PT1516153E - Projéctil ou ogiva - Google Patents

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PT1516153E PT03730148T PT03730148T PT1516153E PT 1516153 E PT1516153 E PT 1516153E PT 03730148 T PT03730148 T PT 03730148T PT 03730148 T PT03730148 T PT 03730148T PT 1516153 E PT1516153 E PT 1516153E
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Description

DESCRIÇÃO "PROJÉCTIL OU OGIVA" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da invenção A invenção refere-se a um projéctil de múltiplas funções, a uma ogiva ou a um corpo aéreo com módulo de um penetrador de actuação lateral activo (ALP). 0 efeito global balistico terminal em termos de profundidade de penetração e ocupação de superfície é produzido através de elementos de actuação balísticos terminais tais como penetradores de energia cinética, cargas ocas ou cargas formadoras de projéctil e através dos diversos estilhaços (estilhaços de ALP e/ou ogiva de estilhaços), estilhaços de disco, de anel, ou de carga formadora de projéctil ou de carga oca, em ligação com efeitos de rebentamento. 2. Estado da técnica
No caso de suportes de actuação balísticos terminais formadores de estilhaços ou libertadores de estilhaços, distingue-se habitualmente entre projécteis de rebentamento com dispositivo de ignição, assim designados projécteis de múltiplas funções/projécteis híbridos (efeito de rebentamento/estilhaços combinado com efeito de carga oca), ogivas (na maior parte dos 1 casos com efeito de carga oca e/ou estilhaços/rebentamento) ou corpos aéreos e, recentemente, suportes de actuação segundo o princípio dos penetradores com actuação lateral aumentada (PELE) e segundo o princípio dos penetradores de actuação lateral activos (ALP) . 0 princípio de PELE é descrito, por exemplo, no documento DE 19700349 Cl, enquanto o princípio de ALP é explicado de forma exaustiva no documento EP-A-1316774. De acordo com o principio de ALP, a activação dos efeitos de actuação laterais decorre por meio de um dispositivo que pode ser activado em posição óptima do corpo de actuação.
Além disso, o documento US 4524696 A revela um projéctil com base no conceito genérico da reivindicação 1. Trata-se neste caso de um projéctil explosivo convencional com um revestimento adicional de uma ou diversas camadas em esferas, que são aceleradas através do invólucro que se desfaz aquando da detonação do explosivo. Na ponta deste puro projéctil de estilhaços encontra-se um detonador com uma outra carga de estilhaços que deve provocar uma melhoria do revestimento de estilhaços na zona próxima do eixo.
RESUMO DA INVENÇÃO A presente invenção tem por objectivo subjacente disponibilizar um projéctil melhorado, ou uma ogiva melhorada, que utiliza um corpo de actuação activo segundo o princípio de ALP de maneira particularmente efectiva.
Este objectivo é resolvido através de um projéctil ou uma ogiva, com as características da reivindicação 1. Configurações e optimizações vantajosas da invenção são apresentadas nas 2 reivindicações dependentes. 0 projéctil híbrido, polivalente, ou a ogiva híbrida, polivalente, de acordo com a invenção, apresenta uma primeira parte de projéctil de meios de actuação que liberta um meio de actuação, sendo que os meios de actuação são posicionados de um modo preferido na ponta, ou na zona próxima da ponta, do projéctil, ou da ogiva; uma segunda parte de projéctil de ALP disposta de um modo preferido a seguir à parte de projéctil de meios de actuação, com um invólucro activo em termos balísticos terminais e um meio de transmissão de pressão inerte proporcionado no interior do invólucro; e um dispositivo pirotécnico proporcionado entre a parte de projéctil de meios de actuação e a parte de projéctil de ALP, tanto para activação dos meios de actuação na parte de projéctil de meios de actuação, como também para formação de um campo de pressão através do meio de transmissão de pressão inerte da parte de projéctil de ALP. São neste caso proporcionadas diversas primeiras partes de projéctil, dispostas umas a seguir às outras ou lateralmente.
Com a presente invenção tem lugar uma ligação particularmente simples entre o principio de ALP e projécteis com ogivas ou segmentos de projéctil libertadores de estilhaços ou de suportes de actuação, na medida em que o dispositivo detonador ou pirotécnico serve em simultâneo a ambos os suportes de actuação enquanto elemento gerador de pressão/de aceleração. Em combinação com as possibilidades descritas em associação com ALP, para construção de projécteis em diversas partes/de múltiplas funções, resulta deste modo uma largura de banda de assim designados, projécteis de múltiplas funções (projécteis de MF) , que até aqui não foi conseguida com qualquer sistema e que também não mais deverá ser passível de ser superada na sua 3 diversidade de combinação e largura de efeito global.
No caso de corpos de actuação segundo o principio de ALP, nenhuma velocidade própria é na verdade, fundamentalmente, mais condição para a destruição, contudo, no caso de uma reduzida velocidade de impacto ou de interacção (por exemplo no caso de distâncias de combate muito grandes ou de ameaças voadoras fundamentalmente lentas), o efeito balístico terminal é limitado. Esta falha de aplicação é fechada de acordo com a presente invenção através de um dispositivo adicional, o qual produz o efeito necessário, por exemplo enquanto unidade pirotécnica (carga formadora de projéctil, carga oca) . Para além disso, também corpos em forma de disco (em forma de prato/em forma de anel), ou correspondentes formas de estilhaços, podem ser acelerados segundo as direcções pretendidas (em particular segundo a direcção axial). Visto que este mecanismo de actuação ainda não é conhecido no caso de projécteis, ele é aqui designado como "carga de disco ou de anel". Em regra, os campos de pressão formados são utilizados para activação de outros efeitos (ALP). Também é, contudo, fundamentalmente possível equacionar a possibilidade de permitir a actuação dos estilhaços ou módulos libertadores de outros meios de actuação, de forma autónoma num estágio ou numa forma construtiva em diversos estágios. 0 principio de um projéctil de diversas partes, ou de um efeito combinado (projéctil híbrido) é já realizado numa pluralidade de soluções, sendo que projécteis de carga oca de tandem e ogivas de carga formadora de projéctil de tandem, são os representantes mais conhecidos. Deve ser aqui, porém, feita uma chamada de referência para o facto de que este tipo de componentes de actuação adicionais podem ser combinados de 4 acordo com a presente invenção de forma particularmente eficaz em ligação com um penetrador. Uma vantagem particular das soluções aqui apresentadas é neste caso que, por exemplo, em primeiro lugar não devem ser utilizados apenas dispositivos de detecção e de activação comparáveis, como no caso dos projécteis e ogivas conhecidos, mas antes por causa dos princípios de actuação ou combinações de actuação inovadores, também são possíveis soluções com menores exigências técnicas relativamente a este tipo de dispositivos. No presente caso resulta para além disso uma diversidade muito maior de combinações de diferentes efeitos. Abordar-se-á ainda este facto em maior detalhe em relação com os exemplos de realização de projécteis de múltiplo uso em associação com esta invenção.
