PT2006441E - Processos e sistemas para o branqueamento de pastas lenhocelulósicas após cozimento com soda e antraquinona - Google Patents

Processos e sistemas para o branqueamento de pastas lenhocelulósicas após cozimento com soda e antraquinona Download PDF

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Description

DESCRIÇÃO "PROCESSOS E SISTEMAS PARA O BRANQUEAMENTO DE PASTAS LENHOCELULÓSICAS APÓS COZIMENTO COM SODA E ANTRAQUINONA"
PEDIDO RELACIONADO
Este pedido reivindica o beneficio da prioridade do Pedido Provisório U.S. N° 60/944589, apresentado em 18 de Junho de 2007, cuja sua totalidade é aqui incorporada por referência.
CAMPO DA INVENÇÃO A divulgação abaixo refere-se genericamente ao branqueamento de pastas lenhocelulósicas (e. g., madeira). Em formas de realização especialmente preferidas, a presente invenção refere-se ao branqueamento de pastas após cozimento do material lenhocelulósico com soda e antraquinona.
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Na indústria do papel e da pasta, existem basicamente dois métodos de processamento, fundamentalmente diferentes, para a conversão de material lenhocelulósico, sendo madeira ou não madeira, em pasta utilizada no fabrico de papel. Um método de processamento é a desagregação das fibras por processo químico, o qual utiliza produtos químicos, tais hidróxido de sódio, sulfureto de sódio, sulfito de sódio ou solventes diferentes, 1 para quebrar as ligações entre cada fibra individual. 0 outro método de processamento é desagregação das fibras por processo mecânico, o qual utiliza principalmente meios mecânicos, tal como um par de discos rotativos, geralmente referido como um refinador, ou uma pedra de moagem rotativa, para separar as fibras lenhocelulósicas umas das outras. 0 processo de desagregação das fibras por processo químico kraft (também conhecido como o processo do sulfato) é tipico de um processo de pasta química que produz pastas de elevada resistência e rendimentos de cerca de 50%. No processo kraft, a madeira é tratada quimicamente sob temperatura e pressão com uma solução aquosa de hidróxido de sódio (NaOH) e sulfureto de sódio (Na2S) . Contudo, é por vezes possível aumentar substancialmente o rendimento do processo kraft por introdução de aditivos ou tratamentos químicos ao processo, tipicamente antes do tratamento com sulfureto e hidróxido. Assim, o aumento de um único dígito no rendimento pode ter um impacto significativo na rentabilidade de uma fábrica de pasta de papel. Se a capacidade de uma fábrica de pasta for limitada devido a limitações no aumento da capacidade da sua caldeira de recuperação, um aumento no rendimento de um processo de desagregação das fibras pode aumentar a capacidade da fábrica, enquanto evita as limitações do sistema de recuperação. Um outro processo de desagregação das fibras por processo químico, em que essencialmente nenhum enxofre está contido no licor de cozimento, é referido como a cozimento de soda. Neste processo, é utilizado hidróxido de sódio (NaOH) ou carbonato de sódio, ou uma combinação dos dois para produzir a pasta. A Pat. U.S. N° 4012280 divulga que pode ser obtido rendimento melhorado de um processo de desagregação das fibras por processo químico alcalino através da adição de compostos 2 ceto cíclicos, incluindo antraquinona (AQ), ao licor de cozimento e tratamento do material celulósico com a solução de cozimento de licor-AQ a temperaturas de desagregação das fibras. Contudo, em tal processo o aditivo de AQ não é recuperado e é simplesmente perdido no processo de desagregação das fibras, mesmo sabendo-se que AQ é um catalisador. A Pat. U.S. N° 4127439 melhorou no processo de tratamento de AQ inicial através de limitação da exposição do material celulósico a apenas AQ, numa fase de pré-tratamento antes da digestão. Neste processo, o licor de pré-tratamento é separado do material celulósico antes da digestão e o licor de pré-tratamento separado contendo AQ residual é reutilizado para pré-tratamento. A Pat. U.S. N° 4127439 inclui a opção de pré-tratamento da celulose num processo contínuo em que o líquido de tratamento desloca de forma contra-corrente o licor de pré-tratamento numa única zona de tratamento. Contudo, a remoção e a recuperação do licor de pré-tratamento está limitada devido ao tratamento numa zona de tratamento.
