PT1788169E - CHAPA-TESTA ELéCTRICA - Google Patents

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PT1788169E
PT1788169E PT05110894T PT05110894T PT1788169E PT 1788169 E PT1788169 E PT 1788169E PT 05110894 T PT05110894 T PT 05110894T PT 05110894 T PT05110894 T PT 05110894T PT 1788169 E PT1788169 E PT 1788169E
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PT
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locking
retainer
door
locking lever
flap portion
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PT05110894T
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Joseph Talpe
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Joseph Talpe
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    • EFIXED CONSTRUCTIONS
    • E05LOCKS; KEYS; WINDOW OR DOOR FITTINGS; SAFES
    • E05BLOCKS; ACCESSORIES THEREFOR; HANDCUFFS
    • E05B47/00Operating or controlling locks or other fastening devices by electric or magnetic means
    • E05B47/0046Electric or magnetic means in the striker or on the frame; Operating or controlling the striker plate
    • E05B47/0047Striker rotating about an axis parallel to the wing edge

Description

ΡΕ1788169 1 DESCRIÇÃO "CHAPA-TESTA ELÉCTRICA" O presente invento diz respeito a uma chapa-testa eléctrica tendo uma cavidade de lingueta destinada a receber pelo menos uma lingueta de fechadura de porta e compreendendo: uma armação de chapa-testa; um retentor que compreende pelo menos uma porção de aba formando uma parede lateral da cavidade de lingueta, o retentor sendo montado na armação de chapa-testa (16) de maneira a pivotar em torno de um primeiro eixo de pivotamento, que é substancialmente vertical quando a chapa-testa eléctrica se acha no estado montada, entre uma posição de bloqueamento da porta, em que a porção de aba do retentor se acha disposta de maneira a reter a referida lingueta, a fim de impedir que a porta possa ser aberta, e uma posição de libertação da porta, em que a porção de aba do retentor se acha disposta de maneira a libertar a lingueta, a fim de permitir que a porta possa ser aberta, o retentor sendo próprio para pivotar, num primeiro sentido de rotação, da posição de bloqueamento da porta para a posição de libertação da porta por meio da aplicação de uma força de abertura da porta que lhe é transmitida pela referida lingueta; uma alavanca de bloqueamento própria para bloquear o retentor na referida posição de bloqueamento da porta, esta alavanca de bloqueamento sendo montada na armação de maneira a pivotar em tor- 2 ΡΕ1788169 no de um segundo eixo de pivotamento entre uma posição de bloqueamento e uma posição de desbloqueamento e achando-se dotada de um primeiro elemento de encosto próprio para cooperar, na posição de bloqueamento da alavanca de bloqueamento, com um segundo elemento de encosto proporcionado no retentor, indo o primeiro e o segundo elementos de encosto ficar mutuamente em contacto um com o outro na posição de bloqueamento da alavanca de bloqueamento, quando o retentor se acha na referida posição de bloqueamento da porta, para impedir a rotação do retentor no referido primeiro sentido de rotação, e indo deixar de ficar mutuamente em contacto um com o outro na posição de desbloqueamento da alavanca de bloqueamento, para permitir a rotação do retentor no referido primeiro sentido de rotação; e uns meios próprios para actuar a alavanca de bloqueamento compreendendo pelo menos uns meios de mola que vão exercer sobre a alavanca de bloqueamento uma força própria para fazer com que esta tenha tendência a mover-se para uma das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento, e pelo menos um elec-troíman tendo um núcleo fixo próprio para exercer sobre a alavanca de bloqueamento uma força de sentido contrário que actua por meio de uma acção de atracção magnética e que é própria para fazer com que a alavanca de bloqueamento se vá mover, contra a força da mola, para a outra das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento.
No documento FR-A-2 711 715 é divulgado uma cha-pa-testa eléctrica deste tipo. 0 retentor desta chapa-testa eléctrica é próprio para cooperar com uma lingueta de 3 ΡΕ1788169 fechadura de uma fechadura de porta. Quando se abre a porta, o retentor é obrigado pela lingueta de fechadura a pivotar para a posição de libertação da porta e, quando se fecha a porta, o retentor é obrigado pela lingueta de fechadura a pivotar de volta para a sua posição de bloquea-mento da porta. A alavanca por meio da qual o retentor é bloqueado na sua posição de bloqueamento da porta estende-se, numa direcção substancialmente vertical, por cima do retentor. Para desbloquear o retentor, a alavanca de bloqueamento é obrigada a pivotar por meio de um electroiman em torno de um eixo de pivotamento horizontal de maneira que o elemento de encosto situado na extremidade inferior da alavanca de bloqueamento é deslocado horizontalmente para fora de contacto com o elemento de encosto do retentor . Quando o retentor é subsequentemente obrigado a pivotar para a sua posição de libertação da porta, a alavanca de bloqueamento é além disso levantada para cima por meio de um elemento de carne proporcionado na sua extremidade inferior. A alavanca de bloqueamento é mantida nesta posição levantada quando o retentor pivota ainda mais para a sua posição de libertação da porta e também quando pivota de regresso à sua posição de bloqueamento da porta. Deste modo, o electroiman só precisa de ser excitado muito pouco tempo antes, uma vez que a alavanca de bloqueamento é mantida na sua posição de desbloqueamento até que o retentor tenha voltado para a sua posição de bloqueamento da porta. Para fazer com que a alavanca de bloqueamento se vá manter na sua posição levantada ou desbloqueada durante o pivotamento do retentor, o retentor é proporcionado num local 4 ΡΕ1788169 oposto à sua porção de aba, isto é, num local oposto à sua porção que vai entrar em contacto com a lingueta de fechadura, havendo uma outra porção do retentor que tem uma superfície superior que desliza por debaixo da extremidade inferior da alavanca de bloqueamento de maneira que a alavanca de bloqueamento é continuamente suportada por esta porção do retentor.
