PT1651774E - Utilização de polimorfismos na oatp-c humana, associados com um efeito sobre a farmacocinética da estatina, em humanos em terapia com estatina - Google Patents

Utilização de polimorfismos na oatp-c humana, associados com um efeito sobre a farmacocinética da estatina, em humanos em terapia com estatina Download PDF

Info

Publication number
PT1651774E
PT1651774E PT04743565T PT04743565T PT1651774E PT 1651774 E PT1651774 E PT 1651774E PT 04743565 T PT04743565 T PT 04743565T PT 04743565 T PT04743565 T PT 04743565T PT 1651774 E PT1651774 E PT 1651774E
Authority
PT
Portugal
Prior art keywords
leu
ser
ile
gly
rosuvastatin
Prior art date
Application number
PT04743565T
Other languages
English (en)
Inventor
Helen Jean Ambrose
Ruth March
Original Assignee
Astrazeneca Ab
Priority date (The priority date is an assumption and is not a legal conclusion. Google has not performed a legal analysis and makes no representation as to the accuracy of the date listed.)
Filing date
Publication date
Application filed by Astrazeneca Ab filed Critical Astrazeneca Ab
Publication of PT1651774E publication Critical patent/PT1651774E/pt

Links

Classifications

    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12QMEASURING OR TESTING PROCESSES INVOLVING ENZYMES, NUCLEIC ACIDS OR MICROORGANISMS; COMPOSITIONS OR TEST PAPERS THEREFOR; PROCESSES OF PREPARING SUCH COMPOSITIONS; CONDITION-RESPONSIVE CONTROL IN MICROBIOLOGICAL OR ENZYMOLOGICAL PROCESSES
    • C12Q1/00Measuring or testing processes involving enzymes, nucleic acids or microorganisms; Compositions therefor; Processes of preparing such compositions
    • C12Q1/68Measuring or testing processes involving enzymes, nucleic acids or microorganisms; Compositions therefor; Processes of preparing such compositions involving nucleic acids
    • C12Q1/6876Nucleic acid products used in the analysis of nucleic acids, e.g. primers or probes
    • C12Q1/6883Nucleic acid products used in the analysis of nucleic acids, e.g. primers or probes for diseases caused by alterations of genetic material
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12QMEASURING OR TESTING PROCESSES INVOLVING ENZYMES, NUCLEIC ACIDS OR MICROORGANISMS; COMPOSITIONS OR TEST PAPERS THEREFOR; PROCESSES OF PREPARING SUCH COMPOSITIONS; CONDITION-RESPONSIVE CONTROL IN MICROBIOLOGICAL OR ENZYMOLOGICAL PROCESSES
    • C12Q2600/00Oligonucleotides characterized by their use
    • C12Q2600/156Polymorphic or mutational markers
    • CCHEMISTRY; METALLURGY
    • C12BIOCHEMISTRY; BEER; SPIRITS; WINE; VINEGAR; MICROBIOLOGY; ENZYMOLOGY; MUTATION OR GENETIC ENGINEERING
    • C12QMEASURING OR TESTING PROCESSES INVOLVING ENZYMES, NUCLEIC ACIDS OR MICROORGANISMS; COMPOSITIONS OR TEST PAPERS THEREFOR; PROCESSES OF PREPARING SUCH COMPOSITIONS; CONDITION-RESPONSIVE CONTROL IN MICROBIOLOGICAL OR ENZYMOLOGICAL PROCESSES
    • C12Q2600/00Oligonucleotides characterized by their use
    • C12Q2600/172Haplotypes

Landscapes

  • Chemical & Material Sciences (AREA)
  • Life Sciences & Earth Sciences (AREA)
  • Health & Medical Sciences (AREA)
  • Proteomics, Peptides & Aminoacids (AREA)
  • Organic Chemistry (AREA)
  • Genetics & Genomics (AREA)
  • Zoology (AREA)
  • Analytical Chemistry (AREA)
  • Wood Science & Technology (AREA)
  • Engineering & Computer Science (AREA)
  • Microbiology (AREA)
  • Biochemistry (AREA)
  • Biotechnology (AREA)
  • Molecular Biology (AREA)
  • Biophysics (AREA)
  • Physics & Mathematics (AREA)
  • Pathology (AREA)
  • Immunology (AREA)
  • Bioinformatics & Cheminformatics (AREA)
  • General Engineering & Computer Science (AREA)
  • General Health & Medical Sciences (AREA)
  • Measuring Or Testing Involving Enzymes Or Micro-Organisms (AREA)
  • Investigating Or Analysing Biological Materials (AREA)
  • Acyclic And Carbocyclic Compounds In Medicinal Compositions (AREA)
  • Pharmaceuticals Containing Other Organic And Inorganic Compounds (AREA)
  • Semiconductor Lasers (AREA)

