PT1616377E - Protector para cabos e condutas. - Google Patents

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PT1616377E
PT1616377E PT04725688T PT04725688T PT1616377E PT 1616377 E PT1616377 E PT 1616377E PT 04725688 T PT04725688 T PT 04725688T PT 04725688 T PT04725688 T PT 04725688T PT 1616377 E PT1616377 E PT 1616377E
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Bert F Alberts
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Description

DESCRIÇÃO
PROTECTOR PARA CABOS E CONDUTAS A invenção refere-se a um dispositivo de protecção para cabos e condutas, nomeadamente, cabos marítimos, com uma pluralidade de metades de tubo, das quais sempre duas metades de tubo unidas formam um elemento de tubo e os elementos de tubo ligados em fila formam um tubo para a recepção de um cabo ou de uma conduta, sendo que os elementos de tubo apresentam sempre no seu primeiro extremo uma secção esférica e no seu segundo extremo, do lado oposto ao primeiro extremo, uma secção em forma de funil que é recebida e fixada no interior da secção esférica de um elemento de tubo adjacente. A invenção refere-se também a uma metade de tubo para a formação de elementos de tubo deste tipo de dispositivo de protecção bem como a elementos adicionais para a utilização dentro de tal dispositivo de protecção, nomeadamente, elementos intermédios, um dispositivo de aperto, um dispositivo de vedação, um dispositivo de centragem e um cano de recepção.
Desde a colocação do primeiro cabo marítimo entre a França e a Inglaterra no ano de 1850 levada a cabo pelos irmãos Brett, seguida pela destruição deste mesmo cabo por um pescador francês apenas um dia depois da conclusão dos trabalhos, que pensava ter apanhado um monstro marinho, a protecção dos cabos de danificações é muito importante, tanto no planeamento como na posterior instalação. 1
Embora os cabos marítimos sejam inseridos no fundo do mar de acordo com o risco avaliado na área de instalação, existem zonas onde só uma protecção mecânica adicional pode proteger o cabo com segurança durante todo o tempo de sua vida útil. Estas zonas são, por exemplo: - Costas rochosas - Bancos de coral - Costas especialmente expostas.
Da US 18 22 624 é conhecida uma primeira protecção mecânica constituída por duas semicascas que foram montadas no cabo por mergulhadores.
Do registo de patente japonês JP 81 96 0 11 é conhecido um dispositivo de protecção para cabos que prescinde do aparafusamento das respectivas semicascas que até aí era necessário, excepto em alguns pontos de segurança. 0 dispositivo de protecção é constituído por duas semicascas, cada uma das quais apresenta uma secção central com um corte transversal semicircular à qual se seguem, nos dois extremos, secções semiesféricas. Num dos extremos da primeira semicasca encontra-se fixada, por meio de secções de eixo e de forma rotativa, uma segunda semicasca.
Da WO 0 124 336 é conhecido um dispositivo de protecção para cabos que permite uma montagem de duas semicascas idênticas, sem aparafusamentos. 0 dispositivo de protecção é constituído por uma pluralidade de metades de tubo idênticas em que duas metades de tubo unidas formam um elemento de tubo e os elementos de tubo interligados em fila formam um tubo para a recepção de um cabo. Os elementos de tubo assim formados apresentam, cada um, num 2 primeiro extremo uma secção esférica e no segundo extremo, no lado oposto ao primeiro extremo, uma secção em forma de funil. Os elementos de tubo são interligados na medida em que no interior de uma secção esférica é recebida e fixada a secção em forma de funil de um elemento de tubo adjacente.
Em todos os sistemas acima expostos deu-se importância unicamente às caracteristicas mecânicas do dispositivo de protecção.
Estes dispositivos de protecção podem ser utilizados não apenas em cabos marítimos, mas também em outros cabos e outros elementos tubulares a título de protecção de danificações, como por exemplo, em condutas (por exemplo, condutas de gás ou de água). Tais condutas são colocadas, sobretudo, entre o continente e as ilhas, a fim de abastecer os habitantes das ilhas, por exemplo, com gás ou água potável. Além disso, este tipo de dispositivo de protecção pode ser utilizado também para exercer uma carga sobre tais condutas, para que estas não venham ao de cima, o que pode acontecer com mais frequência, sobretudo, no "Wattenmeer" (mar dos Wattes).
Uma vez que nos últimos anos foi instalada uma maior quantidade de cabos, verificou-se que os cabos protegidos por dispositivos de protecção mecânicos eram cada vez mais danificados por actividades pesqueiras. Principalmente têm de ser mencionados aqui o Mar do Norte e o Mar Báltico onde há muita pesca.
Por isso, a invenção tem por objectivo disponibilizar um dispositivo de protecção para cabos e condutas que protegem 3 um cabo ou uma conduta e que, ao mesmo tempo, têm uma forma que impede o seu levantamento pelas redes de arrasto.
Ao mesmo tempo, o dispositivo de protecção deve ser, de preferência, facilmente manejável no referente ao seu comprimento e seu peso, corresponder a unidades SI (sistema métrico), permitir um fabrico fácil e económico e ser constituído por duas semicascas idênticas. A instalação deve ser possível por mergulhadores dentro da água após a colocação ou a bordo de barcos de instalação durante a colocação. A montagem deve ser possível por um mergulhador dentro da água com a ajuda de dispositivos auxiliares simples ou a bordo, com 4 a 5 pessoas no máximo, através do método de linha de montagem e sem a necessidade de aparafusar cada segmento. As propriedades mecânicas no referente ao alongamento de rotura, dobragem e corrosão devem corresponder à vida útil do cabo. Além disso, cada segmento deve poder rodar livremente e estar isento de arestas agudas e cantos ou arestas salientes.
Finalmente, para o acabamento, são indicados elementos adicionais adequados para a utilização juntamente com o dispositivo de protecção segundo a invenção, nomeadamente, elementos intermédios para a interligação de dois elementos de tubo que se enfrentam com um extremo idêntico, um dispositivo de aperto para o aperto e/ou a centragem de um cabo ou de uma conduta dentro do elemento de tubo, um dispositivo de vedação para a vedação da abertura de um cano de recepção previsto para a recepção do extremo do tubo formado por uma determinada quantidade de elementos de tubo e um dispositivo de centragem para a montagem exterior num elemento de tubo para a centragem e o aperto do extremo do tubo formado por uma determinada quantidade de elementos 4 de tubo dentro de um cano de recepção previsto para a recepção do tubo. A função no referente ao dispositivo de protecção é exercida por um dispositivo de protecção em conformidade com a reivindicação 1.
