PT1567094E - Processo e dispositivo de embalagem estéril de uma lente intra-ocular hidrófila flexível pronta a usar. - Google Patents
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Description
Descrição
Processo e dispositivo de embalagem estéril de uma lente intra-ocular hidrófila flexível pronta a usar A invenção diz respeito a um processo e a um dispositivo para a embalagem e conservação no esrado estéril de uma lente intra-ocular hidrófila flexível pronta a usar, isto ê, pronta a ser implantada por injecção através de uma incisão feita na parede do orho de um paciente.
As lentes intra-oculares flexíveis apresentam a vantagem de poderem ser dobradas, o que permite a sua passagem através de incisões de pequenas dimensões. Para realizar essa dobragem e injecção da lente no olho, foram propostos vários dispositivos. Por exemplo, foram propostos 10 9628121 ou WQ 9615743, no caso das lentes puderem ser conservadas a seco (em materiais não hidrófilos, tais como os sílicones), dispositivos de injecção descartáveis que compreendem um cartucho de dobragem e um dispositivo de injecção. A lente pode ser colocada no cartucho antes de ser embalada e esterilizada ao vapor numa autoelave. A WO 9820819 descreve também um dispositivo de embalagem de um kit de injecção de uma lente não hidrófila, que compreende uma câmara de armazenagem da lente no estado não dobrado, um dispositivo de transferência e dobragem da lente numa câmara de um injector. 0 conjunto é mantido numa plataforma de suporte ele próprio envolto num invólucro. Ainda lá, o conjunto pode ser esterilizado.
No entanto, tais dispositivos não são compatíveis com as lentes intra-oculares, ditas hidrófilas, em material(ais) 1/27 hidrófilo(s) necessitando serem mantidos no estado hidratado para a sua conservação.
Em todo o presente texto, todas as lentes formadas por um material que necessita de ser mantido numa solução líquida para a sua conservação antes do seu uso, são designadas por "lentes hidrófilas". Pode-se tratar por exemplo de lentes em materiais designados por "hidrogel", "acrygel” ou "acrílico" (esse termo sendo então desviado do seu sentido comum), que são de PMMA (poiimetilmetacriiato) e/ou HEMA fhídroxímetílmetacrilato), hidratados a maís de 163%, nomeadamente entre 24% e 28%. A US-4787904 também descreve vários exemplos de materiais que podem ser utilizados para realizar uma lente hidrófila.
As lentes hidrófilas apresentam normalmente a vantagem de uma boa biocompatíbiiidade. Em particular, são compatíveis com o humor aquoso natural do ponto de vista químico, físico e óptico (ângulo de contacto adequado). Elas apresentam uma outra grande flexibilidade, o que permite a sua dobragem e/ou o seu transporte para facilitar a sua inserção através de uma incisão de dimensão reduzida, normalmente através de uma incisão realizada para introduzir no olho o material necessário ao tratamento cirúrgico prévio (por exemplo incisão de 3mm a 3,5mm para a ablação do cristalino por facoemnisi fi cação). Além disso, elas apresentam simultaneamente uma boa memória de forma, de maneira a que elas retomam a sua forma inicial funcional após a inserção no olho. Mas o problema que se coloca para essas lentes hidrófilas é justamente aquele da dobragem e da sua manipulação no momento do acto cirúrgico. A US-4787904 propôs conservar a lente no estado pré-dobrado no dispositivo de injeeção que é banhado numa solução de conservação, sendo tudo 2/27 contido numa bolsa de embalagem flexível. No entanto, essa solução não pode ser utilizada na prática e por duas razões principais. Primeiro, a lente fica dobrada durante um longo período de tempo antes da sua utilização, conservando necessariamente uma memória de forma do estado dobrado, e não retoma por conseguinte a sua forma inicial funcional perfeita após a implantação.
Além disso, tal embalagem não pode ser esterilizada a vapor (autoclave) após a realização. Com efeito, a solução liquida na bolsa provocaria uma sobrepressão que leva à explosão da bolsa. A realização de uma tal embalagem não é compatível com os Imperativos da esterilização da lente e da sua embalagem.
Portanto, até agora, as lentes hidrófilas são conservadas horizontalmente nos recipientes rígidos esterilizados de solução de conservação. No momento do acto cirúrgico, o cirurgião extraí a lente com a ajuda de uma pinça, dobra-a (com a ajuda eventual de um dispositivo dobrador) ou coloca-se num cartucho de dobragem/injecção, ou no injector e injecta-o no olho. Ou, todas estas manipulações são relativamente complexas, dei.içadas, e aumentam os riscos de contaminação e de danos na lente. A invenção visa por conseguinte minorar esses inconvenientes, propondo um processo e um dispositivo de embalagem de uma lente intra-ocular hidrófila flexivel graças aos quais: - A lente é conservada horizontalmente numa solução liquida de conservação, e não é dobrada senão no momento do acto cirúrgico, - A esterilidade da embalagem e da lente é facilmente obtida e 3/27 pode ser garantida até à implantação, apesar da presença da solução líquida de conservação, - A embalagem é estanque e não apresenta nenhum risco de fuga da solução líquida de conservação, antes, durante ou após a esterilização, - A lente não é manipulada no momento da sua implantação, nem para a sua dobragem, nem para a sua injecção. A invenção visa para maia, propor um processo e um dispositivo de embalagem simples e pouco dispendioso. Em particular, a invenção visa propor um dispositivo e embalagem de uso único, descartável após a implantação da lente, compatível aos diferentes modelos de lentes.
Para isso, a invenção diz respeito a um processo de embalagem de uma lente intra-ocular hidrófila flexível no qual: - Coloca-se a lente num suporte de injecção compreendendo uma extremidade de implantação pela qual a lente pode ser deslizada e ejectada em vista da sua implantação intra-ocular, esse suporte de injecção sendo adaptado para receber e conter a lente e para poder ser associado a um. dispositivo de injecção compreendendo um êmbolo que empurra apto a empurrar a lente no suporte de injecção para a extremidade de implantação, - Coloca-se a lente e o suporte de injecção numa embalagem que contém um volume de solução líquida de conservação da lente banhando a lente e mantendo-a hidratada,
Caracterizado pelo facto de que: 4/27 ~ Utiliza-se um suporte de injecçãc adaptado para receber e conter a iente horizontaimente e para poder realizar uma dobragem da lente antes desta última não ser ejectada mia a extremidade de implantação, - Coioca-se a iente horizontaimente no suporte de injecção, e ê imersa num banho de solução liquida de conservação contida num recipiente rígido estanque aos líquidos que são encerrados, - Esteriliza-se de seguida o conjunto a vapor, nomeadamente por passagem na autoclave num banho de vapor a altas temperaturas (superior a 130°C, normalmente a 132°C, durante mais de 20 minutos, normalmente 21 minutos).
