PT1617992E - Dispositivo, instalação e processo para produção de uma embalagem a partir de uma folha de um material flexível - Google Patents

Dispositivo, instalação e processo para produção de uma embalagem a partir de uma folha de um material flexível Download PDF

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PT1617992E
PT1617992E PT04726519T PT04726519T PT1617992E PT 1617992 E PT1617992 E PT 1617992E PT 04726519 T PT04726519 T PT 04726519T PT 04726519 T PT04726519 T PT 04726519T PT 1617992 E PT1617992 E PT 1617992E
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David Chaumeil
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Benoit Kesteloot
Jacky Van Caeneghem
Roger Deldaele
David Platre
David Chaumeil
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Description

Proc. 4379
DESCRIÇÃO
DISPOSITIVO, INSTALAÇÃO E PROCESSO PARA PRODUÇÃO DE UMA EMBALAGEM A PARTIR DE UMA FOLHA DE UM MATERIAL FLEXÍVEL A invenção refere-se primeiramente a um dispositivo para produção de uma embalagem a partir de uma folha de material flexível, especialmente papelão, plástico ou papel, e também para conformar esse material. A invenção também se refere a uma instalação para produção de uma tal embalagem e também para enchê-la com um produto pulverulento ou não pulverulento, usando esse dispositivo. Finalmente, a invenção refere-se a um processo para produção de uma tal embalagem, assim como para enchê-la com um material pulverulento ou não pulverulento.
No campo da embalagem, e especialmente embalagem de produtos de tipo agro-alimentar, está a tornar-se cada vez mais desejável produzir uma larga variedade de formas e outros formatos, enquanto se procura cumprir com as exigências sanitárias e higiénicas, especialmente em termos de vedação e preservação.
Para satisfazer este desejo de uma multiplicidade de formas, foi proposta a produção de embalagens a partir de um material plano ou de folha, destinado a formar o corpo da embalagem. A esta folha é dada a forma pretendida por meio de um mandril e garras de preensão que mantêm retidos os dois bordos extremos da folha, de modo a sobrepô-los, bordo sobre bordo, tipicamente com uma
Proc. 4379 largura de dois a cinco milímetros, e depois fixá-los unidos a toda a sua altura total, sendo esta operação de fixação tipicamente executada através de soldagem ultra-sónica de alta frequência ou até mesmo por meio de ligação adesiva ou vedação a quente. 0 corpo da embalagem assim produzida recebe, em sua base, um fundo, e, após ser enchida, sua parte superior recebe uma tampa.
Embora as embalagens assim obtidas permitam a produção desta multiplicidade de formas, a sua automatização e o seu enchimento, todavia, ainda apresentam muitos problemas. Isto é porque a etapa de conformação do material de folha, utilizando garras de preensão, em primeiro lugar, é difícil de automatizar e, em segundo lugar, resulta em taxas de produção relativamente lentas. Além disso, a operação de montagem dos fundos e tampas sobre um material em folha, o qual é, por conseguinte, geralmente flexível, também apresenta um problema por causa da falta de rigidez do corpo da embalagem assim formada. 0 documento GB-A-1 335 454 descreveu um dispositivo para conformar uma embalagem feita a partir de papelão, o qual é dotado de um elemento de conformação que incorpora uma parte fêmea e uma parte macho que é destinada a cooperar com a parte fêmea, além de um elemento para fixação conjunta dos dois bordos da folha de papelão após a operação de conformação. A parte fêmea é fixada a meios para movimento em translação ao longo de uma primeira direcção, neste caso 2
Proc. 4379 horizontalmente, e compreende duas garras articuladas destinadas a definir por si próprias a forma desejada da embalagem quando são accionadas, e especialmente a definir o invólucro da embalagem a ser produzida.
Este elemento de conformação compreende também uma parte macho, que consiste numa manga ou mandril de forma cilíndrica, de forma complementar à forma interna da parte fêmea e destinada a cooperar com esta última.
Resulta do processo de funcionamento descrito neste documento que a folha de papelão, configurada pelo elemento de conformação, é sistematicamente mantida no local sobre o mandril em cada uma das várias estações do dispositivo em questão, de tal modo que o referido mandril está presente durante cada uma das etapas após a etapa actual de conformação, uma vez que não é necessário que este mandril seja deslocado em relação ao quadro de referência formado pela parte fêmea.
Por conseguinte, este dispositivo pode ser previsto somente para a produção de embalagens que são cilíndricas e também num único formado, isto é, tendo uma única altura do corpo da embalagem. 0 objectivo da presente invenção é, em primeiro lugar, propor um dispositivo para conformar o corpo da embalagem para a forma pretendida, de uma maneira simples, eficaz e automática. Consiste, assim, em possibilitar uma multiplicidade de formatos, algo que até agora não se sabia como fazer, de uma maneira simples e 3
Proc. 4379 com elevadas taxas de produção.
Para tal, um tal dispositivo para conformar uma embalagem feita a partir de uma folha de material flexível, armazenada sobre um dos seus lados num depósito de armazenamento, compreende: um elemento de conformação, o qual compreende: • uma parte fêmea, fixada a meios para translação ao longo de uma primeira direcção, e que compreende também pelo menos um mordente articulado, destinado a definir pelo menos parcialmente a forma desejada quando é accionado e especialmente para definir o invólucro da embalagem a ser produzida, • uma parte macho, que consiste numa manga ou num mandril com forma complementar à forma interna da parte fêmea e destinada a cooperar com a última; • um elemento de fixação para fixar um ao outro os dois bordos da folha de material flexível após conformação, isto é, após a cooperação da parte macho com a parte fêmea.
De acordo com a invenção: a parte fêmea compreende ainda uma região rebaixada, em cujo bordo o mordente ou os mordentes é ou são articulados, e destinada a 4
Proc. 4379 definir, com este mordente ou mordentes, pelo menos parcialmente um verdadeiro invólucro da embalagem a ser produzida; a parte fêmea é dotada de ventosas, ou sistemas equivalentes, que são destinadas a receber a folha de material flexivel retirada do depósito de armazenamento; e a manga ou mandril que constitui a parte macho pode ser impulsionada num movimento de translação ao longo de uma direcção perpendicular à referida primeira direcção de modo a ser posicionado niveladamente com a parte fêmea.
Por outras palavras, o dispositivo de acordo com a invenção consiste na conformação do corpo da embalagem usando o principio de punção-e-matriz, de uma maneira automática, ao mesmo tempo que permite ainda que o mandril que constitui a parte macho seja submetido a um deslocamento relativo perpendicularmente ao deslocamento da parte fêmea.
