PT2005915E - Implante dentário - Google Patents

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PT2005915E
PT2005915E PT07012136T PT07012136T PT2005915E PT 2005915 E PT2005915 E PT 2005915E PT 07012136 T PT07012136 T PT 07012136T PT 07012136 T PT07012136 T PT 07012136T PT 2005915 E PT2005915 E PT 2005915E
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PT
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implant
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dental
structural
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PT07012136T
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Holger Zipprich
Andreas Witt
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Sic Invent Ag
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    • A61MEDICAL OR VETERINARY SCIENCE; HYGIENE
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    • A61C8/00Means to be fixed to the jaw-bone for consolidating natural teeth or for fixing dental prostheses thereon; Dental implants; Implanting tools
    • A61C8/0048Connecting the upper structure to the implant, e.g. bridging bars
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Description

1
DESCRIÇÃO "IMPLANTE DENTÁRIO" A invenção refere-se a um implante dentário com um implante a ser introduzido no osso do maxilar e, associada a este, uma peça estrutural na qual pode ser montada uma peça de prótese dentária.
Um implante dentário, conforme o preâmbulo da reivindicação 1, é conhecido através do documento DE-A10129684.
Os implantes dentários são conhecidos numa multiplicidade de formas. Estes são, na maioria dos casos, aparafusados ao osso do maxilar, em substituição de um dente extraído ou caído, para que, após uma fase de cicatrização de três a quatro meses, suportem uma peça estrutural protésica, utilizada como prótese dentária, ou uma coroa. Neste sentido, um implante dentário deste tipo é normalmente concebido como um corpo metálico com um formato adequado e moldado como uma espécie de pino, apresentando na extremidade apical uma rosca de parafuso, geralmente autoatarraxante, através da qual o pino é colocado no leito do implante preparado para o efeito.
Um exemplo de um implante dentário do tipo mencionado acima é ilustrado na fig. 1 numa vista parcial e, em parte, num corte axial, assim como na fig. 2 como vista explodida. 0 implante dentário 1 de duas partes engloba um implante 2 e uma peça estrutural 3. 0 implante 2 é constituído, tal como a peça superior ou estrutural 3, por metal ou um tipo de cerâmica, nomeadamente titânio, uma liga de titânio, uma liga composta por titânio, uma cerâmica de zircónia, de 2 alumina ou outra que contenha zircónia ou alumina. 0 implante 2 possui, no exterior, uma rosca 4 que pode ser concebida como autoatarraxante ou não autoatarraxante. 0 passo da rosca pode ser concebido de forma uniforme ou variável. 0 formato exterior do implante 2 pode ser igualmente concebido sem rosca, com e sem elementos mecânicos auxiliares de retenção. 0 implante 2 e a peça estrutural 3 são aparafusados um ao outro através de um parafuso de ligação. Para isso, a rosca do parafuso de ligação 5 é aparafusada à rosca fêmea 6 do implante 2.
Durante o aparafusamento, a cabeça 7 do parafuso de ligação 5 pressiona a peça estrutural 3 sobre o implante 2, através do escareador 8 da peça estrutural 3. 0 implante 2 é ancorado ao leito do implante preparado para o efeito no osso do maxilar. A construção da rosca garante então uma elevada estabilidade primária e um redireccionamento uniforme das forças ocorridas durante a carga mastigatória no osso do maxilar. A peça estrutural 3 é ligada, na área superior 9, a uma coroa, a uma outra restauração protésica ou a semelhante, através de um método convencional. Esta ligação pode ser concebida como aparafusamento, aperto, bloqueio cónico automático, vácuo, ligação magnética, sistema de cabeça esférica, cimentação, colagem ou semelhante.
