PT1719705E

PT1719705E - Máquina de sacos tubulares

Info

Publication number: PT1719705E
Application number: PT05008508T
Authority: PT
Inventors: Dieter Vits; Manfred Hauers; Stefan Dr Lambertz
Original assignee: Teepack Spezialmaschinen
Priority date: 2005-04-19
Filing date: 2005-04-19
Publication date: 2007-08-02
Also published as: EP1719705A1; ATE364552T1; EP1719705B1; ES2287832T3; DE502005000872D1

Description

DESCRIÇÃO "MÁQUINA DE SACOS TUBULARES" A presente invenção refere-se a uma máquina de sacos tubulares com as caracteristicas de conceito geral da reivindicação 1. A presente invenção refere-se em particular a uma máquina de sacos tubulares para conformação, enchimento e fecho de sacos tubulares que são formados a partir de um material de revestimento introduzido enquanto banda plana. Tais dispositivos são também descritos como dispositivo de «form-fill-seal» e são conhecidas máquinas de sacos tubulares verticais e horizontais. No caso das máquinas de sacos tubulares verticais, o enchimento dos sacos tubulares decorre regularmente através de um tubo de enchimento no qual o material a ser embalado, normalmente um material a granel, é descarregado a intervalos ciclicos. Máquinas de sacos tubulares do tipo de acordo com a classe, tal como elas são conhecidas, por exemplo, a partir do documento DE 3345459, apresentam um sistema de alimentação para o material de revestimento que forma o tubo. Este material de revestimento é normalmente desviado através de um anel de rebordo, de forma que o material de revestimento é conduzido no essencial em forma tubular em volta do tubo de enchimento o qual em regra tem uma secção transversal rectangular ou circular. 0 sistema de alimentação apresenta normalmente um dispositivo de pré-tensionamento que assegura que o material de revestimento é 1 conduzido ao anel de rebordo sob uma determinada pré-tensão e sem dobras.

Num lado do tubo de enchimento encontra-se usualmente um dispositivo de soldadura longitudinal. Noutros lados opostos do tubo de enchimento encontra-se uma unidade de extracção para transporte do material de revestimento. Esta tem usualmente duas cintas de accionamento (ver o documento DE 19547860) dispostas em lados longitudinais opostos. Na extremidade inferior do tubo de enchimento encontra-se um dispositivo de soldadura transversal para formação de um cordão de soldadura transversal superior e inferior no tubo formado pelo dispositivo de soldadura longitudinal. Há máquinas de sacos tubulares que funcionam em contínuo e máquinas de sacos tubulares que funcionam de forma descontínua. No caso de máquinas de sacos tubulares verticais que funcionam de forma descontínua, o dispositivo de soldadura transversal encontra-se disposto num local fixo. O material de revestimento introduzido é conduzido de forma cíclica e o cordão de soldadura transversal é formado em pausas de movimento do material de revestimento. No caso de máquinas de sacos tubulares verticais de funcionamento contínuo, o dispositivo de soldadura transversal é inicialmente encostado ao tubo de material de revestimento que se movimenta continuamente, e deslocado conjuntamente com este para baixo. Enquanto que mordentes de soldadura opostos do dispositivo de soldadura transversal apertam o tubo e soldam os lados opostos do tubo, material a granel é enchido através do tubo de enchimento no tubo agora fechado por baixo. Após o cordão de soldadura transversal inferior ter sido concluído, o mordente de soldadura abre, desloca-se para cima e forma o cordão de soldadura superior do 2 saco tubular agora cheio e, simultaneamente, o cordão de soldadura inferior do saco tubular seguinte. Um dispositivo de corte disposto no interior dos mordentes de soldadura, por exemplo, uma faca, corta o saco tubular cheio do tubo apenas fechado por baixo. 0 documento US 4288965, que revela uma máquina de sacos tubulares de acordo com a classe, trata do problema de como o material de revestimento pode ser conduzido cuidadosamente a partir de um rolo alimentador através do sistema de alimentação, e pode ser avançado com o auxilio do dispositivo de accionamento, sem que o material de revestimento se rasgue. A principal atenção no caso do documento US 4288965 é dirigida para uma activação ajustada temporalmente dos meios de accionamento do sistema de alimentação, por um lado, do dispositivo de accionamento, por outro lado, no caso de uma forma de funcionamento descontínua da máquina de sacos tubulares. Em particular no caso de elevados ciclos de trabalho, coloca-se o problema de uma força de extracção ajustada para o material de revestimento a ser processado mediante consideração de diferentes características e espessuras do material, que se reflecte no comportamento de atrito e, em particular no caso de máquinas de sacos tubulares verticais, por causa do peso próprio do material de revestimento a ser processado, no comportamento de extracção, ou de transporte, dos materiais de revestimento. 0 dispositivo de extracção não se encontra neste caso apenas ligado a uma fonte de vácuo para a força de sucção das cintas de accionamento. A força de compressão do dispositivo de extracção, isto é, a força de pressão das cintas de accionamento contra o tubo de enchimento mediante intercalação do material de revestimento, é antes usualmente fornecida através de cilindros 3 pneumáticos. Cilindros pneumáticos também podem estar previstos para a regulação do dispositivo de pré-tensionamento. 0 dispositivo de soldadura longitudinal pode ser para além disso, accionado com ar comprimido de modo a aquecer o material de revestimento tanto quanto possível sem contacto, e a soldar as camadas sobrepostas do material de revestimento para formar um tubo. A presente invenção tem origem no problema de indicar uma máquina de sacos tubulares que pode ser ajustada da melhor forma possível a variáveis materiais de revestimento a serem processados. 0 documento US 4578931 revela uma máquina de sacos tubulares que compreende uma fonte de vácuo e cintas de extracção. As cintas de extracção encontram-se dispostas na fonte de vácuo mediante a intercalação de uma válvula. 0 documento EP-A-974519 revela um dispositivo de soldadura longitudinal que é disposto numa fonte de ar comprimido mediante a intercalação de uma válvula.

