caracterizado por um elemento (150) de barra, que se prolonga na direcção longitudinal do elemento perfilado para a estabilização do perfil aerodinâmico, sendo que o elemento de barra está fixado à camada superior e/ou inferior e/ou a uma aba e no elemento de barra é invertida a direcção de pelo menos uma das linhas de rizes, de uma secção de linhas (260a) de rizes que se prolonga desde o ponto de fixação na primeira extremidade da camada superior ou inferior, na direcção transversal do elemento perfilado, para uma secção de linhas (262a) de rizes que se prolonga na direcção longitudinal.
  2. 2. Elemento perfilado de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o elemento (150) de barra se prolongar apenas por uma parte do comprimento das camadas, em especial, apenas por um terço do comprimento das camadas.
  3. 3. Elemento perfilado de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por pelo menos uma secção de linhas de rizes, que se prolonga na direcção transversal da camada superior ou inferior, correr obliquamente à direcção transversal, pelo menos numa secção, de tal modo que, em caso de tracção nesta secção de linhas de rizes, se verifica uma rizadura das camadas na direcção transversal e longitudinal.
  4. 4. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por pelo menos duas secções de linhas de rizes fixadas ao elemento perfilado estarem ligadas entre si e serem rizadas e desrizadas através de uma polia, que corre nas secções de linhas de rizes, à qual está fixada uma guia comum de linhas de rizes. 2
  5. 5. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo: um cabo (263) central de rizes, com cuja primeira extremidade estão ligadas todas as segundas extremidades das linhas (262a, b) de rizes, caracterizado por o cabo central de rizes ou a segunda extremidade das linhas de rizes se prolongar(em) a partir da aresta anterior do elemento perfilado, numa direcção que se situa no eixo de simetria em relação à direcção transversal do elemento perfilado, na direcção deste eixo de simetria, e por o cabo central de rizes estar fixado de modo amovível com a sua segunda extremidade (244), entre a primeira e a segunda extremidade do cabo (243) central de tracção de tal modo que o cabo central de rizes pode servir como cabo-guia para o processo de largada e a recuperação do elemento perfilado.
  6. 6. Elemento perfilado de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a segunda extremidade do cabo central de rizes estar ligada de modo amovível ao cabo de tracção e, de um modo preferido, de modo a poder deslocar-se, por meio de um dispositivo de acoplamento.
  7. 7. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das duas reivindicações anteriores, caracterizado por um dispositivo (270) de aperto de cabos na zona do elemento perfilado, que está realizado para apertar de modo amovível o cabo central de rizes ou as linhas de rizes. 3
  8. 8. Elemento perfilado de acordo com a reivindicação anterior, com um elemento de barra que se prolonga na direcção longitudinal, caracterizado por o dispositivo de aperto de cabos ser autoblocante, em caso de tracção no cabo central de rizes, estar fixado no elemento (250) de barra na zona da aresta anterior do elemento perfilado e estar acoplado a meios de accionamento, os quais tornam possível uma abertura do dispositivo de aperto de cabos.
  9. 9. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações precedentes, caracterizado por o espaço interior apresentar pelo menos uma abertura (80a, b) de ventilação e um dispositivo (81, 82, 84a, b) de fecho, para o fecho variável da abertura de ventilação, que é pelo menos uma.
  10. 10. Elemento perfilado de acordo com a reivindicação anterior, caracterizado por a abertura de ventilação estar realizada como ranhura alongada, por ao longo de pelo menos uma aresta da abertura, de um modo preferido ao longo de ambas as arestas da abertura de ventilação, respectivamente, estar fixado um elemento (81, 82) de barra deformável elasticamente, em cujas ambas as extremidades está fixado um cabo (84a, b) de abertura, de tal maneira que, em caso de tracção no cabo de abertura, o elemento de barra é curvado elasticamente e, deste modo, é aberta a abertura de ventilação.
  11. 11. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das duas reivindicações anteriores, caracterizado por a abertura de ventilação estar localizada numa zona que, na condição de voo do elemento perfilado, se situa numa zona de baixa 4 pressão fora do elemento perfilado, em especial na zona entre as arestas posteriores das camadas ou na camada superior.
  12. 12. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por a zona entre as arestas anteriores da camada superior e da camada inferior apresentar várias aberturas (120a-d) de ventilação, em torno do eixo médio longitudinal do elemento perfilado e estar fechada na zona exterior, sendo que as aberturas de ventilação ocupam, de um modo preferido, 10-30% da superfície anterior exposta ao vento, portanto, da superfície frontal ou aresta anterior da aleta do elemento perfilado aerodinâmico e, além disso, de um modo preferido, são seguradas por meio de réguas.
  13. 13. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, caracterizado por estarem situados no cabo de tracção pelo menos um, de um modo preferido vários dispositivos de sinalização, de um modo preferido elementos de sinalização luminescentes, que compreendem, em especial, elementos de sinalização vermelhos e brancos, fixados ao cabo de tracção, a uma distância de aproximadamente 100 metros, de um modo preferido luzes luminescentes rotativas em 360°.
  14. 14. Elemento perfilado de acordo com qualquer uma das duas reivindicações anteriores, caracterizado por os meios de sinalização serem luminescentes e, para a alimentação de energia, estarem acoplados indutivamente a um condutor, que corre no cabo de tracção e que conduz a corrente. 5
  15. 15. Dispositivo de propulsão para uma embarcação, compreendendo um elemento perfilado, de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores e um dispositivo de largada e de recuperação para um elemento perfilado de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores, com um elemento de barra que se prolonga na direcção longitudinal, incluindo: - um mastro (500), em cuja extremidade superior está fixado um topo do mastro, - um dispositivo (90) de acoplamento, situado no topo do mastro, que pode rodar em torno de um eixo vertical, para o acoplamento da extremidade anterior do elemento de barra no topo do mastro, sendo que o dispositivo de acoplamento compreende um espaço (92) de alojamento, limitado por duas paredes (91a, b) laterais que se prolongam na vertical, no qual a extremidade (552) anterior do elemento de barra pode ser alojada e que está limitado para um primeiro lado posterior horizontal, através de uma parede (93) de encosto e para um segundo lado anterior horizontal situado oposto àquele e aberto para cima, para a introdução da extremidade anterior do elemento de barra, lateralmente ou a partir de cima, caracterizado por o mastro estar situado na zona da proa do navio e o cabo de tracção estar articulado num ponto de apoio na zona da proa do navio, que, na direcção de deslocamento, está situado a cerca de um terço do comprimento do elemento perfilado, em frente do mastro. Lisboa, 1 de Junho de 2010 6
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