PT1848913E - Conector de fluido equipado com uma válvula - Google Patents

Description

DESCRIÇÃO

Conector de fluido equipado com uma válvula

REFERÊNCIA CRUZADA COM PEDIDOS RELACIONADAS

Este pedido reivindica a prioridade do pedido provisório dos EUA n° 60/ 652,793, arquivado em 14 de Fevereiro de 2005.

CAMPO É aqui revelado um dispositivo conector de fluido equipado com uma válvula, por exemplo, um conector luer macho que se liga a um dispositivo conector fêmea, tal como um conector luer fêmea, para abrir um canal de escoamento entre os dois dispositivos. O engate dos dispositivos conectores proporciona aplicações seguras e eficazes de escoamento de fluidos médicos que são desejáveis para utilização em hospitais, clinicas e laboratórios.

ENQUADRAMENTO

Os conectores médicos luer macho foram estandardizados através da norma ISO-594-1 e 594-2. A geometria e a utilização permaneceu relativamente inalterada durante muitos anos. No entanto, o advento das doenças transmissíveis por agulhas gerou vários avanços no lado fêmea dos conectores luer. Os locais de injecção e os luers fêmea Standard foram, em muitos casos, substituídos por "conectores sem agulha" - ou seja, luers fêmea com uma válvula integrada. A válvula é aberta quando um luer 1 macho é inserido no dispositivo. Quando o luer macho é retirado, a válvula fecha. A adaptação do dispositivo sem agulha nos cuidados de saúde continua a ser gerada pela necessidade de reduzir o número de agulhas, e foi acelerada pela legislação de prevenção de agulhas. Outros benefícios dos dispositivos sem agulha incluem a redução ou eliminação total de componentes afiados e sistemas que auto-fecham, colocando a esterilidade do percurso de fluido em cheque.

Os conectores luer típicos utilizam um conector luer macho que é inserido num conector luer fêmea. 0 conector luer macho é normalmente enroscado em roscas correspondentes do conector luer fêmea para engatar os dois dispositivos para que o fluido possa passar entre eles sem se escapar ou derramar da ligação.

Os componentes luer macho estão adaptados para uso com múltiplos dispositivos e procedimentos - tais como quimioterapia, transfusão de sangue e medicina nuclear. Durante estes procedimentos com dispositivos luer convencionais, a exposição a fluidos - fármacos citotóxicos, agentes patogénicos transmitidos pelo sangue, medicamentos radioactivos - pode ocorrer e resultar em graves consequências para o paciente, cuidador, funcionários da limpeza, ou qualquer outra pessoa que possa vir a estar em contacto com os fluidos. Os conectores luer macho actualmente disponíveis, quando removidos ou inadvertidamente desalojados da sua ligação fêmea, podem introduzir substâncias na atmosfera, derramando o medicamento ou conteúdo de sangue, e expondo, desta forma, os indivíduos aos conteúdos potencialmente nocivos. 0 actual processo para a remoção de um luer macho de sua ligação de sistema fluídico consiste, em primeiro lugar, em apertar e então remover (tal como com um conjunto IV), ou apenas remover com extrema cautela para não pingar ou derramar o líquido. Este processo não é 2 automático, deixa espaço para o erro humano, e não aborda as potenciais gotas na ponta do luer macho, mesmo se o grampo for utilizado com sucesso. Além disso, mesmo se o fluido não se escapa quando os conectores estão desengatados, a quantidade residual de fluido remanescente na ponta dos conectores pode mesmo assim ser prejudicial.

Os conectores luer macho equipados com válvula descritos anteriormente exigem uma haste interna que é proporcionada por um tipo especifico de luer fêmea equipado com uma válvula (tal como a válvula sem agulha-livre ICU Medicai Clave) para ressaltar para o luer masculino equipado com uma válvula. Isto limita grandemente a capacidade do dispositivo para funcionar com vários luer fêmea e válvulas sem agulha que estão comercialmente em utilização.

Os conectores luer macho descritos anteriormente podem também requerer vários componentes da válvula que são inseridos no interior do corpo macho do conector, complicando assim o processo de fabrico devido às restrições de espaço no interior da ponta do luer macho, e pode limitar o caudal do conector abaixo do caudal de um luer macho tipico.

Alguns conectores macho equipados com uma válvula descritos anteriormente utilizam molas metálicas que podem tornar as imagens de raios X e das ressonância magnéticas menos claras, e a energia cinética armazenada da mola pode impulsionar o componente interno da válvula para o luer macho na direcção da ponta do luer macho e expulsar uma pequena gota ou névoa de fluido para fora da ponta, no momento da desconexão.

Outros conectores macho equipados com uma válvula descritos anteriormente incluem componentes de válvula internos a jusante da ponta da conexão macho imediatamente para além da 3 sua base. Enquanto o caudal através destes dispositivos pode ser aceitável, a ponta do conector macho é deixada exposta ao meio ambiente, mantendo os pacientes e médicos em risco de exposição a goticulas ou névoas que podem ser facilmente expulsas de dentro do volume vazio da própria ponta do conector macho. Estes modelos também sofrem de ter vários componentes, acrescentando complexidade e custo à montagem, e podem conter molas de metal que podem tornar as imagens de raios X e das ressonância magnéticas menos claras. Além disso, estes modelos não podem lavar-se com escovilhão.

Outros conectores macho auto-vedantes anteriormente descritos podem ser limitados na sua compatibilidade com válvulas sem agulha existentes no mercado. Por exemplo, alguns modelos de conector luer macho equipados com uma válvulas podem ser compatíveis com algumas válvulas fêmea (tais como a SmartSite) sem nenhuma haste interna saliente. Contudo, a utilização de conectores fêmeas com hastes internas proibiria geometricamente a inserção das hastes internas em furos de diâmetro menor da ponta macho, resultando provavelmente em danos num ou em ambos os dispositivos, tornando ambos potencialmente inutilizáveis. Além disso, a haste no interior de alguns dos modelos de conector macho auto-vedante previamente descritos ressalta através do elemento elástico, provocando um "efeito de raspagem" na haste interna do dispositivo, deixando potencialmente goticulas de fluido nocivos na ponta aquando da sua desconexão.

Além disso, outros conectores macho auto-vedantes previamente descritos com obturadores de válvula solicitados seriam inerentemente não atraentes, quer devido à sua incompatibilidade com algumas válvulas sem agulha no mercado, quer devido aos seus baixos caudais através do dispositivo. 4

Estes dispositivos não seriam compatíveis com muitas válvulas sem agulha tendo hastes internas (tal como a válvula sem agulha ICU Medicai Clave) uma vez que a haste seria geometricamente proibida de entrar no ID da ponta do conector macho. Isto danificaria provavelmente um ou ambos os dispositivos, tornando talvez um ou outro inutilizáveis.

Ao redesenhar o conector luer macho Standard para ser um conector macho equipado com uma válvula capaz de fechar completamente o fluxo na ponta do conector macho sem restrições dentro do próprio luer macho, os problemas acima indicados podem ser evitados. Além disso, se o conector luer macho do puder ser adequadamente desinfectado com escovilhão antes da ligação ou entre ligações, pode eliminar qualquer necessidade de utilização de uma tampa - um componente extra que adiciona custos e se perde muitas vezes. Finalmente, devido ao fecho automático com a desconexão, a esterilidade do percurso de fluido subjacente pode ser mantida mais facilmente, enquanto, de outra forma, seria exposta ao meio ambiente.

Assim, é aqui divulgado um conector macho equipado com uma válvula mais universalmente compatível que contém de forma segura os materiais fluidos aí incluídos quando engatados com um conector luer fêmea Standard ou sem agulha. Descreve-se também uma ligação macho equipada com uma válvula que, quando desengatada, sela o conector macho para que os utilizadores do conector estejam protegidos de medicamentos perigosos que poderiam de outra forma permanecer no, ou apenas no interior, da superfície da ponta do conector. 0 documento US6050978 divulga um conector de válvula fêmea sem agulha. 0 conector de válvula sem agulha inclui um conjunto de diafragma elástico móvel e uma cânula central interna. A parte proximal da cânula interna tem uma configuração cónica ou 5 é entalhada para permitir que seja radialmente comprimida para formar uma configuração cónica. 0 diafragma é rasgado e inclui carnes ai formadas para engatar a parte fendida da cânula interna durante o movimento descendente do diafragma depois da compressão axial e consequente deformação do conjunto elástico após contacto com um conector macho. O engate das carnes e a parte proximal da cânula interna facilitam o movimento do diafragma depois da parte proximal da cânula interna. 0 documento WO 98/17192 revela um sitio de injecção sem agulha com caudal fixo compreendendo um alojamento que define uma câmara interior, e uma abertura central que comunica com a câmara interior. 0 alojamento compreende ainda uma parte de projecção alongada de dilatador que se estende proximalmente que define uma passagem fluidica. Disposto dentro da abertura central e da câmara interior existe um elemento de resselagem que tem uma abertura que pode abrir e fechar elasticamente ai disposto. 0 componente de resselagem reside normalmente numa primeira posição no interior do alojamento em que a abertura está numa configuração fechada. 0 elemento de resselagem é deformável, de tal modo que a aplicação de pressão dirigida distalmente no mesmo obrigará o componente de resselagem a comprimir e a avançar distalmente no interior do alojamento para uma segunda posição, em que a abertura assume uma configuração aberta e comunica com a passagem de fluido. A cessação da aplicação da pressão dirigida distalmente para o componente de resselagem obrigá-lo-á a retornar elasticamente à primeira posição, onde a abertura reassume a configuração fechada. 0 documento US 2003/0032940 divulga uma dispositivo conector luer macho que se fixa a qualquer válvula luer Standard para abrir um canal de fluxo entre os dois luers. 6 A invenção refere-se a um conector de fluido equipado com uma válvula tal como está definido principalmente na reivindicação 1. As outras caracteristicas secundárias estão definidas nas reivindicações dependentes .