Description

DESCRIÇÃO
"UTILIZAÇÃO DE POLIMORFISMOS NA OATP-C HUMANA, ASSOCIADOS COM UM EFEITO SOBRE A FARMACOCINÉTICA DA ESTATINA, EM HUMANOS EM TERAPIA COM ESTATINA" E aqui descrita a utilização de polimorfismos na OATP-C humana, em terapia com estatina, dado que estes estão associados com um efeito na farmacocinética (PK) da estatina em humanos, especialmente, na farmacocinética da rosuvastatina. É aqui, também, descrita a utilização de polimorfismos da OATP-C na previsão da eficácia e da segurança das estatinas, cuja incorporação no fígado, especialmente da rosuvastatina, é mediada pela OATP- -C. 0 gene da OATP-C (por vezes, designado LSTl, 0APT2, SLC01B1, SLC21A6 ou OATPlBl) foi clonado por quatro grupos diferentes, foi anotado e publicado sob os números de identificação do EMBL AB026257 (OATP-C, 2452 bp) , AF205071 (0ATP2, 2830, SEQ ID aqui apresentada), AJ132573 (OATP2, 2778) e AF060500 (LST-1) . Konig (2000) J Biol Chem 275, 23161-23168 descreve a organização genómica das OATP 1, 2 e 8. O pedido de patente internacional WO 00/08157 descreve genes de transportadores de aniões humanos e alguns polimorfismos. O gene do polipéptido (OATP)C, transportador de aniões orgânicos, independente de Na+, é um membro da família do supergene da OATP, envolvida no transporte multifuncional de aniões orgânicos. A OATP-C transporta uma gama variada de 1 moléculas, e. g., o anião orgânico taurocolato, esteróides conjugados: DHEAS, 17-p-D-glucorónido do estradiol e estrona-3-sulfato, eicosanóides: PGE2, tromboxano B2, leucotrieno C4 e E4 e as hormonas T4 e T3 da tiróide. A OATP-C demonstrou, também, estar envolvida no transporte de xenobióticos e fármacos envolvidos na diminuição dos lipidos, e. g., estatinas. As estatinas são uma classe de fármacos, que inibem a de 3-hidroxi-3-metilglutaril-coenzima A(HMG-CoA). Estas são uma terapia importante para doentes com doenças vasculares ateroscleróticas e são geralmente bem toleradas, embora tenham sido observados alguns eventos adversos raros, em todas as estatinas comercializadas. As diferenças farmacocinéticas entre as estatinas têm sido associadas com diferenças na relação benefício-risco (Igel (2002) J Clin Pharmacol 42: 835-45). É geralmente recomendado que, de forma a ser obtida uma relação beneficio-risco máxima na terapia com estatina, a dose prescrita deva ser individualizada, de acordo com o objectivo da terapia e a resposta. Por exemplo, a dose inicial habitual recomendada para a rosuvastatina é de 10 mg, uma vez, diariamente, em doentes com hipercolesterolemia e dislipidemia mista, embora esteja, também, disponível uma dose de 5 mg. Para doentes com hipercolesterolemia significativa (LDL-C> 190 mg/dL) e alvos lipidicos agressivos, podem ser considerada uma dose inicial de 20 mg. A dose de 40 mg deve ser reservada para os doentes que não atingiram a LDL-C alvo com 20 mg. Após a iniciação e/ou após a titulação da rosuvastatina, os niveis lipidicos devem ser analisados após 2 a 4 semanas e a dosagem deve ser consequentemente ajustada.
A pravastatina é transportada activamente da circulação sanguínea para o fígado, através do transportador OATP-C 2 (Hsiang, B. Journal of Biological Chemistry. 274(52), 37161-37168. 1999). A rosuvastatina demonstrou ser um substrato para a OATP-C, in vitro (Brown (2001) Atherosclerosis Supplements 2, pag. 90, resumo de painel P174). Encontram-se descritos numerosos polimorfismos da OATP-C, na literatura e em bases de dados de SNP. a identificação de SNP na OATP-C foi descrita no documento EP1186672. Os polimorfismos na OATP-C foram descritos por Tamai et al. (2000), BBRC, 273, 251-60 e revistos por Tirona (2002) Adv Drug Dellvery Reviews 54: 1343-52. Tirona demonstrou que alguns polimorfismos da OATP-C, incluindo a variante V174A, estão associados com o transporte reduzido de substratos endógenos in vitro. Nozawa et al. (2001) J Pharmacol Exp Ther, 302, 804-13, verificou que a variante V 174A (OATPC*5) não afectou o transporte do substrato, utilizando um sistema celular diferente. Tirona referiu que ainda não foi determinada a relevância in vivo dos polimorfismos da OATP-C.
Niemi et al. (Julho de 2004) Pharmacogenetics 14(7), 429-440 descreve SNP na OATPC, incluindo SNP do promotor. Os autores referem uma correlação significativa entre a PK (farmacocinética) da pravastatina e um haplotipo contendo um SNP do promotor numa população de voluntários saudáveis.
Nishizato (2003) Clin Pharmacol Ther 73: 554-65 publicou dados obtidos in vivo, mostrando que o alelo OATPC*15, contendo os polimorfismos N130D e V174A, tinha um efeito sobre a farmacocinética da pravastatina em voluntários saudáveis japoneses. Nishizato não referiu o efeito do alelo OATP-C*5, o qual, até ao momento, não foi detectado na população japonesa e afirmou que são necessários estudos clínicos significativos, para investigar este efeito. Não foram realizados quaisquer estudos de farmacocinética em doentes a tomar pravastatina. Não 3 foram realizados quaisquer estudos de farmacogenética em voluntários saudáveis ou doentes a tomar rosuvastatina. Consequentemente, as observações de Nishizato et al. realizadas em voluntários saudáveis japoneses não são uma previsão dos perfis da PK de doentes ou de outras populações ou dos perfis da PK de outras estatinas, as quais podem diferir em termos de afinidade, para transportadores diferentes.
As análises de modelação da PK da população, utilizando dados recolhidos pela AstraZeneca no programa de desenvolvimento clinico da rosuvastatina, confirmam que os voluntários saudáveis e os doentes diferem no que respeita à sua distribuição de rosuvastatina. Os doentes recebendo estatinas para a diminuição dos lipidos podem estar a utilizar outros fármacos transportados pela OATP-C e as interacções entre fármacos podem afectar o perfil da PK das estatinas (Int J Clin Pharmacol Ther (2002), 40, 439-50). Os doentes a quem foi prescrito estatinas podem, também, ter outras complicações hepáticas e renais que afectam a distribuição e a excreção das estatinas. Existe um capitulo inteiro no manual Clinicai Pharmacokinetics (Capitulo 16, páginas 248-266 na 3a edição 1995, Rowland e Tozer, publicado por Williams e Wilkins), o qual inicia deste modo: "A doença é uma fonte significativa de variabilidade na resposta a um fármaco. Para muitas doenças é devido, principalmente, a diferenças na farmacocinética..."
Consequentemente, existe uma necessidade de identificação de quais os polimorfismos na OATP-C que têm um efeito sobre a farmacocinética da rosuvastatina e de outras estatinas, in vivo, em doentes com a doença vascular ou com uma predisposição para esta. A invenção dos requerentes é baseada na verificação de que 4 o polimorfismo V174A e/ou um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com este, têm um efeito estatisticamente significativo sobre a farmacocinética da estatina em doentes. 0 polimorfismo V174A pode afectar a resposta às estatinas, especialmente, à rosuvastatina.
De acordo com um aspecto da invenção, é proporcionado um método de diagnóstico, de acordo com a reivindicação 1, em anexo. É aqui, também, divulgado um método, no qual, alternativamente, o ácido nucleico é testado para a presença de um alelo de um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com o referido codão codificando alanina na posição correspondente à posição 174 da SEQ ID N°. 1, de um modo preferido, -26A>G, -118A>C, -309T>C, -878A>G, -903OT, -1054G>, -1215T>A, ou -1558T>C, todos da SEQ ID N°: 2; ou T2122G, C2158T, A2525C ou G2651A, todos da SEQ ID N° : 3.
De um modo mais preferido, o referido polimorfismo é -118A>C ou -1558T>C da SEQ ID N°: 2. Os alelos de polimorfismos em -118 e -1558 encontram-se em desequilíbrio de ligação significativo, com o alelo da alanina na posição 174 da SEQ ID N 0 1 (respectivamente, p=0,009 e 0,025, analisados pelo programa ASSOCIATE, ver Ott J (1999) Analysis of human genetic linkage, 3a edição. Johns Hopkins University Press, Baltimore).
De um modo muito preferido, o polimorfismo de (b) (ii) é -118A>C da SEQ ID N°: 2; O Exemplo 2 aqui abaixo, descreve o efeito funcional deste polimorfismo. 5
Para qualquer posição variante, por exemplo, -26A>G, isto indica que, na posição 26, A é substituída por G. Isto pode ser testado pela detecção de G nessa posição ou pela verificação que não existe qualquer A nessa posição. Aplicam-se considerações semelhantes a qualquer posição variante.
De um modo preferido, o agente terapêutico é uma estatina, o humano está a ser tratado com uma dosagem de estatina e o passo (c) compreende, adicionalmente, o diagnóstico do humano como adequado para titulação para outra dosagem mais elevada de estatina, compreendendo a monitorização de uma redução na relação benefício-risco, resultante da capacidade reduzida no transporte da estatina para as células.
De um modo mais preferido, o agente terapêutico é a rosuvastatina.
Como aqui, adicionalmente, divulgado o agente terapêutico é um de atorvastatina, cerivastatina, fluvastatina, pravastatina ou simvastatina.
De um modo preferido, o humano está a ser tratado com, pelo menos, 5 mg de uma rosuvastatina, diariamente. De um modo mais preferido, o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 10 mg de uma rosuvastatina. De um modo mais preferido, o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 20 mg de uma rosuvastatina. De um modo mais preferido, o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 40 mg de uma rosuvastatina. 6
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método de diagnóstico de acordo com a reivindicação 7, em anexo.
Como aqui divulgado, o agente terapêutico é, de um modo preferido, uma estatina, o humano está a ser tratado com uma dosagem de estatina e o passo (c) compreende, adicionalmente, o diagnóstico do humano como adequado para titulação para outra dosagem mais elevada de estatina, compreendendo a monitorização da redução na relação benefício-risco, resultante da capacidade reduzida no transporte da estatina para as células.
Como aqui divulgado, o método compreende, adicionalmente, de um modo preferido, a medição do nivel do polipéptido OATPC com valina e/ou alanina na posição 174, pelo que é determinada a presença ou a ausência do polimorfismo -118A>C no ácido nucleico da OATP-C.
De um modo preferido, como aqui divulgado, o método compreende, adicionalmente, a medição do nivel do polipéptido OATP-C para a presença ou a ausência do alelo 0ATP-C*15 pelo que é determinada a presença ou a ausência do polimorfismo -118A>C no ácido nucleico da OATP-C.
Sem ser pretendida a limitação por considerações teóricas, o nível da expressão proteica de cada uma das diferentes formas alélicas da OATPC pode ser determinado, quando o nível da expressão da variante Alal74 é aumentado devido à actividade promotora intensificada, na presença da variante -118C do promotor ligada. Por exemplo, pela determinação da proporção das isoformas Vall74:Alal74 da proteína, em que a proteína Ala 174 com função reduzida está presente em excesso em relação ao 7 transportador Vai 174 com função normal, em indivíduos heterozigóticos para a posição 174 da sequência de aminoácidos. Num outro exemplo, pela determinação do nível absoluto da expressão da OATPC em indivíduos Alal74 homozigóticos e pela comparação do nível de expressão absoluta com o da média da população para indivíduos homozigóticos para a variante Vall74, em que a expressão relativa do alelo Ala 174 é aumentada na presença do alelo -118C do promotor ligado, em comparação com os alelos Ala 174 ligados à variante -118A do promotor. Num outro exemplo, pela determinação do nível absoluto da expressão da OATPC em indivíduos homozigóticos para Alal74 e pela comparação do nível de expressão absoluto com o da média da população, indivíduos homozigóticos para Alal74, com os níveis mais elevados de expressão da OATPC, pode ser previsível que apresentem uma ou mais cópias da variante -118C do promotor, através da actividade de transcrição aumentada da forma alélica secundária do promotor da OATPC.
De acordo com a presente invenção, o aminoácido na posição 174 é determinado como sendo alanina e o agente terapêutico é a rosuvastatina.
De acordo com a divulgação adicional aqui proporcionada, o agente terapêutico é um de atorvastatina, cerivastatina, fluvastatina, pravastatina ou simvastatina.
De um modo preferido, o humano está a ser tratado com, pelo menos, 5 mg de uma rosuvastatina, diariamente. De um modo mais preferido, o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 10 mg de uma rosuvastatina. De um modo mais preferido, o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 20 mg de uma rosuvastatina. De um modo mais preferido, o humano está a 8 ser tratado diariamente com, pelo menos, 40 mg de uma rosuvastatina. É aqui também divulgado um método de diagnóstico in vitro para a identificação de um doente requerendo, potencialmente, uma dosagem de estatina acima do nivel mínimo de dose recomendado ou para a identificação de um doente no qual a titulação para uma dosagem de estatina acima do nível mínimo de dose recomendado deva ser monitorizado, em que o método compreende o teste de uma amostra biológica proveniente do doente, para a presença de alanina na posição 174 do polipéptido OATP-C e/ou de um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com este. A amostra biológica é, convenientemente, uma amostra de sangue, fluído de lavagem bronquioalveolar, expectoração, fígado ou outro fluido corporal ou tecido obtido de um indivíduo. Será tido em consideração que a amostra de teste pode ser, igualmente, uma sequência de ácido nucleico correspondente à sequência na amostra de teste, ou seja, a totalidade ou uma parte da região do ácido nucleico da amostra pode ser, inicialmente, amplificada, utilizando qualquer técnica conveniente, e. g., PCR, antes da análise da variação alélica. De um modo preferido, o doente é testado para a presença de alanina na posição 174, através da análise do polipéptido directamente , ou através da análise do material genético codificando o polipéptido. Uma vez que os doentes possuem 2 cópias do gene da OATPC, estes podem ser de genótipo homozigótico ou heterozigótico. Os polimorfismos em desequilíbrio de ligação com alanina na posição 174 podem ser testados como uma alternativa à determinação da presença de alanina na posição 174, directamente. 9
Será evidente para um especialista na técnica que existe um grande número de processos analíticos que podem ser utilizados na detecção da presença ou da ausência de nucleótidos variantes, em uma ou mais posições polimórficas da invenção. Em geral, a detecção da variação alélica requer uma técnica de discriminação de mutações, opcionalmente, uma reacção de amplificação e, opcionalmente, um sistema de produção de sinal. A Tabela 1 lista várias técnicas de detecção de mutações, algumas baseadas na PCR. Estas podem ser utilizadas em combinação com vários sistemas de produção de sinal, dos quais é listada uma selecção na Tabela 2. Na Tabela 3 são listadas técnicas de amplificação adicionais. Muitos dos métodos actuais de detecção da variação alélica são revistos por Nollau et al., Clin. Chem 43, 1114-1120, 1997; e em manuais de referência, por exemplo "Laboratory Protocols for Mutation Detection", Ed. por U. Landegren, Oxford University Press, 1996 e "PCR", 2a Edição por Newton e Graham, BIOS Scientific Publishers Limited, 1997. 10