Um dispositivo de extracção revelado no documento EP-A-974519 é controlado através de uma unidade de accionamento.

Para solução do problema, com a presente invenção é indicada uma máquina de sacos tubulares com as características da reivindicação 1. No caso da máquina de sacos tubulares de acordo com a invenção, a ligação à fonte de vácuo e à fonte de ar comprimido decorre mediante a intercalação de pelo menos uma válvula controlável electricamente. Diferentemente do estado da técnica que constitui a classe, no qual a pressão pneumática 4 actuante é regulada em todo o caso através de válvulas magnéticas controláveis manualmente, com a presente invenção o nível de pressão de diferentes partes da máquina de sacos tubulares de acordo com a invenção, funcionando ou actuando de forma pneumática, pode decorrer através de controlo da válvula, ou das válvulas controláveis electricamente. A válvula da máquina de sacos tubulares de acordo com a invenção é uma válvula regulável electricamente, a qual é regulada automaticamente, isto é, em resultado de sinais eléctricos previamente definidos. A válvula pode por conseguinte ser controlada de forma exacta e, deste modo, ajustado o nível de pressão actuante. A máquina de sacos tubulares de acordo com a invenção apresenta ainda um dispositivo de controlo com dispositivo de entrada de dados para entrada de uma pressão a ser controlada. 0 utilizador da máquina pode usufruir de valores empíricos para uma diferença de pressão tão boa quanto possível nos furos de sucção, em função do respectivo material de revestimento a ser processado, e introduzir estes através do dispositivo de entrada de dados. 0 esforço requerido para regulação da máquina de sacos tubulares é deste modo reduzido, no caso de uma qualidade variável do material de revestimento. De acordo com isto é possível ajustar rápida e eficazmente a máquina de sacos tubulares ao respectivo material de revestimento, a ser processado. Não são necessários longos ensaios para determinação empírica do ponto de funcionamento. No demais, também durante o funcionamento e no caso de qualidade constante do material de revestimento a ser processado, podem ser introduzidos através do dispositivo de entrada de dados, parâmetros, como por exemplo a temperatura exterior e a humidade do ar, através dos quais a vácuo nos furos de sucção é ajustada através de factores de correcção armazenados, de modo a levar em 5 conta as condições de aderência entre a banda de accionamento e o material de revestimento, variáveis com estes parâmetros.