De modo a contrariar uma rotação ou torção entre a peça estrutural 3 e o implante 2 devido a forças externas (na maioria dos casos relacionadas com a carga mastigatória), é utilizada uma indexação mecânica sob a forma de um bloqueio mecânico ou a pressão superficial entre a peça estrutural 3 e o implante 2 é selecionada como adequada. 3 0 bloqueio mecânico utilizado para a indexação e para a prevenção da rotação da peça estrutural 3 no implante 2 pode ser concebido com diferentes variantes. No exemplo conforme as fig. 1 e 2, são previstos, para o efeito, um sextavado interno no implante 2 e um sextavado externo na peça estrutural 3, sendo que a conceção como sextavado interno e externo pode ser realizada de forma inversa. 0 número de cantos num sistema de cantos deste tipo pode variar. Além disso, os cantos destes sistemas de cantos podem possuir um raio. Outras versões conhecidas são os sistemas torx e de dentes múltiplos com um número de elementos e uma geometria variáveis. Além disso, numa configuração alternativa, como é ilustrado na fig. 3, são conhecidas indexações através de entalhes fresados 14 no implante 2 e elementos salientes 15 ou carnes na peça estrutural 3. Assim, a prevenção da rotação entre o implante 2 e a peça estrutural 3 é efetuada através da força de pressão do parafuso de ligação. Além disso, ou como alternativa, a ligação entre o implante 2 e a peça estrutural 3 pode ser concebida, maioritariamente, de forma cónica. Tratam-se, sobretudo, de versões do tipo representado na fig. 4 que, devido ao ângulo cónico e à fricção superficial entre as superfícies cónicas de contacto do implante 2 e da peça estrutural 3, durante o aperto do parafuso de ligação 5, são concebidas como bloqueio cónico ou bloqueio cónico automático através dos pontos de contacto cónicos entre o implante 2 e a peça estrutural 3.
Em função do ponto de inserção (área dos dentes anteriores e posteriores, maxilar inferior, maxilar superior), da substância óssea, da dentição restante, do 4 trajeto e da posição dos vasos sanguíneos e dos nervos, nem sempre o dentista tem a possibilidade de perfurar a abertura para o implante/implante em alinhamento com o eixo da restauração protésica (coroa ou semelhante). Assim sendo, um implante/implante e uma peça estrutural de construção reta não satisfazem as condições anatómicas do paciente. De modo a contrariar este problema, são utilizadas peças estruturais inclinadas (fig. 5). As peças estruturais inclinadas são também designadas como peças estruturais anguladas. A fig. 5 mostra um implante dentário 1 com um implante 2 e uma peça estrutural inclinada/angulada 3, sendo que o implante 2 e a peça estrutural angulada 3 estão aparafusados um ao outro através de um parafuso de ligação 5.
Normalmente, este ângulo encontra-se entre os 10° e os 30°. Após a inserção, preferencialmente após a cicatrização do implante, é necessário, para o fabrico da coroa, da ponte ou semelhante, registar as informações espaciais e geométricas da dentição restante (por ex. dentes antagonistas, dentes em posição mesial e distai em relação ao ponto de inserção), da membrana mucosa e do implante/implante ou da peça estrutural montada. Estas informações espaciais e geométricas são necessárias para fabricar a coroa, a ponte ou semelhante de modo preciso e anatomicamente otimizado. Para isso, é criado um molde da situação oral, preferencialmente em silicone ou em outro material para moldes dentários. Este molde é, de preferência, enchido com gesso ou com outro material para modelos odontológicos. Este modelo em gesso é uma réplica da situação oral do paciente. Este fornece ao dentista e/ou ao técnico de próteses dentárias as informações sobre a 5 posição da dentição restante, a membrana mucosa e o implante/implante inserido.
Para o melhoramento da transferência da posição e da geometria do implante/implante inserido, preferencialmente, implantees especiais para moldes em metal ou plástico são introduzidos ou aparafusados no implante/implante inserido. Em seguida, é criado o molde na boca, de preferência, com silicone. Após o endurecimento do material do molde, ao retirar a pressão, os implantees para moldes mantêm-se no implante ou são retirados com o molde. Ao encher o molde, o implante para moldes/implante estrutural tem de ser colocado no molde ou ligado a um implante laboratorial. Este implante laboratorial possui uma configuração geométrica igual ou semelhante à do implante/implante inserido, no que diz respeito à ligação, e geometricamente, no sentido do implante para moldes/implante estrutural. Depois de se encher o molde com o implante para moldes/implante estrutural integrado e o implante laboratorial integrado, obtém-se um modelo em gesso com o implante laboratorial moldado.