Um inconveniente da chapa-testa eléctrica divulgada no documento FR-A-2 711 715 é o que consiste no facto de a alavanca de bloqueamento e o electroiman ainda precisarem que por cima do retentor haja um espaço bastante grande. Por conseguinte, no aro da porta ou no montante da porta onde deverá ser montada a chapa-testa tem que ser proporcionada a existência de um recesso de dimensões relativamente grandes próprio para receber a chapa-testa. Além disso, a chapa-testa eléctrica não pode ser usada simultaneamente em portas que rodem em torno do seu lado esquerdo e em portas que rodem em torno do seu lado direito. Uma chapa-testa que seja proporcionada para uma porta que rode em torno do seu lado esquerdo tem que ser necessariamente montada de uma maneira invertida no aro da porta quando for usada numa porta que rode em torno do seu lado direito. No entanto, devido ao facto de que uma fechadura de porta contém normalmente uma lingueta de trinco e uma lingueta de fechadura, a chapa-testa divulgada no documento FR-A-2 711 715 não pode ser usada numa posição invertida. De facto, na prática só existe uma distância limitada entre ambas as linguetas de uma fechadura, de modo que a alavanca 5 ΡΕ1788169 de bloqueamento e o electroíman não podem ser dispostos entre ambas as linguetas.
Um outro inconveniente da chapa-testa eléctrica divulgada no documento FR-A-2 711 715 é o que consiste no facto de ela não poder ser usada para receber apenas uma lingueta de trinco, uma vez que uma lingueta de trinco não é capaz de fazer com que o retentor vá regressar à sua posição de bloqueamento da porta. Ainda um outro inconveniente desta chapa-testa eléctrica conhecida é o que consiste no facto de a alavanca de bloqueamento ter que cooperar com uma porção do retentor que se acha situada num local oposto à porção de aba do retentor. Em consequência disso, o retentor, e por conseguinte a chapa-testa eléctrica, são bastante volumosos.
Através do documento US-A-5 735 559 é conhecida outra chapa-testa eléctrica de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1. Uma diferença entre a chapa-testa de acordo com o invento e a chapa-testa divulgada nesta patente US-A-5 735 559 é que consiste no facto de que esta última usa um solenoide bastante volumoso com um núcleo metálico móvel para actuar alavanca de bloqueamento. Este solenoide precisa que por debaixo do retentor haja um espaço bastante grande. Além disso, um solenoide com um núcleo móvel está mais sujeito a deficiências de funcionamento, em particular quando é usado ao ar livre, do que um electroíman com um núcleo fixo. Um electroíman com um núcleo fixo pode ser facilmente tornado estanque, ao passo que um solenoide com 6 ΡΕ1788169 um núcleo móvel não é estanque. 0 núcleo de um solenoide é além disso feito de ferro que é metalizado por meio de um processo de galvanoplastia, a fim de evitar a sua oxidação. No entanto, após um certo tempo o revestimento metálico desgasta-se, deixando de existir, e o núcleo de ferro começa a oxidar-se. Após um certo tempo, o núcleo móvel fica preso no interior do solenoide.
Um outro inconveniente da chapa-testa eléctrica divulgada no documento US-A-5 735 559 é o que consiste no facto de esta necessitar de uma série de micro-interruptores. Um desses micro-interruptores é usado para controlar o retentor, a fim de saber se este já regressou ou não à sua posição de bloqueamento da porta. Só quando tiver sido detectado o regresso do retentor à sua posição de bloqueamento da porta é que vão ser emitidos os sinais de controlo necessários para bloquear o retentor por meio da alavanca de bloqueamento. No entanto, os micro-interruptores são bastante sensíveis a deficiências de funcionamento, em especial quando a chapa-testa eléctrica é usada ao ar livre, e em particular em portões ou portas de jardins. Além disso, tem que ser proporcionado um complexo circuito electrónico para controlar o funcionamento da chapa-testa eléctrica.
No caso da chapa-testa eléctrica divulgada no documento US-A-4 917 425, os meios de actuação também compreendem um solenoide tendo um núcleo móvel. Além disso, o solenoide não é usado para actuar a alavanca de bloqueamen- 7 ΡΕ1788169 to de maneira a fazer com que esta se vá mover para a sua posição de desbloqueamento, sendo em vez disso usado para deslocar um braço de bloqueamento que permite que o retentor possa empurrar a alavanca de bloqueamento para a sua posição de desbloqueamento. Uma vantagem da chapa-testa eléctrica divulgada no documento US-A-4 917 425 é a que consiste no facto da sua altura poder ser reduzida graças ao facto do solenoide se achar situado junto ao retentor, em vez de por cima ou por debaixo do retentor. No entanto, devido a esta localização do solenoide, a actuação da alavanca de bloqueamento requer uma série de braços de actuação adicionais que fazem com que a fechadura se torne mais complexa a mais sensível a deficiências de funcionamento. Um outro inconveniente desta chapa-testa eléctrica conhecida é mais uma vez o que consiste no facto de a alavanca de bloqueamento actuar sobre uma porção do retentor que se acha situada num local oposto à porção de aba do retentor. Deste modo, não só a construção obtida é uma construção bastante volumosa como também, a fim de que a construção seja capaz de proporcionar o espaço necessário para o solenoide e para os diferentes braços de actuação, a porção de aba do retentor é em forma de gancho e acha-se situada numa posição tal com respeito à lingueta de trinco que apenas um pequeno momento de força irá ser exercido pela lingueta de trinco sobre porção de aba quando se tenta abrir a porta. Deste modo, o funcionamento do retentor pode assim ser facilmente dificultado, por exemplo, pela presença de sujidades ou de gelo. ΡΕ1788169
Por conseguinte, um dos objectivos do presente invento consiste em proporcionar uma nova chapa-testa eléc-trica que compreende um electroiman próprio para actuar a alavanca de bloqueamento e que pode ser construída de tal maneira que é capaz de ser compacta e fiável, e além disso de tal maneira que pode ser usada numa posição invertida, de modo a ser adequada tanto em portas que rodem em torno do seu lado esquerdo como em portas que rodem em torno do seu lado direito.
Para esse efeito, a chapa-testa eléctrica de acordo com o invento, compreendendo ainda uns meios de mola próprios para fazer com que o retentor vá regressar à referida posição de bloqueamento da porta mediante a libertação da lingueta por parte da porção de aba do retentor quando o retentor tiver sido movido pela referida lingueta para a referida posição de libertação da porta, achando-se o referido segundo eixo de pivotamento orientado de maneira a fazer com que o primeiro elemento de encosto proporcionado na alavanca de bloqueamento se vai mover para cima e para baixo quando a alavanca de bloqueamento pivota entre as posições de bloqueamento e de desbloqueamento, e sendo o referido segundo elemento de encosto proporcionado na porção de aba do retentor, é caracterizada por a alavanca de bloqueamento se achar dotada de um primeiro elemento de carne e a porção de aba do retentor se achar dotada de um segundo elemento de carne, sendo o primeiro e o segundo elementos de carne próprios para cooperar um com o outro, a fim de fazer com que a alavanca de bloqueamento se vá mover 9 ΡΕ1788169 para a referida posição de desbloqueamento e de novo para a referida posição de bloqueamento quando o retentor regressar à posição de bloqueamento da porta depois da alavanca de bloqueamento já ter sido obrigada pelos referidos meios de actuação a regressar à posição de bloqueamento antes de o retentor ter regressado à referida posição de bloqueamento da porta.
