PT1855737E - Sistema e método para controlar o acesso às funções de um instrumento médico - Google Patents

Sistema e método para controlar o acesso às funções de um instrumento médico Download PDF

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PT1855737E PT06737105T PT06737105T PT1855737E PT 1855737 E PT1855737 E PT 1855737E PT 06737105 T PT06737105 T PT 06737105T PT 06737105 T PT06737105 T PT 06737105T PT 1855737 E PT1855737 E PT 1855737E
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Description

1
DESCRIÇÃO
"SISTEMA E MÉTODO PARA CONTROLAR O ACESSO ÀS FUNÇÕES DE UM INSTRUMENTO MÉDICO"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO A invenção refere-se genericamente a um sistema e método para controlar a configuração de um instrumento médico e, mais especificamente, a um sistema e método para controlar o acesso a uma série de funções e combinações de funções de um instrumento médico.
Actualmente são utilizados no campo médico numerosos instrumentos médicos para fornecer um conjunto de capacidades de diagnóstico, terapêuticas e de monitorização de pacientes. Muitos destes dispositivos possuem um conjunto básico de funções operacionais, que colocam o instrumento médico numa configuração operacional básica, na qual o operador possui certos controlos operacionais básicos sobre o instrumento. Em alguns casos, o instrumento médico tem ou pode ser suplementado com funções operacionais adicionais, que permite melhores capacidades operacionais. No entanto, nem todos os profissionais de saúde ou operadores de um instrumento médico requerem, ou sequer desejam, aceder a todas as configurações que podem estar disponíveis. De facto, no caso de um instrumento médico, que pode ter a capacidade de funcionar em diferentes configurações ou que pode ter muitas funções operacionais diferentes, que podem estar disponíveis, os profissionais de saúde frequentemente diferem nas configurações pretendidas e nas razões para restringir o número de possíveis configurações. 0 custo pode ser um factor decisivo na escolha das configurações operacionais, na medida em que os instrumentos com mais configurações operacionais 2 disponíveis normalmente são mais caros do que os instrumentos com menos configurações operacionais.
Como exemplo, as bombas de infusão evoluíram muito ao longo dos anos e, hoje em dia, oferecem um melhor desempenho no fluido bombeado para o paciente. Juntamente com o melhor desempenho de bombagem disponível, mesmo na configuração básica da bomba, algumas bombas de infusão também oferecem um largo espectro de configurações operacionais, para além da configuração operacional básica. Uma bomba de infusão parentética de grandes dimensões ("LVP") proporciona, normalmente, uma configuração operacional básica com o controlo sobre as funções de bombagem básica, como os parâmetros de bombagem da taxa, do tempo e do volume de infusão que serão sujeitos a infusão ("VTBI"). Porém, as funções operacionais adicionais, que podem estar disponíveis ou ser disponibilizadas, são o controlo multidose, o início retardado, o controlo de dosagem do bolo e bibliotecas de medicamentos, assim como outras.
Com bombas ainda mais complexas, podem estar disponíveis "pacotes de práticas" inteiros de configurações de funções. Por exemplo, um LVP pode ter uma configuração de sala de operações ("OR"), uma configuração oncológica ("ONC"), uma configuração pediátrica ("PED"), uma configuração neonatal ("NEO") e outras. Estas configurações de pacotes de práticas normalmente fornecem definições sobre um grupo de funções. Por exemplo, um pacote destes pode incluir não apenas limites de operações pré-determinados da função de bombagem, mas também limiares de alarme, limitadores que podem estar disponíveis e outros parâmetros de operações.
Enquanto alguns profissionais de saúde podem querer ter todas as configurações possíveis de uma bomba disponível, muitos profissionais de saúde pretendem ter apenas uma selecçâo de algumas configurações. Para além da potencial 3 poupança nos custos, a limitação do número de funções disponível pode simplificar a operação da bomba ao profissional de saúde e reduzir o número de possíveis erros de programação da bomba, que podem ser cometidos. Por exemplo, um serviço de cuidados de saúde pode não querer uma bomba disponível numa unidade neonatal, quando essa bomba tem tanto uma configuração NEO, como uma configuração OR por seleccionar. 0 profissional de saúde pode preferir que as bombas tenham apenas uma configuração NEO disponível na unidade para não incorrer no erro de seleccionar uma configuração OR, por engano. 0 objectivo neste caso seria reduzir a possibilidade de um operador programar, por engano, a bomba numa configuração OR com os seus mais elevados parâmetros de bombagem e limites de alarme mais elevados, que podem não ser adequados a um paciente de neonatal.
Num processo de fabrico actual, uma bomba é produzida com as funções básicas necessárias ao fornecimento de uma configuração operacional básica da bomba. As funções de bombagem básicas para uso geral, como a taxa, o tempo e o VTBI, estão normalmente disponíveis, como acima descrito, nesta configuração operacional básica. Se o cliente pedir funções ou configurações adicionais para esta bomba, o fabricante instala estas funções durante o fabrico e testa a bomba para activar que cada uma das funções instaladas opera correcta e autonomamente e opera correctamente com todas as outras combinações possíveis de funções disponíveis. Assim sendo, a combinação específica de funções pode variar por cliente e, se for instalada uma série de funções durante o fabrico, pode também haver uma série de combinações de funções que podem ser seleccionadas pelos próprios clientes a partir de um painel de controlo da bomba durante a utilização. Em muitos casos, estas funções são controladas por um programa informático residente na bomba. 0 programa 4 informático residente normalmente inclui subprogramas, controlando, cada um, uma caracteristica ou combinação de funções para formar uma configuração, como um pacote de práticas. As instruções de programação adicionais para as funções ou configurações adicionais têm de operar eficazmente com as instruções básicas de programação, e têm também de operar eficazmente com as instruções de programação uns dos outros e com todas as outras funções do programa instalado no instrumento. Todos os programas têm de ser validados, tanto separadamente como combinado com os outros, em todas as combinações possíveis. Nesta abordagem de fabrico, cada programa nas bombas com diferentes funções instaladas tem de ser validado através de diferentes fases de testes de validação. Isto pode resultar em custos acrescidos e num maior dispêndio de tempo de fabrico de uma bomba. US 6 269 340 apresenta um sistema para criar uma biblioteca de medicamentos personalizada para uma bomba de infusão de medicamentos electronicamente carregável, juntamente com uma interface de utilizador para carregar a biblioteca.
