PT1609721E - Um dispositivo para encher o espaço livre de um recipiente com gás inerte - Google Patents

Um dispositivo para encher o espaço livre de um recipiente com gás inerte Download PDF

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Graham Sumner
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Description

1
DESCRIÇÃO
"UM DISPOSITIVO PARA ENCHER O ESPAÇO LIVRE DE UM RECIPIENTE COM GÁS INERTE"
CAMPO DA INVENÇÃO
Esta invenção refere-se a um método e dispositivo para produzir uma atmosfera inerte acima de um produto armazenado num recipiente. 0 invento é aplicado especificamente à indústria alimentar onde o contacto com o oxigénio atmosférico pode causar a deterioração de um produto alimentar. No entanto, o invento não está limitado a este campo de utilização especifico.
Antecedentes da invenção
Muitos produtos líquidos e em especial, bebidas susceptíveis de se estragarem e deteriorarem-se quando misturadas com ou expostas ao oxigénio gasoso (normalmente o oxigénio presente no ar) por um período de tempo. Alguns O2 podem dissolver-se no líquido e reagir a um ou mais dos constituintes químicos que causam mudanças indesejáveis, tais como, deterioração do sabor, deterioração do aroma, mudança de cor, formação de cor indesejável, esfumado, escurecimento e assim por diante.
Estas mudanças são especialmente preocupantes para a indústria de bebidas que produzem cerveja, vinhos, refrigerantes, sumos de fruta, etc. A quantidade dissolvida de O2 requerida para produzir uma ligeira mas notável deterioração do sabor em alguns tipos de cerveja, vinhos e refrigerantes pode ser exígua, na ordem dos 1 ppm ou menos. 2 É então, muito importante excluir ou limitar ao máximo a presença de O2 (ar) no sistema durante o fabrico, armazenamento, bombagem, engarrafamento, enlatamento destes diversos tipos de bebidas.
Isto é normalmente realizado através do uso de gás relativamente inerte e barato, tal como, nitrogénio (N2) ou dióxido de carbono (C02) ou até mesmo Árgon (Ar) para purgar peças de equipamento, tanques de armazenamento, gasoduto, cadeias de enlatamento e engarrafamento de ar e em seguida cobrir o produto liquido para excluir o contacto com o ar durante o fabrico, armazenagem e embalagem. A escolha no sentido de, ou utilizar n2 ou C02 ou a mistura destes dois gases pode depender de vários factores, incluindo a compatibilidade do gás com 0 produto, solubilidade, efeito sobre o sabor, gosto, aroma ou cheiro, tempo de armazenamento, etc. Por exemplo, N2 pode ser o gás preferido para encher tipos de vinho, enquanto que o C02 é normalmente preferido para encher o espaço de gás em recipientes para bebidas gaseificadas, tais como, cerveja, refrigerantes e diversos tipos de vinhos.
No que respeita ao uso de C02 na indústria do vinho, para purgar equipamento incluindo tanques de armazenamento e para cobrir o vinho durante o fabrico, armazenagem e enlatamento ou engarrafamento, uma das práticas é usar C02 na forma gasosa a temperatura, mais ou menos, ambiente e a ou acima da pressão atmosférica. 0 gás C02 pode ser obtido através de recipientes transportáveis de C02 liquido em alta pressão ou através de C02 liquido vaporizante, armazenado no próprio local em recipientes que operam a pressões que variam desde cerca 650 kPa até cerca 2100 kPa. 3
Porque a densidade do CO2 gasoso a temperatura ambiente e a pressão atmosférica é cerca de 50% maior do que a do ar nas mesmas condições, tem provado ser muito adequado para deslocar o ar do tanque do vazio para o armazenamento do vinho, antes de o encher e para eliminar ou minimizar enormemente, a entrada de ar, durante o armazenamento estático e durante o esvaziamento destes tanques. Está também, está a ser usado em grande escala, para deslocar o ar das garrafas de vinho vazias e das latas antes de as encher. A patente australiana 580732 descreve, métodos e dispositivos para a produção de uma atmosfera inerte sobre produto armazenado num recipiente de armazenamento. Mais especificamente, patente australiana 580732 descreve um dispositivo e método para abastecer uma mistura de CO2 neve e C02 gasoso no espaço livre da garrafa recém enchida. O C02 gasoso que é mais pesado que o ar no espaço livre, desloca o ar da garrafa. Por outro lado, o gás CO2 resultante da sublimação do CO2 neve, na garrafa relativamente quente desloca qualquer ar remanescente e depois flúi suavemente para fora do pescoço da garrafa, evitando, deste modo, que o ar volte a entrar na garrafa. Desta forma, o conteúdo de ar/oxigénio do espaço livre na estação de encapsulamento ou rolhagem é significativamente reduzido, quando comparado às garrafas encapsuladas após a introdução, de apenas, do gás CO2 no espaço livre da garrafa.