Num substancial alargamento do campo de aplicação de ALP, a invenção refere-se a um penetrador activo, a um projéctil activo, a um corpo aéreo activo ou a um projéctil activo de múltiplas funções actuante de forma lateral (projéctil de MF, projéctil híbrido) em combinação com módulos de estilhaços axiais e radiais, ou suportes de actuação separados com componente de estilhaços acelerador. 0 efeito global balístico terminal resultante do efeito de estilhaços, de discos, de profundidade de penetração, bem como ocupação de superfície/impacto de superfície axial e radial, é inicializado por meio de um aparelho (dispositivo) que pode ser activado em posição óptima do corpo de actuação, para activação da eficácia (ou seja, dos efeitos de actuação). Alarga-se assim o campo de penetradores de destruição sobretudo com base pirotécnica (por exemplo, através da combinação parte de ogiva de estilhaços/parte de ALP, com ou sem módulo de explosivos estilhaços) até a projécteis parcialmente inertes (por exemplo, módulo de PELE e parte actuante de energia cinética integrada, 5 ou módulo de energia cinética isoladamente) com uma pura ogiva de estilhaços para impingimento de alvos especiais. 0 espectro de potência dos penetradores apresentados nos documentos DE 19700349 Cl (PELE) e EP-A-1316774 (ALP) é com a presente invenção relacionado com aquele de projécteis de rebentamento/de estilhaços/de discos (de múltiplas funções/de tandem) e adicionalmente ainda combinado com as funções de ogivas de estilhaços. As propriedades dos mais diferentes conceitos de munição são deste modo unificadas num único suporte de actuação numa diversidade de combinação e eficiência até aqui não conhecidas. Isto conduz não apenas a uma melhoria determinante dos projécteis de múltiplas funções até aqui conhecidos, mas também a um alargamento praticamente ilimitado do espectro de aplicação equacionável para todos os alvos no solo equacionáveis, desde objectos não blindados até objectos fortemente blindados. Para além disso, suportes de actuação dimensionados de forma correspondente adequam-se com uma potência balística terminal não alcançável até agora, para o combate a alvos aéreos e navais e também para a defesa de corpos aéreos. No caso de correspondentes combinações, por exemplo em ligação com um suportes de actuação que seguem à frente segundo a direcção axial, tal como cargas formadoras de projéctil ou cargas ocas, bem como cargas de disco ou de anel, este tipo de projécteis também se adequa de maneira óptima ao combate de alvos reactivos e também de blindagens activas (mais eficazes à distância). As ogivas que libertam os discos podem neste caso ser particularmente interessantes por causa do seu impingimento de alvo em superfície relativamente grande, em ligação com as grandes potências de impacto deste tipo de corpos conhecidas a partir dos pratos de minas (mina de carga plana ou EFP). 6
Como já explicado no documento EP-A-1316774, com respeito à realização técnica relativa à activação da actuação, pode ser distinguido entre um detonador de contacto simples, que já é aplicado em diferentes formas de realização em projécteis e se encontra por isso à disposição, um detonador atrasado (de igual modo conhecido), um detonador de aproximação (por exemplo através de tecnologia de radar ou por meio de tecnologia de infravermelhos) e um detonador previamente regulado para a trajectória de voo, por exemplo através de um elo de tempo (munição temporizável). Em combinação com ALP, o conceito que determina a invenção é substancialmente independente do tipo do projéctil ou do corpo aéreo, como por exemplo da estabilização, do calibre e do tipo de projecção ou de aceleração (por exemplo acelerado por canhão, acelerado por foguete) ou se ele é configurado como projéctil/ogiva ou se encontra integrado num tal. A disposição de acordo com a invenção não precisa em particular de qualquer velocidade própria para activação e confirmação também da sua eficácia axial no caso de reduzidas velocidades de impacto.
