PT2027944E - Método para a estabilização ambiental de sepulturas - Google Patents

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PT2027944E
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Kjell Larsen Oestbye
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Description

ΕΡ2027944
DESCRIÇÃO MÉTODO PARA A ESTABILIZAÇÃO AMBIENTAL DE SEPULTURAS Campo da invenção A presente invenção refere-se uma estabilização ambiental de sepulturas, nas quais a decomposição e compostagem naturais não ocorreram ou demoram um tempo extremamente longo. Mais especificamente, a invenção refere-se a um método para a aceleração da decomposição dos corpos enterrados.
Antecedentes
Durante o periodo de tempo desde metade da década de 1950 até ao final da década de 1970, os defuntos eram embrulhados em plástico para evitar o mau cheiro e derrame do caixão. O plástico desse invólucro evitava o cheiro e o derrame, mas foi mais tarde descoberto, quando foram abertas as primeiras sepulturas após o periodo de preservação, que o plástico do invólucro também evitou a decomposição e compostagem naturais do corpo enterrado. Exames revelaram que mesmo após 40 anos ou mais, a sepultura na qual o corpo é envolvido em plástico, quase não está decomposta.
Além disso, o corpo enterrado pode ser conservado devido a causas naturais. No solo compacto rico em argila, a sepultura pode ser conservada durante um periodo longo e indeterminável. As condições naturais para decomposição e compostagem não estão presentes nessas sepulturas devido à humidade e à falta de oxigénio. Adicionalmente, o tecido adiposo na pele forma adipocera que é resistente à decomposição e forma uma camada externa dura e protectora em volta do corpo.
Após o periodo de preservação, ou período de preservação prolongado para uma sepultura é comum reutilizar a sepultura. A sepultura é então aberta e os restos nela presentes são depositados como prescrito. A sepultura pode também ser aberta se o cônjuge ou outro familiar próximo desejar ser enterrado na mesma sepultura. Abrir um sepultura que não está decomposta como se presume que estivesse é uma tarefa desagradável e não está de acordo com as condições de saúde e segurança no trabalho nesse processo. Uma abertura de uma tal sepultura pode originar um mau cheiro que provoca desconforto na proximidade. Consequentemente, essas sepulturas são preservadas e tornadas indisponíveis para novos enterros, apesar de um desejo de ser enterrado na mesma sepultura, ou a necessidade de libertar a área para novas sepulturas ou outra utilização. 0 documento NO 300006, do presente inventor, descreve um método para a pós-decomposição de um corpo enterrado no solo. Os agentes químicos para decompor o corpo enterrado são injectados através de um dispositivo de injecção. Os agentes químicos são preferencialmente cal queimada, ou cal viva, i.e., CaO. De acordo com o método aí descrito, é realizada uma perfuração para injecção de cal viva após o posicionamento do caixão. Opcionalmente, antes da injecção é feita uma perfuração adicional de libertação de pressão para libertar a pressão provocada pela injecção. Também se menciona que pode ser injectado vapor na sepultura para aumentar a temperatura acima da temperatura normal do centro 2 na sepultura (na Noruega) de cerca de 2-4°C, para iniciar a reacção entre a água na sepultura e a cal viva injectada. Durante a reacção entre cal viva e água, a temperatura na sepultura pode subir para acima dos 100°C. O tecido mole será então dissolvido e disponibilizado para a decomposição natural. Um método semelhante é conhecido a partir do documento DE 10355067-A1. O problema principal com este método conhecido é que o processo é dificil de controlar. Consequentemente, é dificil assegurar que a reacção pretendida ocorra ao longo do volume total do caixão. Adicionalmente, o método é totalmente dependente do conteúdo da água da sepultura. A variação no teor em água pode produzir variações indesejáveis nos resultados da injecção. Além disso, as sepulturas com cera mortuária são difíceis ou impossíveis de tratar utilizando este método na medida em que a cera mortuária evita o contacto entre a cal viva e a água. O documento EP 1457188 refere-se a um método para facilitar a decomposição de sepulturas com cera mortuária, em cujo método o CaO é injectado através de um orifício na sepultura, e em que o CaO é misturado mecanicamente com o conteúdo na sepultura por meio de uma broca com facas. O método de acordo com o documento EP 1457188 tem, contudo, encontrado resistências e não é aceite pelas autoridades responsáveis pelos cemitérios, pelo menos na Noruega, na medida em que o corte mecânico e a mistura foram encarados como não sendo éticos.
Consequentemente, persiste ainda uma necessidade de um método que assegure uma pós-decomposição para a estabilização 3 ambiental de sepulturas de um modo seguro, controlável e eticamente digno.