A Pat. U.S. N° 4310383 divulga uma alternativa ao pré-tratamento acima com antraquinona, em que a variação na solubilidade da antraquinona num licor alcalino é utilizada para produzir uma circulação interna de antraquinona na zona de tratamento. Esta circulação interna resulta da variação na solubilidade da antraquinona que ocorre num tratamento de forma contra-corrente da celulose. A solução contendo AQ é introduzida numa extremidade de uma zona de tratamento de contra-corrente a elevada alcalinidade onde a AQ é mais solúvel. Esta elevada alcalinidade é efectuada também através da introdução de licor branco kraft de elevada alcalinidade enquanto se introduz a AQ na celulose. A alcalinidade do líquido que flui de forma contra-corrente diminui à medida que o alcali é consumido pelo material celulósico de modo que a alcalinidade da solução de AQ 3 é reduzida a um ponto em que a AQ se torna insolúvel e precipita na celulose. A celulose que flui para baixo carrega então a AQ precipitada de volta à outra extremidade da zona de tratamento onde a alcalinidade é mais alta de modo que a AQ se dissolve novamente. A AQ dissolvida passa então de volta de forma contra-corrente ao fluxo de celulose e o ciclo repete-se. Embora este processo proporcione a recuperação e reutilização da antraquinona, este não é aplicável a tratamentos com outros aditivos, tais como polissulfureto ou enxofre, os quais não são caracterizados por essa variação na solubilidade devido à alcalinidade.
Recentemente, as Patentes U.S. N° 6241851 e 6576084 foram concedidas e são melhorias nos processos de AQ-desagregação das fibras como acima descritos. Além disso, determinadas sequências de branqueamento e fases de branqueamento são bem conhecidas na técnica, tal como aquelas divulgadas nas Patentes U.S. N° 6153300 e 6010594 e documento EP 0786029 BI. O documento WO96/12063 divulga um método de tratamento de pastas de celulose fabricadas por meio do processo do sulfato. A sequência de branqueamento pode compreender deslenhificação oxidativa, tratamento com ácido, primeira fase de dióxido de cloro, fase de alcali e segunda fase de dióxido de cloro. O documento WO2004/079087 AI divulga um método para branqueamento de pasta de celulose obtida a partir de um passo de cozimento de sulfato. Não obstante os avanços nesta técnica, relativamente a processos de cozimento com AQ, são necessárias melhorias, especialmente em termos de branqueamento após cozimento com soda 4 e AQ. As técnicas aqui descritas são assim dirigidas para proporcionar tais melhorias.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO
Um aspecto da presente invenção refere-se genericamente a um processo para branqueamento de pasta lenhocelulósica compreendendo os passos de: cozimento de um material lenhocelulósico com soda e antraquinona para formar uma pasta lenhocelulósica, em que a soda compreende hidróxido de sódio, carbonato de sódio, ou hidróxido de sódio e carbonato de sódio; alimentação da pasta lenhocelulósica a uma primeira fase na qual a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro alcali contendo oxigénio; remoção da pasta lenhocelulósica da primeira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma segunda fase na qual a pasta lenhocelulósica contacta um ácido; remoção da pasta lenhocelulósica da segunda fase e alimentaçao da pasta lenhocelulósica a uma terceira fase na qual a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro dióxido de cloro ou um primeiro dióxido de cloro e um ozono; remoção da pasta lenhocelulósica da terceira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma quarta fase na qual a pasta lenhocelulósica contacta um segundo alcali e um peróxido de hidrogénio; remoção da pasta lenhocelulósica da quarta fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma quinta fase de branqueamento adicional na qual a pasta lenhocelulósica contacta um segundo dióxido de cloro e/ou outros produtos químicos de branqueamento em uma ou mais fases para conseguir um brilho final superior a 89 (%ISO); e remoção da pasta lenhocelulósica da quinta fase. 5
Outro aspecto da presente invenção pode-se referir genericamente a um processo para branqueamento de pasta lenhocelulósica compreendendo os passos de: cozimento de um material lenhocelulósico com soda e antraquinona para formar uma pasta lenhocelulósica; alimentação da pasta lenhocelulósica a uma primeira fase em que a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro alcali contendo oxigénio; remoção da pasta lenhocelulósica da primeira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma segunda fase em que a pasta lenhocelulósica contacta um ácido a uma temperatura superior a 105 °C; remoção da pasta lenhocelulósica da segunda fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma terceira fase em que a pasta lenhocelulósica contacta um dióxido de cloro ou um dióxido de cloro e um ozono; e remoção da pasta lenhocelulósica da terceira fase.