Outras caracteristicas, particularidades e vantagens da presente invenção resultam das reivindicações em ligação com a descrição, bem como com base nas figuras individuais e nas respectivas explicações. Neste caso, mostram: Figura IA um projéctil estabilizado em movimento de rotação com uma combinação de ogiva de estilhaços e módulo de ALP de acordo com a invenção; 7
Figura 1B um projéctil estabilizado aerodinamicamente com uma combinação de ogiva de estilhaços e módulo de ALP de acordo com a invenção; Figura 1C um projéctil estabilizado aerodinamicamente em três partes com uma combinação de ogiva de carga oca, módulo de ALP e de energia cinética de acordo com a invenção; Figura 2 uma ponta com suporte de actuação integrado (ver o documento EP-A-1316774); Figuras 3A e 3B exemplos para pontas com actuação de estilhaços(ver o documento EP-A-1316774); Figura 4 um projéctil de ogiva de estilhaços de ALP com cargas de estilhaços(aqui quatro) que actuam lateralmente; Figura 5 um projéctil de ogiva de estilhaços de ALP com cargas (aqui seis) formadoras de superfícies; Figura 6 um módulo de ponta de ALP com cargas (aqui quatro) que actuam de forma obliqua para a frente/para fora (por exemplo, cargas formadoras de projéctil, cargas de discos ou de estilhaços); Figura 7 um projéctil de ogiva de estilhaços de ALP, realizado como ogiva de estilhaços com três cones de estilhaços; 8
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Figura 8 um projéctil de ogiva de estilhaços de ALP, realizado como ogiva de estilhaços convexa de diferente espessura de revestimento; 9 um projéctil de ogiva de estilhaços de ALP com módulo de carga de carga oca/de carga formadora de projéctil integrado; 10 formas de inserção para cargas de carga oca ou de carga formadora de projéctil, ou cargas de discos; 11 um diagrama para explicação da dependência da velocidade de desembocamento em função da massa a ser acelerada para o calibre 120 mm; 12 um projéctil de ALP com ogiva de estilhaços; 13 um projéctil de ALP com ogiva de estilhaços e núcleo interior; 14 um projéctil (ou ogiva) modular com núcleo na zona de ponta, parte de estilhaços, módulo de ALP e de energia cinética; 15 um projéctil (ou ogiva) com parte de estilhaços de diversos estágios; 16 um exemplo para aceleração de estilhaços ou de discos com controlo de direcção; 9 um projéctil modular com ogiva de estilhaços, núcleo e módulo de PELE; um projéctil com ogiva de estilhaços, módulo de PELE e núcleo; um projéctil com módulo de estilhaços; uma carga de estilhaços com controlo de direcção com compactação lateral; uma carga de estilhaços com controlo de direcção com um corpo inerte disposto por debaixo; uma carga de estilhaços com um corpo inerte superior e detonador circular; uma carga de estilhaços com um corpo inerte exterior superior; uma carga de estilhaços com deflexão de ondas de detonação; uma carga de estilhaços com controlo de direcção com corpo inerte e carga de detonação múltipla; uma carga de estilhaços com câmaras para deflexão de ondas de detonação; 10 um projéctil (ou ogiva) modular com bolsa de estilhaços e módulo de ALP; um projéctil com ogiva de carga formadora de projéctil e núcleo com carga de rebentamento; uma ogiva de carga oca com focalização de jacto; um penetrador segmentado radialmente com dispositivo de rebentamento central; um projéctil com ogiva de estilhaços e um penetrador central de elevado grau de esbeltez com amortecimento de choque; um projéctil modular com ogiva de estilhaços e núcleo em duas partes; um projéctil modular com ogiva de estilhaços e núcleo em diversas partes; um projéctil modular com penetrador central segmentado; um projéctil modular com ogiva de estilhaços/anéis de estilhaços e um penetrador comprido central; um projéctil modular com ponta massiça, anéis de estilhaços e núcleo central, bem como módulo 11 de ALP;
Figura 36
Figura 37
Figura 38 um projéctil modular com um penetrador central comprido, discos de estilhaços cónicos e módulo de ALP; uma secção transversal de projéctil com um penetrador central sextavado, elementos de estilhaços planos e invólucro exterior; e um projéctil modular sem ponta/cobertura balística exterior com anéis de estilhaços, um penetrador central comprido e módulo de ALP.
As Figuras IA até 1C mostram exemplos de acordo com a invenção. Trata-se neste caso de penetradores com partes actuantes lateralmente activas em combinação com uma ogiva de estilhaços, de carga formadora de projéctil, de disco ou de carga oca.
Na Figura IA encontra-se representada uma versão mais curta (por exemplo, estabilizada em movimento de rotação) de um projéctil 1 com um elemento 7A local, acelerador de estilhaços e simultaneamente gerador de pressão no módulo seguinte, para o revestimento 11 de estilhaços, e a Figura 1B mostra uma forma 2 construtiva mais comprida (por exemplo, estabilizada aerodinamicamente) com o elemento 7B acelerador de estilhaços para o revestimento 12 de estilhaços e um elemento 9 (cordão de rebentamento) central, gerador de pressão adicional. A Figura 1C mostra uma versão 3 em três partes, aqui de igual modo estabilizada em termos aerodinâmicos, com ogiva 13 de 12 carga oca, sendo que o explosivo da parte de carga oca fornece simultaneamente a pressão para o módulo de ALP que se encontra conectado. 0 revestimento 4 que envolve o meio 6 de transmissão de pressão, eficaz em termos balísticos terminais por causa da sua propriedade de material, massa e velocidade, do módulo de ALP, forma a unidade que forma os estilhaços centrais, radiais. A esta associa-se uma componente de energia cinética. 0 meio 6 transmite a pressão gerada por meio de um dispositivo 7A, 7B, 7C pirotécnico, passivel de ser controlado, para o corpo 4 envolvente e provoca deste modo uma destruição nos estilhaços/sub-projécteis com uma componente de movimento lateral. Todos os exemplos são aqui proporcionados com uma cobertura 5 balística exterior. 0 dispositivo 8 de activação pode consistir num simples sensor de contacto, numa ligação de tempo, num módulo programável, numa parte de recepção e num componente de segurança. 0 dispositivo 8 pode encontrar-se unido (ver a Figura IA) com a unidade 7A, 7B, 7C geradora de pressão concentrada no local, por meio de um módulo 9 pirotécnico (ver as Figuras 1B e 1C) semelhante a um cilindro (semelhante a um cordão de detonação), ou por meio de uma ligação 10 que pode ter de igual modo propriedades pirotécnicas. A ponta representa fundamentalmente um parâmetro substancial para a capacidade de potência de um projéctil. No documento EP-A-1316774, foi já feita referência (ver aí a Figura 15) para o facto de que a ponta pode ser configurada como módulo de estilhaços. No documento DE 19700349 Cl, este ponto de vista é tratado mais ao pormenor. Como exemplos positivos são aí referidos: ponta enquanto espaço de construção, ponta passível de ser explodida e ponta enquanto penetrador disposto a 13 montante. A ponta pode ser parcialmente oca ou cheia. Também é concebível que elementos que apoiam a potência estejam integrados na ponta. As Figuras 2 e 3A, 3B mostram exemplos: a Figura 2 (Figura 43B no documento EP-A-1316774) mostra um módulo 14 de ponta activo, que consiste no revestimento 15 de estilhaços em ligação com o elemento 17 pirotécnico e um meio 16 de transmissão de pressão. Pode neste caso fazer sentido fundir o invólucro 18 de ponta com o revestimento de estilhaços. Uma construção ainda mais simples resulta no caso de se abdicar do meio 16 de transmissão de pressão. No caso de uma activação, os estilhaços formam segundo a direcção das setas desenhadas, uma coroa que alcança não apenas um correspondente efeito lateral, mas também permite esperar um melhor comportamento de impacto no caso de alvos fortemente inclinados. A Figura 3A (Figura 43C no documento EP-A-1316774) mostra uma ponta 19 disposta a montante do módulo 23 de ALP, com um elemento 17 pirotécnico numa manga 20. A Figura 3B (Figura 43D no documento EP-A-1316774) mostra uma outra configuração de ponta, por exemplo um elemento 21 de ponta disposto a montante do módulo 24 de ALP, em que o módulo 17 pirotécnico se encontra de igual modo numa manga e se projecta simultaneamente para dentro da ponta cheia com um meio 22 .
