PT1933434E - Condutas eléctricas suspensas e acessórios correspondentes - Google Patents

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PT1933434E
PT1933434E PT06425836T PT06425836T PT1933434E PT 1933434 E PT1933434 E PT 1933434E PT 06425836 T PT06425836 T PT 06425836T PT 06425836 T PT06425836 T PT 06425836T PT 1933434 E PT1933434 E PT 1933434E
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electrical conduit
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Fabrizio Fabrizi
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Bticino Spa
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Description

DESCRIÇÃO "CONDUTAS ELÉCTRICAS SUSPENSAS E ACESSÓRIOS CORRESPONDENTES" A presente invenção diz respeito a condutas eléctricas suspensas e aos acessórios correspondentes.
As condutas eléctricas suspensas são perfeitamente conhecidas e profusamente utilizadas em lojas, escritórios, supermercados e sempre que seja necessário distribuir energia eléctrica e possivelmente sinais eléctricos de comunicações (telefone, intercomunicações, circuitos fechados de TV, redes de ligação de computadores, alarmes), com a possibilidade de se poder fazer tomadas de corrente eléctrica em diversos pontos seleccionados arbitrariamente.
Tais condutas têm de satisfazer diversos requisitos, tais como, em geral, segurança, facilidade e simplicidade de instalação e manutenção, peso diminuto, baixo custo, aspecto estético e também, em alguns casos, isolamento estanque dos condutores de corrente eléctrica.
Um dos diversos problemas associados às condutas deste tipo é o da sua fixação quando são suspensas.
Em geral, cada conduta está dotada de um ou vários canais com uma secção em τ invertido (ou pelo menos com um recorte) na sua superfície superior.
Como exemplos de tais condutas refere-se os descritos nos documentos EP 15356 e EP 1241760.
Outros exemplos de condutas, mesmo quando não se destinam concretamente a ficarem suspensas (servindo antes para serem montadas numa parede) são os que constam dos documentos DE3426064, WO8807282, EP0161226 e DE9317739.
Os documentos FR 1527775 e FR 2120440 apresentam exemplos de braçadeiras (ou grampos) utilizados em condutas eléctricas. 1
Outros exemplos de condutas que não se destinam a instalações suspensas são os que constam dos documentos EP1229624 e FR2858481. Têm interesse na medida em que possuem acessórios que se ligam à conduta, por encaixe à pressão, e porque estão dotados de uma lingueta que facilita a desmontagem da ligação, por encaixe à pressão, por meio de uma ferramenta adequada, tal como uma chave de parafusos. 0 documento GB824373 descreve um prendedor semelhante, sem nenhuma relação com as condutas. A partir da extremidade da conduta é possivel inserir, em um ou em vários canaletes, cursores dotados de correntes, tirantes ou cabos de suspensão.
Em alternativa, em vez dos cursores é possivel utilizar carnes com a sua dimensão maior orientada no sentido dos canaletes onde irão ser inseridos.
Os carnes são depois rodados 90° e vão assim fechar os canaletes.
Neste caso a instalação é mais fácil mas não é satisfatória em termos de segurança, a não ser que haja elementos de travamento, o que complica a construção e a montagem.
Uma outra limitação existente nas condutas conhecidas reside no facto de a configuração dos condutores eléctricos ser predeterminada, pelo que é difícil fazer a sua adaptação a requisitos concretos, especialmente após a instalação. A presente invenção resolve estes problemas, de uma forma simples e eficaz, por meio de condutas eléctricas suspensas em que as condutas são fixadas a dispositivos de suspensão por meio de ligações por encaixe à pressão, sem a necessidade de se recorrer a ferramentas, sendo assim mais fácil.
Por outro lado, a fixação é reversível e a desmontagem apenas pode ser realizada intencionalmente. 2
Além disso, as condutas podem ser facilmente configuradas em conformidade com diferentes requisitos, mesmo depois de instaladas, sendo complementadas com a adição de canais auxiliares, podendo utilizar componentes eléctricos normalizados existentes no mercado, tais como os módulos DIN para fixação a calhas, fichas e interruptores eléctricos que irão ser embutidos em paredes, e não só.
Em particular, as condutas podem assumir uma configuração de tal modo que todas as ligações eléctricas sejam estanques.