Quando se faz um melhoramento, correcção ou qualquer alteração ao programa de controlo residente ou a qualquer um dos subprogramas à parte, que proporcionam certas funções, deve proceder à sua revalidação e a todas as suas combinações com os outros programas, com os quais podem ser combinadas. Estes intensos procedimentos de validação para programar instruções podem constituir uma tarefa difícil, cara e demorada. Seria útil se estes extensivos pedidos de validação para as instruções de programação informática fossem atenuados.
Assim sendo, os profissionais na matéria reconhecem a necessidade de um sistema e método para aliviar o encargo da validação separada de várias funções operacionais e várias 5 combinações e configurações de funções em instrumentos médicos. Também se reconheceu a necessidade de aliviar o encargo de revalidação de todas as funções e combinações, quando se altera uma ou mais funções. A presente invenção satisfaz estas necessidades e outras.
RESUMO DA INVENÇÃO
Brevemente e em termos gerais, a presente invenção fornece um novo e melhorado sistema e método para controlar o acesso a funções de um instrumento médico. A invenção aplica-se a qualquer instrumento médico multi-característico, incluindo, mas não limitado a, bombas de infusão e monitores de sinais vitais.
Um sistema para controlar o acesso a funções operacionais de um instrumento médico, que possui uma série de funções operacionais, compreendendo o sistema um dispositivo de entrada, com o qual um operador pode fornecer sinais de controlo para a operação do instrumento médico, em que os sinais de controlo incluem sinais de selecção para seleccionar funções individuais ou combinações de funções para a operação do instrumento médico, uma chave de acesso com um componente de acesso e um componente de controlo de funções, e um controlador que reage à chave de acesso para determinar se o componente de acesso é aceitável e, em caso afirmativo, para activar ou inactivar funções operacionais especificas do instrumento médico de acordo com o componente de controlo de funções da chave de acesso, em que o controlador reage aos sinais de controlo do dispositivo de entrada para permitir o controlo do operador sobre essas funções activadas e não permitir o controlo do operador sobre essas funções inactivadas. 6
De acordo com outros aspectos, o controlador reage a pacotes de funções, nos quais várias funções são incluídas num pacote de funções que, se for validado pela chave de acesso, permite que o operador do instrumento médico possa seleccionar pacotes de funções activadas para, assim, aplicar todas as funções no pacote do instrumento médico. 0 controlador também reage aos controlos do operador do dispositivo de entrada para uma característica operacional básica, independentemente do dispositivo de acesso.
Noutros aspectos mais detalhados e de acordo com a invenção, o componente de acesso compreende a identificação de um número de autorização e, noutro detalhe, o componente de acesso também compreende uma versão de programa. 0 controlador e o dispositivo de entrada formam uma parte do instrumento médico e o controlador compreende um programa, que controla o instrumento médico, incluindo o programa uma série de subprogramas, que controlam as funções operacionais. 0 controlador reage ao componente de funções da chave de acesso para activar certos subprogramas e inactivar outros subprogramas. Há uma memória localizada dentro do instrumento médico, onde o controlador se encontra e onde está em comunicação com a memória; um programa de controlo do instrumento médico é armazenado na memória, programa esse que tem uma série de subprogramas a controlar todas as funções operacionais do instrumento médico, sobre o qual um operador pode exercer controlo se o respectivo subprograma estiver validado, e o controlador reage ao componente de funções da chave de acesso para activar certos subprogramas e inactivar outros subprogramas, controlando assim quais as funções do instrumento médico que estão disponíveis para serem utilizadas por um operador.
Noutros aspectos ainda, o controlador apresenta uma determinada informação e certas opções seleccionáveis para 7 exercer controlo sobre as funções do instrumento médico num visor; porém, o controlador não apresenta no visor informações sobre subprogramas e funções inactivadas. As funções activadas incluem grupos de funções operacionais relacionadas com instalações especificas utilizadas numa unidade médica. Além disso, o controlador verifica a autenticidade da chave de acesso, aplicando um controlo de integridade.
Um método para controlar o acesso a funções operacionais de um instrumento médico com uma série de funções operacionais, compreendendo o método o fornecimento de sinais de controlo para a operação do instrumento médico, em que os sinais de controlo incluem sinais de selecção para seleccionar funções individuais ou combinações de funções para a operação do instrumento médico, providenciando um sinal de acesso, que tem um componente de acesso e um componente de controlo de funções, determinando se o componente de acesso é aceitável e, em caso afirmativo, validando e invalidando funções operacionais especificas do instrumento médico, de acordo com o componente de controlo de funções da chave de acesso, e aceitando sinais de controlo para o controlo do operador sobre essas funções activadas e não aceitando o controlo do operador sobre essas funções inactivadas.
Ainda noutros aspectos do método, o fornecimento de um sinal de acesso inclui providenciar um componente de controlo de funções, que inclui um pacote de funções, no qual uma série de funções operacionais é incluída num pacote de funções e quando este é validado, aceita os sinais de controlo para o controlo do operador sobre todas as funções incluídas no pacote de funções. Providenciar um sinal de acesso inclui providenciar um número de autorização e inclui providenciar uma versão do programa. 0 método compreende 8 ainda a fase de responder a sinais de controlo do operador para uma caracteristica operacional básica, independentemente de providenciar um sinal de acesso. 0 método compreende também instalar um programa de controlo, que controla o instrumento médico, em que o programa de controlo inclui uma série de subprogramas, que controlam as funções operacionais, activando certos subprogramas e invalidando outros subprogramas através do programa de controlo em resposta ao componente de funções da chave de acesso.
Noutros aspectos mais detalhados da invenção, o método compreende ainda instalar o programa de controlo, com a série de subprogramas numa memória localizada dentro do instrumento médico, em que a série de subprogramas controla todas as funções operacionais do instrumento médico, sobre o qual um operador pode exercer controlo se o respectivo subprograma estiver validado e as fases de validação de certos subprogramas e invalidação de outros subprogramas possam, assim, verificar quais as funções do instrumento médico que estão disponíveis para utilização por parte de um operador. 0 método para controlar o acesso inclui ainda apresentar uma certa informação e certas opções seleccionáveis para o controlo sobre funções do instrumento médico e inactivar a visualização de informação sobre subprogramas invalidados no visor. Além disso, o método compreende verificar a autenticidade do sinal de acesso, aplicando um controlo de integridade.