Com referência a um ajuste fácil e fiável da máquina, a máquina de sacos tubulares tem por conseguinte, de um modo preferido, uma memória que está prevista como parte integrante do dispositivo de controlo e na qual são armazenadas pré-regulações da, pelo menos uma, válvula. Estas pré-regulações podem ser seleccionadas através do dispositivo de entrada de dados. Diferentes possibilidades encontram-se à disposição do especialista, de modo que ele pode realizar esta possibilidade de selecção com base no dispositivo de entrada de dados. Ele irá utilizar, de um modo preferido, um ecrã táctil.

Cada uma das pré-regulações tem normalmente um valor de referência previamente definido para cada uma das válvulas reguláveis electricamente. Pré-regulações podem ser configuradas pelo utilizador da máquina. Parâmetros determinantes para a determinação da pré-regulação são em particular o formato do saco tubular, bem como as caracteristicas do material. 0 formato apresenta em particular parâmetros para a determinação da dimensão do saco (conteúdo do saco) e do peso do saco tubular cheio com o material a ser embalado. Na memória em que são armazenadas as pré-regulações, são para além disso armazenados, de um modo preferido, para cada pré-regulação, parâmetros específicos para o material de revestimento. No caso de alteração das caracteristicas do material de revestimento, o utilizador pode por conseguinte seleccionar imediatamente o ponto de funcionamento correcto para a válvula, ou as válvulas, a partir das pré-regulações armazenadas. Uma utilização correspondentemente simplificada resulta também, por exemplo, no caso de uma alteração do formato, desde que o formato 6 pretendido, ou pelo menos um formato que se assemelhe muito a este, tenha sido armazenado como pré-regulação.

Um controlo fiável do valor de referência pretendido nos furos de sucção é em particular alcançado na medida em que seja utilizada uma válvula proporcional enquanto válvula regulável electricamente.

Outras configurações preferidas da presente invenção são apresentadas nas reivindicações depedentes.

Outras particularidades, vantagens e caracteristicas da presente invenção resultam da seguinte descrição de um exemplo de realização em ligação com o desenho. Neste, mostram:

Figura 1: uma vista em perspectiva de um exemplo de realização de uma máquina de embalagem de acordo com a invenção e;

Figura 2: o dispositivo de soldadura longitudinal e o dispositivo de extracção do exemplo de realização mostrado na Figura 1; e

Figura 3: o dispositivo de alimentação do exemplo de realização mostrado nas Figuras 1.

Na Figura 1 é mostrada uma vista em perspectiva de um exemplo de realização de uma máquina de embalagem de acordo com a invenção, com uma estrutura 2 de máquina no essencial em forma de U, e um quadro 4 de comando e accionamento recolhido no interior desta estrutura 2 de máquina. A estrutura 2 de máquina 7 forma na sua parte posterior um dispositivo 6 de alimentação, não reconhecível em maior detalhe, para um material de revestimento. 0 dispositivo 6 de alimentação compreende um veio fixo em termos de rotação, montável num rolo do material de revestimento, que é accionado por um motor 8 de alimentação que pode ser reconhecido lateralmente. 0 material de revestimento é conduzido através de diferentes polias 10 de desvio por cima do quadro 4 de comando e accionamento, até a um anel 12 de rebordo através do qual a banda plana de material de revestimento é desviada na forma de um tubo que se desloca segundo a direcção vertical. A seguir ao anel 12 de rebordo, o tubo é conduzido em volta de um tubo 14 de enchimento com uma secção transversal rectangular. Em lados longitudinais opostos do tubo 14 de enchimento encontram-se bandas 16 de extracção accionadas, as quais são parte de um dispositivo de extracção e de transporte para o tubo. No lado frontal dianteiro que se prolonga perpendicularmente a estes, do tubo 14 de enchimento rectangular, encontra-se um dispositivo 18 de soldadura longitudinal, o qual solda as margens sobrepostas da banda de material de revestimento para formação de um tubo fechado perifericamente. Aí por debaixo pode ser reconhecido um dispositivo 20 de soldadura transversal com um mordente 22 de soldadura dianteiro e um mordente 24 de soldadura posterior.