Com a solução apresentada pela invenção é disponibilizado um dispositivo para a protecção de cabos e condutas que, vantajosamente, apresenta uma face interior e uma face exterior lisa que não necessitam de ganchos sujeitos a quebrarem-se, em que as uniões roscadas se situam no interior, que permite um aparafusamento simplificado de suportes pré-moldados, que garante o cumprimento de um raio de curvatura mínimo e que apresenta características de identificação. Nomeadamente, nos locais de ligação entre dois elementos de tubo adjacentes o lado interior é liso, para não danificar o cabo a proteger ou a conduta a proteger quando os elementos de tubo interligados estão a ser torcidos nos seus locais de ligação, o que numa determinada gama é permitido. Além disso, as distâncias entre os locais de ligação devem ser tão reduzidas quanto possível.
Numa outra forma de execução as áreas de engate são concebidas como recortes na secção esférica e como prolongamentos das secções esféricas.
De preferência, as metades de tubo apresentam na secção esférica sempre um recorte e um prolongamento que, de preferência, são concebidos em forma de z e como complemento um do outro. 5
Numa forma de execução preferencial, o recorte e o prolongamento de uma primeira metade de tubo podem ser engatados no recorte e no prolongamento de uma segunda metade de tubo, através de um movimento oscilatório das duas metades de tubo entre si, sem a necessidade de utilizar ferramentas, o que permite uma montagem muito simples.
De preferência, na secção em forma de funil estão previstos no lado interior das metades de tubo meios de fixação, a fim de optimizar a ligação entre as duas metades de tubo.
Numa outra forma de execução estão previstos na secção esférica furos de aparafusamento que atravessam o elemento de tubo, para proporcionar outro meio de fixação.
De preferência, os furos de aparafusamento são concebidos de modo que os parafusos e as porcas ficam embebidos nestes furos.
Numa forma de execução preferencial está previsto que os furos de aparafusamento segurem, num dos lados de um elemento de tubo, uma porca inserida, de modo a não poder rodar, sem haver a necessidade de usar outra ferramenta para o aperto.
De preferência, está previsto que os elementos de tubo que formam o tubo possam ser torcidos e que o raio de curvatura mínimo de um cabo existente dentro do elemento de tubo ou de uma conduta seja sempre atingido.
Numa outra forma de execução está previsto que as metades de tubo sejam fabricadas de ferro dúctil (fundição de ferro 6 nodular) ou de outros materiais adequados, nomeadamente, para a água do mar.
De preferência, estão previstos nos elementos de tubo, para além disso, meios de limitação da curvatura, a fim de limitar o raio de curvatura do dispositivo de protecção. Numa forma de concepção vantajosa, na superfície interior da secção esférica encontra-se uma limitação marginal para a limitação da curvatura.
Além disso, no dispositivo de protecção em conformidade com a invenção, o raio de curvatura máximo do tubo formado pelos elementos de tubo pode ser ajustado, na medida em que se escolhe o comprimento apropriado dos elementos de tubo. De preferência, estão disponíveis, assim, elementos de tubo com comprimentos diferentes. Juntando elementos de tubo mais curtos, o raio de curvatura pode ser reduzido em comparação com a interligação de elementos de tubo mais compridos. 0 objectivo no referente às metades de tubo é atingido com uma metade de tubo para um dispositivo de protecção para cabos e condutas, com uma secção semiesférica num primeiro extremo e uma metade de funil num segundo extremo oposto ao primeiro extremo, sendo que duas metades de tubo interligadas formam um elemento de tubo que num dos seus extremos apresenta uma secção esférica e no seu segundo extremo, no lado oposto ao primeiro extremo, uma secção em forma de funil que pode ser recebida e fixada no interior da secção esférica de um elemento de tubo adjacente, sendo que os elementos de tubo ligados em fila formam um tubo para a recepção de um cabo ou de uma conduta, que é caracterizada pelo facto de a secção semiesférica ser 7 equipada com recortes e prolongamentos que engatam uns nos outros quando se trata da ligação entre duas metades de tubo para a formação de um elemento de tubo.
Outras formas de concepção dizem respeito também aos elementos intermédios que podem ser utilizados, vantajosamente, no dispositivo de protecção em conformidade com a invenção, para a ligação de dois elementos de tubo formados, cada um, por duas metades de tubo e que no seu primeiro extremo apresentam uma secção esférica e no seu segundo extremo, do lado oposto ao primeiro extremo, uma secção em forma de funil que pode ser recebida e fixada no interior da secção esférica de um elemento de tubo adjacente, e que se enfrentam sempre com a respectiva secção esférica ou secção em forma de funil, ou seja, com uma secção idêntica. Numa primeira forma de concepção um tal elemento intermédio é formado por duas metades idênticas de um elemento intermédio e apresenta nos dois extremos uma secção em forma de funil que é concebida para a recepção e a fixação no interior da secção esférica do elemento de tubo adjacente dos dois elementos de tubo opostos.
Numa segunda forma de concepção um tal elemento intermédio é constituído por duas metades idênticas de um elemento intermédio e apresenta nos dois extremos uma secção final concebida para a recepção e a fixação da secção em forma de funil no interior do elemento de tubo adjacente dos dois elementos de tubo. Também estes elementos intermédios apresentam uma face exterior lisa, de modo que um levantamento acidental pela pesca seja impedido. Além disso, podem ser aplicados, pelo menos, os elementos intermédios previstos para a ligação dos elementos de tubo que se enfrentam com os extremos em forma de funil, sem desmontar novamente os dois elementos de tubo que se pretendem ligar.