Devido ao facto da chapa-testa eléctrica compreender ainda uns meios de mola próprios para fazer com que o retentor vá regressar à referida posição de bloqueamento da porta, o retentor pode cooperar apenas com uma lingueta de trinco. Desta maneira, a fechadura de porta pode ser dotada de uma lingueta de fechadura que não pode ser desbloqueada com a chapa-testa eléctrica e que pode portanto proporcionar um aferrolhamento adicional seguro da porta. Isto pode ser vantajoso por exemplo num sistema de segurança contra falhas em que a lingueta de trinco é desbloqueada quando se regista um corte de fornecimento de energia eléctrica. A construção compacta e fiável pode ser obtida fazendo com que o primeiro elemento de encosto situado na alavanca de bloqueamento se vá mover para cima e para baixo, proporcionando o segundo elemento de encosto na porção de aba do retentor e permitindo que o retentor possa regressar à sua posição de bloqueamento da porta mesmo quando a alavanca de bloqueamento já tiver regressado à sua posição de bloqueamento proporcionando um primeiro elemento de carne na alavanca de bloqueamento e um segundo elemento de carne na porção de aba. 0 facto de se fazer com que o 10 ΡΕ1788169 primeiro elemento de encosto situado na alavanca de blo-queamento se vá mover para cima e para baixo, irá fazer com que a alavanca de bloqueamento possa ser disposta numa posição substancialmente horizontal, mais particularmente por cima ou por debaixo do retentor, de maneira que será necessária apenas de uma pequena quantidade de espaço para esse efeito. Graças à presença de dos elementos de carne na alavanca de bloqueamento e no retentor, o retentor não precisa de se achar dotado de braços, ou outras porções, próprios para fazer com que a alavanca de bloqueamento se vá manter na sua posição de desbloqueamento até que o retentor tenha regressado à sua posição de bloqueamento da porta. Esses braços ou outras porções do retentor, além de ocuparem espaço adicional, uma vez que vão rodar em conjunto com o retentor, também impedem que o electroíman possa ser disposto junto do retentor. Pelo contrário, no caso da chapa-testa eléctrica de acordo com o invento, o electroíman ou os imanes podem ser dispostos junto ao retentor a uma pequena distância em relação a este.
Num modo de realização preferido da chapa-testa eléctrica de acordo com o invento, a porção de aba do retentor possui uma face terminal superior e uma face terminal inferior, sendo o referido segundo elemento de encosto e o referido segundo elemento de carne, ambos proporcionados na face terminal superior ou na face terminal inferior da porção de aba e, quando o segundo elemento de encosto e o segundo elemento de carne são proporcionados na face terminal superior da porção de aba, o electroíman é 11 ΡΕ1788169 proporcionado no lado de baixo da alavanca de bloqueamento, e, quando o segundo elemento de encosto e o segundo elemento de carne são proporcionados na face terminal inferior da porção de aba, o electroiman é proporcionado no lado de cima da alavanca de bloqueamento.
Quando a altura da chapa-testa precisa de ser mantida dentro de certos limites, em particular para fazer com que seja possível que este possa ser usado tanto em portas que rodem em torno do seu lado esquerdo como em portas que rodem em torno do seu lado direito, este modo de realização permite aumentar a altura do retentor, ou por outras palavras, aumentar a altura da cavidade da lingueta. Isto é especialmente importante quando a chapa-testa é usada em aplicações ao ar livre, em particular em aplicações em jardins, em que a porta ou o portão é fixada (o) a um poste que é colocado no solo, de maneira que muitas vezes a porta ou o portão descai ao fim de algum tempo.
Num modo de realização preferido da chapa-testa eléctrica de acordo com o invento, esta compreende duas alavancas de bloqueamento, dois meios de mola, cada um dos quais é próprio para exercer sobre uma respectiva alavanca das referidas alavancas de bloqueamento uma força própria para fazer com que esta tenha tendência a mover-se para uma das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamen-to, e dois electroímanes, cada um dos quais é próprio para exercer sobre uma respectiva das referidas alavancas de bloqueamento uma força de sentido contrário que actua por 12 ΡΕ1788169 meio de uma acção de atracção magnética e que é própria para fazer com que esta se vá mover, contra a força da mola, para a outra das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento.
Neste modo de realização pode ser obtido um bloqueamento muito firme do retentor, mesmo quando os primeiros elementos de carne formados nas alavancas de bloqueamento são deslocados apenas uma distância relativamente pequena por meio dos electroimanes e irem assim ficar em contacto com os segundos elementos de carne formados no retentor ao longo de uma extensão relativamente pequena.