Em, pelo menos, algumas formas de realização da presente invenção, existe um processo de cozimento seguido por branqueamento para cozimento com soda e antraquinona (AQ) que pode permitir brilho e cargas (cargas químicas de branqueamento) substancialmente semelhantes, se não as mesmas, e outras propriedades de resistência da pasta para serem conseguidas como aquelas realizadas do cozimento kraft. Em, pelo menos, determinadas formas de realização, estilhas de madeira (ou outro material celulósico) são tratadas com ou sem carbonato (C) antes do cozimento com soda AQ e depois submetidas a uma sequência de branqueamento onde uma fase (A) de ácido a alta temperatura (e. g., superior a 105 °C ou 110 °C) pode ser seguida por uma fase opcional de lavagem e uma fase (Z) de ozono ou fase (Z/D) de ozono combinado com dióxido de cloro, e o brilho, cargas químicas e outras propriedades de resistência da pasta são comparáveis àquelas associadas com cozimento Kraft convencional utilizando sequências de branqueamento semelhantes. 6
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A FIGURA 1 ilustra esquematicamente uma sequência de branqueamento de acordo com uma forma de realização exemplificativa da invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INVENÇÃO 0 cozimento com soda AQ com ou sem uma fase C antes do cozimento e sequências de branqueamento convencionais, tais como O-A/D-Eop-D, O-Z/D-Eop-D e O-Do-Eop-D não resulta numa pasta branqueada com o mesmo brilho que a pasta Kraft (Eop nestas sequências representa uma fase de extracção com oxigénio e peróxido). De acordo com, pelo menos, determinadas formas de realização da presente invenção, os resultados benéficos podem ser conseguidos quando cozimento com soda AQ com ou sem pré-tratamento de carbonato é seguido por uma fase de ácido (A) a alta temperatura, depois lavagem seguida por uma fase de ozono (Z) ou fase de dióxido de cloro e ozono (Z/D) . Nesse caso, a pasta de soda AQ é branqueada até, pelo menos, o brilho da pasta kraft, enquanto requer cargas quimicas semelhantes como aquelas utilizadas para a pasta kraft e mantendo outras propriedades de pasta branqueada, tal como propriedades de tracção. 0 cozimento com soda ocorre sem enxofre (e. g., sulfureto de sódio) e não é um processo do sulfato. 0 cozimento com soda antes do branqueamento pode ocorrer por métodos bem conhecidos, incluindo, por exemplo, soda AQ Lo-Solids® envolvendo um teor baixo de sólidos dissolvidos 7 durante a fase livre da deslenhif icação e para o final do cozimento, soda AQ com um pré-tratamento de carbonato, soda AQ com um pré-tratamento de ácido, etc. A consistência da pasta quando sai do digestor é, de um modo preferido, pelo menos, 5% de sólidos em peso.
Um teor baixo de sólidos dissolvidos durante o cozimento com soda é preferido, uma vez que pode ser produzida pasta de maior resistência. Um exemplo de resistência aumentada da pasta é, pelo menos, 15% e, de um modo preferido, pelo menos, 27%, maior que a resistência ao rasgamento, a uma tracção especificada para a pasta totalmente refinada. Um teor baixo de sólidos dissolvidos é mantido por extracção selectiva de licor negro em várias posições no sistema digestor (incluindo impregnação) e substituição com licor contendo concentrações mais baixas de materiais orgânicos dissolvidos (sólidos). 0 licor de substituição pode ser água, licor branco, licor negro tratado com calor e pressão, filtrado do lavador, filtrado da descarga a frio ou combinações, ou o licor extraído pode ser tratado para remover ou passivar materiais orgânicos dissolvidos (e. g., por precipitação, ultrafiltração ou absorção). A extracção e a diluição são praticadas numa variedade de diferentes fases durante o cozimento, tal como em três ou mais diferentes níveis num digestor contínuo, ou fazendo fluir continuamente licor de concentração de material orgânico pouco dissolvido através de um digestor descontínuo. A concentração do material orgânico dissolvido é mantida abaixo de 100 g por litro e, de um modo preferido, abaixo de 50 g por litro, ao longo de todo a cozedura. Um exemplo de um processo para manter um teor baixo de sólidos dissolvidos é cozimento por Lo-Solids®.