Estes resultados são conseguidos por meio de condutas eléctricas suspensas, tais como definidas nas reivindicações anexas. Há particularidades e vantagens da presente invenção que se tornarão mais evidentes a partir da descrição subsequente de uma forma de realização preferencial e suas variantes, tomando como referência os desenhos anexos em que: a figura 1 é uma vista em perspectiva de uma forma de realização preferencial da blindagem metálica da conduta, a figura 2 ilustra um corte transversal de uma outra forma de realização da blindagem metálica da conduta, a figura 3 é uma vista em perspectiva de uma braçadeira de suspensão para a blindagem das figuras 1 e 2, a figura 4 ilustra, esquematicamente, um corte transversal da braçadeira da figura 3 e a parte superior da blindagem da figura 1, em que se observa o modo de fixação entre ambas, a figura 5 ilustra um corte transversal de um elemento que suporta e guia os condutores eléctricos instalados na blindagem da figura 1, a figura 6 representa, esquematicamente, em corte transversal, o componente da figura 5, observando-se a maneira de instalação na blindagem, a figura 7 é uma vista lateral de um suporte de cabo instalado na blindagem da figura 1, 3 a figura 8 é uma vista de frente do suporte da figura 7, a figura 9 é uma vista parcial de um corte transversal amplificado de uma parte da blindagem concebida para alojar um par de condutores torcidos e emparelhados, a figura 10 é uma vista parcial de um corte transversal amplificado de uma parte da blindagem da figura 9, à qual está fixada uma calha para módulos DIN, a figura 11 é uma vista em planta da calha da figura 10, a figura 12 é uma vista lateral da calha das figuras 10 e 11, a figura 13 é uma vista de frente de uma maxila de suporte do cabo, montada na blindagem da figura 2, a figura 14 é uma vista lateral da maxila da figura 13, a figura 15 é uma vista em perspectiva, com os diversos componentes destacados nas suas posições relativas, da estrutura de um componente eléctrico para uma blindagem de parede, modificado para instalação na blindagem das figuras 1 ou 2, a figura 16 representa uma vista em corte transversal da blindagem da figura 1, dotada de uma tampa inferior e de um par de calhas auxiliares, a figura 17 é uma vista em perspectiva, com os diversos componentes destacados nas suas posições relativas, de uma das calhas auxiliares da figura 16 e dos dispositivos para fixar a calha auxiliar às braçadeiras de suspensão da figura 3.
Tomando como referência o corte da figura 1, depreende-se que uma forma de realização preferencial da conduta compreende uma blindagem 1, aberta no fundo, obtida por dobradura e possivelmente laminagem de uma folha metálica, com uma parede superior 2 e duas paredes laterais 3, 4. A blindagem desenvolve-se longitudinalmente por junção de segmentos modulares normalizados, por exemplo, de 1,5 e 3 metros. 4
De forma indicativa, a largura da secção transversal é de 100 mm e a sua altura é de 60 mm.
Em alternativa, conforme ilustrado no corte da figura 2, em que elementos correspondentes são identificados pelos mesmos números de referência, a blindagem pode ser obtida por extrusão de um material metálico, alumínio ou uma liga metálica leve.
Os condutores eléctricos e os componentes de diversos tipos, considerados adiante e que não estão representados nas figuras 1 e 2 por razões de simplicidade e clareza dos desenhos, ficam alojados na cavidade formada pela blindagem. A parede superior 2 é configurada de modo a formar dois sulcos rectilíneos 5, 6 abertos no lado de fora da blindagem. A secção transversal dos sulcos tem praticamente a forma de um trapézio rectângulo, tendo a base maior interna um tamanho conveniente A (figura 4), a título indicativo 15 mm, e lados oblíquos 7, 8 voltados para as paredes laterais 3, 4, relativamente à secção transversal dos sulcos.
Com o intuito de se evitar possíveis equívocos, esclarece-se que um trapézio rectângulo é uma figura geométrica correspondente a um quadrilátero com dois lados paralelos e um terceiro lado perpendicular aos dois lados paralelos. O maior dos dois lados paralelos, com um comprimento A, é a base do trapézio.
Os dois sulcos 5, 6 formam um par de encaixes onde são inseridas, de forma reversível, as extremidades de um conjunto de braçadeiras de suspensão, com ligação automática por encaixe à pressão. A figura 3 ilustra uma forma de realização preferencial de uma braçadeira de suspensão 9, segundo uma vista em perspectiva.