Abreviaturas: ALEX™ Extensão linear de sistema de mutação refractário à amplificação APEX Extensão em série de iniciador ARMS™ Sistema de mutação refractário à amplificação b-DNA DNA ramificado pb par de bases CMC Quebra química de não correspondência COPS Sistema competitivo de iniciação com oligonucleótidos DGGE Electroforese em gel em gradiente desnaturante FRET Transferência de energia de ressonância de fluorescência LCR Reacção em cadeia da ligase MAS DA Ensaio de diagnóstico específico para alelos múltiplos NAS BA Amplificação baseada numa sequência de ácido nucleico OLA Ensaio de ligação de oligonucleótidos PCR Reacção em cadeia da polimerase PTT Teste de truncagem de proteína RFLP Polimorfismo de comprimento de fragmentos de restrição SDA Amplificação por deslocamento de cadeia SNP Polimorfismo de um único nucleótido SSCP Análise do polimorfismo da conformação da cadeia simples SSR Replicação auto-sustentada TGGE Electroforese em gel em gradiente de temperatura 11
Tabela 1 - Técnicas de Detecção de Mutações
Geral: sequenciação de ADN, Sequenciação por hibridação Rastreio: PTT*, SSCP, DGGE, TGGE, Quebra, Análise de heteroduplex, CMC, Quebra Enzimática de não-correspondências *Nota: não é útil para a detecção de polimorfismos do promotor.
Baseadas na hibridação
Hibridação em fases sólida: aplicações em gota, MASDA, aplicações em gota invertida, Séries de oligonucleótidos ("Chips" de ADN)
Hibridação na fase da solução: Taqman™ - documentos US-5210015 e US 5487972 (Hoffmann-La Roche), Molecular Beacons - Tyagi et al. (1996), Nature Biotechnology, 14, 303; documento WO 95/13399 (Public Health Inst.,
Nova Iorque)
Baseadas na extensão: arms™, alex™ - Patente Europeia N°. EP 332435 Bl (Zeneca Limited), COPS - GIBBS et al. (1989), Nucleic Acids Research, 17, 2347.
Baseadas na incorporação: Mini-sequenciação, APEX Baseadas em Enzimas de Restrição: RFLP, PCR produtor de locais de Restrição Baseadas na ligação: OLA Outras: Ensaio invasor 12
Tabela 2 - Sistemas de Produção ou de Detecção de sinal
Fluorescência: FRET, Extinção da Fluorescência,
Polarisação da fluorescência - Patente do Reino Unido N° 2228998 (Zeneca Limited)
Outros: Quimioluminescência, Electroquimioluminescência, Raman, Radioactividade, Colorimétricos, Ensaio de protecção da hibridação, Espectrometria de massa
Tabela 3 - Métodos de Amplificação adicionais
SSR, NASBA, LCR, SDA, b-DNA
Tabela 4 - Métodos de detecção de variação em proteína
Imunoensaio Imuno-histologia Sequenciação de péptidos
As técnicas preferidas de detecção de mutações incluem ARMS™, ALEX™, COPS, Taqman, Molecular Beacons, RFLP e técnicas de PCR e de FRET baseadas em locais de restrição. As técnicas de imunoensaio são conhecidas na técnica, e. g., A Practical Guide to ELISA por D M Kemeny, Pergamon Press 1991 ; Principies and Practice of Immunoassay, 2a edição, C P Price e D J Newman, 1997, publicado nos EUA e no Canadá por Stockton Press e por Macmillan Reference no Reino Unido. As técnicas histológicas são descritas em Theory and Practice of Histological Techniques por J D Bancroft e A Stevens, 4a Edição, Churchill Livingstone, 1996. A sequenciação de proteínas é descrita em Laboratory 13
Techniques in Biochemistry and Molecular Biology, Volume 9, Sequencing of Proteins and Peptides, G Allen, 2a edição revista, Elsevier, 1989.
Os métodos particularmente preferidos incluem métodos baseados em ARMS e RFLP. arms e um método especialmente preferido.
Podem ser preparados anticorpos, utilizando qualquer método adequado. Por exemplo, pode ser utilizado polipéptido purificado na preparação de anticorpos específicos. 0 termo "anticorpos" pretende incluir anticorpos policlonais, anticorpos monoclonais e vários tipos de construções de anticorpos, tais como, por exemplo, F(ab')2, Fab e Fv de cadeia única. Os anticorpos são definidos como sendo de ligação específica, se estes se ligarem à variante alélica da OATP-C com um Ka superior ou igual a, cerca de, 107 M-1. A afinidade de ligação pode ser determinada utilizando técnicas convencionais, por exemplo, as descritas por Scatchard et al., Ann. N. Y. Acad. Sei., 51: 660 (1949).
Os anticorpos policlonais podem ser facilmente de uma variedade de fontes, por exemplo, cavalos, vacas, cabras, ovelhas, cães, galinhas, coelhos, murganhos ou ratos, utilizando processos que são bem conhecidos na técnica. Em geral, o antigénio é administrado ao animal hospedeiro, tipicamente, através de injecção parentérica. A imunogenicidade do antigénio pode ser aumentada através da utilização de um adjuvante, por exemplo, adjuvante completo ou incompleto de Freund. Após a imunização de reforço, são recolhidas pequenas amostras do soro e são testadas para a reactividade contra o antigénio. Os exemplos de vários ensaios úteis nessa determinação incluem os descritos em: Antibodies: A Laboratory Manual, Harlow e Lane 14 (ed.), Cold Spring Harbor Laboratory Press, 1988; assim como processos tais como imuno-electroforese contracorrente (CIEP), radioimunoensaio, radioimunoprecipitação, imunoensaios absorventes ligados a enzima (ELISA), ensaios de aplicação em gota e ensaios de sanduíche, ver as Patentes US N° 4376110 e 4486530.
Os anticorpos monoclonais podem ser facilmente preparados, utilizando processos bem conhecidos, ver por exemplo, os processos descritos nas Patentes US N° RE 32011, 4902614, 4543439 e 4411993; Monoclonal Antibodies, Hybrídomas: A New Dimension in Biological Analyses, Plenum Press, Kennett, McKearn e Bechtol (ed.), (1980).
Os anticorpos monoclonais podem ser produzidos utilizando técnicas alternativas, tais como os descritos por Alting-Mees et al., "Monoclonal Antibody Expression Libraries: A Rapid Alternative to Hybrídomas", Strategies in Molecular Biology 3: 1-9 (1990), o qual é aqui incorporado por referência. De um modo semelhante, podem ser construídos parceiros de ligação, utilizando técnicas de ADN recombinante para incorporar as regiões variáveis de um gene que codifica um anticorpo de ligação específico. Essa técnica é descrita em Larrick et al., Biotechnology, 7: 394 (1989).
Uma vez isolados e purificados, os anticorpos podem ser utilizados na detecção da presença de variantes polipeptídicas particulares numa amostra, utilizando protocolos de ensaio estabelecidos, ver por exemplo, "A Practical Guide to ELISA" por D. M. Kemeny, Pergamon Press, Oxford, Inglaterra. 15
As estatinas já aprovadas para utilização em humanos incluem atorvastatina, cerivastatina, fluvastatina, pravastatina e simvastatina. 0 leitor é encaminhado para as seguintes referências para informação adicional: Drugs and Therapy Perspectives (12 de Maio de 1997), 9: 1-6; Chong (1997) Pharmacotherapy 17: 1157-1177; Kellick (1997) Formulary 32: 352; Kathawala (1991) Medicinal Research Reviews, 11: 121-146; Jahng (1995) Drugs of the Future 20: 387-404 e Current Opinion in Lipidology, (1997), 8, 362-368. Um fármaco de estatina preferido é o composto 3a (S-4522) em Watanabe (1997) Bioorganic and Medicinal Chemistry 5: 437-444; presentemente designado rosuvastatina, ver Olsson (2001) American Journal of Cardiology, 87, suplemento 1,33-36.
De um modo preferido, a estatina é a rosuvastatina. De um modo preferido, são prescritas ao doente, pelo menos, 40 mg de rosuvastatina diariamente, de um modo mais preferido, são prescritas ao doente, pelo menos, 60 mg de rosuvastatina, diariamente e, especialmente, são prescritas ao doente, pelo menos, 80 mg de rosuvastatina diariamente.
De um modo preferido, o doente é, adicionalmente, testado para a presença de valina na posição 174 do polipéptido OATP-C, pelo que, a presença, tanto de valina como de alanina na posição 174 indica heterozigotia neste locus.
De um modo preferido, o polimorfismo em desequilíbrio de ligação com OATP-C com alanina 174 é seleccionado a partir de, pelo menos, um de: a) OATP-C com Aspl30; ou 16 b) Locais de ligação do factor de transcrição NFl de consenso nas posições -26A>G ou -118A>C relativas ao local de iniciação da transcrição (SEQ ID N°: 2); ou c) -309T>C, -878A>G, -903OT, -1054ΟΤ, -1215T>A ou -1558T>C, em que as posições dos nucleótido são relativas ao local de iniciação da transcrição (SEQ ID N°: 2); ou d) polimorfismos na região da UTR 3' do gene da OATP-C seleccionados de T2122G, C2158T, A2525C e G26S1A, em que a posição do nucleótido é relativa ao ATG e o A do ATG é o nucleótido +1 (número de acesso de sequência AF205071 e SEQ ID N°: 3) 0 local de iniciação da transcrição é definido em Jung, D. 2001 Journal of Biological Chemistry. 276(40), 37206-37214.
Numa forma de realização, a amostra biológica é testada para a presença de um aminoácido numa posição do polipéptido OATP-C, pela análise do material genético codificando o polipéptido.
Um outro aspecto da invenção proporciona um método in vitro de monitorização de um doente para um evento adverso relacionado com a terapia com estatina, em que o método compreende o teste de uma amostra biológica proveniente do doente para um parâmetro indicador de um evento adverso e em que o doente é seleccionado para essa monitorização através de um método aqui descrito.
De um modo preferido, o doente tem o genótipo OATPC*5 ou *15. Dado que os doentes possuem 2 cópias do gene da OATPC, estes podem ter genótipo homozigótico ou heterozigótico. 17
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método de detecção de um polimorfismo da OATPC num humano, em que o método compreende a determinação da sequência do humano em, pelo menos, uma das sequintes posições polimórficas: a) Locais de ligação do factor de transcrição NFl de consenso nas posições -26A>G ou -118A>C relativas ao local de iniciação da transcrição; ou b) -309T>C, -878A>G, -903OT, -1054ΟΤ, -1215T>A ou -1558T>C, em que as posições dos nucleótido são relativas ao local de iniciação da transcrição; ou c) polimorfismos na região da UTR 3' do gene da OATP-C seleccionados de T2122G, C2158T, A2525C e G2651A, em que a posição do nucleótido é relativa ao ATG e o A do ATG é o nucleótido +1 (número de acesso de sequência AF205071 e SEQ ID N°: 3)
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um gene da OATPC humano ou a sua cadeia complementar, compreendendo, uma variante de um polimorfismo alélico em uma ou mais posições aqui definidas ou um seu fragmento com, pelo menos, 20 bases, compreendendo, pelo menos, um novo polimorfismo.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção é proporcionado um iniciador especifico para um alelo, com capacidade de detecção de um polimorfismo do gene da OATPC, de um modo preferido, em uma ou mais posições, como aqui definido. 18 É utilizado um iniciador especifico para um alelo, geralmente, em conjunto com um iniciador constante, numa reacção de amplificação tal como uma reacção PCR, a qual proporciona a discriminação entre alelos, através da amplificação selectiva de um alelo numa posição particular da sequência, e. g., como utilizado para ensaios de ARMS™. 0 iniciador especifico para um alelo tem, de um modo preferido, 17-50 nucleótidos, de um modo mais preferido, cerca de, 17-35 nucleótidos, de um modo mais preferido, cerca de, 17-30 nucleótidos.
Um iniciador especifico para um alelo, de um modo preferido, corresponde, de um modo exacto, ao alelo a ser detectado mas são, também, contemplados os seus derivados, em que cerca de 6-8 dos nucleótidos no terminal 3' correspondem ao alelo a ser detectado e em que até 10, tais como até 8, 6, 4, 2 ou 1 dos nucleótidos restantes podem ser variados sem afectar, significativamente, as propriedades do iniciador.
Os iniciadores podem ser produzidos utilizando qualquer método de síntese conveniente. Podem ser encontrados exemplos desses métodos em manuais de referência, por exemplo, "Protocols for Oligonucleotides and Analogues; Synthesis and Properties", Methods in Molecular Biology Series; Volume 20; Ed. Sudhir Agrawal, Humana ISBN: 0-89603-247-7; 1993; Ia Edição. Se necessário, o(s) iniciador(es) pode(m) ser marcado(s) para facilitar a detecção.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção é proporcionada uma sonda oligonucleotídica específica para um alelo, com capacidade de detecção de um polimorfismo no gene da 19 OATPC, de um modo preferido, em uma ou mais das posições aqui definidas. A sonda oligonucleotidica especifica para um alelo tem, de um modo preferido, 17-50 nucleótidos, de um modo mais preferido, cerca de 17-35 nucleótidos, de um modo mais preferido, cerca de 17-30 nucleótidos. A concepção dessas sondas será evidente para o comum especialista em biologia molecular. Essas sondas têm qualquer comprimento conveniente, tal como até 50 bases, até 40 bases, de um modo mais conveniente, até 30 bases de comprimento, tais como, por exemplo, 8-25 ou 8-15 bases de comprimento. Em geral, essas sondas irão compreender sequências de bases, inteiramente, complementares ao locus de tipo selvagem ou variante correspondente no gene. No entanto, se for necessário, podem ser introduzidas uma ou mais não correspondências, contanto que o poder discriminador da sonda oligonucleotidica não seja excessivamente afectado. As sondas da invenção podem transportar uma ou mais marcações para facilitar a detecção.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um iniciador especifico para um alelo ou uma sonda oligonucleotidica especifica para um alelo, com capacidade de detecção de um polimorfismo no gene da OATPC, numa das posições aqui definidas.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um kit de diagnóstico, compreendendo, uma sonda oligonucleotidica especifica para um alelo da invenção e/ou um iniciador especifico para um alelo da invenção. 20
Os kits de diagnóstico podem compreender uma embalagem adequada e instruções para utilização nos métodos da invenção. Esses kits podem compreender, adicionalmente, tampão(ões) adequado(s) e polimerase(s), tais como polimerases termoestáveis, por exemplo, polimerase taq.
De acordo com um outro aspecto da presente invenção, é proporcionado um método de tratamento de um doente com necessidade de tratamento com uma estatina, em que o método compreende: i) a utilização de um método de diagnóstico in vitro na identificação de um doente requerendo, potencialmente, uma dosagem de estatina acima do nível mínimo de dose recomendado ou na identificação de um doente, no qual a titulação para uma dosagem de estatina acima do nível mínimo de dose recomendado deve ser monitorizada e em que o método compreende o teste de uma amostra biológica, proveniente do doente para a presença de alanina na posição 174 do polipéptido OATP-C e/ou de um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com esta; e ii) a administração de uma quantidade eficaz do fármaco.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionada a utilização de uma estatina na preparação de um medicamento para o tratamento de um doente com doença vascular ou uma predisposição para esta, em que o doente é identificado através de um diagnóstico in vitro, para a identificação de um doente requerendo, potencialmente, uma dosagem de estatina acima do nível mínimo de dose recomendado ou para a identificação de um doente, no qual a titulação para uma dosagem de estatina acima 21 da dosagem recomendada deve ser monitorizada e em que o método compreende o teste de uma amostra biológica proveniente do doente para a presença de alanina na posição 174 do polipéptido OATP-C e/ou de um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com esta.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método de classificação de um doente com necessidade de terapia com estatina, compreendendo o teste de uma amostra biológica proveniente do doente para a presença de alanina na posição 174 do polipéptido OATP-C e/ou de um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com esta.