Sem se pretender estar limitado pela teoria, crê-se que, ao praticar um processo de cozimento com soda AQ (com ou sem uma fase de tratamento de carbonato), pode ser formada uma ligação química entre a AQ e hidratos de carbono ou um complexo de lenhina que resulta na fraca capacidade de branqueamento, quando comparada ao processo de cozimento kraft. É sabido que para pastas do processo de cozimento kraft, a fase de ácido funciona bem para remover o hex-A (ácido hexenurónico) (ver, por exemplo, as Patentes U.S. N° 6776876, 6736934 e 6306253) . Para pastas Kraft, esta fase A pode ser seguida por uma ou mais fases de dióxido de cloro (D) ou ozono (Z) onde não é assim tão importante lavar entre as fases. Contudo, para pastas de soda AQ, se a fase A for seguida por fases de ozono (Z) ou de dióxido de cloro e ozono (Z/D) ou de dióxido de cloro (D) , poderá existir uma lavagem entre a fase A e as subsequentes.
Deve ser assinalado que a lavagem entre as fases de branqueamento para pasta produzida utilizando soda AQ foi confirmada a uma escala laboratorial. Assim, pelo menos, em determinadas formas de realização, poderá existir, de um modo preferido, um passo de lavagem entre fases de branqueamento. Crê-se também que as fases de ácido e de ozono podem ser especialmente úteis nos processos que envolvem branqueamento da pasta produzida por cozimento com soda AQ. A FIGURA 1 ilustra esquematicamente uma sequência de branqueamento de acordo com uma forma de realização exemplificativa da invenção. A pasta produzida através de cozimento do material lenhocelulósico com soda e antraquinona é introduzida através da linha 112 para um primeiro passo 110 do processo de branqueamento. 9 A primeira fase 110 é uma fase que envolve deslenhificação oxidativa (i. e., uma fase "O"), na qual um ou mais produtos químicos, tais como alcali e/ou peróxido de hidrogénio, são adicionados através da linha 114 e contactam a pasta. Após processamento na primeira fase 110, a pasta é removida através da linha 122 e alimentada directamente ou indirectamente na segunda fase 120. O contacto pode ocorrer entre 60 e 90 minutos e a uma temperatura entre 85 e 115 °C. O alcali pode compreender entre 1 e 2 porcento em peso da pasta. A segunda fase 120 é uma fase que envolve uma fase de ácido (i. e., uma fase "A"), na qual um ou mais produtos químicos, tal como ácido (e. g., H2S04), são adicionados através da linha 124 e contactam a pasta. Após processamento na segunda fase 120, a pasta é removida através da linha 132 e alimentada directamente ou indirectamente na terceira fase 130. O contacto pode ocorrer entre 10 e 150 minutos e a uma temperatura até 115 °C. Em determinadas formas de realização, a temperatura pode ser superior a 105 °C ou superior a 110 °C. O ácido pode compreender entre 0,25 e 0,75 porcento em peso da pasta. A terceira fase 130 é uma fase que envolve uma fase de ozono (i. e., uma fase "Z") ou uma fase de dióxido de cloro e ozono (i. e., uma fase "ZDo") , na qual um ou mais produtos químicos, tal como dióxido de ozono e/ou cloro, são adicionados através da linha 134 e contactam a pasta. Após processamento na terceira fase 130, a pasta é removida através da linha 142 e alimentada directamente ou indirectamente na quarta fase 140. O contacto pode ocorrer entre 10 e 20 minutos e a uma temperatura entre 50 e 110 °C. O ozono pode compreender entre 0,25 e 0,5 porcento em peso da pasta. O dióxido de cloro pode compreender entre 0,1 e 0,75 porcento em peso da pasta. 