Ainda que o método e dispositivo divulgados na patente australiana 580732, oferece alguma vantagem em relação aos convénios do estado anterior da técnica, 0 presente invento procura, depois disso, continuar a melhorar. 4 A discussão sobre do antecedente à invenção é aqui incluída, para explicar o contexto da invenção. Isto não é para admitir que algum do material referido foi publicado, conhecido ou que é facto notório, tal como a data de prioridade de qualquer uma das reivindicações.
SUMÁRIO DO INVENTO
De acordo com um primeiro aspecto do presente invento, é providenciado um dispositivo para fornecer um composto inerte para dentro do espaço vazio de um recipiente, o dispositivo inclui uma trajectória de entrega, que tem uma entrada para receber uma mistura de composto inerte em fase gasosa e sólida, uma saída e uma secção tortuosa, localizada entre a referida entrada e a referida saída, a referida secção tortuosa disposta de forma a reduzir a velocidade do referido composto inerte em fase sólida enquanto flúi através dela.
De preferência, um meio de ventilação é formado na secção tortuosa para que o composto inerte em fase gasosa possa ventilar a partir da secção tortuosa. A secção tortuosa pode adoptar várias formas diferentes. No entanto, numa forma preferida, a secção tortuosa inclui uma secção curva, por exemplo um circuito através do qual o composto inerte flúi. É preferível que o circuito tenha uma forma substancialmente circular. Em tal incorporação, os meios de ventilação podem incluir uma ventilação ou uma abertura, dali formada no lado de dentro. A secção tortuosa é preferencialmente formada, para que, o composto inerte em fase gasosa seja separado do composto 5 inerte em fase sólida, enquanto viaja através disso, para que o composto inerte em fase gasosa para que possa ser mais facilmente ventilado através dos meios de ventilação.
Preferencialmente, o composto inerte abastecido da referida saida é de uma fase substancialmente sólida.
De acordo com o segundo aspecto do presente invento está munido de um dispositivo para fornecer um composto inerte ao espaço livre de um recipiente, o referido dispositivo inclui uma trajectória que contém uma entrada disposta de forma a ligar a uma fonte de alimentação de um composto inerte em fase liquida, meios para converter o referido composto inerte de fase liquida, para uma mistura de compostos inertes em fase sólida e gasosa e uma saida disposta de forma a fornecer composto inerte ao espaço livre do recipiente e caracterizado por um dispositivo provido substancialmente adjacente à saida, o referido dispositivo inclui uma trajectória de abastecimento com uma entrada para receber a mistura do composto inerte em fase sólida e gasosa, uma saida e uma secção tortuosa localizada entre a referida entrada e a referida saida, a referida secção tortuosa está disposta de forma a reduzir a velocidade do referido composto inerte em fase sólida enquanto flúi através dela.