De acordo com uma caracteristica da invenção, o accionamento dos mordentes, que fazem com que a região rebaixada seja fechada, não termina na circunferência integral do invólucro da embalagem a ser produzida, mas define uma fenda destinada a deixar livre o acesso ao elemento de fixação. Esta última consiste, tipicamente, num sonotrodo, mas pode prever-se outro dispositivo, especialmente um que emite altas frequências, ou 5
Proc. 4379 aquecimento para vedar o corpo da embalagem por vedação a quente.
Este ou estes mordentes são accionados por meio de dispositivos de accionamento de cilindro fixados à região rebaixada da parte fêmea. 0 mandril é feito de um material com um baixo coeficiente de atrito e tipicamente é feito de politetrafluoroetileno ou poliacetal. 0 objectivo disto é tornar mais fácil a remoção do referido mandril durante as operações que seguem, especialmente as de ajuste do fundo e da tampa, e em geral os componentes de fechamento.
De acordo com uma outra caracteristica da invenção, toda a parte fêmea é capaz de girar no plano vertical ou horizontal através de um ângulo ajustável, de modo a, após remoção do mandril e ajuste de um primeiro componente de fechamento, permitir que a referida embalagem seja dirigida para uma estação para o seu enchimento com um produto pulverulento ou não pulverulento, e ajuste de um segundo componente de fechamento. A invenção também se refere a uma instalação para produzir a embalagem, feita a partir de uma folha de material flexível e dotada de um fundo e de uma tampa, e para enchê-la com um produto pulverulento ou não pulverulento. 6
Proc. 4379
Esta instalação compreende: um depósito para armazenar as referidas folhas de material flexível, no interior do qual as folhas são armazenadas num dos seus lados; um elemento para avançar N dispositivos de conformação do tipo acima descrito, sendo estes uniformemente distribuídos ao longo de sua direcção de avanço, sendo o referido elemento destinado a posicionar os referidos dispositivos nas várias estações necessárias para a produção e enchimento da embalagem, sendo o referido elemento capaz de se deslocar no modo fase a fase, cuja fase de avanço corresponde ao comprimento do referido elemento; um elemento de preensão dotado de ventosas ou sistemas equivalentes, o qual é propulsionado num movimento de translação horizontal e destinado a apanhar as referidas folhas de material flexível uma a uma e, após a rotação, posicioná-las nas ventosas ou em sistemas equivalentes, com as quais o bordo ou bordos da região rebaixada da parte fêmea do dispositivo de conformação é ou são dotados; um elemento para ajustar um componente de fechamento numa das extremidades do corpo da embalagem que resulta a partir da conformação por 7
Proc. 4379 meio do dispositivo de conformação; um elemento para encher a embalagem, dotado do seu fundo, com o produto pulverulento ou não pulverulento; e um elemento para ajustar um segundo componente de fechamento do tipo semelhante ao elemento acima descrito.
Por outras palavras, a instalação de acordo com a invenção torna possível que as operações de produção da embalagem e de enchimento e vedação da mesma sejam realizadas automaticamente, algo que até agora não se sabia como fazer eficazmente.
De acordo com a invenção, o modo de avanço pode ser linear, e nesta situação o elemento de avanço é um transportador linear.
De acordo com uma outra forma de realização, o modo de avanço pode ser rotativo e, nesta configuração, o elemento de avanço consiste num carrossel rotativo tendo um eixo geométrico de rotação vertical, sendo os N dispositivos de conformação então periodicamente distribuídos em torno da sua periferia, sendo o carrossel capaz de se deslocar no modo fase a fase, cuja fase de rotação corresponde a 1/N de uma revolução.
De acordo com a invenção, os elementos para ajustar os componentes de fechamento consistem num carrossel, o 8
Proc. 4379 qual gira em torno de um eixo geométrico vertical, sobre o qual é montada uma pluralidade de n estações de trabalho, distribuídas periodicamente em torno de sua periferia, sendo o referido carrossel capaz de movimento num modo fase a fase, cuja fase de rotação corresponde a 1/n de uma revolução, sendo as referidas estações usadas, respectivamente: para prender um componente de fechamento indexado num receptáculo adequado; para transportar o referido componente de fechamento para um elemento de revestimento da periferia interna ou externa do referido componente com adesivo; e para posicionar o componente de fechamento assim revestido com adesivo numa das extremidades do corpo da embalagem resultante, produzida pelo dispositivo de conformação, ou após a embalagem ter sido cheia; sendo cada uma destas estações dotada de um elemento de preensão, especialmente uma garra de preensão de sucção, impulsionada num movimento vertical, sendo o avanço real do elemento de avanço que porta os elementos de conformação e os carrosséis que portam os elementos para ajuste dos componentes de fechamento sincronizados de tal modo que o elemento de preensão dos carrosséis, quando está numa configuração de posicionamento, é centrado em relação à face superior da parte macho do 9
Proc. 4379 dispositivo de conformação disposto verticalmente em linha com os carrosséis em questão. A invenção também se refere a um processo para produção, e até mesmo para enchimento, da embalagem feita a partir de uma folha de material flexível. Este processo consiste: em primeiro lugar, em produzir o corpo da embalagem a partir da referida folha flexível, por meio da conformação da última de acordo com a forma pretendida da embalagem, por meio de uma parte macho e uma parte fêmea de um elemento de conformação que cooperam uma com a outra, e por meio da fixação uma à outra de dois bordos da referida folha; em seguida, em posicionar, numa das extremidades do corpo da embalagem assim produzida, um primeiro componente de fechamento previamente revestido com adesivo sobre a face interna ou externa de sua periferia; e em seguida, em girar o recipiente assim obtido, que consiste no corpo e no referido primeiro componente de fechamento de modo a permitir que o mesmo seja cheio, depois, durante a próxima fase, um segundo componente de fechamento a ser posicionado, ou para um segundo componente de fechamento a ser posicionado imediatamente. 10
Proc. 4379
De acordo com a invenção, a fase de posicionar o primeiro componente de fechamento é realizada enquanto a parte macho do referido elemento de conformação está ainda presente, pelo menos em parte, no interior do corpo da embalagem.
Por outro lado, a fase de posicionar o segundo componente de fechamento é realizado na ausência de qualquer parte macho no interior do corpo da embalagem. A maneira como a invenção pode ser implementada e as vantagens que derivam da mesma tornar-se-ão mais evidentes a partir do exemplo ilustrativo que se segue, dado a titulo de exemplo não limitativo e suportado pelas figuras anexas.
Figura 1 - é uma representação esquemática em perspectiva da instalação de acordo com a invenção.
Figura 2 - é uma representação esquemática em perspectiva de um elemento de conformação de acordo com a invenção.
Figura 3 - é uma representação esquemática em perspectiva da garra de preensão da folha de material flexível de acordo com a invenção.