Para o aperto e/ou a centragem de um cabo ou de uma conduta dentro do elemento de tubo do tipo descrito, composto sempre por duas metades de tubo, está previsto ainda um dispositivo de aperto que é caracterizado pelo facto de o dispositivo de aperto ser concebido de forma anelar e flexível para o lado exterior, por apresentar um diâmetro exterior adaptado ao diâmetro interior do elemento de tubo, pelo menos uma ranhura anelar na superfície exterior e um diâmetro interior cónico, sendo que o diâmetro interior no seu local mais estreito é inferior ao diâmetro exterior do cabo a apertar ou da conduta a apertar. Com um dispositivo de aperto deste tipo o cabo ou a conduta podem ser fixados de forma simples mas efectiva e firme dentro de um elemento de tubo, a fim de impedir um escorregamento acidental do cabo ou do elemento de tubo dentro do dispositivo de protecção. Tais dispositivos de aperto são montados no interior do dispositivo de protecção, de preferência, em determinados intervalos, por exemplo, de 10 a 10 m.
Numa forma de concepção construtivamente simples e fácil de montar está previsto que o dispositivo de aperto apresente pelo menos dois elementos de dispositivo de aperto encaixáveis ou apertáveis.
Numa outra forma de concepção ainda está previsto que o dispositivo de aperto apresente pelo menos duas ranhuras anelares e que o local mais estreito com o diâmetro interior mais reduzido se encontre entre as, pelo menos, duas ranhuras. Neste tipo de execução pode ser conseguido 9 um aperto principalmente eficaz, uma vez que, aquando da introdução do cabo ou da conduta, o local mais estreito é dilatado para o exterior, embatendo assim na parede interior do elemento de tubo, o que provoca o aperto.
Para a vedação da abertura de um cano previsto para a recepção do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo do tipo descrito, está previsto numa outra variante um dispositivo de vedação que é caracterizado por: - uma peça final de tubo composta por duas metades da peça final do tubo que no primeiro extremo virado para o tubo apresenta uma secção esférica ou em forma de funil que, por sua vez, está ligada à secção esférica ou em forma de funil do último elemento de tubo adjacente do tubo, e - um elemento de vedação composto por duas metades de vedação que recebe e fixa o segundo extremo da peça final do tubo, do lado oposto ao primeiro extremo, e que apresenta, pelo menos, uma lamela flexível montada no exterior cujo diâmetro exterior máximo corresponde, pelo menos, ao diâmetro interior do cano de recepção.
Para conseguir um aperto e uma vedação eficaz, está previsto, de preferência, que a metade de vedação deste dispositivo de vedação apresente várias lamelas que apontam na direcção do primeiro extremo da peça final do tubo. As lamelas podem apresentar todas o mesmo diâmetro. Mas os diâmetros das lamelas também podem aumentar em direcção ao extremo em forma de funil da peça final do tubo, a fim de serem adequadas para a montagem em canos de recepção com diâmetros diferentes. 10
Numa outra forma de concepção do dispositivo de vedação está previsto, de preferência, que a peça final do tubo apresente no seu lado exterior pelo menos uma flange e o elemento de vedação no seu lado interior pelo menos uma ranhura complementar para a recepção da flange e para a ligação firme entre a peça final do tubo e o elemento de vedação.
Para a montagem exterior num elemento de tubo para a centragem e o aperto do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo do tipo descrito, dentro de um cano de recepção destinado à recepção do tubo, está previsto, numa outra forma de concepção, um dispositivo de centragem que é caracterizado por: - dois grampos anelares montados nos extremos opostos do dispositivo de centragem, com um diâmetro interior adaptado ao diâmetro exterior do elemento de tubo que se pretende centrar, - diversos elementos de ajuste de distância montados nos dois grampos anelares, para o ajuste da distância entre os grampos anelares e - diversas lamelas flexíveis existentes entre os dois grampos anelares que aquando da redução da distância entre os grampos anelares ficam abauladas para fora.
Numa forma de concepção preferencial, construtivamente simples do dispositivo de centragem estão previstas, como elementos de ajuste da distância, diversas cavilhas roscadas que atravessam os grampos anelares e apresentam, em pelo menos um dos extremos, uma rosca, de modo que, com 11 a ajuda de uma porca aparafusada na rosca, pode ser reduzida a distância entre os grampos anelares.
Numa outra forma de concepção está previsto um cano de recepção para a recepção do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo, sendo que o cano de recepção apresenta uma cano exterior e um cano interior que pode ser deslocado dentro do cano exterior.
Desta forma, é possível alterar a altura do extremo do tubo acima do fundo do mar, de modo que o extremo assente o mais possível no fundo do mar. Por exemplo, verificam-se muitas vezes em torno do ponto de fixação das bases de plataformas de petróleo ou instalações de energia eólica offshore, cravadas no fundo do mar, cavidades tipo vale no fundo do mar. Para que também nestas situações o tubo fique assente no fundo do mar, neste tipo de concepção do cano de recepção o extremo do tubo fixado no interior do cano pode ser descido para o fundo do mar. Este método evita posteriores danificações do tubo ou do cabo protegido dentro dele ou da conduta protegida dentro dele. 0 desenho exemplifica a invenção com a ajuda de dois exemplos de execução. Ele mostra:
Fig. 1 duas metades de tubo,
Fig. 2 duas metades de tubo unidas de modo a ser obtido um elemento de tubo,
Fig. 3 um cabo, parcialmente revestido com metades de tubo, 12
Fig. 4 diversos elementos de tubo montados de modo a ser obtido um tubo,
Fig. 5 uma representação em perspectiva das secções semiesféricas de duas metades de tubo sobrepostas,
Fig. 6 uma representação em perspectiva de uma secção semiesférica de uma metade de tubo,
Fig. 7 uma outra representação em perspectiva de uma secção semiesférica de uma metade de tubo,
Fig. 8 uma representação em perspectiva de um elemento de tubo através do qual passa um cabo,
Fig. 9 uma representação em perspectiva de uma metade de funil de duas metades de tubo sobrepostas,
Fig. 10 uma representação em perspectiva de uma metade de funil,
Fig. 11 uma outra representação em perspectiva de uma metade de funil,
Fig. 12 um primeiro passo da montagem do dispositivo,
Fig. 13 um segundo passo da montagem,
Fig. 14 um terceiro passo de montagem,
Fig. 15 um quarto passo de montagem, 13
Fig. 16 uma vista de cima sobre dois elementos de tubo interligados,
Fig. 17 uma representação em perspectiva de dois elementos de tubo interligados,
Fig. 18 uma vista de cima sobre duas metades de tubo colocadas em fila,
Fig. 19 elementos de tubo segundo a invenção com comprimentos diferentes,
Fig. 20 um primeiro elemento intermédio,
Fig. 21 um segundo elemento intermédio,
Fig. 22 a utilização do segundo elemento intermédio para a interligação de elementos de tubo,
Fig. 23 um dispositivo de aperto e/ou centragem de um cabo ou de uma conduta dentro de um elemento de tubo,
Fig. 24 a utilização de um dispositivo de aperto mostrado na Fig. 23,
Fig. 25 um dispositivo de vedação para a vedação de uma abertura de um cano de recepção,
Fig. 26 uma metade de uma peça final de tubo de um dispositivo de vedação,
Fig. 27 um dispositivo de vedação com peça final de tubo e elemento de vedação, 14
Fig. 28 a utilização do dispositivo de vedação mostrado na Fig. 25,
Fig. 29 um dispositivo de centragem para a centragem e o aperto do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo dentro de um cano de recepção,
Fig. 30 a utilização do dispositivo de centragem mostrado na Fig. 29,
Fig. 31 uma nova concepção de um cano de recepção e sua utilização e
Fig. 32 outras concepções de canos de recepção.
