PT1560977E - Tela de secagem com canais de ar - Google Patents

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Michael J Josef
Rick Barbery
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Albany Int Corp
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    • D21PAPER-MAKING; PRODUCTION OF CELLULOSE
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    • D21F1/00Wet end of machines for making continuous webs of paper
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    • D21F1/0036Multi-layer screen-cloths
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    • Y10T442/3179Woven fabric is characterized by a particular or differential weave other than fabric in which the strand denier or warp/weft pick count is specified
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Description

DESCRIÇÃO "TELA DE SECAGEM COM CANAIS DE AR"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Campo da invenção A presente invenção refere-se às técnicas de fabrico de papel. Mais especificamente, a presente invenção é uma tela de máquina de fabrico de papel ou de secagem a utilizar na secção de secagem de uma máquina de papel, tal como numa secção de secagem de uma só passagem.
Durante o processo de fabrico de papel, uma trama fibrosa é formada pelo depósito de uma pasta fibrosa numa tela de formação na secção de formação de uma máquina de papel. Uma grande quantidade de água escorre da pasta através da tela de formação, deixando a trama fibrosa na sua superfície. A recém-formada trama avança da secção de formação para uma secção de prensa, que inclui uma série de rolos compressores. A trama fibrosa atravessa os rolos compressores suportada por uma tela de prensagem ou como é frequentemente o caso, entre telas de prensagem. 0 documento US 5503196 descreve uma tela de máquina de fabrico de papel tendo um sistema de fios na direcção longitudinal residentes no interior das superfícies da tela que é particularmente útil como tela de secagem na secção de secagem de uma máquina de papel. O documento GB 2292755 divulga uma tela de máquina de fabrico de papel que é tecida a partir de fios na 1 direcção longitudinal e uma ou mais camadas de fios na direcção transversal, em que, pelo menos, uma das camadas compreende fios relativamente grandes e pequenos, que pode ser utilizada como tela de secagem. Nos rolos compressores, a trama fibrosa é submetida a forças de compressão que a espremem e evacuam a água da mesma. Esta água é aceite pela tela ou telas de prensagem e, idealmente, não regressa à folha contínua. A trama, agora uma folha contínua, avança, por fim, para uma secção de secagem, que inclui, pelo menos, uma série de tambores ou cilindros de secagem rotativos que são aquecidos a partir de dentro por vapor. A folha contínua é dirigida por um caminho sinuoso, em sequência, em torno de cada um da série de tambores por uma ou mais telas de secagem, que a prendem firmemente contra as superfícies dos tambores. Os tambores aquecidos reduzem o teor de água da folha contínua para um nível desejável por evaporação.
Numa secção de secagem, os cilindros de secagem podem ser dispostos numa fila ou nível superior e inferior. Os de nível inferior podem estar dispostos de modo alternado em relação aos de nível superior, ao invés de se situarem numa relação estritamente vertical. À medida que a folha contínua avança através da secção de secagem, pode passar, alternadamente, entre os níveis superior e inferior à medida que passa, em primeiro lugar, em torno de um cilindro de secagem num dos dois níveis, em seguida, em torno de um cilindro de secagem no outro nível e assim por diante, sequencialmente, através da secção de secagem.
Como mostrado na Figura 5, em secções de secagem, cada um dos níveis superior e inferior de cilindros de secagem pode estar revestido com uma tela 99 de secagem distinta. Nesta 2 situação, uma folha 98 contínua de papel passa, sem suporte, através do espaço ou "bolsa", entre cada cilindro de secagem e o cilindro de secagem seguinte no outro nível.
Numa secção de secagem de um só nível, pode utilizar-se uma única fila de cilindros, em conjunto com uma série de rolos de rotação. Os rolos de rotação podem ser sólidos ou ranhurados.
De modo a aumentar a produtividade e a minimizar alterações na folha contínua, as secções de secagem de uma só passagem são utilizadas para transportar a folha contínua a secar a velocidades elevadas. Numa secção de secagem de uma só passagem, como a mostrada na Figura 8, uma folha 198 contínua de papel é transportada através da utilização de uma única tela 199 de secagem e segue um caminho sinuoso, sequencialmente, sobre cilindros 200 de secagem nos níveis superior e inferior.
Deve compreender-se que, numa secção de secagem de uma só passagem, a tela de secagem mantém a folha contínua de papel a secar directamente contra os cilindros de secagem num dos dois níveis, tipicamente o nível superior, mas transporta-a em torno dos cilindros de secagem no nível inferior. A passagem de volta da tela é por cima dos cilindros de secagem superiores. Por outro lado, algumas secções de secagem de uma só passagem têm a configuração oposta, na qual a tela de secagem mantém a folha continua de papel directamente contra os cilindros de secagem no nível inferior, mas transporta-a em torno dos cilindros superiores. Neste caso, a passagem de volta da tela é por baixo dos cilindros de nível inferior. Em qualquer dos casos, uma cunha de compressão é formada por ar transportado pela superfície traseira da tela de secagem em movimento no espaço estreito quando a tela de secagem em movimento se aproxima de um 3 cilindro de secagem. 0 aumento resultante na pressão do ar, na cunha de compressão, faz com que o ar circule para o exterior através da tela de secagem. Este fluxo de ar, por sua vez, afasta a folha continua de papel da superfície da tela de secagem, um fenómeno conhecido como "drop off". 0 "drop off" pode reduzir a qualidade do produto de papel a fabricar, provocando fissuras nas margens. 0 "drop off" também pode reduzir o rendimento das máquinas, se conduzir à rotura das folhas contínuas.