Se o sistema de implante utilizado possuir uma indexação, esta terá sido transferida da boca do paciente para o modelo em gesso. Com base neste modelo em gesso, a restauração protésica do(s) implante(s) é planeada e fabricada. Neste sentido, a posição rotativa da peça estrutural no implante assume um papel decisivo. Se o sistema de implante utilizado possuir uma indexação, as possibilidades de posicionamento da peça estrutural no implante laboratorial são limitadas. No caso de uma ligação sextavada, existem seis possibilidades de posicionamento. No caso de um sistema de implante sem indexação, podem ser 6 utilizadas todas as posições entre os 0o e os 360°. Após o fabrico, segue-se, na maioria dos casos, uma prova na boca do paciente. Durante esta prova ou a integração definitiva da prótese dentária, o dentista tem de integrar a(s) peça(s) estrutural/ais e todos os outros elementos protésicos na boca do paciente na mesma posição que no modelo em gesso.
Se o sistema de implante inserido estiver equipado com uma indexação, o dentista dispõe de um número limitado de possibilidades de escolha para determinar a posição pretendida. Se, no sistema de implante utilizado, não existir qualquer indexação, o dentista não poderá aproveitar a vantagem de um posicionamento limitado para a determinação da posição pretendida. 0 dentista tem de averiguar de outro modo a(s) informação/ões sobre a(s) posição/ões rotativa(s) pretendida(s) da(s) peça(s) estrutural/ais no(s) implante(s). Para isso, o técnico de próteses dentárias cria, na maioria dos casos, chaves individuais. A chave individual é montada na(s) peça(s) estrutural/ais e colocada como um todo no implante, com a ajuda dos dentes adjacentes ou da estrutura anatómica adjacente. Após a fixação das peças estruturais no implante (aparafusamento, cimentação, etc.), a chave individual pode ser retirada, sendo possível prosseguir com a integração restante dos componentes protésicos. Deduz-se, então, que, para o fabrico otimizado dos componentes protésicos, é vantajoso que o técnico de próteses dentárias não esteja limitado na escolha do posicionamento rotativo através de uma indexação na ligação da peça estrutural e do implante. No entanto, se for necessário criar uma chave individual, esta implica um esforço adicional e custos para o técnico 7 de próteses dentárias. Além disso, isto acarreta para o dentista um esforço mais elevado durante a integração. Para o dentista é mais vantajoso que o número de possibilidades de posicionamento da peça estrutural no implante seja tão reduzido quanto possível. É aceitável ter 8-12 possibilidades de posicionamento, vantajoso ter 3-5 possibilidades, mas melhor ainda é ter 1-2 possibilidades.
Por isso, é desejável que o técnico de próteses dentárias possa desfrutar de uma liberdade de movimentos rotativos contínuos da(s) peça(s) estrutural/ais angulada(s) ou não angulada(s) em 360°. No entanto, sem meios auxiliares para a integração da peça estrutural constituída por um ou vários elementos, sob a forma de uma indexação, o dentista possui apenas um número reduzido de possibilidades de posicionamento no implante na boca do paciente, pelo que um alinhamento e um posicionamento complexos durante o tratamento propriamente dito, ou seja, na boca do paciente, podem ser dispensados.
Por isso, na base desta invenção está a tarefa de apresentar um implante dentário do tipo mencionado acima que, mantendo, em geral, um risco reduzido de infeção, permita ao técnico de próteses dentárias utilizar todas as posições entre os 0o e os 360° e que possibilite, simultaneamente, ao dentista desfrutar da vantagem acima descrita de uma indexação, sem a utilização de ferramentas auxiliares (por ex. chave individual).