De acordo com o terceiro aspecto do presente invento, é providenciado um método de armazenamento de um liquido num recipiente, o referido método inclui os seguintes passos: (i) Encher parcialmente um recipiente com um liquido para que um espaço livre cheio de ar seja formado na parte superior do recipiente; 6 (ii) Passar uma quantidade de um composto inerte através de meios de conversão para converter o composto inerte numa mistura de um estado sólido e um estado gasoso; (iii) Passar a mistura através de um dispositivo que inclui uma trajectória de abastecimento com uma entrada para receber uma mistura de composto inerte em fase gasosa e sólida, uma saída e uma secção tortuosa localizada entre a referida entrada e a referida saída, a referida secção tortuosa está disposta de forma a reduzir a velocidade do referido composto inerte em fase sólida enquanto flúi através dela; e (iv) Abastece de composto inerte ao espaço livre do recipiente.
De preferência, um dispositivo de encerramento é aplicado ao recipiente após o ar e mais especificamente, após o oxigénio ter sido deslocado do espaço livre. 0 ar e/ou oxigénio é preferivelmente deslocado do espaço livre devido à sublimação do composto inerte. Por conseguinte, o composto inerte é mais denso do que o ar e/ou oxigénio quando o composto inerte em fase sólida tenha voltado à fase gasosa após a sublimação e esteja a uma temperatura mais baixa que o ar ambiente. 0 invento inclui ainda, uma cadeia de engarrafamento, que incorpora um dispositivo de acordo com o segundo aspecto do presente invento.
Tal como utilizado durante toda esta especificação, a frase "composto inerte" é usada para definir qualquer substância 7 que está sob a forma gasosa a pressão atmosférica e a temperatura acima dos 0°C e que não reage a um grau inaceitável com os outros componentes do recipiente. 0 composto inerte abastecido é preferivelmente mais denso que o ar, pelo menos quando o composto tenha voltado à fase gasosa após a sublimação. A maior densidade do composto inerte pode ser uma propriedade intrínseca do gás (por exemplo a pressão atmosférica e temperatura o gás depositado tem maior densidade que o ar) . Em alternativa, ou além disso a maior densidade do composto inerte pode ser um resultado da baixa temperatura após a sublimação (o gás tem maior densidade que o ar na à temperatura a qual ele sublima) . 0 uso do composto inerte mais denso que o ar permite que o método e dispositivo do presente invento sejam usados para criar uma camada de gás inerte, acima da superfície do liquido no recipiente, a referida camada de gás serve para deslocar qualquer ar/oxigénio do espaço livre do recipiente. Esta camada é de preferência relativamente estável e disposta de forma a permanecer como um eficaz no que diz respeito a encher a atmosfera na superfície líquida por um período de tempo considerável. 0 composto inerte preferido para várias aplicações possíveis do invento é o dióxido de carbono (CO2) . 0 dióxido de carbono é mais denso do que o ar quando se encontra na fase gasosa, a uma temperatura e pressão padrão. Assim, irá criar uma camada de um gás inerte na superfície líquida devido à diferença de densidade. 0 dióxido de carbono é, de preferência depositado no espaço livre do recipiente como dióxido de carbono em fase sólida (CO2 neve) a cerca de -78,5°. No entanto, será apreciado pelos especialistas na arte, que pelo menos a mais pequena quantidade de dióxido de carbono gasoso, irá também ser abastecido ao espaço livre do recipiente.
DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Incorporações do invento irá ser descrita agora, somente através de exemplos, com referência aos desenhos adjacentes, nos quais:
Figura 1 é uma vista lateral esquematizada de um dispositivo, de acordo com uma incorporação do invento; e
Figura 2 é uma vista frontal esquematizada de um dispositivo de ventilação, de acordo com a incorporação do invento.