SUMÁRIO DA INVENÇÃO

Os conectores de fluido equipados com uma válvula aqui descritos incluem um conector de fluido equipado com uma válvula para engate com um conector fêmea para uso com uma linha intravenosa (IV), seringa, ligações de recolha de sangue ou outras ligações do tipo fluido.

Numa forma de realização, um conector macho equipado com uma válvula para proporcionar um fluxo de fluido compreende: um alojamento tubular tendo uma superfície exterior e uma superfície interior, uma extremidade proximal e uma extremidade distai, a extremidade proximal podendo engatar com um conector fêmea; o tubular elemento posicionado no interior do alojamento compreendendo: uma conduta axial entre uma extremidade proximal e uma extremidade distai; uma superfície exterior; e um elemento de parede interior formando uma conduta superior e inferior opostas, o elemento de parede cortando a conduta axial numa conduta axial superior e inferior; um elemento elástico compreendendo: uma extremidade dianteira e traseira; uma secção de flange posicionada na extremidade traseira e podendo ser fixada dentro do alojamento tubular; um primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente na superfície interior do elemento elástico adjacente à superfície exterior do elemento tubular; uma parte de superfície interior tendo um diâmetro maior do que o diâmetro da superfície exterior do elemento tubular posicionada para a frente a partir do primeiro vedante 7 deslizante ressaltando lateralmente; um elemento de válvula integral com a extremidade dianteira e em relação de vedação com a extremidade proximal do elemento tubular; e uma conduta móvel definida pelo primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente, a porção de superfície interior e a superfície exterior do elemento tubular; e um colar anular situado no interior do alojamento entre o elemento elástico e o alojamento tubular e em contacto com a secção de flange, o colar anular móvel de modo deslizante entre o alojamento tubular e o elemento elástico é divulgado.

Durante o engate com um conector fêmea, o colar anular é empurrado para trás, estirando a secção de flange do elemento elástico e forçando a conduta móvel ao longo de pelo menos uma porção das condutas axial e oposta e do elemento de parede interna, permitindo comunicação fluídica entre condutas e através do elemento tubular, ao mesmo tempo que abre o elemento de válvula. Após desengate com o conector fêmea, o colar anular e conduta móvel são forçados para a frente pela secção de flange em descanso, terminando a comunicação fluídica entre as condutas axial e oposta e através do elemento tubular, fechando simultaneamente o elemento de válvula.

Noutra forma de realização, um conector de fluido, compreendendo: um alojamento; um elemento elástico compreendendo uma extremidade dianteira integral com um elemento de válvula e uma extremidade traseira compreendendo uma flange fixada no interior do alojamento; um elemento tubular com uma extremidade proximal posicionado dentro do elemento elástico; a extremidade proximal do elemento tubular em relação de vedação com o elemento de válvula do elemento elástico e uma extremidade distai fixada ao alojamento; um elemento de colar anular localizado entre o alojamento e o 8 elemento elástico e em contacto com a flange, o componente de colar anular móvel de modo deslizante entre o alojamento e o elemento elástico; em que o elemento de colar anular é empurrado para trás a partir da extremidade proximal do elemento tubular estirando o elemento e abrindo elemento de válvula, é descrito. Quando o conector fêmea é acoplado ao conector macho equipado com uma válvula, por exemplo, tal como descrito acima, o alojamento do conector fêmea força o colar anular para trás. Isto força o elemento elástico para uma posição alongada, abrindo de forma reversível o elemento de válvula e desselando a extremidade proximal do elemento tubular para permitir que o líquido se escoe entre os dois conectores.

Numa outra forma de realização, um conector macho equipado com uma válvula compreendendo: um alojamento; um elemento tubular contido no interior do alojamento com uma extremidade proximal e uma extremidade distai, uma primeira zona em patamar e uma segunda zona em patamar posicionadas para a frente da primeira zona em patamar definindo uma primeira ranhura, um elemento elástico compreendendo: extremidades dianteira e traseira; uma superfície interior e exterior, a superfície interior adjacente ao elemento tubular; pelo menos, uma protrusão lateral na superfície exterior; e um elemento de válvula na extremidade dianteira do elemento elástico e em relação de vedação reversível com a extremidade proximal do elemento tubular, está divulgado.

Numa outra forma de realização, um conjunto macho equipado com uma válvula compreendendo: uma parte tubular, compreendendo: uma extremidade proximal; e uma primeira zona em patamar e uma segunda zona em patamar posicionadas para a frente da primeira zona em patamar definindo uma primeira ranhura; um elemento elástico compreendendo: uma extremidade 9 dianteira envolvendo a extremidade proximal da parte tubular; e uma extremidade traseira envolvendo pelo menos uma parte da ranhura mas não fixada à extremidade distai da parte tubular; protrusões que se estendem lateralmente posicionadas entre as extremidades dianteira e traseira; e um elemento de válvula na extremidade dianteira do elemento elástico, o elemento de válvula em relação de vedação com a extremidade proximal da parte tubular; em que o engate selado com um conector fêmea entra em contacto com as protrusões que se estendem lateralmente forçando o elemento elastomérico para uma posição alongada abrindo o elemento de válvula, é divulgado.

Ainda noutra forma de realização, um conector de fluido equipado com uma válvula compreendendo: um elemento tubular tendo uma extremidade distai, uma extremidade proximal e uma zona em patamar espaçada distalmente da extremidade proximal; um elemento elástico compreendendo: superficies interior e exterior; protrusões que se estendem lateralmente, projectando-se da superfície exterior; e extremidades traseira e dianteira opostas, a extremidade dianteira envolvendo a extremidade proximal do elemento tubular e, a extremidade traseira envolvendo a parte da área em patamar do elemento tubular, em que a extremidade traseira do elemento elástico e a extremidade distai do elemento tubular estão soltas; e um elemento de válvula na extremidade dianteira do elemento elástico, o elemento de válvula numa relação de vedação com a extremidade proximal do elemento tubular, está divulgado.

Ainda numa outra forma de realização, um processo para melhorar a segurança humana durante a manipulação ou transferência de fluido, ou agentes químicos compreendendo: o fornecimento de contacto de um fluido ou agente químico com um conector macho equipado com uma válvula, o conector macho 10 equipado com uma válvula compreendendo: um alojamento; um elemento elástico compreendendo uma extremidade dianteira integral com um elemento de válvula e uma extremidade traseira compreendendo uma flange fixada no interior do alojamento, um elemento tubular com uma extremidade proximal posicionada dentro do elemento elástico, a extremidade proximal do elemento tubular em relação de vedação com o elemento de válvula do elemento elástico e uma extremidade distai fixa à caixa; e um de colar anular localizado entre o alojamento e o elemento elástico e em contacto com a flange, o elemento de colar anular móvel de modo deslizante entre o alojamento e o elemento elástico, e b) a transferência ou manipulação do fluido ou agente químico, é divulgado.

BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A presente invenção será melhor compreendida a partir da seguinte descrição detalhada de várias formas de realização exemplificativas do invento, tomada em conjunto com os desenhos anexos nos quais números de referência iguais se referem a partes iguais e nos quais: a FIG. 1 é uma vista explodida dos componentes de uma forma de realização do conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 2 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 1 do conector macho; a FIG. 3 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 2, mostrando um conector fêmea e o conector de fluido equipado com uma válvula engatados; 11 a FIG. 4 é uma vista em perspectiva do elemento elástico de uma forma de realização do conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 5 é uma vista lateral em corte do elemento tubular e dos componentes de um elemento elástico de uma forma de realização do conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 6 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 5 do elemento tubular e componentes do elemento elástico de uma forma de realização do conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 7 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 6 mostrando um conector fêmea e o conector de fluido equipado com uma válvula engatados; a FIG. 8 é uma vista explodida de um conector de fluido equipado com uma válvula com elemento elástico e componente de elemento tubular alternativos; a FIG. 9 é uma vista lateral em corte do elemento tubular e componentes de elemento elástico alternativos da FIG. 8 de uma forma de realização do conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 10 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 9 mostrando um conector fêmea e o conector de fluido equipado com uma válvula engatados; a FIG. 11 é uma vista lateral em corte do elemento tubular e componentes de elemento elástico alternativos de uma forma de realização do conector do fluido equipado com uma válvula; a FIG. 12 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 11 mostrando um conector fêmea e o conector de fluido equipado com uma válvula engatados; 12 a FIG. 13 é uma vista explodida de um conector de fluido equipado com uma válvula com elemento elástico e o componente de elemento tubular alternativos; a FIG. 14 é uma vista lateral em corte do elemento tubular e elemento de componentes elásticos alternativos da FIG. 13; a FIG. 15 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 14, mostrando um conector fêmea e o conector de fluido equipado com uma válvula engatados; a FIG. 16 é uma vista explodida de um conector de fluido equipado com uma válvula com elemento elástico e um componente elemento tubular alternativos; a FIG. 17 é uma vista parcial em corte que mostra uma forma de realização alternativa do elemento tubular e elemento elástico; a FIG. 18 é uma vista em perspectiva semelhante à da FIG. 17, com o conector fêmea engatado; a FIG. 19 é uma vista lateral em corte mostrando uma forma de realização alternativa de um conector equipado com uma válvula; a FIG. 20 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 19 mostrando uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula e um conector fêmea engatados; a FIG. 21 é uma vista explodida que mostra uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 22 é uma vista explodida em corte semelhante à da FIG. 21, que mostra uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula; 13 a FIG. 23 é uma vista lateral em corte mostrando uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 24 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 23 mostrando uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula e um conector fêmea engatados; a FIG. 25 é uma vista explodida que mostra uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 26 é uma vista lateral em corte mostrando uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula; a FIG. 27 é uma vista lateral em corte semelhante à da FIG. 26, rodada 90 graus ao longo do eixo do conector; a FIG. 28 é uma vista lateral em corte mostrando uma forma de realização alternativa de um conector de fluido equipado com uma válvula para uma linha IV; a FIG. 29 é uma vista lateral mostrando uma forma de realização de um conector de fluido equipado com uma válvula com uma seringa, e a FIG. 30 é uma vista lateral mostrando uma forma de realização de um conector de fluido equipado com uma válvula, com um adaptador para colheita de sangue.

DESCRIÇÃO DETALHADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO

Os conectores de fluido equipados com uma válvulas aqui descritos podem ser considerados vantajosos por várias razões. O conector de fluido equipado com uma válvula pode ser um conector do tipo macho. A válvula contida na extremidade do 14 conector macho equipado com uma válvula é de fecho automático, para garantir que as quantidades mínimas de líquido permanecem em qualquer superfície exposta do conector. Quando o conector macho equipado com uma válvula é desengatado de um conector fêmea adequado, o conector macho fecha para proteger qualquer utilizador da exposição a fluidos potencialmente perigosos. Isto ajuda a garantir que os medicamentos perigosos ou altamente tóxicos, tais como os utilizados em tratamentos de quimioterapia, são substancialmente não existentes na superfície do conector macho. Além disso, os fluidos corporais, tais como o sangue, são substancialmente não existentes na superfície do conector, minimizando assim a exposição a sangue potencialmente contaminado. As formas de realização de conectores equipados com uma válvula aqui descritas permitem, quer a lavagem mútua com escovilhão quer a lavagem com escovilhão num lado, porque há fendas mínimas no conector e o elemento de válvula está substancialmente alinhado ou estendido.

Com referência às FIGS. 1 e 2, um conector equipado com uma válvula compreende um elemento tubular 3 tendo uma flange 13 e um elemento elástico 5. A primeira área em patamar 8 e a segunda área em patamar 10 posicionadas para frente da primeira área em patamar formam uma ranhura 17. O elemento elástico envolve a extremidade proximal 7 do elemento tubular. O elemento elástico tem elemento de válvula 9 que compreende uma fenda de vedação 4 que se abre e fecha o acesso através da extremidade proximal do elemento tubular. A base 6 do elemento elástico encosta à flange 13 do elemento tubular formando uma junta inferior 11. O elemento elástico 5 compreende ressaltos que se estendem lateralmente 15 posicionados aproximadamente a meio caminho entre o elemento de válvula 9 e a junta inferior 15 11 e está pelo menos parcialmente à frente da ranhura 17. 0 ressalto 15 pode ter uma forma anular ou outra forma apropriada. A ranhura 17 recebe as saliências 15 após alongamento do elemento elástico. Os ressaltos 15 estão posicionados a cerca de 90 graus em relação à direcção da fenda 4 para ajudar com a solicitação da fenda aberta. A ranhura 17 pode ser cónica simétrica ou assimetricamente, cortada circularmente, ou pode ser cortada de forma quadrada. O elemento tubular e o elemento elástico são estão presos ou integrados com o elemento de alojamento 19. O componente de elemento de alojamento 19 fixa a junta inferior 11 à base 13 do elemento tubular.

Alternativamente, o elemento elástico 5 pode ser directamente fixado à flange do elemento tubular sem um elemento de alojamento. A fixação pode ser feita, por exemplo, por meio de cola, soldadura, colagem por solvente ou encaixe por pressão, por exemplo. O elemento de alojamento 19 inclui elementos de fixação roscados 21 para engate de conectores fêmeas e protrusões 22 compatíveis para limitar a profundidade de inserção de um conector fêmea e/ou a passagem dos ressaltos 15. O vedante 11 encosta à base 13 por meio da protrusão 22.

Com referência à FIG. 3, com o engate do conector macho equipado com uma válvula acima descrito com uma superfície 80 do conector fêmea 79, o ressalto 15 é colocado numa direcção oposta à extremidade proximal e a parede lateral de elemento elástico 16 é alongada numa direcção oposta à extremidade proximal 7 (como indicado pelas setas 20) e é recebido pela ranhura anular 17 abrindo a fenda 4 do elemento de válvula 9 e permitindo a comunicação fluídica entre os conectores. Os ressaltos deslocalizados 15 podem fornecer vedação adicional e retenção para os dois conectores durante engate e uso. Quando o 16 conector macho equipado com uma válvula é desengatado de um conector fêmea, a abertura do elemento de válvula 9 de elemento elástico 5 é fechada, selando a extremidade aberta do elemento tubular 3.

Com referência às FIGS. 4 e 5, um arranjo alternativo do elemento de válvula da forma de realização anterior está ilustrado. 0 elemento elástico 31 afunila em conformidade com, e envolve o elemento tubular 3 com um elemento de válvula alternativo 29 tendo uma secção anular cónica inversa mais fina 28 estendendo-se ligeiramente para a frente da extremidade proximal do elemento tubular 7 formando um espaço 30. A projecção lateral anular para dentro 42 é posicionada na superfície de parede interior 2 do elemento elástico 31. Nesta configuração, o elemento de válvula 29 irá começar a abrir após contacto com um conector fêmea. Quando o contacto é feito, o elemento de válvula 29 do elemento elástico 31 é forçado para trás a partir da extremidade proximal 7 do elemento tubular 3, exercendo uma tensão de elongação radial na superfície forçando o elemento de válvula 29 a abrir ligeiramente antes dos elementos roscados do conector engatarem os ressaltos 15. Após engate completo dos elementos roscados, esta forma de realização funciona do mesmo modo que a forma de realização anterior.

Com o engate e carga axial por meio de uma válvula sem agulha, por exemplo, a pressão é exercida na superfície 29 do elemento elástico 31 , forçando a fenda 4 a começar a abrir devido à resistência da projecção 41 da extremidade proximal do elemento tubular 7 expandir radialmente a fenda 4 antes de total engate com o conector fêmea. Este modelo pode auxiliar na abertura da válvula, o que pode de outro modo ser impedido pela pressão entre a superfície 29 do elemento elástico 31 e a 17 superfície correspondente da válvula sem agulha. Além disso, o utilizador pode sentir uma sensação táctil quando a junta 41 se liberta da extremidade proximal 7, indicando engate dos conectores.

As FIGS. 6 e 7 ilustram um outro arranjo alternativo da forma de realização anterior da FIG. 1. Esta forma de realização funciona do mesmo modo que a forma de realização da FIG. 1, excepto que os elementos de fixação roscados são substituídos por um anel de retenção 67 do alojamento 67 para engate de "luer de deslizamento" com o elemento de alojamento fêmea 59. 0 colar que se projecta para a frente 66 do alojamento 67 proporciona meios limitadores de profundidade para o conector fêmea. Após engate, o anel de retenção 67 forçando os ressaltos 15 para a ranhura 17 podem fornecer indicação táctil a um utilizador quanto à conexão bem sucedida dos dispositivos.