De acordo com esta invenção, esta tarefa é cumprida pelas características da reivindicação 1. Assim sendo, é previsto que o implante dentário apresente uma peça estrutural constituída por, pelo menos, duas partes e que o implante implantado no osso do maxilar seja ligado à 8 prótese dentária. A peça estrutural engloba, por um lado, um primeiro componente da peça estrutural que, na perspetiva do sentido longitudinal do implante, pode ser inserido num canal de inserção disposto no implante e, por outro, um segundo componente da peça estrutural para a montagem da peça de prótese dentária. 0 primeiro e o segundo componentes da peça estrutural estabelecem, então, uma ligação positiva entre si numa área de contacto, na qual ambos os componentes apresentam uma secção transversal essencialmente circular, sendo que o contorno interior do canal de inserção, assim como o contorno exterior a este adaptado do primeiro componente da peça estrutural apresentam uma simetria múltipla na secção transversal.
Graças a esta construção e após a determinação adequada da orientação pretendida ou do alinhamento rotativo da estrutura, primeiro em laboratório, ou seja, por exemplo pelo técnico de próteses dentárias, pode ser realizado um ajuste preciso ou um alinhamento rotativo, através da torção apropriada entre o primeiro e o segundo componentes da peça estrutural. Devido às secções transversais circulares dos componentes na respetiva área de contacto, é garantida uma capacidade de rotação basicamente livre destes componentes entre si, de modo a que seja possível ajustar qualquer orientação pretendida. Em seguida, os componentes da peça estrutural alinhados corretamente deste modo podem ser fixados um ao outro de forma adequada ainda em laboratório e, assim, fora da boca do paciente, de modo a que a orientação já ajustada seja mantida, mesmo para os passos de tratamento seguintes. Subsequentemente, num passo de trabalho posterior, sobretudo realizado pelo dentista, a peça estrutural 9 completa é ligada ao implante já implantado no osso do maxilar, sendo que o primeiro componente da peça estrutural é inserido num canal de inserção disposto no implante. Graças à simetria múltipla da secção transversal do canal de inserção e do respetivo segmento do primeiro componente da peça estrutural, assegura-se que, com esta inserção, apenas é possível um número reduzido de orientações, de modo a garantir o alinhamento correto, rápido e sem o grande esforço de um ajuste preciso. Desde modo, a fase de tratamento na boca do paciente pode manter-se como especialmente curta. A conceção em vários elementos da peça estrutural possibilita um desacoplamento de uma rotação aleatória, no que diz respeito ao alinhamento definitivo do sentido longitudinal da área de montagem da peça estrutural prevista para a montagem da coroa ou da prótese dentária por parte do técnico de próteses dentárias, de uma especificação do sentido do produto intermédio pré-fabricado, para a colocação definitiva da peça estrutural no implante já implantado na boca do paciente por parte do dentista. Tirando o máximo partido da liberdade de rotação proporcionada desta forma entre ambos os componentes da peça estrutural, o técnico de próteses dentárias pode proceder ao alinhamento dos componentes conforme as condições otimizadas para o efeito. Em seguida, os componentes da peça estrutural são fixados um ao outro, de modo a que o alinhamento realizado pelo técnico de próteses dentárias seja mantido. No momento da colocação definitiva no implante na boca do paciente que, devido à adaptação precisa do pino de contacto aí previsto à respetiva abertura do molde, apenas é possível com uma orientação 10 indicada, o dentista pode, assim, sem qualquer ajuste significativo, estabelecer o implante dentário pronto com o alinhamento estipulado.