Outras particularidades e vantagens do invento irão tornar-se evidentes através da leitura da descrição que irá ser fita a seguir de alguns modos de realização particulares da chapa-testa eléctrica de acordo com o invento. Os números de referência usados nesta descrição dizem respeito aos desenhos anexos, em que: a Figura 1 é uma vista em perspectiva explodida de uma chapa-testa eléctrica própria para ser usada numa porta que rode em torno do seu lado direito, montada num poste tubular; a Figura 2 é uma vista em planta da chapa-testa eléctrica ilustrada na Figura 1, montada num poste tubular, e da fechadura de porta que coopera com esta chapa-testa e que se acha montada num montante de um portão de jardim; 13 ΡΕ1788169 as Figuras 3 e 4 ilustram a mesma chapa-testa eléctri-ca que se acha ilustrada nas Figuras 1 e 2, mas agora no poste para uma porta que rode em torno do seu lado esquerdo; a Figura 5 é uma vista em perspectiva explodida dessa mesma chapa-testa eléctrica num sistema de segurança contra falhas; a Figura 6 é uma vista em perspectiva, com partes removidas por meio de corte, da chapa-testa eléctrica ilustrada na Figura 5, com o retentor na sua posição de bloqueamento da porta; as Figuras 7 a 9 são, respectivamente, uma vista em alçado principal, uma vista em alçado lateral e uma vista em planta, da chapa-testa eléctrica ilustrada na Figura 6; a Figura 10 é uma vista idêntica à Figura 6, mas mostrando a chapa-testa eléctrica com o retentor na sua posição de libertação da porta; a Figura 11 é uma vista semelhante à Figura 6, mas mostrando a chapa-testa eléctrica num sistema à prova de falhas, com o retentor na sua posição de bloqueamento da porta; a Figura 12 é uma vista idêntica à Figura 11, mas mostrando a chapa-testa eléctrica com o retentor na sua posição de libertação da porta; e a Figura 13 é uma vista em perspectiva explodida de uma variante de modo de realização da chapa-testa eléctrica num sistema à prova de falhas. 14 ΡΕ1788169 0 invento diz respeito a uma chapa-testa eléctri-ca, isto é, uma chapa-testa que compreende um retentor que pode ser actuado electricamente. Isso pode ser feito à distância, por exemplo a partir de um ponto situado no interior da casa, ou isso pode ser feito por meio de um sistema de código. A chapa-testa eléctrica é própria para cooperar com uma fechadura de porta 1 tendo pelo menos uma lingueta de trinco 2 e opcionalmente uma lingueta de fechadura. Pelo menos num dos lados da porta, a fechadura de porta não tem manipulo ou então tem um manipulo fixo, de maneira que desse lado a lingueta de trinco 2 só pode ser libertada através do desbloqueamento do retentor da chapa-testa eléctrica. Opcionalmente, a lingueta de trinco também pode ser aberta por meio de uma segunda volta da chave usada para desbloquear a lingueta de fechadura. No caso do modo de realização ilustrado nas Figuras 2 e 4, a fechadura de porta 1 tem dois manipulos fixos, isto é, manipulos que não podem rodar. A chapa-testa eléctrica ilustrada nos desenhos é própria para ser montada num poste tubular 4 que é, por exemplo, parte de uma cerca de jardim e que é muitas vezes colocado no chão. A porta ou portão 5 (daqui em diante designada genericamente por "porta")/ na(o) qual é montada a fechadura de porta 1, acha-se ligada(o) de forma articulada a um poste situado no lado oposto àquele onde se acha situado o poste tubular 4. Esse poste também é muitas vezes colocado no chão. Um problema relacionado com esta disposição é a que consiste no facto de que os postes podem come- 15 ΡΕ1788169 çar a descair, de maneira que as posições relativas da cha-pa-testa eléctrica e da fechadura de porta podem alterar-se. A fim de garantir o bom funcionamento da fechadura, a chapa-testa tem que possuir uma cavidade de lingueta 6, de forma alongada e tendo uma altura minima, para a lingueta de trinco 2, e também uma cavidade de lingueta 7, de forma alongada e tendo uma altura minima, para a lingueta de fechadura.
Em vez de ser montada num poste tubular 4, a chapa-testa eléctrica pode evidentemente também ser montada num aro de porta que pode ser formado por um perfil metálico oco extrudido, mas que também pode construído em madeira ou noutros materiais, no qual pode ser praticada uma abertura própria para definir uma cavidade para a chapa-testa eléctrica. Além disso, a chapa-testa eléctrica também pode ser montada numa cavidade praticada numa parede.
Conforme se acha ilustrado nas Figuras 1 a 4, a chapa-testa eléctrica representada nas figuras pode ser usada tanto numa porta 5 que rode em torno do seu lado esquerdo como numa porta 5 que rode em torno do seu lado direito. A chapa-testa compreende duas partes 8, 9 que são próprias para ser montadas uma sobre a outra. A primeira parte 8 forma a cavidade de lingueta de trinco 6 e a segunda parte 9 forma a cavidade de lingueta de fechadura 7. As partes 8 e 9 da chapa-testa eléctrica são montadas uma sobre a outra por meio de uma placa de cobertura 10 que é fixada por meio de parafusos 11 a ambas as partes 8 e 9. A 16 ΡΕ1788169 placa de cobertura 10 é subsequentemente fixada por meio de parafusos 12 ao poste tubular 4, de maneira que a chapa-testa eléctrica vai estender-se através de um furo 13 para o lado de dentro do poste tubular 4. Entre a placa de cobertura 10 e o poste 4 é de preferência fixada uma placa angular de encosto 14 própria para formar um batente para a porta. A primeira parte 8 da chapa-testa é de preferência construída de maneira a que possa ser montada numa posição invertida sobre a segunda parte 9 da chapa-testa. Deste modo, a chapa-testa eléctrica pode ser usada tanto numa porta 5 que rode em torno do seu lado esquerdo como numa porta 5 que rode em torno do seu lado direito. É evidente que, a fim de que seja possível que a primeira parte 8 da chapa-testa possa ser montada numa posição invertida, esta deve ter apenas uma altura limitada. O modo de realização ilustrado nas Figuras 1 a 4 é adequado para postes tendo diferentes espessuras e até é adequado para a montagem da chapa-testa eléctrica numa cavidade feita numa parede. De facto, a placa de cobertura 10 proporciona na parte lateral do poste ou da parede a existência de uma parte saliente que proporciona o espaço necessário para a lingueta de trinco quando se fecha a porta. Num modo de realização alternativo, o furo 13 também poderia ser feito no canto do poste tubular, o que é especialmente vantajoso no caso do poste ter uma espessura relativamente pequena.
As anteriormente referidas maneiras de se proce- 17 ΡΕ1788169 der à montagem de uma chapa-testa eléctrica num poste tubular são já aplicadas na prática. A chapa-testa eléctrica usada nestas aplicações compreende um retentor 15 que pode pivotar em torno de um eixo de pivotamento vertical entre uma posição de bloqueamento da porta e uma posição de libertação da porta. 0 retentor tem uma cavidade axial contendo um solenoide com um núcleo móvel próprio para bloquear o retentor na sua posição de bloqueamento da porta. Devido ao facto se achar contido no interior do próprio retentor, a altura da chapa-testa eléctrica pode ser facilmente reduzida, a fim de permitir que esta possa ser montada numa posição invertida.