[0038] Em primeiro lugar será feita referência às Figs. 1 a 4. O dispositivo destinado à protecção de cabos ou condutas é constituído por uma pluralidade de metades de tubo idênticas 2, fabricadas a partir de um material apropriado para a água do mar. No estado unido, duas metades de tubo 2 formam um elemento de tubo 4. Colocados em fila, estes elementos de tubo 4 são interligados e formam um tubo dentro do qual é alojado um cabo 6 ou uma conduta (por exemplo, uma canalização de água ou gás) e protegido contra danificações.
Os elementos de tubo 4 apresentam num primeiro extremo uma secção 8 esférica e num segundo extremo uma secção 10 em forma de funil. Os elementos de tubo 4 são ligados uns aos 15 outros para formar um tubo, na medida em que duas metades de tubo 2 são unidas de tal forma que a secção 10 em forma de funil de um primeiro elemento de tubo seja recebida e fixada pela secção 8 esférica de um sequndo elemento de tubo.
Agora será feita referência às Figs. 5 a 8.
Cada metade de tubo 2 apresenta num dos seus extremos uma secção 12 semiesférica que, ligada a uma segunda metade de tubo 2, forma a secção 8 esférica. Cada secção 12 semiesférica apresenta um recorte 14 num dos seus lados e um prolongamento 16 no lado oposto. O recorte 14 e o prolongamento 16 de uma metade de tubo 4 complementam-se apresentando a forma de um z, de modo que o recorte 14 e o prolongamento 16 engatam um no outro, podendo absorver forças longitudinais quando duas metades de tubo 2 são unidas de modo a ser obtido um elemento de tubo 4.
Agora será feita referência às Figs. 9 a 13.
Cada metade de tubo 2 apresenta no seu extremo oposto à secção semiesférica uma metade de funil 18 que, ligada a uma segunda metade de tubo 2, forma a secção 10 em forma de funil. Cada metade de funil 18 apresenta num dos seus lados um pino 20 e no lado oposto um furo 22 que no caso de duas metades de tubo 2 ligadas servem para a recepção de forças transversais quando submetidas à flexão ou à torção.
Com a ajuda das Figs. 12 a 17 será explicada agora a montagem do dispositivo destinado à protecção de cabos ou condutas. 16
Em primeiro lugar, uma metade de tubo 2 é colocada por baixo do cabo ou da conduta de modo que o cabo ou a conduta fiquem numa posição livre no interior da metade de tubo 2. A seguir, uma outra metade de tubo 2 é encaixada lateralmente por cima e depois assente totalmente sobre a metade de tubo 2 inferior, de modo que o recorte 14 e o prolongamento 16 fiquem engatados.
Outras metades de tubo 2 são acrescentadas, na medida em que uma outra metade de tubo 2 inferior com a secção 12 semiesférica é colocada debaixo do cabo 6 ou da conduta bem como debaixo do extremo com a metade de funil 18. A seguir, uma outra metade de tubo 2, colocada de forma inclinada por cima, é unida à metade de tubo 2 inferior, de modo que o recorte 14 engate no prolongamento 16. Feito isto, as duas metades de tubo 2 já não podem ser desengatadas.
Sobretudo no último elemento de tubo 4 de um tubo, mas também para conseguir uma segurança adicional, existe a possibilidade de aparafusar cada um dos elementos de tubo 4. Para esse efeito, cada metade de tubo 2 apresenta furos de aparafusamento 24 introduzidos na área da secção 12 semiesférica. Num dos lados, os furos de aparafusamento 24 estão concebidos de modo que um parafuso 26, por exemplo, um parafuso sextavado interior, possa ficar embebido. Simultaneamente, os furos de aparafusamento 24 no lado oposto são concebidos de modo que uma porca 28 introduzida possa ser fixada de forma a não poder rodar, não havendo a necessidade de usar um dispositivo de fixação adicional para segurar a porca 28.
Agora será feita referência à Fig. 18. 17
Dois elementos de tubo 4 podem ser torcidos um em relação ao outro, de modo que um tubo constituído pelos elementos de tubo 4 possa adaptar-se às condições do fundo do mar. No entanto, o interior da secção 12 semiesférica e o exterior da metade de funil 18 são concebidos de modo a limitarem o movimento de torção. Desta forma fica assegurado que o raio de curvatura mínimo do cabo a proteger seja sempre atingido e que o cabo seja protegido de uma danificação provocada por uma curvatura demasiado grande, tanto no fundo do mar como também durante os trabalhos de colocação.
Para esse efeito, como mostra a Fig. 18, está prevista na superfície interior da secção 12 semiesférica uma limitação marginal 30 cujo diâmetro interior corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interior da secção 18 em forma de funil. Desta forma, em caso de dobragem dos elementos de tubo interligados, a margem frontal da secção 18 em forma de funil embate num determinado local (na Fig. 18 no extremo inferior) na limitação marginal 30, impedindo assim que o tubo seja dobrado ainda mais.