Breve descrição da invenção
De acordo com a presente invenção, a necessidade acima identificada é resolvida por um método para estabilização ambiental de sepulturas, em que a degradação natural não ocorreu, compreendendo o método os seguintes passos: - perfuração de uma variedade de furos de sonda na sepultura, - injecção de CaO na sepultura através de uma variedade de furos de sonda, e - permitir que a reacção entre CaO e água desenvolva calor, em que o CaO misturado com o ar e água pressurizada são injectados simultaneamente. A introdução de cal viva misturada com o ar ao mesmo tempo que a água é injectada assegura uma mistura intima entre a água e a cal viva para assegurar que a água e a cal viva são deixadas reagir para criar calor. Ao injectar a água sob pressão, a água e a cal viva serão misturados com o material orgânico mole circundante para acelerar a sua degradação. A injecção de ar juntamente com a cal viva terá uma função de misturar água e cal viva eficientemente, e de ser uma primeira fonte de oxigénio para a posterior degradação na sepultura após o tratamento. 4 0 método pode ainda compreender o passo de medir a humidade na sepultura antes da injecção e ajustar a quantidade de água e/ou CaO injectados com base nas medições da humidade. A medição da humidade combinada com o ajuste do volume de água e/ou cal viva da injecção assegura que o processo é optimizado ajustando a injecção de modo a que a humidade já na sepultura e a água injectada seja pelo menos uma quantidade estequiométrica em relação à cal viva injectada para permitir uma conversão completa de CaO em Ca (OH)2 e o correspondente desenvolvimento de calor. Pode ser necessária uma quantidade adicional de cal viva se a humidade da sepultura for muito elevada.
De acordo com uma forma de realização a água é injectada a uma pressão entre 3 kg/cm2 e 500 kg/cm2, tal como e.g., desde cerca de 100 até 300 kg/cm2. Como mencionado acima, a injecção a uma pressão de água elevada resultará ma mistura de água e cal viva injectadas intimamente uma com a outra e com partes moles do material orgânico na sepultura. Uma pressão elevada permitirá a mistura num volume maior do que uma pressão mais baixa. Uma pressão de 100 é frequentemente necessária para produzir uma boa mistura, enquanto que uma pressão acima de 300 kg/cm2 pode dar origem a um grau de corte mais elevado do que o normalmente necessário.
De acordo com uma forma de realização, a água é aquecida antes da injecção. A água pode ser aquecida até uma temperatura entre 50 e 100°C, tal como e.g., entre 65 e 90°C, tal como entre 75 e 85°C antes da injecção. O aquecimento da água ajudará um aquecimento adicional à sepultura e irá acelerar o inicio da reacção. O aquecimento é de especial 5 importância se a temperatura da sepultura for baixa, e.g., cerca de 4°C, do que se a temperatura for mais elevada.
De acordo com uma forma de realização, o desenvolvimento da temperatura na sepultura é registado após injecção para confirmar o desenvolvimento de calor. A confirmação do desenvolvimento de calor é uma confirmação de que o processo de degradação foi iniciado como desejado.
De acordo com uma forma de realização, a sepultura é deixada estabilizar durante um periodo de alguns dias até alguns meses após a injecção antes de a sepultura ser aberta. Permitir que a sepultura estabilize permitirá degradação ulterior e permitirá que a sepultura regresse ao seu estado natural de degradação e composição.
Breve descrição das figuras
Figura 1 é uma secção ao longo de uma sepultura durante o presente tratamento,
Figura 2 é uma secção da figura 1,
Figura 3 é uma secção de um detalhe durante a fase da injecção, ilustrando a injecção da água,
Figura 4 é uma secção de um detalhe durante a fase de injecção, ilustrando a injecção de cal viva,
Figura 5 é uma secção alternativa de um detalhe durante o presente tratamento, ilustrando a injecção de cal viva, 6
Figura 6 é uma vista panorâmica esquemática de um dispositivo para o presente tratamento, e
Figura 7 é uma secção da sepultura e de um orificio durante as medições.