Além disso, o implante dentário é propositadamente concebido para impedir ou, pelo menos, limitar a infiltração de bactérias, sujidade ou semelhantes na área dos pontos de contacto mecânicos de cada componente da peça estrutural. Para isso, o segundo componente da peça estrutural é concebido com o formato adequado, de modo a que, com o implante dentário montado, em conjunto com o implante, o primeiro componente da peça estrutural e o respetivo canal de inserção formem uma cápsula envolvente ou um invólucro. Para a formação desta cápsula ou do invólucro, o primeiro componente da peça estrutural apresenta uma superfície de contacto que, com a peça estrutural montada no implante, entra em contacto com uma superfície de contacto correspondente do implante. Para uma hermeticidade especialmente eficaz deste contacto previsto para a formação da cápsula pretendida, estas superfícies de contacto são adequadamente concebidas em formato cónico correspondente entre si, de modo a que, durante a montagem da peça estrutural, seja estabelecido o contacto hermético pretendido, através da compressão adequada do cone no sentido longitudinal do implante. Para isso, o segundo componente da peça estrutural está equipado com um anel de vedação circundante com uma superfície externa essencialmente cónica que, para a formação da cápsula, possa ser colocada em contacto com a superfície interna cónica correspondente do implante. É possível, então, obter uma hermeticidade especialmente elevada, uma vez que esta 11 superfície interna do implante é também concebida em formato cónico. 0 número pretendido, mas limitado, de possíveis orientações para a introdução da peça estrutural no implante pode ser atingido através de uma configuração vantajosa, no sentido em que o contorno interior do canal de inserção apresenta, na secção transversal, uma simetria tripla. A simetria múltipla pretendida do contorno interior do canal de inserção e do contorno exterior a este adaptado na área correspondente do primeiro componente da peça estrutural pode ser atingida de modo bastante fácil numa configuração vantajosa, uma vez que o contorno interior do canal de inserção na secção transversal é concebido, essencialmente, em formato poligonal, de preferência, hexagonal. Numa configuração alternativa vantajosa, o contorno interior do canal de inserção na secção transversal é concebido, essencialmente, em formato circular, complementado por uma série de carnes moldados. 0 processo funcional para a introdução da prótese dentária está estruturado do seguinte modo:
Os passos após a inserção do implante, até ao fabrico do modelo, preferencialmente em gesso, mantêm-se conforme descritos acima. 0 técnico de próteses dentárias/dentista pode agora selecionar uma posição rotativa ideal da peça estrutural secundária na peça estrutural principal para o design protésico. Se o técnico de próteses dentárias/dentista tiver encontrado a posição ideal da peça estrutural secundária na peça estrutural principal, este pode 12 fixar essa posição. Isto significa que, após a fixação dos elementos individuais da peça estrutural constituida por vários elementos, os restantes componentes protésicos podem ser construídos, sem que um dos elementos peça estrutural se desloque, através de um movimento rotativo e/ou translatório, para um outro elemento dessa mesma peça. Consequentemente, a fixação impede e/ou previne a liberdade de movimentos rotativos e/ou translatórios dos elementos individuais da peça estrutural entre si. Após o fabrico dos componentes protésicos, o dentista recebe a peça estrutural constituida por vários elementos e fixada internamente, assim como os restantes componentes protésicos. Na boca do paciente, o dentista pode recorrer à indexação entre o implante e a peça estrutural constituida por vários elementos, proporcionada graças à simetria múltipla do canal de inserção e do segmento correspondente do primeiro componente da peça estrutural.
Com a indexação, é mais fácil para o dentista determinar a posição rotativa pretendida da peça estrutural constituida por vários elementos e integrar, na totalidade, esta peça. Isto pode ser efetuado através de um parafuso de ligação, um bloqueio (preferencialmente, um bloqueio cónico automático), um mecanismo de trava, um retentor, uma cimentação ou uma colagem. A montagem de todos os elementos da peça estrutural e do implante com um parafuso de ligação comum provou ser especialmente vantajosa. Isto significa que o parafuso de ligação fixa o elemento em posição oclusal da peça estrutural constituida por vários 13 elementos, através da cabeça do parafuso ou de uma rosca, e o implante, através de uma rosca no implante. Deste modo, os restantes elementos da peça estrutural são fixados entre o elemento oclusal da peça estrutural constituída por vários elementos e o implante.