DESCRIÇÃO DETALHADA DA INCORPORAÇÃO PREFERIDA A figura 1 mostra uma cadeia de engarrafamento 10 para encher garrafas 12 com um produto, tal como, vinho. Tal como demonstrado nesta figura, cada garrafa 12 passa por debaixo de uma estação de abastecimento 14 onde a garrafa 12 é enchida com um liquido, tal como, vinho. Cada garrafa cheia 12 passa, então, por debaixo de um bocal de saída 16 de um dispositivo de enchimento de gás inerte 18. O dispositivo de enchimento de gás inerte 18 abastece uma quantidade ou enche de composto inerte no espaço livre da garrafa cheia 12. Nesta incorporação, o dispositivo de enchimento de gás inerte 18 abastece uma quantidade da fase sólida CO2 (a seguir referida como CO2 neve) no espaço livre da garrafa 12. Uma pequena quantidade de CO2 gasoso também pode ser abastecida ao espaço livre da garrafa 12. Como o 9 C02 gasoso assenta e/ou entra em contacto com o vinho na garrafa 12, dá-se a sublimação que leva à deslocação do espaço livre da garrafa 12 do ar/oxigénio. 0 gás resultante C02 frio e denso age então, de forma a prevenir qualquer reintroduzição substancial de ar/oxigénio no espaço livre da garrafa 12 antes de encapsulamento na estação de encapsulamento (não demonstrado). De preferência, a sublimação do CO2 neve estará quase completa quando for aplicada a tampa/encerramento à garrafa 12. 0 dispositivo de enchimento de gás inerte 18 inclui uma trajectória de fluidos 20 que tem uma entrada 22 disposta de forma a ligar ao fornecimento de C02 liquido (não demonstrado). O fornecimento do C02 liquido pode estar contido, ou num portátil ou recipiente de volume estático com uma pressão de funcionamento típica de 1500kPa. O fluido flúi da entrada 22 para um eliminador de gás 24 o qual ventila para a atmosfera. O eliminador de gás 24 alimenta C02 líquido quase puro a uma válvula de solenoide 26 e orifício de expansão 28. O C02 neve e gás existente do orifício da expansão 28 passa então através de um dispositivo 30 ulteriormente referido como dispositivo de ventilação 30. No dispositivo de ventilação 30 tal como grande parte do gás C02,é ventilada através da trajectória 20 para que o composto inerte abastecido através do bocal de saída 16 para o espaço livre da garrafa 12 está maioritariamente de uma fase sólida (por exemplo C02 neve). A proporção de C02 neve produzida depende da temperatura inicial do C02 líquido que entra na válvula de solenoide 26 e a expansão do orifício 28. Quanto mais frio estiver o C02 líquido maior é a proporção de C02 neve produzido. Por exemplo, o C02 líquido a uma temperatura de -16,8°C produz 10 cerca de 46% do seu peso em neve, enquanto que o C02 líquido, a uma temperatura de -46,3°C, produz cerca de 56% do seu peso em neve. 0 aquecedor 29, por exemplo, aquecedor de banda é fornecido no ou adjacente à válvula de solenoide 26 de forma a permitir o controlo da temperatura da válvula 26. O aquecedor 29 permite controlar a temperatura do C02 líquido e assim, tal como mencionado acima, a proporção de C02 neve produzida. A operação da válvula de solenoide 26, a qual determina a temporização e a quantidade de C02 neve abastecida ao orifício de expansão de 28 e assim a garrafa 12, é controlada por um sensor 32 e um sistema de controlo 33. O sistema de controlo 33 pode incluir a controlador lógico programável (PLC).