De acordo com um outro aspecto da invenção é proporcionado um método de identificação de um doente em terapia com estatina que requer a monitorização de eventos adversos, compreendendo o teste da amostra biológica proveniente do doente para a presença de alanina na posição 174 do polipéptido OATP-C e/ou um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com esta. "Evento adverso" significa o desenvolvimento de uma patologia médica indesejável ou a deterioração de uma patologia médica pré-existente, após ou durante a exposição a um produto farmacêutico, seja ou não considerado relacionado causalmente com o produto. Uma patologia médica indesejável podem ser sintomas (e. g. náuseas, dor de peito), indícios (e. g. taquicardia, fígado aumentado) ou os resultados anormais de uma investigação (e. g. determinações laboratoriais, eletrocardiograma). 22 "Desequilíbrio de ligação" significa a ocorrência de alelos em loci genéticos em conjunto, mais frequentemente do que seria esperado aleatoriamente. "Doente" significa uma pessoa que está a receber tratamento médico. "Dose" significa a quantidade a ser administrada num momento, tal como uma quantidade de medicação especificada. Para a rosuvastatina, a dose inicial para um adulto é, normalmente, 10 mg diariamente. Podem ser necessárias doses mais elevadas, para produzir os perfis de lípidos pretendidos em alguns doentes. "Relação Benefício-Risco" significa a relação entre os riscos e os benefícios de um determinado tratamento ou processo.
Um risco aceitável refere-se ao potencial para sofrer uma doença ou uma lesão que irá ser tolerada por um indivíduo em contrapartida dos benefícios da utilização de uma substância ou o processo que irá causar essa doença ou lesão. A aceitabilidade do risco depende de dados científicos, factores sociais, económicos e políticos e nos benefícios percepcionados, resultantes de um produto químico ou processo que cria o(s) risco(s) em questão.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método de teste para um evento adverso num doente, compreendendo, o método (a) a identificação de um doente que 23 (i) tem necessidade do tratamento com um agente terapêutico que é transportado pelo OATP-C e (ii) tem (A) uma alanina na posição dos aminoácidos da OATP-C correspondente à posição 174 da SEQ ID N°: 1 ou (B) um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com (A); (b) o fornecimento de uma amostra biológica proveniente do doente após o doente ser submetido ao tratamento com o agente terapêutico; e (c) o teste da amostra para um parâmetro indicador de um evento adverso relacionado com o tratamento com o agente terapêutico.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método de tratamento, compreendendo: (a) a identificação de um doente com necessidade de tratamento com um agente terapêutico que é transportado pela OATP-C; (b) a determinação se o doente tem um ou ambos de (i) uma alanina na posição dos aminoácidos da OATP-C correspondente à posição 174 da SEQ ID N°: 1 ou (ii) um polimorfismo em desequilíbrio de ligação com (i); e 24 (c) a prescrição de uma dosagem adequada do agente terapêutico.
De um modo preferido, o método compreende, adicionalmente: (d) a monitorização do doente para um evento adverso relacionado com o transporte reduzido do agente terapêutico.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método de caracterização do genótipo de um humano identificado como estando com necessidade de um tratamento com um fármaco transportável pela OATP-C, compreendendo o método: (a) o fornecimento de uma amostra de ácido nucleico proveniente do humano, em que a amostra compreende um primeiro nucleótido numa posição correspondente à posição 620 da SEQ ID N°: 1; (b) o teste da amostra para a determinação da identidade do primeiro nucleótido; (c) o registo da identidade do primeiro nucleótido por impressão ou num meio legivel mecanicamente; e (d) a comunicação da identidade do primeiro nucleótido ao humano ou ao médico assistente do humano.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método para a avaliação de um gene da OATP-C num humano, compreendendo o método: 25 (a) a recepção de um pedido para a realização de uma análise do haplotipo de um humano, de um cliente, em que o humano tem necessidade de tratamento com um agente terapêutico transportável pela OATP-C; (b) a aceitação de uma amostra de ácido nucleico do humano; (c) o teste da amostra para determinação da presença de uma variante aqui descrita; e (d) o fornecimento dos resultados do teste a uma pessoa, avaliando, deste modo, o gene da OATP-C.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um método para a avaliação da farmacogenética de um fármaco, compreendendo o método: (a) o fornecimento de uma amostra de ácido nucleico de um humano; (b) a determinação da presença de uma variante da OATP-C aqui descrita; e (c) a correlação de (i) a identidade do nucleótido com (ii) a resposta do humano após a administração de um fármaco, avaliando, deste modo, a farmacogenética do fármaco.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um meio acessível por computador, compreendendo, uma base de dados que inclui vários registos, em que cada registo associa 26 (a) a informação que identifica um indivíduo, com (b) a informação que indica se o indivíduo possui uma variante aqui descrita e em que cada registo associa, adicionalmente, a informação (a) com a (c) que identifica a presença ou a ausência de um evento adverso no indivíduo, resultante da administração de um fármaco transportável pela OATP-C ao indivíduo.
De acordo com um outro aspecto da invenção, é proporcionado um artigo num meio legível em computador tendo aí codificadas instruções, fazendo as instruções realizar um método a um processador compreendendo: (a) a recepção de informação que indica se um indivíduo tem uma variante aqui descrita; e (b) a sugestão de uma dosagem adequada de um agente transportável pela OATP-C, em que a sugestão é baseada na informação de (a).
De um modo preferido, o artigo é aquele em que a dosagem sugerida é apresentada impressa ou em formato electrónico. A invenção irá ser, agora, ilustrada pelos Exemplos seguintes, não limitantes, nos quais: A Figura 1 mostra o efeito do polimorfismo V174A sobre os níveis plasmáticos da rosuvastatina. A correlação entre o genótipo, para 3 SNP não-sinónimos na OATP-C e os valores da rosuvastatina plasmática normalizados para a dose (ng/mL/mg) ilustra o facto da variante 174Ala estar associada com concentrações plasmáticas mais elevadas. (WT = homozigótico do tipo selvagem, HET = heterozigótico, VAR = variante 27 homozigótico) . Nenhum dos 52 indivíduos analisados eram variantes homozigóticos, quer para a variante Vall74Ala, quer para a Pro 155Thr. Dos 52 indivíduos analisados, 42 foram registados como sendo de origem caucasiana. Os outros 10 indivíduos eram Hispânicos, Negros ou Asiáticos. A Figura 2 mostra o efeito do haplotipo OATP-C*15 sobre os níveis plasmáticos da rosuvastatina. A correlação entre os haplotipos da OATP-C e os valores da rosuvastatina plasmática normalizados para a dose (ng/mL/mg) ilustra que o haplotipo OATP-C*15 está associado com concentrações plasmáticas mais elevadas. Ver a Tabela 1, abaixo, para uma descrição de variantes de aminoácido para cada haplotipo. Não são mostrados os resultados para pares de haplotipos de indivíduos com n = 3 ou inferiores (*15/*14,*lb/*14,*lb/*15). Nas Figuras 1 e 2, as linhas inferiores e superiores da "caixa"· são o 25° e o 75° percentis da amostra. A distância entre o cimo e o fundo da caixa é a amplitude interquartil. A linha no meio da caixa é a mediana da amostra. As "linhas horizontais" que se estendem acima e abaixo da caixa, mostram a extensão do remanescente da amostra (a menos que existam valores extremos). Assumindo a ausência de valores extremos, o máximo da amostra é o cimo da linha horizontal superior. O mínimo da amostra é o fundo da linha horizontal inferior. Por omissão, um valor extremo é um valor que é mais de 1,5 vezes a amplitude interquartil, a partir do cimo ou do fundo da caixa. Os pontos de dados individuais são valores extremos. A Figura 3 mostra o efeito da variante Vall74Ala sobre os níveis plasmáticos da rosuvastatina, em doentes tratados durante 6 semanas com diferentes doses de rosuvastatina. Os níveis plasmáticos da rosuvastina às 6 semanas foram normalizados para 28 a dose, para a análise. Os níveis médios da rosuvastatina plasmática foram mais elevados em indivíduos heterozigóticos para o polimorfismo Vall74Ala, em comparação com indivíduos homozigóticos do tipo selvagem (Val/Val). A associação entre o alelo variante V174A e os níveis da PK da rosuvastatina plasmática foi mais evidente nas doses mais elevadas de rosuvastatina. A Figura 4 mostra que existe uma tendência para um aumento nas concentrações médias da rosuvastatina plasmática nos indivíduos que são heterozigóticos para o SNP az0005537. Este SNP está localizado dentro de um local de ligação putativo de um factor de transcrição NFl, -118 bp a montante do início da transcrição. Os dados apresentados correspondem a dois estudos de fase III independentes em que foram recolhidos os dados da PK. 0 genótipo 11 é o genótipo homozigótico de tipo selvagem (az0005537 A/A) e o genótipo 1 2 é o genótipo heterozigótico (az0005537 A/C). A Figura 5 mostra que indivíduos que têm a variante 174A ligada e o alelo C secundário no SNP az0005537 têm uma tendência para concentrações médias mais elevadas da rosuvastatina plasmática em comparação com indivíduos com a variante V174 e o alelo az0005537 comum principal (A) . Consequentemente, a variante do alelo az0005537 (C) parece ter um efeito aditivo sobre os níveis plasmáticos da rosuvastatina.
Uma vez que os alelos do SNP az0005537 estão em desequilíbrio de ligação com os de V174A da OATPC, o alelo variante no SNP da região do promotor pode aumentar a expressão da função reduzida do alelo da OATPC, resultando em níveis aumentados da rosuvastatina plasmática, em indivíduos que têm 29 ambas estas variantes polimórficas. Os dados apresentados são combinados a partir de 2 estudos clínicos de fase III em que foram recolhidos dados da PK. Os indivíduos heterozigóticos para a variante V174A foram estratificados em dois grupos, com base no genótipo do polimorfismo az0005537 do promotor. NFl WT = indivíduos com o genótipo do tipo selvagem A/A no SNP az0005537. NFl het = indivíduos com o genótipo heterozigótico A/C no SNP AZ0005537.
Exemplo 1
Polimorfismos no OATP-C afectam a tendência das estatinas dos doentes in vivo
Resumidamente, o gene da OATP-C foi sequenciado em 79 indivíduos humanos de um ensaio clínico. 52 destes doentes tinham recebido rosuvastatina durante, pelo menos, 6 semanas, para a doença dislipidémica e foram realizadas medições da PK plasmática, após 6 semanas de tratamento. Os dados para estes 52 doentes foram utilizados para demonstrar que algumas variantes polimórficas da OATP-C têm um efeito funcionalmente significativo sobre os níveis plasmáticos das estatinas.
Metodologia 0 promotor, os exões e as regiões 3' não traduzidas da OATP-C foram totalmente sequenciados pelo sequenciador com terminador de ADN, em ADN recolhido em 79 indivíduos em ensaios clínicos. Os sinais de sequenciação foram utilizados para registar os genótipos para SNP conhecidos da OATP-C (i. e., 30 disponíveis na literatura ou nas bases de dados de SNP). Foram detectados alguns novos SNP no promotor e na região da UTR 3' da OATP-C.
Foram determinadas as concentrações médias da rosuvastatina plasmática normalizadas para a dose, para os genótipos de cada variante polimórfica no gene da OATP-C. Os dados do genótipo da OATP-C para 3 SNP, nomeadamente, a posição dos aminoácidos, 130 Asparagina -> Ácido aspártico (Asnl30Asp), 155 Prolina -> Treonina (Prol55Thr) e 174 Valina -> Alanina (Vall74Ala), foram utilizados na determinação do par haplotípico para cada indivíduo. Foram determinadas as concentrações médias da rosuvastatina plasmática normalizadas para a dose, para os indivíduos agrupados por par haplotípico.
Todos os indivíduos concordantes, tratados com rosuvastatina (n = 271), dos 2 ensaios clínicos, incluindo os 52 doentes originais, foram posteriormente genotipados utilizando TaqMan , para variantes da OATP-C. Foram utilizados dados de SNP originando as variantes N130D, P155T e V174A, na atribuição dos pares haplotípicos da OATPC a cada indivíduo, como anteriormente descrito.
Resultados
Os dados de sequenciação revelaram vários SNP não descritos anteriormente, 8 na região do promotor (Jung, D. 2001 Journal of Biological Chemistry. 276(40), 37206-37214) e 4 na região UTR 3' da OATP-C. Estes SNP representam um outro aspecto da invenção. Estes 12 novos SNP foram identificados por sequenciação do gene da OATP-C em 79 indivíduos. Destes novos SNP, 8 SNP estavam 31 localizados no promotor da OATP-C. Estavam localizados, 2 destes SNP, no local de ligação do factor de transcrição NFl de consenso, nas posições -26A>G e -118A>C, em relação ao local de iniciação da transcrição (ver a SEQ ID N°: 2). Outros novos SNP a montante incluíram, -309T>C, -878A>G, -903OT, -1054G>T, -1215T>A e -1558T>C, em que as posições nucleotídicas são relativas aos locais de iniciação da transcrição, como descrito por Jung et al. (SEQ ID N°: 2). Estavam localizados 4 novos SNP, adicionais, na região UTR 3' do gene da OATP-C, nomeadamente, T2122G, C2158T, A2525C e G2651A, em que a posição nucleotídica é relativa ao ATG (ver SEQ ID N°:3).
Foram utilizados os dados do genótipo da OATP-C para 3 SNP, Asnl30Asp, Prol55Thr e Vall74Ala, na determinação dos haplotipos. Foi utilizado o pacote SNPHAP de programas informáticos (Clayton, David SNPHAPv0.2 2002 http://www-gene.cimr.cam.ac.uk/clayton/software/snphap.txt) nesta análise. Os haplotipos foram, também, previstos utilizando o de programas informáticos PHASE (Stephens, M. 2001 American Journal of Human Genetics 68,978-989) e foi verificado que originavam a mesma previsão dos haplotipos. Foi verificado que os haplotipos eram concordantes com os descritos anteriormente (Tirona 2001) . O SNP 118 A>C do promotor, no local de ligação de NFl, estavam em forte desequilíbrio de ligação com a variante codificando Vall74Ala (delta = 0,3). 32
Tabela 1 Haplotipos comuns no gene da OATP-C ^nomenclatura Aminoácidos variante(s) Frequência do no alelo Haplotipo (n = 79) *la Aspl30, Prol55, Vall74 57% *lb Asnl30, Prol55, Vai 174 22% *5 Aspl30, Prol55, Alai74 2% *14 Asnl30, Thrl55, Vall74 7,5% *15 Asnl30, Prol55, Alal74 11,5%
Tabela 2 Frequência dos SNP não-sinónimos da OATP-C mais comuns (n=79)
Amino Ácido Alelo Principal Alelo secundário SNP frequência 130 Asnl30 Aspl30 A388G 0, 41 155 Prol55 Thr 155 C463A 0, 08 174 Vall74 Ala 174 T521C 0,13
Tabela 3: haplotipos individuais para a OATP-C
Par ID AZ dO N°. de ind Frequência Haplotípico haplotipo (total = 79) *la/*la A 28 35% *lb/*lb B 7 9% *la/*lb c 14 18% *la/*15 D 13 16% *la/*14 E 6 7% *lb/*15 F 3 4% *lb/*14 G 3 4% 33 (continuação)
Par Haplotípico ID AZ do haplotipo N°. de ind (total = 79) Frequência *la/*5 H 2 3% * 15/*14 I 3 4%
Tabela 4 GRUPO PK val/Nal Val/Ala Total ELEVADO 17 10 27 BAIXO 22 3 25 Total 39 13 52 A Tabela 4 mostra a distribuição de genótipos da variante V174A entre indivíduos classificados como grupos de PK "elevada" e "baixa", com base na distribuição dos níveis da PK da rosuvastina plasmática em 2 ensaios de fase III. Os sub-grupos elevado e baixo representam os indivíduos com valores de PK no 10° e 90° percentis, em comparação com a distribuição dos valores da PK plasmática, observados para a população completa do ensaio. O genótipo heterozigótico Vai/Ala é mais comum nos indivíduos com níveis "elevados" da PK plasmática e mais frequente do que seria esperado aleatoriamente, com base na frequência alélica da variante V174A na população [qui quadrado, p = 0,037, quando n=52 (todos os indivíduos) e p = 0,019 quando n = 42 (Indivíduos caucasianos apenas)] e [teste exacto, p= 0,055 quando n = 52 (todos os indivíduos) e p = 0, 043 quando n = 42 (Apenas indivíduos caucasianos)]. 34