Um exemplo de conceção da invenção é explicado mais detalhadamente através de um desenho. Assim sendo, ilustra-se na:
Fig. 1 a 5 um implante dentário de acordo com os mais recentes avanços da tecnologia
Fig. 6 um implante dentário de acordo com esta invenção num corte longitudinal
Fig. 7, 8 uma vista explodida do implante dentário de acordo com a fig. 6 e
Fig. 9 uma série de secções transversais para um canal de inserção
As peças iguais são assinaladas em todas as figuras com o mesmo número de referência.
Os implantes dentários 1 conhecidos conforme as fig. 1 a 5 englobam o implante 2 a ser introduzido no osso do maxilar e, associada a este, uma peça estrutural 3 na qual pode ser montada uma peça de prótese dentária. Ao contrário deste implante dentário 1 conhecido, o implante dentário de acordo com esta invenção, conforme as fig. 6 a 8, é propositadamente concebido de modo a que seja possível escolher sempre livremente o posicionamento rotativo da estrutura superior do implante, especialmente da peça de prótese dentária a colocar, em relação ao eixo longitudinal do implante 2. No entanto, isto acontece num primeiro passo 14 do tratamento fora da boca do paciente e, assim, de forma independente da colocação propriamente dita do implante. 0 que se pretende com isto é que um técnico de próteses dentárias determine definitivamente em laboratório, numa espécie de pré-fabricação adequada, o ajuste rotativo da estrutura superior do implante, em função da orientação pretendida previamente determinada na boca do paciente e, assim, ajustada de acordo com as necessidades. Assim, no momento da colocação do implante na boca do paciente sob a forma de uma indexação, é apenas possível um número reduzido de posicionamentos, pelo que, ao inteqrar a prótese dentária, o dentista seleciona automaticamente o posicionamento correto e, deste modo, não é necessário o esforço de um ajuste preciso ou semelhante durante o tratamento na boca do paciente. Para este efeito, a peça estrutural 3 do implante dentário 20 é constituída por dois elementos, sendo que, através desta divisão, deverá ser possível alcançar o desacoplamento mencionado dos passos do tratamento. A peça estrutural 3 do implante dentário 20 engloba, para isso, um primeiro componente da peça estrutural 32 que, na perspetiva do sentido longitudinal do implante 2, pode ser inserido num canal de inserção 34 disposto no implante 2. A secção transversal externa do primeiro componente da peça estrutural 32 é então adaptada à secção transversal interna do canal de inserção 34, sendo que o contorno interior do canal de inserção 34, assim como o contorno exterior a este adaptado do primeiro componente da peça estrutural 32 apresentam uma simetria múltipla para a indexação pretendida na secção transversal. Deste modo é assegurado que o primeiro componente da peça estrutural 32 15 apenas pode ser introduzido com um número limitado de orientações, relativamente ao seu sentido de introdução no canal de inserção 34 ou relativamente ao sentido longitudinal do implante 2 no canal de inserção.
No entanto, de modo a ser possivel garantir também, além disso, o ajuste rotativo livre posterior da estrutura superior do implante, a peça estrutural 3 do implante dentário 20 engloba ainda um segundo componente da peça estrutural 36, previsto para a montagem da peça de prótese dentária, que pode entrar em contacto com o primeiro componente da peça estrutural 32 numa área de contacto 38. O contacto deve, então, ser realizado no laboratório do técnico de próteses dentárias sob a forma de uma ligação permanente, como uma espécie de montagem prévia, de modo a que seja previsto um processo selecionado adequadamente e capaz de garantir uma ligação permanente e estável para o estabelecimento propriamente dito do contacto. Para isso, no exemplo de conceção, o primeiro componente da peça estrutural 32 é concebido como anel de retenção que é fixado ao segundo componente da peça estrutural 36 na área de contacto 38. Os componentes da peça estrutural 32,36 previstos para a formação da peça estrutural 3 são então propositadamente concebidos para que a sua junção possa ser realizada através de um posicionamento ou de uma orientação aleatórios do alinhamento rotativo do segundo componente da peça estrutural 36 em relação à indexação proporcionada pelo contorno exterior do primeiro componente da peça estrutural 32. Para isso, o primeiro componente da peça estrutural 32 e o segundo componente da peça estrutural 36 são concebidos, na área de contacto 38, com uma secção transversão circular, de modo a que possa ser realizada a 16 fixação pretendida em ambos os componentes da peça estrutural 32,36 entre si, numa qualquer orientação relativamente um ao outro.