10 A quarta fase 140 é uma fase que envolve uma extracção com oxigénio e peróxido (i. e., uma fase "Eop"), na qual um ou mais produtos químicos, tais como alcali, peróxido de hidrogénio e/ou sulfato de magnésio, são adicionados através da linha 144 e contactam a pasta. Após processamento na quarta fase 140, a pasta é removida através da linha 152 e alimentada directamente ou indirectamente na quinta fase 150. O contacto pode ocorrer entre 60 e 90 minutos e a uma temperatura entre 75 e 105 °C. O alcali pode compreender entre 0,5 e 1,5 porcento em peso da pasta. O peróxido de hidrogénio pode compreender entre 0,25 e 0,75 porcento em peso da pasta. O sulfato de magnésio pode compreender entre 0,5 e 1,5 porcento em peso da pasta. A quinta fase 150 é uma fase que envolve uma fase de dióxido de cloro (i. e., uma fase "D"), na qual um ou mais produtos químicos, tal como dióxido de cloro, são adicionados através da linha 154 e contactam a pasta. Após processamento na quinta fase 150, a pasta é removida através da linha 162. O contacto pode ocorrer entre 30 e 150 minutos e a uma temperatura entre 50 e 99 °C. O dióxido de cloro pode compreender entre 0,1 e 0,5 porcento em peso da pasta.
Em determinadas formas de realização, a pasta pode ser tratada (e. g., lavada, filtrada, etc.) entre fases utilizando técnicas convencionais conhecidas. Em determinadas formas de realização, podem ser necessárias apenas a fase A e ZDo ou Do.
EXEMPLOS
Foram realizados um branqueamento laboratorial de pastas produzidas utilizando um processo de cozimento com soda AQ, de acordo com uma forma de realização da presente invenção, e um 11 exemplo comparativo envolvendo o método de cozimento kraft utilizando as seguintes duas sequências de branqueamento: O-A-Do-Eop-D e O-A-ZDo-Eop-D. Do representa uma fase inicial de dióxido de cloro. 0 representa uma fase que envolve deslenhificação oxidativa. A Tabela 1 apresenta as condições de branqueamento e o brilho recebido após cada passo de branqueamento. Estes resultados laboratoriais mostram que o brilho conseguido após a fase "D" para pastas de soda AQ pode ser, pelo menos, ao nível daquele da pasta kraft, quando se utiliza uma carga química semelhante. Como é bem conhecido na técnica, o número Kapa é uma indicação do teor de lenhina ou da aptidão para o branqueamento da pasta. A Tabela 2 apresenta as condições de branqueamento e o brilho recebido após cada passo de branqueamento de acordo com outra forma de realização. Nesta forma de realização, a fase "A" ocorreu a 110 °C e durou 30 minutos e a fase "D" durou 15 minutos. A sequência de branqueamento foi O-A-D-Eop-D. Na Tabela, as fases "A-D" são apresentadas em conjunto.