Esta forma de realização compreende essencialmente uma chapa de aço de mola dobrada em selim com dois lados 10, 11 que se desenvolvem para baixo, divergindo de modo a formarem correspondentemente os dentes de engate 12, 13, sendo depois 5 dobrados, um em direcção ao outro para formarem duas escoras 14, 15 alinhadas paralelamente, com um comprimento A igual à largura A das bases dos sulcos.
Dito por outras palavras, cada um dos dentes de engate 12, 13 e correspondentes escoras 14, 15 forma um diedro ou cunha. A figura 4 ilustra esquematicamente, em corte transversal, o modo de montagem reversível das braçadeiras de suspensão 9 nos encaixes 5, 6 da blindagem.
Exercendo uma pressão apropriada nos lados 10, 11 das braçadeiras e apertando-os elasticamente, em simultâneo, conforme indicado pelas setas 161, 171, é possível inserir os dentes de engate 12, 13 nos sulcos.
Quando os lados 10, 11 são libertados, os dentes de engate 12, 13 vão ficar encostados aos lados oblíquos 7, 8 dos sulcos e as escoras de travamento 14, 15 ficam encostadas contra as bases dos encaixes.
Numa primeira fase da operação de inserção das escoras 14, 15, estas podem mesmo interferir com as paredes verticais dos encaixes, deformando-se elasticamente e rodando nas extremidades dos dentes 12, 13.
No entanto, depois de totalmente inseridas, podem retomar elasticamente a sua configuração inicial e vão actuar eficientemente como escoras, impedindo que os dentes de engate deslizem para fora dos sulcos.
Assim sendo, esta montagem de engate é reversível e não pode ser desmontada acidentalmente.
Deste modo, as braçadeiras de suspensão apenas podem ser removidas em consequência de uma acção intencional em que é necessário utilizar um determinado tipo de ferramenta, por exemplo, uma chave de parafusos vulgar, com o recurso complementar a um outro elemento para libertar as escoras de travamento.
Para tal, conforme ilustrado na figura 3, os lados das braçadeiras prolongam-se para lá das escoras 14, 15, definindo 6 um par de linguetas verticais 16, 17 que são mais altas do que os encaixes, pelo que as linguetas 16, 17, encostadas aos lados verticais dos encaixes, quando os dentes 12, 13 se encontram engatados nos referidos encaixes, se prolongam ligeiramente por cima deles.
As linguetas estão convenientemente dotadas respectivamente de aberturas 18, 19, ou de dentes de engate equivalentes, tais como o dente 20, dentro das quais ou nas quais é possível inserir a extremidade de uma ferramenta, tal como uma chave de parafusos vulgar, executando-se assim a remoção das linguetas para fora dos encaixes correspondentes, rodando as escoras nas extremidades dos dentes 12, 13 e desengatando os dentes para fora dos encaixes. O encurvamento elástico entre os dentes 12, 13 e as escoras correspondentes 14, 15 é facilitado por meio de espaços vazios convenientes (aberturas), redutores da resistência mecânica, tais como o 21, ali produzidos.
Com a finalidade de se completar a descrição das braçadeiras de fixação 9, faz-se observar que estas estão dotadas de uma abertura por onde é possível fazer passar um cabo ou uma haste de suspensão, ou um parafuso, para fixação num tecto, através de uma ficha de parede.
De uma forma vantajosa, também há aberturas (uma ou várias) nos lados 10, 11, por exemplo, a fenda 23 da figura 3, que permitem fixar à braçadeira 9 dispositivos auxiliares, adiante referidos.
Retomando a descrição da blindagem 1, com referência às figuras 1 e 2, faz-se observar que a parede superior dessa blindagem forma, no seu interior, um respaldo de fixação 24, 25 no ângulo agudo do corte trapezoidal dos encaixes 5, 6.
Além disto, as paredes laterais 3, 4, que são ligeiramente arqueadas por razões estéticas e funcionais (adiante explicitadas), terminam, na parte inferior, num selim 26, 27 7 dobrado para o lado de dentro, que actua como peça de suporte e de fixação para um elemento guia e de suporte de condutores eléctricos, ou para outros elementos auxiliares, o qual, uma vez colocado nos selins 26, 27, encaixa instantaneamente à pressão, com ligeira rotação, nos dentes de fixação 24, 25, assumindo assim uma posição estável.