Muitas fábricas de papel resolveram esse problema abrindo sulcos por maquinagem nos cilindros e/ou rolos de secagem do nível inferior ou adicionando uma fonte de vácuo aos rolos de secagem. Qualquer um destes expedientes permite a remoção do ar, de outra forma, preso na cunha de compressão, sem a passagem deste através da tela de secagem, embora ambos sejam dispendiosos. A presente invenção proporciona uma solução para este problema na forma de uma tela de secagem tendo um volume vazio em, pelo menos, uma das suas superfícies, ou seja, na sua superfície traseira que não entra em contacto com a folha contínua de papel e/ou na sua superfície frontal que entra em contacto com a folha contínua de papel. 0 volume vazio permite que o ar transportado para a cunha de compressão se possa dirigir para outro local e não através da tela.
SUMARIO DA INVENÇÃO
Consequentemente, a presente invenção é uma tela de secagem de uma máquina de fabrico de papel. 4 A tela de secagem da máquina de fabrico de papel tem uma primeira superfície e uma segunda superfície compreendendo uma primeira camada e uma segunda camada de fios na direcção (CD) transversal, em que a primeira camada de fios CD está disposta na primeira superfície da tela e a segunda camada de fios CD está disposta na segunda superfície da tela; e uma pluralidade de fios na direcção (MD) longitudinal dispostos em grupos, tendo, cada um, um primeiro fio MD e dois segundos fios MD; em que o referido primeiro fio (44) MD, em cada grupo, está entrelaçado com os referidos fios CD das referidas, primeira e segunda, camadas numa tecelagem duplex, em que o primeiro fio MD se entrelaça duas vezes com os fios CD da primeira camada e duas vezes com os fios CD da segunda camada, segundo um padrão de repetição, ao passo que se liga com apenas um fio CD da primeira camada sempre que se entrelaça com a primeira camada e se liga com apenas um fio CD da segunda camada sempre que se entrelaça com a segunda camada; em que os referidos segundos fios MD, em cada referido grupo, também são entrelaçados com os referidos fios CD das referidas, primeira e segunda, camadas numa tecelagem duplex, ligando-se os referidos segundos fios MD com apenas um fio CD da referida primeira camada, quando se entrelaçam com esta e flutuando sobre, pelo menos, dois fios CD consecutivos da referida segunda camada, quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição; e em que o referido primeiro fio MD, em cada referido grupo, se situa entre dois respectivos segundos fios MD, formando-se, assim, um canal de ar contínuo na segunda superfície da tela pelo referido primeiro fio MD entre os referidos segundos fios MD em cada referido grupo. A tela pode ser disposta na secção de secagem, como uma forma sem-fim, de modo a que os canais de ar contínuos residam 5 na superfície traseira (ou interna) e/ou na superfície frontal da mesma. Os canais de ar contínuos proporcionam um volume vazio para o ar transportado para a cunha de compressão formada entre a tela e um cilindro de secagem quando a tela é utilizada numa secção de secagem, tal como uma secção de secagem com uma só passagem. A presente invenção será, agora, descrita em mais pormenor, recorrendo-se frequentemente, às figuras do desenho, que são identificadas em seguida.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista em planta de uma superfície de uma tela de uma máquina de fabrico de papel, de acordo com uma forma de realização da presente invenção; A Figura 2 é uma vista em planta de outra superfície da tela de uma máquina de fabrico de papel da Figura 1; A Figura 3A é uma vista em corte segundo a direcção da urdidura, como indicado pela linha 3-3 na Figura 1; A Figura 3B é uma vista em corte de uma tela de uma máquina de fabrico de papel, de acordo com outra forma de realização da presente invenção; A Figura 4 é uma vista em corte segundo a direcção da trama, como indicado pela linha 4-4 na Figura 1; A Figura 5 é uma vista em corte de uma secção de secagem; 6 A Figura 6 é uma vista em planta de uma superfície de uma tela de uma máquina de fabrico de papel, de acordo com outra forma de realização da presente invenção; [e] A Figura 7 é uma vista em corte da tela da máquina de fabrico de papel da Figura 6; e A FIGURA 8 é uma vista em corte de uma secção de secagem com uma só passagem.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO PREFERIDAS
No que se refere, agora, a estas figuras, a Figura 1 é uma vista em planta de uma superfície 12 da tela 10 da máquina de fabrico de papel, de acordo com uma forma de realização da presente invenção. Na Figura 1, estão indicadas a direcção longitudinal (MD) e transversal (CD) da máquina. O espaçamento entre os fios da tela 10 da máquina de fabrico de papel, nesta e noutras figuras, é exagerado por uma questão de clareza. A Figura 1 mostra duas repetições do padrão de tecelagem ao lado uma da outra. A FIGURA 3A é uma vista em corte, segundo o indicado pela linha 3-3 na Figura 1. Observa-se que a tela 10 inclui duas camadas de fios CD. Dado que a tela 10 pode ser um tecido plano e, posteriormente, unida por meio de uma emenda de forma a ficar contínua, os fios CD são fios de trama ou de enchimento, no processo de produção da tela 10. Uma primeira camada 14 de fios CD inclui fios CD 21, 23, 25, 27, 29, 31, enquanto uma segunda camada 16 de fios CD inclui fios CD 22, 24, 26, 28, 30, 32. Como se vê claramente nas Figuras 1 e 3A, os fios CD nas duas camadas 7 14, 16 não se encontram em posições empilhadas verticalmente. Ao contrário, alternam-se entre si na direcção longitudinal da tela 10, de modo a que ambas as camadas estejam visíveis na vista apresentada na Figura 1. Na realidade, os fios CD 21, 23, 25, 27, 29, 31 da primeira camada 14 mal se vêem na superfície 12 da tela 12 real dado que o espaçamento entre os fios é muito pequeno.