As FIGS. 8-10 ilustram formas de realização alternativas do elemento tubular e elemento elástico. Com referência às Figs. 8-10, o elemento tubular 73 tem uma área em patamar 72 formando uma secção inferior com maior diâmetro 68 e secção superior com menor diâmetro 71 projectando-se para a frente a partir da secção inferior 68. A secção superior 71 do elemento tubular 73 e pelo menos uma parte da secção inferior 68 estão rodeadas pelo elemento elástico que se conforma 75 tendo a base 6 encostando à base 13 do elemento tubular que forma uma junta 11. O elemento elástico 75 tem ressaltos 77 que se projectam lateralmente, pelo menos parcialmente posicionados na zona em patamar 72, e para a frente da base 6, que forma a junta inferior 11. Os ressaltos 77 podem ter uma única forma anular ou outra forma apropriada. O componente de alojamento 89 tem elementos roscados 83 e uma protrusão voltada para dentro 85. 18

As protrusões 85 podem compreender uma pluralidade de projecções ou uma única projecção anular. Com o engate do conector fêmea 79, a face 80 do conector fêmea 79 entra em contacto com os ressaltos 77 que estiram o elemento elástico 75 (tal como indicado pelas setas 78) e abrem a fenda 4 do elemento de válvula 9. Opcionalmente, o elemento tubular pode conter outras áreas em patamar e ranhuras (não mostradas) para receber os ressaltos 77 durante o engate com os conectores fêmea. A protrusão 85 do elemento elástico seguro 75 do componente de alojamento 89 proporciona meios limitadores de profundidade para o conector fêmea e pode optimizar a abertura de elemento de válvula 9 ou evitar o excesso de aperto ou danos na válvula. A área em patamar 72 e secção inferior de maior diâmetro 68 engatem com a superficie interior do conector fêmea 87, enquanto s secção inferior de diâmetro menor 71 proporciona folga para permitir o alongamento de elemento elástico 75.

Uma forma de realização adicional onde o elemento elástico não está fixado a, ou retido pela base do elemento tubular, está ilustrada nas FIGS. 11 e 12. O elemento elástico alternativo 750 envolvendo o elemento tubular 73 tem uma primeira protrusão lateral em patamar 377 que funciona como ressalto para alongar o elemento elástico com o engate com a superficie do conector fêmea e segunda protrusão lateral em patamar 375. A protrusão 377 pode ser anular ou ter qualquer outra forma. 0 componente de alojamento 289 tendo uma protrusão voltada para dentro 285, posicionada entre a primeira e segunda protrusões em patamar 377 e 375, fixam o elemento elástico no componente de alojamento 289 e podem também funcionar como meios de limitação da profundidade para a superfície de conector fêmea 80 e/ou alongamento do elemento elástico 750. Opcionalmente, com a montagem, a protrusão para dentro 285 do 19 componente de suporte 289 pode pré-tensionar ligeiramente o elemento elástico 750 para proporcionar uma vedação entre o elemento elástico e o alojamento. Com o engate pelo conector fêmea, a superfície 80 força a segunda protrusão em patamar 377 para trás, estirando o elemento elástico 750 e activando o elemento de válvula 9. A vedação distai entre o elemento elástico 750 e a secção de elemento tubular 68 é feita com interferência da superfície interior da protrusão 377 .

As FIGS. 13-15 ilustram uma outra forma de realização alternativa na qual o elemento elástico não está fixado a, ou retido pela base do elemento tubular. Assim, o elemento tubular 89 tem primeira área em patamar 97 e segunda área em patamar 96 posicionadas para a frente da primeira área em patamar e para trás da extremidade proximal 101 formando uma ranhura 95 e secção superior 99 e secção inferior 97. 0 elemento elástico 103 envolve a secção superior do elemento tu bular 99 e pelo menos uma parte da ranhura 95 sem estar fixada a, ou retida pela base 91 do elemento tubular 89. A fenda 105 do elemento de válvula 56 está numa relação de vedação reversível com a extremidade proximal 101 do elemento tubular 89. A parte de vedação deslizante de interferência 107 está posicionada na ranhura 95 de elemento tubular 89. Neste arranjo, a parte de vedação 107 pode engatar de forma vedante e deslizante com a ranhura 95, enquanto retido no elemento tubular 89. Os ressaltos 53 estendem-se lateralmente para fora do elemento tubular 89. O ressalto 53 podem ter uma forma anular única ou compreender uma pluralidade de protrusões laterais de qualquer forma adequada. Preferencialmente, os ressaltos 53 estão posicionados a cerca de 90 graus em relação à direcção da fenda 105 para optimizar cortar a abertura da fenda. O elemento de protrusão 94 do componente de alojamento 93 fixa a base 91 do 20 elemento tubular 89, sem fixar ou reter o elemento elástico 103 na base 91 .

Com o engate com a face 80 do conector fêmea 79, o ressalto 53 é forçado axialmente e recebido de forma deslizável pela ranhura 95, estirando o elemento elástico 103 e obrigando a fenda de vedação reversível 105 a abrir, permitindo a comunicação fluídica entre os conectores. Quando substancialmente engatado com o conector fêmea, o ressalto 53 pode proporcionar engate de vedação adicional entre os conectores. Opcionalmente, o conector fêmea pode também engatar por atrito à parede lateral exterior do elemento elástico 103 para auxiliar na vedação, retenção do conector fêmea, e actuação de abertura de fenda. Opcionalmente, o alojamento 93 e o conector fêmea 79 pode ser do tipo luer deslizante (sem elementos roscados, não ilustrado), como descrito acima. O elemento de protrusão 94 e/ou primeira área em patamar 97 proporciona meios de limitação de profundidade para os ressaltos 53 e parte de vedação 107 e podem optimizar a abertura da válvula 56 e/ou impedir o aperto excessivo ou danos na válvula. Após desengate do conector fêmea, parte de vedação 107 pára o movimento inverso do elemento elástico 55 por contacto com a zona em patamar 96 .

As FIGS. 16-18 ilustram uma outra forma de realização alternativa é ilustrada por meio da qual o elemento elástico não está fixado ou retido na base do elemento tubular. O elemento tubular 43 tem uma primeira área em patamar 45 e uma segunda área em patamar 46 posicionadas à frente do primeiro patamar e para trás da extremidade proximal 52 formando a ranhura 50, secção superior 103 e secção inferior 40. A secção inferior 40 tem áreas recuadas 47 para receber o ressalto 53 do elemento elástico 55. Com o engate com um conector fêmea 57, os 21 ressaltos 53 são forçados para trás em áreas recuadas 47 estirando o elemento elástico 55 e abrindo a fenda 105 do elemento de válvula 56. Com o desengate, os ressaltos 109 retornam a um estado geralmente não estirado e permitem que o fenda 105 do elemento de válvula feche. 0 elemento de alojamento 19 pode ser fixado à base 51 do elemento tubular e contém parcialmente o elemento elástico 55 .

As Figs. 19 e 20 ilustram uma outra forma de realização de um conector macho equipado com uma válvula que compreende um alojamento, um elemento tubular, um elemento elástico e um colar anular móvel. O elemento elástico 121, tendo uma extremidade dianteira 123 e flange 124 posicionada para trás, é fixada entre o componente de alojamento inferior 129 e componente de alojamento superior 131, suspendendo a secção de membrana 141 da flange 124. A extremidade proximal 137 do componente tubular 135 está posicionado no interior e pelo menos parcialmente envolvida por um elemento elástico 121. A extremidade proximal 137 está numa relação de vedação com o elemento de válvula 127. 0 colar anular 139 está posicionado entre o alojamento 125 e o elemento elástico 121 e em contacto com a membrana 141. 0 elemento de interferência de reduzido diâmetro 120 do componentes de alojamento superior 131 fixa o colar 139 entrando em contacto com o rebordo que se estende lateralmente 122 do colar 139 e proporciona meios limitadores de profundidade para o conector fêmea. A área em patamar 321 do elemento elástico proporciona meios de vedação durante o engate com o conector fêmea. A área em patamar 321 pode também proporcionar uma melhor actuação do elemento de válvula e resselagem, bem como as propriedades tácteis desejáveis para o utilizador. O espaço 184 facilita a actuação do elemento de 22 válvula, em particular, com o engate de conectores fêmea compreendendo hastes.

Quando o conector fêmea 79 engata o conector macho equipado com uma válvula, a superfície dianteira 80 do conector fêmea engata o colar 139 e força o colar para trás. Isto força a membrana 141 e elemento elástico 121 para uma posição em tensão ou alongada (tal como indicado pelas setas 147) abrindo reversivelmente o elemento de válvula 127 desselando a extremidade proximal do elemento tubular para permitir o fluxo de líquido entre os dois conectores.