Na incorporação ilustrada, o sensor 32 está situado junto do dispositivo de enchimento de gás inerte 18 e está sob a forma de um sensor óptico. 0 sensor 32 activa o sistema de controlo 33 permitindo que o C02 neve seja abastecido ao espaço livre da garrafa 12. Numa incorporação preferida da invenção, o sistema de controlo 33 possibilita quatro tempos de injecção individuais e consequentemente quatro quantidades diferentes de C02 neve. Os tempos de injecção preferidos são 0,04 segundos de abastecimento de 0,38 gramas de neve, 0,06 segundos de abastecimento de 0,57 gramas de neve, 0,08 de abastecimento de 0,76 gramas de neve e 0,10 segundos de abastecimento de 0,95 gramas de neve no espaço livre da garrafa 12. O sistema de controlo 33 pode também ser programado para uma operação continua. O 11 sistema de controlo 33 também controla a temperatura do aquecedor 29. 0 dispositivo de ventilação 30 inclui uma caixa de aço inoxidável 34 que é ventilado de forma a permitir a dispersão do C02 gasoso. Alojado dentro da caixa 34 está uma parte da trajectória 20 que tem uma secção tortuosa 20a. Tal como é, melhor, exemplificada na figura 2, a secção tortuosa 20a assume a forma de um circuito com formato circular. De acordo com uma incorporação preferida do invento, a trajectória 20, feita de um tubo de aço inoxidável que tem um diâmetro interior de lOmm que tem uma secção tortuosa e o circuito com formato circular de 150mm de diâmetro. Ainda que o diâmetro do circuito desta incorporação seja de 150mm, é considerado que o diâmetro entre 100 e 250mm possa ser eficaz. O diâmetro do circuito é limitado pelas limitações a nível do tamanho do dispositivo de enchimento de gás inerte 18 e também pelo desejado rácio de C02 neve/C02 gás no bocal de saída 16. É normalmente preferível ter, o nível mais alto possível de C02 neve, mas reconhece-se que uma pequena quantidade de C02 gás será normalmente apresentada no bocal de saída 16.
Tal como é, melhor, representada na figura 2, a secção curva ou circuito 20a da trajectória 20 inclui meios de ventilação 20b. Os meios de ventilação 20b incluem como uma ranhura 20b cortada ou formada na parte interna da parede do circuito 20a. A ranhura 20b está colocada e medida para que o C02 gás possa passar do circuito 20a para através da ventilação 20b e ser expelido para a atmosfera. De acordo com uma incorporação preferida da invenção caracterizado por o circuito ter o diâmetro de lOOmm, o circuito que forma a ventilação 20b estende-se sobre um arco de 12 aproximadamente 65°. A ranhura tem uma largura de aproximadamente 5,5mm. 0 circuito 20a faz com que o C02 neve siga parte externa do raio do circuito, enquanto que o gás segue a parte interna do raio do circuito. Assim, o C02 gasoso é separado do C02 neve e pode ser mais eficazmente ventilado através da ranhura 20b. A maior parte do C02 gasoso flúi para fora da ranhura 20b à medida que o C02 neve é empurrado através da trajectória 20 para o bocal de saida 16. O C02 gasoso flúi para fora do dispositivo de ventilação 30 através de uma ventilação 35. Entretanto o fluxo do C02 neve continua à volta do circuito 20a e chega ao bocal de saida 16 a uma velocidade bastante reduzida. A velocidade do C02 neve é reduzida devido à perda de pressão na ranhura 20b e também devido ao diâmetro e ao formato do circuito 20a (por exemplo a inclusão da secção tortuosa 20a) . Em conformidade, o C02 neve pode ser abastecido ao espaço livre da garrafa 12 a uma velocidade mais baixa. Isto é vantajoso porque aumenta a eficiência do C02 neve em deslocar o ar para fora do espaço livre da garrafa 12. O C02 neve também é abastecido de uma forma mais compacta e assim a dosagem do espaço livre da garrafa 12 pode ser controlada de forma mais precisa. A forma compacta de C02 neve é importante no sentido de prevenir o ângulo de injecção de neve na garrafa 12 de ser demasiado grande. Se o ângulo de injecção de neve é demasiado grande, neve será derramada sobre ambos os lados do pescoço da garrafa 12. Isto é desperdício e mais importante, previne a dosagem precisa do espaço livre da garrafa 12. Controlo preciso da 13 quantidade de CO2 neve abastecido ao espaço livre da garrafa 12 é desejável porque permite que a quantidade de ar/oxigénio que ficou no espaço livre após o controlo do encapsulamento. Assim, o nivel de gasoso ou oxigénio dissolvido no produto da garrafa 12 pode ser mantido a um nivel pré-estabelecido.