No que se refere, agora e de novo, à Figura 1, fios MD 41-52, que são fios de urdidura no processo de entrelaçamento da tela, podem ser fios monofilamento planos tendo uma secção transversal com uma forma substancialmente rectangular. A forma transversal dos fios MD 41-52 é mostrada na Figura 4, uma vista em corte segundo a direcção da trama, como indicado pela linha 4-4 na Figura 1.
Os fios MD 41-52 são organizados em grupos de três, em que dois fios MD são geminados e são entrelaçados como um nos fios CD 21-32. Especificamente, os fios MD 42, 43; fios MD 45, 46; fios MD 48, 49; e fios MD 51, 52 sao pares geminados , que estão separados dos adjacentes por fios MD 41, 44, 47, 50. Estes últimos fios MD 41, 44, 47, 50 definem canais 60 de ar contínuos sobre a superfície 12 da tela 10 num modo a ser descrito abaixo.
Os pares de fios MD geminados formam flutuações compridas na superfície 12 da tela 10. Especificamente, os fios MD 42, 43 são enfiados por baixo de fios CD 21 e 22, por cima de fios CD 23-31 e por baixo de fios CD 32 em cada repetição do padrão de tecelagem, pelo que fios MD 42, 43 flutuam por cima de quatro fios CD 24, 26, 28, 30 consecutivos da segunda camada 16 na superfície 12 da tela 10. Fios MD 48, 49 são entrelaçados do mesmo modo que os fios MD 42, 43.
Da mesma forma, os fios MD 45, 46 passam por cima de fios CD 21-25, por baixo de fios CD 26-28 e por cima de fios CD 29-32 em cada repetição do padrão de tecelagem, pelo que os fios MD 45, 46 flutuam por cima de quatro fios CD 30, 32, 22, 24 consecutivos da segunda camada 16 na superfície 12 da tela 10. Os fios MD 51, 52 são entrelaçados do mesmo modo que os fios MD 45, 46. As flutuações formadas por fios MD 45, 46 e fios MD 51, 52 são desfasadas na direcção longitudinal em relação às formadas por fios MD 42, 43 e fios MD 48, 49 por seis fios CD.
Os fios MD 41, 44, 47, 50 que separam os pares de fios MD geminados entre si, passam por cima de três fios CD e por baixo dos três fios CD seguintes num padrão de repetição. Especificamente, os fios MD 41, 47 passam por cima de fios CD 21, 22, 23, por baixo de fios CD 24, 25, 26, por cima de fios CD 27, 28, 29 e por baixo de fios CD 30, 31, 32 em cada repetição do padrão de tecelagem. Por outro lado, os fios MD 44, 50 passam por cima do fio CD 21, por baixo de fios CD 22, 23, 24, por cima de fios CD 25, 26, 27, por baixo de fios CD 28, 29, 30 e por cima de fios CD 31, 32. Sendo assim, os fios MD 44, 50 entrelaçam-se com os fios CD de uma forma que é desfasada na direcção longitudinal da forma de entrelaçamento dos fios MD 41, 47 por dois fios CD.
No que se refere, em particular, às Figuras 1 e 3, deve salientar-se que o fio MD 41, e fio MD 47 que se entrelaça da mesma forma, não têm uma flutuação muito comprida sobre a superfície 12 da tela 10. Em vez disso, os fios MD 41, 47 passam apenas por cima dos fios CD 22, 28 da segunda camada 16 e tendem a puxar os fios CD 22, 28 para dentro em relação à superfície 12, de modo a que os nós formados pelos fios MD 41, 47, quando entrelaçados com os fios CD 22, 28, fiquem para dentro das 9 flutuações formadas pelos fios MD 42, 43; 45, 46; 48, 49 e 50, 51. Consequentemente, os fios MD 41, 47 ficam protegidos do calor e abrasão na superfície 12 da tela 10.
Da mesma forma, o fio MD 44 e o fio MD 50 que se entrelaça do mesmo modo, também não têm uma flutuação comprida sobre a superfície 12 da tela 10. Em vez disso, os fios MD 44, 50 só passam por cima dos fios CD 26, 32 da segunda camada 16 e tendem a puxar os fios CD 26, 32 para dentro em relação à superfície 12, de modo a que os nós formadas pelos fios MD 44, 50, quando se entrelaçam com os fios CD 26, 32, também fiquem para dentro das flutuações formadas pelos fios MD 42, 43; LO 46; 48 O LO 51. Consequentemente, os fios MD 44, 50 também protegidos do calor e abrasão na superfície 12 da tela 10.