Figura 4 - é uma representação esquemática em perspectiva do elemento para fixar um ao outro os bordos do material de folha, após a conformação. 11
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Figura 5 - é uma representação esquemática em perspectiva de um elemento para posicionar um componente de fechamento de acordo com a invenção.
Figura 6 - é uma representação esquemática em secção longitudinal de uma embalagem de acordo com a invenção segundo uma primeira forma de realização.
Figura 7 - é uma representação esquemática em secção longitudinal de uma embalagem de acordo com a invenção de acordo com uma segunda forma de realização.
Figuras 8 a 14 - são representações esquemáticas que ilustram a forma de realização particular de uma embalagem de acordo com a invenção, mas com um perfil afunilado. A instalação de acordo com a invenção é mostrada globalmente na figura 1.
Compreende, em primeiro lugar, um depósito 1 para armazenar folhas de material flexível, especialmente papelão ou plástico, as quais são armazenadas sobre um dos seus lados, e são sujeitas a pressão moderada de uma tal maneira que estão sempre numa forma perfeitamente plana, no ponto onde são agarradas.
Estas folhas de material flexível destinam-se a formar o corpo da embalagem a ser produzida, após a conformação e provisão de um fundo e de uma tampa, sendo 12
Proc. 4379 estes chamados daqui em diante componentes de fechamento.
Na face frontal deste depósito (1), uma garra de preensão (2), descrita com mais pormenor em relação à figura 3, agarra o referido material de folha por uma das suas duas faces, de modo a posicioná-lo num elemento de conformação (4), posicionado aproximadamente voltado para o depósito 1, neste estágio de funcionamento da máquina. A garra de preensão (2) compreende em primeiro lugar um braço de preensão (26), dotado de quatro ventosas (25) ou sistemas equivalentes, que são conectados a uma fonte de vácuo. Estas ventosas (25) são montadas no mesmo plano e destinam-se a agarrar uma folha de material flexível a partir do depósito de armazenamento (1). Este braço de preensão é montado sobre um eixo rotativo (27) capaz de girar 180° por meio de um motor (28), por exemplo, um motor pneumático ou eléctrico.
Consequentemente, a instalação assim formada é montada sobre um carrinho (29), que pode ser accionado de modo a deslocar-se em translação horizontal por meio de um parafuso sem fim (36) feito girar por meio de um motor (37), sendo o referido carrinho assim capaz de se deslocar ao longo de guias (30). Este movimento de translação destina-se a permitir que o braço (26) se desloque para cima para o depósito de armazenamento (1) e alcance uma folha de material flexível.
Os elementos de conformação (4), também descritos com mais pormenor em relação à figura 2, são distribuídos 13
Proc. 4379 periodicamente em torno da periferia de um carrossel (3) com um eixo geométrico de rotação vertical, o qual, por conseguinte, constitui o elemento de avanço, sendo o referido carrossel feito girar em modo fase a fase por meio de um sistema de indexação motorizado.
No exemplo descrito, o carrossel (3) tem seis elementos de conformação (4), por conseguinte distribuídos em torno da periferia do referido carrossel (3) a cada sexto de uma revolução.
Consequentemente, a fase de rotação do carrossel (3) também corresponde a um sexto de uma revolução, permitindo que cada um dos elementos de conformação (4) seja posicionado em locais definidos, nos quais pode ser realizado um certo número de fases, sendo estas necessárias, em primeiro lugar, para produzir a embalagem actual e, em segundo lugar, para enchê-la. A instalação também inclui elementos para proporcionar o componente de fechamento destas embalagens.
Estes elementos (6) e (7) consistem ambos num carrossel, novamente com um eixo geométrico de rotação vertical, sendo descritos com mais pormenor em relação à figura 5. 0 primeiro destes carrosséis (6) destina-se a posicionar um dos componentes de fechamento numa das extremidades do corpo da embalagem assim conformada, o 14
Proc. 4379 qual é sempre mantido no local sobre o elemento de conformação 4, enquanto o segundo carrossel (7) se destina, após o enchimento, a fechar a embalagem assim cheia, com um segundo componente de fechamento. A próxima etapa consiste em ejectar a embalagem cheia e vedada sobre um transportador (10), o qual leva as embalagens cheias para os seus locais de armazenamento, antes de serem expedidas. O elemento de conformação (4) de acordo com a invenção será agora descrito com mais pormenor.
Este compreende basicamente uma parte macho (18) e uma parte fêmea (11 - 17), destinadas a cooperar uma com a outra, de modo a produzir a forma actual do corpo da embalagem.
Como já se mencionou, o elemento de preensão (2) assegura que uma folha de material flexível seja posicionada contra a parte fêmea do elemento de conformação. Esta parte fêmea compreende basicamente uma região rebaixada (12) que, neste caso, define um volume semicilindrico, o qual é fixado a um motor (11) fixado à periferia do carrossel (3). Esta região rebaixada pode, todavia, adoptar um outro perfil, por exemplo, paralelepipédico, triangular, etc., dependendo da forma que se pretende dar à embalagem.
Esta região rebaixada (12) pode ser feita para ser submetida, no exemplo descrito, a um movimento de 15
Proc. 4379 translação horizontal por meio de um sistema de deslocamento eléctrico ou pneumático.
Os dois bordos livres (14) da região rebaixada (12) alojam primeiramente ventosas (13), quatro ventosas neste caso, que são ligadas a uma fonte de vácuo, posicionadas no mesmo plano e que têm a finalidade de agarrar a folha de material flexível ajustada sobre as mesmas por meio da garra de preensão (2).
Dois mordentes (15) são articulados ao longo dos bordos (14) e podem ser accionados por meio de dispositivos de accionamento de cilindro (16) de modo a definir, em relação à região rebaixada (12), o invólucro externo do corpo da embalagem a ser produzida quando os referidos mordentes são fechados.
Por outras palavras, no exemplo descrito, quando os mordentes (15) são accionados, isto é, fechados, definem com a região rebaixada (12) uma forma aproximadamente cilíndrica.
Com vantagem, a região rebaixada (12) compreende também duas ventosas (17) ou equivalentes (apenas se mostra uma), as quais são incorporadas na estrutura que a define e, por conseguinte, não formam uma projecção a partir de sua superfície interna, permitindo que o corpo da embalagem, após ser formado, seja mantido no local. A parte macho do elemento de conformação (4) consiste numa manga (18), a qual, no exemplo descrito, é 16
Proc. 4379 cilíndrica, posicionada sobre uma base (19). Esta base (19) pode ser accionada em translação ao longo de uma direcção perpendicular à direcção de translação da parte fêmea e, por conseguinte, no exemplo descrito, numa direcção vertical. Este deslocamento é executado ao longo de guias (20) por meio de um dispositivo de accionamento de cilindro ou equivalente, de maneira a permitir que o referido mandril (18) se eleve até à parte fêmea (12 -16) .