Os componentes de actuação dispostas na parte de projéctil dianteira ou directamente na zona da ponta, podem (por exemplo em ligação com módulos de energia cinética) ser activos em separado ou serem activadas ou controlados autonomamente. Eles são de um modo preferido combinados com realizações técnicas no âmbito da presente invenção, com o objectivo de uma função 14 global óptima. Também podem ser neste caso integrados componentes que permitem uma elevada potência axial com uma velocidade (de seguimento à frente) de propagação correspondentemente elevada, como cargas ocas, cargas de cone plano e também projécteis em forma de discos/pratos acelerados por explosivos (ver as Figuras 6, 10, 28, 35 - 38). Este tipo de construções são por exemplo de particular interesse quando do lado do alvo, antes do impacto do projéctil, devam ser activados sistemas como por exemplo componentes activos e reactivos. Este tipo de sistemas são para além disso, particularmente adequados para o combate de estruturas alvo, partes construtivas, muros e paredes de bunquer mais profundos, visto que o componente de actuação que segue à frente conduz a uma pré-destruição da estrutura. Os módulos de penetração seguintes não são deste modo danificados de modo prematuro ou podem penetrar ou atravessar sem partir e alcançar deste modo potências particularmente elevadas.
Projécteis deste tipo adequam-se por exemplo em combinação com o principio de ALP, de maneira extraordinária para o combate de ameaças voadoras, como ogivas ou drones de combate ou de vigilância, que não podem ser combatidos com impactos directos. Também projécteis de estilhaços convencionais são pouco eficazes na prática por causa da situação de contacto com drones e da sua distribuição de estilhaços muito limitada. A forma de actuação da presente invenção, em combinação com uma correspondente unidade de activação, promete aqui uma eficiência até agora não alcançável.
Com respeito às distâncias ao alvo de interesse, pode ser distinguido entre a zona de proximidade imediata (menos de 1 m), a zona próxima (1 m a 3 m), a zona mais próxima (3 m até 10 m) , 15 a zona de afastamento média (10 m até 30 m) e a zona mais distante ao alvo (mais de 30 m). No caso de cargas formadoras de projéctil e também no caso de cargas de disco conformadas de forma correspondente, a zona acima 30 m pode ser ainda interessante, visto que já existem cargas que actuam a uma distância muito acima de 100 calibres. Também aqui é evidente que, com construções de projécteis correspondentes à invenção, se encontra à disposição uma paleta praticamente ilimitada de modo a alcançar os efeitos pretendidos de acordo com o cenário de alvo conhecido ou a ser esperado, numa largura de banda até aqui não alcançável.
As Figuras 4 a 10 mostram uma série de exemplos clarificadores e propostas de realização técnica, sendo que evidentemente também são ainda possíveis outras disposições fundamentais. As setas que simbolizam a resultante da direcção de propagação dos meios de actuação ou estilhaços, indicam neste caso de acordo com o comprimento e espessura, qual a massa e velocidade, respectivamente, dos componentes de actuação.
Na Figura 4 encontra-se representado, enquanto desenho de corte transversal, um módulo 25 de ponta de ALP com quatro cargas 26 de estilhaços actuando sobretudo lateralmente. Estas são aceleradas por um corpo 27 de explosivo central. Resultam desta forma quatro campos de estilhaços com direcções 30A até 30D de propagação preferidas. Os campos podem ser variados através da conformação do corpo 27 e da configuração 29 de superfície dos corpos 26 de estilhaços, ou seja, por exemplo, actuar de forma mais dispersa ou serem orientados de forma mais enfeixada. Através de um estreitamento do corpo 27 na direcção da ponta, também pode ser aumentada a componente axial da velocidade de estilhaços. Outras possibilidades de variação 16 fáceis são a forma, a massa e o material dos estilhaços 26, ou das superfícies de actuação aceleradas. Os campos 26 de estilhaços também podem preencher a totalidade do espaço 28 até à caixa 31. Também pode ser equacionada a possibilidade de produzir os corpos 26 de estilhaços num material prensado, ou num bloco de material que é acelerado enquanto disco (prato), ou se desfaz aquando da detonação de 27. Também são possíveis revestimentos em múltiplas camadas e também revestimentos combinados. A Figura 5 mostra, de novo em corte transversal, enquanto exemplo adicional para a configuração de uma ponta de projéctil ou de ogiva, um módulo 32 com seis distribuições de estilhaços extensivas em superfície que actuam lateralmente, que são formadas por um módulo 34 pirotécnico central em ligação com correspondentes inserções 35 metálicas de cobre, tântalo, volfrâmio ou outros materiais tanto quanto possível pesados e dúcteis e formam superfícies de estilhaços segundo seis direcções 36A até 36G. Evidentemente, o número de cargas pode ser livremente escolhido e orienta-se em primeiro lugar segundo as dimensões de um módulo 32 deste tipo. A parede 33 de caixa pode de igual modo libertar estilhaços no caso de uma correspondente configuração. A Figura 6 mostra, enquanto corte longitudinal e transversal, duas outras variantes de uma configuração de ponta que corresponde à invenção. Ela mostra assim, na parte superior, um módulo 37 de ponta de ALP com quatro cargas (por exemplo, cargas 39 formadoras de projéctil, formadas a partir do elemento 40 de explosivo central e da inserção 41 metálica) que actuam de forma oblíqua para a frente/para fora (resultante 38 de velocidade). Também podem ser equacionadas outras cargas de 17 estilhaços (bolsas 43 de estilhaços) orientadas de forma correspondente para a frente/para fora (resultante 42 de velocidade). Esta variante 44 técnica é representada na parte inferior da Figura 6. A Figura 7 mostra dois outros exemplos para um módulo 45 de ponta de ALP com uma ogiva de estilhaços que actua sobretudo axialmente, aqui na metade de imagem superior, formada por três cones 47 de estilhaços (direcção 53 de propagação) a seguir a uma cobertura 48 balística exterior. A carga 49 de aceleração para os cones 47 de estilhaços é, de forma correspondente à invenção, simultaneamente um elemento a que se associa por exemplo um outro cilindro de rebentamento/um cordão de rebentamento para a destruição activa do invólucro 50 de projéctil através do meio 51 de transmissão de pressão que neste caso, é de um modo preferido sólido (por exemplo, metálico) . Evidentemente, a carga 49 também pode ser separada de cargas sequenciais, como por exemplo a carga 9 (ver a metade de imagem inferior). A distribuição de estilhaços também pode ser influenciada pelo tipo da compactação exterior.