Uma vez que um solenoide com um núcleo móvel se acha muito mais sujeito a deficiências de funcionamento do que um electroiman com um núcleo fixo, na chapa-testa eléctrica de acordo com o invento é usado um electroiman em vez de um solenoide. No entanto, tendo em consideração a maior área da secção transversal de um electroiman e o menor grau de deslocação que é possível obter com este, não é possível simplesmente substituir o solenoide no retentor da chapa-testa eléctrica conhecida por um electroiman. Por conseguinte, na chapa-testa eléctrica de acordo com o invento é necessário lançar mão de uma outra solução que permita que a chapa-testa possa ser montada numa posição invertida, mas que ao mesmo tempo permita que seja mantida uma altura mínima da cavidade de lingueta, a fim de que esta seja capaz de permitir absorver um certo grau de descaimento da porta. 18 ΡΕ1788169
No modo de realização da chapa-testa eléctrica de acordo com o invento ilustrado nas Figuras 5 a 10, a chapa-testa eléctrica compreende uma armação 16 cujas dimensões e cuja forma permitem que a chapa-testa possa ser montada no que poste tubular 4. Por meio de um primeiro veio 17, um retentor 15 é montado na armação 16 de maneira a poder pivotar em torno de um primeiro eixo de pivotamento 18 que é substancialmente vertical quando a chapa-testa se acha no estado montada. O retentor 15 tem uma porção de aba 19 que forma uma parede lateral da cavidade de lingueta de trinco 6 e que tem um bordo livre que é substancialmente paralelo ao primeiro eixo de pivotamento 18. O retentor 15 pode pivotar entre uma posição de bloqueamento da porta, em que a porção de aba 19 do retentor 15 retém a lingueta de trinco 2, e uma posição de libertação da porta, em que a porção de aba 19 liberta a lingueta de trinco, a fim de permitir a abertura da porta. Em torno do primeiro veio 17 é aplicada uma mola de torção 20, indo uma das extremidades da mola de torção 20 engatar na armação 16 e indo a outra extremidade no retentor 15, a fim de fazer com que o retentor tenha tendência a deslocar-se para a sua posição de bloqueamento da porta. Quando sobre a porta fechada se exerce uma força de abertura da porta, essa força irá ser transmitida pela lingueta de trinco 2 à porção de aba 19 do retentor, de maneira que o retentor pode ser obrigado a pivotar para a sua posição de libertação da porta contra a pressão que sobre ele é exercida pela mola de torção 20. No seu lado de trás, a porção de aba 19 do retentor 15 tem uma superfície inclinada 3 própria para cooperar com a lingueta de trinco 19 ΡΕ1788169 2 de maneira que a porta pode ser fechada sem que para isso seja preciso recolher a lingueta de trinco 2. A fim de ser possível bloquear o retentor 15 na sua posição de bloqueamento da porta, a chapa-testa eléc-trica ainda compreende duas alavancas de bloqueamento 21 e 22. Cada uma dessas alavancas de bloqueamento 21 e 22 é montada na armação 16 por meio de um segundo veio 23, 24 de maneira que elas podem pivotar em torno de uns segundos eixos de pivotamento 25, 26 que são de preferência horizontais quando a chapa-testa se acha na condição de montada. Mais particularmente, as alavancas de bloqueamento 21, 22 podem pivotar entre uma posição de bloqueamento em que, como se acha ilustrado na Figura 6, o retentor 15 se acha bloqueado por meio das alavancas de bloqueamento, e uma posição de desbloqueamento em que, como se acha ilustrado na Figura 7, o retentor 15 se acha desbloqueado.
Para bloquear o retentor 15, cada uma das alavancas de bloqueamento 21 e 22 acha-se dotada de um primeiro elemento de encosto 27, 28 que coopera com um segundo elemento de encosto 29, 30 situado na porção de aba 19 do retentor. Os primeiros elementos de encosto 27, 28 são mais particularmente elementos em forma de gancho que engancham num recesso formado nas faces terminais superior e inferior 31 e 32 do retentor 15 e que se movem para cima e para baixo quando as alavancas de bloqueamento 21, 22 pivotam entre as suas posições de bloqueamento e de bloqueamento. Quando uma força de abertura da porta é transmitida pela lingueta 20 ΡΕ1788169 de trinco 2 à porção de aba 19 do retentor 15, sobre as alavancas de bloqueamento 21, 22 irá ser exercida uma força de tracção F quando os primeiros elementos de encosto 27, 28 em forma de gancho estão enganchados nos recessos 29, 30 formados no retentor. Os segundos eixos de pivotamento 25, 26 estendem-se de preferência numa direcção tal que a referida força de tracção F forma um ângulo superior a 45°, de preferência superior a 70°, com os segundos eixos de pivotamento 25, 26 das alavancas de bloqueamento 21, 22. A fim de fazer com que seja possível mover as alavancas de bloqueamento 21, 22 entre as suas posições de bloqueamento e de bloqueamento, é proporcionada a existência de uns meios de actuação que compreendem para cada alavanca de bloqueamento uma mola de compressão 33, 34 e um electroíman 35, 36. No sistema de segurança contra falhas ilustrado nas Figuras 6 a 10, as molas de compressão 33 e 34 vão fazer com que as alavancas de bloqueamento 21, 22 tenham tendência a mover-se para as suas posições de des-bloqueamento, para longe do retentor 15, ao passo que quando são excitados, os electroímanes 35, 36 arrastam as alavancas de bloqueamento 21, 22, por meio de uma acção de atracção magnética destas alavancas de bloqueamento, para as suas posições de bloqueamento. De preferência, os elec-troímanes 35, 36 atraem uma porção em forma de placa das alavancas de bloqueamento 21, 22 que se acha situada entre os segundos eixos de pivotamento 25, 26 e os primeiros elementos de encosto 27, 28 formados nas alavancas de bloqueamento 21, 22, uma vez que desta maneira pode ser obtido um 21 ΡΕ1788169 maior deslocamento destes primeiros elementos de encosto.
Quando os electroimanes 35, 36 deixam de ser excitados, as alavancas de bloqueamento 21, 22 movem-se no sentido de dentro para fora, para as suas posições de des-bloqueamento, e o retentor pode ser obrigado a rodar por acção da força de abertura da porta que é transmitida pela lingueta de trinco 2 à porção de aba 19 do referido retentor. Após um certo periodo de tempo, que pode ser controlado à distância pela pessoa que desbloqueia a porta ou por um circuito de controlo, os electroimanes voltam a ser novamente excitados. Na prática é possivel que isto ocorra antes do retentor ter regressado sua posição de bloqueamento da porta. A fim de fazer com que a mola de torção 20 ainda seja capaz de fazer com que o retentor possa regressar à sua posição de bloqueamento da porta, as alavancas de bloqueamento 21, 22 acham-se dotadas de uns primeiros elementos de carne 37, 38 que cooperam com uns segundos elementos de carne 39, 40 formados na porção de aba 19 do retentor para fazer com que as alavancas de bloqueamento 21, 22 se vão mover para as suas posições de desbloqueamento quando estas já foram trazidas para as suas posições de bloqueamento antes do retentor 15 ter regressado para a sua posição de bloqueamento da porta. Descobriu-se que apesar do facto de, nas suas posições de bloqueamento, as alavancas de bloqueamento 21, 22 serem atraídas de uma maneira bastante forte para os electroimanes 35, 36, os elementos de carne permitem fazer com que as alavancas de bloqueamento possam ser retraídas no sentido de se afastarem dos elec- 22 ΡΕ1788169 troímanes por meio da força que é exercida sobre o retentor 15 por parte da mola de torção 20.