Vantajosamente e de acordo com a invenção, antes da esterilização, coloca-se o recipiente rígido (contendo a lente e a solução, e fechado) num invólucro de embalagem externa compatível com uma esterilização a vapor. A invenção estende-se a um dispositivo para a realização de um processo de acordo com a invenção. A invenção diz respeito ígualmente a um dispositivo de embalagem e de conservação no estado estéril de uma lente íntra-ocu1 ar que compreende: - Um suporte de injecção que compreende uma extremidade de implantação pela a qual a lente pode ser deslizada e ejectada em vista da sua implantação íntra-ocular, esse suporte de injecção sendo adaptado para receber e conter a lente e para poder ser associado a um dispositivo de injecção compreendendo um êmbolo que empurra apto a empurrar a lente sobre o suporte 5/27 de injecção para a extremidade de implantação. - Uma lente intra-ocular hidrófila flexível colocada sobre o suporte de injecção, - Uma embalagem que contém pelo menos a lente, o suporte de injecção e um volume de solução liquida de conservação da lente, banhando a lente e mantendo-a hidratada,
Caracterizado pelo facto de que: - Esse suporte de injecção é adaptado para receber e conter a lente horizontalmente e para poder realizar um dobragem da lenue antes que essa última não seja ejectada via a extremidade de implantação, - A lente é mantida horizontalmente no suporte de injecção, e imersa num banho de solução liquida de conservação contida no recipiente rígido estanque aos líquidos e encerrada, - 0 conjunto está no estado esterilizado.
Vantajosamente e de acordo com a .invenção, o recipiente rígido é encerrado num invólucro de embalagem externa compatível com uma esterilização a vapor e o conjunto está no estado esterilizado. 0 estado esterilizado do dispositivo pode ser verificado e garantido de maneira conhecida em si, por exemplo pelas marcações coloridas de garantia de esterilização que se modificam se o invólucro está contaminado ou em risco de o ser. 0 dispositivo de embalagem de acordo corri a invenção compreende pelo menos a lente, o suporte de injecção e a 6/27 solução líquida de conservação no recipiente rígido. Pode conter outros órgãos ou elementos acessórios.
Vantajosamente e de acordo com a invenção,, utiliza-se um suporte de ínjecção adaptado para realizar uma dobragem por simples movimento de translação concedida à lente no momento em que esta ultima é empurrada para a extremidade de implantação. Assim, o suporte de ínjecção e de dobragem é isento de peça móvel (sendo só o êmbolo móvel), o que simplifica e fiabiliza o dispositivo de embalagem. A dobragem (esse termo que engloba também o enrolamento) é obtida graças aos suportes de orientação, nomeadamente helicoidais ou afuselados, instalados no suporte de ínjecção para orientar as partes de rebordo da lente.
Numa primeira variante da invenção, utiliza-se um suporte de ínjecção amovível com uma tampa de encerramento do recipiente rígido. 0 suporte de ínjecção, assim como a lente que ele suporta, é mantido imerso na solução liquida no recipiente graças à tampa. No momento da sua utilização, separa-se a tampa do recipiente, de seguida separa-se o suporte de ínjecção da tampa, de seguida associa-se o suporte de ínjecção a um dispositivo de ínjecção com êmbolo que empurra. Fazendo isso, deve-se notar que a lente nunca é manipulada, agarrada, nem dobrada por instrumentos; por conseguinte evita-se todo o risco de deterioração ou de contaminação.
Numa segunda variante preferencial da invenção, utiliza-se um suporte de Ínjecção associado a um dispositivo de ínjecção que compreende um corpo cilíndrico côncavo que recebe o êmbolo que empurra adaptado para poder deslizar de forma estanque no corpo cilíndrico. Por outro lado, o recipiente rígido e o corpo cilíndrico são adaptados para poder serem fixos um ao 7/27 outro rigidamente, de forma estanque, o suporte de injecções que se estende na solução líquida de conservação no recipiente rígido, mas de forma a poder serem dissociados um do outro com vista da utilização do dispositivo de injecção para a implantação da lente.
Assim, o conjunto do dispositivo necessário à implantação da lente por injecção, incluindo a lente, o suporte de injecção e de dobragem, e o dispositivo de injecção, com êmbolo que empurra, são incorporados na mesma embalagem e esterilizados em conjunto a vapor com a solução líquida e o recipiente rígido. Mo momento da utilização, é suficiente extrair o dispositivo de injecção (que carrega o suporte de injecção e a lente) para fora da embalagem, de c separar do recipiente rígido, e injectar a lente, sem nenhuma manipulação suplementar. Os termos "corpo cilíndrico côncavo" designam um corpo cuja parede interna é uma forma geral cilíndrica no sentido matemático do termo, quer dizer, a secção direita não é necessariamente circular (se bem que essa forma, que corresponde a um cilindro de revolução, seja preferencial), e pode ser por exemplo elíptica ou outra. 0 corpo cilíndrico côncavo e o êmbolo que empurra são de formas conjugadas para assegurar a bermetícidade dos líquidos entre eles, incluindo no momento dos movimentos de translação do êmbolo que empurra no corpo cilíndrico côncavo. Eles formam assim um dispositivo comparável a uma seringa.
Vantajosamente e de acordo com a invenção, o recipiente rígido e o corpo cilíndrico são fixos um ao outro através de aparafusamento de uma extremidade do recipiente rígido na parede exterior de corpo cilíndrico. Vantajosamente e de acordo com a invenção, uma junta é prevista para assegurar a hermetícídade aos líquidos entre o recipiente rígido e a 8/27 parede exterior do corpo cilíndrico.
Vantajosamente e de acordo com a invenção, o dispositivo compreende meios que formam uma cavilha axial que impede a extracção intempestiva do êmbolo que empurra para fora do corpo cilíndrico côncavo.
Assim, evita-se toda a extracção do êmbolo para fora do corpo cilíndrico do dispositivo de injecção na altura da esterilização ou no fim da esterilização, sob o efeito da forre pressão dominante no recipiente e no suporte de injecção do facto dessa esterilização.
Vantajosamente e de acordo com a invenção, o corpo cilíndrico côncavo é adaptado para formar a cavilha de extremidade axial que impede a extracção intempestiva do êmbolo que empurra para fora do corpo cilíndrico côncavo.