Iremos agora descrever este aspecto de uma forma mais pormenorizada. A figura 5 ilustra em corte transversal uma forma de realização preferencial do elemento guia e de suporte para os condutores eléctricos instalados na blindagem. 0 referido elemento é constituído por um corpo extrudido contínuo 2 9 (com um comprimento ligeiramente menor do que o da blindagem) feito de um material plástico isolador, por exemplo, PVC ou semelhante, de secção transversal essencialmente rectangular, dispondo de um conjunto de sulcos regulares entre dentes adjacentes 30, 31, 32, 33, 34, 35, 36.
Em cada um dos sulcos fica alojado um condutor eléctrico de secção transversal circular, no caso dos condutores auxiliares 37, 38, ou de secção transversal em forma de T, obtida por dobradura de uma chapa metálica feita de cobre ou de alumínio e co-extrudida com o corpo 29, no caso dos condutores principais 39, 40, 41, 42, com uma capacidade para transportar uma corrente eléctrica de 25-40 A.
De forma conveniente, mas não necessariamente, os sulcos são fechados, individualmente, por meio de uma película de plástico perfurável 43, soldada termicamente nas extremidades dos dentes 30, ..., 36 (ou também extrudida sobre a superfície do corpo 29 onde os sulcos abrem), com a finalidade de se garantir que os sulcos sejam estanques aos líquidos ao longo de todo o seu comprimento.
Sobre a superfície oposta àquela onde abrem os encaixes, o corpo 29 dispõe de aletas de reforço 44, 45, 46 que suportam, no seu interior, uma ou outra das paredes laterais 3, 4 da blindagem.
Num dos lados do corpo 29 há uma faixa de reforço 47 dobrada em forma de L, concebida para ficar alojada no selim 26 ou 27 da blindagem, e no lado oposto há uma faixa de reforço semelhante 48 que termina num dente 49 concebido para engatar no respaldo 24 ou 25 existente na parede superior da blindagem 1. A figura 6 ilustra esquematicamente, em corte transversal, a forma como o elemento 29 é inserido na blindagem; quando a faixa de reforço 47 é inserida no selim 26 (ou 27) o elemento 29 pode ser empurrado, no sentido definido pela seta 50, contra a parede lateral 3 (ou 4) da blindagem, com ligeira rotação no selim 26. O dente 49, que interfere com a parede superior da blindagem, em particular com a base do encaixe 5 (ou 6) no interior da blindagem, faz com que a faixa 48 e a sua parte anexa 51 se deformem elasticamente, até o elemento 29 adoptar a sua posição final.
Neste momento, o dente 49 engata instantaneamente à pressão no respaldo 24 (ou 25), imobilizando reversivelmente o elemento 29 na blindagem. A inserção de um segundo elemento, idêntico ao anterior, na blindagem, contra a parede oposta 4 (figuras 1 e 2) é totalmente semelhante.
Deste modo, a configuração especial da parede superior 2 desempenha uma função dupla, sem a necessidade de se sobrecarregar a blindagem com componentes de reforço destinados a uma única função; por um lado, existe um espaço vazio de secção transversal trapezoidal para garantir uma união permanente e reversível com as braçadeiras de suspensão; por outro lado, garante-se a existência de uma superfície de encosto que vai assegurar o acoplamento estável entre a blindagem e os elementos de suporte e ainda os elementos guia e de suporte dos condutores eléctricos, tais como o elemento 29. 9 É evidente que o elemento 29 pode ser substituído por acessórios de um outro tipo.
De acordo com uma forma de realização preferencial, com a finalidade de se satisfazer a maior variedade possível de requisitos de aplicação, está prevista também a utilização de um conjunto de suportes laterais de cabos, dispostos preferencialmente a intervalos regulares ao longo do comprimento da conduta, em substituição do elemento 29 (ou de elementos contínuos semelhantes que se desenvolvam ao longo de todo o comprimento da blindagem).
As figuras 7 e 8 ilustram uma forma de realização preferencial de um dos suportes, respectivamente segundo uma vista lateral e uma vista de frente.
Em particular, na figura 8, o suporte lateral 52 de cabos está ilustrado na posição em que se encontra encaixado à pressão na parede lateral 3 da blindagem. 0 suporte lateral de cabos é constituído essencialmente por uma armação feita de um material plástico, tal como o PVC e semelhantes, possuindo os braços 53, 54, 55, 56 que definem três espaços para instalação de cabos isolados. 0 braço inferior 53 está dotado de uma nervura 5 7 que é inserida no selim 26. 0 braço superior 56 está dotado, na sua extremidade, de um dente 58 que permite uma ligação instantânea ao respaldo 25.
Existe uma nervura vertical 59 que confere rigidez à parte central da referida armação.