Noutros aspectos ainda da invenção, é providenciado um sistema para controlar o acesso aos subprogramas e combinações de subprogramas de um programa de aplicação, podendo os subprogramas ser operados de modo individual e em combinações seleccionáveis uns com os outros, em que o sistema compreende um dispositivo de entrada, com o qual um operador do programa de aplicação pode providenciar sinais de 9 controlo para a operação do programa de aplicação, incluindo os sinais de controlo sinais de selecção para seleccionar subprogramas individuais ou combinações de subprogramas, uma chave de acesso com um componente de acesso e um componente de controlo de funções, e um programa de controlador que reage à chave de acesso para determinar se o componente de acesso é aceitável e, em caso afirmativo, para activar e inactivar subprogramas específicos do programa de aplicação, de acordo com o componente de controlo de funções da chave de acesso, reagindo o programa de controlador aos sinais de controlo do dispositivo de entrada para permitir o controlo do operador sobre estes subprogramas validados e não permitir o controlo do operador sobre estes subprogramas invalidados.
Noutros aspectos detalhados, o programa do controlador reage a pacotes de subprogramas, nos quais uma série de subprogramas é incluída num pacote de subprogramas que, se forem validados pela chave de acesso, permitem que o operador do programa de aplicação possa seleccionar subprogramas de funções activadas para, assim, operar todos os subprogramas no pacote. 0 componente de acesso compreende a identificação de um número de autorização e, noutro aspecto, o componente de acesso também compreende uma identificação de uma versão do programa. Noutro aspecto, o programa do controlador reage aos controlos do operador do dispositivo de entrada para um subprograma básico, independentemente do dispositivo de acesso.
Passamos a descrever em pormenor outros aspectos e vantagens da invenção, tendo em conta os desenhos anexos, que ilustram, a título de exemplo, as funções da invenção.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS 10 A FIGURA 1 é uma vista frontal de um instrumento médico na forma de um sistema de cuidados de saúde modular do paciente, incluindo um controlador, uma bomba de infusão montada à esquerda do controlador, um módulo de bomba de seringa montado à direita do controlador e um módulo de oximetria montado à direita da bomba de seringa; A FIG. 2 é um diagrama de bloco de componentes do controlador da FIG. 1; A FIG. 3 é um diagrama de bloco de componentes do módulo da bomba de infusão apresentado na FIG. 1, que forma parte do instrumento médico; A FIG. 4 é um diagrama de bloco, que mostra um exemplo de um instrumento médico com uma série de funções operacionais disponíveis para utilizar individualmente, que podem ser agrupadas para formar configurações de funções operacionais, e que também mostra uma chave de acesso às funções e um controlador que reage à chave de acesso às funções, de acordo com aspectos da invenção; A FIG. 5 é um diagrama de bloco dos componentes de uma chave de acesso às funções de acordo com aspectos da presente invenção; e A FIG. 6 é um fluxograma com um diagrama de um método de seleccionar funções operacionais de um instrumento médico através da utilização de uma chave de acesso às funções para derivar uma configuração operacional, de acordo com aspectos da presente invenção.
DESCRIÇÃO DETALHADA DE VERSÕES PRIVILEGIADAS 11
Relativamente aos desenhos, nos quais os números de referência referem-se a elementos idênticos ou correspondentes nas várias figuras, a FIG. 1 mostra uma vista frontal de um instrumento médico 20, que nesta versão compreende um sistema de cuidados de saúde modular do paciente com um controlador 22 localizado no centro, e três dispositivos clinicos funcionais montados em qualquer lado do controlador. Neste caso, os dispositivos clinicos compreendem um módulo de bomba de infusão 24 montado do lado esquerdo do controlador, uma bomba de seringa 23 montada do lado direito do controlador, e um módulo de oximetria 25 montado do lado direito da bomba de seringa, também à direita do controlador. A bomba de infusão e bomba de seringa fornecem fluidos médicos ao sistema circulatório de um paciente, enquanto os módulos de oximetria monitorizam o nível de oxigénio no sangue de um paciente. Um sistema deste tipo é descrito, de forma mais completa, na patente norte-americana n.° 5.713.856 intitulada "Modular Patient Care System" de Eggers et al.. O controlador compreende um processador e uma memória para armazenar dados e programas e para executar esses programas. Os dados podem ser obtidos a partir dos dispositivos clinicos 23, 24, e 25 a interagir com o controlador, e os programas destinam-se a controlar a operação do controlador e dos dispositivos clinicos. Enquanto as seguintes versões da presente invenção são descritas no contexto de um sistema de cuidados de saúde modular do paciente, são contemplados vários tipos de instrumentos médicos, incluindo os que formam unidades individuais isoladas, assim como, sistemas modulares. Além disso, quando aplicado a um sistema modular, os dispositivos clinicos, que interagem com o controlador, não têm de estar em contacto fisico com o controlador. 12 0 módulo da bomba de infusão 24 apresentado na FIG. 1 é uma bomba parentética de grandes dimensões ("LVP") configurada para fornecer fluido, a uma taxa controlada, a um paciente (não ilustrado). Para além da bomba de infusão montada no controlador 22 e separadamente controlada pelo controlador, há outros instrumentos médicos funcionais ou dispositivos clínicos ou módulos, como os que proporcionam a monitorização do paciente, que podem ser ligados à bomba de infusão ou outro instrumento numa configuração de práticas. Por exemplo, a bomba de seringa 23 pode ser ligada ao instrumento médico de oximetria 25 para operar numa configuração de analgesia controlada pelo paciente ("PCA"). Numa disposição destas, a bomba de seringa fornece analgésico ao paciente sob o comando do paciente; porém, o controlador pode sobrepor-se ao comando do paciente com base nos dados sobre a saturação de oxigénio do paciente fornecidos pelo instrumento médico de oximetria. Num exemplo destes, o controlador é capaz de proporcionar as funções da bomba de infusão, as funções da bomba de seringa e as funções do instrumento de oximetria, assim como, outras funções na operação da bomba de seringa e o instrumento de oximetria numa configuração de práticas PCA. Outros exemplos de funções, que podem ser fornecidas pelo controlador e os instrumentos ou módulos montados com e sob o controlo do controlador, incluem monitores de capnografia, monitores da pressão sanguínea invasiva ou não invasiva, e outros.