Vantajosamente e de acordo com a invenção, o dispositivo compreende uma junta de hermetícidade adaptada para ser interposta entre a cavilha da extremidade axial do corpo cilíndrico côncavo, e um bloco de hermet1cidade do êmbolo que empurra em posição extrema retraída no corpo cilíndrico côncavo. Essa junta de hermeticidade comprimida entre o bloco de hermeticidade e a cavilha axial assegura uma hermeticidade perfeita aos líquidos, nomeadamente no momento da esterilização. Em alternativa, essa cavilha axial pode ser formada por uma parede rígida de invólucro de embalagem que forma um alojamento de recepção do dispositivo de injecção.
Por outro lado, vantajosamente e de acordo com a invenção, o dispositivo é dotado de meios de bloqueio desbloqueáveis do êmbolo que empurra em posição extrema retraída no corpo 9/27 cilíndrico côncavo. Assim, evita-se todo o accionamento intempestivo do êmbolo que empurra que corre o risco de danificar a lente, antes da utilização do dispositivo de acordo ccm a invenção. Para o efeito, um dispositivo de acordo com a invenção é vantajosamente caracterizado em que o êmbolo que empurra compreende uma haste de manipulação não simétrica de revolução, em que o corpo cilíndrico côncavo apresenta uma extremidade axial dotada de um orifício não simétrico de revolução, de formas conjugadas daquelas da haste de manipulação, e em que a haste de manipulação está montada de maneira a poder ser voltada à volta do seu eixo longitudinal entre uma posição bloqueada onde ela não pode penetrar no orifício e uma posição não bloqueada onde possa passar no orifício.
Por outro lado, vantajosamente e de acordo com a invenção, o suporte de injecção compreende um encaixe de adaptação que forma um alojamento de recepção da lente, esse encaixe sendo adaptado para poder conter e receber modelos diferentes de lentes, esse encaixe de adaptação sendo também adaptado para poder ser montado numa parte da extremidade cilíndrica do suporte de injecção. Assim, o dispositivo de acordo com a invenção pode ser utilizado com diferentes tipos de lente, sem alteração. Os custos de fabrico são deste modo reduzidos. A invenção estende-se também a um processo e a um dispositivo de embalagem caracterízados em combinação total ou parte das características mencionadas mais atrás ou daqui para a frente.
Outros objeetivos, características e vantagens da invenção tornar-se-ão aparentes à leitura da descrição seguinte que se refere às figuras em anexo que representam os modos de realização da invenção dados unicamente a título de exemplos 10/27 não limitativos, e nos quais: - A figura 1 é uma vista esquemática em perspectiva de um dispositivo de embalagem de acordo com uma primeira variante de realização da invenção, - A figura 2 é uma vista esquemática em corte axial explodido do dispositivo da figura 1, o invólucro externo não sendo representado, - As figuras 3 e 4 são vistas esquemáticas em corte axial de acordo com dois pianos de corte diferentes do dispositivo de embalagem de acordo com uma segunda variante preferencial de realização da invenção, o invólucro externo não sendo representado, - A figura 5 é uma vista esquemática em perspectiva explodida que ilustra um dispositivo de embalagem de acordo com uma terceira variante da invenção comparável à segunda variante, mas com um suporte de injecção que compreende um encaixe de adaptação, - A figura 6 é um corte axial esquemático que ilustra um detalhe (extremidade do dispositivo de injecção, suporte de injecção com encaixe e lente, e recipiente rígido) da terceira variante de realização da invenção.
Um dispositivo de embalagem de acordo com a invenção é destinado à embalagem e à conservação do estado estéril de uma lente intra-ocular 1 hidrófila flexível pronta a ser utilizada. Uma lente 1 compreende uma parte óptíca 2 e dois hápticos 3. Essa lente 1 é colocada num suporte de injecção 4 que compreende uma extremidade de implantação 5 de forma 11/27 exterior afilada de maneira a poder ser introduzida através de uma incisão feita na parede do olho de um paciente. A dimensão e a forma interior da extremidade da implantação são adaptadas para permitir a passagem da lente 1 via essa extremidade de implantação e a ejecção da lente 1 para fora da extremidade de implantação 5 na cavidade interna do olho.
Na prática, a secção direita da extremidade de implantação 5 pode ser circular ou quadrada, ou rectangular, ou mais em geral poligonal, e, em função nomeadamente da forma apresentada pela lente i no estado dobrado no momento da ejecção.
Opostamente á extremidade de implantação 5, o suporte de injecçâo 4 compreende um alojamento 6 de recepção de uma lente 1 no estado não dobrado (horízontalmente). Esse alojamento 6 de recepção é inserido no interior de uma porção de extremidade globalmente cilíndrico ? do suporte 4 de injecçâo e abre axialmente para formar uma abertura 8 pela qual a lente I pode ser inserida no interior do alojamento de recepção 6.
Entre o alojamento de recepção 6 e a extremidade de implantação 5, o suporte de injecçâo 4 compreende um cone de dobragem 9 que compreende um canal axial interno 10 que comunica de um lado coro o alojamento de recepção 6, e o outro com a extremidade de implantação 5, e que incorpora suportes II de controlo/dobragem adaptados para guiar as partes de rebordo da lente 1, nomeadamente da sua parte óptica 2, de tal modo que essa lente 1 encontra-se dobrada (ou enrolada) no momento em que ela é deslocada axialmente em translação ao interior desse canal 10 desde o alojamento de recepção 6 até à extremidade de implantação 5. A forma exterior do cone 9 de dobragem é de preferência totalmente troncónlca de maneira a 12/27 ligar continuamente a parede exterior da parte da extremidade cilíndrica ? e aquela da extremidade de implantação 5, Contudo, deve ser notado que em alternativa a outra forma que um tronco de cone poderá ser encarado, e nomeadamente um tronco de pirâmide, ou até mesmo uma forma cilíndrica.
Os suportes 11 de controlo/dobragem do canal 10 do cone 9 de dobragem são formados pelas paredes laterais internas opostas do canal que se aproximam uma da outra desde o alojamento de recepção 6 até à extremidade de implantação 5. A parte de extremidade cilíndrica 7 do suporte de injecçãc 4 é de preferência dotada de orifícios radiais 12 que atravessam que permitem alimentar o alojamento de recepção 6 na solução líquida de conservação desde o exterior do suporte de i.njecçâo 4. A parede externa 13 da parte da extremidade cilíndrica 7 do suporte de injecção 4 compreende espigas 15 de fixação saliente .radial para o exterior, O dispositivo de injecção 14, apresenta urna extremidade cilíndrica côncava 33 dotada de orifícios 16 adaptadas para receber as espigas 15 do suporte de injecção de forma a formar meios de fixação relativamente rápidos por alinhamento elástico anti-retorno do suporte de injecção 4 na extremidade de um dispositivo de injecção 14. As espigas 15 são em forma de fecho de meia volta e adaptadas para se deformarem elasticarnente radialmente para o interior para irem se encaixar nos orifícios 16 no momento de introdução axial do suporte da injecção 4 na extremidade 33 do dispositivo de injecção 14.