No caso do tipo de revestimento de estilhaços e no caso da direcção 53 de estilhaços previamente definida, existe um espaço de manobra de configuração relativamente grande. Componentes produzidos em material e forma diferentes podem aqui chegar à utilização. Uma mistura de estilhaços pesados (grandes) e leves (pequenos) pode de igual modo ser vantajosa. 0 anel que circunda a componente 49 de aceleração pode de igual modo ser configurado (metade de imagem inferior) enquanto carga 54 de estilhaços (direcção 55 de propagação). Pode então fazer sentido, proporcionar uma divisória 52 entre a ogiva de estilhaços e o penetrador restante. 18 A Figura 8 mostra dois outros exemplos para um módulo 56 (superior) e 57 (inferior) de APL com uma ogiva de estilhaços. Este encontra-se de novo coberto por uma cobertura 58 balística exterior. Esta pode ser configurada oca (em cima) ou conter estilhaços adicionais, ou outros meios 59 de actuação (em baixo). Através de uma correspondente conformação da superfície 64 da unidade 62 de aceleração, pode ser previamente definida a direcção 61 de propagação dos estilhaços do corpo 60 de estilhaços. A seguir a 62 pode encontrar-se um meio 63 amortecedor e simultaneamente transmissor de pressão, dentro do qual também podem ser inseridos outros estilhaços de uma qualquer forma, distribuídos de forma uniforme ou de forma desigual.
Como já referido, um dispositivo de acordo com a presente invenção pode ser combinado de uma maneira até agora não alcançável em ligação com outros suportes de actuação. Um ALP configurado de forma correspondente pode neste caso ser já um projéctil de múltiplas funções (projéctil de MF) eficiente. Projécteis de MF (neste caso trata-se sobretudo de munição de grande calibre no intervalo de calibre de 6 0 mm até mais de 155 mm) têm em primeiro lugar a tarefa de combater aqueles alvos em que não faz sentido, ou não é suficiente por si só, a utilização de projécteis dimensionados para uma elevada potência de impacto. Isto é válido tanto para alvos pontuais menos blindados, como também por exemplo aviões de asas fixas e helicópteros, como para alvos no solo não blindados ou menos blindados, de maior extensão de superfície, ou alvos mais fáceis a maiores distâncias de combate. Estas tarefas são em regra alcançadas por meio de dispositivos libertadores de estilhaços, com frequência em combinação com um módulo de carga oca ou de carga formadora de projéctil. 19 É uma vantagem fundamental das disposições do tipo mostrado que, na prática, a totalidade da massa de estilhaços/sub-projéctil é libertada com componentes de velocidade previamente definidas em termos construtivos, sobretudo segundo a direcção do alvo a ser combatido. Isto é de interesse em particular sob o aspecto de que por exemplo no caso de projécteis de múltiplas funções convencionais, uma parte significativa dos estilhaços é projectada para trás e permanece deste modo sem efeito. Deve ser aqui contudo notado, que já são conhecidas disposições em que na zona frontal de projécteis de rebentamento, são dispostos estilhaços, incluindo também aqueles com configuração geométrica ou revestimento. Constitui uma vantagem da presente invenção, que todas as realizações conhecidas até agora sejam integradas e possam ser associadas com os componentes específicos da invenção. A Figura 9 mostra dois exemplos para um módulo 65 de ponta de ALP com uma componente actuante de forma axial, de elevada potência de impacto (direcção 66 de actuação) com componentes laterais em simultâneo. É representado um módulo de carga oca com a parte 67 de explosivo e uma inserção 68 em cone de ponta (em forma de trompete, degressivo ou progressivo). Em volta da carga 67 de rebentamento também se pode encontrar um anel 54 de estilhaços enquanto compactação (metade de imagem inferior) . 0 meio 70 de transmissão de pressão deve ser aqui escolhido de tal forma que ele actua para a carga oca de modo compactado/apoiante de forma dinâmica. No que se refere à rigidez e densidade, porém, um material sintético pode ser aqui já suficiente. Isto também é válido evidentemente para os outros exemplos mostrados até aqui e para os que ainda se seguem. 20
Na Figura 10 são representadas diversas possibilidades de configuração da inserção 68. Estas variam desde puras inserções 68 de carga oca, para formação de jactos de carga oca mais rápidos com velocidades máximas de mais de 8.000 m/s (seta 66 de velocidade esbelta), passando por inserções 71 em cone plano ou em forma de casca de esfera e que formam projécteis, que podem ainda assim gerar uma carga 73 formadora de projéctil que se aproxima do alvo com 2.000 m/s até 3.000 m/s, ou que segue à frente de um projéctil que impacta sobre um alvo (seta 69 de velocidade espessa, relativamente curta). A parte de actuação acelerada axialmente pode ainda também ser constituída por uma cobertura 74 em forma de prato, de disco ou circular, que pode alcançar velocidades de poucos 100 m/s até 2.000 m/s. Deve ser neste caso prestada atenção para que as referidas velocidades devem ser contabilizadas em acréscimo à respectiva velocidade de projéctil/ogiva. Este tipo de conceitos de disco podem deste modo alcançar potências de impacto que podem ser comparadas com aquelas de minas de carga formadora de projéctil. Este tipo de ogivas de discos podem também ser construídas em dois ou mais discos, que podem consistir em diferentes materiais e também em diferentes espessuras. Para uma melhor separação dinâmica, pode também fazer sentido inserir um meio pirotécnico ou um meio transmissor de pressão entre os discos individuais.