Será apreciado o facto de que os meios de ventilação 20b não poderem remover todo o CO2 gasoso, e em conformidade com isso, parte do gás irá fluir para fora da saida 16. No entanto, a quantidade de gás será enormemente reduzida em comparação com a quantidade de gás na mistura que entra pelo dispositivo de ventilação 30. Assim, a inclusão da ventilação 20b aumenta a eficácia e exactidão do C02 neve abastecido ao espaço livre da garrafa 12. A atmosfera dentro da caixa 34 é aquecida através de um aquecedor de ar 36 que é controlado por um sistema de controlo 33. A atmosfera da caixa é aquecida de forma a prevenir bloqueios na secção da trajectória 20 dentro da caixa 34 e também para prevenir o bloqueio da ventilação 20b.
Ainda que não esteja ilustrado nas figuras, a união de redução pode estar localizada entre a entrada 22 e o eliminador de gás 24. Também pode ser providenciada uma válvula de escape para mitigar a pressão dentro da trajectória 20.
Os componentes do dispositivo de enchimento de gás inerte 18 estão contidos dentro de uma caixa que é, preferencialmente, feita de aço inoxidável. A caixa pode 14 ser não encastrável ou adequada para suporte na superfície da parede, chão ou apoio. A incorporação do invento descrita abastece de CO2 neve ao bocal de saída 16 a uma velocidade reduzida. Adicionalmente, devido à inclusão da ventilação 20b, uma maior proporção de C02 neve é abastecida ao bocal de saída 16, desse modo tornando a dosagem do espaço livre da garrafa 12 mais exacta. O dispositivo de enchimento de gás inerte 18 também é apropriado para a utilização em cadeias de enchimento de alta velocidade.
Ainda que a incorporação do invento tenha sido descrita em relação aos recipientes cheios, tais como, garrafas de vinho, será apreciado o facto de a invenção não se restringir a tais aplicações. O invento também pode ser utilizado em conjunção com recipientes de armazenamento, latas, pacotes etc., para vários tipos de líquidos. O invento também pode ser utilizado com relação a recipientes vazios, tais como, garrafas ou latas (por exemplo podem ser usadas para pré-enchimento pós-enchimento). A incorporação descrita inclui uma secção tortuosa 20a que toma a forma de um circuito circular 20a. No entanto, é reconhecido que a secção tortuosa 20a possa adoptar formas diferentes. Por exemplo, é considerado que trajectórias com formatos podem resultar na diminuição da velocidade do composto inerte em fase sólida ao passar através dessa. É também considerado que a trajectória com barreiras ou protuberâncias que se estendem das paredes interiores da trajectória podem também servir para diminuir a velocidade do composto inerte em fase sólida. 15
Na presente incorporação o ventilador 20b é descrito como uma ranhura. No entanto, será apreciado, pelos peritos na matéria, o facto de a ventilação poder adoptar várias formas. Por exemplo, a ventilação pode tomar a forma de uma concha (por exemplo em ângulo e protuberância curva que se estende por dentro do circuito). É considerado que as incorporações foram apenas descritas a titulo exemplificativo e alterações dentro do âmbito da invenção.
Lisboa, 12 de Junho de 2007

Claims (17)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo (30) para fornecer um composto inerte no espaço livre de um recipiente (12), o dispositivo (30) inclui uma trajectória de abastecimento que tem uma entrada para receber uma mistura do composto inerte em fase sólida e gasosa, uma saida (16) e uma secção tortuosa (20a) localizada entre a referida entrada e a referida saida, a referida secção tortuosa está disposta de forma a reduzir a velocidade do referido composto inerte em fase sólida enquanto flúi através desta.