Dado que os nós formados quando os fios MD 41, 47 passam por cima dos fios CD 22, 28 e quando os fios MD 44, 50 passam por cima dos fios CD 26, 32 estão para dentro das flutuações compridas formadas pelos fios MD 42, 43; 45, 46; 48, 49; 50, 51, os fios MD 41, 44, 47, 50 definem canais 60 de ar contínuos entre estes pares geminados. Os canais 60 de ar contínuos proporcionam uma solução para o problema de "drop-off" em secções de secagem, tais como secções de secagem de uma só passagem. Os canais 60 de ar contínuos, que são orientados longitudinalmente, executam a mesma função que é realizada por rolos e cilindros de secagem ranhurados. Ou seja, proporcionam volume ao ar transportado para e aprisionado em uma cunha de compressão, reduzindo, assim, a tendência para a passagem do ar à força através da tela 10, onde poderia provocar "drop off". 0 volume vazio proporcionado por canais 60 de ar contínuos é diferente do existente em outras estruturas de tela de secagem, tanto tecidas como com ligações em espiral, porque o volume 10 vazio é contínuo. A maior parte das telas de secagem tem algum volume vazio, mas, de um modo geral, o volume vazio é proporcionado em poros ou aberturas descontínuos e discretos na tela. Na presente invenção, o volume vazio é contínuo numa direcção predeterminada, tal como na direcção longitudinal. A Figura 2 é uma vista em planta da superfície 18 da tela 10 e é o reverso da Figura 1. As Figuras 2 e 3A, em conjunto, mostram que os fios MD 41-52 se ligam a um único fio CD 21, 23, 25, 27, 29, 31 da primeira camada 14 sempre que se entrelaçam na primeira camada 14. Especificamente, os fios MD 41, 47 ligam-se com fios CD 25, 31 quando se entrelaçam com a primeira camada 14, duas vezes, em cada repetição do padrão de tecelagem. Da mesma forma, os fios MD 44, 50 ligam-se com fios CD 23, 29 quando se entrelaçam na primeira camada 14, duas vezes, em cada repetição do padrão de tecelagem. Por outro lado, os pares geminados de fios MD 42, 43; 48, 49 ligam-se com o fio CD 21 quando se entrelaçam com a primeira camada 14, uma vez, em cada repetição do padrão de tecelagem, enquanto os pares geminados de fios MD 45, 46; 51, 52 ligam-se com o fio CD 27 quando se entrelaçam com a primeira camada 14, uma vez, em cada repetição do padrão de tecelagem. Consequentemente, os fios CD 21, 23, 25, 27, 29, 31 constituem a maior parte da área da superfície 18 da tela, cuja superfície 18 pode, apropriadamente, ser descrita como uma superfície "shute-runner". Na realidade, os fios CD 22, 24, 26, 28, 30, 32 da segunda camada 16 quase não são visíveis na superfície 18 da tela 10 propriamente dita dado que o espaçamento entre os fios é muito pequeno. Em qualquer caso, a natureza dominada dos fios CD da superfície 18 da tela 10 protege os fios MD 41-52 do calor e abrasão. 11
Como uma alternativa para a configuração descrita anteriormente, os fios CD e MD podem ser dispostas de modo a formar uma superfície denominada monoplano, em que tanto os fios CD como os MD formam a superfície de contacto de papel. Esta configuração de superfície monoplano não afectaria os canais de ar. A tela 10 compreende apenas, de um modo preferido, fios monofilamento. Especificamente, os fios CD podem ser um monofilamento de poliéster anti-contaminação. Este poliéster de anti-contaminação pode ser mais deformável que o poliéster convencional e, consequentemente, pode permitir, mais facilmente, que a tela a tecer tenha uma permeabilidade relativamente baixa (tal como 100 CFM), em comparação com fios mais não-def ormáveis. Os fios CD podem ter uma secção transversal circular com um ou mais diâmetros diferentes. Por exemplo, os fios CD 24, 30 podem ter um diâmetro de 0,90 mm enquanto os fios CD 21-23, 25-29, 31,32 podem ter um diâmetro de 0,50 mm ou 0,60 mm. Isto é, os fios CD 24, 30 podem ter um maior diâmetro do que os outros fios CD 21-23, 25-29, 31, 32, como sugerido nas Figuras 1, 2, 3A e 4. Quando os pares geminados de fios MD 42, 43; 45, 46; 48, 49 e 51, 52 passam por cima de fios CD 24, 30, quando a tecelagem é efectuada desde ou para os fios
CD 21, 27 na primeira camada 14, o maior diâmetro dos fios CD 24, 30 confere uma profundidade adicional ao canais 60 de ar contínuos. Em alternativa e como mostrado na Figura 3B, todos os fios CD (i. e., fios CD 21-32) podem, cada um, ter o mesmo diâmetro, tal como 0,80 mm. Os fios MD 41-52 podem ser fios monofilamento planos com uma secção transversal substancialmente rectangular. Por exemplo, os fios MD 41-52 podem ter secções transversais substancialmente rectangulares que medem 0,44 mm 12 por 0,88 mm, situando-se a maior dimensão paralela ao plano da superfície 12, como mostrado na Figura 4. A tela 10 pode ser tecida com uma configuração de uma repetição de 6 liços. Em alternativa, a tela 10 pode ser tecida com outras configurações de repetição de liços. Por exemplo, pode ser tecida com uma configuração de repetição de 4 liços.