Por motivos de segurança e qualidade, pode estar prevista ainda a aposição exterior bem visível de características de identificação do cabo protegido ou da conduta protegida e/ou do dispositivo de protecção em um ou vários elementos de tubo, por exemplo, em determinados intervalos do dispositivo de protecção. Tais características de identificação podem ser, por exemplo, dados sobre o fabricante, dados de qualidade, dados de material, informações de contacto ou do tipo do objecto protegido ou do dispositivo de protecção. 18 A Fig. 19 mostra elementos de tubo em conformidade com a invenção, 4a, 4b, 4c com comprimentos diferentes Ll, L2, L3. Como mostra a Fig. 19, os comprimentos diferentes têm a função de conseguir diferentes raios de curvatura do tubo constituído por vários elementos de tubo 4. Como facilmente visível, com os elementos de tubo 4 mais curtos pode ser ajustado o raio de curvatura mais pequeno, enquanto os elementos de tubo mais compridos 4a só permitem ajustar um raio de curvatura nitidamente maior. Naturalmente, podem ser fabricados e utilizados também elementos de tubo com muito mais comprimentos diferentes, o que, no entanto, aumenta os custos de fabrico. Além disso, na prática o tubo é formado, naturalmente, por elementos de tubo 4 com comprimentos diferentes, conforme as exigências e as condições verificadas durante a colocação do tubo no fundo do mar.
Para alterar a ordem de colocação dos elementos de tubo, estão previstas metades de tubo que em vez de uma secção esférica num primeiro extremo e uma secção em forma de funil num outro extremo apresentam uma secção em forma de funil em cada extremo sobre a qual tem de ser colocada então sempre uma secção esférica de um elemento de tubo adjacente. Um tal elemento de tubo designado como primeiro elemento intermédio 40 é mostrado na Fig. 20. É constituído por duas metades idênticas de um elemento intermédio 42 e apresenta nos dois extremos uma secção 44 em forma de funil. Assim, podem ser ligados elementos de tubo que se enfrentam com os extremos esféricos, quando uma situação deste tipo se verifica, por exemplo, aquando da colocação dos elementos de tubo no fundo do mar por secções. Além disso, desta forma pode ser alterada a sequência de montagem, por exemplo, de uma sequência em que o extremo 19 esférico está sempre à frente, visto no sentido da colocação, para uma sequência em que o extremo em forma de funil está à frente, visto no sentido da colocação.
Um segundo elemento intermédio 50 correspondente é mostrado na Fig. 21. Este também é constituído por duas metades idênticas 52 de um elemento intermédio e apresenta nos dois extremos uma secção final 54 que é concebida para receber e fixar no seu interior a secção 10 em forma de funil (ver Fig. 22) de elementos de tubo 4 adjacentes. Com um tal elemento intermédio 50 podem ser ligados dois elementos de tubo 4 que se enfrentam com os extremos em forma de funil, ou então pode ser alterada a sequência de montagem, como acima explicado em relação à Fig. 20.
Na Fig. 23 é mostrado um dispositivo de aperto 60 para o aperto e/ou a centragem de um cabo ou de uma conduta dentro de um elemento de tubo. Este dispositivo de aperto 60 tem a forma de um anel e é constituído por um material flexível, por exemplo, plástico, de modo a poder ser dobrado para fora. O dispositivo de aperto é constituído por dois elementos 61, 62 do dispositivo de aperto que podem ser encaixados por meio de pinos de ligação e dos respectivos furos de ligação. Depois de encaixado, o dispositivo de aperto 60 apresenta duas ranhuras 64 paralelas circundantes entre as quais é formado um anel 63 central circundante e nas margens dois anéis 65 circundantes. Além disso, no interior, do lado oposto ao do anel exterior central 63, é formado um anel interior 66 que reduz o diâmetro interior, em direcção ao qual o diâmetro interior apresenta, a partir do exterior, um decurso cónico, isto é, o diâmetro interior é mais reduzido na área do anel interior 66 e maior nas duas aberturas do dispositivo de aperto 60. 20 0 diâmetro exterior do dispositivo de aperto 60 é adaptado ao diâmetro interior dos elementos de tubo, isto é, o diâmetro exterior corresponde, aproximadamente, ao diâmetro interior dos elementos de tubo, sendo, eventualmente, um pouco inferior ao diâmetro interior dos elementos de tubo. O diâmetro interior do dispositivo de aperto 60 no local 66 mais estreito é inferior ao diâmetro exterior do cabo a apertar ou da conduta 6 a apertar, de modo que durante a montagem do dispositivo de aperto no cabo a apertar ou na conduta 6 a apertar o diâmetro aumenta ligeiramente.
De preferência, a montagem é executada de modo que, em primeiro lugar, é inserido numa metade de tubo 2 (ver Fig. 24) um primeiro elemento do dispositivo de aperto, por exemplo, como mostrado, o elemento 61 do dispositivo de aperto. De preferência, a metade de tubo 2 apresenta uma área de recepção 68 adequada para o efeito, onde o elemento 61 do dispositivo de aperto cabe exactamente. A seguir, é inserido o cabo a apertar ou a conduta 6 a apertar, o segundo elemento 62 do dispositivo de aperto é colocado por cima e ligado ao primeiro elemento 61 do dispositivo de aperto, antes de ser colocada, finalmente, a segunda metade do tubo por cima da primeira metade de tubo. Com a inserção do cabo ou da conduta 6 este é forçado contra o anel interior 66, de modo que todo o dispositivo de aperto, sobretudo na área central 63, seja dobrado para o exterior, exercendo uma pressão sobre a superfície interior das metades de tubo, de modo a resultar um aperto muito eficaz: Assim, o dispositivo de aperto 60 impede a deslocação do cabo ou da conduta 6, mesmo quando se verificam forças de tracção ou pressão acentuadas sobre o cabo ou a conduta 6. Além disso, o dispositivo de aperto proporciona uma 21 centragem muito eficaz do cabo ou da conduta 6 dentro dos elementos de tubo.
Basicamente, este tipo de dispositivo de aperto poderia ser usado em cada elemento de tubo. Mas, de preferência, tal dispositivo de aperto é utilizado apenas em determinados intervalos, por exemplo, em cada décimo elemento de tubo.