Deve ser aqui notado que são já conhecidas disposições em que uma componente de carga oca (carga oca prévia) se encontra antes de uma carga principal de um projéctil de carga oca, em particular para activação de alvos reactivos (cargas de tandem). É de novo, contudo, uma particular vantagem da presente invenção, que todas as cargas ocas prévias até agora conhecidas, podem ser integradas e associadas com componentes específicos da 21 invenção. Ao contrário de cargas ocas de tandem, a carga prévia posicionada no curso de jacto da carga principal não é aqui redutora de potência, mas antes beneficia em todos os sentidos a potência global de um projéctil de acordo com a invenção. Estas considerações são também válidas para cargas formadoras de projéctil dispostas a montante.
Até agora não conhecida é a combinação de elementos acelerados de forma pirotécnica em forma de prato, de disco ou de anel, em ligação com um projéctil que se aproxima do alvo ou que impacta sobre um alvo. Por causa do seu grande diâmetro de actuação em ligação com as suas projecções dianteiras, componentes deste tipo são particularmente adequados para combater alvos reactivos de forma eficaz.
Independentemente dos conceitos de munição individuais, no caso de munição disparada em bruto, a dimensão determinante é a capacidade de potência do canhão. Na Figura 11 encontra-se representada (linha a traço continuo) a velocidade de desembocamento para o calibre 120 mm, previamente definida e alcançável com a massa a ser acelerada (massa global ou bruta). Em conformidade, no caso de uma velocidade de desembocamento média entre 1.100 m/s e 1.300 m/s, podem ser aceleradas massas entre 16 kg e 22 kg. Partindo-se de uma relação de calibre inferior de 2:1 (correspondendo a um diâmetro de projéctil de 60 mm) e 4:3 (correspondendo a um diâmetro de projéctil aéreo de 90 mm, enquanto relação de calibre inferior mais elevada, do ponto de vista da balística exterior), então resultam no caso de uma massa assumida de nível de propulsão de 3 kg ou 4 kg, massas de penetrador entre 13 kg e 18 kg. No caso destes projécteis, visto que com respeito aos dados característicos de balística exterior, eles devem ser igualados com correspondentes 22 projécteis de seta (duplo diâmetro de asa, para quadrupla massa), pode contar-se com uma redução média de velocidade de aproximadamente 50 m/s no decurso de 1.000 m. As velocidades de impacto numa distância de combate de 4.000 m encontram-se deste modo entre 900 m/s e 1.100 m/s.
Com os valores acima, deve também ser esperada uma eficácia balística terminal claramente considerável, de um projéctil de acordo com a presente invenção, tanto enquanto projéctil de energia cinética, ou de PELE, como também enquanto ALP. Uma massa média assumida para o penetrador de 16 kg, poder-se-ia então distribuir por exemplo da seguinte maneira, no caso de uma velocidade de desembocamento de 1200 m/s: massa do revestimento de estilhaços/sub-projéctil de 8 kg, massa de um penetrador central (elemento central ou axial) de 3 kg, massa dos elementos geradores de pressão de 0,2 kg, massa dos meios ou partes actuantes transmissoras de pressão/adicionalmente actuantes de 2 kg, massa para a ponta libertadora de estilhaços, ou ponta de carga de carga oca ou de carga formadora de projéctil, superfície de controlo e demais elementos de 2,8 kg.
Na Figura 11 encontra-se também representado o campo de potência que resulta no caso de consideração dos aumentos de potência (por exemplo por meio de pó de carga de propulsão de DNDA (Di-Nitro-Di-AZA)) balísticos interiores que já se podem considerar de acordo com publicações. Em conformidade, pode partir-se de um aumento da velocidade de desembocamento de aproximadamente 100 m/s até 120 m/s - ver evolução de função a tracejado. Encontra-se representado o deslocamento resultante da zona de dimensionamento, tanto com respeito a um aumento de velocidade pretendido (direcção A) como também com respeito a
uma maior massa de penetração ou de disparo (direcção B) . O 23 projéctil acima estimado (massa de 16 kg) pode ser deste modo disparado com aproximadamente 1.300 m/s. Ou uma massa de projéctil (massa bruta) de 22 kg até 23 kg (massa de penetrador média de 20 kg) pode ser acelerada até aproximadamente 1.200 m/s. Visto que as massas acima assumidas para nivel de propulsão, ponta e cauda, bem como para dispositivos adicionais, podem permanecer praticamente inalteradas, pode neste caso partir-se de uma massa para o revestimento de projéctil/de estilhaços de 10 kg no caso de uma massa para o penetrador central de novamente aproximadamente 4 kg. Para a ogiva de projéctil ficaria então à disposição uma massa de aproximadamente 3,5 kg. Tratar-se-ia nesse caso, por conseguinte, de pontas de projéctil ou de pontas de ogiva muito consideráveis. Com base nestas relações também pode ser equacionado abdicar de um penetrador central no caso de uma, nesse caso possível, massa de invólucro de 14 kg.
Fundamentalmente, no caso de objectos voadores, as potências de impacto de estilhaços libertados a partir tanto da ponta, ou sobretudo da zona próxima da ponta e do projéctil, são em cada caso suficientes para o combate também de alvos endurecidos.
Um projéctil que corresponda à configuração assumida em relação com a Figura 11, encontra-se deste modo também em posição de impactar blindagens mais pesadas. Em ligação com os efeitos laterais correspondentes à presente invenção, este tipo de projécteis/ogivas tornam-se em projécteis de múltiplas funções ideais. Estes encontram-se pela primeira vez em posição de combater praticamente a totalidade do espectro de alvos com um único suporte de actuação. Um outro aumento da eficácia pode ser alcançado no caso de tais projécteis ou ogivas, por causa das suas vantagens técnicas, mais ainda do que no caso de projécteis conhecidos/convencionais, por exemplo por meio de um controlo de projéctil, ou pelo menos deflexão de fase terminal.
Aquando da estimativa da potência balística terminal deve ser tido em consideração que penetradores deste tipo, por causa do seu diâmetro muito grande, e em particular a aumentar de forma dinâmica, aquando da penetração em particular de alvos de anteparas ou blindagens reactivas, podem alcançar potências de impacto que podem ser comparadas com aquelas de penetradores de potência elevada, ou ainda superar estas. Em ligação com medidas construtivas (ver comentários em associação com as Figuras 9 e 10) e em particular através da disponibilização de sub-penetradores (em metal duro e metal pesado), como por exemplo representado nas Figuras 13, 14, 17, 18, 27 e 30 - 38, podem ser alcançadas potências de impacto ainda significativamente maiores no caso de uma alargada série de alvos.