Os dados das sequências e do genótipo de 79 indivíduos foram utilizados na determinação das frequências do alelo e do haplotipo. As concentrações da rosuvastatina plasmática estavam apenas disponíveis para 52 destes 79 indivíduos e, consequentemente, existiam, apenas, números baixos de indivíduos para alguns grupos de pares haplotípicos. A variante V174A ocorre, normalmente, com o alelo a 0ATPC*15. A variante V174A foi, também, observada no alelo 0ATPC*5 em populações caucasianas, mas não em populações japonesas. No entanto, não foram observadas diferenças estatisticamente significativas nas frequências destes alelos, entre populações.
Tabela 5 - Sequências A) Sequências proteicas
Sequências proteicas determinadas pela tradução do ADNc com o número de acesso AF205071 1) Sequência da proteína OATPC, OATPC*la (N130 e V174)- SEQ ID N° 1 MDQNQHLNKT AEAQPSENKK TRYCNGLKMF LAALSLSFIA KTLGAIIMKS 50 SIIHIERRFE ISSSLVGFID GSFEIGNLLV IVFVSYFGSK LHRPKLIGIG 100 CFIMGIGGVL TALPHFFMGY YRYSKETNIN SSENSTSTLS TCLINQILSL 150 NRASPEIVGK GCLKESGSYM WIYVFMGNML RGIGETPIVP LGLSYIDDFA 200 KEGHSSLYLG ILNAIAMIGP IIGFTLGSLF SKMYVDIGYV DLSTIRITPT 250 DSRWVGAWWL NFLVSGLFSI ISSIPFFFLP QTPNKPQKER KASLSLHVLE 300 TNDEKDQTAN LTNQGKNITK NVTGFFQSFK SILTNPLYVM FVLLTLLQVS 350 SYIGAFTYVF KYVEQQYGQP SSKANILLGV ITIPIFASGM FLGGYIIKKF 400 35 KLNTVGIAKF SCFTAVMSLS FYLLYFFILC ENKSVAGLTM TYDGNNPVTS 450 HRDVPLSYCN SDCNCDESQW EPVCGNNGIT YISPCLAGCK SSSGNKKPIV 500 FYNCSCLEVT GLQNRNYSAH LGECPRDDAC TRKFYFFVAI QVLNLFFSAL 550 GGTSHVMLIV KIVQPELKSL ALGFHSMVIR ALGGILAPIY FGALIDTTCI 600 KWSTNNCGTR GSCRTYNSTS FSRVYLGLSS MLRVSSLVLY IILIYAMKKK 650 YQEKDINASE NGSVMDEANL ESLNKNKHFV PSAGADSETH C. 692 2) Sequência da proteína OATPC, OATPC*15 (D13 0 e A174) SEQ ID N°: 4 MDQNQHLNKT AEAQPSENKK TRYCNGLKMF LAALSLSFIA KTLGAIIMKS 50 SIIHIERRFE ISSSLVGFID GSFEIGNLLV IVFVSYFGSK LHRPKLIGIG 100 CFIMGIGGVL TALPHFFMGY YRYSKETNID SSENSTSTLS TCLINQILSL 150 NRASPEIVGK GCLKESGSYM WIYAFMGNML RGIGETPIVP LGLSYIDDFA 200 KEGHSSLYLG ILNAIAMIGP IIGFTLGSLF SKMYVDIGYV DLSTIRITPT 250 DSRWVGAWWL NFLVSGLFSI ISSIPFFFLP QTPNKPQKER KASLSLHVLE 300 TNDEKDQTAN LTNQGKNITK NVTGFFQSFK SILTNPLYVM FVLLTLLQVS 350 SYIGAFTYVF KYVEQQYGQP SSKANILLGV ITIPIFASGM FLGGYIIKKF 400 KLNTVGIAKF SCFTAVMSLS FYLLYFFILC ENKSVAGLTM TYDGNNPVTS 450 HRDVPLSYCN SDCNCDESQW EPVCGNNGIT YISPCLAGCK SSSGNKKPIV 500 FYNCSCLEVT GLQNRNYSAH LGECPRDDAC TRKFYFFVAI QVLNLFFSAL 550 GGTSHVMLIV KIVQPELKSL ALGFHSMVIR ALGGILAPIY FGALIDTTCI 600 KWSTNNCGTR GSCRTYNSTS FSRVYLGLSS MLRVSSLVLY IILIYAMKKK 650 YQEKDINASE NGSVMDEANL ESLNKNKHFV PSAGADSETH C- 692 3) Sequência da proteína OATPC, OATPC*5 (N130 e A174) SEQ ID N°: 5 MDQNQHLNKT AEAQPSENKK TRYCNGLKMF LAALSLSFIA KTLGAIIMKS 50 SIIHIERRFE ISSSLVGFID GSFEIGNLLV IVFVSYFGSK LHRPKLIGIG 100 CFIMGIGGVL TALPHFFMGY YRYSKETNIN SSENSTSTLS TCLINQILSL 150 NRASPEIVGK GCLKESGSYM WIYAFMGNML RGIGETPIVP LGLSYIDDFA 200 36
KEGHSSLYLG ILNAIAMIGP DSRWVGAWWL NFLVSGLFSI TNDEKDQTAN LTNQGKNITK SYIGAFTYVF KYVEQQYGQP KLNTVGIAKF SCFTAVMSLS HRDVPLSYCN SDCNCDESQW FYNCSCLEVT GLQNRNYSAH GGTSHVMLIV KIVQPELKSL KWSTNNCGTR GSCRTYNSTS YQEKDINASE NGSVMDEANL B) Sequência de ADNc
IIGFTLGSLF SKMYVDIGYV ISSIPFFFLP QTFNKPQKER NVTGFFQSFK SILTNPLYVM SSKANILLGV ITIPIFASGM FYLLYFFILC ENKSVAGLTM EPVCGNNGIT YISPCLAGCK LGECPRDDAC TRKFYFFVAI ALGFHSMVIR ALGGILAPIY FSRVYLGLSS MLRVSSLVLY ESLNKNKHFV PSAGADSETH da OATPC (AF205071) DLSTIRITPT 250 KASLSLHVLE 300 FVLLTLLQVS 350 FLGGYIIKKF 400 TYDGNNPVTS 450 SSSGNKKPIV 500 QVLNLFFSAL 550 FGALIDTTCI 600 IILIYAMKKK 650 C. 692 para SNP da UTR 3' A região codificante consiste nos nucleótidos 135 a 2210. E descrita a posição de polimorfismos a jusante do ATG (maiúsculas), em que A do ATG é +1.
Os polimorfismos T2122G, C2158T, A2525C, G2651A encontram-se sublinhados. SEQ ID N°: 3 cggacgcgtg ggcggacgcg tgggtcgccc acgcgtccga cttgttgcag 50 ttgctgtagg attctaaatc caggtgattg tttcaaactg agcatcaaca 100 acaaaaacat ttgtatgata tctatatttc aatcATGgac caaaatcaac 150 atttgaataa aacagcagag gcacaacctt cagagaataa gaaaacaaga 200 tactgcaatg gattgaagat gttcttggca gctctgtcac tcagctttat 250 tgctaagaca ctaggtgcaa ttattatgaa aagttccatc attcatatag 300 aacggagatt tgagatatcc tcttctcttg ttggttttat tgacggaagc 350 tttgaaattg gaaatttgct tgtgattgta tttgtgagtt actttggatc 400 caaactacat agaccaaagt taattggaat cggttgtttc attatgggaa 450 ttggaggtgt tttgactgct ttgccacatt tcttcatggg atattacagg 500 tattctaaag aaactaatat cgattcatca gaaaattcaa catcgacctt 550 37 atccacttgt ttaattaatc aaattttatc actcaataga gcatcacctg 600 agatagtggg aaaaggttgt ttaaaggaat ctgggtcata catgtggata 650 tatgtgttca tgggtaatat gcttcgtgga ataggggaga ctcccatagt 700 accattgggg ctttcttaca ttgatgattt cgctaaagaa ggacattctt 750 ctttgtattt aggtatattg aatgcaatag caatgattgg tccaatcatt 800 ggctttaccc tgggatctct gttttctaaa atgtacgtgg atattggata 850 tgtagatcta agcactatca ggataactcc tactgattct cgatgggttg 900 gagcttggtg gcttaatttc cttgtgtctg gactattctc cattatttct 950 tccataccat tctttttctt gccccaaact ccaaataaac cacaaaaaga 1000 aagaaaagct tcactgtctt tgcatgtgct ggaaacaaat gatgaaaagg 1050 atcaaacagc taatttgacc aatcaaggaa aaaatattac caaaaatgtg 1100 actggttttt tccagtcttt taaaagcatc cttactaatc ccctgtatgt 1150 tatgtttgtg cttttgacgt tgttacaagt aagcagctat attggtgctt 1200 ttacttatgt cttcaaatac gtagagcaac agtatggtca gccttcatct 1250 aaggctaaca tcttattggg agtcataacc atacctattt ttgcaagtgg 1300 aatgttttta ggaggatata tcattaaaaa attcaaactg aacaccgttg 1350 gaattgccaa attctcatgt tttactgctg tgatgtcatt gtccttttac 1400 ctattatatt ttttcatact ctgtgaaaac aaatcagttg ccggactaac 1450 catgacctat gatggaaata atccagtgac atctcataga gatgtaccac 1500 tttcttattg caactcagac tgcaattgtg atgaaagtca atgggaacca 1550 gtctgtggaa acaatggaat aacttacatc tcaccctgtc tagcaggttg 1600 caaatcttca agtggcaata aaaagcctat agtgttttac aactgcagtt 1650 gtttggaagt aactggtctc cagaacagaa attactcagc ccatttgggt 1700 gaatgcccaa gagatgatgc ttgtacaagg aaattttact tttttgttgc 1750 aatacaagtc ttgaatttat ttttctctgc acttggaggc acctcacatg 1800 tcatgctgat tgttaaaatt gttcaacctg aattgaaatc acttgcactg 1850 ggtttccact caatggttat acgagcacta ggaggaattc tagctccaat 1900 atattttggg gctctgattg atacaacgtg tataaagtgg tccaccaaca 1950 actgtggcac acgtgggtca tgtaggacat ataattccac atcattttca 2000 agggtctact tgggcttgtc ttcaatgtta agagtctcat cacttgtttt 2050 atatattata ttaatttatg ccatgaagaa aaaatatcaa gagaaagata 2100 tcaatgcatc agaaaatgga agtgtcatgg atgaagcaaa cttagaatcc 2150 ttaaataaaa ataaacattt tgtcccttct gctggggcag atagtgaaac 2200 acattgttaa ggggagaaaa aaagccactt ctgcttctgt gtttccaaac 2250 agcattgcat tgattcagta agatgttatt tttgaggagt tcctggtcct 2300 38 2350 2400 2450 ttcactaaga atttccacat cttttatggt ggaagtataa ataagcctat gaacttataa taaaacaaac tgtaggtaga aaaaatgaga gtactcattg ttacattata gctacatatt tgtggttaag gttagactat atgatccata caaattaaag tgagagacat ggttactgtg taataaaaga aaaaatactt 2500 gttcaggtaa ttctaattct taataaaaca aatgagtatc atacaggtag 2550 aggttaaaaa ggaggagcta gattcatatc ctaagtaaag agaaatgcct 2600 agtgtctatt ttattaaaca aacaaacaca gagtttgaac tataatacta 2650 aggcctgaag tctagcttgg atatatgcta caataatatc tgttactcac 2700 ataaaattat atatttcaca gactttatca atgtataatt aacaattatc 2750 ttgtttaagt aaatttagaa tacatttaag tattgtggaa gaaataaaga 2800 cattccaata tttgcaaaaa aaaaaaaaaa 2830 C) Sequência da região do promotor da OATPC de AC022335 -26A>G ou -118A>C e -309T>C, -878A>G, -903OT, -1054G>T, -1215T>A ou 1558 T>C, em que as posições nucleotídicas são relativas aos locais de iniciação da transcrição (como definido por Jung et al.) e como de acordo com o seguinte promotor e sequência 5' flanqueante (AC022335). O inicio da transcrição está assinalado com uma seta. Os SNP estão marcados em maiúsculas. SEQ ID N°: 2 atctcagaga ttttatttgt attcatttaa tataaattaa ctgctctaaa -1951 atttataata tgcaaatatc atacaattaa tctaattagg tgttgaatct -1901 ataatgtgcc aggcattatg taaggcactt tacatacact aaatctttat -1851 tccaaatata gacttcttac tttatagatg agtgcactga tgctcagaaa -1801 tggtaaataa cctactgatg tttatactgc tggcaggtag cagagacata -1751 tcggcattta agtctttcag acttcaaagg ccatgatatt tcatcagagc -1701 tgtgatagcc gttcctgaaa aaaatatcag ctgattcttt aaatcaattt -1651 39 ttgtcatcta actgatgcgt ggctgttagc ataatattga tcttgaaaga -1601 tgttttgcaa catctttccc ctggtgtact cttgtttttc caTgatccca -1551 caaaatgagc agtctaatta tttacacaat taggaagaga aaaggggcac -1501 agagaatgct ctttgacctc tgaaaatatt ggagaatttt acaactggca -1451 cctttagctc aggattataa aggttgttag ttagtttgta ctgttttatc -1401 ttcattgtat ataatatata tattagtctc caaacatgtt gatgtgtttt -1351 caatgaaatg gatgtctgag gagaaaacca ttagcctgag aaaacccaaa -1301 ctgtattccc attgtgaata aaaggaagtc cataaaaatg atggaaaatg -1251 ttctgcattc ctgttatgat atcaaaatct ggcagTacat gaaaattttt -1201 caaagtgctt atttaacagg cataatcttt ggtctcctga gccagaatct -1151 gctgggtatg ggactggatt gctattttga caactcgcca gtagattctt -1101 actcagcaga gtatttggaa gccttactct aatattttgg ccttggTtct -1051 acatttctca gttctgcaca gtcattcttc ccctctacac tactctttag -1001 tttgtctcat gattccaata ctctcaataa ttaaccaaga atagaactaa -951 tcaatcagat aactgtggca cagacatcaa atacattttg ctgcaacCat -900 atcaacaaat gtcccatgaa tgAtaagggg taaccatatt ctcatatatg -851 catcctcaca ttaccacata tatatatgtg catatgtgta tacaggtaaa -800 agtgtgtata tatgtataca tgtatgtttg tgtgtatata catacatata -751 tcttcacact tttctgaaat atatatattt atgtgagaga agggtctgta -700 ctttatttca gaagagagct taatgtccaa ggtataattg agagtctaaa -651 atgtttgagt tattgaatta attaaacttc atctctactc aagaaaactt -600 ttaactgagt taagctcttc ctttctccac aagtcaagtc aataaaagga -551 aactgtgata ttaataattc tttcctgttt tgatgtaaag aatctatcgc -501 ataaagcagt cttaattttc atcattcaga aaaatggtct tgcagttaat -451 tgggactctc ttattccagg tggtatctcc agtctccata cataccacgt -401 tagaaccata cttatgtacc aagcaaagag ggtatatttt aatttttaaa -351 tgccaatgta acctgtaggc atatttttta tttgtcttaa aTtatttcct -301 atttggaagt tttaaatacc tggaataatt tattgtactc atatttttaa -251 agaaaaaaat cttatgccac caacttaatt gaataaacaa gtaaaagcca -201 ttcccaaaag taaggtttac ttgttaagat taacaaaaaa taatgtgaga -151 attctgagaa atataatctt taaatattgg caActggagt gaactcttaa -101 aactaactag gttttatatg tttgactaga gcaatgacat aataaggtgg -51 ttaatcatca ctggacttgt tttcAaaaag ccaactactt taagaggaat -1 aaagggtgga cttgttgcag ttgctgtagg attctaaatc caggtaagaa 40
Conclusões
Foram determinados indícios de uma relação genótipo-fenótipo in vivo, entre variantes da OATP-C e o perfil farmacocinético das estatinas, uma classe comum de fármacos utilizados no tratamento da hipercolesterolemia/dislipidemia. A observação de concentrações plasmáticas de rosuvastatina mais elevadas em doentes com a variante Alal74 da OATP-C indicam que o transporte da rosuvastatina pela variante Alal74 é inferior ao da variante Vall74 da OATP-C. Deste modo, a variante Alal74 origina incorporação reduzida de estatinas no fígado e níveis plasmáticos aumentados consequentes. A concentração plasmática do fármaco é um factor de alteração da relação benefício-risco na terapia com estatina. As variantes OATP-C N130D e P155T não parecem afectar a tendência farmacocinética da rosuvastatina. A correlação genótipo-fenótipo entre variantes da OATP-C e os níveis plasmáticos das estatinas in vivo pode ser utilizada na optimização da dose de estatina adequada para cada indivíduo, através de um ensaio de diagnóstico para o SNP ou para a proteína variante. A optimização do nível plasmático irá ser importante em indivíduos que requeiram doses elevadas de estatinas, para uma diminuição adequada dos níveis de colesterol até ao limiar pretendido.
Os indícios de que os polimorfismos na OATP-C afectam a tendência das estatinas in vivo indicam que as variantes da OATP-C podem afectar a resposta clínica às estatinas e a outros fármacos clinicamente relevantes que são transportados pela OATP-C. A correlação entre os polimorfismos na OATP-C com as concentrações plasmáticas da rosuvastatina normalizadas para a 41 dose, no final do tratamento, determinadas em indivíduos tratados durante 6 semanas com diferentes doses de rosuvastatina, demonstrou que as variantes da OATP-C têm um efeito funcional sobre a tendência farmacocinética da rosuvastatina in vivo. Os indivíduos heterozigóticos para a variante Vall74Ala têm concentrações plasmáticas médias da rosuvastatina aumentadas, em comparação com indivíduos homozigóticos para a variante Vai 174 do tipo selvagem na posição 174 dos aminoácidos. Foi verificado que os indivíduos com uma única cópia do alelo 0ATP-C*15 (heterozigóticos para as variantes Vall74Ala e Asnl30Asp) apresentavam concentrações plasmáticas médias mais elevadas do que os indivíduos com os haplotipos OATP-C*la, OATP-C*lb e 0ATP-C*14. A observação de concentrações mais elevadas de rosuvastatina em indivíduos com a variante Alal74 da OATP-C indica que o transporte pela variante Alal74 é inferior ao da variante Vall74 da OATP-C. A variante Alal74 origina a incorporação reduzida de estatinas no fígado e tem um impacto sobre a resposta clínica às estatinas. As variantes da OATP-C que afectam o perfil farmacocinético de estatinas podem ser associadas com uma relação benefício-risco reduzida da terapia com estatina, em consequência das elevadas concentrações de estatinas na circulação. A correlação genótipo-fenótipo entre as variantes da OATP-C e os níveis plasmáticos das estatinas in vivo pode ser utilizada na optimização da dose de estatina adequada para cada indivíduo, através de um ensaio de diagnóstico para o SNP ou para a proteína variante. A optimização do nível plasmático irá ser importante em indivíduos que requeiram doses elevadas de estatinas para a diminuição adequada dos níveis de colesterol até ao limiar pretendido. 42
Exemplo 2
Indícios do significado funcional do SNP NFl (az0005537) A Figura 4 mostra que existe uma tendência para um aumento das concentrações médias da rosuvastatina plasmática nos indivíduos que são heterozigóticos para o SNP az0005537. Este SNP está localizado no interior de um local de ligação putativo de um factor de transcrição NFl, -118 bp a montante do início da transcrição. A Figura 5 mostra que indivíduos que têm a variante 174A ligada e o alelo C secundário no SNP AZ0005537 têm uma tendência para concentrações médias mais elevadas da rosuvastatina plasmática, em comparação com indivíduos com a variante V174, mas com o alelo principal comum az0005537 (A) . Consequentemente, o alelo az0005537 variante (C) parece ter um efeito aditivo sobre os níveis plasmáticos da rosuvastatina.
Uma vez que alelos do SNP az0005537 estão em desequilíbrio de ligação com os de V174A da OATPC, o alelo variante no SNP da região do promotor pode aumentar a expressão do alelo da OATPC com função reduzida, resultando em níveis plasmáticos aumentados da rosuvastatina em indivíduos que têm ambas estas variantes polimórficas.
Quando V174A isolado é considerado com a população completa de amostras (n = 267), V174A WT em comparação com V174A heterozigótico tem um valor de teste t de p = 0,055. No entanto, se for considerado V174V WT vs o heterozigótico composto V174A&NF1 (az0005537), então, o valor do teste t é p = 0,032, o qual é estatisticamente significativo. Isto sugere que o SNP NFl 43
da OATPC possa, também, ser um determinante da tendência farmacocinética da rosuvastatina. Os dados funcionais in vitro preliminares suportam a hipótese de que o alelo variante C az0005537 está associado com a expressão aumentada. 0 polimorfismo do promotor pode originar expressão alélica diferencial com uma maior expressão do alelo da OATPC com função reduzida.
Exemplo 3
Desequilíbrio de Ligação 0 polimorfismo -118A>C ou -1558T>C da SEQ ID N°: 2 foi analisado como estabelecido abaixo.
Os alelos dos polimorfismos em -118 e -1558 estão em desequilíbrio de ligação significativo com o alelo da alanina na posição 174 da SEQ ID N°: 1 (respectivamente, p=0, 009 e 0,025 analisados pelo programa ASSOCIATE, ver Ott J (1999) Analysis of human genetic linkage, 3a edição. Johns Hopkins University Press, Baltimore).
LISTAGEM DE SEQUÊNCIAS
<110> AstraZeneca AB <120> 101170 <130> AFG 101170 44 < 14Ο> PCT/GB2004/003236 <141> 2004-07-26 <150> GB 0317592.4 <151> 2003-07-26 <160> 5 <170> Patentln versão 3.1
<210> 1 <211> 691 <212> PRT <213> Homo sapiens < 4 0 0 > 1