Nas duas primeiras variantes das figuras 1 a 4, o suporte de injecção 4 é formado por uma única peça monobloco que 13/27 constitui à vez o alojamento de recepção 6, os suportes 11 de controlc/dobragem, e a extremidade de implantação 5. Contudo, nessas variantes, deve conceber a forma exacta do alojamento de recepção 6 em função de cada modelo de lente 1 que deve ser suportado nesse alojamento de recepção 6. Ou na prática, as lentes 1 hidrófilas flexíveis podem apresentar formas diferentes que variam umas das outras essencialmente pela forma e dimensões dos seus hápticos. As lentes 1 variam igualmente sensivelmente em dimensões.
Para se evitar realizar o suporte de ínjecção 4 em função de cada modelo de lente 1 a implantar, a terceira variante representada nas figuras 5 e 6 prevê que o suporte de ínjecção 4 incorpora um encaixe de adaptação 81 adaptado para formar o alojamento de recepção 6 de uma lente 1, la, 1b, 1c de um modelo qualquer. Assim, esse encaixe de adaptação 81 é adaptado para conter e receber modelos diferentes de lente 1, la, 1b, 1c. 0 encaixe 81 é também adaptado para poder ser montado encabado na parte da extremidade cilíndrica 7 do suporte de ínjecção 4.
Esse encaixe de adaptação 81 pode ser formado de um aro cilíndrico aberto nas duas extremidades axiais e apresentara no interior no interior duas pinças 82 laterais que se estendem axialmente em relação uma à outra para receber a parte óptica de uma lente 1, la, 1b, 1c. Essas pinças 82 apresentam formas adaptadas para poder receber e bloquear a parte óptica da lente 1, la, 1b, 1c, autorizando posf erlormente a sua translação axial com vista à ínjecção e, de maneira compatível com as diferentes formas de hápticos existentes. Na figura 6, a lente apresenta hápticos espessas curvas, a lente 1b apresenta háptícos de finas curvas, e a lente é do tipo lançadeira que apresenta quatro háptícos em anel. Esses 14/27 exemplos não são limitativos, outras formas podem ser previstas pela lente 1.
Na prática, constata-se que o encaixe 81 de adaptação representado na figura 6 permite receber e conter esses diferentes modelos de lente 1, Contudo, nada impede prever vários modelos de encaixe 81 para receber diferentes tipos de lente 1 e, de forma pouco dispendiosa em fabrico. 0 encaixe 81 cilíndrico pode ser introduzido e encabado na parte da extremidade 7 do suporte 1. 0 encaixe 81 apresenta vantajosamente uma nervura externa 83 que se estende paralelamente ao eixo da encaixe 81 e adaptada para ir se encaixar numa ranhura 84 conjugada da parte da extremidade 7 do suporte de injecção 4, de maneira a detectar e impor a posição angular da encaixe 81 em relação ao suporte de injecção 4. 0 suporte de injecção 4 pode ser integralmente realizado em material rígido sintético, transparente ou não, adaptado para resistir à esterilização a vapor, e por exemplo em policarbonato ou polimetacrilato.
Na primeira variante da invenção representada, o suporte de injecção 4 é contido por uma tampa 17 em borracha flexível que apresenta uma extensão 18 cilíndrico fêmea adaptado para poder receber a parte da extremidade 7 cilíndrico do suporte de injecção 4 de tal modo que o suporte de injecção 4 é então suportado pela tampa 17. Contudo, a associação da tampa 17 ao suporte de injecção 4 é amovível nesse sentido que o suporte de injecção 4 pode ser dissociado da tampa 17 por simples afastamento relativo a essas duas peças. 15/27 A tampa 17 é por outro lado adaptada para poder fechar de maneira estanque um recipiente 19 rígido contendo um banho de solução líquido 20 de conservação da lente 1 hidrófila flexível, o suporte de injecção 4 e a lente 1 sendo imersos nesse banho de solução líquida 20,
A parede externa cilíndrica 21 da extensão 18 da tampa 17 é adaptada para se inserir no gargalo 22 (extremidade axial aberta) do recipiente 19 e obturar de maneira estanque. A parede cilíndrica 21 é prolongada no exterior do gargalo 22 por uma parte 23 em forma de disco vindo cobrir a parte estreita da extremidade do gargalo 22.
De preferência, essa tampa 17 em borracha flexível é ela mesmo recoberta por uma tampa rígida 24 de fecho adaptado para fechar de toda a maneira estanque e para poder se enroscar sobre o recipiente rígido 19, a tampa 17 sendo apertada e mantida no lugar entre o gargalo 22 e o tampa 24. A tampa rígida 24 é dotada de uma abertura de roscas adaptada para cooperar com uma rosca conjugada da parede externa do gargalo 22 do recipiente rígido. 0 recipiente rígido 19 é de preferência em vidro ou em matéria sintético, transparente ou não, adaptado para poder resistir à esterilinação a vapor, nomeadamente em policarbonato ou em. polimetacrílato. A. solução líquida 20 colocada no interior do recipiente rígido 19 não enche integralmente o volume interno do recipiente rígido, incluindo após a inserção do suporte de injecção 4 e fecho do recipiente rígido 19. Com efeito, um volume de ar suficiente deve ser inserido no interior do recipiente rígido 19 para absorver as variações de pressão induzidas no decorrer da esterilização a vapor realizada posteríormente. O fecho 16/27 estanque do recipiente rígido 19 realizado pela tampa 17 e a tampa 24 é estanque aos líquidos mas não totalmente hermético aos gases, e em particular aos gases sob tais pressões como o vapor de água. O recipiente rígido 19 que compreende o suporte de injeeção 4 com uma lente, é ele mesmo fechado no interior de um invólucro flexível de embalagem externa compatível com uma esterilização a vapor. Tais invólucros flexíveis de sobre-embalagem externa, são bem conhecidos, nomeadamente para o acondicionamento dos instrumentos cirúrgicos. São adaptados para deixar passar livremente o vapor de água no interior da cavidade que delimita mas para proteger posteriormente o seu conteúdo de toda a possibilidade de contaminação bacteriana e é estanque aos líquidos. 0 conjunto do dispositivo de embalagem assim formado, contém uma lente hidrófila flexível não dobrada, pronta a usar, no interior do suporte de injeeção 4 e essa lente 1 banha na solução liquida 20 de conservação no interior do recipiente 19. 0 conjunto pode ser esterilizado a vapor através da passagem numa autoclave, com uma pressão, uma temperatura e durante uma duração adaptada para permitir a esterilização do invólucro 25, do recipiente 19, do suporte de injeeção 4 e da lente 1.