Agora será feita referência às Figs. 25 a 28. Estas mostram um dispositivo de vedação para a vedação de uma abertura de um cano 80 previsto para a recepção do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo. O dispositivo de vedação 70 apresenta, no seu essencial, uma peça final 73 do tubo e um elemento de vedação 71, constituídos, cada um, por duas peças, ou seja, por duas metades 74 da peça final do tubo ou por duas metades de vedação 72. Uma metade de vedação 72 individual é mostrada mais pormenorizadamente na Fig. 26. É concebida para receber e fixar um dos extremos 76 (ver Fig. 27) da peça final 73 do tubo. Para esse efeito e em conformidade com a concepção mostrada do elemento de vedação, estão previstas nas metades de vedação 72 duas ranhuras 78 que complementam duas flanges 79 no lado exterior das peças finais 74 do tubo. A peça final 73 do tubo é concebida de modo que um dos extremos 76 entre totalmente e seja fixado no interior do elemento de vedação 71. O outro extremo 75, por sua vez, sobressai da extremidade posterior do elemento de vedação 71. Este extremo 75 saliente é concebido de modo que possa ser ligado a um elemento de tubo 4 padrão, ou seja, como secção esférica ou secção em forma de funil que pode ser recebida, correspondentemente, dentro de uma secção 22 esférica do elemento de tubo adjacente ou que pode receber no seu interior uma secção em forma de funil do elemento de tubo adjacente. Uma ligação deste tipo a uma metade de tubo 2 de um elemento de tubo adjacente é visível na Fig. 28. 0 próprio elemento de vedação apresenta na periferia exterior pelo menos uma lamela 77, na forma de execução mostrada três lamelas 77, que formam um ângulo contrário à direcção de entrada no cano de recepção 80. 0 elemento de vedação 71 ou pelo menos as lamelas 77, é constituído por um material elástico, por exemplo, plástico ou borracha, e apresenta um diâmetro exterior máximo que corresponde pelo menos ao diâmetro interior do cano de recepção 80. De preferência, o diâmetro exterior das lamelas 77 é ligeiramente superior ao diâmetro interior do cano de recepção 80. Ao introduzir o dispositivo de vedação 70 no cano de recepção, as lamelas 77 são ligeiramente comprimidas, e uma vez que actuam praticamente como barbelas, fazem com que o tubo e o dispositivo de vedação 70 possam cair simplesmente para fora do cano de recepção 80 ou que possam ser puxadas para fora, mediante a aplicação de forças de tracção reduzidas. Além disso, a concepção do dispositivo de vedação 70, no seu essencial, axialmente simétrica, provoca a centragem do tubo dentro do cano de recepção 80. A quantidade e a concepção das lamelas 77 podem variar, naturalmente, em comparação com o exemplo de execução mostrado. Conforme mostrado, as lamelas 77 podem ter todas o mesmo diâmetro. Mas também é possível usar lamelas com diâmetros diferentes. Para conseguir a ligação entre a peça final 73 do tubo e o elemento de vedação 71 estão previstos ainda furos adequados no elemento de vedação 71 e nas 23 flanges 79 da peça final 73 do tubo que podem ser atravessados por parafusos que através de porcas adequadas proporcionam a fixação entre a peça final 73 do tubo e o elemento de vedação 71. Naturalmente, podem ser previstas também outras medidas para permitir uma fixação.
Agora será feita referência às Figs. 29 e 30 nas quais é mostrado um dispositivo de centragem para a montagem externa num elemento de tubo, para a centragem e o aperto do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo, dentro de um cano de recepção 80 previsto para a recepção do tubo. Este dispositivo de centragem 90 apresenta, como se mostra sobretudo na Fig. 29, dois grampos anelares 91 que se encontram em extremos opostos do dispositivo de centragem 90. Estes grampos anelares 91 apresentam um diâmetro exterior que corresponde, no máximo, ao diâmetro interior do cano de recepção 80, mas que, de preferência, é um pouco inferior ao diâmetro interior do cano de recepção 80.
Os dois grampos anelares 91 encontram-se firmemente interligados por meio de elementos de ajuste da distância 92. Estes são constituídos, por exemplo, por simples barras metálicas ou cavilhas roscadas que atravessam os respectivos furos nos grampos anelares 91 e apresentam, em pelo menos um dos extremos, uma rosca 94 na qual pode ser enroscada uma porca 95 correspondente.
Entre os grampos anelares 91 estão previstas, além disso, várias lamelas 93 flexíveis, ligeiramente abauladas para o exterior, constituídas por um material flexível, por exemplo, plástico ou kevlar. São concebidas de modo que, ao ser reduzida a distância entre os dois grampos anelares 91, 24 ainda ficam mais abauladas para o exterior, de modo a aumentar o diâmetro exterior máximo do dispositivo de centragem 90. Uma redução da distância entre os grampos anelares 91 pode ser conseguida na concepção mostrada, nomeadamente, pelo facto de as porcas 95 serem enroscadas com mais avanço nas cavilhas roscadas 92.
Como mostra a Fig. 30, no estado montado, as lamelas 93 encontram-se bem encostadas à superfície interior do cano de recepção 80, provocando assim o aperto dentro do cano de recepção 80. Ao mesmo tempo é conseguida também a centragem dentro do cano de recepção 80. A força de aperto pode ser aumentada através do aumento da distância entre os grampos anelares 91, de modo que as lamelas 93 fiquem abauladas o mais possível para o exterior ou que sejam forçadas contra a superfície interior do cano de recepção 80 com uma força de pressão mais elevada.