Analisemos agora um outro aspecto da presente invenção: em condutas eléctricas destinadas à transferência de energia eléctrica e de sinais eléctricos, para além de ser necessário garantir uma separação física adequada entre os condutores de energia e os condutores de sinais, também é necessário, por razões de segurança, conferir aos condutores de sinais um isolamento e uma blindagem convenientes, com a finalidade de se evitar a transferência de ruído para as linhas de sinais. 10
Senão fosse isso, seria necessário utilizar cabos blindados com um entrançado exterior de ligação à terra e não seria possível utilizar fios telefónicos duplos vulgares. A conduta de acordo com a presente invenção resolve também este problema e simultaneamente faz com que seja possível tirar proveito dos engastes de instalação previstos para os cabos de sinais, em geral fios telefónicos duplos torcidos, que constituem um terceiro encaixe com uma secção transversal em forma de T, para fixar à blindagem, instantaneamente e à pressão, outros acessórios, tais como segmentos de calha do tipo vulgarmente conhecido por calha DIN, com o intuito de se instalar módulos do mesmo tipo (disjuntores de protecção magnetotérmicos, disjuntores diferenciais e não só) e caixas normalizadas para contenção de componentes (disjuntores, comutadores, fichas de ligação eléctrica e outros).
Para melhor esclarecer este assunto, tomemos em consideração as figuras 1 e 2 em conjunto com as figuras 9 e 10 que ilustram a parte da parede superior 2 da blindagem que fica situada entre os encaixes 5 e 6, em corte transversal ampliado.
Nesta zona, a parede superior está dobrada de modo a formar um terceiro encaixe 6 0 que abre para o lado de dentro da blindagem. A abertura é parcialmente fechada por um par de abas 61, 62 que formam dois engastes de instalação nos lados do encaixe 60 para um par 63, 64 de condutores torcidos e emparelhados que estão eficientemente blindados (estão quase totalmente rodeados pelo metal da blindagem que também actua como um condutor de terra), para além de ficarem protegidos contra contactos acidentais com os condutores de energia.
Ao mesmo tempo, as abas 61, 62 podem ser utilizadas como elementos de suporte para os dispositivos de fixação. 11
Por exemplo, as figuras 11 e 12 ilustram uma forma de realização preferencial da calha de fixação 65 para módulos DIN, representando respectivamente vistas por cima e de lado. A calha de material plástico, que pode ser reforçada, possivelmente com fibras de vidro, é constituída por duas vias paralelas 66, 67 localizadas nos lados de uma plataforma 68 a partir da qual se desenvolvem colunas de suporte 69, 70, 71, 72, e dois braços 73, 74, terminado cada um deles num dente de engate.
Os dentes de engate encaixam instantaneamente e à pressão nas abas 61, 62 do encaixe 60.
De uma forma vantajosa, a plataforma possui uma abertura 75 através da qual uma chave de parafusos, não representada, pode actuar sobre uma cunha ou bloco de expansão que mantém afastados os braços 73, 74 depois da calha ter sido fixada, garantindo uma fixação permanente. É evidente que o bloco de expansão pode ser substituído por um carne giratório. A figura 10 mostra a calha 65 montada na blindagem, estando as colunas de suporte encostadas à parede superior da blindagem e estando os dentes de engate acoplados às abas 61, 62.
Um outro acessório, que é particularmente útil na situação em que a conduta é utilizada para alojar cabos soltos colocados sobre selins, tal como descrito a propósito das figuras 7 e 8, é constituído por maxilas de suporte de cabos que impedem que os referidos cabos saiam da blindagem (devido ao seu peso) quando esses cabos são manuseados para se fazer ligações eléctricas locais, ou mesmo durante a instalação, quando a conduta é suspensa.
As figuras 13 e 14 ilustram uma forma preferencial de realização destas maxilas 76 de suporte de cabos, respectivamente em vista de frente e em vista lateral. 12
As maxilas são constituídas por dois braços de suporte 77, 78 que ficam encostados aproximadamente à abertura inferior da blindagem da conduta, com as suas extremidades adjacentes aos rebordos da abertura, havendo uma haste 79 que termina num grampo elástico 80, 81 cujas extremidades, dotadas de um dente de engate 82, 83, formam uma união instantânea com o terceiro encaixe da blindagem.