No caso de uma estimativa correspondente para um outro calibre, pode partir-se de um aumento ou de uma redução semelhante a um pantógrafo, ou por exemplo de um comprimento mantido constante. No primeiro caso, as massas alteram-se aproximadamente com a terceira potência das dimensões, no último caso com o quadrado da variação de diâmetro. No caso de uma transição assumida de 120 mm para, por exemplo, 155 mm, resulta deste modo em caso de transmissão de acordo com um pantógrafo, o factor 2,16, no caso de comprimento de projéctil mantido constante, o factor 1,67.
Nas Figuras 12 a 18 e 26 a 38, são mostrados outros exemplos para projécteis/ogivas de acordo com a presente invenção. 25
Na Figura 12 é assim representado um ALP com ogiva de estilhaços enquanto versão estabilizada em movimento de rotação. 0 módulo de ALP possui um revestimento com cone 76 interior. A Figura 13 mostra um projéctil correspondente à Figura 12, contudo ainda com um núcleo 78 interior adicional. Este pode ser em metal pesado, metal duro ou em aço endurecido. A tampa/cobertura 77 protege o núcleo duro de solicitações de choque inapropriadas, como por exemplo aquando do impacto sobre alvos massiços ou altamente resistentes. A unidade 8 de activação ou controlo, é aqui protegida através de um invólucro 75 forte. Este serve também para assegurar a pressão no meio 6 de geração de pressão, para destruição do revestimento 76.
Projécteis com núcleos duros correspondentes à Figura 13 são adequados em particular para menores velocidades de impacto (abaixo de 800 m/s até 1.000 m/s). A dureza de um penetrador desempenha aqui ainda o papel dominante para a potência de penetração. No caso de velocidades acima de 1.000 m/s, a densidade de um penetrador ganha de forma crescente em significado. São então proporcionados de maneira vantajosa, por exemplo, núcleos de metal pesado. No caso de projécteis correspondentes à invenção, com núcleos duros inseridos, mesmo no caso de velocidades relativamente reduzidas (400 m/s até 600 m/s) , em particular quando em comparaçao com penetradores que são dimensionados para elevadas velocidades de impacto, devem ser ainda esperadas substanciais potências de impacto, quando o núcleo não é destruído aquando da penetração. No caso de velocidade de impacto constante, a solicitação de superfície específica do núcleo é aqui a grandeza determinante para a capacidade de impacto, ou seja em primeira aproximação o 26 comprimento do núcleo. A Figura 14 mostra enquanto exemplo fundamental, adicional, um projéctil 79 modular com um núcleo 80 de metal duro ou de metal pesado, na zona de ponta. Este pode ser disposto no interior de uma cápsula 5 balística exterior, ou substituir este (também parcialmente) . A parte libertadora de estilhaços encontra-se disposta a jusante deste, com uma unidade 82 pirotécnica aqui configurada de forma cónica. Os estilhaços 81 são projectados de um modo preferido segundo a direcção 84, sendo que o lado 83 posterior conico do núcleo 80 provoca uma componente radial adicional.
Um exemplo para um projéctil de estilhaços favorecido é mostrado na Figura 15. Trata-se de um projéctil 85 (ou uma ogiva) com parte de estilhaços em dois niveis (formado por unidades 86 e 87 pirotécnicas, bem como os revestimentos 88 e 89 de estilhaços) e módulo de ALP disposto a jusante. As resultantes dos estilhaços acelerados são representadas através das setas 90 (para 88), 91 (para 89) e 92 (para 4). Este exemplo também pode ser combinado com uma aceleração 93 de estilhaços com controlo de direcção, tal como ela é representada na Figura 16. O revestimento 95 de estilhaços é aqui dividido em quatro segmentos 95 de estilhaços por meio das paredes 94 divisórias, de modo que eles também podem ser controlados em separado (a seta 96 de estilhaços resultante encontra-se conjuntamente desenhada).
As Figuras 17 e 18 mostram exemplos para projécteis 97 e 98, respectivamente, de múltiplas funções com núcleos e módulo de ALP e de PELE, respectivamente. Na Figura 17, uma ogiva de estilhaços formada pelos componentes material 62 explosivo e 27 estilhaços 61 encontra-se assim posicionada antes de um núcleo 98 de metal duro ou pesado, que comprime uma cratera antes do módulo PELE que se segue. A detonação de 62 decorre de novo através do elemento 8 e da ligação 10 de controlo e conexão. Esta ligação 10 pode desenvolver-se na parede 4 ou ser disposta directamente no meio 6 de transmissão de pressão (ver a Figura 18) . Um elevado efeito de estilhaços na zona de ogiva, com uma grande potência de impacto em combinação com um efeito de PELE retardado e um alongamento lateral correspondentemente grande, é desta maneira conseguido por o componente de PELE que flui posteriormente se deslocar na cratera para além do núcleo, ou ser adicionalmente comprimido por parte deste. A figura 18 mostra um projéctil de múltiplas funções com uma sequência inversa, em relação à Figura 17, dos módulos dispostos a jusante da ogiva de estilhaços. A ogiva de estilhaços/parte de ALP forma neste caso as componentes geradoras de estilhaços, a que se segue um núcleo 100 de metal duro ou pesado, para obtenção de uma elevada potência de penetração. A forma dos elementos aceleradores de estilhaços, com efeitos predominantemente segundo a direcção de disparo, deve ser ajustada de forma correspondente à distribuição de estilhaços pretendida. Fundamentalmente, no caso da aceleração dos estilhaços segundo a direcção axial, deverá tratar-se de elementos 105 pirotécnicos planos (em forma de disco/anel), que podem ser proporcionados por exemplo com um cone 107 interior plano para focalização de estilhaços(ver as Figuras IA, 12, 13 e 15) , ou com um cone 113 exterior plano ou mais forte (ver a Figura 7) , ou com um espessamento ligeiramente convexo (ver as Figuras 8, 17, 18, 19, 30 - 34) , ou uma forma mais fortemente 28 convexa (ver as Figuras 1B e 8), para distribuição radial dos estilhaços.