Uma importante vantagem da presença dos elementos de came formados nas alavancas de bloqueamento e no retentor é a que consiste no facto do retentor 15 não precisar de compreender porções adicionais que suportem continuamen-te as alavancas de bloqueamento 21, 22 quando o retentor 15 é obrigado a rodar para fora da sua posição de bloqueamento da porta, a fim de fazer com que as alavancas de bloqueamento se vão manter nas suas posições de bloqueamento até que o retentor tenha regressado à sua posição de bloqueamento da porta. Desta maneira, o electroiman superior 35 pode ser disposto por debaixo da alavanca de bloqueamento superior 21, enquanto que o electroiman inferior 36 pode ser disposto por cima da alavanca de bloqueamento inferior 22, indo assim fazer com que seja possível manter uma altura máxima da cavidade de lingueta de trinco 6, ou, por outras palavras, do retentor 15. A fim de fazer com que seja possível obter uma chapa-testa eléctrica compacta, cuja cavidade de lingueta de trinco seja além disso relativamente alta, no modo de realização aqui ilustrado os electroímanes são dispostos das maneiras que se indicam a seguir:
Os electroímanes 35, 36 acham-se localizados, na posição de bloqueamento da porta do retentor 15, pelo menos parcialmente entre dois planos α, β (ver Figu- 23 ΡΕ1788169 ras 6 a 9) que são perpendiculares a um plano χ definido pelo primeiro eixo de pivotamento 18 do retentor 15 e pelo bordo livre 44 da porção de aba 19 do retentor 15 e que passam respectivamente por este primeiro eixo de pivotamento 18 e pelo bordo livre 44 do retentor .
Os electroimanes 35, 36 acham-se localizados pelo menos parcialmente num volume qeométrico V gerado por uma revolução do bordo livre 44 do retentor 15 em torno do primeiro eixo de pivotamento 18 do retentor 15. Os electroimanes 35, 36 acham-se localizados pelo menos parcialmente num espaço definido entre dois planos horizontais δ, ε que são perpendiculares ao primeiro eixo de pivotamento 18 do retentor 15, o primeiro dos quais sendo tangente a uma extremidade superior da porção de aba 19 do retentor 15 e um segundo dos quais sendo tangente a uma extremidade inferior da porção de aba 19 do retentor 15.
Para um entendido na matéria será evidente que podem ser omitidos uma das alavancas de bloqueamento 21 ou 22 e os respectivos meios de actuação. No entanto, a utilização de duas alavancas de bloqueamento 21 e 22 permite obter um bloqueamento mais fiável e mais forte do retentor 15, especialmente em virtude do deslocamento mais restrito das alavancas de bloqueamento que pode ser obtido por meio de um electroiman quando comparado com o que pode ser obtido por meio de um solenoide. 24 ΡΕ1788169
Para fazer com que o sistema de segurança contra falhas ilustrado nas Figuras 5 a 7 se transforme num sistema à prova de falhas, a alavanca de bloqueamento superior 21 poderia ser colocada por debaixo do electroiman superior 35 e a alavanca de bloqueamento inferior 22 poderia ser colocada por cima do electroiman inferior 36 (indo as molas de compressão 33, 34 manter-se situadas entre as alavancas de bloqueamento e os respectivos electroimanes). Desta maneira, os electroimanes 35 e 36 têm que ser excitados para desbloquear o retentor 15. Na Figura 13 é ilustrada uma maneira possível de fazer estas alterações. No entanto, como se pode ver através da observação desta figura, um inconveniente de um tal sistema, uma vez que as alavancas de bloqueamento vão agora ficar consideravelmente mais próximo uma da outra, é o que consiste no facto da altura do retentor, ou, por outras palavras, da cavidade de lingueta de trinco 6, ser consideravelmente reduzida. A fim de obviar este inconveniente, nas Figuras 11 e 12 é proposto outro modo de realização. Neste modo de realização, as alavancas de bloqueamento 21, 22 e os electroimanes 35, 36 acham-se situadas nas mesmas posições em que se acham situadas no caso do modo de realização ilustrado nas Figuras 5 a 10. Por conseguinte, é obtida a mesma forma de construção compacta. No entanto, para se conseguir obter o sistema à prova de falhas, as molas de compressão 33, 34 vão agora ficar situadas entre as alavancas de bloqueamento 21, 22 e a armação 16, de maneira a irem fazer com que fazer com que as alavancas de bloquea- 25 ΡΕ1788169 mento 21, 22 tenham tendência a deslocar-se em direcção aos respectivos electroímanes 35, 36. A fim de fazer com que os electroimanes 35, 36 sejam capazes de empurrar as alavancas de bloqueamento 21, 22 no sentido de fazer com que estas se afastem de si próprios, em vez de as atraírem em direcção a si próprios, os núcleos fixos dos electroimanes 35, 36 acham-se cada um deles dotado de um furo longitudinal 41 contendo um pino 42 que é montado de forma deslizante nesse mesmo furo 41. Este pino 42 estende-se entre a alavanca de bloqueamento 21, 22, que se acha situada num dos lados do electroíman 35, 36, e um elemento 43, em forma de prato, que se acha situado no lado oposto do electroíman 35, 36 e que é magneticamente atraído pelo electroíman. 0 pino 42 tem um comprimento tal que quando o elemento em forma de prato 43 é atraido pelo electroíman, a alavanca de bloqueamento vai ser obrigada a afastar-se do electroíman contra a pressão que sobre ele é exercida pela mola de compressão 33, 34. Em contraste com o que acontece no caso do modo de realização anterior, neste modo de realização as alavancas de bloqueamento são feitas num material que não é atraído pelos electroímanes.