Na figura 13 a maxila de suporte está realmente representada na posição engatada, dentro da blindagem. O grampo 80, 81 tem uma forma conveniente, com duas superfícies que servem para nele se exercer uma pressão com dois dedos para ajudar assim a fazer o engate instantâneo e à pressão ou para libertar o engate.
Iremos agora tomar em consideração a estrutura dos componentes eléctricos para a blindagem da parede, normalmente existentes no mercado, tomando como referência a figura 15 que ilustra uma vista em perspectiva dos diversos componentes destacados nas suas posições relativas.
Estes componentes compreendem uma caixa 84 (destinada normalmente a ser colada num engaste de fixação existente numa parede), uma armação de suporte 85, amovivelmente fixada à caixa 84 por meio de dois parafusos 86, 87, e uma chapa de cobertura dianteira 88 fixada à armação por engate instantâneo e à pressão ou por meio de dois parafusos, cuja função é predominantemente estética. A caixa 84 e a armação 85 são feitas de um material plástico isolador. A chapa frontal 88 pode ser feita de plástico ou de alumínio anodizado, dependendo isso da concepção estética. À armação de suporte 85 são ligados, instantaneamente e à pressão, um ou vários componentes eléctricos, vulgarmente designados por "peças", com uma grande variedade de funções (tomadas, interruptores, disjuntores, comutadores, redutores de intensidade 13 luminosa, campainhas eléctricas, etc.), os quais são colocados dentro da caixa 84. A conduta de acordo com a presente invenção permite instalar estes componentes dentro da sua blindagem, com modificações marginais e facilmente realizáveis apenas na caixa 84.
Para tal, a parede da base da caixa dispõe de colunas de alinhamento e apoio 89, 90 que são inseridas no terceiro encaixe da blindagem, possuindo também, por um lado, nervuras de reforço 91, 92 que definem linhas de encosto contra a parede superior da blindagem, e por outro, um par de aberturas tais que se insere em cada uma delas um carne 93, 94 para engate no terceiro encaixe da blindagem.
Com estas modificações simples, realizadas na caixa 84, é possível utilizar um grande número de componentes eléctricos, existentes nos circuitos comerciais, com grande vantagem em termos de flexibilidade de utilização das condutas, a qual aumenta ainda mais com a possibilidade de se acrescentar à conduta principal um par de calhas auxiliares, em particular, mas não exclusivamente, para cabos de sinais. O corte representado na figura 16 e a vista em perspectiva representada na figura 17, com os diversos componentes destacados nas suas posições relativas, ilustram este aspecto. A parede superior da blindagem define, nos lados das braçadeiras de suspensão 9, dois planos horizontais de suporte para um par de canais ou calhas auxiliares 95, 96.
As calhas são acopladas à conduta através de selins metálicos 97, 98 em forma de C que são fixados, conforme ilustrado na figura 17, a braçadeiras de suspensão 9 através de uma maxila 99 que engata nas aberturas 23 existentes, para tal fim, na braçadeira 9.
As calhas auxiliares que têm, de preferência mas não necessariamente, o mesmo comprimento da blindagem 1, são constituídas por um componente de caixa 100 cuja secção 14 transversal apresenta a forma de C, fechado por uma tampa que engata, instantaneamente e à pressão, ao referido componente de caixa.
As calhas auxiliares podem ser montadas conjuntamente com a blindagem da conduta ou em momentos separados, quando isso for necessário, de uma maneira extremamente fácil. É desejável voltar novamente à figura 16 para se completar a descrição da conduta.
Em geral, nas condutas suspensas também é desejável, por razões de segurança e estéticas e para se evitar que aí haja acumulação de poeira, prever a existência de uma tampa contínua, facilmente amovível, para abrir a blindagem por baixo.
Para tal, conforme ilustrado na figura 16, os selins de suporte 26, 27 para a blindagem prolongam-se um pouco mais em direcção um ou outro, para formarem duas abas 102, 103 com a dupla função de proporcionarem um suporte para os componentes acessórios instalados dentro da blindagem, e duas aletas de reforço e fixação, para o painel da tampa 104.
De uma forma vantajosa, o painel da tampa, feito de um material plástico (ou também de alumínio anodizado) possui, num dos rebordos, um grampo de fixação 105 que permite uma ligação por engate à pressão com a aba 102 da blindagem e possui, no lado oposto, um segundo grampo de fixação 105 que permite uma ligação por engate à pressão com a outra aba 103.
As fixações, por meio de grampos, às duas abas são independentes uma da outra.