No prolongamento do tubo 14 de enchimento e sobre o anel 12 de rebordo, encontra-se um funil 26 através do qual material a granel pode ser descarregado de forma intermitente a partir de um dispositivo de pesagem e doseamento não representado para o tubo 24 de enchimento. A trajectória vertical de movimento do material a granel descarregado encontra-se identificada com a seta 28. 8

Cada um dos respectivos mordentes 22, 24 de soldadura encontra-se ligado do lado de extremidade com êmbolos 30, 32, dos quais apenas os êmbolos associados ao mordente 22 de soldadura dianteiro podem ser reconhecidos na Figura 1. O mordente 24 de soldadura posterior é mais curto que o mordente 22 de soldadura dianteiro e encontra-se por conseguinte entre os êmbolos 30. O dispositivo mostrado na Figura 1 possibilita o acondicionamento de materiais a granel em sacos tubulares. O material de revestimento é para este efeito conformado de forma continua num tubo através do anel 12 de rebordo. Por debaixo do tubo 14 de enchimento, o tubo é apertado e soldado mediante o movimento de mútua aproximação por parte de ambos os mordentes 22, 24 de soldadura. Enquanto os mordentes 22, 24 de soldadura se encontram activos, uma quantidade previamente definida de material a granel é descarregado através do funil 26. Este enche o saco agora fechado do lado da sua extremidade. Enquanto isso, o tubo desloca-se continuamente com o seu cordão de soldadura inferior segundo a direcção vertical para baixo. Logo que o cordão de soldadura tenha alcançado a necessária resistência, é aberto o dispositivo 20 de soldadura transversal. O dispositivo 20 de soldadura transversal é conduzido para cima, no sentido oposto ao do movimento do tubo, e colocado no tubo acima do material a granel. O cordão de soldadura superior do saco é formado e o saco é deste modo fechado; simultaneamente é formado o cordão de soldadura inferior do saco seguinte. Um dispositivo de separação, por exemplo, uma faca, previsto segundo a direcção de movimento do tubo aproximadamente ao centro num mordente 22 de soldadura, é agora accionado de modo a separar o saco tubular fechado do tubo já fechado do lado de baixo. 9 0 dispositivo 18 de soldadura longitudinal, bem como o dispositivo 17 de extracção são mostrados em representação ampliada na Figura 2, contudo sem tubo de enchimento disposto entre eles. 0 dispositivo de extracção compreende duas caixas 40 de cinta configuradas de forma idêntica, cada uma das quais recolhe uma das bandas 16 de extracção de forma circulante rotativa. Em extremidades opostas da caixa 40 de banda estão para este efeito previstas rodas 42 dentadas que são envolvidas pelas bandas 16 de extracção. Uma das rodas 42 é accionada. As caixas 40 de cinta encontram-se apoiadas de forma móvel, através de guias não representadas, numa direcção para o tubo 14 de enchimento. Para regulação deste movimento, cada uma das caixas 40 de cinta apresenta um cilindro 44 de regulação que é configurado como cilindro pneumático de acção dupla. As caixas 4 0 de cinta formam para além disso uma câmara 4 6 de vácuo, a qual comunica com furos 48 de sucção que se encontram na secção das bandas 16 de extracção junto ao tubo 14 de enchimento. À câmara 46 de vácuo encontra-se ligado um canal 50 de vácuo que desemboca num ejector 52. Neste caso trata-se de uma exemplo de realização de uma fonte de vácuo accionada com ar comprimido, que funciona segundo o sistema Venturi e em que a desembocadura do canal 50 de vácuo é envolvida por um escoamento de ar comprimido circundante. A câmara 46 de vácuo é evacuada através deste efeito. Uma válvula 54 proporcional encontra-se a montante do ejector 52 no lado do ar comprimido. Mediante regulação desta válvula 54 proporcional pode ser variada a sobrepressão no ejector 52 e, deste modo, a vácuo a ser ajustada na câmara 46 de vácuo.

Os cilindros 54 pneumáticos de acção dupla encontram-se em cada caso ligados entre si com as suas correspondentes ligações 10 de ar comprimido e de igual modo providos com válvulas 56, 58 proporcionais a seguir ao ponto de ligação. 0 dispositivo 18 de soldadura longitudinal tem uma primeira entrada 60 de ar que conduz a uma câmara 62 de aquecimento, configurada no dispositivo 18 de soldadura longitudinal e à qual se ligam, a jusante do ar comprimido, uma pluralidade de saídas 64 de ar quente dispostas sucessivamente segundo a direcção longitudinal. Por debaixo destas saídas 64 de ar quente encontram-se de igual modo, saídas de ar frio dispostas sucessivamente em série que são alimentadas através de uma segunda entrada 68 de ar configurada no dispositivo 18 de soldadura longitudinal. A montante das entradas 60, 68 de ar, encontram-se em cada caso válvulas 70, 72 proporcionais. Todas as válvulas 54, 56, 58, 70, 72 proporcionais encontram-se ligadas a um dispositivo de controlo, não representado, através das suas ligações de controlo e de forma pneumática a uma fonte de pressão comum.