Uma vantagem dos modos de realização ilustrados nas Figuras 5 a 10 e nas Figuras 11 e 12 é a que consiste no facto do sistema de segurança contra falhas e do sistema à prova de falhas poderem ser facilmente trocados um pelo outro, uma vez que só as alavancas de bloqueamento e os electroímanes (ou só mesmo os elementos em forma de prato) é que têm que ser trocados. Apesar de serem usados elec- 26 ΡΕ1788169 troímanes, que são mais fiáveis do que os solenoides, mas que para atrair as alavancas de bloqueamento requerem uma superfície maior do que os solenoides, e de uma mesma cha-pa-testa eléctrica ser adequada para ser usada tanto em portas que rodem em torno do seu lado esquerdo como em portas que rodem em torno do seu lado direito, mesmo assim é obtida uma construção compacta, e além disso a cavidade de lingueta de trinco pode ser mantida com uma altura suficientemente grande para permitir absorver um certo grau de descaimento da porta.
Lisboa, 8 de Julho de 2010

Claims (6)

  1. ΡΕ1788169 REIVINDICAÇÕES 1. Chapa-testa eléctrica tendo uma cavidade de lingueta (6) destinada a receber pelo menos uma lingueta (2) de uma fechadura de porta (1) e compreendendo: - uma armação de chapa-testa (16); - um retentor (15) que compreende pelo menos uma porção de aba (19) formando uma parede lateral da cavidade de lingueta (6), o retentor (15) sendo montado na armação de chapa-testa (16) de maneira a pivotar em torno de um primeiro eixo de pivotamento (18), que é substancialmente vertical quando a chapa-testa eléctrica se acha no estado montada, entre uma posição de bloqueamento da porta, em que a porção de aba (19) do retentor (15) se acha disposta de maneira a reter a referida lingueta (2), a fim de impedir que a porta possa ser aberta, e uma posição de libertação da porta, em que a porção de aba (19) do retentor (15) se acha disposta de maneira a libertar a lingueta (2), a fim de permitir que a porta possa ser aberta, o retentor (15) sendo próprio para pivotar, num primeiro sentido de rotação, da posição de bloqueamento da porta para a posição de libertação da porta por meio da aplicação de uma força de abertura da porta que lhe é transmitida pela referida lingueta (2); - uma alavanca de bloqueamento (21, 22) própria para bloquear o retentor (15) na referida posição de blo- 2 ΡΕ1788169 queamento da porta, esta alavanca de bloqueamento (21, 22) sendo montada na armação (16) de maneira a pivotar em torno de um segundo eixo de pivotamento (25, 26) entre uma posição de bloqueamento e uma posição de desbloqueamento e achando-se dotada de um primeiro elemento de encosto (27, 28) próprio para cooperar, na posição de bloqueamento da alavanca de bloqueamento (21, 22), com um segundo elemento de encosto (29, 30) proporcionado no retentor (15), indo o primeiro e o segundo elementos de encosto (27 - 30) ficar mutuamen-te em contacto um com o outro na posição de bloqueamento da alavanca de bloqueamento, quando o retentor (15) se acha na referida posição de bloqueamento da porta, para impedir a rotação do retentor (15) no referido primeiro sentido de rotação, e indo deixar de ficar mutuamente em contacto um com o outro na posição de desbloqueamento da alavanca de bloqueamento (21, 22), para permitir a rotação do retentor (15) no referido primeiro sentido de rotação; - uns meios próprios para actuar a alavanca de bloqueamento (21, 22) compreendendo pelo menos uns meios de mola (33, 34) que vão exercer sobre a alavanca de bloqueamento (21, 22) uma força própria para fazer com que esta tenha tendência a mover-se para uma das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento, e pelo menos um electroiman (35, 36) tendo um núcleo fixo que se destina a exercer sobre a alavanca de bloqueamento (21, 22) uma força de sentido contrário que actua por meio de uma acção de atracção magnética e 3 ΡΕ1788169 que é própria para fazer com que a alavanca de blo-queamento se vá mover, contra a força da mola, para a outra das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento; - uns meios de mola (20) próprios para fazer com que o retentor (15) vá regressar à referida posição de bloqueamento da porta mediante a libertação da lingueta (2) por parte da porção de aba (19) do retentor (15) quando o retentor (15) tiver sido movido pela referida lingueta (2) para a referida posição de libertação da porta, o referido segundo eixo de pivotamento (25, 26) achando-se orientado de maneira a fazer com que o primeiro elemento de encosto (27, 28) proporcionado na alavanca de bloqueamento (21, 22) se vai mover para cima e para baixo quando a alavanca de bloqueamento (21, 22) pivota entre as posições de bloqueamento e de desbloqueamento, e o referido segundo elemento de encosto (29, 30) sendo proporcionado na porção de aba (19) do retentor (15), caracterizada por a alavanca de bloqueamento (21, 22) se achar dotada de um primeiro elemento de carne (37, 38) e a porção de aba (19) do retentor (15) se achar dotada de um segundo elemento de carne (39, 40), sendo o primeiro e o segundo elementos de carne (37 - 40) próprios para cooperar um com o outro, a fim de fazer com que a alavanca de bloqueamento (21, 22) se vá mover para a referida posição de desbloqueamento e de novo para a referida posição de bloqueamento quando o retentor 4 ΡΕ1788169 (15) regressar à posição de bloqueamento da porta depois da alavanca de bloqueamento (21, 22) já ter sido obrigada pelos referidos meios de actuação (33 - 36) a regressar à posição de bloqueamento antes do retentor (15) ter regressado à referida posição de bloqueamento da porta.
  2. 2. Chapa-testa eléctrica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por a alavanca de bloqueamento (21, 22) se destinar a ser atraída directamente pelo elec-troíman (35, 36) contra a referida força da mola, indo o electroíman (35, 36) actuar de preferência sobre uma porção da alavanca de bloqueamento (21, 22) situada entre o referido segundo eixo de pivotamento (25, 26) e o primeiro elemento de encosto (27, 28) formado na alavanca de bloqueamento (21, 22).
  3. 3. Chapa-testa eléctrica, de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o núcleo fixo do electroíman (35, 36) se achar dotado de um furo longitudinal (41) contendo um pino (42) que é montado de forma deslizante no referido furo (41) e que se estende entre a alavanca de bloqueamento (21, 22), situada num dos lados do electroíman (35, 36), e um elemento (43) que se acha situado no lado oposto do electroíman (35, 36) e que é magneticamente atraído pelo electroíman (35, 36).