Claro que é preferível, antes de colocar a lente 1 em tal dispositivo de embalagem, de se assegurar que o conjunto dos diferentes elementos desse dispositivo de embalagem seja mesmo esterilizado. De preferência, a embalagem é igualmente realizada em condições também estéreis quanto possível, de acordo com as normas aplicáveis. 17/27
Após a esterilização a vapor, o invólucro 25 pode ser dotado, de maneira conhecida, de um ou vários marcação(ões) colorida(s) de garantia do estado estéril, conhecida(s).
Para a utilização de uma lente 1 deste modo embalada, é suficiente abrir o invólucro 25 flexível para extrair o recipiente 19, abrir a tampa rígida 24, tirar a tampa 17, separar o suporte de injeeção 4 da tampa 17 e ligar esse suporte de injeeção 4 a um dispositivo de injeeção 14, ele mesmo previamente esterilizado. Como se vê, o conjunto pode ser realizado no momento que todos os elementos estão no estado estéril sem manipulação específica da lente 1, ela mesmo em posição no seu suporte de injeeção 4. 0 dispositivo de injeeção 14 e o suporte de injeeção 4 podem ser utilizados ímediatamente para a implantação da lente 1 através de uma incisão feita no olho do paciente.
Na segunda variante preferencial da invenção representada, o suporte de injeeção 4 apresenta-se previamente fixo ao dispositivo de injeeção 14 que faz função de tampa para um recipiente rígido 30 que contém um banho de solução liquida 31 de conservação da lente 1. Por outras palavras, o recipiente rígido 30 vai cobrir e fechar, de forma estanque aos líquidos, a extremidade de implantação 5 do suporte de injeeção 4. O dispositivo de injeeção 14 compreende um corpo cilíndrico côncavo 32 cuja extremidade forma a extremidade axial 33 cilíndrica dotada de orifícios 16 que recebem as espigas 15 de fixação do suporte de injeeção 4. Ά parede externa cilíndrica 34 dessa extremidade 33 apresenta uma rosca 35 externa adaptada para poder cooperar uma abertura de roscas interno 36 feita no gargalo 37 do recipiente 30. No exemplo representado, o recipiente 30 é cilíndrico e o seu gargalo 37 é formado pela 18/27 axial extremidade axial aberta destapada desse recipiente cilíndrico, ou seja, ao mesmo diâmetro que o resto do recipiente. A rosca 35 e a abertura de roscas 36 são adaptadas para realizar um bloqueio no fim de aparafusamento e de aperto e, entre elas, uma hermeticidade aos líquidos no estado enroscado. Podem deste modo apresentar passos variáveis autoblocantes tais corno as conhecidas sob a denominação de "roscas gás". Para assegurar a hermeticidade aos líquidos entre a parede externa cilíndrica 34 e o recipiente 30, é previsto um outro suporte troncónico macho 60 na extremidade da parede externa 34 e um suporte troncónico fêmea a 61 conjugada no gargalo 37 do recipiente 30, esses suportes 60, 61 sendo adaptados para entrar em contacto um com o outro no fim de aparafusamento. Em alternativa não representada, uma junta de hermeticidade pode ser prevista entre os suportes 60, 61 ou a um outro lugar da montagem. Ά parte do suporte de injecção 4 que se estende axialmente para fora do diapositivo de injecção 14 após a fixação, estende-se integralmente no interior do volume do recipiente rígido 30. Para facilitar o aparafusamento e o desaparafosamento do recipiente 30, esse último é vantajosamente previsto de nervuras 38 externos salientadas.
Assim, o recipiente rígido 30 pode ser fixo rigidamente e de forma estanque ao corpo cilíndrico côncavo 32 através de simples aparafusamento. Contudo, é ígualmente possível posteriormente desaparafusar o recipiente rígido 30 do corpo cilíndrico 32 de maneira a dissociar esse recipiente rígido 30 do suporte de injecção 4 e do dispositivo de injecção 14 com vista a injecção da lente 1. 0 corpo cilíndrico côncavo 32 incorpora um êmbolo que empurra 19/27 41 que compreende uma haste 44 de injecção que se estende axialmente ao interior de um diâmetro interior 42 axial desse corpo cilíndrico 32. 0 êmbolo que empurra 41 compreende uma extremidade axial 43 de ejecção adaptado para poder entrar em contacto com a lente 1 colocada no alojamento de recepção 6 e empurrar essa lente 1 axialmente através do cone de dobragem 9, de seguida através da extremidade de implantação 5, até que essa extremidade 43 de ejecção destapada ela mesmo para fora da extremidade de implantação 5 com vista de uma implantação correcta da lente 1 na cavidade Interna do olho. No estado embalado, o êmbolo que empurra 41 é contudo retraído no interior do corpo cilíndrico côncavo 32, sem que a sua extremidade 43 de ejecção não entre em contacto com a lente 1. A extremidade de ejecção 43 do êmbolo que empurra 41 é formada na extremidade da haste 44 de injecção desse êmbolo que empurra 41 cujo comprimento é adaptado para poder ser inserido integralmente no interior do canal interno instalado no suporte de injecção 4, isto é, no alojamento de recepção 6, o cone de dobragem 9 e a extremidade de implantação 5. Por outras palavras, se o LI é o comprimento da haste 44 de injecção do êmbolo que empurra e L2 é o comprimento do canal interno do suporte de injecção 4 desde a abertura 8 do alojamento de recepção 6 até à extremidade de implantação 5, é necessário assegurar que: L1>L2 + ε, sendo ε o comprimento suficiente para assegurar a saída da segunda háptico da lente 1 ano momento que a haste 44 de injecção é empurrada integralmente no interior do suporte de injecção 4. A extremidade de ejecção 43 do êmbolo que empurra 41, é de preferência de forma côncava ou de forçada para cooperar com a lente 1. 20/27
Na parte oposta da extremidade de ejecçao 43, a haste 44 de injecção dc êmbolo que empurra 41 é independente de um bloco de hermetícidade 45 adaptado para fechar transversalmente de forma estanque o diâmetro interior axial 42 do corpo cilíndrico côncavo 32. Esse bioco de hermetícidade 45 pode ser realizado na forma de um êmbolo de seringa em matéria sintética flexível com vários bordos ou juntas tóricos 40, a sua secção transversal sendo conjugada da do diâmetro interior 42. 0 êmbolo que empurra 41 é prolongado além do bloco de hermetícidade 45 na parte oposta da haste 44 de injecção por uma haste rígida 46 de manipulação que se estende axialmente no exterior do corpo cilíndrico côncavo 32, e pode ser empurrado axíalmente no interior de diâmetro interior 42 com vista a implantação da lente 1. 0 comprimento do corpo cilíndrico côncavo 32 corresponde aquele da haste de manuseamento 46 de maneira a permitir aos manuseamentos e os movimentos em translação do êmbolo que empurra 41 no corpo cilíndrico 32 com vista a implantação como atrás indicado. A extremidade 72 do corpo cilíndrico côncavo 32 na parte oposta da extremidade estreitada 33 apresenta, na forma de uma seringa, uma coroa 47 de manipulação que se estende radialmente em saliência para facilitar o empurrar da haste de manipulação 46 do êmbolo que empurra 41.