Tabela 1
Polpa C -Soda-AQ Polpa Kraft 15,6 Kapa O-A-Do-Eop-D 15,6 Kapa O-A-ZDo-Eop-D 16,9 Kapa O-A-ZDo-Eop-D 16,9 Kapa O-ADo-Eop-D-P 0 Temperatura (°C) 100 100 100 100 Tempo (min) 75 75 75 75 Carga de alcali (%) 1, 4 1, 4 1,4 1,4 Carga de H202 (%) - - - - Número Kapa 9, 9 9, 7 10,3 10,3 Viscosidade (mPa.S) 26,8 25, 6 47, 4 47, 4 Brilho (%ISO) - 62, 3 61,8 61,8 12 (continuação)
Polpa C -Soda-AQ Polpa Kraft 15,6 Kapa O-A-Do-Eop-D 15, 6 Kapa O-A-ZDo-Eop-D 16,9 Kapa O-A-ZDo-Eop-D 16,9 Kapa O-ADo-Eop-D-P A Temperatura (°C) 100 90 85 85 Tempo (min) 120 120 120 120 Carga de ácido (%) 0, 44 0, 56 0, 53 0, 52 Z Temperatura (°C) - 60 75 - Tempo (min) - - - - Carga de O3 (%) - 0,39 0,3 - Do Temperatura (°C) 90 60 75 85 Tempo (min) 15 15 15 15 Carga de CIO2 (%) 0, 49 0, 2 0,2 0, 5 Brilho (%ISO) 72,5 77,3 75,6 72,6 Eop Temperatura (°C) 85 85 85 85 Tempo (min) 75 75 75 75 Carga de alcali (%) 1 1 1 1 Carga de H2O2 (%) 0, 4 0, 4 0,4 0, 5 Carga de MgSCN (%) 0, 1 0, 1 0, 1 0, 1 Número Kapa 1, 7 1 2,2 2,8 Viscosidade (mPa.S) - 11,9 21,6 34, 4 Brilho (%ISO) 84, 4 85, 8 86,3 86,3 D Temperatura (°C) 70 70 75 75 Tempo (min) 120 120 120 120 Carga de C102 (%) - 0,3 0,4 0, 2 0,3 0,4 0,2 0, 3 0,4 0,2 Viscosidade (mPa.S) 18,5 12,3 21,5 - Brilho (%ISO) - 89, 1 89,8 91 91,3 91,6 90,6 91,4 92 89 P Temperatura (°C) - - - 80 Tempo (min) - - - 120 Carga de MgSCN (%) - - - 0,1 Carga de H2O2 (%) - - - 0,3 Viscosidade (mPa.S) - - - - Brilho (%ISO) - - - 91, 9 13
Tabela 2
Sequência de branqueamento: O-A-D-Eop-D Número Kapa 16,2 Viscosidade Clorada, mPa-s 42, 1 Brilho ISO, % 39,4 Extractivos de DCM, % 0,17 Fase (0): 100 2C, 75 min., 80 PSI, 10% de cons. NaOH, % 1,4 pH final 10,8 Número Kapa 9,9 Viscosidade, mPa-s 31,5 Brilho ISO, % 57, 7 HexA, meq/kg 51,4 Extractivos de DCM, % 0,16 Fase (A-D): 110 2C + 85 2C 10% de cons. Fase A, pH final: 3 H2S04, % 0,56 C102, % 0,68 NaOH, % 0,25 Tempo, min. 30 + 15 C102 Consumido, % 0,68 Fase A, pH final 3,0 Fase D, pH final 2,2 Brilho ISO, % 79, 7 HexA, meq/kg 8,3 Fase Eop: 85 2C, 60 min., 60 PSI, 10% de cons. NaOH, % 1,0 H202, % 0,5 14 (continuação)
Sequência de branqueamento: O-A-D-Eop-D MgS04, % 0,1 pH final 11, 0 H2C>2 Consumido, % 0,30 Número Kapa 0,9 Viscosidade, mPa-s 18,0 Brilho ISO, % 86, 4 Extractivos de DCM, % 0,10 Fase D: 70 2C, 120 min., 10% de cons. C102, % 0,3 0,5 0, 7 Carga total de C102, kg/Admt 8,82 10,62 12, 42 Carga total de C102, kg/ADMt como Cl act. 23,20 27, 93 32,66 h2so4, % 0,13 — — NaOH, % — — 0,04 PH final 4,0 4, 1 4,2 C102 Consumido, % 0,29 0,48 0,66 Brilho ISO, % 90,9 91,2 91,6 Viscosidade, mPa-s — — 16, 7 Extractivos de DCM, % — — 0,08
Todos os números e gamas numéricas, descritos e reivindicados, são aproximados e incluem, pelo menos, algum grau de variação.
Lisboa, 31 de Agosto de 2012 15

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Processo para branqueamento de pasta lenhocelulósica compreendendo os passos de: cozimento de um material lenhocelulósico com soda e antraquinona na ausência de enxofre para formar uma pasta lenhocelulósica, em que a soda compreende hidróxido de sódio, carbonato de sódio, ou hidróxido de sódio e carbonato de sódio; alimentação da pasta lenhocelulósica a uma primeira fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro alcali contendo oxigénio; remoção da pasta lenhocelulósica da primeira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma segunda fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um ácido; remoção da pasta lenhocelulósica da segunda fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma terceira fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro dióxido de cloro ou um primeiro dióxido de cloro e um ozono; remoção da pasta lenhocelulósica da terceira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma quarta fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um segundo alcali e um peróxido de hidrogénio; remoção da pasta lenhocelulósica da quarta fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma quinta fase de branqueamento adicional, na qual a pasta lenhocelulósica 1 contacta um segundo dióxido de cloro e/ou outros produtos químicos de branqueamento em uma ou mais fases para conseguir um brilho final superior a 89 (%ISO); e remoção da pasta lenhocelulósica da quinta fase.