  4. 4. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, caracterizada por a porção de aba (19) do retentor (15) possuir uma face terminal ΡΕ1788169 superior (31) e uma face terminal inferior (32), sendo o referido segundo elemento de encosto (29, 30) e o referido segundo elemento de carne (39, 40), ambos proporcionados na face terminal superior (31) ou na face terminal inferior (32) da porção de aba (19) e, quando o segundo elemento de encosto (29) e o segundo elemento de carne (39) são proporcionados na face terminal superior (31) da porção de aba (19), o electroiman (35) é proporcionado no lado de baixo da alavanca de bloqueamento (21), e, quando o segundo elemento de encosto (30) e o segundo elemento de carne (40) são proporcionados na face terminal inferior (32) da porção de aba (19), o electroiman (36) é proporcionado no lado de cima da alavanca de bloqueamento (21).
  5. 5. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, caracterizada por o segundo eixo de pivotamento (25, 26) se estender numa direcção tal que sobre a alavanca de bloqueamento (21, 22) se vai exercer uma força de tracção (F) que forma um ângulo superior a 45°, de preferência superior a 70°, com o segundo eixo de pivotamento (25, 26) da alavanca de bloqueamento (21, 22) quando uma força de abertura da porta vai ser transmitida pela lingueta (2) à porção de aba (19) do retentor (15).
    6. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 5, caracterizada por, num local oposto ao referido primeiro eixo de pivotamento (18), a porção de aba (19) do retentor (15) possuir um bordo ΡΕ1788169 livre (44) que é substancialmente paralelo ao primeiro eixo de pivotamento (18), o electroiman (35, 36) achando-se localizado, na posição de bloqueamento da porta do retentor (15), pelo menos parcialmente entre dois planos (α, β) que são perpendiculares a um plano (χ) definido pelo primeiro eixo de pivotamento (18) e pelo referido bordo livre (44) e que passam respectivamente pelo primeiro eixo de pivotamento (18) e pelo referido bordo livre (44).
    7. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 6, caracterizada por, num local oposto ao referido primeiro eixo de pivotamento (18), a porção de aba (19) do retentor (15) possuir um bordo livre (44) que é substancialmente paralelo ao primeiro eixo de pivotamento (18), o electroiman (35, 36) achando-se localizado pelo menos parcialmente num volume geométrico (V) gerado por uma revolução do referido bordo livre (44) em torno do referido primeiro eixo de pivotamento (18).
    8. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 7, caracterizada por o electroiman (35, 36) se achar localizado pelo menos parcialmente num espaço definido entre dois planos horizontais (δ, ε) que são perpendiculares ao referido primeiro eixo de pivotamento (18), um primeiro dos quais (δ) sendo tangente a uma extremidade superior da porção de aba (19) do retentor (15) e um segundo dos quais (ε) sendo tangente a uma extremidade inferior da porção de aba (19) do retentor (15) . 7 ΡΕ1788169
    9. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, caracterizada por compreender duas alavancas de bloqueamento (21, 22), dois meios de mola (33, 34), cada um dos quais é próprio para exercer sobre uma respectiva alavanca das referidas alavancas de bloqueamento (21, 22) uma força própria para fazer com que esta tenha tendência a mover-se para uma das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento, e dois electroimanes (35, 36), cada um dos quais é próprio para exercer sobre uma respectiva das referidas alavancas de bloqueamento (21, 22) uma força de sentido contrário que actua por meio de uma acção de atracção magnética e que é própria para fazer com que esta se vá mover, contra a força da mola, para a outra das referidas posições de bloqueamento e de desbloqueamento.
    10. Chapa-testa eléctrica, de acordo com a reivindicação 9, caracterizada por a porção de aba (19) do retentor (15) possuir uma extremidade superior (31) e uma extremidade inferior (32), cada uma das quais se acha dotada de um segundo elemento de encosto (30) e de um segundo elemento de carne (40), indo o primeiro elemento de encosto (27) e o primeiro elemento de carne (37) formados numa primeira (21) das referidas duas alavancas de bloqueamento (21, 22) cooperar com o segundo elemento de encosto (29) e com o segundo elemento de carne (39) formados na extremidade superior (31) da porção de aba (19) e indo o primeiro elemento de encosto (28) e o primeiro elemento de carne (38) formados numa segunda (22) das referidas duas alavancas de ΡΕ1788169 bloqueamento (21, 22) cooperar com o segundo elemento de encosto (30) e com o segundo elemento de carne (40) formados na extremidade inferior (32) da porção de aba (19).
    11. Chapa-testa eléctrica, de acordo com a reivindicação 10, caracterizada por um primeiro (35) dos referidos electroimanes (35, 36), que exerce sobre a primeira alavanca de bloqueamento (21) uma força de sentido contrário, se achar localizado por debaixo da referida primeira alavanca de bloqueamento (21), e por um segundo dos referidos electroimanes (36), que exerce sobre a segunda alavanca de bloqueamento (22) uma força de sentido contrário, se achar localizado por cima da referida segunda alavanca de bloqueamento (22).
    12. Chapa-testa eléctrica, de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 11, caracterizada por compreender duas partes (8, 9) que podem ser montadas uma na outra, uma primeira parte (8) compreendendo o referido retentor (15) e formando juntamente com o retentor (15) a referida cavidade de lingueta (6) que é própria para receber uma lingueta de trinco (2) da referida fechadura de porta (1) e uma segunda parte (9) formando uma outra cavidade de lingueta (7) que é própria para receber uma lingueta de fechadura da referida fechadura de porta (1), a primeira parte (8) podendo ser montada numa primeira posição e numa posição invertida sobre a segunda parte (9) para permitir ajustar a chapa-testa a uma porta (5) que roda em torno do seu lado esquerdo e a uma porta (5) que roda em ΡΕ1788169 torno do seu lado direito. Lisboa, 8 de Julho de 2010 ΡΕ1788169 -1/9-
    ΡΕ1788169 -2/9-
    ΡΕ1788169 -3/9-
    Ptq. 5 26' ΡΕ1788169 -4/9-
    16 ΡΕ1788169 -5/9-
    fiaJL
    ΡΕ1788169 -6/9-
  6. .6..9, 10 ΡΕ1788169 -7/9-
    ΡΕ1788169 -8/9-
    ΡΕ1788169 -9/9-
    Fig. 13 1 ΡΕ1788169 REFERÊNCIAS CITADAS NA DESCRIÇÃO Esta lista de referências citadas pelo requerente é apenas para conveniência do leitor. A mesma não faz parte do documento da patente Europeia. Ainda que tenha sido tomado o devido cuidado ao compilar as referências, podem não estar excluídos erros ou omissões e o IEP declina quaisquer responsabilidades a esse respeito. Documentos de patentes citadas na Descrição . FR 2711715 . US 4917425 . US 5735559
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