As Figs. 21-25 ilustram outra forma de realização de um conector macho equipado com uma válvula compreendendo um alojamento tubular, um elemento tubular compreendendo condutas de fluxo oposto, um elemento elástico, e um colar anular móvel. O conector macho equipado com uma válvula compreende um elemento elástico 151 tendo uma secção de flange 153 fixada por um componente de alojamento superior 154 e componente de alojamento inferior 156 suspendendo a secção de membrana 180 da flange 153, o elemento elástico tendo na sua extremidade dianteira o elemento de válvula 157. O elemento elástico 151 tem uma área em patamar 322 que proporciona pelo menos uma parte do elemento elástico tendo um diâmetro interior maior do que o diâmetro exterior do elemento tubular. Como ilustrado nas FIGS. 23-24, o elemento elástico 151 compreende ainda uma pluralidade de vedações deslizantes posicionadas lateralmente (158, 159, 160) posicionadas na superfície interior 172 do elemento elástico 151. A vedação deslizante 158 está posicionada aproximadamente adjacente à área em patamar 322, a vedação deslizante 159 está posicionada para trás da vedação deslizante 158. A conduta móvel 161, definida pela superfície interior de diâmetro maior 172 do elemento elástico 151, 23 vedação 159, e a superfície exterior do elemento tubular 163, proporciona meios para o controlo da comunicação fluídica, entre as condutas opostas. O elemento tubular 163 compreende uma extremidade distai 166 e a extremidade proximal 165, a extremidade proximal 165 estando posicionada no interior do elemento elástico 151 e em engate de vedação com o elemento de válvula 157. 0 elemento tubular compreende ainda um elemento de parede interna 167 entre a extremidade distai 166 e as extremidades proximais 165, que formam condutas de escoamento superior e inferior opostas, (173 e 175, respectivamente), substancialmente perpendiculares a condutas de fluxo axial superior e inferior (169 e 171 respectivamente ). O colar anular 177 com o rebordo 178 está posicionado entre os componentes de alojamento e o elemento elástico 151, encostando ao elemento elástico 151, condutas móveis 161 e em contacto com a secção de membrana 180 da secção de flange 153, o colar fixado à secção de flange 153 pelo rebordo 178.

Tal como ilustrado na FIG. 24, durante o engate com um conector fêmea, o colar anular 177 é forçado para trás por uma superfície 155 do conector fêmea 176, estirando a secção de membrana 180 e elemento elástico 151 e forçando a conduta móvel 161 ao longo de pelo menos uma parte da conduta de escoamento oposta inferior 175, o elemento de parede 167 e pelo menos uma parte da conduta de escoamento oposta superior 173. Nesta configuração, a comunicação fluídica entre as condutas oposta e axial é proporcionada também através do elemento tubular, enquanto o elemento de válvula 157 abre simultaneamente. Com o desengate do conector fêmea 176, o colar anular 177 e conduta 161 são forçados para a frente pela secção de membrana em descanso 180 e elemento elástico, posicionando o vedante 159 adjacente ao elemento de parede 167 terminando comunicação 24 fluídica entre as condutas oposta e axial e através do elemento tubular 163, e simultaneamente fechando o elemento de válvula 157. A área em patamar 322 do elemento elástico proporciona meios de vedação durante o engate com o conector fêmea.

Formas de realização alternativas das ilustrados ao longo das FIGS. 21-24 estão representadas nas FIGS. 25, 26 e 27. Assim, a extremidade proximal do elemento tubular 263 é chanfrado para ajudar o elemento elástico 251 a alongar-se em torno da extremidade proximal do elemento tubular e abrindo o elemento de válvula 157. 0 espaço 184 entre o elemento de válvula 157 e a extremidade proximal do elemento tubular ajuda a abrir o elemento de válvula 157 à medida que o elemento elástico 151 entra é contactado pela superfície do conector fêmea. A fixação a um conector luer macho Standard por meio de elementos roscados 302 proporciona uma funcionalidade universal do conector macho equipado com uma válvula com dispositivos luer macho Standard usando as formas de realização aqui descritas. O colar anular 277 tem uma protrusão anular que se estende para dentro 290 e extremidade distai em ângulo 292 que entra em contacto com a flange para auxiliar o alongamento da membrana 180 sem rasgamento ou perfuração.

Nas figs. 26 e 27, duas vistas, uma rodada 90 graus ao longo do eixo do conector, da forma de realização da FIG. 25 indicam os seguintes elementos adicionais ou opcionais. Os entalhes 181 proporcionam um melhor escoamento com algumas válvulas femininas sem agulha, permitindo que o fluido passa pela face oposta do componente interno de válvula sem agulha durante o engate com este. Nervuras de preensão ergonómicas moldadas 185 na superfície exterior do componente de alojamento superior 325 auxiliam o utilizador na manipulação do dispositivo. O componente alojamento interior com menor 25 diâmetro 203 proporciona uma ligação mais estreita através de interferência com os fios de rosca do conector fêmea e o conector macho equipado com uma válvula. As câmaras de ventilação 189 posicionadas sob o elemento elástico proporcionam o deslocamento de ar durante o engate .

As FIGS. 26 e 27 também ilustram elementos adicionais ou opcionais da forma de realização anterior. O colar anular 277 tem um rebordo circunferencial 212 que se prolonga lateralmente que encosta ao elemento de interferência 183 causando pré-carga de membrana 180 com a montagem. O elemento de interferência 183 também proporciona a limitação da profundidade de inserção do conector fêmea e a fixação do colar anular 177. Elementos de direccionamento de energia 194 em contacto com flange 153 proporcionam assistência com a vedação e retenção da flange 153. Interfaces de solda 195 e elementos de retenção de rebarba 197 proporcionam um conjunto de soldadura ultra-sónica dos componentes de alojamento superior e inferior (325 e 201) respectivamente. A simplicidade e natureza de plataforma das formas de realização aqui divulgadas permite a integração com uma multiplicidade de dispositivos. Com referência às Figs. 28-30, o conector de fluido equipado com uma válvula 400 é adaptável para conectores macho Standard com receptáculos de tubagem 260 ou conjuntos de tubos IV (Fig. 28), assim como pontas de seringa 250 (FIG. 29). Além disso, o conector de fluido equipado com uma válvula 500 é adaptável para adaptadores de tubos de recolha de sangue 270 (Fig. 30), etc., bem como luers fêmea, tal como previamente descrito. Cada um destes dispositivos médicos acima mencionados, muitas vezes contendo fluidos potencialmente nocivos para os pacientes e/ou pessoal médico que podem ser reduzidos ou eliminados utilizando as 26 diversas formas de realização aqui reveladas. As formas de realização aqui são geralmente adaptáveis a conectores luer macho Standard para proporcionar uma funcionalidade de luer macho equipado com uma válvula. 0 elemento de válvula aqui descrita é, de preferência, não configurado num estado comprimido ou avançado para a frente a partir de uma configuração comprimida de dentro do elemento tubular para vedar a extremidade do elemento tubular. 0 elemento de válvula não está configurado, de preferência, dentro ou internamente em relação ao elemento tubular. Estas formas de realização preferidas podem reduzir ou eliminar a rápida expulsão de pequenas gotas do fluido ou névoa para fora da válvula, aquando do desengate. Assim, as formas de realização descritas oferecem uma melhor eficácia e segurança durante a utilização. 0 diâmetro interno superior do elemento tubular macho equipado com uma válvula pode ter um tamanho semelhante ao de um luer macho típico, que varia tipicamente entre 0,050" (1,27 mm) e 0,120" (3,048 mm). Numa ou mais formas de realização, o diâmetro interior do elemento tubular equipado com uma válvula macho é igual ao da maioria dos outros luers macho para ser compatível com a maior parte dos luer fêmea e válvulas sem agulha - incluindo, mas não se limitando, às que têm hastes internas. No entanto, o diâmetro exterior do componente tubular pode ser suficientemente menor do que um luer macho típico (tal como definido pela norma ISO-594-1) para deixar espaço para o elemento elástico envolver o elemento tubular e ainda ter folga entre a superfície exterior do elemento elástico e o diâmetro interior do conector fêmea - pelo menos para a primeira parte de inserção - para permitir que o elemento elástico tenha espaço para alongar. 27

Os componentes de alojamento do conector serão moldados, de preferência, numa resina termoplástica. Os componentes de alojamento podem ser concebidos para montagem utilizando qualquer um dos métodos conhecidos, incluindo, mas não lhes estando limitado, a soldadura ultra-sónica, a ligação, os adesivos, os solventes, o encaixe por pressão, e semelhantes. 0 alojamento pode compreender uma pluralidade de componentes de retenção, por exemplo, para fixar e vedar a base do elemento elástico, e para manter o conjunto do conector macho equipado com uma válvula inteira. Os componentes de retenção podem ainda fixar o elemento elástico na sua posição e minimizar, reduzir ou eliminar a fuga de fluido da sua base.

Incluindo um anel de retenção superior como uma substituição dos elementos roscados, o conector macho equipado com uma válvula torna-se um "luer do tipo deslizante". 0 anel de retenção superior pode ser soldado por ultra-sons, encaixado em, ligado a, ou, de modo semelhante, fixado na base do elemento tubular, intercalando a base do elemento elástico entre este. Intercalando a base do elemento elástico na base do elemento tubular é criada uma vedação e o elemento elástico é ancorado firmemente no lugar. Em alternativa, o anel de retenção pode criar um batente de interferência, retendo o elemento elástico nas formas de realização onde o elemento elástico não está ligado à base distai do elemento tubular. Os componentes do anel de retenção são moldados de preferência, numa resina termoplástica.