Além disso, o implante dentário 20 é também propositadamente concebido de modo a, sob a forma de uma selagem hermética adequada, o mecanismo formado através da mecânica de indexação e dos componentes necessários para o efeito possa ser mantido livre de bactérias ou sujidade, para uma utilização duradoura. Para isso, o segundo componente da peça estrutural 36 é concebido numa configuração correspondente ao implante 2, de modo a que, no momento da montagem final, isto é, quando a peça estrutural 3 composta pelos componentes 32,36 é inserida no implante 2, seja formado um revestimento antibacteriano da chamada mecânica de indexação, sob a forma de uma cápsula ou um invólucro. Para isso, o segundo componente da peça estrutural 36 inclui um anel de vedação circundante 40 com uma superfície externa 42 essencialmente cónica que, para a formação da cápsula envolvente do primeiro componente da peça estrutural 32, possa ser colocada em contacto com a superfície interna 44 cónica correspondente do implante 2. Como foi, de modo surpreendente, constatado, é precisamente a configuração cónica das superfícies de contacto mencionadas que faz com que surja a ligação antibacteriana pretendida na peça estrutural 3 inserida. Para a fixação definitiva, o segundo componente da peça estrutural 36 está equipado com um canal de aparafusamento através do qual o parafuso de ligação 5 é introduzido para a fixação ao implante 2.
No exemplo de conceção, o contorno interior do canal de inserção 34 apresenta uma simetria tripla na secção 17 transversal. Para isso, o contorno interior do canal de inserção 34 - tal como o contorno exterior correspondente do primeiro componente da peça estrutural 32 - é concebido, essencialmente, em formato circular, complementado por uma série de carnes 46 moldados.
Os passos de trabalho para a introdução do implante dentário 20 podem ser resumidos do seguinte modo:
Num primeiro passo de trabalho, é realizada a introdução do implante através de um processo adequado e reconhecido, seja este manual ou mecânico. Em seguida, um parafuso de cicatrização de uma peça é cirurgicamente inserido e o implante é posteriormente fechado. Adicionalmente, num passo seguinte, é realizada a moldagem cirúrgica dos tecidos moles para a situação protésica posterior prevista.
Com este tratamento cirúrgico prévio na cavidade oral do paciente, é criado um molde da situação oral e dentária, recorrendo a métodos padrão. Com base neste molde, é possível determinar e especificar o tipo, a forma e o alinhamento da peça de prótese dentária a construir. Em seguida, o técnico de próteses dentárias cria um modelo de gesso da dentição a produzir.
Com base neste trabalho, o técnico de próteses dentárias prepara, em laboratório, o implante dentário 20, sendo que, em primeiro lugar, o primeiro componente da peça estrutural 32, concebido no interior como anel de retenção, é introduzido no canal de inserção de uma cópia de laboratório do implante dentário 20 no modelo em gesso já criado. Em seguida, o segundo componente da peça estrutural 36 é também introduzido e adequadamente alinhado, tendo em conta a situação dentária pretendida, sendo que ainda não é 18 realizada qualquer fixação definitiva ao primeiro componente da peça estrutural 32, mas sim apenas uma fixação provisória. Recorrendo a processos estandardizados com bases nos padrões dentários gerais, as peças de prótese dentária propriamente ditas, as coroas ou as pontes, são então criadas e colocadas no segundo componente da peça estrutural. Em seguida, é efetuado o alinhamento correto e definitivo do segundo componente da peça estrutural 36 em relação ao primeiro componente da peça estrutural 32 no sentido rotativo. Subsequentemente, um parafuso de fixação semelhante ao parafuso de ligação 5 é aparafusado a uma rosca correspondente na substrutura análoga ao implante 2 no modelo em gesso, sendo que o segundo componente da peça estrutural 36 é fixado ao primeiro componente da peça estrutural 32 no sentido axial do parafuso, através da cabeça do parafuso. Graças à configuração cónica das superfícies de contacto 38 circulares na secção transversal entre o primeiro 32 e o segundo componente da peça estrutural 36, é realizada uma compressão do componente da peça estrutural 36 contra o primeiro componente da peça estrutural 32 e, assim, uma fixação do primeiro 32 ao segundo componente da peça estrutural 36. 0 bloqueio automático do cone garante, assim, uma fixação definitiva dos componentes da peça estrutural 32,36 entre si.