Met Asp Gin Asn Gin His Leu Asn Lys Thr Ala Glu Ala Gin Pro Ser 1 5 10 15 Glu Asn Lys Lys Thr Arg Tyr Cys Asn Gly Leu Lys Met Phe Leu Ala 20 25 30 Ala Leu Ser Leu Ser Phe Ile Ala Lys Thr Leu Gly Ala Ile Ile Met 35 40 45 Lys Ser Ser Ile Ile His Ile Glu Arg Arg Phe Glu Ile Ser Ser Ser 50 55 60 Leu Vai Gly Phe Ile Asp Gly Ser Phe Glu Ile Gly Asn Leu Leu Vai 65 70 75 80 Ile Vai Phe Vai Ser Tyr Phe Gly Ser Lys Leu His Arg Pro Lys Leu 85 90 95 Ile Gly Ile Gly Cys Phe Ile Met Gly Ile Gly Gly Vai Leu Thr Ala 100 105 110 Leu Pro His Phe Phe Met Gly Tyr Tyr Arg Tyr Ser Lys Glu Thr Asn 115 120 125 Ile Asn Ser Ser Glu Asn Ser Thr Ser Thr Leu Ser Thr Cys Leu Ile 130 135 140 45
Asn Gin Ile Leu Ser Leu Asn Arg Ala Ser Pro Glu Ile Vai Gly Lys 145 150 155 160 Gly Cys Leu Lys Glu Ser Gly Ser Tyr Met Trp Ile Tyr Vai Phe Met 165 170 175 Gly Asn Met Leu Arg Gly Ile Gly Glu Thr Pro Ile Vai Pro Leu Gly 180 185 190 Leu Ser Tyr Ile Asp Asp Phe Ala Lys Glu Gly His Ser Ser Leu Tyr 195 200 205 Leu Gly Ile Leu Asn Ala Ile Ala Met Ile Gly Pro Ile Ile Gly Phe 210 215 220 Thr Leu Gly Ser Leu Phe Ser Lys Met Tyr Vai Asp Ile Gly Tyr Vai 225 230 235 240 Asp Leu Ser Thr Ile Arg Ile Thr Pro Thr Asp Ser Arg Trp Vai Gly 245 250 255 Ala Trp Trp Leu Asn Phe Leu Vai Ser Gly Leu Phe Ser Ile Ile Ser 260 265 270 Ser Ile Pro Phe Phe Phe Leu Pro Gin Thr Pro Asn Lys Pro Gin Lys 275 280 285 Glu Arg Lys Ala Ser Leu Ser Leu His Vai Leu Glu Thr Asn Asp Glu 290 295 300 Lys Asp Gin Thr Ala Asn Leu Thr Asn Gin Gly Lys Asn Ile Thr Lys 305 310 315 320 Asn Vai Thr Gly Phe Phe Gin Ser Phe Lys Ser Ile Leu Thr Asn Pro 325 330 335 Leu Tyr Vai Met Phe Vai Leu Leu Thr Leu Leu Gin Vai Ser Ser Tyr 340 345 350 Ile Gly Ala Phe Thr Tyr Vai Phe Lys Tyr Vai Glu Gin Gin Tyr Gly 355 360 365 Gin Pro Ser Ser Lys Ala Asn Ile Leu Leu Gly Vai Ile Thr Ile Pro 370 375 380 Ile Phe Ala Ser Gly Met Phe Leu Gly Gly Tyr Ile Ile Lys Lys Phe 385 390 395 400 Lys Leu Asn Thr Vai Gly Ile Ala Lys Phe Ser Cys Phe Thr Ala Vai 405 410 415 Met Ser Leu Ser Phe Tyr Leu Leu Tyr Phe Phe Ile Leu Cys Glu Asn 420 425 430 46
Lys Ser Vai Ala Gly Leu Thr Met Thr Tyr Asp Gly Asn Asn Pro Vai 435 440 445 Thr Ser His Arg Asp Vai Pro Leu Ser Tyr Cys Asn Ser Asp Cys Asn 450 455 460 Cys Asp Glu Ser Gin Trp Glu Pro Vai Cys Gly Asn Asn Gly Ile Thr 465 470 475 480 Tyr Ile Ser Pro Cys Leu Ala Gly Cys Lys Ser Ser Ser Gly Asn Lys 485 490 495 Lys Pro Ile Vai Phe Tyr Asn Cys Ser Cys Leu Glu Vai Thr Gly Leu 500 505 510 Gin Asn Arg Asn Tyr Ser Ala His Leu Gly Glu Cys Pro Arg Asp Asp 515 520 525 Ala Cys Thr Arg Lys Phe Tyr Phe Phe Vai Ala Ile Gin Vai Leu Asn 530 535 540 Leu Phe Phe Ser Ala Leu Gly Gly Thr Ser His Vai Met Leu Ile Vai 545 550 555 560 Lys Ile Vai Gin Pro Glu Leu Lys Ser Leu Ala Leu Gly Phe His Ser 565 570 575 Met Vai Ile Arg Ala Leu Gly Gly Ile Leu Ala Pro Ile Tyr Phe Gly 580 585 590 Ala Leu Ile Asp Thr Thr Cys Ile Lys Trp Ser Thr Asn Asn Cys Gly 595 600 605 Thr Arg Gly Ser Cys Arg Thr Tyr Asn Ser Thr Ser Phe Ser Arg Vai 610 615 620 Tyr Leu Gly Leu Ser Ser Met Leu Arg Vai Ser Ser Leu Vai Leu Tyr 625 630 635 640 Ile Ile Leu Ile Tyr Ala Met Lys Lys Lys Tyr Gin Glu Lys Asp Ile 645 650 655 Asn Ala Ser Glu Asn Gly Ser Vai Met Asp Glu Ala Asn Leu Glu Ser 660 665 670 Leu Asn Lys Asn Lys His Phe Vai Pro Ser Ala Gly Ala Asp Ser Glu 675 680 685 Thr His Cys 690 47 < 210 > 2
<211> 2050 <212> ADN <213> Homo sapiens < 4 0 0 > 2 atctcagaga ttttatttgt attcatttaa tataaattaa ctgctctaaa atttataata 60 tgcaaatatc atacaattaa tctaattagg tgttgaatct ataatgtgcc aggcattatg 120 taaggcactt tacatacact aaatctttat tccaaatata gacttcttac tttatagatg 180 agtgcactga tgctcagaaa tggtaaataa cctactgatg tttatactgc tggcaggtag 240 cagagacata tcggcattta agtctttcag acttcaaagg ccatgatatt tcatcagagc 300 tgtgatagcc gttcctgaaa aaaatatcag ctgattcttt aaatcaattt ttgtcatcta 360 actgatgcgt ggctgttagc ataatattga tcttgaaaga tgttttgcaa catctttccc 420 ctggtgtact cttgtttttc catgatccca caaaatgagc agtctaatta tttacacaat 480 taggaagaga aaaggggcac agagaatgct ctttgacctc tgaaaatatt ggagaatttt 540 acaactggca cctttagctc aggattataa aggttgttag ttagtttgta ctgttttatc 600 ttcattgtat ataatatata tattagtctc caaacatgtt gatgtgtttt caatgaaatg 660 gatgtctgag gagaaaacca ttagcctgag aaaacccaaa ctgtattccc attgtgaata 720 aaaggaagtc cataaaaatg atggaaaatg ttctgcattc ctgttatgat atcaaaatct 780 ggcagtacat gaaaattttt caaagtgctt atttaacagg cataatcttt ggtctcctga 840 gccagaatct gctgggtatg ggactggatt gctattttga caactcgcca gtagattctt 900 actcagcaga gtatttggaa gccttactct aatattttgg ccttggttct acatttctca 960 gttctgcaca gtcattcttc ccctctacac tactctttag tttgtctcat gattccaata 1020 ctctcaataa ttaaccaaga atagaactaa tcaatcagat aactgtggca cagacatcaa 1080 atacattttg ctgcaaccat atcaacaaat gtcccatgaa tgataagggg taaccatatt 1140 ctcatatatg catcctcaca ttaccacata tatatatgtg catatgtgta tacaggtaaa 1200 agtgtgtata tatgtataca tgtatgtttg tgtgtatata catacatata tcttcacact 1260 tttctgaaat atatatattt atgtgagaga agggtctgta ctttatttca gaagagagct 1320 taatgtccaa ggtataattg agagtctaaa atgtttgagt tattgaatta attaaacttc 1380 atctctactc aagaaaactt ttaactgagt taagctcttc ctttctccac aagtcaagtc 1440 aataaaagga aactgtgata ttaataattc tttcctgttt tgatgtaaag aatctatcgc 1500 ataaagcagt cttaattttc atcattcaga aaaatggtct tgcagttaat tgggactctc 1560 48 1620 ttattccagg tggtatctcc agtctccata cataccacgt tagaaccata cttatgtacc aagcaaagag ggtatatttt aatttttaaa tgccaatgta acctgtaggc atatttttta 1680 tttgtcttaa attatttcct atttggaagt tttaaatacc tggaataatt tattgtactc 1740 atatttttaa agaaaaaaat cttatgccac caacttaatt gaataaacaa gtaaaagcca 1800 ttcccaaaag taaggtttac ttgttaagat taacaaaaaa taatgtgaga attctgagaa 1860 atataatctt taaatattgg caactggagt gaactcttaa aactaactag gttttatatg 1920 tttgactaga gcaatgacat aataaggtgg ttaatcatca ctggacttgt tttcaaaaag 1980 ccaactactt taagaggaat aaagggtgga cttgttgcag ttgctgtagg attctaaatc 2040 caggtaagaa 2050 <210> 3 <211> 2830 <212> ADN <213> Homo sapiens <400> 3 cggacgcgtg ggcggacgcg tgggtcgccc acgcgtccga cttgttgcag ttgctgtagg 60 attctaaatc caggtgattg tttcaaactg agcatcaaca acaaaaacat ttgtatgata 120 tctatatttc aatcatggac caaaatcaac atttgaataa aacagcagag gcacaacctt 180 cagagaataa gaaaacaaga tactgcaatg gattgaagat gttcttggca gctctgtcac 240 tcagctttat tgctaagaca ctaggtgcaa ttattatgaa aagttccatc attcatatag 300 aacggagatt tgagatatcc tcttctcttg ttggttttat tgacggaagc tttgaaattg 360 gaaatttgct tgtgattgta tttgtgagtt actttggatc caaactacat agaccaaagt 420 taattggaat cggttgtttc attatgggaa ttggaggtgt tttgactgct ttgccacatt 480 tcttcatggg atattacagg tattctaaag aaactaatat cgattcatca gaaaattcaa 540 catcgacctt atccacttgt ttaattaatc aaattttatc actcaataga gcatcacctg 600 agatagtggg aaaaggttgt ttaaaggaat ctgggtcata catgtggata tatgtgttca 660 tgggtaatat gcttcgtgga ataggggaga ctcccatagt accattgggg ctttcttaca 720 ttgatgattt cgctaaagaa ggacattctt ctttgtattt aggtatattg aatgcaatag 780 caatgattgg tccaatcatt ggctttaccc tgggatctct gttttctaaa atgtacgtgg 840 atattggata tgtagatcta agcactatca ggataactcc tactgattct cgatgggttg 900 49 960 960 gagcttggtg gcttaatttc cttgtgtctg gactattctc cattatttct tccataccat tctttttctt gccccaaact ccaaataaac cacaaaaaga aagaaaagct tcactgtctt tgcatgtgct ggaaacaaat gatgaaaagg atcaaacagc taatttgacc aatcaaggaa aaaatattac caaaaatgtg actggttttt tccagtcttt taaaagcatc cttactaatc ccctgtatgt tatgtttgtg cttttgacgt tgttacaagt aagcagctat attggtgctt ttacttatgt cttcaaatac gtagagcaac agtatggtca gccttcatct aaggctaaca tcttattggg agtcataacc atacctattt ttgcaagtgg aatgttttta ggaggatata tcattaaaaa attcaaactg aacaccgttg gaattgccaa attctcatgt tttactgctg tgatgtcatt gtccttttac ctattatatt ttttcatact ctgtgaaaac aaatcagttg ccggactaac catgacctat gatggaaata atccagtgac atctcataga gatgtaccac tttcttattg caactcagac tgcaattgtg atgaaagtca atgggaacca gtctgtggaa acaatggaat aacttacatc tcaecctgtc tagcaggttg caaatcttca agtggcaata aaaagcctat agtgttttac aactgcagtt gtttggaagt aactggtctc cagaacagaa attactcagc ccatttgggt gaatgcccaa gagatgatgc ttgtacaagg aaattttact tttttgttgc aatacaagtc ttgaatttat ttttctctgc acttggaggc acctcacatg toatgctgat tgttaaaatt gttcaacctg aattgaaatc acttgcactg ggtttccact caatggttat acgagcacta ggaggaattc tagctccaat atattttggg gctctgattg atacaacgtg tataaagtgg tccaccaaca actgtggcac acgtgggtca tgtaggacat ataattccac atcattttca agggtctact tgggcttgtc ttcaatgtta agagtctcat cacttgtttt atatattata ttaatttatg ccatgaagaa aaaatatcaa gagaaagata tcaatgcatc agaaaatgga agtgtcatgg atgaagcaaa cttagaatcc ttaaataaaa ataaacattt tgtcccttct gctggggcag atagtgaaac acattgttaa ggggagaaaa aaagccactt ctgcttctgt gtttccaaac agcattgcat tgattcagta agatgttatt tttgaggagt tcctggtcct ttcactaaga atttccacat cttttatggt ggaagtataa ataagcctat gaacttataa taaaacaaac tgtaggtaga aaaaatgaga gtactcattg ttacattata gctacatatt tgtggttaag gttagactat atgatccata caaattaaag tgagagacat ggttactgtg taataaaaga aaaaatactt gttcaggtaa ttctaattct taataaaaca aatgagtatc atacaggtag aggttaaaaa ggaggagcta gattcatatc ctaagtaaag agaaatgcct agtgtctatt ttattaaaca aacaaacaca gagtttgaac tataatacta aggcctgaag tctagcttgg atatatgcta caataatatc tgttactcac ataaaattat atatttcaca gactttatca atgtataatt aacaattatc ttgtttaagt aaatttagaa tacatttaag tattgtggaa gaaataaaga cattccaata tttgcaaaaa aaaaaaaaaa 1020 1080 1140 1200 1260 1320 1380 1440 1500 1560 1620 1680 1740 1800 1860 1920 1980 2040 2100 2160 2220 2280 2340 2400 2460 2520 2580 2640 2700 2760 2820 2830 50 < 210 > 4 <211> 691
< 212 > PRT <213> Homo sapiens <400> 4
Met Asp Gin Asn Gin His Leu Asn Lys Thr Ala Glu Ala Gin Pro Ser 1 5 10 15 Glu Asn Lys Lys Thr Arg Tyr Cys Asn Gly Leu Lys Met Phe Leu Ala 20 25 30 Ala Leu Ser Leu Ser Phe Ile Ala Lys Thr Leu Gly Ala Ile Ile Met 35 40 45 Lys Ser Ser Ile Ile His Ile Glu Arg Arg Phe Glu Ile Ser Ser Ser 50 55 60 Leu Vai Gly Phe Ile Asp Gly Ser Phe Glu Ile Gly Asn Leu Leu Vai 65 70 75 80 Ile Vai Phe Vai Ser Tyr Phe Gly Ser Lys Leu His Arg Pro Lys Leu 85 90 95 Ile Gly Ile Gly Cys Phe Ile Met Gly Ile Gly Gly Vai Leu Thr Ala 100 105 110 Leu Pro His Phe Phe Met Gly Tyr Tyr Arg Tyr Ser Lys Glu Thr Asn 115 120 125 Ile Asp Ser Ser Glu Asn Ser Thr Ser Thr Leu Ser Thr Cys Leu Ile 130 135 140 Asn Gin Ile Leu Ser Leu Asn Arg Ala Ser Pro Glu Ile Vai Gly Lys 145 150 155 160 Gly Cys Leu Lys Glu Ser Gly Ser Tyr Met Trp Ile Tyr Ala Phe Met 165 170 175 Gly Asn Met Leu Arg Gly Ile Gly Glu Thr Pro Ile Vai Pro Leu Gly 180 185 190 Leu Ser Tyr Ile Asp Asp Phe Ala Lys Glu Gly His Ser Ser Leu Tyr 195 200 205 Leu Gly Ile Leu Asn Ala Ile Ala Met Ile Gly Pro Ile Ile Gly Phe 210 215 220 Thr Leu Gly Ser Leu Phe Ser Lys Met Tyr Vai Asp Ile Gly Tyr Vai 225 230 235 240 Asp Leu Ser Thr Ile Arg Ile Thr Pro Thr Asp Ser Arg Trp Vai Gly 245 250 255 51
Ala Trp Trp Leu Asn Phe Leu Vai Ser Gly Leu Phe Ser Ile Ile Ser 260 265 270 Ser Ile Pro Phe Phe Phe Leu Pro Gin Thr Pro Asn Lys Pro Gin Lys 275 280 285 Glu Arg Lys Ala Ser Leu Ser Leu His Vai Leu Glu Thr Asn Asp Glu 290 295 300 Lys Asp Gin Thr Ala Asn Leu Thr Asn Gin Gly Lys Asn Ile Thr Lys 305 310 315 320 Asn Vai Thr Gly Phe Phe Gin Ser Phe Lys Ser Ile Leu Thr Asn Pro 325 330 335 Leu Tyr Vai Met Phe Vai Leu Leu Thr Leu Leu Gin Vai Ser Ser Tyr 340 345 350 Ile Gly Ala Phe Thr Tyr Vai Phe Lys Tyr Vai Glu Gin Gin Tyr Gly 355 360 365 Gin Pro Ser Ser Lys Ala Asn Ile Leu Leu Gly Vai Ile Thr Ile Pro 370 375 380 Ile Phe Ala Ser Gly Met Phe Leu Gly Gly Tyr Ile Ile Lys Lys Phe 385 390 395 400 Lys Leu Asn Thr Vai Gly Ile Ala Lys Phe Ser Cys Phe Thr Ala Vai 405 410 415 Met Ser Leu Ser Phe Tyr Leu Leu Tyr Phe Phe Ile Leu Cys Glu Asn 420 425 430 Lys Ser Vai Ala Gly Leu Thr Met Thr Tyr Asp Gly Asn Asn Pro Vai 435 440 445 Thr Ser His Arg Asp Vai Pro Leu Ser Tyr cys Asn Ser Asp Cys Asn 450 455 460 Cys Asp Glu Ser Gin Trp Glu Pro Vai Cys Gly Asn Asn Gly Ile Thr 465 470 475 480 Tyr Ile Ser Pro Cys Leu Ala Gly Cys Lys Ser Ser Ser Gly Asn Lys 485 490 495 Lys Pro Ile Vai Phe Tyr Asn Cys Ser Cys Leu Glu Vai Thr Gly Leu 500 505 510 Gin Asn Arg Asn Tyr Ser Ala His Leu Gly Glu Cys Pro Arg Asp Asp 515 520 525 Ala Cys Thr Arg Lys Phe Tyr Phe Phe Vai Ala Ile Gin Vai Leu Asn 530 535 540 Leu Phe Phe Ser Ala Leu Gly Gly Thr Ser His Vai Met Leu Ile Vai 545 550 555 560 Lys Ile Vai Gin Pro Glu Leu Lys Ser Leu Ala Leu Gly Phe His Ser 565 570 575 52
Met Vai Ile Arg Ala Leu Gly Gly Ile Leu Ala Pro Ile Tyr Phe Gly 580 585 590 Ala Leu Ile Asp Thr Thr Cys Ile Lys Trp Ser Thr Asn Asn Cys Gly 595 600 605 Thr Arg Gly Ser Cys Arg Thr Tyr Asn Ser Thr Ser Phe Ser Arg Vai 610 615 620 Tyr Leu Gly Leu Ser Ser Met Leu Arg Vai Ser Ser Leu Vai Leu Tyr 625 630 635 640 Ile Ile Leu Ile Tyr Ala Met Lys Lys Lys Tyr Gin Glu Lys Asp Ile 645 650 655 Asn Ala Ser Glu Asn Gly Ser Vai Met Asp Glu Ala Asn Leu Glu Ser 660 665 670 Leu Asn Lys Asn Lys His Phe Vai Pro Ser Ala Gly Ala Asp Ser Glu 675 680 685
Thr His Cys 690 <210> 5 <211> 691 <212> PRT <213> Homo <400> 5
Met Asp Gin Asn Gin His Leu Asn Lys Thr Ala Glu Ala Gin Pro Ser 1 5 10 15 Glu Asn Lys Lys Thr Arg Tyr Cys Asn Gly Leu Lys Met Phe Leu Ala 20 25 30 Ala Leu Ser Leu Ser Phe Ile Ala Lys Thr Leu Gly Ala Ile Ile Met 35 40 45 Lys Ser Ser Ile Ile His Ile Glu Arg Arg Phe Glu Ile Ser Ser Ser 50 55 60 Leu Vai Gly Phe Ile Asp Gly Ser Phe Glu Ile Gly Asn Leu Leu Vai 65 70 75 80 Ile Vai Phe Vai Ser Tyr Phe Gly Ser Lys Leu His Arg Pro Lys Leu 85 90 95 Ile Gly Ile Gly Cys Phe Ile Met Gly Ile Gly Gly Vai Leu Thr Ala 100 105 110 53
Leu Pro His Phe Phe Met Gly Tyr 115 120 Ile Asn Ser Ser Glu Asn Ser Thr 130 135 Asn Gin Ile Leu Ser Leu Asn Arg 145 150 Gly Cys Leu Lys Glu Ser Gly Ser 165 Gly Asn Met Leu Arg Gly Ile Gly 180 Leu Ser Tyr Ile Asp Asp Phe Ala 195 200 Leu Gly Ile Leu Asn Ala Ile Ala 210 215 Thr Leu Gly Ser Leu Phe Ser Lys 225 230 Asp Leu Ser Thr Ile Arg Ile Thr 245 Ala Trp Trp Leu Asn Phe Leu Vai 260 Ser Ile Pro Phe Phe Phe Leu Pro 275 280 Glu Arg Lys Ala Ser Leu Ser Leu 290 295 Lys Asp Gin Thr Ala Asn Leu Thr 305 310 Asn Vai Thr Gly Phe Phe Gin Ser 325 Leu Tyr Vai Met Phe Vai Leu Leu 340 Ile Gly Ala Phe Thr Tyr Vai Phe 355 360 Gin Pro Ser Ser Lys Ala Asn Ile 370 375 Ile Phe Ala Ser Gly Met Phe Leu 385 390
Tyr Arg Tyr Ser Lys Glu Thr Asn 125 Ser Thr Leu Ser Thr Cys Leu Ile 140 Ala Ser Pro Glu Ile Vai Gly Lys 155 160 Tyr Met Trp Ile Tyr Ala Phe Met 170 175 Glu Thr Pro Ile Vai Pro Leu Gly 185 190 Lys Glu Gly His Ser Ser Leu Tyr 205 Met Ile Gly Pro Ile Ile Gly Phe 220 Met Tyr Vai Asp Ile Gly Tyr Vai 235 240 Pro Thr Asp Ser Arg Trp Vai Gly 250 255 Ser Gly Leu Phe Ser Ile Ile Ser 265 270 Gin Thr Pro Asn Lys Pro Gin Lys 285 His Vai Leu Glu Thr Asn Asp Glu 300 Asn Gin Gly Lys Asn Ile Thr Lys 315 320 Phe Lys Ser Ile Leu Thr Asn Pro 330 335 Thr Leu Leu Gin Vai Ser Ser Tyr 345 350 Lys Tyr Vai Glu Gin Gin Tyr Gly 365 Leu Leu Gly Vai Ile Thr Ile Pro 380 Gly Gly Tyr Ile Ile Lys Lys Phe 395 400 54
Lys Leu Asn Thr Vai Gly Ile Ala Lys Phe Ser Cys Phe Thr Ala Vai 405 410 415 Met Ser Leu Ser Phe Tyr Leu Leu Tyr Phe Phe Ile Leu Cys Glu Asn 420 425 430 Lys Ser Vai Ala Gly Leu Thr Met Thr Tyr Asp Gly Asn Asn Pro Vai 435 440 445 Thr Ser His Arg Asp Vai Pro Leu Ser Tyr Cys Asn Ser Asp Cys Asn 450 455 460 Cys Asp Glu Ser Gin Trp Glu Pro Vai Cys Gly Asn Asn Gly Ile Thr 465 470 475 480 Tyr Ile Ser Pro Cys Leu Ala Gly Cys Lys Ser Ser Ser Gly Asn Lys 485 490 495 Lys Pro Ile Vai Phe Tyr Asn Cys Ser Cys Leu Glu Vai Thr Gly Leu 500 505 510 Gin Asn Arg Asn Tyr Ser Ala His Leu Gly Glu Cys Pro Arg Asp Asp 515 520 525 Ala Cys Thr Arg Lys Phe Tyr Phe Phe Vai Ala Ile Gin Vai Leu Asn 530 535 540 Leu Phe Phe Ser Ala Leu Gly Gly Thr Ser His Vai Met Leu Ile Vai 545 550 555 560 Lys Ile Vai Gin Pro Glu Leu Lys Ser Leu Ala Leu Gly Phe His Ser 565 570 575 Met Vai Ile Arg Ala Leu Gly Gly Ile Leu Ala Pro Ile Tyr Phe Gly 580 585 590 Ala Leu Ile Asp Thr Thr Cys Ile Lys Trp Ser Thr Asn Asn Cys Gly 595 600 605 Thr Arg Gly Ser Cys Arg Thr Tyr Asn Ser Thr Ser Phe Ser Arg Vai 610 615 620 Tyr Leu Gly Leu Ser Ser Met Leu Arg Vai Ser Ser Leu Vai Leu Tyr 625 630 635 640 Ile Ile Leu Ile Tyr Ala Met Lys Lys Lys Tyr Gin Glu Lys Asp Ile 645 650 655 Asn Ala Ser Glu Asn Gly Ser Vai Met Asp Glu Ala Asn Leu Glu Ser 660 665 670 Leu Asn Lys Asn Lys His Phe Vai Pro Ser Ala Gly Ala Asp Ser Glu 675 680 685
Thr His Cys 690
Lisboa, 5 de Novembro de 2007 55