  2. 2. Processo da reivindicação 1, em que o contacto na segunda fase ocorre entre 10 e 150 minutos e a uma temperatura superior a 105 °C.
  3. 3. Processo de qualquer uma das reivindicações 1 ou 2, compreendendo ainda o passo de lavar a pasta lenhocelulósica após, pelo menos, uma de qualquer das primeiras fases, segunda fase, terceira fase, quarta fase e quinta fase.
  4. 4. Processo de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o ácido compreende entre 0,25 e 0,75 porcento em peso da pasta.
  5. 5. Processo da reivindicação 4, em que o primeiro alcali compreende entre 1 e 2 porcento em peso da pasta lenhocelulósica, o primeiro dióxido de cloro compreende entre 0,1 e 0,75 porcento em peso da pasta lenhocelulósica, o ozono compreende entre 0,25 e 0,5 porcento em peso da pasta lenhocelulósica, o segundo alcali compreende entre 0,5 e 1,5 porcento em peso da pasta lenhocelulósica, o peróxido de hidrogénio compreende entre 0,25 e 0,75 porcento em peso da pasta lenhocelulósica, o sulfato de magnésio compreende entre 0,5 e 1,5 porcento em peso da pasta lenhocelulósica e o segundo dióxido de cloro compreende entre 0,1 e 0,5 porcento em peso da pasta lenhocelulósica. 2
  6. 6. Processo para branqueamento de pasta lenhocelulósica compreendendo os passos de: cozimento de um material lenhocelulósico com soda e antraquinona na ausência de enxofre para formar uma pasta lenhocelulósica; alimentação da pasta lenhocelulósica a uma primeira fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um primeiro alcali contendo oxigénio; remoção da pasta lenhocelulósica da primeira fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma segunda fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um ácido durante 10 a 150 minutos a uma temperatura superior a 110 °C; remoção da pasta lenhocelulósica da segunda fase e alimentação da pasta lenhocelulósica a uma terceira fase, na qual a pasta lenhocelulósica contacta um dióxido de cloro ou um dióxido de cloro e um ozono; e remoção da pasta lenhocelulósica da terceira fase.
  7. 7. Processo da reivindicação 6, em que é conseguido um brilho superior a 89 %ISO.
  8. 8. Processo de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que é conseguido um brilho superior a 90 %ISO, de um modo preferido, superior a 91 %IS0, de um modo mais preferido, superior a 92 %ISO.
  9. 9. Processo de qualquer uma das reivindicações 6 a 8, compreendendo ainda o passo de lavar a pasta lenhocelulósica 3 após, pelo menos, uma de qualquer das primeira e segunda fases.
  10. 10. Processo de qualquer uma das reivindicações 6 a 9, em que o ácido compreende entre 0,25 e 0,75 porcento em peso da pasta.
  11. 11. Processo da reivindicação 10, em que o dióxido de cloro compreende entre 0,1 e 0,75 porcento em peso da pasta lenhocelulósica e em que o ozono compreende entre 0,25 e 0,5 porcento em peso da pasta lenhocelulósica.
  12. 12. Processo de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que o passo de cozimento de um material lenhocelulósico envolve um teor baixo de sólidos dissolvidos ao longo da deslenhificação.
  13. 13. Processo de qualquer uma das reivindicações anteriores, compreendendo ainda o passo de pré-tratamento do material lenhocelulósico com carbonato ou ácido antes do cozimento.
  14. 14. Processo de qualquer uma das reivindicações anteriores, em que uma consistência da pasta lenhocelulósica alimentada na primeira fase compreende mais do que 5% em peso de sólidos. Lisboa, 31 de Agosto de 2012 4
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