No caso do instrumento médico 20 apresentado na FIG. 1 e noutras figuras, os dispositivos clínicos, incluindo a bomba de infusão 24, a bomba de seringa 23 e outros módulos de oximetria 25 podem ser ligados, no seu lado esquerdo ou direito, ao controlador 22 ou a outro dispositivo clínico. No exemplo apresentado, o lado direito da bomba de infusão é montado do lado esquerdo do controlador, e o lado esquerdo da 13 bomba de seringa é montado do lado direito do controlador. Outros módulos ou clínicos, incluindo outra (s) bomba (s) de infusão, podem ser montados nos dispositivos clínicos existentes. Podem encontrar-se mais detalhes na patente norte-americana n.° 5.713.856 de Eggers.
Nesta versão, o controlador 22 proporciona uma interface centralizada para os vários dispositivos clínicos funcionais anexos 23, 24, e 25, realizando várias funções para os dispositivos clínicos, como programação e comunicações. Nesta versão, o controlador é também utilizado para fornecer energia aos dispositivos clínicos montados, para providenciar uma interface entre o sistema de cuidados de saúde do paciente 20 como um todo (incluindo os módulos anexos) e os servidores externos, e outros dispositivos, e para fornecer a maior parte da interface clínica às bombas e módulos de oximetria. O controlador inclui um visor 26 para comunicar visualmente várias informações, como os parâmetros operacionais da bomba, assim como, para apresentar mensagens de aviso e de alarme. O controlador também inclui chaves de controlo 28 para programar os dispositivos clínicos funcionais anexos.
Como se pode ainda ver na FIG. 1, a bomba de infusão 24 também tem um visor 30, como um visor LED, localizado junto da porta nesta versão, que também pode ser utilizado para comunicar visualmente várias informações relevantes para a bomba, como a taxa actual de infusão e mensagens de aviso. As chaves de controlo 32 também localizadas no painel frontal da bomba de infusão existem para controlar certas operações da bomba de infusão, como repousar ou resumir uma infusão. Ambos os outros instrumentos 23 e 25 montados no controlador possuem também visores 30 e chaves de controlo 32. A FIG. 2 mostra um diagrama de bloco de componentes do controlador 22. O controlador inclui um alarme de áudio 36, 14 que pode ser utilizado em conjunto com o visor 26 para alertar o operador para várias condições, como erros de programação ou de operação, alarmes e outras situações. 0 controlador também tem portas de comunicação externa 38, como portas de série RS-232, com as quais pode comunicar, com um servidor de uma unidade médica ou outro computador e com um processador portátil, o facto de um profissional de saúde poder ter de transferir informação, assim como, descarregar bibliotecas de medicamentos ou outros dados e programas. Além disso, numa versão, o controlador inclui uma interface de comunicações 40, que fornece uma ranhura da Associação Internacional de Cartões de Memória de Computadores Pessoais (PCMCIA) para receber cartões PCMCIA. Os exemplos aqui apresentados servem apenas para efeitos ilustrativos, e os profissionais na matéria podem facilmente seleccionar a partir de uma série de meios de comunicação disponíveis no mercado. Por exemplo, o controlador pode ser equipado com vários sistemas por cabo e com vários sistemas sem fios, como um sistema RF (frequência de rádio) e um sistema de infravermelhos, um sistema Bluetooth ou outro. Na versão apresentada na FIG. 2, há um controlador de comunicações externo 42 a controlar o comando e o fluxo de dados pelas portas 38, enquanto o processador 54 do controlador controla directamente a interface de comunicações 40. As portas de comunicação externa 38, a interface de comunicações 40 e as chaves de controlo 28 podem ser todas utilizadas como dispositivos de introdução, através dos quais se pode introduzir a informação no sistema 20. O controlador pode também incluir outros dispositivos de introdução, como um scanner de código de barras (não ilustrado) para analisar informação relacionada com a infusão, ou um interrogador RFID para ler a informação das etiquetas RFID passivas ou activas. 15 0 controlador 22 contém uma entrada de potência 44 para receber energia de uma fonte de energia externa (não ilustrada) e encaminhar essa energia para um fornecimento de energia 46. Além disso, pode ser utilizada uma fonte de energia interna 48, como uma bateria, para garantir a energia às funções do sistema, incluindo a memória, quando o controlador é desligado da fonte de energia externa. Um gestor de energia 50 controla a alternância entre as duas fontes de energia, controla o carregamento da fonte de energia interna e monitoriza a restante capacidade e consuma de energia da fonte de energia interna para calcular o restante tempo de funcionamento do sistema com a fonte de energia interna. O fornecimento de energia também proporciona energia a qualquer módulo anexo, como a bomba de infusão 24, através das portas de potência 51 e 52. O processador 54 acede a e executa um ou uns programas informáticos 56, que controlam a operação do instrumento médico em geral, isto é, a unidade de cuidados de saúde do paciente 20, incluindo aspectos de qualquer módulo do instrumento médico anexo. O processador 54 comunica com os módulos anexos via um controlador de comunicações interno 57, que controla o comando e o fluxo de dados aos módulos anexos através das portas de comunicação interna 58 e 60. Nesta versão, o programa informático 56 reside no controlador 22 do sistema de cuidados de saúde do paciente 20, como se pode ver FIG. 2. Mais especificamente, o programa informático está armazenado ou integrado na memória 62 numa versão. Note-se que a memória 62, assim como, outras memórias no sistema de cuidados de saúde do paciente 20, pode ser qualquer tipo de memória ou qualquer combinação de memórias, que podem ser eliminadas e/ou reprogramadas sem ter de remover fisicamente a memória do sistema. Exemplos destas memórias incluem, mas não estão limitados a, uma memória RAM de bateria de reserva 16 e uma memória de leitura "flash" electronicamente programável e apagável (FLASH EEPROM). A bateria de reserva 64 fornece energia à memória 62 no caso de falha de energia, tanto do fornecimento de energia externa como interna 46 e 48. 0 programa 56 permite o controlo sobre as funções do controlador e as funções dos instrumentos médicos montados no controlador, no caso da bomba de infusão 24, da bomba de seringa 23 e do instrumento de oximetria 25. Um exemplo das funções do controlador pode ser o controlo operacional básico sobre certos instrumentos montados, como a taxa, o tempo e o VTBI para as bombas. Outro exemplo pode ser o conjunto de definições da saturação de oxigénio aceitável (alto e baixo) para os módulos de oximetria. Caracteristicas adicionais para o controlador podem ser, por exemplo, certas apresentações de tendências, ou a identificação do paciente, a administração de medicação ou bibliotecas de medicamentos. Além disso, o programa pode proporcionar a capacidade para programar pacotes de práticas, como acima descrito. 0 programa pode disponibilizar as funções associadas a PCA. Neste caso, os dados do instrumento de oximetria são analisados e utilizados para controlar a bomba de seringa. 0 programa 56 pode disponibilizar muitas outras funções e tem, normalmente, um programa de controlo principal com uma série de subprogramas dirigidos a uma única caracteristica, múltiplas funções, combinações pré-determinadas de funções ou pacotes de práticas.