Ainda, além de uma secção transversal de forma circular, um ou mais dos fios CD podem ter secções transversais com outras formas, tais como uma secção transversal de forma rectangular ou uma secção transversal de forma não arredondada. Como indicado anteriormente, os fios MD 41-52 podem ser fios monofilamento planos com uma secção transversal de forma substancialmente rectangular. Em alternativa, qualquer um ou todos os fios MD podem ter secções transversais com outras formas, tais como uma secção transversal de forma circular ou uma secção transversal de forma não arredondada.
No exemplo de repetição de 4 liços acima, podem utilizar-se fios MD individuais tendo uma largura relativamente grande em vez dos pares geminados de fios MD.
Numa outra alternativa, uma tela 100 pode ser fabricada sem quaisquer pares geminados de fios MD. Um exemplo desta configuração é ilustrado na Figura 6, que é uma vista em planta de uma superfície 112 da tela 100 da máquina de fabrico de papel de acordo com outra forma de realização da presente invenção. O lado do papel da tela 100 da máquina de fabrico de papel pode ser mais suave do que o da tela 10. Na Figura 6, a direcção longitudinal (MD) e transversal (CD) pode ser como indicada. O espaçamento entre os fios da tela 100 da máquina de fabrico de 13 papel, nesta e noutras figuras, é exagerado por uma questão de clareza. A Figura 6 mostra três repetições do padrão de tecelagem lado a lado.
Os fios MD 141-158 são organizados em grupos de seis, nos quais não há dois fios MD dispostos como um par geminado, como na forma de realização da Figura 1. Independentemente, um ou mais dos fios MD 141, 144, 147, 150, 153 e 156 podem definir canais 160 de ar contínuos na superfície 112 da tela 100 de uma forma a descrever abaixo.
Os fios MD 142, 143, 145, 146, 148, 149, 151, 152, 154, 155, 157 e 158 formam longas flutuações sobre a superfície 112 da tela 100. Mais especificamente, os fios MD 142 passam por cima dos fios CD 121-125, por baixo dos fios CD 126-128 e por cima dos fios CD 129-132 em cada repetição do padrão de tecelagem, pelo que os fios MD 142 flutuam por cima de quatro fios CD 122, 124, 130, 132 da segunda camada 116 na superfície 112 da tela 100. Os fios MD 146, 148, 152, 154, 158 são entrelaçados da mesma forma que os fios MD 142. O fio MD 143 passa por baixo dos fios CD 121-122, por cima dos fios CD 123-131 e por baixo do fio CD 132 em cada repetição do padrão de tecelagem, pelo que o fio MD 143 flutua sobre quatro fios CD 124, 126, 128, 130 consecutivos da segunda camada 116 na superfície 112 da tela 100. Os fios MD 145, 149, 151, 155, 157 são entrelaçados da mesma forma que o fio MD 143. As flutuações formadas pelos fios MD 142, 146, 148, 152, 154, 158 estão desfasadas na direcção longitudinal relativamente às formadas pelos fios MD 143, 145, 149, 151, 155, 157 por seis fios CD.
Os fios MD 141, 147, 153 passam por cima do fio CD 121, por baixo dos fios CD 122-124, por cima dos fios CD 125-127, por 14 baixo dos fios CD 128-130 e por cima dos fios CD 131-132 em cada repetição do padrão de tecelagem. Por outro lado, os fios MD 144, 150, 156 passam por cima dos fios CD 121-123, por baixo dos fios CD 124-126, por cima dos fios CD 127-129 e por baixo dos fios CD 130-132. Sendo assim, os fios MD 141, 147, 153 entrelaçam-se com os fios CD de uma forma desfasada na direcção longitudinal da forma de entrelaçamento dos fios MD 144, 150, 156 em dois fios CD.
No que se refere às Figuras 6 e 7, os fios MD 141, 147, 153 não têm uma flutuação comprida na superfície 112 da tela 100. Em vez disso, os fios MD 141, 147, 153 só passam por cima dos fios CD 126, 132 da segunda camada 116 e tendem a puxar os fios CD 126, 132 para dentro em relação à superfície 112, de modo a que os nós formados pelos fios MD 141, 147, 153, quando se entrelaçam com os fios CD 126, 132, fiquem para dentro das flutuações formadas pelos fios MD 142, 143, 145, 146, 148, 149, 151, 152, 154, 155, 157, 158. Consequentemente, os fios MD 141, 147, 153 ficam protegidos do calor e abrasão na superfície 112 da tela 100.
De forma semelhante, os fios MD 144, 150, 156 também não têm uma flutuação comprida sobre a superfície 112 da tela 100. Em vez disso, os fios MD 144, 150, 156 só passam por cima dos fios CD 122, 128 da segunda camada 116 e tendem a puxar fios CD 122, 128 para dentro em relação à superfície 112, de modo a que os nós formados pelos fios MD 144, 150, 156 quando se entrelaçam com os fios CD 122 128 também ficam para dentro das flutuações formadas pelos fios MD 142, 143, 145, 146, 148, 149, 151, 152, 154, 155, 157, 158. Consequentemente, os fios MD 144, 150, 156 também ficam protegidos do calor e abrasão na superfície 112 da tela 100. 15
Os nós formados quando os fios MD 141, 147, 153 passam por cima dos fios CD 126, 132 e quando os fios MD 144, 150, 156 passam por cima dos fios CD 122, 128 ficam para dentro das flutuações compridas formadas pelos fios MD 142, 143, 145, 146, 148, 149, 151, 152, 154, 155, 157, 158. Consequentemente, os fios MD 141, 144, 147, 150, 153, 156 podem definir canais 160 de ar continuos entre si. Estes canais 160 de ar continuos são orientados na direcção longitudinal e podem funcionar de forma semelhante aos canais 60 de ar.