No modo de realização representado nas figuras, o êmbolo que empurra 41 é formado por duas peças distintas unidas axíalmente uma à outra, a saber, uma primeira peça 67 que forma a haste 44 de injecção do êmbolo que empurra 41 e o bloco de hermetícidade 4 5, e uma segunda peça 68 que forma a haste de manipulação 46. Para a união dessas duas peças 67, 68 uma à outra, o bloco de hermetícidade 45 apresenta, no lado oposto da haste de injecção 44, um pino 69 de bloqueio 21/27 rachado, que se estende axialmente, e a extremidade 70 da haste de manipulação 4 6 é aberta e dotada de um espigão 71 de bloqueio no pino de bloqueio 69.
Por outro lado, o corpo cilíndrico côncavo 32 é igualmente formado por duas peças disníntas, a saber uma primeira peça principal que constitui o corpo cilíndrico côncavo 32, e uma segunda peça 66 da extremidade axial que fecha o corpo cilíndrico côncavo na sua extremidade axial 72 oposta na sua extremidade 33 recebendo o suporte de injecção 4.
No momento em que a peça da extremidade 66 não está em posição, a primeira peça 67 do êmbolo que empurra 41 pode ser introduzida no interior de diâmetro interior 42 do corpo cilíndrico côncavo 32. No fim desta introdução, a peça da extremidade 66 pode ser colocada no início do corpo cilíndrico 32 para ser fechada. Ainda lá, a peça de extremidade 66 pode ser unida na extremidade 72 dc corpo cilíndrico côncavo, por simples abertura elástica e bloqueio, por exemplo graças às espigas 73 em forma de linguetas de meia volta instaladas salientes radialmente para o exterior da parede 34 do corpo cilíndrico côncavo 32, e tem orifícios 74 conjugados instalados num cone 75 da peça da extremidade 66 para receber as espigas 73. A peça da extremidade 66 forma igualmente a coroa de manipulação 47.
Para mais, a peça da extremidade 66 está adaptada para formar uma cavilha da extremidade axial 62 que impede a extracção intempestiva do êmbolo que empurra 41, quer dizer que a haste 44 de injecção e co bloco de hermeticídade 45, para fora do corpo cilíndrico côncavo 32. Essa cavilha da extremidade axial 22/27 62 é formado de um suporte em forma de coroa da peça 66 adaptado para receber axíalmente um suporte em forma de coroa 76 no que diz respeito ao bloco de hermeticídade anular 63 é vantajosamente interposto entre a cavilha da extremidade axial 62 e o bloco de hermeticídade 45. Essa junta 63 pode ser bloqueada entre a cavilha 62 formada peia peça 66 e um espigão 77 da parede do corpo cilíndrico côncavo 32. Deste modo, quando o bloco de hermeticídade 45 é empurrado axíalmente para a extremidade 72 do corpo cilíndrico côncavo sob o efeito da pressão do liquido dominante no interior de diâmetro interior 42 {nomeadamente no momento da esterilização a vapor), o bloco de hermeticídade 45 vai comprimir a junta de hermeticídade 63 que assegura uma perfeita hermeticídade e impede toda a fuga de líquido. A peça 66 da extremidade fecha por outro lado o corpo cilíndrico côncavo dotado de um orifício 65 axial central para a passagem da haste de manipulação 46 quando esta última é empurrada com vista a injecção da lente. Vantajosamente, esse orifício 65 tem uma secção direita transversal que não é simétrica de revolução. Por exemplo, ela apresenta globalmente a forma de um círculo cortado por duas cordas diametralmente opostas formadas por duas paredes planas à frente. A extremidade 70 da peça 68 que forma a haste de manipulação 46 apresenta dimensões radiais inferiores da distância entre as duas paredes pianas à frente do orifício 65, de maneira que essa extremidade 70 pode 1 incremente formar eixos no interior do orifício 65. Pelo contrário, a parte corrente principal da peça 68 que forma a haste de manipulação 46 apresenta uma secção direita transversal não simétrica de revolução, formas e dimensões conjugadas daquela do orifício 65 pela qual ela deve deslizar. No exemplo representado, a haste de manipulação 46 apresenta por conseguinte, duas superfícies planas 78 23/27 diametralmente opostas. Quando as superfícies planas 78 são axiaimente alinhadas com as paredes planas à frende do orifício 65, a haste 46 pode ser introduzida através do orifício 65 e o êmbolo que empurra 41 Pode ser empurrado com vista da injecção da lente. Pelo contrário, quando 0s superfícies pianas 78 da haste de maniPuiação 45 não são alinhadas com as paredes planas da orifício 65, por rotação da haste de manipulação 46 à volta do seu eixo longitudinal e à volta do espigão 69, a haste de manipulação 46, no exterior do corpo cilíndrico côncavo e a peça 66 de extremidade, não pode ser ^.ravada no inuerxor do orifício 65« Reaiiza—ss assim meios de bloqueio do êmbolo que empurra 41 em posição extrema encolhido no corpo cilíndrico côncavo 32. Mas, esses meios de bloqueio são desbloqueáveis por simples rotação da haste 46. Essee meios de bloqueio impedem o accionamento intempestivo do êmbolo que empurra 41 antes da utilização, nomeadamente quando o conjunto é acondicionado e manipulado para o seu transporte.