Além disso, cada instrumento médico montado no controlador pode ter o seu próprio programa residente, que vai igualmente fornecer funções operacionais do respectivo instrumento. Por exemplo, o programa em cada instrumento da bomba 23 e 24 pode possuir as funções da taxa, tempo e VTBI, enquanto o programa pode proporcionar no instrumento de 17 oximetria as funções das definições de saturação de oxigénio aceitáveis (alto e baixo). A FIG. 3 é um diagrama de bloco, que ilustra componentes do instrumento médico da bomba de infusão 24. Juntamente com o visor 30, um sistema de áudio 65 serve para alertar o operador para certas condições, como a conclusão de uma infusão ou de uma oclusão a montante ou a jusante numa linha do fluido, por exemplo. O visor 30 e as chaves de controlo 32 são controlados pela chave de controlo/controlador do visor 66. A bomba de infusão 24 recebe e processa dados e comandos do profissional de saúde e comunica com o controlador anexo 22, através de um processador de suporte 68 e uma memória associada 70. Tal como no controlador, a memória tem uma bateria de reserva 72, que ajuda a reter os dados e programas armazenados durante os períodos, em que a fonte de energia principal não está disponível. A bomba de infusão recebe energia do controlador através de uma das portas de energia 74 e 76, dependendo do lado do controlador em que a bomba de infusão é montada. Um gestor de energia 78 controla a distribuição da energia das portas de energia 74 e 76 para a bomba. A bomba também contém um controlador de comunicação interno 82, que pode enviar ou aceitar dados ou comandos do controlador, através das portas de comunicação 84 e 86, mais uma vez dependendo do lado do controlador 22 em que a bomba de infusão é montada. A bomba de infusão 24 também contém componentes típicos de bombas comercialmente disponíveis, como um controlador do motor 88 para controlar o motor da bomba 90 e um controlador do sensor 92 para obter indicações dos sensores 94, que podem ser utilizados, de forma ilustrativa, para detectar a taxa do mecanismo da bomba e a pressão do fluido, o ar em linha e a paragem do fluxo. Podem existir outros sensores noutras versões, que podem ser monitorizados pelo processador do 18 suporte 68 ou outros dispositivos. As indicações recebidas pelo controlador do sensor são monitorizadas pelo processador de suporte, assim como, um processador de segurança 96 para activar alarmes e/ou parar a operação da bomba, quando se detectam eventos indesejados. 0 controlador do motor 88 e o motor da bomba 90 pode ser qualquer combinação adequada de motor de bomba peristáltica/controlador do motor. A FIG. 4 mostra um diagrama de bloco que, geralmente, ilustra uma versão do programa informático 56, de acordo com os princípios da invenção. Como já foi mencionado, o programa informático reside no controlador 22 (FIG. 1), nesta versão, e controla a operação do instrumento médico 20. O programa residente proporciona uma série de funções operacionais 98, que podem ser combinadas em várias combinações para formar diferentes configurações operacionais 100 para o sistema 20. Apesar do programa poder fornecer funções do próprio controlador, a designação "controlador" foi omitida na FIG. 4. Em vez disso, são discutidas outras funções relacionadas com as bombas e o instrumento de oximetria (Sp02) .
As várias funções operacionais da bomba de infusão 24 ("LVP") das FIGURAS 1 e 3 são ilustrativas de tipos de funções operacionais 98, que o programa informático residente 56 pode fornecer a um instrumento médico. A bomba proporciona, normalmente, várias funções operacionais básicas, incluindo o controlo da taxa do fluxo, o controlo sobre o tempo da infusão e o controlo sobre o volume que será sujeito a infusão. As funções operacionais básicas podem também incluir a activação de alarmes em resposta a condições de erro detectadas pelos vários sensores 94. As funções são simbolicamente indicadas através da utilização dos caracteres alfabéticos de "A a E" para a bomba de infusão, de "E a I" para a bomba de seringa e de "J a N" para o instrumento de oximetria. 19
Para além destas funções operacionais básicas, a bomba de infusão 24 ou a bomba de seringa 23 pode incluir outras funções operacionais. Quer esteja localizada no controlador 22 ou na própria bomba, pode providenciar-se (para a operação da bomba de infusão ou de seringa) a característica de uma biblioteca de medicamentos que armazena dados, como os nomes dos medicamentos, concentrações, taxas e doses máximas permitidas ou outros parâmetros. Pode também ser fornecida a característica de um calculador da taxa de infusão do medicamento. Podem ainda ser proporcionadas as funções de complexos procedimentos de fornecimento de medicamentos, como infusões de volume de taxa múltipla e infusões descendentes de rampas afuniladas para cima e automatizadas. 0 programa pode ainda disponibilizar as funções de infusões coordenadas multi-canal, infusões multi-dose, infusões secundárias ou "combinadas", dosagem do bolo e infusões de início retardado. 0 controlador 22, as bombas 23 e 24 e o instrumento de oximetria 25, assim como, outros instrumentos, que podem ser montados ou ligados uns aos outros, também podem suportar funções relacionadas com "pacotes de práticas." Podem ser disponibilizadas funções operacionais à medida para as práticas ou instalações específicas utilizadas num hospital, como a sala de operações ("OR"), unidades ou salas de oncologia ("ONC") ou de pediatria ("PED"). Estes pacotes de práticas podem proporcionar, por exemplo, os parâmetros operacionais específicos, limiares de alarme e limitadores apropriados disponíveis para a prática designada ou unidade hospitalar, assim como, outros dados, controlos e apresentações de informação relacionados com práticas específicas.