Na alternativa ao exposto, através da inclusão de um casquilho de retenção roscado, o conector macho equipado com uma válvula torna-se num "tipo luer de travamento". 0 casquilho de retenção roscado pode ser soldado por ultra-sons, encaixado em, ligado a, ou de modo semelhante fixo à base do elemento 28 tubular, intercalando a base do elemento elástico entre este. Intercalando a base do elemento elástico na base do elemento tubular é criada uma vedação e o elemento elástico é ancorada firmemente no lugar. Em alternativa, o anel de retenção pode criar um batente de interferência, retendo o elemento elástico onde o elemento elástico não está ligado à base distai do elemento tubular. 0 casquilho roscado pode ser moldado numa resina termoplástica. 0 elemento tubular do conector macho equipado com uma válvula pode ser um componente rígido ou semi-rígido que define uma passagem de fluido. Os termos rígido e semi-rígido incluem a caracterização destes termos previstos na norma ISO 594-1. 0 elemento tubular também proporciona o suporte rígido para o elemento elástico e as superfícies para fixar o elemento elásticas ou componentes de alojamento. 0 elemento tubular será moldado, de preferência, numa resina termoplástica. Determinadas válvulas fêmea sem agulha podem restringir o caudal através do conector macho equipado com uma válvula bloqueando o fluxo de fluido para fora da ponta do elemento tubular. Os entalhes podem ser proporcionados na extremidade proximal do elemento tubular para criar trajectos de escoamento para o fluido sair da cânula, apesar de uma superfície plana inibir, ou uma superfície macia bloquear, ou uma superfície áspera dificultar, a saída do fluido para fora da ponta.

Numa forma de realização, e tal como está exemplificado pelas figuras 1-7, uma ranhura anular está localizada aproximadamente a meio caminho para baixo do elemento tubular em combinação com ressaltos estendendo-se lateralmente do elemento elástico. Quando o conector fêmea empurra os ressaltos do elemento elástico para baixo numa distância predeterminada, que pode ser definido pela abertura de fenda numa quantidade 29 óptima, os ressaltos caem ou são forçados para a ranhura anular para que a ponta do elemento tubular seja impedida de ressaltar através da fenda no elemento elástico. Isto mantém a fenda aberta para uma quantidade consistente, óptima, independentemente de quão difícil ou profundo o conector macho é inserida numa ficha fêmea ou numa válvula sem agulha. A ranhura anular é dimensionada para que os ressaltos, quando forçados pelo conector fêmea, ajudem a reter a fixação do conector fêmea.

Numa outra forma de realização (não representada) , um componente de colar anular deslizável pode ser combinados com ressaltos que se prolongam lateralmente a partir do elemento elástico, os ressaltos podem também conter ranhuras ou recessos para receber o colar anular para fixar e/ou orientar o colar quando forçado para trás.

Em várias formas de realização aqui descrita, e tal como está exemplificado pelas figs. 21-27, o elemento tubular pode ser concebido para redireccionar o percurso de fluxo de fluido para suportar altas pressões num estado de repouso ou enquanto mantém um engate de vedação com o conector fêmea ou conector de válvula sem agulha. Assim, o fluxo de fluido é dirigido para uma abertura oposta do elemento tubular, fora de uma ou mais primeiras condutas na parede lateral do elemento tubular, em seguida de volta para o elemento tubular através de uma ou mais segundas condutas, em seguida, para o conector fêmea engatado. Ambas as primeira e segunda condutas são colocadas reversivelmente em e fora de comunicação fluídica pela conduta móvel do elemento elástico durante o engate e desengate, respectivamente. Ao encaminhar o fluido desta forma, o conector, com um vedante deslizável entre as condutas, permite ao conector ser pressurizado num grau maior do que seria 30 possível de outra forma. Isto pode permitir que o conector suporte pressões excessivas que de outra forma poderiam resultar em ruptura ou vazamento do conector, por exemplo pressão gerada de empurrar forçadamente a seringa, ou pressão gerada a partir de uma bomba de IV. A adição do colar anular em combinação com o elemento de elástico melhora a resistência à pressão da válvula, proporcionando significativamente apoio lateral com uma estrutura cilíndrica geralmente rígida ou semi-rígida para o componente de elemento elástico. 0 elemento tubular, nesta forma de realização, pode ainda compreender recessos anulares para receber os vedantes deslizantes durante o alongamento do elemento elástico, por exemplo, para proporcionar ao utilizador a sensação táctil de que ocorreu acoplamento substancial.

Em várias formas de realização aqui descritos, e tal como exemplificado nas FIGS. 16-18, o elemento tubular é configurado para que um ressalto em patamar com áreas recuadas posicionadas entre seja usado como uma alternativa a uma ranhura anular em torno do elemento tubular. Este alternativa evita que as porções do elemento elástico em contacto com os ressaltos tenham movimento de translação para baixo, centrando-se assim essencialmente no alongamento para accionar o elemento de válvula. Restringindo o movimento de translação para baixo de partes do elemento elástico para áreas opostas entre os ressaltos em patamar pode-se mais facilmente retornar o elemento elástico, e o elemento de válvula pode mais rapidamente resselar, com o desengate. 0 elemento elástico pode ser feito em material de silicone ou de poliuretano, por exemplo, ou qualquer material que possua elasticidade inerente e boas propriedades de vedação, radiotransparência, capacidade de cortar, e baixa deformação à 31 compressão. Exemplos de tais materiais incluem, mas lhe não estão limitados, as borrachas naturais e o látex, ou materiais sintéticos como o poliisopreno sintético, elastómero termoplástico, borracha termoendurecida, borracha sem látex, etc. O elemento elástico pode ser formado por meio de moldagem por compressão, moldagem por transferência, moldagem por injecção, moldagem por injecção reactiva (RIM), moldagem por injecção liquida (LIM), ou outros meios similares. 0 componente de elemento elástico pode ser moldado, e então cortado, quer imediatamente antes de ejecção a partir da ferramenta, quer como uma operação secundária. Uma lâmina de corte ou outro elemento de perfuração podem ser utilizados para formar a ranhura. As dimensões de comprimento da fenda podem variar entre 0,050" (1,27 mm) até à distância total através da extremidade do luer macho e pode incluir uma distância que se estende a, e ao longo dos lados do elemento elástico, estas distâncias podendo ser tipicamente de cerca de 0,160" (4,064 mm). O comprimento da ranhura é geralmente determinado para que abra o suficiente para proporcionar um fluxo adequado através do conector, no entanto, o componente de elemento tubular não precisa, mas pode, ressaltar da abertura de fenda para o fluxo. Alternativamente, a ranhura pode atravessar toda a ponta, permitindo que o componente rígido de conector macho sobressaia a partir de dentro. A forma da fenda pode ser uma fenda única, fenda atravessada ou de outro formato adequado. A fenda no elemento de válvula pode ser formada durante a fabricação do elemento elástico ou num processo de pós-fabricação. Podem ser adicionados lubrificantes ao material de elemento elástico ou no material para facilitar a activação de baixo atrito e o retorno. Tais lubrificantes incluem os aprovados para 32 utilização médica, por exemplo, fluidos de silicone de grau médico.

Os meios de limitação de profundidade, tal como exemplificado nas FIGS. 5-18, podem ser utilizadas para limitar a profundidade actuada do elemento elástico, de modo a evitar que a ponta do elemento tubular ressalte através da fenda no elemento elástico. Isto pode ser feito com uma ranhura anular que projecta para dentro no elemento tubular, ou protrusão de ressalto que se projecta para dentro nos componentes de alojamento rígido. A limitação de profundidade proporciona dimensões de abertura de fenda consistentes, consistência de resselagem durante cada utilização, maximização do fluxo e prevenção de danos acidentais. 0 elemento elástico funciona para abrir e fechar o elemento de válvula, assim como para vedar a passagem do elemento tubular para eliminar as fugas em condições normais de pressão. 0 elemento elástico é activado por alongamento. Por exemplo, em várias formas de realização, a força de retorno do elemento elástico pode ser gerada pela tensão de alongamento ou alongamento no interior do elemento elástico entre os ressaltos e a fenda. Com a remoção do conector fêmea ou válvula sem agulha do conector macho equipado com válvula, esta tensão de alongamento armazenada no componente irá fornecer a energia necessária para retornar o elemento elástico à posição não alongada, permitindo assim que a fenda volte a fechar e quaisquer vedantes deslizantes retornem à posição não alongada, fechada e selada.

Noutras formas de realização, a força de retorno do elemento elástico é gerada substancialmente pelo alongamento do elemento elástico, quer a partir dos ressaltos de movimento de translação/colar anular e ranhura, quer a partir da membrana de 33 alongamento e da flange, como mostrado, por exemplo, nas FIGS. 19-27. Com a remoção de um conector fêmea, ou de uma válvula sem agulha, do conector macho equipado com uma válvula, esta tensão armazenado no elemento elástico fornece energia para retornar o elemento elástico à posição antes de sujeita a tensão, permitindo assim que a fenda volte a fechar e quaisquer vedantes deslizantes retornem à posição não alongada, fechada e selada.