Em seguida, a peça estrutural 3 formada, deste modo, através da ligação ou fixação dos componentes da peça estrutural 32,36 entre si é extraída do modelo em gesso, juntamente com a prótese dentária já aí colocada. Num passo de tratamento seguinte, é efetuada, então, a introdução da peça estrutural 3 na boca do paciente através da sua inserção e ligação ao implante 2 já presente. Graças à 19 indexação proporcionada pelo primeiro componente da peça estrutural 32 ou ao pré-posicionamento, é possível dispensar o esforço de um ajuste preciso da orientação rotativa durante o tratamento na boca do paciente. A fig. 9 ilustra uma série de geometrias da secção transversal possivelmente adequadas para o canal de inserção 34 e o contorno exterior correspondente do primeiro componente da peça estrutural 32 concebido como anel de retenção. Sobretudo a partir da configuração mostrada na fig. 9 d) ou 9 e), é possível concluir que este contorno, essencialmente em formato circular, pode ser completado por uma série de carnes 46 moldados. 20
REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO A presente listagem de referências citadas pela requerente é apresentada meramente por razões de conveniência para o leitor. Não faz parte da patente de invenção europeia. Embora se tenha tomado todo o cuidado durante a compilação das referências, não é possível excluir a existência de erros ou omissões, pelos quais o EPO não assume nenhuma responsabilidade.
Patentes de invenção citadas na descrição • DE 10129684 A [0002]

Claims (4)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Implante dentário (1) com um implante (2) a ser introduzido no osso do maxilar e, associada a este, uma peça estrutural (3) na qual pode ser montada uma peça de prótese dentária, sendo a peça estrutural (3) constituída por diversas peças e englobando, para além de um primeiro componente da peça estrutural (32) que, na perspetiva do sentido longitudinal do implante (2), pode ser inserido num canal de inserção (34) disposto no implante (2), um segundo componente da peça estrutural (36) previsto para a montagem da peça de prótese dentária e que pode estabelecer uma ligação positiva com o primeiro componente da peça estrutural (32), numa área de contacto (38) com uma secção transversal essencialmente circular, sendo que o contorno interior do canal de inserção (34) , assim como o contorno exterior a este adaptado do primeiro componente da peça estrutural (32) apresentam uma simetria individual ou múltipla na secção transversal, caracterizado pelo facto de que segundo componente da peça estrutural (36) apresenta um anel de vedação (40) circundante com uma superfície externa (42) essencialmente cónica que, para a formação de uma cápsula que englobe o primeiro componente da peça estrutural (32), possa ser colocada em contacto com a superfície interna cónica correspondente do implante (2).
2. Implante dentário (1) conforme a reivindicação 1, no qual o contorno interior do canal de inserção (34) apresenta, na secção transversal, uma simetria tripla. 2
3. Implante dentário (1) conforme a reivindicação 1 ou 2, no qual o contorno interior do canal de inserção (34) na secção transversal é concebido, essencialmente, em formato poligonal.
4. Implante dentário (1) conforme a reivindicação 1 ou 2, no qual o contorno interior do canal de inserção (34) na secção transversal é concebido, essencialmente, em formato circular, complementado por uma série de carnes moldados.
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