Com vantagem este mandril (18) é vantajosamente feito de um material que tem um coeficiente de atrito muito baixo, tipicamente politetrafluoroetileno (Teflon®) ou poliacetal (Delrin®) , de modo ser fácil extraí-lo do corpo da embalagem assim formada. O corpo da embalagem é produzido da seguinte maneira. A folha de material flexível é posicionada pela garra de preensão (2) contra as ventosas (13) da parte fêmea do elemento de conformação (4), estando a referida folha ainda na forma plana ou substancialmente plana, sendo o plano ligeiramente pequeno em relação à geratriz mais próxima do mandril (18). O carrossel (3) é depois submetido a uma rotação de um sexto de uma revolução.
Em seguida o mandril (18) é elevado verticalmente em linha com a referida parte fêmea, e quando este movimento de translação se completou, a referida parte fêmea é submetida a um movimento de translação horizontal, 17
Proc. 4379 fazendo com que a folha de material flexível seja empurrada pelo mandril (18) para o interior da região rebaixada (12). Evidentemente, o diâmetro interno da referida região rebaixada (12) e dos mordentes (15) e o diâmetro externo do mandril (18) são substancialmente idênticos um ao outro com uma folga. 0 movimento de translação horizontal da parte rebaixada (12) e, correspondentemente, o accionamento do fechamento dos mordentes (15) faz, então, com que os mordentes (15) se fechem, o que, correspondentemente, leva as duas extremidades laterais da folha de material flexível a ficarem juntas bordo com bordo ao longo do mandril (18), ou com uma ligeira sobreposição de dois a cinco milímetros, de um bordo ao outro, aproximadamente ao longo da geratriz do mandril (18), no lado oposto da geratriz voltada para a região rebaixada (12).
Além disso, graças à rigidez relativa do papelão ou do plástico do qual é feito o material em folha, este exerce pressão contra os mordentes e contra a região rebaixada enquanto está a ser conformado.
Os mordentes (15) são produzidos desta maneira, de modo que, quando se fecham em torno do mandril (18), não são contíguos, mas definem uma fenda, por exemplo uma fenda vertical, que permite a inserção de um elemento para a fixação conjunta dos dois bordos, tipicamente um sonotrodo (32), mostrado com mais pormenor na figura 4. Para facilitar a acção do sonotrodo, o mandril tem nele chumbada uma estrutura (23) na forma de uma inserção de 18
Proc. 4379 soldagem, especialmente feita de polímero ou metal, que se estende ao longo de toda sua geratriz voltada para o elemento de fixação (32).
De acordo com uma característica vantajosa da invenção, antes da soldagem da folha de material flexível no conformador, bordo a bordo ou um bordo sobre o outro, a extremidade superior do invólucro cilíndrico assim produzido é nivelada, isto é, colocado ao nível por meio de um movimentador rápido (5) , também chamado de um nivelador, posicionado acima do carrossel (3), é aprumado com a estação de soldagem.
Este movimentador rápido (5) compreende basicamente uma placa vertical inferior, a qual pode ser submetida a um movimento de translação vertical por meio de uma disposição de cilindro/trajecto de deslocamento.
Após esta fase de soldagem e, portanto, produção do corpo, neste caso um corpo cilíndrico, da embalagem a ser produzida, o carrossel (3) é submetido a uma nova rotação de um sexto de revolução de modo a ser ajustado em uma estação para o ajuste de um componente de fechamento.
Neste estágio, o mandril (18) é removido numa maior ou menor extensão a partir do corpo da embalagem, dependendo do tipo de componente de fechamento a ser ajustado e, em particular, dependendo do processo de revestimento de adesivo pretendido. Isto é porque tais componentes de fechamento têm um anel periférico, e pode ser desejável fixar este anel ao corpo da embalagem sobre 19
Proc. 4379 a sua face externa ou sobre a sua face interna. A figura 6 mostra, assim, uma embalagem na qual o anel periférico (56), com o qual é dotado o componente de fechamento (55), é fixado na face interna (57) do corpo (58) da embalagem. Nesta configuração, pode ver-se e facilmente entender-se que é criado um relevo interno inerente ao anel em relação à referida face interna do corpo da embalagem.
Assim, se se pretender dotar um tal componente de fecho e fixá-lo à face interna do corpo da embalagem, o mandril (18) desloca-se verticalmente ligeiramente para baixo a fim de dar acesso ao anel (56) do referido componente no interior do corpo da embalagem.
Esta retracção do mandril (18) é, todavia, de pequena amplitude e, por conseguinte, torna o corpo da embalagem suficientemente rigido para que o referido fundo ou a referida tampa sejam ajustados.
Todavia, se o componente de fecho a ser ajustado for fixado na face externa (59) do corpo da embalagem (58), como se mostra na figura 7, o mandril (18) é deixado no local, isto é, permanece em alinhamento com o nivel superior do corpo, novamente com a finalidade de dar ao mesmo suficiente rigidez, sem qualquer risco de ser encurvado ou danificado. Nesta configuração, por conseguinte, pode ver-se que não existe relevo que se projecta a partir da face interna (57) do corpo da embalagem, configuração esta que pode ser particularmente 20
Proc. 4379 desejável para certas aplicações, desde que os produtos que podem ser contidos na embalagem possam então deslizar livremente para fora da mesma. 0 componente de fechamento é ajustado por meio do dispositivo (6) mostrado na figura 5.
Este consiste num carrossel 40 com um eixo geométrico de rotação vertical, girado num modo passo a passo por meio de um sistema de indexação motorizado.
No exemplo descrito, este carrossel tem três estações (42, 43, 44), distribuídas periodicamente em torno da periferia do carrossel (40) a cada terça parte de uma revolução.
Consequentemente, a fase de deslocamento rotativo do carrossel é também um terço de uma revolução.
Cada uma das três estações (42, 43 e 44) é idêntica à outra e dotada de uma ventosa (45) ou equivalente, a qual pode ser feita girar sobre si própria em relação a um fuso vertical motorizado (46). Além disto, cada uma das três estações (42-44) é montada sobre um carrinho (54) que pode ser submetido a um movimento de translação vertical por meio de um parafuso sem fim (não mostrado) , feito girar por meio de um motor (48), que faz com que o referido carrinho (54) seja deslocado ao longo de guias (53) . A este propósito, deve destacar-se que o percurso de 21
Proc. 4379 deslocamento do referido carrinho (54) e, consequentemente, das estações (42-44), pode ser adaptado de acordo com a dimensão principal do corpo da embalagem a ser produzida.
No exemplo descrito, a estação (43) prende um componente de fechamento transportado por meio de um transportador de acumulação (8) ou (9) para um receptáculo 49 disposto verticalmente por baixo da estação (43).