Os fios MD 141-158 ligam-se com os fios CD da primeira camada 114 sempre que se entrelaçam na primeira camada. Especif icamente, os fios MD 141, 147, 153 ligam-se duas vezes com fios CD na primeira camada 114 em cada repetição do padrão de tecelagem, ou seja, estes fios MD ligam-se com fios CD 123, 129 em cada repetição do padrão de tecelagem. De forma semelhante, os fios MD 144, 150, 156 ligam-se duas vezes com fios CD na primeira camada 114 em cada repetição do padrão de tecelagem, ou seja, estes fios MD ligam-se com fios CD 125, 131 em cada repetição do padrão de tecelagem. Por outro lado, os fios MD 142, 146, 148, 152, 154, 158 ligam-se uma vez com fios CD na primeira camada 114 em cada repetição do padrão de tecelagem, ou seja, estes fios MD ligam-se com o fio CD 127 em cada repetição do padrão de tecelagem e os fios MD 143, 145, 149, 151, 155, 157 ligam-se uma vez com fios CD na primeira camada 114 em cada repetição do padrão de tecelagem, ou seja, estes fios MD ligam-se ao fio CD 121 em cada repetição do padrão de tecelagem. Consequentemente, os fios CD 121, 123, 125, 127, 129, 131 constituem a maior parte da área da superfície 118 da tela 100. Os fios CD 122, 124, 126, 128, 130, 132 da segunda camada 116 mal se vêm na superfície 118 da tela 100 propriamente dita dado que o espaçamento entre os fios é muito pequeno. Em 16 qualquer caso, os fios CD da superfície 118 da tela 100 podem proteger os fios MD do calor e abrasão.
Os fios utilizados na tela 100 podem ser fios de tipo monofilamento, tais como fios de monofilamento de poliéster anti-contaminação. Como descrito anteriormente, este poliéster anti-contaminação pode ser mais deformável que o poliéster convencional e as telas entrelaçadas podem ter uma permeabilidade relativamente baixa (como 100 CFM). Além disso, alguns ou todos os fios CD 121-132 podem ter uma secção transversal de forma rectangular ou não arredondada, ou uma secção transversal de forma circular com um ou mais diâmetros diferentes, de modo semelhante ao anteriormente descrito em relação à tela 10. Além disso, alguns ou todos os fios MD 141-158 podem ter uma secção transversal com diferentes formas, tais como uma secção transversal de forma circular ou uma secção transversal de forma não arredondada, ou podem ser fios monofilamento planos tendo uma secção transversal de forma substancialmente rectangular, tal como num modo semelhante ao anteriormente descrito em relação à tela 10.
Por conseguinte, os fios CD 21-32 e 121-132 podem ser fios monofilamento de qualquer das resinas poliméricas sintéticas utilizadas na produção destes fios para revestimento da máquina de papel. Poliéster e poliamida são apenas dois exemplos destes materiais. Outros exemplos destes materiais são sulfeto de polifenileno (PPS), que está disponível comercialmente sob o nome de Ryton , e um poliéster modificado resistente ao calor, hidrólise e contaminantes da variedade divulgada na Patente U.S. com o N° 5169499, atribuída ao autor do presente documento, e utilizado em telas de secagem comercializadas pela Albany 17
International Corp com a marca registada THERMONETICS®. Estas fibras têm um grupo carboxilo bloqueado e são um copolímero de ácido tereftálico, 1,4-dimetilciclo-hexano e ácido isoftálico. Além disso, também se poderiam utilizar materiais como poli(tereftalato-isoftalato de ciclo-hexanodimetileno) (PCTA), poliéteretercetona (PEEK) e outros. Além disso, um ou mais dos fios CD podem ter uma secção transversal de forma circular, rectangular ou com outras formas.
Como indicado anteriormente, os fios MD 41-52 e 141-158 podem ser fios monofilamento planos com uma secção transversal de forma substancialmente rectangular. Em alternativa, qualquer um ou todos os fios MD podem ter secções transversais com outras formas. Além disso, os fios MD 41-52 e 141-158 podem ser qualquer resina polimérica sintética utilizada na produção de fios para revestimento de máquina de papel. Poliéster e poliamida são apenas dois exemplos, juntamente com os outros materiais divulgados acima. A tela 10 e/ou 100 pode ser utilizada com uma secção de secagem de uma só passagem ou de um só nível. Em alternativa, a tela 10 e/ou 100 pode ser utilizada com outros tipos de secções de secagem, tal como a mostrado na Figura 5. Como se deve compreender, nessa situação, as telas 99 seriam substituídas pelas telas 10 ou 100.