Claims (13)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Método de diagnóstico, compreendendo: (a) a utilização de uma amostra biológica de um humano identificado como necessitando de tratamento com rosuvastatina, em que a amostra compreende um ácido nucleico codificando a OATP-C; (b) o teste do ácido nucleico para a presença, em pelo menos um alelo, de um codão codificando alanina na posição correspondente à posição 174 da SEQ ID N°: 1 e (c) se (b) é encontrado em, pelo menos, um alelo, o diagnóstico do humano como susceptível de ter uma capacidade reduzida de transporte do agente rosuvastatina para as células.
  2. 2. Método de acordo com qualquer reivindicação anterior, em que o agente terapêutico é uma estatina, o humano está a ser tratado com uma dosagem de estatina e o passo (c) compreende, adicionalmente, o diagnóstico do humano como adequado para a titulação para uma outra dosagem de estatina mais elevado, compreendendo a monitorização para uma redução na relação benefício-risco resultante da capacidade reduzida de transporte das estatinas para as células.
  3. 3. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2, em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 5 mg de uma rosuvastatina. 1
  4. 4. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2 em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 10 mg de uma rosuvastatina.
  5. 5. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2 em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 20 mg de uma rosuvastatina.
  6. 6. Método de acordo com a reivindicação 1 ou 2 em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 40 mg de uma rosuvastatina.
  7. 7. Método de diagnóstico compreendendo: (a) a utilização de uma amostra biológica de um humano identificado como necessitado de tratamento com rosuvastatina, em que a amostra compreende um polipéptido OATP-C; (b) a determinação se o aminoácido da OATP-C correspondente à posição 174 da SEQ ID N°: 1 é uma valina; e (c) se o aminoácido não for uma valina, o diagnóstico do humano como susceptivel de ter uma capacidade reduzida de transporte de rosuvastatina para as células.
  8. 8. Método de acordo com a reivindicação 7, em que o agente terapêutico é uma estatina, o humano está a ser tratado com uma dosagem de estatina e o passo (c) compreende, adicionalmente, o diagnóstico do humano como adequado para 2 a titulação para uma outra dosagem de estatina mais elevado, compreendendo a monitorização para uma redução na relação beneficio-risco resultante da capacidade reduzida de transporte das estatinas para as células.
  9. 9. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-8, em que o aminoácido na posição 174 é determinado como sendo alanina.
  10. 10. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 5 mg de uma rosuvastatina.
  11. 11. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 10 mg de uma rosuvastatina.
  12. 12. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 20 mg de uma rosuvastatina.
  13. 13. Método de acordo com qualquer uma das reivindicações 7-9, em que o humano está a ser tratado diariamente com, pelo menos, 40 mg de uma rosuvastatina. Lisboa, 5 de Novembro de 2007 3
PT04743565T 2003-07-26 2004-07-26 Utilização de polimorfismos na oatp-c humana, associados com um efeito sobre a farmacocinética da estatina, em humanos em terapia com estatina PT1651774E (pt)