Este transportador de acumulação é dotado de um ressalto (50), que libera um componente de fechamento presente sobre o referido transportador logo que o componente de fechamento armazenado em (49) tenha sido apanhado pela estação (43) e, para realizar isto por meio da presença de células de detecção, ou sistema equivalente.
Na figura 5, após um componente de fechamento ter sido agarrado pela ventosa (45) da estação (43) no receptáculo de acúmulo (49), o carrossel (40) gira um terço de uma revolução para a esquerda, correspondendo à estação (44) mostrada. Nesta estação, um sistema de revestimento de adesivo que compreende um bocal de revestimento (47) posiciona um rebordo de adesivo em torno da periferia externa ou interna do anel (56) do referido componente de fecho (55), sendo o referido componente sendo feito girar por meio da rotação da referida ventosa pelo fuso (46). 22
Proc. 4379 0 bocal de revestimento (47) é montado sobre um carrinho (51) que pode se deslocar em translação horizontal por meio de um sistema de carnes (não mostrado) o qual é, ele próprio, accionado por meio de um motor (52) .
Assim, quando se pretende fixar o anel (56) do componente de fecho (55) à face interna (57) do corpo da embalagem, o bocal (47) depositará uma gota de adesivo na face externa do referido anel, deslocando-se continuamente na sua estação (44).
Por outro lado, quando se pretende fixar o anel (56) do referido componente de fecho à face externa (59) do corpo da embalagem, o referido bocal de revestimento (47) é movido em translação por meio do carrinho (51) de modo a ser aprumado com a ventosa (45), que é baixada de modo a permitir que o referido bocal seja coberto pelo componente de fechamento com o qual é dotada a referida ventosa e, assim, permitir que a face interna do referido anel seja revestida com adesivo.
Após o revestimento, o carrossel (40) gira em seguida um pouco num terço de uma revolução, que corresponde à estação (42) mostrada na figura 5.
Nesta posição, a ventosa (45) é centrada em relação à face superior do mandril (18) e, consequentemente, a uma das extremidades do corpo da embalagem.
Após o revestimento, o carrossel (40) gira então 23
Proc. 4379 para diante um terço de uma revolução, correspondendo à estação (42) mostrada na figura 5.
Assim sendo, uma vez que o eixo geométrico de deposição do componente de fechamento é automaticamente colinear em relação ao eixo geométrico de revolução do mandril (18), torna-se possível operar a instalação de acordo com a invenção independentemente da secção transversal da embalagem e independentemente do seu formato.
Em seguida o motor (48) é accionado, a fim de baixar o carrinho (54) da estação (42) e, por conseguinte, a ventosa (45) e o componente de fechamento revestido com adesivo, com a qual é dotada, a fim de posicioná-lo sobre a parte superior do corpo cilíndrico, que está subjacente neste momento, permitindo assim que o referido componente de fechamento seja eficazmente ajustado.
Uma vez que esta operação tenha sido realizada, o mandril (18) é completamente retirado por meio do movimento verticalmente para baixo, sendo o corpo cilíndrico dotado do componente de fechamento, todavia, mantido na posição na região rebaixada (12), por um lado em virtude da presença das ventosas (17) e, por outro lado, em virtude da rigidez relativa do papelão ou do plástico a partir do qual é feito o material de folha é, o qual exerce pressão contra os mordentes e contra a região rebaixada.
Após o carrossel (13) ter realizado uma nova rotação 24
Proc. 4379 num sexto de revolução, toda a parte fêmea, então dotada do corpo cilíndrico da embalagem, é submetida a uma rotação no plano vertical, por exemplo 180°, por meio de um sistema de motor de engrenagem (não mostrado).
Em seguida, na próxima estação, a embalagem que consiste no corpo da embalagem e no seu componente de fecho, é apresentada com a sua extremidade superior aberta à estação de enchimento (não mostrada). 0 material de enchimento pode ser um material pulverulento ou não pulverulento, ou até mesmo líquido ou material pastoso e, se este material for para confeitaria, e mais geralmente qualquer produto frágil, a rotação da parte fêmea não é 180°, mas menor, de modo que o corpo da embalagem seja inclinado em maior ou menor grau, reduzindo a extensão em que o produto em questão tem de cair e reduzindo correspondentemente o risco do referido produto se quebrar ou ser parcialmente danificado.
Após uma outra rotação de um sexto de uma revolução do carrossel 3, o recipiente formado pela embalagem dotada do seu primeiro componente de fechamento, e cheio com produto destinado a ser contido, é transportado para a próxima estação (7) para ser ajustado um segundo componente de fechamento, que funciona de maneira idêntica à descrita em relação à figura 5, e fecha a embalagem. Todavia, a rigidez do corpo da embalagem já não pode ser proporcionada neste estágio por meio do mandril (18), considerando que o último foi retraído a 25
Proc. 4379 fim de permitir o enchimento eficaz da referida embalagem com produtos. Esta rigidez é proporcionada por meio do corpo da embalagem gue está a ser mantido no local por meio dos mordentes (15) em cooperação com a região rebaixada (12) da parte fêmea do elemento de conformação (4) e é, além disso, mais inerente à rigidez relativa do papelão ou plástico que constitui o material de folha, que exerce pressão contra os mordentes e contra a região rebaixada. Deve também destacar-se que as ventosas (17), com as quais é dotada a região rebaixada (12) da parte fêmea do elemento de conformação (4), também contribuem para evitar que o corpo da embalagem deslize enquanto o referido segundo componente de fechamento está a ser ajustado.
Neste estágio, se se pretender que exista um selo de qualidade, este segundo componente de fecho é necessariamente ajustado como mostrado na figura 6, isto é, o anel (56) é fixado na face interna (57) do corpo da embalagem.
Todavia, se não for necessário esse selo, por exemplo no caso de embalagens destinadas a conter detergente em pó ou semelhante, isto é, se apenas uma vedação relativamente boa for suficiente, este segundo componente de fechamento pode ser ajustado como representado na figura 7.
Após uma outra rotação do carrossel (3) num sexto de uma revolução, a estação que suporta a embalagem cheia e selada é transportada para uma área de ejecção, sendo a 26
Proc. 4379 embalagem ajustada sobre um transportador (10) que a ajusta em uma área de armazenamento temporário ou numa área de embalagem. 0 exemplo acima foi descrito em relação a um corpo de embalagem que tem uma secção transversal constante. Todavia, a instalação de acordo com a invenção também pode ser usada para produzir esses corpos de embalagem mas com uma secção transversal variável, especialmente um que afunila em direcção ao fundo ou em direcção à sua face superior.