Próximo de um dos grampos (o grampo 106 na figura 16), o componente da tampa, se esta for feita de um material plástico, apresenta uma secção transversal 107 que é mais fina e flexível, de tal modo que, no momento em que a conduta é instalada numa posição suspensa, a libertação do grampo 105 permite que o componente 104 se abra por efeito do peso e rode na secção 15 delgada, actuando como uma charneira, sem que o grampo 106 se separe da blindagem.
Na descrição anterior não foram consideradas as ligações eléctricas e mecânicas terminais entre segmentos de conduta, os quais têm um comprimento modular, a titulo indicativo, de 1,5 ou 3 metros, como também não foram considerados os dispositivos de ligação aos condutores instalados dentro dos componentes guia e de suporte 29, tais como os ilustrados na figura 5.
Para a ligação mecânica é suficiente dispor de braçadeiras, com uma forma conveniente, que são inseridas nas extremidades das blindagens e que ai são fixadas por meio de parafusos.
As ligações eléctricas entre os cabos soltos podem ser feitas quando necessário e se necessário, recorrendo a componentes convencionais (terminais roscados e não só). A ligação dos condutores instalados nos componentes guia e de suporte 29 aos equipamentos dos utilizadores e à rede de fornecimento de energia eléctrica, em qualquer ponto ao longo da conduta, pode ser feita recorrendo a dispositivos tais como os descritos na patente de invenção EP 0015356 anteriormente mencionada.
Em particular, no caso dos condutores instalados em sulcos estanques, é possível utilizar dispositivos de ligação terminais ou intermédios, tais como os descritos, a titulo de exemplo (em particular tomando como referência as figuras 7, 8 e 10) no pedido de patente de invenção europeia EP1750341.
Os aspectos inovadores introduzidos em alguns dispositivos de ligações eléctricas, especificamente concebidos para as condutas descritas, constituem o objecto de outros pedidos de patentes de invenção. A descrição anterior diz respeito a uma forma de realização preferencial, mas é evidente que é possível considerar inúmeras variantes e acessórios suplementares. 16
Em particular, no que diz respeito às dimensões das condutas em que há um espaço sem cabos e sem condutores e que é aberto por baixo, com uma largura que pode ter, a titulo indicativo, 50 mm e com uma profundidade de 50 mm, é possível prever a instalação de luminárias de fraca dissipação térmica, tais como as lâmpadas fluorescentes e correspondentes acessórios (reflectores, arrancadores e balastros), no interior da conduta. 17

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema de condutas eléctricas suspensas, constituído por condutas e braçadeiras de suporte (9), em que cada conduta é constituída por uma blindagem metálica rectilínea (1), aberta no fundo, com uma parede superior (2) e duas paredes laterais (3, 4), para alojar cabos eléctricos e/ou componentes (29) feitos de um material isolador, para suportar e guiar condutores eléctricos, em que a referida parede superior (2) tem uma configuração tal que forma dois sulcos rectilíneos (5, 6) que abrem para o exterior, caracterizado pelo facto de os referidos sulcos (5, 6) possuírem uma base interna de tamanho A, que constitui a face interior do fundo dos referidos sulcos, um lado perpendicular à referida face interna do fundo e um lado obliquo voltado para as paredes laterais (3, 4) relativamente à secção transversal dos sulcos, em que os referidos sulcos (5, 6) formam um par de encaixes onde é possível montar reversivelmente duas extremidades (12, 13, 14, 15) de um conjunto de braçadeiras de suporte (9), formando cada extremidade uma cunha ou diedro com um primeiro lado (14, 15) de tamanho A que vai ficar encostado, enquanto coluna de suporte, contra a referida face interior do fundo do correspondente sulco, e uma segunda superfície (12, 13) que vai ficar encostado, como se fosse um dente, contra o referido lado oblíquo do correspondente sulco.
  2. 2. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 1, o qual compreende também um conjunto de braçadeiras de suporte (9) feitas de uma chapa de aço de mola, possuindo cada uma delas duas extremidades (12, 13, 14, 15), sendo cada uma delas dobrada para formar um diedro com um primeiro lado (14, 15) de tamanho A, que vai ficar 1 encostado, como coluna de suporte, contra a referida face interior do fundo de um dos referidos sulcos (5, 6) e uma segunda superfície (12, 13) que vai ficar encostada, como se fosse um dente, contra o lado oblíquo do correspondente sulco mencionado.