Por outro lado, a haste 44 de injecção do êmbolo que empurra 41 de diâmetro mais fraco que o bloco de hermeticidade 45, é vantajosamente guiado no interior do diâmetro interior 42, do lado da extremidade 33 do corpo 32, por um guia cilíndrico /9 de forma e dimensões conjugadas daquelas da haste 44. Esse guia 7 9 é ligado à parede 34 do corpo cilíndrico côncavo 3/. por uma tampa 60 dotada de orifícios que permitem « passagem do líquido no momento do deslocamento do êmbolo. Para impedir a rotação da haste 44 e do bloco de hermeticidade 4o à uol^a do seu eixo, vantajosamente, a secção direita tr<auS versai da haste 44 assim que aquela do guia 79 não sao simétricas de revolução, e são por exemplo quadradas. O dispositivo de injecção 14 deste modo formado, é semeinante a uma seringa cujo bloco de hermeticidade é prolongaao por unta 24/27 haste 44 de injecçâo.
Esse dispositivo de injecçâo 14 é integralmente formado por uma matéria adaptada para poder resistir à esterilização a vapor, por exemplo e, policarbonato ou em polimetaerilato (ΡΜΜΆ5.
Para a embalagem de uma lente 1, coloca-se essa lente 1 horizontalmente no alojamento de recepção 6 de um suporte de injecçâo 4, fixa-se o suporte de injecçâo 4 na extremidade do corpo cilíndrico 32 do dispositivo de injecçâo 14, introduz-se o suporte de injecçâo 4 e a extremidade 33 do corpo cilíndrico côncavo 32 no recipiente rígido 30 encarando esse último na parede externa do corpo cilíndrico côncavo 32 até obter o hermeticidade aos líquidos. Previamente, o recipiente rígido 30 contém uma quantidade de solução líquida a de conservação adaptada para que após da montagem do recipiente rígido 30 no corpo cilíndrico côncavo 32, a lente 1 é banhada na solução líquida 31. Igualmente, deve ser notado que antes de montagem no recipiente rígido 30, uma quantidade de solução líquida pode ser introduzida no interior do canal do suporte de injecçâo 4, e de diâmetro interior 42 do corpo cilíndrico 32. O conjunto é banhado na solução líquida de conservação.
Com efeito, o hermeticidade aos líquidos do recipiente rígido 30 é voltada a fechar pelo dispositivo de injecçâo 14 é obtido por um lado, entre o corpo cilíndrico côncavo 32 e o gargalo 37 do recipiente via a abertura de roscas 36 e a rosca 35, e por outro lado, entre o bloco de hermeticidade 45 do êmbolo que empurra 41 e o corpo cilíndrico côncavo 32 graças aos lábios ou juntas 40 e à junta 63. Deste modo, é o próprio dispositivo de injecçâo 14 que faz função de tampa para o recipiente rígido 30, Pode-se também considerar ao contrário 25/27 que é o recipiente rígido 30 que serve de tampa para o dispositivo de injecção 14.
Após a montagem e união do recipiente rígido 30 e do dispositivo de injecção 14 com o suporte de injecção 4 no mesmo recipiente rígido 30, o conjunto pode ser colocado num invólucro de embalagem 48 flexível, de seguida esterilizado a vapor a uma temperatura, uma pressão, e durante uma duração, adaptados para obter uma esterilização. No fim da esterilização, não existe nenhum risco que o êmbolo que empurra 41 não seja ejectado para fora do corpo cilíndrico 32 sob o efeito de pressões diferenciais.
Para a utilização de um dispositivo de embalagem conforme essa segunda variante de realização da invenção, é suficiente extrair o conjunto formado pelo dispositivo de injecção 14 e o recipiente rígido 30 para fora do invólucro 48, de desenroscar o recipiente 30 do corpo cilíndrico 32 de maneira a extrair o suporte de injecção 4 suportando a lente 1, de seguida, directamente utilizar o dispositivo de injecção suportando o suporte de injecção 4 para implantar a lente 1. Como se pode ver, não é necessária nenhuma manipulação da lente e esta é perfeitamente bem conservada no interior da solução líquida contida no recipiente rígido 30, no estado estéril. A invenção pode fazer o objecto de várias variantes de realização relativamente aos modos de realização preferenciais descritos atrás e representados nas figuras que podem também ser combinados. As formas específicas dos diferentes elementos e a escolha dos materiais, as dimensões relativas podem ser diferentes daquelas escritas e representadas. A invenção permite obter um dispositivo pronto a usar 26/27 perfeitamente estéril evitando toda a manipulação da lente, essa última senão mantida no estado perfeitamente estéril assim que o dispositivo de injecçâo 14 e o suporte de injecção 4.
Lisboa, 27/27
Claims (18)
- Reivindicações 1.Processo de embalagem de uma lente (1) intra-ocular hidrófila flexível na qual: Coloca-se a lente (1) num suporte de injecção (4) que compreende uma extremidade de implantação (5) pela qual a lente (1/ pode ser deslizada e ejectada com vista da sua implantação intra-ocular, esse suporte de ínjecção (4) sendo adaptado para receber e conter a lente (1) e para poder ser associado a um dispositivo de injecção (14) que compreende um êmbolo que empurra (41) apto a empurrar a lente (1) no suporte de injecção (4) para a extremidade de implantação (5). - Coloca-se a lente (1) e o suporte de injecção (4) numa embalagem que fecha urn volume de solução liquida de conservação da lente (1) banhando a lente e mantendo-a hidratada, Caracterí.zado pelo facto de que: - É utilizado um suporte de injecção (4) adaptado para receber e conter a lente (1) horizontalraente e para. poder realizar uma dobragem de lente (1) antes que essa ultima não seja ejectada via a extremidade de implantação (5), - Coloca-se a lente (1) horizontalmente no suporte de injecção (4), e é emergida nurn banho de solução liquida (20,31) de conservação contida no recipiente rígido (19,30) estanque aos líquidos que o fecham, - Esteriliza-se de seguida o conjunto a vapor. 1/6
- 2. Processo de acordo com a reivindicação 1, caracterizado pelo facto de que antes da esterilização, coioca-se c recipiente rígido (19,30) num invólucro de embalagem (25, 48) externa compatível com uma esterilização a vapor.
- 3. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de que se utiliza um suporte de injecção (4) adaptado para realizar uma dobragem através de um simples movimento de translação concedido à lente (1) quando essa última é empurrada para a extremidade da implantação (5).