Para tal, o mandril 18 e a parte fêmea do elemento de conformação são perfilados de acordo com a forma desejada. O principio de funcionamento permanece o mesmo. Todavia, para ajustar os componentes de fecho, e especialmente o primeiro deles, ou o mandril é retirado por ocasião da abertura do corpo tendo a maior secção transversal, ou pode ser usado um mandril do tipo retraivel, isto é, um com uma secção transversal que pode variar, tornando possível, por meio do accionamento de um dispositivo adequado, reduzir o seu volume de modo a permitir que o mesmo seja retraído a partir do corpo da embalagem e de modo a ficar nivelado com a abertura de menor secção transversal, tornando assim possível que o anel do componente de fechamento seja internamente revestido com adesivo.
Nessa configuração, o componente de fechamento 27
Proc. 4379 ajustado na extremidade do corpo da embalagem de menor secção transversal é sempre ajustado com o anel periférico (56) fixado à face interna 57 do referido corpo.
Além disso, se se pretender ter um componente de fecho naquela extremidade da embalagem que tem a maior secção transversal, com o anel periférico (56) fixado à face interna (57) do referido corpo, o elemento de posicionamento (6) é usado para o componente de fechamento na extremidade do referido corpo com a menor dimensão e, após o mandril (18) ter sido retirado, o elemento de posicionamento (7) é usado para o componente de fechamento na extremidade do corpo com maior dimensão.
Por outro lado, se se pretender ter um componente de fechamento naquela extremidade da embalagem que tem a maior secção transversal, tendo um anel periférico (56) fixado à face externa (59) do referido corpo, o elemento de posicionamento (6) é usado para este componente de fecho, enchendo o mandril (18) completamente o referido corpo. Este mandril é depois retirado através da extremidade do referido corpo com menor dimensão, por meio da retracção do último em paralelo ao seu eixo geométrico de simetria ou revolução, de maneira a dar ao mesmo uma secção transversal compatível a toda a sua altura, e especialmente uma menor do que a secção transversal da extremidade do corpo da embalagem de menor dimensão. 0 elemento de posicionamento (7) é depois utilizado para o segundo componente de fecho nesta extremidade com menor dimensão. 28
Proc. 4379
Assim, uma forma de realização de uma tal embalagem com uma secção transversal não constante foi ilustrada nas figuras 8 a 14.
Na primeira fase (figura 8), a folha de material flexível que constitui o corpo (58) da embalagem, de forma e dimensões adequadas, é trazida contra a parte fêmea (4) do elemento de conformação, e especialmente até às ventosas (13). De acordo com o processo geral descrito acima, o mandril (18), cuja forma corresponde à forma da embalagem final pretendida, é levado até à parte fêmea (4), a última dobrando a folha em torno do mandril (18) por meio dos mordentes (15) . Após a operação de conformação, as extremidades da folha são soldadas uma à outra.
Como se pode ver, o mandril (18) é de secção longitudinal aproximadamente trapezoidal. Evidentemente, com esta configuração, a forma da parte fêmea do elemento de conformação é conjugada com a do mandril. 0 corpo de embalagem (58) que resultante, por conseguinte, tem duas extremidades de secção circular, mas de diferente diâmetro, respectivamente, uma extremidade arbitrariamente chamada extremidade superior (60) com menor secção transversal e uma extremidade arbitrariamente chamada extremidade inferior (61), com grande secção transversal.
Na próxima fase (figura 9), um componente de fecho (62) é fixado à extremidade superior (60). Para tal, o mandril (18) é ligeiramente retirado do corpo (58) da embalagem assim formada (durante a fase anterior). 29
Proc. 4379 0 mandril (18) é então totalmente retirado e, em seguida, a parte fêmea 4 do elemento de conformação é girada 180°, o gue resulta, assim, em rotação pelo mesmo ângulo do corpo da embalagem dotada do seu primeiro componente de fechamento (62) (ver a figura 10).
Em seguida, com a embalagem actual fechada na sua extremidade mais inferior, a mesma pode agora ser cheia (figura 11), por exemplo por meio de simples gravidade, sendo ainda a referida embalagem mantida no local por meio da parte fêmea do elemento de conformação.
Uma vez realizada esta operação, o segundo componente de fecho (63) é fixado (figura 12), desta vez na que é chamada a extremidade inferior (61) da embalagem. A referida parte fêmea e, por conseguinte, a embalagem assim cheia e fechada é em seguida sujeita a uma outra rotação de 180° (figura 13), antes de a referida embalagem ser depositada sobre um transportador 10, por meio da simples abertura dos mordentes (15) da parte fêmea.
Numa variante da invenção, a folha de material flexível não é plana, ao contrário, tem uma ou mais excrescências, por exemplo para fins decorativos, formando projecções ou relevos em relação ao plano que contem a folha, sendo as referidas excrescências obtidas por meio de qualquer processo, tal como por meio de conformação térmica. 30
Proc. 4379
Esta ou estas excrescências são sempre localizadas no mesmo local sobre a folha, de modo que permanecem perfeitamente empilháveis e armazenáveis de maneira normal dentro do depósito de armazenamento 1. É necessário simplesmente assegurar que os bordos livres da referida folha, e especialmente os destinados a serem fixados um ao outro durante a fase de conformação, permaneçam planos, para que esta operação de fixação seja realizada correctamente.
Em geral, essas excrescências, quer sejam direccionadas para o interior, quer para o exterior da embalagem, são localizadas, tornando possível em particular que a folha seja captada pelas ventosas (25) da garra de preensão (2) e seja captada novamente pelas ventosas (13) da parte fêmea do elemento de conformação (4) .
Além disso, se as excrescências forem destinadas a serem direccionadas para o exterior da embalagem, a região rebaixada (12) e/ou os mordentes (15) são maquinados de modo a permitir que as referidas excrescências sejam alojadas durante a fase de conformação, sem interferir com a actual operação de conformação. Para este fim, uma cavidade é feita na parede interna da região rebaixada (12) e/ou dos mordentes (15), com dimensões substancialmente padronizadas, maiores do que as das possíveis excrescências, impedindo deste modo qualquer dificuldade em termos de posicionamento da folha aquando da sua 31
Proc. 4379 conformação.
Por outro lado, se estas excrescências forem destinadas a serem direccionadas para o interior da embalagem, o mesmo principio é adoptado, mas desta vez é o mandril (18) que tem uma tal cavidade feita na sua superfície externa, para desta maneira permitir que a(s) referida(s) excrescência(s) seja(m) alojada(s) sem impedir a operação de conformação.