2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que a secção tortuosa (20a) inclui uma secção curva através da qual o composto inerte flúi.
3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, em que a secção curva forma um circuito.
4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, em que o circuito é substancialmente circular.
5. Dispositivo de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores que inclui uns meios de ventilação (20b) formados na secção tortuosa, os meios de ventilação estão dispostos, de forma a que o composto inerte em fase gasosa possa ventilar da secção tortuosa.
6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, em que os meios de ventilação (20b) incluem uma ventilação ou ranhura formada na parte interna da secção tortuosa (20a). 2
7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 5, em que a secção tortuosa (20a) tem a forma de um anel circular e os meios de ventilação (20b) são formados na parte interna do raio do anel.
8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, em que o circuito tem um diâmetro de cerca lOOmm a 250mm.
9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8, em que os meios de ventilação (20b) se estendem sobre um arco do circuito de aproximadamente 65°.
10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 8 ou a reivindicação 9, em que os meios de ventilação (20b) têm a forma de uma ranhura.
11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 10, em que a ranhura tem uma largura de aproximadamente 5,5mm.
12. Dispositivo (18) para fornecer um composto inerte no espaço livre de um recipiente (12), o referido dispositivo inclui uma trajectória (20) que tem uma entrada (22) disposta, de forma a estar ligada a uma fonte do composto inerte em fase liquida, meios (26, 28) para converter o referido composto inerte de fase liquida numa mistura de composto inerte em fase sólida e gasosa e uma saída disposta de forma a fornecer composto inerte ao espaço livre do recipiente e em que é provido um dispositivo de acordo com a reivindicação 1 substancialmente adjacente à saida. 3
13. Dispositivo de acordo com reivindicação 12, em que o referido dispositivo está de acordo com qualquer uma das reivindicações de 2 a 11.
14. Cadeia de engarrafamento inclui um dispositivo de acordo com a reivindicação 12 ou reivindicação 13.
15. Cadeia de engarrafamento de acordo com a reivindicação 14 incluindo ainda um sensor (32) e um sistema de controlo (33) para controlar o dispositivo (18), sendo o referido sensor (32) disposto de forma a activar o sistema de controlo (33) para que o referido composto inerte seja fornecido ao espaço livre de um recipiente (12) na cadeia de engarrafamento.
16. Método para armazenar um liquido num recipiente, o referido método inclui os seguintes passos: (i) encher parcialmente um recipiente (12) com um liquido para formar, na parte superior do recipiente, um espaço livre cheio de ar; (ii) passar uma quantidade de um composto inerte através dos meios de conversão (26,28) para converter o composto inerte numa mistura de um estado sólido e um gasoso; (iii) passar a mistura através de um dispositivo (30) incluindo a trajectória de abastecimento que contém uma entrada para receber uma mistura de composto inerte em fase sólida e gasosa, uma saída (16) e uma secção tortuosa (20a) localizada entre a referida entrada e referida saída (16), a referida secção tortuosa (20a) está disposta de forma a reduzir a velocidade do referido composto inerte em fase sólida enquanto flúi através dela; e 4 (iv) abastecer o composto inerte ao espaço livre do recipiente (12) .
17. Método de acordo com a reivindicação 16 que inclui o passo de aplicar o dispositivo de encerramento (12) após o ar e/ou o oxigénio ter sido deslocado do espaço livre do recipiente. Lisboa, 12 de Junho de 2007
PT05105255T 2004-06-21 2005-06-15 Um dispositivo para encher o espaço livre de um recipiente com gás inerte PT1609721E (pt)

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AU2005202150A AU2005202150A1 (en) 2004-06-21 2005-05-19 An Apparatus for Inerting the Headspace of a Container

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US (1) US20060000518A1 (pt)
EP (1) EP1609721B9 (pt)
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