Descrição detalhada da presente invenção
Antes de uma sepultura ou de um grupo de sepulturas ser/serem tratadas, a área tem que ser mapeada e a(s) sepultura(s) em questão tem (têm) que ser localizadas e marcadas com precisão. Os mapas existentes são frequentemente de inadequados a imprecisos para uma localização suficientemente precisa. Exemplos de dispositivos que podem ser utilizados para o mapeamento exacto para mapear um cemitério para este objectivo, incluem medições de geo-radar, sonar, ultra-sons, absorção de calor, etc. 0 geo-radar, ou radar que penetra o solo é presentemente o mais preferido, mas pode ser utilizado qualquer método e dispositivo que sejam adequados para a localização dos corpos abaixo da superfície, e a escolha do equipamento não é importante para a presente invenção desde que permita que a sepultura seja localizada com a precisão necessária. Outro método para estabelecer a localização de um caixão é perfurar um buraco na localização assumida de um caixão e fazer medições manuais após a perfuração através da parte de cima do caixão. Contudo, este método é moroso.
Em cemitérios bem mapeados as sepulturas podem ser localizadas meramente através de medições. Contudo, normalmente será útil, ou mesmo necessário, realizar algumas medições de controlo do tipo acima mencionado. 7
Após a localização de uma sepultura, a sepultura é marcada no solo através de marcas que identificam o centro do caixão e o eixo do comprimento da sepultura. Adicionalmente, as posições para os furos planeados são marcadas no solo. Os furos planeados podem ser dispostos numa linha ao longo do eixo do comprimento da sepultura, ou num padrão que cobre mais eficientemente a área total da sepultura.
Após a localização e a marcação da sepultura e o caixão 1 serem feitos, um primeiro buraco de perfuração 2 é realizado através do solo 3 cobrindo o caixão por meio de uma broca. Preferencialmente, o primeiro furo é realizado para atingir aproximadamente o centro do caixão 1, ambos em relação ao comprimento e largura, para acertar na área do abdómen do corpo enterrado. 0 estado do caixão pode ser posteriormente examinado através de inspecção visual, e.g., através da introdução de um cabo de fibra óptica ligado a uma câmara para produzir registos de fotos. Pode também ser inserido através do furo equipamento adicional para analisar o teor de gases, tais como CO2, CH3, H2S e NH3 que são indicadores para a situação de decomposição na sepultura. A proporção da concentração de CO2 sobre a cobertura do caixão e no interior do caixão é um indicador para o nivel da composição. Uma proporção inferior a 0,75 indica que a sepultura não está totalmente composta e que a sepultura não está pronta para ser reutilizada, mesmo se o período de preservação tiver terminado.
Se a inspecção concluir que a decomposição está finalizada, o furo pode ser tapado e a sepultura seguinte pode ser inspeccionada. 8
Se a inspecção concluir que a sepultura em questão não está totalmente decomposta a sepultura é preparada para o tratamento. Antes do tratamento a distância da superfície até à parte de cima do caixão e a distância do topo do caixão ao fundo do caixão é medida e registada. Adicionalmente, a humidade da sepultura é medida preferencialmente através do furo finalizado, por meio de um medidor de humidade, tal como um dispositivo de medição da humidade por laser, ou por meio de uma vareta. Um sistema de medição por laser é fácil de utilizar, mas apenas fornece a humidade na superfície do corpo enterrado. Em alternativa pode ser utilizada uma vareta incluindo um dispositivo de medição de humidade que é ligado a um instrumento de medição. A vareta tem a vantagem de ser capaz de medir, tanto a humidade à superfície, como a humidade a diferentes níveis da sepultura.
Um método alternativo que pode ser utilizado para dar uma indicação da humidade numa sepultura consiste em introduzir um tubo num orifício e insuflar algum ar para o tubo. Se a sepultura estiver molhada pode ouvir-se um som de borbulhar seco, enquanto que uma sepultura seca não dará qualquer som específico.
Após as medições iniciais aplica-se uma rolha 4 no primeiro furo 2. São depois perfurados vários furos de sonda 2a, b, c, ... segundo a marcação realizada durante as medições iniciais. Verificou-se ser adequado perfurar um total de oito furos de sonda 2, a, b, c, d, e, f, g numa sepultura para um corpo de um adulto. Os furos de sonda podem ser dispostos numa linha recta ao longo do eixo do comprimento da sepultura, produzindo uma distância entre os furos da sonda de cerca de 20 cm. 9
Em alternativa os furos de sonda podem ser dispostos num padrão alternativo, em que os furos de sonda individuais podem ser dispostos ao longo do eixo do comprimento da sepultura, ou a uma distância destes. 0 número de furos de sonda e a disposição mútua dos furos de sonda é um compromisso entre custo e eficácia. Pode ser aconselhável ter uma menor distância entre os furos próximos do centro e da extremidade do lado da cabeça do caixão, onde a concentração de matéria orgânica normalmente é mais elevada. Todavia, o mais importante é que a distância entre os furos de sonda facilita a distribuição substancialmente homogénea de cal viva na matéria orgânica. Consequentemente, dependendo das circunstâncias, podem ser necessários menos furos de sonda, ou mais furos de sonda numa situação especifica.