Applications Claiming Priority (1)

Application Number Priority Date Filing Date Title
GBGB0317592.4A GB0317592D0 (en) 2003-07-26 2003-07-26 Method

Publications (1)

Publication Number Publication Date
PT1651774E true PT1651774E (pt) 2007-11-16

Family

ID=27772801

Family Applications (1)

Application Number Title Priority Date Filing Date
PT04743565T PT1651774E (pt) 2003-07-26 2004-07-26 Utilização de polimorfismos na oatp-c humana, associados com um efeito sobre a farmacocinética da estatina, em humanos em terapia com estatina

Country Status (12)

Country Link
US (1) US7700277B2 (pt)
EP (1) EP1651774B1 (pt)
JP (1) JP4166257B2 (pt)
AT (1) ATE373730T1 (pt)
CY (1) CY1107801T1 (pt)
DE (1) DE602004009083T2 (pt)
DK (1) DK1651774T3 (pt)
ES (1) ES2291899T3 (pt)
GB (1) GB0317592D0 (pt)
PL (1) PL1651774T3 (pt)
PT (1) PT1651774E (pt)
WO (1) WO2005012566A2 (pt)

Families Citing this family (9)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
WO2006008656A2 (en) * 2004-07-21 2006-01-26 Institut National De La Sante Et De La Recherche Medicale (Inserm) Oatp-c gene c463a polymorphism underlies variable response of statin therapy
WO2009106838A1 (en) * 2008-02-29 2009-09-03 Isis Innovation Limited Diagnostic methods
US9817001B2 (en) 2008-05-27 2017-11-14 Boston Heart Diagnostics Corporation Methods for determining LDL cholesterol treatment
US8470541B1 (en) 2008-09-27 2013-06-25 Boston Heart Diagnostics Corporation Methods for separation and immuno-detection of biomolecules, and apparatus related thereto
AU2012322018B2 (en) * 2011-10-13 2017-09-21 Boston Heart Diagnostics Compositions and methods for treating and preventing coronary heart disease
US9828624B2 (en) 2013-07-24 2017-11-28 Boston Heart Diagnostics Corporation Driving patient compliance with therapy
US9739790B2 (en) 2014-11-17 2017-08-22 Boston Heart Diagnostic Corporation Cardiovascular disease risk assessment
US10572811B2 (en) 2015-01-29 2020-02-25 Splunk Inc. Methods and systems for determining probabilities of occurrence for events and determining anomalous events
CN110904215A (zh) * 2019-12-16 2020-03-24 西安和合医学检验所有限公司 用于同步检测slco1b1基因的两个snp位点的基因多态性的方法

Family Cites Families (13)

* Cited by examiner, † Cited by third party
Publication number Priority date Publication date Assignee Title
US32011A (en) * 1861-04-09 Coffee-pot
US4376110A (en) * 1980-08-04 1983-03-08 Hybritech, Incorporated Immunometric assays using monoclonal antibodies
US4486530A (en) * 1980-08-04 1984-12-04 Hybritech Incorporated Immunometric assays using monoclonal antibodies
US4411993A (en) * 1981-04-29 1983-10-25 Steven Gillis Hybridoma antibody which inhibits interleukin 2 activity
USRE32011E (en) 1981-12-14 1985-10-22 Scripps Clinic And Research Foundation Ultrapurification of factor VIII using monoclonal antibodies
US4543439A (en) * 1982-12-13 1985-09-24 Massachusetts Institute Of Technology Production and use of monoclonal antibodies to phosphotyrosine-containing proteins
US4902614A (en) * 1984-12-03 1990-02-20 Teijin Limited Monoclonal antibody to human protein C
IE61148B1 (en) 1988-03-10 1994-10-05 Ici Plc Method of detecting nucleotide sequences
GB8902689D0 (en) 1989-02-07 1989-03-30 Ici Plc Assay method
US5210015A (en) * 1990-08-06 1993-05-11 Hoffman-La Roche Inc. Homogeneous assay system using the nuclease activity of a nucleic acid polymerase
WO1995013399A1 (en) 1993-11-12 1995-05-18 The Public Health Research Institute Of The City Of New York, Inc. Hybridization probes for nucleic acid detection, universal stems, methods and kits
WO2000008157A2 (en) 1998-08-07 2000-02-17 Axys Pharmaceuticals, Inc. Human anion transporter genes atnov
US20020090622A1 (en) 2000-08-23 2002-07-11 Monisola Adeokun Chemical compounds

Also Published As

Publication number Publication date
DE602004009083D1 (de) 2007-10-31
WO2005012566A2 (en) 2005-02-10
US7700277B2 (en) 2010-04-20
ES2291899T3 (es) 2008-03-01
JP4166257B2 (ja) 2008-10-15
JP2007500005A (ja) 2007-01-11
EP1651774A2 (en) 2006-05-03
DK1651774T3 (da) 2008-01-07
DE602004009083T2 (de) 2008-06-19
US20070031838A1 (en) 2007-02-08
CY1107801T1 (el) 2013-06-19
GB0317592D0 (en) 2003-08-27
WO2005012566A3 (en) 2005-06-16
ATE373730T1 (de) 2007-10-15
PL1651774T3 (pl) 2007-12-31
EP1651774B1 (en) 2007-09-19

Similar Documents

Publication Publication Date Title
US20210095345A1 (en) Method of identifying disease risk factors
Mottagui-Tabar et al. Evidence for an important role of perilipin in the regulation of human adipocyte lipolysis
Ota et al. Polymorphism in the KCNA3 gene is associated with susceptibility to autoimmune pancreatitis in the Japanese population
US20100104579A1 (en) Trex1 as a marker for lupus erythematosus
Al-Bustan et al. Genetic association of APOB polymorphisms with variation in serum lipid profile among the Kuwait population
ES2252159T3 (es) Polimorfismos en el gen humano del transportador de anion organico c (oatp-c).
US20200248262A1 (en) Polymorphism in the apo(a) gene predict responsiveness to acetylsalicylic acid treatment
WO2002098355A2 (en) Methods and reagents for diagnosis and treatment of insulin resistance and related conditions
Peces et al. Severe congenital nephrogenic diabetes insipidus in a compound heterozygote with a new large deletion of the AQP2 gene. A case report
PT1651774E (pt) Utilização de polimorfismos na oatp-c humana, associados com um efeito sobre a farmacocinética da estatina, em humanos em terapia com estatina
WO2010102387A1 (en) Interleukin-12 polymorphisms for identifying risk for primary biliary cirrhosis
JP2008525000A (ja) 統合失調症及び関連障害を治療するための組成物及び方法
Bruikman et al. Genetic variants in SUSD2 are associated with the risk of ischemic heart disease
US20060177860A1 (en) Genetic markers in the HLA-DQBI gene associated with an adverse hematological response to drugs
US20060183146A1 (en) Genetic markers in the HLA-C gene associated with an adverse hematological response to drugs
MXPA06014924A (es) Procedimientos para predecir la respuesta terapeutica frente a agentes que actuan en el receptor de la hormona del crecimiento.
US20090149428A1 (en) Methods for Assessing the Predisposition or Susceptibility to COPD
JP2010528262A5 (pt)
JP2008534019A (ja) ヒトニーマンピックc1様1遺伝子(npc1l1)多型及びその使用方法
Feng et al. Sequence variants of the POMC gene and their associations with body composition in children
KR20060096437A (ko) 비만증에 대한 유전적 표식형질
CA2813327A1 (en) Genetic modifiers of cystic fibrosis
US20070122803A1 (en) Methods for the detection of polymorphisms in the human oatpf gene
US20070243528A1 (en) Methods for detecting polymorphisms using arms or rflp
US20040171004A1 (en) Chemical compounds