- 4. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 à 3, caracterizado pelo facto de que se utiliza um suporte de injecção (4) porte amovível por uma tampa (17) de fecho do recipiente rígido (19).
- 5. Processo de acordo com uma das reivindicações 1 ou 2, caracterizado pelo facto de que se utiliza um suporte de injecção (4) associado a um dispositivo de injecção (14) que compreende um corpo cilíndrico (32) côncavo que recebe o êmbolo que empurra (41) adaptado para poder deslizar de forma estanque no corpo cilíndrico (32), e em que o recipiente rígido (30) e o corpo cilíndrico (32) são adaptados para poderem ser fixos um ao outro rigidamente, de forma, estanque, o suporte de injecção (4) que se estende na solução líquida de conservação nc recipiente rígido (30), mas de forma a poderem ser dissociados um do outro com vista à utilização do dispositivo de injecção (14) para implantação da lente (1) .
- 6. Processo de acordo com a reivindicação 5, caracterizado pelo facto de que o recipiente rígido (30 ) e o co rpo cilíndrico (32) são fixos um ao outro por aparafusamento de uma extremidade (37) do recipiente rígido (30) na parede 2/6 exterior (34) do corpo cilíndrico (32), e de forma a assegurar o hermeticidade aos líquidos entre o recipiente rígido (30) e a parede exterior (34) do corpo cilíndrico.
- 7. Dispositivo de embalagem e de conservação no estado estéril de uma lente (1) intra-ocuiar hidrófila flexível que compreende: - Um suporte de injecção (4) que compreende uma extremidade de implantação (5) peia a qual a lente (1) pode ser deslizada e ejectada em vista da sua implantação intra-ocuiar, esse suporte de injecção (4) sendo adaptado para receber e conter a lente (1) e para poder ser associado a um dispositivo de injecção (14) que compreendendo um êmbolo que empurra (41) apto a empurrar a lente (1) para uma extremidade de implantação (5) do suporte de injecção (4). - Uma lente (1) intra-ocuiar hidrófila flexível colocada sobre o suporte de injecção (4), - Uma embalagem que encerra pelo menos a lente (1), c suporte de injecção (4) e um volume de solução liquida de conservação da lente banhando a lente (1) e mantendo-a hidratada, Caracterizado pelo facto de que: - Esse suporte de injecção (4) é adaptado para receber e conter a lente (1) horizontalmente e para poder realizar um dobragem da lente (1) antes que essa ultima nãc seja ejectada via a extremidade de implantação (5), - A lente (1) é colocada horizontalmente no suporte de Injecção (4), e imersa num banho de solução líquida (20,31) de 3/6 conservação contida no recipiente (19,30) rígido estanque aos líquidos e fechada, - O conjunto está no estado esterilizado.
- 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, caracterizatío pelo facto de que o recipiente rígido (19,30) é encerrado num invólucro de embalagem (25,48) extremo compatível com uma esterilização a vapor.
- 9. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 7 ou 8, caracterizado pelo facto de que o suporte de injecção (4) é adaptado para realizar uma dobragem através de um simples movimento de translação concedido à lente (1) quando esse último é empurrado para a extremidade de implantação (5).
- 10. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 7 à 9, caracterizado pelo facto de que o suporte de injecção (4) é suporte amovível por uma tampa (17) de fecho do recipiente rígido (19).
- 11. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 7 à 9, caracterizado pelo facto de que o suporte de injecção (4) é associado a um dispositivo de injecção (14) que compreende um corpo cilíndrico (32) côncavo que recebe o êmbolo que empurra (41) adaptado para poder desliza:'' de forma estanque no corpo cilíndrico (32), e em que o recipiente rígido (30) e o corpo cilíndrico (32) são adaptados para poderem ser fixos um ao outro rigidamente, de forma estanque, o suporte de injecção (4) que se estende na solução liquida de conservação no recipiente rígido (30), mas de forma a poderem ser dissociados um do outro com vista à utilização do dispositivo de injecção (14) para a implantação da lente (1). 4/6
- 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 11, caracterizado pelo facto de que o recipiente rígido (30) e o corpo cilíndrico (32) são fixos um ao outro através de aparafusamento de uma extremidade (37) do recipiente rigido (30) na parede exterior (34) do corpo cilíndrico (32) e de forma a assegurar a hermeticidade aos líquidos entre o recipiente rígido (30) e a parede exterior (34) do corpo cilíndrico (32).
- 13. Dispositivo de acordo com um das reivindicações 11 ou 12, caracterizado pelo facto de que compreende meios (62) que formam uma cavilha axial que impede a extracção intempestiva do êmbolo que empurra (41) para fora do corpo cilíndrico côncavo (32).
- 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, caracterizado pelo facto de que o corpo cilíndrico côncavo (32) é adaptado para formar a cavilha da extremidade axial (62) que impede a extracção intempestiva do êmbolo que empurra (41) para fora do corpo cilíndrico côncavo (32).
- 15. Dispositivo de acordo com a reivindicação 14, caracterizado pelo facto de que compreende uma junta de hermeticidade (63) adaptado para ser interposto entre a cavilha da extremidade axial (62) do corpo cilíndrico côncavo (32), e um bloco de hermeticidade (45) do êmbolo que empurra (41) em posição extrema retraído no corpo cilíndrico côncavo (32) .
- 16. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 11 à 15, caracterizado pelo facto de que é dotado de meios de bloqueio desbloqueáveis do êmbolo que empurra (41) em posição extrema encolhido no corpo cilíndrico côncavo (32). 5/6
- 17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 16, caracterizado peio tacto de que o êmbolo que empurra (41) compreende uma haste de manipulação (46) não simétrica de revolução, em que o corpo cilíndrico côncavo (32) apresenta uma extremidade axial (72) dotada de um orifício (65) não simétrico de revolução, de formas conjugadas das da haste de manipulação (46), e em que a haste de manipulação (46) é montada de forma a poder ser voltada à volta do seu eixo longitudinal entre uma posição bloqueada onde não pode ser penetrada na orifício (65) e uma posição desbloqueada onde possa passar no orifício (65).
- 18. Dispositivo de acordo com uma das reivindicações 7 à 17, caracteriz. adc pelo facto de que o suporte de ínjecção (4) compreende um encaixe de adaptação (81) que forma um alojamento de recepção ( 6) da lente (1), e sse encaixe (81) sendo adaptado para poder conter e receber diferentes modelos de lentes (1, la, 1b, 1c), e para poder ser montado numa parte da extremidade cilíndrica (7) do suporte de ínjecção (4). Lisboa, 6/6
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