Para evitar cheiros indesejáveis e para evitar alguma "expulsão" de alguns dos conteúdos da sepultura devido à pressão elevada durante o tratamento posterior as rolhas 4 são colocadas nos furos de sonda antes da injecção nos outros furos de sonda ser iniciada, tal como imediatamente após puxar a broca. As rolhas 4 são membros em forma de lança nos quais um membro de borracha expansivel é vulcanizado na parte inferior destes. Após a rolha ser inserida a parte da borracha é expandida em direcção às paredes do furo por meio de ar pressurizado.
Após terminar a perfuração a rolha 4 é removida de um dos furos mais próximo do centro do caixão, tal como o primeiro furo 2, e substituida por uma sonda de injecção 5. A sonda de injecção pode ser idêntica à broca, tal como a broca utilizada para fazer os furos de sonda, e terá então uma broca 23 na sua extremidade inferior. Preferencialmente, a 10 sonda de injecção 5 é uma sonda de injecção combinada para água e cal viva, possuindo canais coaxiais para água e cal viva e bicos de injecção separados 8, 9 para água e cal viva. Em alternativa podem ser utilizadas duas sondas de injecção, uma para água e uma para cal viva, por essa ordem.
Quando se utiliza uma sonda de injecção combinada pode injectar-se água e cal viva simultaneamente ou separadamente em qualquer ordem. Quando se introduzem os componentes separadamente a cal viva é normalmente injectada antes da água, de modo a que a água ajuda na distribuição de cal viva na sepultura. Todavia, em circunstâncias normais é preferivel introduzir cal viva e água simultaneamente, para promover a distribuição da cal viva na sepultura. A combinação de injecção de água e cal viva em conjunto resulta numa mistura intima de água, cal viva e ar que é utilizada como um agente de insuflação para a cal viva. Utilizando água pressurizada, esta mistura é misturada eficazmente com a matéria orgânica na sepultura, para promover eficazmente a degradação pretendida. A cal viva e a água irão reagir, após a mistura, numa reacção exotérmica. Para promover o aquecimento dos conteúdos da sepultura, pode ser utilizada água quente para promover a reacção desejada. A utilização de água quente pode ser importante para acelerar a reacção, especialmente para a primeira injecção tanto porque a temperatura na sepultura então é baixa e também porque a primeira injecção é normalmente na área abdominal, onde existe o teor mais elevado de matéria orgânica. A água pode ser aquecida de cerca de 60°C a cerca de 100°C, tal como de 70°C a 90°C, tal como e.g., cerca de 80°C. 11 A reacção exotérmica da primeira injecção irá resultar no aquecimento dos conteúdos da sepultura tornando menos importante utilizar água quente para as injecções que se sucedem na mesma sepultura. Após a primeira injecção a temperatura na sepultura irá aumentar substancialmente, inicialmente mais próximo do ponto da injecção. Através de injecções sequenciais, começando no centro do caixão, e para fora em direcção às extremidades do caixão, o desenvolvimento da temperatura a partir de um injecção irá provocar um aumento de temperatura nos furos de sonda vizinhos, para resultar numa temperatura de partida mais elevada para as injecções seguintes, um efeito que irá aumentar a eficácia do tratamento sem a necessidade de injectar água quente.
Normalmente, a quantidade total de cal viva e água a ser injectada numa sepultura é distribuída de forma equilibrada entre as injecções. A quantidade total a ser injectada é calculada a partir da humidade da sepultura antes de se iniciar o tratamento. À medida que a injecção é finalizada a sonda da injecção é retirada do furo e substituída com uma rolha modificada 4', dotada de uma sonda de temperatura 7 que é introduzida na sepultura e é ligada a um aparelho de medição 6. A injecção nos restantes furos de sonda é então iniciada, removendo uma das rolhas 4 do furo, inserindo a sonda de injecção, injectando a parte calculada da cal viva e água, retirando a sonda de injecção e inserindo a rolha 4 novamente para selar o furo da broca. 12 0 desenvolvimento da temperatura na sepultura é monitorizado durante um período de tempo após finalizar a injecção por meio da sonda de temperatura 7 e o aparelho de medição 6. Um aumento de temperatura na sepultura desde a temperatura inicial, que na Noruega é normalmente cerca de 4°C, até uma temperatura de cerca de 100°C ou superior, confirma que o processe na sepultura começou tal como se esperava. 0 desenvolvimento da temperatura na sepultura pode variar de sepultura para sepultura. Em muitos casos, um aumento de temperatura desde a temperatura inicial até 100 °C ou mais é observado em segundos ou alguns minutos. O registo do desenvolvimento da temperatura ao longo do tempo demonstrou que a temperatura permanecerá elevada durante várias horas devido às propriedades isolantes do solo.