Apreciar-se-á exactamente quão benéficos são a instalação e o elemento de conformação de acordo com a invenção, na medida em que eles permitem, de uma maneira relativamente simples, o fabrico simultâneo de uma embalagem, a partir de uma folha de material flexível, a qual é previamente impressa e também capaz de ter decorações na forma de excrescências e, por conseguinte, capaz de proporcionar à mesma qualquer forma possível, e o enchimento da referida embalagem é feito continuamente, algo que até agora não se sabia como efectuar eficientemente com embalagens cujo corpo é feito de um material flexível armazenado na forma de folhas ou formatos planos, ou na forma de folhas previamente dimensionadas, e também com componentes de fecho em ambas as extremidades de uma maneira selada. A vantagem de produzir uma tal embalagem foi mencionada no preâmbulo da presente descrição.
Além disso, quando se pretende alterar a forma, tudo o que é necessário é substituir os elementos macho e 32
Proc. 4379 fêmea do elemento de conformação por ferramentas da forma pretendida, o que pode ser realizado muito facilmente e muito rapidamente.
Ao mesmo tempo, quando se pretende alterar o tamanho da embalagem, para uma dada secção transversal, tudo o que é necessário é usar mordentes (15) correspondentemente dimensionados, e aumentar, ou, pelo contrário, diminuir o percurso do mandril na sua região de cooperação com a parte fêmea do elemento de conformação.
Lisboa, 27 de Dezembro de 2006 33

Claims (18)

  1. Proc. 4379 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível, armazenado sobre um dos seus lados num depósito de armazenamento, que compreende: um elemento de conformação (4), o qual compreende: • uma parte fêmea, fixada a meios para translação ao longo de uma primeira direcção, e que compreende também pelo menos um mordente articulado (15), destinado a definir pelo menos parcialmente a forma desejada quando é accionado e especialmente a definir o invólucro da embalagem a ser produzida, • uma parte macho, que consiste numa manga ou mandril (18) com forma complementar à forma interna da parte fêmea e destinada a cooperar com a última; • um elemento de fixação (31) para fixar um ao outro os dois bordos da folha de material flexível após conformação, isto é, após cooperação da parte macho com a parte fêmea, caracterizado por: a parte fêmea, além disso, incluir uma região rebaixada (12), em cujo bordo ou bordos são 1 Proc. 4379 articulados o mordente ou os mordentes (15), e destinada a definir, com este mordente ou mordentes, pelo menos o verdadeiro invólucro parcial da embalagem a ser produzida; a parte fêmea ser dotada de ventosas (13), ou sistemas equivalentes, as quais são destinadas a receber a folha de material flexível agarrada do depósito de armazenamento; e a manga ou mandril (18) que constitui a parte macho poder ser impulsionada num movimento de translação ao longo de uma direcção perpendicular à referida primeira direcção de modo a ser posicionada niveladamente com a parte fêmea.
  2. 2. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por o accionamento do mordente ou dos mordentes (15), que fazem com que a região rebaixada (12) seja fechada, não terminar na circunferência integral do invólucro da embalagem a ser produzida, mas define uma fenda destinada a deixar livre o acesso ao elemento de fixação (31).
  3. 3. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível de acordo com qualquer das reivindicações 1 e 2, caracterizado por o mordente ou mordentes (15) serem accionados por meio de dispositivos de accionamento de cilindro (16) fixados à região rebaixada (12) da parte fêmea. 2 Proc. 4379
  4. 4. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível de acordo com uma das reivindicações 1 a 3, caracterizado por o mandril (18) ser feito de um material que tem um baixo coeficiente de atrito e especialmente feito de politetrafluoroetileno ou poliacetal.
  5. 5. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível de acordo com uma das reivindicações 1 a 4, caracterizado por toda a parte fêmea ser capaz de girar num plano vertical num ângulo ajustável de modo a, após remoção do mandril (18) e ajuste de um componente de fechamento (55) no corpo da embalagem assim formada, permitir que a referida embalagem seja dirigida para uma estação para o seu enchimento com um produto pulverulento ou não pulverulento, e seja depois fechada.
  6. 6. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de uma folha de material flexível de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a folha ter uma excrescência que forma uma projecção para fora do plano que a contem, destinada a ser direccionada para o exterior da embalagem, e por a parede interna da região rebaixada (12) e/ou dos mordentes (15) do elemento de conformação (4) ter uma cavidade com dimensões maiores do que as da referida excrescência, de modo a permitir que a última seja alojada no interior da mesma durante a fase de conformação, sem prejudicar a referida excrescência.
  7. 7. Dispositivo para conformar uma embalagem feita de 3 Proc. 4379 uma folha de material flexível de acordo com uma das reivindicações 1 a 5, caracterizado por a folha ter uma excrescência que forma uma projecção para fora do plano que a contem, destinada a ser dirigida para o interior da embalagem, e por a parede externa do mandril (18) da parte macho do elemento de conformação (4) ter uma cavidade com dimensões maiores do que as da referida excrescência, de modo a permitir que a última seja alojada no interior da mesma durante a fase de conformação, sem prejudicar a referida excrescência.
  8. 8. Instalação para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível, e para enchê-la com um produto pulverulento ou não pulverulento, sendo e embalagem dotada de componentes de fechamento (55), caracterizada por compreender: um depósito (1) para armazenar as referidas folhas de material flexível, no interior do qual as folhas são armazenadas sobre um dos seus lados; um elemento (3) para avançar N dispositivos de conformação tal como definidos numa das reivindicações 1 a 7, sendo estes uniformemente distribuídos ao longo da sua direcção de avanço, sendo o referido elemento destinado a posicionar os referidos dispositivos nas várias estações necessárias para a produção e enchimento da embalagem, sendo o referido elemento capaz de se deslocar num modo passo a passo, cujo passo de 4 Proc. 4379 avanço corresponde a 1/N do comprimento do referido elemento; um elemento de preensão (2) dotado de ventosas (25) ou sistemas equivalentes, o qual é propulsionado num movimento de translação horizontal e destinado a agarrar as referidas folhas de material flexível uma por uma e, após rotação, posicioná-las sobre as ventosas (13) ou sistemas equivalentes, com as quais o bordo ou bordos (14) da região rebaixada (12) da parte fêmea do dispositivo de conformação (4) é ou são dotados; um elemento (6) para ajustar um primeiro componente de fechamento (55) numa das extremidades do corpo da embalagem resultante da conformação pelo dispositivo de conformação (4); um elemento para encher a embalagem, dotada do seu primeiro componente de fechamento, com um produto pulverulento ou não pulverulento; e um elemento (7) para ajustar um segundo componente de fechamento (55) do tipo semelhante ao elemento acima descrito
  9. • 9. Instalação de acordo com a reivindicação 8, caracterizada por o elemento de avanço consistir num carrossel rotativo (3) que tem um eixo geométrico de 5 Proc. 4379 rotação vertical, e por os N dispositivos de conformação (4) que o mesmo possui serem distribuídos em torno da sua periferia, sendo o carrossel (3) capaz de se deslocar no modo passo a passo, cujo passo de rotação corresponde a 1/N de uma revolução.