Além disso, como descrito anteriormente, a tela 10 e a tela 100 têm uma série de canais de ar. O número de canais de ar na tela 10 por unidade de comprimento pode ser igual ou diferente ao da tela 100. 18
Além disso, a superfície tendo os canais de ar pode ser mais suave do que a superfície sem canais de ar; ao passo que a superfície sem canais de ar pode permitir uma melhor aderência do que a superfície com canais de ar. Consequentemente, pode ser desejável que a superfície com canais de ar esteja virada para o papel, em algumas circunstâncias, e a superfície sem canais de ar esteja virada para o papel em outras circunstâncias. Por conseguinte, durante a operação, a tela 10 e/ou tela 100 podem estar dispostas de modo a que ambos os seus lados possam estar virados para a folha contínua de papel. Ou seja, a superfície 12 ou superfície 18 da tela 10 podem estar viradas para a folha contínua de papel e a superfície 112 ou superfície 118 da tela 100 podem estar viradas para a folha contínua de papel.
Além disso, os fios MD e os fios CD podem ser entrelaçados de modo a que os nós de fios MD e CD se situem substancialmente no mesmo plano. Esta configuração pode proporcionar uma superfície relativamente suave. Em alternativa, os fios MD e os fios CD podem ser entrelaçados de modo a que os nós de fios CD se situem num plano mais elevado (ou mais perto da superfície) do que os nós MD. Esta configuração protege os fios MD.
Embora nas formas de realização acima as telas tenham sido descritas como tendo duas camadas CD, um determinado número de padrões de repetição, um determinado comprimento das flutuações MD, determinados valores de desfasamento e assim por diante, a presente invenção não está limitada a isso. Ou seja, as presentes telas podem ter mais de duas camadas CD, podem ter um número diferente de padrões de repetição, podem ter flutuações MD de diferentes comprimentos e diferentes valores de desfasamento. 19
Para os especialistas na técnica, seria óbvio que se poderiam fazer modificações ao acima exposto, mas sem que as modificações pudessem ultrapassar o âmbito da presente invenção. Por exemplo, embora a tela 10 e 100 possam ser telas tecidas de forma plana e unidas de modo a serem contínuas para serem utilizadas na secção de secagem de uma máquina de papel, também é possível produzir a tela 10 e/ou 100 por tecelagem contínua, caso em que os fios MD 41-52 e/ou 141-158 seriam fios de trama durante o processo de tecelagem e os fios CD 21-32 e/ou 121-132 seriam fios de urdidura. As reivindicações que se seguem devem ser interpretadas de forma a abranger uma situação deste tipo.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2012 20

Claims (22)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Tela (10) de secagem de máquina de fabrico de papel tendo uma primeira superfície e uma segunda superfície, compreendendo a tela (10): uma primeira camada (14) e uma segunda camada (16) de fios (21-32) na direcção (CD) transversal, em que a primeira camada (14) de fios CD está disposta na primeira superfície (18) da tela e a segunda camada (16) de fios CD está disposta na segunda superfície (12) da tela; e uma pluralidade de fios na direcção (MD) longitudinal dispostos em grupos, tendo, cada um, um primeiro fio (44) MD e dois segundos fios (43, 45) MD; em que o referido primeiro fio (44) MD, em cada grupo, está entrelaçado com os referidos fios CD das referidas, primeira (14) e segunda (16), camadas numa tecelagem duplex, em que o primeiro fio (44) MD se entrelaça duas vezes com os fios CD da primeira camada (14) e duas vezes com os fios CD da segunda camada (16), segundo um padrão de repetição, ao passo que se liga com apenas um fio CD da primeira camada (14) sempre que se entrelaça com a primeira camada (14) e se liga com apenas um fio CD da segunda camada (16) sempre que se entrelaça com a segunda camada (16); 1 em que os referidos segundos fios (43, 45) MD, em cada referido grupo, também são entrelaçados com os referidos fios CD das referidas, primeira (14) e segunda (16), camadas numa tecelagem duplex, ligando-se os referidos segundos fios (43, 45) MD com apenas um fio CD da referida primeira camada (14), quando se entrelaçam com esta e flutuando sobre, pelo menos, dois fios CD consecutivos da referida segunda camada (16), quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição; e em que o referido primeiro fio (44) MD, em cada referido grupo, se situa entre dois respectivos segundos fios (43. 45) MD, formando-se, assim, um canal (60) de ar continuo na segunda superfície (12) da tela pelo referido primeiro fio (44) MD entre os referidos segundos fios (43, 45) MD em cada referido grupo.
  2. 2. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que os referidos segundos fios MD, em cada referido grupo, flutuam sobre quatro fios CD consecutivos da referida segunda camada quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição.
  3. 3. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios MD são fios monofilamento planos com uma secção transversal de forma substancialmente rectangular. 2
  4. 4. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios MD são fios monofilamento planos tendo uma secção transversal de forma não arredondada.
  5. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios MD são um de entre fios de poliamida, fios de poliéster, fios de sulfeto de polifenileno, fios de poliéster modificado resistente ao calor, à hidrólise e a contaminantes, fios de poli(tereftalato-isoftalato de ciclo-hexanodimetileno) e fios de poliéteretercetona.
  6. 6. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD são fios monofilamento tendo uma de entre uma secção transversal de forma circular e uma secção transversal de forma rectangular.
  7. 7. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD são fios monofilamento tendo uma secção transversal de forma não arredondada.