As rolhas são deixadas permanecer nos furos de sonda durante um período para manter a pressão elevada vantajosa na sepultura e para permitir que a pressão na sepultura seja suficientemente reduzida para evitar uma "expulsão". As rolhas podem ser removidas assim que a temperatura, e por consequência a pressão, tenha diminuído suficientemente. O especialista na técnica será capaz de decidir o tempo necessário sem qualquer experimentação indesejada. O tempo antes das rolhas serem removidas pode variar de algumas horas a alguns dias. Após o tratamento e a remoção das rolhas os furos são mantidos abertos para dar à sepultura acesso de ar, água das chuvas e bactérias, para a decomposição final. Normalmente, os conteúdos da sepultura e o solo circundante são deixados estabilizar e ser ainda decompostos durante algumas semanas ou meses após o tratamento. 13
Na presente descrição, o termo "cal viva" é utilizado para CaO. 0 CaO é também conhecido como "cal queimada", "cal não caldeada" etc. A CaO é conhecida por reagir com água de acordo com a seguinte fórmula: H20 + CaO -> Ca(OH)2 A reacção é exotérmica e o aumento da temperatura na sepultura durante o presente tratamento é um resultado desta reacção exotérmica. A Ca(OH)2 resultante é solúvel em água e a solução aquosa de Ca(OH)2 possui um pH elevado. A cal viva é injectada como uma mistura de pó seco com ar como um agente de expulsão. Adicionalmente, o ar compreende oxigénio que é fornecido após o tratamento de decomposição biológica na sepultura. A cal viva a ser injectada pode ser cal viva pulverizada, ou cal viva granular. A cal viva finamente granulada resulta num aumento rápido da temperatura após injecção, mas pode resultar em poeira incómoda para o pessoal que realiza o tratamento. A escolha do tamanho do grânulo tem uma influência na reactividade da cal viva e, desse modo, no desenvolvimento da temperatura na sepultura, e tem uma influência nas propriedades de fluxo da cal viva no equipamento de injecção. Testes demonstraram que uma cal viva demasiado grosseira pode provocar o entupimento dos meios de injecção presentemente utilizados. Portanto, o tamanho granular preferido pode estar dependente da escolha dos meios de injecção, na medida em que diferentes meios de injecção podem ser influenciados diferentemente pelo tamanho do grânulo. A cal viva que utiliza o equipamento presentemente utilizado possui, preferencialmente, um tamanho de partícula de 0 a 4 mm, mais preferencialmente de 0 a 2 mm. 14
Os cálculos demonstraram que tem de injectar-se uma quantidade de 25 a 150 kg, tal como de 50 a 100 kg, ou cerca de 60 a 80 kg de cal viva, para se obter uma temperatura suficiente e tratamento numa sepultura para um adulto. A cal viva é preferencialmente distribuída principalmente de uma maneira igual entre os furos de sonda. A cal viva é injectada com ar como propulsor. A pressão de ar para injecção pode variar com o equipamento utilizado. A pressão não é importante desde que o ar insuflado contribua para a passagem da cal viva através do injector e para dentro da sepultura e resulte numa distribuição satisfatória da cal viva na sepultura. A pressão de ar entre 1,5 kg/cm2 até cerca de 10 kg/cm2 é preferida, tal como e.g., cerca de 2,5 kg/cm2, para produzir um "spray" disperso de cal viva que reage rapidamente com a água.