  10. 10. Instalação de acordo com qualquer das reivindicações 8 e 9, caracterizada por a garra de preensão (2) compreender um braço de preensão (26) dotado de quatro ventosas (25) ou sistemas equivalentes, os quais são montados no mesmo plano, conectados a uma fonte de vácuo e destinados a agarrar uma folha de material flexível a partir do depósito de armazenamento (1), sendo o referido braço de preensão (26) montado sobre um eixo rotativo (27) capaz de girar 180° por meio de um motor (28), sendo toda a instalação assim formada montada sobre um carrinho (29) que pode ser situado de modo a ser submetido a translação horizontal por meio de um parafuso sem fim (36) feito girar por meio de um motor (37), sendo o referido carrinho (29) capaz de se deslocar ao longo de guias (30), sendo o movimento de translação daí resultante destinado a permitir que o braço (26) se desloque para cima para o depósito de armazenamento (1) e para agarrar uma folha de material flexível.
  11. 11. Instalação de acordo com uma das reivindicações 8 a 10, caracterizada por os elementos para ajustar os componentes de fecho (6, 7) , consistirem, cada um, num carrossel (40) que gira em torno de um eixo geométrico vertical, sobre o qual é montada uma pluralidade n de estações de trabalho (42, 43, 44), distribuídas 6 Proc. 4379 periodicamente em torno de sua periferia, sendo o referido carrossel (40) capaz de se deslocar num modo de passo a passo, cujo passo de rotação corresponde a 1/n de uma revolução, sendo as referidas estações usadas, respectivamente: para agarrar um componente de fechamento (55) indexado num receptáculo adequado (49); transportar o referido componente de fechamento (55) para um elemento (47) para revestir a periferia do referido componente de fechamento com adesivo; e posicionar o componente de fechamento assim revestido com adesivo sobre uma das extremidades do corpo da embalagem resultante produzida pelo dispositivo de ventosa (4) ou após a embalagem ter sido cheia; sendo cada uma destas estações dotada de um elemento de preensão (45), especialmente uma garra de preensão de sucção, impulsionado num movimento vertical, sendo o avanço actual do elemento de avanço (3) que leva os elementos de conformação (4) e os carrosséis (40) que levam os elementos para ajustar os componentes de fechamento sincronizados de maneira que o elemento de preensão (45) dos carrosséis (40), quando está numa configuração de posicionamento, é centrado em relação à face superior da parte macho (18) do dispositivo de conformação (4) disposto verticalmente em linha com os 7 Proc. 4379 carrosséis em questão.
  12. 12. Instalação de acordo com a reivindicação 11, caracterizada por o elemento de revestimento de adesivo consistir num bocal de revestimento (47) montado sobre um carrinho (51) que se pode deslocar em translação horizontal, e por o referido bocal de revestimento (47) ser dimensionado de modo a ser capaz de ser coberto pelo componente de fechamento para poder ser capaz de depositar um rebordo de adesivo sobre a superfície interna do anel periférico (56) que forma parte da mesma.
  13. 13. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível, caracterizado por consisti: em primeiro lugar, em produzir o corpo (58) da embalagem a partir da referida folha de material flexível, por meio da conformação da última de acordo com a forma da embalagem pretendida, por meio de uma parte macho e de uma parte fêmea de um elemento de conformação (4) que cooperam uma com a outra, e por meio da fixação um ao outro de dois dos bordos da referida folha; posicionar depois, numa das extremidades do corpo da embalagem assim produzida, um primeiro componente de fechamento (62), previamente revestido com adesivo sobre a face interna o externa de sua periferia; e fazer girar em seguida o recipiente assim obtido, 8 Proc. 4379 que consiste no corpo e no referido componente de fechamento, de maneira a permitir que um segundo componente de fechamento seja posicionado na extremidade aberta do referido componente assim formado.
  14. 14. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível de acordo com a reivindicação 13, caracterizado por o primeiro componente de fechamento ser posicionado enquanto a parte macho (18) do referido elemento de conformação (4) já está completamente ou quase completamente dentro do corpo (58) da embalagem, mantido no local por meio da parte fêmea do referido elemento de conformação, de maneira a assegurar uma preensão máxima entre o anel periférico (56), com o qual o componente de fechamento é dotado, e o corpo da embalagem, o qual é mantido no local neste ponto por meio da referida parte macho (18), e vedando assim muito bem a embalagem resultante.
  15. 15. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível de acordo com a reivindicação 14, caracterizado por o posicionamento do primeiro componente de fechamento não conduzir à formação de qualquer região que se projecta a partir da parede interna (57) do corpo da embalagem.
  16. 16. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível de acordo com uma das reivindicações 13 a 15, caracterizado por o segundo componente de fechamento ser posicionado na ausência de 9 Proc. 4379 qualquer parte macho dentro do corpo da embalagem.
  17. 17. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível, e para enchê-la com um produto pulverulento ou não pulverulento, caracterizado por consistir: em primeiro lugar, em produzir o corpo (58) da embalagem a partir da referida folha de material flexível, por meio da conformação da última de acordo com a forma da embalagem pretendida, por meio de uma parte macho e uma parte fêmea de um elemento de conformação (4) que cooperam uma com a outra, e por meio da fixação um ao outro dos dois bordos da referida folha; posicionar depois, numa das extremidades do corpo da embalagem assim produzida, um primeiro componente de fechamento (62), previamente revestido com adesivo sobre a face interna ou externa de sua periferia; e fazer girar depois o recipiente assim obtido, que consiste no corpo e no referido primeiro componente de fechamento, de maneira a permitir que o recipiente assim formado seja cheio com um produto pulverulento ou não pulverulento; e finalmente, em posicionar um segundo componente de fechamento (63) na segunda extremidade da 10 Proc. 4379 embalagem.
  18. 18. Processo para produzir uma embalagem a partir de uma folha de material flexível, e para enchê-la com um produto pulverulento ou não pulverulento de acordo com a reivindicação 17, caracterizado por o primeiro componente de fechamento (62) ser posicionado enquanto uma parte macho (18) do referido elemento de conformação (4) está ainda completamente ou quase completamente dentro do corpo (58) da embalagem, o qual é mantido no local por meio da parte fêmea do referido elemento de conformação, de maneira a assegurar a preensão máxima entre o anel periférico (56), com o qual o componente de fechamento é dotado, e o corpo da embalagem, mantido no local neste ponto por meio da referida parte macho (18), e vdando assim muito bem a embalagem resultante. Lisboa, 27 de Dezembro de 2006 11
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