Na Figura 3 podem ser reconhecidas algumas partes do dispositivo 6 de alimentação. Dois roletes 74 de desvio que desviam o material de revestimento em forma de banda, encontram-se associados a um braço 76 de giratório cuja posição pode ser ajustada através de um cilindro 78 pneumático. 0 abastecimento do cilindro 78 pneumático com ar comprimido decorre através de uma outra válvula 80 proporcional, a qual é de igual modo controlada, ou regulada, pelo dispositivo de controlo e se encontra ligada de forma pneumática à fonte de pressão comum.

No funcionamento da máquina de sacos tubulares podem ser regulados diferentes parâmetros de funcionamento em função do material a ser processado e da dimensão dos sacos tubulares a 11 serem formados, bem como em função do peso do material a ser embalado. As características do material influenciam neste caso primeiro em particular as condições de soldadura e, deste modo, também a quantidade do ar que é feito passar através do dispositivo 18 de soldadura longitudinal, e isto tanto do ar aquecido e que escoa como ar quente para derreter o material de revestimento, como também do ar frio para arrefecimento do cordão de soldadura desta forma produzido e que, com vista ao enchimento do tubo com material a granel a ser embalado, deve ter uma suficiente resistência imediatamente após a produção do cordão de soldadura.

Para transmissão de uma velocidade de extracção, previamente definida pela velocidade de accionamento das rodas 42, ao material de revestimento, a pressão de compressão das bandas 16 de extracção contra o material de revestimento, tem que ser regulada de forma adequada pelos cilindros 44. Também tem que decorrer uma regulação da vácuo ajustada ao respectivo material e formato, a qual actua através dos furos 48 de sucção sobre o material de revestimento. Estes parâmetros de funcionamento são seleccionados mediante a selecção de uma pré-regulação para um determinado formato e um determinado material de revestimento, sendo deste modo definido o ponto de funcionamento da máquina de sacos tubulares. Não é necessário um ajustamento manual na operação da máquina de sacos tubulares para optimização dos parâmetros de funcionamento. 0 dispositivo de entrada de dados pode ainda apresentar possibilidades para introdução de parâmetros adicionais que influenciam a capacidade de processamento do material de revestimento, tal como por exemplo a temperatura ambiente e a humidade do ar. 12

Lista de índices de Referência 2 estrutura de máquina 4 quadro de comando e accionamento 6 dispositivo de alimentação 8 motor de alimentação 10 polias de desvio 12 anel de rebordo 14 tubo de enchimento 16 cintas de extracção 17 dispositivo de extracção 18 dispositivo de soldadura longitudinal 20 dispositivo de soldadura transversal 22 mordente de soldadura dianteiro 24 mordente de soldadura posterior 26 funil 28 seta (trajectória de movimento) 30 barra de tracção 32 barra de pressão 40 caixa de banda 42 rodas 44 cilindro 46 câmara de vácuo 48 furos de sucção 50 canal de vácuo 52 ejector 54 válvula proporcional 56 válvula proporcional 58 válvula proporcional 60 primeira entrada de ar 62 câmara de aquecimento 64 saidas de ar quente 13 66 saídas de ar frio 68 segunda entrada de ar 70 válvula proporcional 72 válvula proporcional 74 rolete de desvio 76 braço de rotação 78 cilindro pneumático 80 válvula proporcional