Tal como acima mencionado, a água é injectada na sepultura após, antes ou simultaneamente com a cal viva. Quando a água e a cal viva são injectadas separadamente, é preferível injectar água após a injecção da cal viva na medida em que isto resulta numa melhor mistura dos componentes do que de modo contrária. Todavia, é preferível injectar água e cal viva simultaneamente, para assegurar a mistura máxima de água e cal viva tanto uma com a outra como com a matéria orgânica na sepultura. A água também é injectada sob pressão. A pressão da água pode variar desde a pressão da água do fornecimento de água municipal, até água de pressão elevada, tal como desde cerca de 3 kg/cm2 até cerca de 500 kg/cm3. A água pressurizada, tal como e.g., desde cerca de 100 até cerca de 300 kg/cm2, terá 15 algum efeito de retenção na matéria orgânica na sepultura, e tornará a matéria orgânica rapidamente disponível para a cal viva. A utilização de água com pressão elevada melhora assim a decomposição e a compostagem da matéria orgânica. A água de pressão baixa, e.g., à pressão do fornecimento da água municipal, irá apenas provocar uma mera mistura de água e cal viva. 0 desenvolvimento de calor da reacção entre cal viva e água, o ambiente alcalino e a disponibilidade de ar da injecção adicionalmente à disponibilidade de ar e bactérias através dos furos de sonda após o tratamento, será na maioria dos casos suficiente para assegurar que a matéria orgânica está a ser suficientemente decomposta. A quantidade de água que é necessária para converter a cal viva em hidróxido de cálcio (Ca(OH)2), pode ser calculada a partir da fórmula de reacção. São necessários cerca de 32 litros de água por 100 kg de cal viva para uma conversão completa. Menos água torna a reacção incompleta, resultando num desenvolvimento de calor inferior e mais baixo grau de decomposição do que o pretendido. Se for adicionada muita água ou a soma da água já presente na sepultura e a água injectada for muito elevada, a água adicional precisará de alguma energia para ser aquecida, resultando numa temperatura na sepultura mais baixa e pode ser prejudicial para o processo. A utilização de água quente para a injecção pode reduzir este problema.
Contudo, é preferível que esteja presente, ou seja adicionado, um excesso de água, em relação à quantidade estequiométrica necessária de acordo com a fórmula da reacção 16 A água reage com o Ca(OH)2 para produzir uma solução alcalina aquosa (pH elevado). 0 alcalino aquoso participa na decomposição posterior da matéria orgânica.
Contudo, é importante que a temperatura na sepultura exceda o ponto de fusão para adipocera (cerca de 79°C) durante o tempo que é necessário para que possa derreter e ser degradada. O tempo em que a temperatura tem que estar acima da temperatura de fusão para a adipocera depende da quantidade de material adipoceroso na sepultura e quanto está esse material está fragmentado, e por isso disponível para uma reacção com a água, cal viva e solução alcalina. Para assegurar a decomposição necessária do material adipoceroso, é necessária uma temperatura na sepultura superior a 85°C. É mais preferido que a temperatura seja superior a 95°C, e.g., mais de 110°C nas partes da sepultura nas quais o material adipoceroso está presente. Um temperatura medida de 100°C pode ser uma indicação conveniente de um início bem sucedido do processo e que o processo irá prosseguir até a matéria orgânica estar totalmente decomposta. Temperaturas entre 100 e 200°C, e ocasionalmente acima dos 300°C, foram observados durante o tratamento de sepulturas. Durante este processo, as rolhas selam a sepultura de modo a que seja obtida uma pressão elevada na sepultura. Esta combinação de pressão elevada e temperatura elevada acelera o processo e assegura que a adopocera funde para permitir que o processo de degradação seja completado. A figura 1 ilustra um exemplo de equipamento que pode ser utilizado para a presente estabilização ambiental de uma sepultura. A figura 6 é vista geral do mesmo equipamento. O equipamento está disposto num recipiente adequado 10, em que 17 uma escavadora mecânica que possui um dispositivo de injecção e perfuração 11 disposto no braço de escavação 12. Na forma de realização ilustrada, é ilustrado um tubo de perfuração e sonda de injecção 5 combinados. 0 tubo de perfuração e sonda de injecção 5 combinados estão ligados a um meio de unidade de perfuração e injector 14. A unidade de perfuração e meio de injector combinados estão ligados a, e são suportados por, um equipamento de perfuração 13. 0 motor de perfuração e o meio de injector 14 na forma de realização ilustrada, podem ser utilizados ambos para rodar o tubo de perfuração combinado e a sonda de injecção 5 durante a perfuração, para fazer o buraco de perfuração e, durante a injecção, para garantir uma injecção de água e cal viva substancialmente homogénea. Além da rotação, a sonda de injecção é levantada e baixada entre o topo e o fundo do caixão para garantir uma injecção substancialmente homogénea. A água é conduzida para o injector 14 através de uma linha de água pressurizada 15, e a cal viva é introduzida através de uma linha de cal viva 16. 