Com a inserção inicial com um conector fêmea ou uma válvula sem agulha, a extremidade dianteira do elemento elástico pode funcionar como um ajuste de folga, até que entrem em contacto com os ressaltos exteriores ou colar anular. Esta ajuste de folga pode facilitar o processo de abertura da fenda e actuará como uma ponta normal do conector macho, que também é concebida para ser um ajuste de folga com conectores fêmeas Standard e válvulas sem agulha para a primeira porção de inserção. Numa ou mais formas de realização, o elemento elástico tem uma conicidade de 6% ou do tipo luer para que, durante e após o acoplamento completo, o elemento elástico vá interferir com o conector fêmea para criar uma vedação. 0 elemento elástico e elemento de válvula são concebidos para compatibilidade com várias válvulas sem agulha, incluindo válvulas sem agulha tendo hastes. A haste destas válvulas irá passar através da abertura da fenda e para o elemento tubular, permitindo o fluxo não restringido.

Dado que a abertura no elemento elástico e o interior do elemento tubular têm, de um modo geral, as mesmas dimensões que uma ponta do conector macho Standard, esta invenção permitirá o fluxo adequado, com válvulas sem agulha e luers fêmea Standard que são concebidos para serem acedidos por uma ponta de conector macho Standard. 34

Por exemplo, na FIG. 5, a fenda pode ser aberta por solicitação pela primeira vez por pressão axial no elemento de válvula pelo topo que pode ser lavado com escovilhão da válvula sem agulha. Em seguida, com a inserção total, a fenda é mais aberta na sua quantidade total, óptima, pelo movimento de translação dos ressaltos que se estendem lateralmente ou colar anular.

Quer o interior da ponta do elemento elástico, quer o rebordo exterior da ponta do elemento tubular podem ser chanfrados. Este chanfro correspondente vai actuar para dirigir a fenda aberta, para fora e para baixo, quando actuada pela superfície que pode ser lavada com escovilhão de uma válvula sem agulha. Além disso, quando os ressaltos ou colar anular são forçados para trás, este chanfro correspondente facilitará a abertura da fenda durante a sua activação. Alternativamente, esses chanfros podem ser raios generosos.

Nas figs. 25, 26 e 27, os cortes ou ranhuras na ponta da cânula do elemento tubular permitirão uma melhor compatibilidade e fluxo de fluido com as válvulas do conector fêmea que têm mecanismos internos de válvula. Alternativamente, (não representada) a ponta do elemento elástico pode conter uma válvula "tipo bico de pato" para aumentar a resistência à pressão na ponta. As superfícies angulares da válvula em bico de pato podem acoplar com superfícies semelhantes no diâmetro interior da ponta do elemento tubular, facilitando a abertura do elemento de válvula à medida que deslizam umas sobre as outras.

Os vedantes anulares deslizantes dentro do diâmetro interior do elemento elástico estão ilustrados, por exemplo, nas FIGS. 22-24, e 26-27. Estes vedantes engatam de modo deslizante com a superfície externa do elemento tubular. Nas 35

Figs. 22-24 e 26-27, estão ilustrados três vedantes. Numa forma de realização preferida, três vedantes deslizantes são usados para se conseguir maior resistência à pressão (o vedante principal estando entre as condutas axiais superior e inferior da parede lateral do elemento tubular) quando desengatados. Quando desengatado, os vedantes deslizantes isolam a conduta axial inferior da conduta axial superior e ponta do elemento tubular, suportando assim contrapressões que podem ser geradas a partir de várias fontes - tais como pressões da seringa, pressões da bomba IV, etc. 0 vedante mais baixo retém liquido de retorno impedindo-o de entrar no espaço por baixo da flange do elemento elástico. 0 vedante do meio é o vedante principal bloqueando o fluxo de fluido entre as condutas opostas e impedindo o fluxo de fluido através do elemento tubular. Quando a válvula está engatada ou actuada, o vedante do meio desloca-se por baixo da abertura da conduta oposta inferior, permitindo a comunicação de fluido entre as condutas axiais superior e inferior, ou vice-versa. O vedante superior (o mais próximo da ponta do conector macho), confina o liquido a um espaço e define assim um percurso de escoamento móvel (conduta móvel que se estende lateralmente) entre os vedantes superior e intermédio, permitindo o escoamento entre as condutas axiais e através do elemento tubular.

Em várias formas de realização aqui descritas, o elemento elástico é colocado numa configuração em tensão-alongada ou esticada. Apesar de não se estar preso a qualquer teoria ou crença, acredita-se que a tensão de alongamento é mais repetivel e previsível em garantir que o elemento de válvula resselável voltará à sua configuração fechada sempre que o conector for actuado ou engatado. Em contraste, uma configuração compressiva resulta normalmente em deformação, 36 deformação por compressão e uma gama inaceitável de forças de actuação e/ou baixas forças de retorno. Assim, aplicando forças de alongamento ao elemento elástico, serão geradas forças consistentes e repetidas durante a activação, em contraste com as forças de compressão ou de deformação que podem actuar sempre de modo diferente. 0 elemento elástico é alongado quando accionado devido às forças transferidas do conector fêmea, ou por meio do colar anular. Pode ser utilizada uma membrana elástica e/ou flange, que pode ser fixada entre os componentes de retenção de alojamento e/ou da base do elemento tubular, conforme ilustrado nas FIGS. 19-27. Quando actuada, a membrana estende-se, e quando desactivada, a membrana retorna elasticamente.

Em várias formas de realização aqui descritas e exemplificadas nas figuras. 1-18, o conector de fluido equipado com uma válvula compreende ressaltos que se prolongam lateralmente, integrais com o elemento elástico. Estes ressaltos, localizados aproximadamente a meio caminho para baixo, ou mais baixo, fazem normalmente interface com o bordo dianteiro e estão voltados para um conector fêmea. Quando forçados para trás pelo conector fêmea, os ressaltos esticam pelo menos uma porção do elemento elástico entre a fenda reversivelmente resselada e os ressaltos, abrindo assim a fenda. Os ressaltos podem ser um anel em torno do elemento elástico, ou uma pluralidade de elementos salientes lateralmente. Estes ressaltos são geralmente compatíveis com a maioria, se não todos, os conectores fêmea e modelos de válvula sem agulha, uma vez que não interferirão, normalmente, com o seu funcionamento. Os ressaltos podem também ajudar na retenção do componente fêmea no conector macho equipado com uma válvula através de um encaixe de interferência durante o engate. 37

Os ressaltos que se prolongam lateralmente a partir do elemento elástico estão localizados num afastamento de cerca de 180 graus entre si, quando vistos em planta; em alternativa, iriam estender-se radialmente para fora a partir da circunferência do elemento tubular. Os ressaltos podem ser posicionados perpendicularmente à fenda, para maximizar a abertura da fenda.

Em várias formas de realização, é usado um colar anular, por exemplo nas FIGS. 19-27. Com a inclusão do colar anular, a resistência à pressão conferida pelos vedantes deslizantes podem ser aumentada. Ao suportá-los, ou garantindo apoio para os vedantes, a descarga devido à pressão interna nos vedantes pode ser eliminada ou reduzida, uma vez que o colar anular mantém os vedantes fisicamente engatados com o diâmetro externo do elemento tubular. 0 colar também permite que o conector fêmea engate totalmente com roscas de bloqueio do conector macho mantendo o elemento elástico esticado ou em tensão durante a actuação/engate. Incluindo um colar anular em várias formas de realização, as cargas de tracção podem ser eficazmente aplicadas e/ou distribuídas ao elemento elástico, por exemplo, para a flange alongável integrada, mantendo todo o elemento elástico em tensão. Adicionalmente, o atrito entre o conector fêmea ou válvula sem agulha e o colar anular pode ser menor do que se o conector fêmea fosse engatado contra um elastómero, reduzindo assim o atrito total no sistema e facilitando a actuação pelo utilizador. O colar anular pode ser moldado numa resina termoplástica ou pode ser feito através da moldagem por inserção do colar como parte do elemento elástico. Esta última opção reduz uma etapa de montagem adicional, e mantém o colar anular firmemente em posição. Em alternativa, o colar anular pode ser encaixado no lugar num rebaixo no 38 componente de elemento elástico. 0 colar anular pode compreender um cone invertido ou uma parte inferior em patamar que pode ser encaixada numa cavidade circunferencial correspondente ou rebaixo na flange, mantendo o conjunto colar-flange posicionado de forma adequada durante a utilização ou na montagem. Alternativamente, o colar anular pode ser ligado no lugar usando um adesivo (UV, cianoacrilato, etc.) a um recesso circunferencial ou rebaixo no elemento elástico. Opcionalmente, podem ser adicionados prateleiras sobrepostas tanto no colar anular como num componente de retenção de travamento para impedir que o colar anular seja removido ou deslocado quando as partes são montadas.