Apesar de várias funções operacionais 98 terem sido descritas, em relação à configuração do instrumento médico apresentada na FIG. 1 que consiste de duas bombas 23 e 24 e 20 um instrumento de monitor de pacientes (oximetria) 25, pode ser igualmente providenciada uma série de funções operacionais 98 para outros módulos, que podem ser montados para formar uma parte de um sistema de cuidados de saúde do paciente 20. Na versão apresentada na FIG. 4, um oxímetro de pulsação (Sp02) e uma bomba de seringa, cada um com uma série de funções operacionais 98, formam uma parte do sistema de cuidados de saúde do paciente 20, juntamente com a bomba de infusão. No caso apresentado e descrito nas FIGURAS de 1 a 4, o programa residente 56 (FIG. 2) é um programa completo, incluindo todos os subprogramas necessários para operar o controlador 22 com qualquer instrumento, que pode ser directa ou indirectamente montado nele, e para providenciar qualquer caracteristica que ele e esses instrumentos consigam proporcionar ao profissional de saúde ou outro operador em qualquer combinação de pacotes de práticas. As funções operacionais básicas estão incluídas no programa, assim como, as mais avançadas e mais complexas funções designadas. Por conseguinte, só é preciso um programa para qualquer instrumento médico destes porque esse programa contém todas as funções existentes, desde o dia que o programa foi instalado num instrumento médico. No entanto e de acordo com os aspectos da invenção, o acesso a essas funções é controlado, como é discutido abaixo. O programa informático 56 controla o acesso às várias funções operacionais 98 dos instrumentos médicos associados. Mais especificamente, as funções operacionais 98 podem ser selectivamente activadas ou desactivadas para formar combinações de funções operacionais, de modo a colocar o instrumento nas várias configurações operacionais 100. O programa informático 56 inclui um componente de controlo do acesso às funções 102, que inibe a utilização de uma caracteristica operacional a não ser que tenha sido activada. 21
Numa versão, certas funções operacionais básicas podem ser disponibilizadas a qualquer momento, independentemente do estado do componente de controlo de acesso às funções. Por exemplo, as funções básicas da taxa, do tempo e VTBI podem estar sempre disponíveis a qualquer operador. Porém, noutra versão, não há qualquer característica operacional disponível sem a respectiva característica ser activada pelo componente de controlo de acesso às funções.
De acordo com aspectos da invenção, pode ser utilizada uma chave de acesso às funções 104 com o componente de controlo de acesso às funções 102 para activar funções operacionais do instrumento médico. O componente de controlo de acesso às funções activa e desactiva selectivamente funções, dependendo dos conteúdos da chave de acesso às funções 104. Esta pode estar em comunicação com o processador 54 (FIG. 2) através de qualquer um dos dispositivos de introdução do instrumento médico, como as chaves de controlo 28 (FIG. 1) ou interface 40, como pela utilização de um assistente pessoal digital ("PDA) ou outro dispositivo. A chave pode também ser atribuída por servidor remoto no caso em que o instrumento médico está em contacto com ele.
Noutra versão, o programa informático 56 reage à chave de acesso 104 para activar uma série de diferentes funções, configurações e pacotes de práticas. Ainda noutra versão, existe uma chave de acesso que activa todas as funções possíveis do instrumento médico. Esta chave de acesso é, normalmente, designada de chave de acesso "master" e é independente do número de autorização ou número da versão do programa.
Relativamente à FIG. 5, é apresentada uma versão de uma chave de acesso às funções 104 de acordo com aspectos da presente invenção. Nesta versão, a chave de acesso às funções é uma cadeia binária, apesar dos profissionais na matéria 22 entenderem que a chave de acesso pode também ser fornecida em outras formas, como uma cadeia alfanumérica. Na FIG. 5, a chave de acesso às funções 104 inclui doze bytes, com os dois primeiros bytes 105 a serem utilizados para identificar o número da versão do programa informático. Numa versão, o número da versão contém duas partes, um número de autorização, que é arquivado no primeiro byte e um número de revisão, que é arquivado no segundo byte. O número da versão identificado pela chave de acesso tem de corresponder ao número actual da versão do programa informático do instrumento médico para a chave de acesso ser validada nesta versão.
Uma área de dados 106 segue-se ao número da versão do software na cadeia binária. A área de dados 106 contém uma secção de dois bytes para o CTRLR (controlador) e cada tipo de módulos suportado pelo controlador, que na FIG. 5 inclui uma LVP (bomba de infusão), um Sp02 (oximetro de pulsação) e uma SERINGA (bomba de seringa). Apesar de serem apenas suportados três tipos de módulos na versão da FIG. 5, a área de dados 106 pode ser expandida para suportar qualquer tipo de módulos, que faça parte do instrumento médico. 0 primeiro bit em cada secção de dois bytes para os módulos, indica se o módulo é suportado pelo sistema de cuidados de saúde do paciente. Dois bits por byte, como o bit mais baixo em cada meio byte, são reservados para serem utilizados com um controlo de integridade, ou uma técnica de controlo de erros, como um controlo de redundância ciclica ("CRC") ou, como nesta versão, uma soma de controlo. Os restantes bits em cada secção de dois bytes indicam quais são as funções operacionais opcionais associadas ao tipo de módulo especifico que devem ser activadas e desactivadas.