0 agregado de água 17, ligado a uma linha de água 18, é proporcionado para produzir a pressão e temperatura da água desejadas para a injecção. A linha de água pode ser substituída por um tanque. 0 agregado de água 17 compreende uma bomba para produzir a pressão necessária, e um aquecedor de água opcional para aquecer a água. É introduzida cal viva na linha de cal viva 16 juntamente com ar. A cal viva de um recipiente de cal viva 19 é misturada com o ar de um compressor 20 num alimentador 21. O recipiente de cal viva pode ser e. g, um tanque ou um saco 18 grande. 0 compressor 20 e/ou o alimentador de cal viva 21 pode ser operado a partir do recipiente 10, e.g., através de um iniciador de potência no recipiente, ou ser operado através de energia eléctrica a partir de uma fonte de energia externa 22, 22a. A figura 2 ilustra os furos de sonda perfurados para injecção, 2, 2a, 2b, sc, 2d, 3e, 2f, 2g og 2h, em que o buraco perfurado 2 é o buraco perfurado que é perfurado primeiro principalmente onde está o centro ou abdómen do caixão. O primeiro buraco perfurado 2 é fechado por meio de uma rolha modificada 4 incluindo uma sonda de temperatura 7 que e inserida na sepultura após injecção de cal viva e água no buraco perfurado em questão. Um instrumento de medição 6 é ligado à sonda de temperatura para registar o desenvolvimento da temperatura na sepultura. A sonda de injecção 5 está na figura 2 inserida no buraco de perfuração 2h para injecção de cal viva. A figura 3 é uma secção em corte de uma sepultura durante a injecção de água numa sepultura. A água pressurizada é aspergida através de um ou mais bicos de água 8. Se forem utilizados mais bicos, os bicos são preferencialmente dispostos em ângulos diferentes em relação ao eixo do comprimento do injector. A cal viva e o ar é aspergido através de bicos de cal viva 9, como ilustrados nas figures 4 e 5, ilustrando a injecção no centro de um caixão e na extremidade de um caixão, respectivamente. Nas figuras 3, 4 e 5 é ilustrada uma broca 23 na extremidade inferior de um tubo de perfuração combinado. 19
Exemplos
Foram realizados cálculos para estimar o desenvolvimento da temperatura numa sepultura baseada na quantidade de cal viva e água injectadas.
Estimativas de temperatura O desenvolvimento da temperatura através da adição de água e cal viva pode ser estimado ignorando a perda de calor para as regiões circundantes, por meio da seguinte equação Q = c* m* (t2-tl) Q = calor (kJ); c = capacidade específica de calor (kj\kg°C); m = massa a ser aquecida (kg); (t2 - tl) é a diferença de temperatura entre a temperatura de iniciação (tl) e a temperatura final (t2), sendo a temperatura após a reacção exotérmica entre cal viva e água. A capacidade de calor especifica de água, Cágua = 4,18 kJ\kg°C. O calor produzido pela reacção de cal viva para formar hidróxido de cálcio, Q = 1164 kJ/kg CaO.
Numa proporção na mistura entre cal viva e água de 2,5 e uma temperatura inicial de tl=10°C, adicionando 2,5 kg de água a tl= 10 °C até 1 kg cal viva irá provocar o aumento da temperatura (12) até 121°C. Na utilização prática, a pureza da cal viva e a perda de calor das regiões circundantes deve ser tida em consideração. Devido à condução de calor lenta no solo, a temperatura elevada obtida na sepultura após injecção, irá permanecer no volume injectado durante várias horas. Quando a cal viva e a água são injectadas sequencialmente 20 através de várias injecções em vários furos de sonda, a subida da temperatura provocada por uma injecção pode aumentar a temperatura inicial para a injecção no furo de sonda seguinte. O teor em água no solo na proximidade do caixão, e consequentemente dentro do caixão, irá variar i.a. com o tipo de solo e drenagem. Nos cemitérios em que o solo é constituído por, ou compreende, uma grande proporção de argila azul, não é incomum que o solo e o caixão sejam saturados com água durante longos períodos durante o ano. Nesses casos, a quantidade de água a ser injectada, pode ser reduzida. Em solos bem drenados, o conteúdo de água pode ser muito baixo, e a quantidade de água injectada tem de ser próxima do volume calculado estequiometricamente. Consequentemente, para obter um desenvolvimento da temperatura óptima, a humidade no caixão tem de ser controlada antes da injecção começar. A Tabela 1 ilustra o volume de um novo caixão e caixões que abatem após 20 anos de período de preservação. Os dados na tabela 1 baseiam-se em observações de aberturas de sepulturas datadas desde 1950 até 1970 no cemitério Nordre Gravlund, Oslo. A tendência para os caixões abaterem ou colapsarem, e se o material da madeira do caixão estiver bacterialmente degradados, está altamente dependente da escolha do tipo de madeira para o caixão. 21
Tabela 1. Volume de um novo caixão e um caixão que abateu após ter sido enterrado durante pelo menos 20 anos Comprimento Largura Altura Volume (cm) (cm) (cm) (litros) Caixão novo 200 50 40 400 Caixão 1, abateu 200 50 20 200 Caixão 2, abateu 200 50 15 150
Temperatura em água/solo após injecção de cal viva A temperatura final t2 (°C) na água contida num caixão após adição de água e cal viva é fornecida na tabela abaixo. A temperatura inicial é a temperatura da água antes da injecção. Os cálculos são baseados na utilização da água às temperaturas indicadas para a injecção.