  3. 3. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1 ou 2, em que a referida parede superior (2) forma um respaldo de fixação (24, 25) internamente, no ângulo agudo da referida secção transversal em forma de quadrilátero, e em que cada uma das paredes laterais (3, 4) termina por baixo de um selim (26, 27) que é dobrado para o lado de dentro para suportar a fixação de um dos referidos componentes de suporte (29) que permitem uma ligação, por engate instantâneo e à pressão, com o referido respaldo de fixação (24, 25).
  4. 4. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com uma qualquer das reivindicações 1, 2 ou 3, em que a referida parede superior (2) tem uma configuração tal que forma um terceiro sulco (60), aberto para o lado de dentro da referida blindagem, localizado entre os dois sulcos (5, 6) que possuem uma secção transversal em forma de T, dotado de abas (61, 62) para fixar acessórios, por carne ou à pressão, no interior da referida blindagem e/ou para suportar e separar condutores (63, 64) instalados nas aletas do referido terceiro sulco.
  5. 5. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com uma das reivindicações 3 ou 4, em que cada um dos referidos selins (26, 27) se desenvolve até ao interior de uma aleta de fixação (102, 103), de engate à pressão, para um painel de tampa inferior (104) para a referida blindagem. 2
  6. 6. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 2 ou de acordo com as reivindicações 3, 4 ou 5, quando dependentes da reivindicação 2, o qual compreende, para além da referida blindagem (1), pelo menos um par de calhas auxiliares (95, 96) que vão ficar encostadas contra a referidas parede superior (2) e as quais são mantidas na sua posição correcta por selins (97, 98) fixados às referidas braçadeiras de suporte (9) .
  7. 7. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 2 ou de acordo com uma qualquer das reivindicações 3 a 6, quando dependentes da reivindicação 2, em que cada uma das extremidades (12, 13, 14, 15) das referidas braçadeiras de suporte (9) se desenvolve como lingueta vertical (16, 17) que vai ficar encostada contra as paredes verticais dos referidos sulcos (5, 6), projectando-se a partir dai, pelo que ficam acessíveis para que seja possível actuar sobre a referida lingueta e retirá-la para fora dos referidos sulcos, desengatando consequentemente desses sulcos as referidas colunas de apoio e os referidos dentes e libertando as referidas braçadeiras.
  8. 8. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com uma qualquer das reivindicações anteriores, o qual compreende, instalado na referida blindagem, pelo menos um componente (29) feito de um material isolador para suportar e guiar condutores eléctricos, sendo esse componente, onde estão alojados os referidos condutores em sulcos rectilíneos, individual e estanquemente fechado por uma folha (43) feita de um material plástico perfurável.
  9. 9. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 3 ou de acordo com uma das reivindicações 4 a 3 8, quando dependentes da reivindicação 3, o qual compreende um conjunto de suportes (52) de cabos, fixados a um dos referidos selins (26, 27) e ligados à pressão a um dos referidos respaldos de fixação (25, 25).
  10. 10. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 4 ou de acordo com uma das reivindicações 5 a 9, quando dependentes da reivindicação 4, o qual compreende um conjunto de maxilas (76) de sustentação de cabos, montadas à pressão no terceiro sulco (60).
  11. 11. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 4 ou de acordo com uma das reivindicações 5 a 10, quando dependentes da reivindicação 4, o qual compreende pelo menos uma calha (65) de suporte de módulos DIN, possuindo a referida calha dentes de fixação (73, 74) encaixados à pressão no terceiro sulco (60).
  12. 12. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 4 ou de acordo com uma das reivindicações 5 a 11, quando dependentes da reivindicação 4, o qual compreende pelo menos um componente eléctrico para uma blindagem de parede que possui uma caixa (84) dotada de meios (93, 94) para fixação no referido terceiro sulco.
  13. 13. Sistema de condutas eléctricas suspensas, de acordo com a reivindicação 5 ou de acordo com uma das reivindicações 6 a 12, quando dependentes da reivindicação 5, o qual compreende um painel de tampa inferior (104), possuindo o referido painel de tampa inferior, em cada um dos seus rebordos opostos, um grampo (105, 106) ligado, por engate à pressão, a uma das referidas aletas de reforço (102, 103) da blindagem, sendo as fixações dos referidos grampos, por 4 engate à pressão, independentes umas das outras, possuindo ainda o referido painel uma secção transversal delgada e flexivel (107), que funciona como se fosse uma charneira, na vizinhança de um (106) dos referidos grampos. 5
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