Para simplificar um conjunto das figuras, o conector fêmea não é, ele próprio, mostrado, e só o movimento dos elementos do conector macho está ilustrado. Deve entender-se que tal movimento é o resultado do engate do conector macho/fêmea na forma ilustrada nas outras figuras. Da mesma forma, fios de rosca ou outros dispositivos de fixação para reter os conectores macho e fêmea durante a utilização, ou adaptadores luer macho Standard no alojamento também não estão ilustrados, por simplicidade, em todas as figuras, mas deve entender-se que estão presentes .

Embora algumas formas de realização exemplificativas da invenção tenham sido descritas acima apenas a titulo de exemplo, será compreendido pelos especialistas no campo que podem ser feitas modificações às formas de realização descritas sem se afastarem do âmbito do invento, que é definido pelas reivindicações anexas.

Lisboa, 8 de Outubro de 2013. 39

Claims (15)

1. REIVINDICAÇÕES 1. Conector macho equipado com uma válvula compreendendo: um elemento tubular (3, 43, 73, 89, 135, 163 e 263) tendo uma extremidade proximal (7, 52, 101, 137, 165) e um elemento elástico (5, 31; 55, 75, 121, 151, 251) envolvendo a extremidade proximal do elemento tubular, o elemento elástico tendo uma extremidade dianteira (9, 29, 56, 127, 157) integral com um elemento de válvula (4, 105; ) em relação de vedação com a extremidade proximal (7, 52, 101, 137, 165) do elemento tubular (3, 43 , 73, co 135, 163 e 263) , e meios (15, 53, 77, 139, 177, 277; 377) para levar o elemento elástico a efectuar uma transição reversível para uma condição aberta do dito elemento de válvula (4, 105) após contacto com um conector fêmea (79, 176), caracterizado por os ditos meios (15, 53, 77, 139, 177, 277, 377) serem proporcionados lateralmente em relação ao elemento elástico (5, 31, 55, 75, 121, 151, 251) para proporcionar uma configuração alongada do mesmo numa direcção oposta à extremidade proximal (7, 52, 101, 137, 165) do elemento tubular (3, 43, 73, 89, 135, 163 e 263), em que o elemento de válvula (4, 105) está em relação de vedação com a dita extremidade proximal (7, 52, 101, 137, 165) do elemento tubular (3, 43, 73, 89, 135, 163 e 263) quando o elemento elástico (5, 31, 55, 75, 121, 151, 251) está numa configuração não alongada, e o elemento de válvula (4, 105) está numa relação de não vedação com a dita extremidade proximal (7, 52, 101, 137, 165) do elemento tubular (3, 43, 73, 89, 135, 163 e 263) quando o elemento elástico (5; 31, 55, 75, 121, 151, 251) está na dita configuração alongada . 1
2. 2. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 1, no qual por o elemento elástico (5, 31, 55, 75) inclui superfícies interior e exterior, e protrusões estendendo-se lateralmente (15, 53, 77) a partir da superfície exterior, em que o engate com um conector fêmea (79) força as protrusões que se estendem lateralmente (15, 53, 77) para trás e estiram o elemento elástico.
3. 3. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 1, no qual o dito elemento tubular (3) compreende uma primeira zona em patamar (8) e uma segunda zona em patamar (9) posicionadas para a frente da primeira zona em patamar definindo uma primeira ranhura (17), o dito elemento elástico (5) compreendendo uma superfície interior e exterior, a superfície interior adjacente ao elemento tubular (3), pelo menos, uma protrusão lateral (15) na superfície exterior, em que a inserção num conector macho (79) força a protrusão (15) para a primeira ranhura (17) levando o elemento elástico (5) para uma configuração alongada e abrindo o elemento de válvula (4) permitindo a comunicação de fluido de um conector para outro.
4. 4. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 1, compreendendo um alojamento (129 e 131); o dito elemento elástico (121, 151, 251) compreendendo uma extremidade traseira compreendendo uma flange (124, 153) fixado no interior do alojamento; em que uma extremidade distai do dito elemento tubular (135, 163 e 263) está 2 fixado ao alojamento, um elemento em colar anular (139, 177, 277, 377) estando localizados entre o alijamento (129; 131) e o elemento elástico (121, 151, 251) e em contacto com a flange (124, 153), o elemento em colar anular (139, 177, 277, 377) sendo móvel de modo deslizante entre o alojamento (129; 131) e o elemento elástico (121, 151, 251), em que o elemento em colar anular (139, 177, 277, 377) é forçado para trás a partir da extremidade proximal do elemento tubular (127, 157) estirando o elemento elástico (121, 151, 251) e abrindo o elemento de válvula (4, 105).
5. 5. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 4, no qual o elemento elástico (121, 151, 251) compreende ainda uma protrusão estendendo-se lateralmente (180), em que o elemento em colar anular (139, 177, 277, 377), aquando do engate com um conector fêmea (176), desloca axialmente a projecção estendendo-se lateralmente (141, 180) provocando o alongamento do elemento elástico (121, 151, 251) .
6. 6. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 5, no qual o alojamento tubular (129, 131) compreende ainda meios de limitação de profundidade (322) para limitar a profundidade de um conector fêmea (176) durante o engate.
7. 7. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 1, compreendendo: um alojamento tubular (154, 156) tendo uma superfície exterior e uma superfície interior, uma extremidade proximal e uma extremidade 3 distai, a extremidade proximal podendo engatar com um conector fêmea (176); o dito tubular elemento (163) estando posicionada no interior do alojamento (154, 156) e compreendendo: uma conduta axial (169, 171) entre a dita extremidade proximal e uma extremidade distai, uma superfície exterior; e um elemento de parede interior (167) que corta a conduta axial numa conduta axial superior e inferior (169, 171), o dito elemento elástico (151) compreendendo uma extremidade traseira; uma secção de flange (153) posicionada na extremidade traseira e podendo ser fixada dentro do alojamento tubular (154, 156); um primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159) na superfície interior do elemento elástico adjacente à superfície exterior do elemento tubular (163); uma parte de superfície interior (172) tendo um diâmetro maior do que o diâmetro da superfície exterior do elemento tubular posicionada para a frente a partir do primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente; uma conduta móvel (161) definida pelo primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159), a porção de superfície interior e a superfície exterior do elemento tubular (163), e um colar anular (177) situado no interior do alojamento (154, 156) entre o elemento elástico (151) e o alojamento tubular e em contacto com a secção de flange (153), o colar anular (177) móvel de modo deslizante entre o alojamento tubular (154, 156) e o elemento elástico (151).
8. 8. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 7, no qual antes do engate com um conector fêmea (176) o primeiro vedante deslizante ressaltando 4 lateralmente (159) da parte elástica (151) está colocado de forma a proibir a comunicação fluidica entre as condutas axiais inferior e superior (169, 171).
9. 9. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 7, no qual durante o engate com um conector fêmea (176) a conduta móvel (161) do elemento elástico (151) está posicionada para permitir a comunicação fluidica entre as condutas axiais inferior e superior (169, 171) .
10. 10. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 7, no qual durante o desengate com um conector fêmea (176) o primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159) do elemento elástico (151) está colocada de forma a proibir a comunicação fluidica entre as condutas axiais inferior e superior (169, 171) por anulação do alongamento do elemento elástico (151).
11. 11. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 7, no qual o engate com um conector fêmea (176) solicita o colar anular (177) e conduta móvel (161) do elemento elástico (151) para trás a partir da extremidade proximal do elemento tubular (163), alongando pelo menos uma porção do elemento elástico (151) e abrindo o elemento de válvula (4).
12. 12. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 11, no qual o engate com um conector fêmea (176) proporciona ainda o posicionamento de forma deslizante da conduta móvel (161) para incluir pelo menos 5 uma parte da conduta oposta inferior (171), pelo menos uma parte da conduta oposta superior (169) e o elemento de parede interior (167) permitindo a comunicação fluidica a partir da extremidade proximal do elemento tubular (163) para o conector fêmea (176) .
13. 13. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 7, no qual o engate com um conector fêmea (176) força o colar anular (177) para trás a partir da extremidade proximal do elemento tubular (163) alongando pelo menos uma porção do elemento elástico (151), abrindo o elemento de válvula, posicionando o primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159) para trás da conduta oposta inferior (171) e permitindo a comunicação fluidica entre as condutas opostas (169, 171) e as condutas axiais do elemento tubular (163).
14. 14. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 8, no qual antes do engate com um conector fêmea (176), o primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159) está posicionada adjacente a pelo menos uma porção do elemento de parede interna (167) do elemento tubular (163) .
15. 15. Conector equipado com uma válvula de acordo com a reivindicação 9, no qual durante o engate com um conector fêmea (176), o primeiro vedante deslizante ressaltando lateralmente (159) está posicionado para trás de pelo menos uma porção da conduta oposta inferior (171) do elemento tubular (163) . Lisboa, 8 de Outubro de 2013. 6