Um caixão que tenha abatido, possuindo um volume de cerca de 150 até 200 litros, irá resultar, após a adição de 80 kg de cal viva e uma quantidade de água suficiente para produzir pelo menos uma quantidade estequiométrica de água, nas seguintes temperaturas finais.
Tabela 2. Temperaturas finais no caixão/solo após a adição de 80 kg de CaO e água suficiente num volume de caixão de 150 e 200 litros, respectivamente
Temperatura inicial tl (°C) Temperatura final t2 (°C) 1501 Temperatura final t2 (°C) 2001 0 149 111 5 154 116 10 159 121 15 164 126 22 20 169 131 25 174 136 30 179 141 35 184 146 40 189 151 50 194 156
Os cálculos são realizados assumindo um desenvolvimento uniforme de aquecimento no caixão. Adicionalmente, a perda de calor não está incluida no cálculo na medida em que a condutividade térmica do solo é baixa resultando num intervalo de tempo antes de o calor ser transferido para os a proximidade e a sepultura ser arrefecida.
De acordo com os cálculos, assume-se que não há necessidade de adicionar mais do que cerca de 100 kg de cal viva à sepultura para alcançar a degradação desejada. Quando a temperatura de partida (tl) é 10°C, é obtida uma degradação suficiente utilizando 70 a 80 kg de cal viva em circunstâncias normais. O volume total de água a ser injectada para obter o processo necessário é calculado a partir do teor em água no caixão antes do tratamento ser iniciado. Numa sepultura seca, podem ser injectados 160 litros de água e 80 kg de cal viva, enquanto que podem ser necessários 30 - 35 litros de água numa sepultura possuindo uma humidade de cerca de 80% para a mesma quantidade de cal viva.
Testes práticos em sepulturas actuais confirmaram a eficiência do tratamento. Através de injecção de água ao mesmo tempo que cal viva, ocorre um aumento imediato de 23 temperatura, resultando num aumento de pressão na sepultura. Para evitar uma expulsão do conteúdo da sepultura, é importante que as rolhas 4 formam uma ligação substancialmente isolada ao ar com o solo e que sejam mantidas nos furos de sonda até que a temperatura e a pressão diminua. A combinação da pressão e temperatura elevadas torna possivel obter uma temperatura superior a 100°C com água liquida presente na sepultura, uma temperatura que acelera o processo de degradação.
Lisboa, 16 de Julho de 2010 24

Claims (10)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método para estabilização ambiental de sepulturas, em que a degradação natural não ocorreu, compreendendo o método os seguintes passos: perfurar uma variedade de furos de sonda na sepultura, injectar CaO na sepultura através de uma variedade de furos de sonda, e deixar desenvolver a reacção entre CaO e água para desenvolver calor, em que o CaO misturado com o ar e água pressurizada, são injectados simultaneamente.
  2. 2. Método de acordo com a reivindicação 1, compreendendo o método ainda o passo de medir a humidade na sepultura antes da injecção e ajustar a quantidade de água injectada e/ou CaO com base nas medições de humidade.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que a água é injectada a uma pressão entre 3 kg/cm2 e 500 kg/cm2.
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 3, em que a água é injectada a uma pressão entre 100 kg/cm2 e 300 kg/cm2.
  5. 5. Método de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a água é aquecida antes da injecção. 1
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 5, em que a água é aquecida até uma temperatura entre 50 e 100°C antes da injecção na sepultura.
  7. 7. Método de acordo com a reivindicação 5 ou 6, em que a água é aquecida até uma temperatura entre 65 e 90°C antes da injecção.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 5, 6 ou 7, em que a água é aquecida até uma temperatura entre 75 e 85°C antes da inj ecção.
  9. 9. Método de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que o desenvolvimento da temperatura na sepultura é registado após a injecção para confirmar o desenvolvimento de calor.
  10. 10. Método de acordo com qualquer das reivindicações anteriores, em que a sepultura é deixada estabilizar durante um periodo de alguns dias até alguns meses após a injecção antes da sepultura ser aberta. Lisboa, 16 de Julho de 2010 2
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