  8. 8. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 6, em que alguns dos referidos fios CD têm uma secção transversal de forma circular com um primeiro diâmetro e alguns dos referidos fios CD têm uma secção transversal de forma circular com um segundo diâmetro diferente do referido primeiro diâmetro. 3
  9. 9. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 6, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD sao um de entre fios de poliamida, fios de poliéster, fios de sulfeto de polifenileno, fios de poliéster modificado resistente ao calor, à hidrólise e a contaminantes, fios de poli(tereftalato-isoftalato de ciclo-hexanodimetileno) e fios de poliéteretercetona.
  10. 10. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que os referidos fios CD da referida primeira camada estão desfasados na direcção longitudinal em relação aos fios CD da referida segunda camada de modo a não ficarem em posições verticalmente empilhadas entre si.
  11. 11. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 1, em que cada grupo de fios MD compreende, ainda, dois terceiros fios (148, 152) MD; em que os referidos terceiros fios (148, 52) MD em cada referido grupo são entrelaçados com referidos fios CD das referidas, primeira e segunda, camadas (114, 116) numa tecelagem duplex, ligando-se os referidos terceiros fios (148, 152) MD apenas a um fio CD da referida primeira camada (114) quando se entrelaçam com esta e flutuando sobre, pelo menos, dois fios CD consecutivos da referida segunda camada (116) quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição; em que os referidos segundos fios (149, 151) MD estão desfasados relativamente aos referidos terceiros fios (148, 152) MD numa direcção paralela aos fios MD, 4 entrelaçando-se os segundos fios MD com os fios CD de modo desfasado na direcção longitudinal em relação ao entrelaçamento dos terceiros fios MD com os fios CD; e em que o referido primeiro fio (150) MD está entre os referidos dois segundos fios (149, 151) MD que estão entre os referidos terceiros fios (148, 152) MD em cada referido grupo.
  12. 12. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 11, em que cada referido grupo inclui, ainda, um quarto fio MD, em que o referido quarto fio MD em cada referido grupo está entrelaçado com os referidos fios CD das referidas, primeira e segunda, camadas numa tecelagem duplex, de modo a que o quarto fio (147) MD se entrelace duas vezes com os fios (121, 123, 125, 127, 129, 131) CD da primeira camada (114) e duas vezes com os fios (122, 124, 126, 128, 130, 132) CD da segunda camada (116) segundo o referido padrão de repetição enquanto se liga com apenas um fio CD fio da primeira camada de cada vez que se entrelaça com a primeira camada e se liga com apenas um fio CD da segunda camada de cada vez que se entrelaça com a segunda camada e, em que o referido quarto fio (147) MD está desfasado do referido primeiro fio (144) MD na direcção paralela aos fios MD, entrelaçando-se o quarto fio MD com os fios CD desfasadamente na direcção longitudinal relativamente ao modo como o primeiro fio MD se entrelaça com os fios CD e, em que o referido quarto fio MD, em cada referido grupo, está entre um de entre os referidos terceiros fios (146) MD respectivos e um de entre os terceiros fios (148) MD de um grupo adjacente, pelo que se forma um segundo canal (160) de ar continuo na segunda 5 superfície (112) da tela, em cada referido grupo, pelo referido quarto fio MD entre um de entre os referidos terceiros fios MD no respectivo grupo e um de entre os terceiros fios MD do grupo adjacente.
  13. 13. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que os referidos segundos fios MD, em cada referido grupo, flutuam sobre quatro fios CD consecutivos da referida segunda camada quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição.
  14. 14. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que os referidos terceiros fios MD, em cada referido grupo, flutuam sobre quatro fios CD da referida segunda camada quando se entrelaçam com esta segundo o referido padrão de repetição.
  15. 15. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios MD são fios monofilamento planos com uma secção transversal de forma substancialmente rectangular.
  16. 16. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios são fios monofilamento planos tendo uma secção transversal de forma não arredondada.
  17. 17. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios MD são um de entre fios de poliamida, fios de poliéster, fios de sulfeto de polifenileno, fios de poliéster modificado resistente ao calor, à hidrólise e a 6 contaminantes, fios de poli(tereftalato-isoftalato de ciclo-hexanodimetileno) e fios de poliéteretercetona.
  18. 18. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD são fios monofilamento tendo uma de entre uma secção transversal de forma circular e uma secção transversal de forma rectangular.
  19. 19. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD são fios monofilamento tendo uma secção transversal de forma não arredondada.
  20. 20. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 18, em que alguns dos referidos fios CD têm uma secção transversal de forma circular com um primeiro diâmetro e alguns dos referidos fios CD têm uma secção transversal de forma circular com um segundo diâmetro diferente do referido primeiro diâmetro.
  21. 21. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que, pelo menos, alguns dos referidos fios CD são um de entre fios de poliamida, fios de poliéster, fios de sulfeto de polifenileno, fios de poliéster modificado resistente ao calor, à hidrólise e a contaminantes, fios de poli(tereftalato-isoftalato de ciclo-hexanodimetileno) e fios de poliéteretercetona.
  22. 22. Tela de máquina de fabrico de papel, como na reivindicação 12, em que os referidos fios CD da referida primeira camada estão desfasados na direcção longitudinal em 7 relaçao aos fios CD da referida segunda camada de modo a nao ficarem em posições verticalmente empilhadas entre si. Lisboa, 9 de Fevereiro de 2012 8
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