Lisboa, 23 de Julho de 2007 14

Claims

REIVINDICAÇÕES 1. Máquina de sacos tubulares com um sistema (6) de alimentação para um material de revestimento que forma um tubo, com um tubo (14) de enchimento que conduz o material a ser embalado, em volta do qual é conduzido o material de revestimento e ao qual se encontra associado um dispositivo (17) de extracção com pelo menos uma banda (16) de extracção accionada circulante que transporta o material de revestimento na qual são abertos furos (48) de sucção, ligados a uma fonte (52) de vácuo, para sucção do material de revestimento, e um dispositivo (18) de soldadura longitudinal para formação de um tubo a partir do material de revestimento, e com um dispositivo (20) de soldadura transversal que apresenta mordentes (22, 24) de soldadura opostos para formação de um cordão de soldadura transversal superior e inferior de um saco tubular e com um dispositivo de controlo com dispositivo de entrada de dados, caracterizada por o sistema (6) de alimentação e o dispositivo (18) de soldadura longitudinal e o dispositivo (17) de extracção se encontrarem ligados a uma fonte de ar comprimido, por a ligação da fonte de ar comprimido e da fonte de vácuo decorrer mediante a intercalação de pelo menos uma válvula (54, 56, 58, 70, 72, 80) regulável electricamente e o dispositivo de controlo estar previsto com dispositivo de entrada de dados para entrada de uma pressão a ser controlada pela válvula (54, 56, 58, 70, 72, 80) .
2. Máquina de sacos tubulares de acordo com a reivindicação 1, caracterizada por o dispositivo de controlo compreender uma 1 memória na qual são armazenadas pré-regulações da válvula (54, 56, 58, 70, 72, 80) e por as pré-regulações poderem ser escolhidas através do dispositivo de entrada de dados.
3. Máquina de sacos tubulares de acordo com a reivindicação 2, caracterizada por para as pré-regulações serem armazenadas classificações de material para o material de revestimento.
4. Máquina de sacos tubulares de acordo com a reivindicação 2 ou 3, caracterizada por para as pré-regulações serem armazenados formatos dos sacos tubulares a serem formados.
5. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por a válvula regulável electricamente ser uma válvula (54, 56, 58, 70, 72, 80) proporcional.
6. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o dispositivo (17) de extracção compreender bandas (16) de extracção cada qual circulando em volta de uma caixa (40) de banda e dispostas em lados longitudinais opostos do tubo (40) de enchimento, sendo que as caixas (40) de banda podem ser deslocadas para regulação da pressão de compressão através de pelo menos um cilindro (44) pneumático na direcção do tubo (14) de enchimento e por os cilindros (44) pneumáticos serem ligados à fonte de ar comprimido através de pelo menos uma válvula (56, 58) regulável electricamente.
7. Máquina de sacos tubulares de acordo com a reivindicação 6, caracterizada por câmaras correspondentes dos cilindros (44) de ambas as caixas (40) de banda, se encontrarem 2 ligadas através de uma válvula (56, 58) regulável electricamente comum.
8. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por ser proporcionada pelo menos uma fonte (52) de vácuo accionada com ar comprimido, através da qual é evacuada uma câmara (46) de vácuo aberta na caixa (40) de banda, e por uma válvula (54) controlável electricamente se encontrar associada à fonte (52) de vácuo.
9. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o dispositivo (18) de soldadura longitudinal apresentar uma primeira entrada (60) de ar que conduz para uma câmara (62) de aquecimento e para uma saida de ar quente conformada no dispositivo (18) de soldadura longitudinal e que sopra ar aquecido sobre o material de revestimento, e uma segunda entrada (68) de ar que conduz para uma saida (66) de ar frio que sopra ar frio sobre o material de revestimento e que segundo a direcção de transporte do material de revestimento, está prevista a jusante da saida (64) de ar quente, e por a primeira e a segunda saídas (60, 68) de ar se encontrarem ligadas à fonte de ar comprimido respectivamente através de uma válvula (70, 72) regulável electricamente.
10. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por o sistema de extracção compreender um dispositivo de pré-tensionamento regulado de forma pneumática, através do qual a banda do material de revestimento que conduz ao tubo de enchimento é 3 mantida sob tensão, e por o dispositivo de pré-tensionamento ser regulado através de uma válvula (70, 72) regulável electricamente.
11. Máquina de sacos tubulares de acordo com qualquer uma das anteriores reivindicações, caracterizada por todas as válvulas (54, 56, 58, 70, 72, 80) reguláveis electricamente se encontrarem ligadas a uma fonte de ar comprimido comum. Lisboa, 23 de Julho de 2007 4