Os últimos dois bytes 107 da chave de acesso 104 nesta versão são utilizados para a soma de controlo. A soma de 23 controlo fornece uma característica de segurança contra tentativas de introdução de uma chave de acesso que active funções não autorizadas para uso. Os bits reservados na área de dados 106 são manipulados para fornecer um valor desejado da soma de controlo, que é arquivado nos dois últimos bytes 107. A forma da chave de acesso às funções pode variar, sendo apenas apresentada e descrita uma versão para efeitos ilustrativos. Por exemplo, podem ser utilizados outros controlos de integridade dos dados ou técnicas de controlo de erros dos dados, como mas não só, uma técnica CRC ou controlos de integridade de dados semelhantes. A FIG. 6 mostra um método 120 para controlar o acesso a funções de um instrumento médico, de acordo com aspectos da presente invenção. Este instrumento médico especifico possui uma série de funções operacionais, como se pode ver na FIG. 4, que podem ser combinadas de diferentes maneiras ou usadas individualmente. Estas funções controlam a operação do instrumento médico. O método começou no passo 122 e no passo 124 é instalado um programa, que inclui todas as funções operacionais que podem ser selectivamente activadas ou desactivadas em combinações para colocar o instrumento médico em qualquer série de configurações operacionais. Todo o programa informático é instalado na memória de um controlador do instrumento médico, de modo que o programa informático é residente dentro do sistema disponível ao controlador e controla a operação do instrumento médico e a selecção da configuração operacional do sistema. O passo 124 pode ser executado no local de produção do instrumento médico; a instalação do programa informático pode também ocorrer através de uma actualização flash na memória para incluir novas funções e combinações de funções disponíveis para a possível selecção por parte do controlador. 24 0 programa inibe 126 a utilização ou activação de funções, combinações de funções e pacotes de práticas sem uma chave de acesso. Como acima discutido, numa versão, certas funções operacionais podem ser disponibilizadas, independentemente da existência de uma chave de acesso, e pode tomar-se a decisão 128 em como estas são suficientes para a operação da bomba 130 no caso do presente paciente. Por exemplo, as funções da taxa, tempo e VTBI podem ser disponibilizadas para utilização com a bomba, o que pode ser suficiente para estes propósitos. Porém, se pretender outras funções 128, o método requer então a introdução de uma chave de acesso 132. A chave de acesso é controlada 134 e se certas informações ficarem correlacionadas, autenticando assim a chave de acesso, os dados da chave de acesso são recebidos e utilizados para activar as funções operacionais do instrumento médico 136. A bomba é agora operada 130 com as funções adicionais. Se a chave de acesso não puder ser autenticada, o método regressa à caixa de decisões de "pretende outras funções operacionais?" 128.
Se, durante a operação do instrumento médico, como o exemplo da bomba utilizado na FIG. 6, ficar decidido que pretende mais configurações de bombas 138, é introduzida uma chave de acesso 132 para poder activar essas configurações. A utilização da chave de acesso de acordo com aspectos da invenção permite que um programa isolado seja validado para todos os instrumentos médicos, em vez de programas múltiplos, que foram personalizados para cada encomenda de cliente. De acordo com a invenção, todos os programas e subprogramas necessários para controlar o instrumento médico residem no instrumento médico e simplesmente têm de ser activados para poderem ficar disponíveis para uso. Não é necessário instalar mais programas para obter outras funções. Por exemplo, o pessoal de marketing ou de vendas que ajuda um 25 cliente na selecção e utilização das funções e configurações do instrumento médico, podem identificar quais as configurações operacionais que podem ser úteis ao cliente e podem simplesmente fornecer ao cliente a necessária chave de acesso correspondente à configurações ou configurações operacionais no momento. 0 cliente, ou o pessoal de vendas, pode depois introduzir a chave de acesso às funções no controlador do instrumento médico, através de um apropriado dispositivo de entrada para obter a desejada configuração operacional. Noutra versão, a chave de acesso pode ser introduzida no instrumento médico pelo fabricante à distância ou via Internet ou outro meio de comunicação, de modo que o cliente não precisa de se envolver nessa reprogramação.
No passo 136, o componente de controlo de acesso às funções 102 (FIG. 4) responde à chave de acesso às funções 104 para activar e desactivar as respectivas funções operacionais 98 do instrumento médico. Como resultado, o instrumento pode ser colocado na configuração ou configurações operacionais especificas correspondentes aos campos de dados da chave de acesso. O profissional de saúde pode, depois, operar o instrumento médico convenientemente. Numa versão, as funções operacionais que não foram activadas ou que foram desactivadas pela chave de acesso, não são apresentadas como opções no visor 26, nem apresentados de outro modo qualquer. Deste modo, evita-se que o profissional de saúde possa distrair-se com opções que estaria a ver, mas não poderia usar.
Numa outra versão, uma tentativa de utilização de uma chave de acesso incorrecta faz com que o instrumento médico ignore a chave de acesso incorrecta. Noutra versão, a tentativa de acesso de uma chave de acesso incorrecta faz o instrumento médico reverter para o modo de funções básicas, 26 onde as únicas funções activadas são as que não requerem a utilização de uma chave de acesso.
No caso de uma versão, as funções uma vez activadas, não são desactivadas, a não ser que o cliente peça essa acção. No entanto, no momento da actualização do programa (incluindo os subprogramas), o cliente é mais uma vez questionado sobre a realização de mudanças que ele/ela pretendem fazer para disponibilizar funções do instrumento médico. Se o cliente não desejar mais certas funções, elas simplesmente não são activadas durante a actualização do programa no instrumento médico. A actualização do programa informático pode ser efectuada de formas convencionais, como através da distribuição de qualquer meio apropriado que possa ser lido num computador, como um cartão PCMCIA ou um CD-ROM, ou pode ser directamente instalada pela ligação com a Internet ou outros meios de comunicação de dados. No caso em que um meio é distribuído ao cliente, um técnico do instrumento médico da unidade de cuidados de saúde com o instrumento médico, instala todo o programa informático na memória do instrumento médico. 0 técnico recebe uma chave de acesso com o meio de actualização de acordo com as configurações pedidas pelo cliente e ele/ela introduz a chave de acesso para colocar o instrumento na configuração com as funções desejadas.
Apesar de já ter sido anteriormente discutido em termos de uma bomba de infusão, o sistema e método de acordo com a invenção podem ser utilizados com outros instrumentos médicos. Também foi mostrado um instrumento de oximetria, mas outros instrumentos de monitorização e de cuidados de saúde podem incorporar aspectos da invenção.
Do exposto, note-se que o sistema e o método de acordo com princípios da invenção providenciam meios convenientes para selectivamente controlar o acesso a várias funções num instrumento médico multi-característico para acomodar 27 profissionais de saúde individuais. Um fabricante pode suportar e activar um programa isolado, enquanto continua a controlar, selectivamente, o acesso às funções do programa informático. Esta activação selectiva pode ser providenciada pelo pessoal do fabricante, que pode fornecer a cada cliente uma chave de acesso à caracteristica especifica, que corresponde a uma configuração operacional particular seleccionada pelo cliente.
Apesar de terem sido descritas e ilustradas versões especificas da invenção, note-se que a invenção é susceptivel de modificações e outras versões no âmbito da capacidade dos profissionais na matéria e sem o exercício da faculdade inventiva. Assim sendo, note-se que se pode proceder a várias mudanças na forma, detalhe e aplicação da presente invenção sem sair do âmbito da invenção. 28
DOCUMENTOS APRESENTADOS NA DESCRIÇÃO
Esta lista dos documentos apresentados pelo requerente foi exclusivamente recolhida para informação do leitor e não faz parte do documento europeu da patente. Apesar de ter sido elaborado com o máximo cuidado, o IEP não assume, porém, qualquer responsabilidade por eventuais erros ou omissões.