Para estabelecer uma ligação entre o tubo constituído pelos elementos de tubo 4 e o cano de recepção 80, está previsto, para além disso, na concepção mostrada na Fig. 30 um dispositivo de retenção 100 que apresenta dois elementos de retenção 101 montados transversalmente em relação ao sentido longitudinal do tubo e do cano de recepção 80 e duas cavilhas de retenção 102 que estabelecem a ligação entre os elementos de retenção 101. Desta forma, o tubo e o cano de recepção 80 no exterior podem ser firmemente ligados um ao outro, sendo que esta medida adicional impede que o tubo ou o cabo ou a conduta 6 escorreguem para fora do cano de recepção 80 ou que sejam puxados acidentalmente para fora. Além disso, é obtida assim novamente uma centragem do tubo em relação ao cano de recepção 80. 25 A Fig. 31 mostra uma concepção favorável de um cano de recepção 80 e sua utilização. 0 cano de recepção 80 apresenta um cano exterior 81 e um cano interior 82 deslocável dentro do cano exterior 81. No extremo do tubo formado por uma determinada quantidade de elementos de tubo 4 a concepção mostrada apresenta um dispositivo de vedação 70 conforme acima descrito. Na posição de saída mostrada na Fig. 31a o cano interior 82 encontra-se inserido quase totalmente no cano exterior 81, e o extremo do tubo com o dispositivo de vedação 70 sobressai do cano de recepção 80 enquanto o cabo 6 já está puxado através do cano de recepção 80 . O cano de recepção 80 é colocado, geralmente, de forma rígida, em paralelo e ao lado da base 200 de uma plataforma de petróleo ou de uma instalação de energia eólica off-shore, cravada no fundo do mar 220. No entanto, em torno do ponto de fixação da base 200 cravada no fundo do mar 220 existem muitas vezes cavidades que formam vales 210 no fundo do mar 220 e que podem ter uma profundidade de vários metros. Por isso, acontece, como se mostra na Fig. 31b, que depois da introdução do extremo do tubo com o dispositivo de vedação 70 no cano interior 82, uma parte do tubo já não está assente no fundo do mar 220 mas que flutua sobre a cavidade 220. Esta situação pode, ao longo do tempo, provocar danificações no tubo e no cabo 6.
Com o cano de recepção 80 segundo a invenção existe, no entanto, a possibilidade, como mostra a Fig. 31c, de fazer sair o cano interior 82, juntamente com o extremo do tubo fixado dentro dele, do tubo exterior 81 na direcção do fundo do mar 220, até a maior parte do extremo do tubo esteja novamente assente no fundo do mar 220 ou na área da 26 cavidade, em cima de material amontoado 230, por exemplo, pedras. Para fazer sair o cano interior 82 do cano exterior 81 estão previstos meios de saída adequados (não representados), por exemplo, uma barra-guia ou um cabo-guia montado na flange terminal 83 do cano interior.
Finalmente, nessa posição final é amontoado, de preferência, e como mostra a Fig. 31d, mais material 230 por cima e por baixo do extremo do tubo, a fim de estabilizar o extremo do tubo. A Fig. 32 mostra diversas formas de concepção preferenciais de canos de recepção 80. Nas Figs. 32a e 32b são mostradas concepções típicas em forma de J ou I, equipadas com uma guia 84 em forma de T para a deslocação ao longo de uma calha-guia 85 a qual, por sua vez, se encontra montada na base 200. No extremo inferior está prevista uma abertura de entrada em forma de J 86 ou uma abertura de entrada em forma de I 87, para a introdução do tubo conforme se mostra na Fig. 31. A Fig. 32c mostra uma concepção com uma abertura de entrada em forma de J 88 que é rotativa e usa um acabamento de metal ou de poliuretano para a fixação da abertura de entrada 88 no cano interior 82.
Os elementos adicionais acima descritos, tais como os elementos intermédios, o dispositivo de aperto, o dispositivo de vedação, o dispositivo de centragem e o cano de recepção, são utilizados, de preferência, no dispositivo de protecção em conformidade com a invenção. No entanto, sempre é possível usar estes elementos adicionais também em separado e com outros dispositivos de protecção e em combinação com elementos de tubo de outros tipos. 27

Claims (25)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo de protecção para cabos e condutas, nomeadamente para cabos marítimos, com uma pluralidade de metades de tubo (2), das quais sempre duas metades de tubo (2) unidas formam um elemento de tubo (4) e os elementos de tubo (4) ligados em fila formam um tubo para a recepção de um cabo ou de uma conduta (6), sendo que os elementos de tubo (4) apresentam sempre no seu primeiro extremo uma secção (8) esférica e no seu segundo extremo, do lado oposto ao primeiro extremo, uma secção (10) em forma de funil que é recebida e fixada no interior da secção (8) esférica de um elemento de tubo (4) adjacente, caracterizado por as metades de tubo (2) que formam um elemento de tubo (4) estarem interligadas através de áreas (14, 16) engatadas da secção (8) esférica, sendo que o exterior do elemento de tubo (4) está isento de arestas agudas e cantos e arestas salientes.
  2. 2. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por as áreas engatadas serem concebidas como recortes (14) na secção (8) esférica e como prolongamentos (16) das secções (8) esféricas.
  3. 3. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as metades de tubo (2) apresentarem na secção (8) esférica sempre um recorte (14) e um prolongamento (16) .
  4. 4. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 3, caracterizado por o recorte (14) e o prolongamento 28 (16) de uma primeira metade de tubo (2) poderem ser engatados no recorte (14) e no prolongamento (16) de uma segunda metade de tubo (2), através de um movimento de torção entre as duas metades de tubo (2), sem usar qualquer ferramenta.
  5. 5. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por na secção (10) em forma de funil, no lado interior das metades de tubo (2), estarem previstos meios de fixação.
  6. 6. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por na secção (8) esférica estarem previstos furos de aparafusamento (24) que atravessam um elemento de tubo (4).
  7. 7. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 6, caracterizado por os furos de aparafusamento (24) serem concebidos de modo que parafusos (26) e porcas (28) podem ser embebidos nos furos de aparafusamento (24) .
  8. 8. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 6 ou 7, caracterizado por os furos de aparafusamento (24) segurarem, num dos lados de um elemento de tubo (4), uma porca (28) inserida de modo que seja impedida de rodar.
  9. 9. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os elementos de tubo (4) que formam um tubo poderem ser torcidos de modo que o raio de curvatura mínimo de um 29 cabo (6) ou de uma conduta existente dentro do elemento de tubo (4) seja sempre atingido.
  10. 10. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por as metades de tubo (2) serem fabricadas de ferro dúctil (fundição de ferro nodular) ou de outros materiais adequados, sobretudo, para a água do mar.
  11. 11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por na superfície interior da secção (8) esférica existir uma limitação marginal (30) para a limitação da curvatura.
  12. 12. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por os elementos de tubo (4) serem concebidos de modo que através da escolha do comprimento dos elementos de tubo (4) possa ser ajustado o raio de curvatura máximo do tubo.
  13. 13. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um primeiro elemento intermédio (40) para a ligação de dois elementos de tubo (4) que se enfrentam com a respectiva secção (8) esférica, sendo que o primeiro elemento intermédio (40) é constituído por duas metades idênticas (42) do elemento intermédio, apresentando nos dois extremos uma secção (44) em forma de funil que é recebida e fixada no interior da secção (8) esférica do elemento de tubo (4) adjacente dos dois elementos de tubo opostos. 30
  14. 14. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um segundo elemento intermédio (50) para a ligação de dois elementos de tubo (4) que se enfrentam com a respectiva secção (10) em forma de funil, sendo que o segundo elemento intermédio (50) é formado por duas metades idênticas (52) do elemento intermédio, apresentando nos dois extremos uma secção final (54) que recebe e fixa a secção (10) em forma de funil do elemento de tubo (4) adjacente dos dois elementos de tubo opostos.
  15. 15. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um dispositivo de aperto (60) para o aperto de um cabo ou de uma conduta (6) dentro de um elemento de tubo (4), sendo que o dispositivo de aperto (60) concebido de forma anelar e flexível para o lado exterior apresenta um diâmetro exterior adaptado ao diâmetro interior do elemento de tubo (4), pelo menos uma ranhura anelar (64) na superfície exterior e um diâmetro interior cónico, sendo que o diâmetro interior no seu local (66) mais estreito é inferior ao diâmetro exterior do cabo a apertar ou da conduta (6) a apertar.
  16. 16. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 15, caracterizado por o elemento de tubo (4) para a recepção do dispositivo de aperto (60) apresentar uma área de recepção (68) com um diâmetro interior aumentado.
  17. 17. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 15 ou 16, caracterizado por o 31 dispositivo de aperto (60) apresentar pelo menos dois elementos (61, 62) do dispositivo de aperto que podem ser encaixados ou apertados.
  18. 18. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 15, 16 ou 17, caracterizado por o dispositivo de aperto (60) apresentar pelo menos duas ranhuras anelares (64) e por o local (66) mais estreito com o diâmetro interior mais reduzido se encontrar entre as pelo menos duas ranhuras (64).
  19. 19. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um dispositivo de vedação (70) para a vedação da abertura de um cano de recepção (80) destinado à recepção do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo (4), com: - uma peça final de tubo (73) composta por duas metades (74) da peça final do tubo que no primeiro extremo virado para o tubo apresenta uma secção (75) esférica ou em forma de funil que, por sua vez, está ligada à secção esférica ou em forma de funil do último elemento de tubo (4) adjacente do tubo, e - um elemento de vedação (71) composto por duas metades (72) de vedação que recebe e fixa o segundo extremo (76) da peça final do tubo, do lado oposto ao primeiro extremo (75), e que apresenta, pelo menos, uma lamela (77) flexível montada no exterior cujo diâmetro exterior máximo corresponde, pelo menos, ao diâmetro interior do cano de recepção (80) . 32
  20. 20. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 19, caracterizado por a metade de vedação (72) apresentar várias lamelas (77) que apontam na direcção do primeiro extremo (75) da peça final (73) do tubo.
  21. 21. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 19 ou 20, caracterizado por a peça final (74) do tubo apresentar no seu lado exterior pelo menos uma flange (79) e o elemento de vedação (71) no seu lado interior pelo menos uma ranhura complementar (79) para a recepção da flange (78) e para a ligação firme entre a peça final (74) do tubo e o elemento de vedação (71).
  22. 22. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um dispositivo de centragem (90) para a montagem exterior num elemento de tubo, para a centragem e o aperto do extremo do tubo formado por uma determinada quantidade de elementos de tubo (4) dentro de um cano de recepção (80) destinado à recepção do tubo, com: - dois grampos anelares (91) montados nos extremos opostos do dispositivo de centragem (90), com um diâmetro interior adaptado ao diâmetro exterior do elemento de tubo (4) a centrar, - diversos elementos de ajuste (92) da distância montados nos dois grampos anelares (91), para o ajuste da distância entre os grampos anelares (91) e 33 - diversas lamelas (93) flexíveis existentes entre os dois grampos anelares (91) que aquando da redução da distância entre os grampos anelares (91) ficam abauladas para fora.
  23. 23. Dispositivo de protecção de acordo com a reivindicação 22, caracterizado por estarem previstas, como elementos de ajuste (92) da distância, diversas cavilhas roscadas que atravessam os grampos anelares (91) e apresentam, em pelo menos um dos extremos, uma rosca (94), de modo que, com a ajuda de uma porca (95) aparafusada na rosca (94), pode ser reduzida a distância entre os grampos anelares (91).
  24. 24. Dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações anteriores, caracterizado por um cano de recepção (80) para a recepção do extremo do tubo constituído por uma determinada quantidade de elementos de tubo (4), sendo que o cano de recepção (80) apresenta um cano exterior (81) e um cano interior (82) que pode ser deslocado dentro do cano exterior.
  25. 25. Metade de tubo para um dispositivo de protecção de acordo com uma das reivindicações de 1 a 24, para cabos e condutas, sobretudo para cabos marítimos, com uma secção (12) semiesférica num primeiro extremo e uma metade (14) em forma de funil num segundo extremo, oposto ao primeiro extremo, sendo que duas metades de tubo (2) unidas formam um elemento de tubo (4) que no seu primeiro extremo apresenta sempre uma secção (8) esférica e no seu segundo extremo, oposto ao primeiro extremo, uma secção (10) em forma de funil que pode 34 ser recebida e fixada no interior da secção (8) esférica de um elemento de tubo (4) adjacente, sendo que os elementos de tubo (4) interligados em fila formam um tubo para a recepção de um cabo (6) ou de uma conduta, caracterizada por serem introduzidos recortes (14) na secção (12) semiesférica e aplicados prolongamentos (16) na secção (12) semiesférica que para a ligação de duas metades de tubo (2) com o propósito de criar um elemento de tubo (4) engatam um no outro, sendo que o exterior do elemento de tubo (4) está isento de arestas agudas e cantos e arestas salientes. 35
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