Documentos da patente apresentados na descrição
US 6269340 B
US 5713856 A
Lisboa, 25/02/2010

Claims (5)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Um sistema para controlar o acesso a funções operacionais de um instrumento médico com uma série de funções operacionais, compreendendo o sistema: um dispositivo de entrada, com o qual um operador pode fornecer sinais de controlo para o funcionamento do instrumento médico, em que os sinais de controlo incluem sinais de selecção para seleccionar funções únicas ou combinações de funções para o funcionamento do componente médico, em que uma chave de acesso tem um componente de acesso e um componente de controlo de funções, incluindo estes dados um indicador das funções operacionais que devem ser activadas ou desactivadas; e um controlador que responde à chave de acesso para determinar se o componente de acesso é aceitável e, em caso afirmativo, para permitir ou não funções operacionais especificas do instrumento médico, de acordo com a área de dados do componente de controlo de funções da chave de acesso, em que o controlador responde a sinais de controlo do dispositivo de entrada para permitir o controlo do operador sobre essas funções activadas e não permitir o controlo do operador sobre essas funções desactivadas. 2. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 1 em que o controlador responde a pacotes de funções, nos quais uma série de funções é incluida num pacote de funções e, se for activado pela chave de acesso, permite que o operador do instrumento médico possa seleccionar pacotes de funções activados para, assim, aplicar todas as funções no pacote ao instrumento médico. 2 3. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 1, em que o componente de acesso compreende uma identificação de um número de identificação do produto. 4. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 3, em que o componente de acesso compreende também uma identificação de uma versão do programa. 5. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 3, em que o controlador responde a controlos do operador do dispositivo de entrada para uma função operacional básica, independentemente da chave de acesso. 6. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 1, em que o controlador e o dispositivo de entrada formam uma parte do instrumento médico. 7. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 1, em que: o controlador compreende um programa que controla o instrumento médico, incluindo o programa uma série de subprogramas que controlam as funções operacionais; e o controlador responde ao componente de funções da chave de acesso para activar certos subprogramas e desactivar outros subprogramas. 8. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 7, compreendendo ainda uma memória localizada dentro do instrumento médico, em que: 3 o controlador se encontra dentro do instrumento médico e está em comunicação com a memória; um programa de controlo do instrumento médico está guardado na memória, possuindo o programa de controlo uma série de subprogramas que controlam todas as funções operacionais do instrumento médico sobre o qual um operador pode exercer controlo, se o respectivo subprograma estiver activado; e o controlador responde ao componente de funções da chave de acesso para activar certos subprogramas e inactivar outros subprogramas, controlando assim quais as funções do instrumento médico que estão disponíveis para serem utilizadas pelo operador. 9. 0 sistema para controlar o acesso da reivindicação 8, incluindo ainda um visor, em que: o controlador apresenta certas informações e certas opções seleccionáveis para o controlo sobre funções do instrumento médico no visor; e o controlador não apresenta informações sobre subprogramas e funções inactivadas no visor.
10. O sistema para controlar o acesso da reivindicação 7, em que as funções activadas incluem grupos de funções operacionais relacionadas com instalações especificas utilizadas numa unidade médica.
11. O sistema para controlar o acesso da reivindicação 1, em que o controlador verifica a autenticidade da chave de acesso, executando um controlo de integridade. 4
12. Um método para controlar o acesso a funções operacionais de um instrumento médico com uma série de funções operacionais, compreendendo o método: providenciar sinais de controlo para o funcionamento do instrumento médico, em que os sinais de controlo incluem sinais de selecção para seleccionar funções únicas ou combinações de funções para o funcionamento do instrumento médico; providenciar um sinal de acesso com um componente de acesso e um componente de controlo de funções, em que o controlo de funções inclui uma área de dados, que indica quais são as funções operacionais que devem ser activadas ou desactivadas; determinar se o componente de acesso é aceitável e, em caso afirmativo, activar e inactivar funções operacionais especificas do instrumento médico de acordo com a área de dados do componente de controlo de funções da chave de acesso; e aceitar sinais de controlo para o controlo do operador sobre essas funções activadas e não aceitar o controlo do operador sobre essas funções inactivadas. 13. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 12, em que: providenciar um sinal de acesso inclui providenciar um componente de controlo de funções que inclui um pacote de funções, no qual uma série de funções operacionais são incluídas num pacote de funções; e quando o pacote de funções é activado, aceita sinais de controlo para o controlo do operador sobre todas as funções incluídas no pacote de funções. 5 14. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 12, em que providenciar um sinal de acesso inclui providenciar um número de identificação do produto. 15. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 12, em que providenciar um sinal de acesso inclui providenciar uma versão do programa. 16. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 12, compreendendo ainda a fase de responder a sinais de controlo do operador para uma função operacional básica, independentemente de providenciar um sinal de acesso. 17. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 12, compreendendo ainda: instalar um programa de controlo que controla o instrumento médico, incluindo o programa de controlo uma série de subprogramas que controlam as funções operacionais; e a activação de certos subprogramas e inactivaçâo de outros subprogramas por parte do programa de controlo em resposta ao componente de funções da chave de acesso. 18. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 17, compreendendo ainda a instalação do programa de controlo com uma série de subprogramas numa memória localizada dentro do instrumento médico, em que a série de subprogramas controla todas as funções operacionais do instrumento médico, sobre as quais um operador pode exercer controlo, se o respectivo subprograma estiver activados; e 6 os passos de activar certos subprogramas e inactivar outros subprogramas, controlando assim quais são as funções do instrumento médico que estão disponíveis para serem utilizadas por um operador. 19. 0 método para controlar o acesso da reivindicação 18, incluindo ainda a apresentação de certas informações e certas opções seleccionáveis para o controlo sobre as funções do instrumento médico; e inactivar uma apresentação da informação sobre subprogramas e funções inactivados no visor.
20. O método para controlar o acesso da reivindicação 12, compreendendo ainda a verificação da autenticidade do sinal de acesso, executando uma controlo de integridade. Lisboa, 25/02/2010
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