Adicionalmente a estas medidas geométricas, pode ainda ser proporcionado um controlo de direcção dos estilhaços. Este é interessante em particular em ligação com um projéctil/ogiva inteligente. Nas Figuras 19 a 25 são reunidos alguns exemplos de realização para este tipo de aplicações. A Figura 19 serve neste caso para representar a zona considerada em maior detalhe. Uma compactação decorre através de um anel 109 exterior (ver a Figura 20), ou através do invólucro 110 de projéctil (ver a Figura 21) . No caso de o detonador 108 não mais se encontrar no interior da carga 105 (lado esquerdo da Figura 20), então a compactação própria é, em regrai geral, também suficiente.
De modo a conseguir uma determinada direcção de propagação (deflexão de estilhaços) do revestimento 106 de estilhaços, diversos detonadores ou cargas 108 de detonação podem ser por exemplo distribuídas no perímetro de um elemento 105 de aceleração pirotécnico, detonadores estes que devem ser controlados de forma separada - Figura 20. Este efeito de direcção pode ser reforçado através de medidas construtivas. Assim, por exemplo, com a disposição 111 representada na
Figura 21, com corpo 112 inerte posterior para orientação de ondas de choque. A Figura 22A mostra um outro exemplo 114. As ondas de choque que se propagam após a detonação do explosivo 105 por meio da carga 108 de detonação, são neste caso deflectidas através de um corpo inerte dianteiro (quando visto segundo a direcção de disparo), com cone 115 interior. Também pode ser equacionada uma detonação 108A de forma circular. De igual modo, também é possível um cone 115B exterior para deflexão de ondas de choque; ver a Figura 22B. 29
Numa configuração consequente desta via de solução, também pode ser equacionada uma "deflexão de ondas de choque de ogiva de estilhaços". 0 conceito de deflexão de ondas de choque é fundamentalmente conhecido no caso de cargas ocas ou formadoras de projéctil, para orientação ou melhor distribuição de ondas de choque nas cargas que aceleram as inserções. Neste caso, contudo, ele deve em primeiro lugar provocar uma melhor simetria de ondas de choque e, deste modo, uma formação de jacto mais exacta. Ao contrário disto, é proposto no âmbito desta invenção, alcançar o efeito de uma deflexão de ondas de choque por meio de corpos inseridos nos campos de propagação de ondas de choque, de modo a conseguir uma distribuição assimétrica das ondas de choque e, deste modo, da energia de ondas de choque, de modo a, por exemplo, proporcionar uma distribuição desigual, ou uma melhor direcção (deflexão de ondas de choque de ogiva de estilhaços) a um revestimento de estilhaços. Este efeito deve ser apoiado através de uma correspondente distribuição de estilhaços da superfície 106 de estilhaços e/ou configuração da superfície do elemento 105 pirotécnico (por exemplo, côncava, convexa, cónica) .
Nas Figuras 23 a 25 são mostrados outros exemplos de uma deflexão de ondas de choque de ogiva de estilhaços. Na construção 116 da Figura 23, um corpo 117 deflector de ondas de choque é assim introduzido no explosivo 105. Este corpo deflector pode ser numa ligação metálica, ou também num material sintético ou em substâncias que apoiem o efeito de rebentamento. Na disposição 118 mostrada na Figura 24, são introduzidos diversos detonadores 108 que são separados através de uma parede 119. Através de uma detonação diferenciada pode ser aqui pré-definida uma direcção pretendida. O corpo 115 inerte cónico dianteiro introduzido apoia este efeito. Na Figura 25 30 finalmente, encontra-se representada uma disposição 120, em que os elementos 121 de aceleração/detonação individuais (ou o anel de meios de rebentamento) se encontram em bolsas conformadas de forma correspondente, entre os corpos 122 e 123 inertes interiores e exteriores, para deflexão de ondas de choque. Em caso de correspondente conformação, também se pode tratar porém, de apenas um único corpo inerte com entalhes. No caso de sistemas maiores, também pode ser equacionado que possa ser alcançada uma aceleração assimétrica pretendida dos estilhaços através de um deslocamento do detonador 108 no corpo 105 de explosivos.
Nas Figuras 26 a 38 são apresentadas soluções técnicas ainda complementares ou ampliadoras, em outras configurações de projécteis/ogivas de acordo com a presente invenção. A Figura 26 mostra assim uma outra construção fundamental para um projéctil/ogiva 124. Trata-se em princípio de um ALP, que é realizado na parte posterior na maneira conhecida, enquanto a parte dianteira consiste numa câmara 127 de estilhaços, em que os estilhaços 128 se encontram inseridos num material de matriz. A carga 126 detonada através da activação/controlo 8 acelera ambos os módulos de projéctil. Enquanto a parte posterior se destrói lateralmente com velocidade relativamente reduzida (ver as setas resultantes para velocidades e massas 130A ou 130B), os estilhaços 128 são mais acelerados radialmente (seta resultante para a velocidade e massa 131) na parte posterior da câmara 127 em caso de uma parede delgada, ou seja destruidora, e também através da compactação própria através do material dianteiro, na parte dianteira sobretudo axialmente (seta para a velocidade e massa 132). No caso de uma parede mais maciça, ou menor aceleração axial por parte de 126, também pode ser conseguida uma pura projecção axial dos estilhaços 128 para fora da 31 bolsa/do recipiente 127. Também pode ser equacionada uma ponta 125 cheia de estilhaços (metade inferior de imagem) com correspondente seta 125A resultante.
Tratando-se de um projéctil de acordo com a invenção, com uma ogiva de carga de carga oca ou formadora de projéctil (ver as Figuras 1C, 9 e 28), então o balanço de energia global não mais pode ser superado. 0 elemento de compressão que resulta, por exemplo, aquando da formação de jacto, sobre o qual se apoia o jacto que se propaga rapidamente de forma axial, é assim pressionado no módulo de ALP e aumenta deste modo a eficiência lateral deste. A Figura 27 mostra um projéctil de acordo com a invenção com ogiva de carga formadora de projéctil e núcleo com carga 135 de destruição (cordão de rebentamento). Para simplificação da representação, também não são aqui desenhados conjuntamente os elementos de controlo ou de detonação. Esta carga 135 central pode ser dimensionada de tal forma que ela, no caso de alvos homogéneos, apesar da detonação, não pode superar a pressão exercida a partir de fora, de modo que o núcleo quase homogéneo pode penetrar através do alvo. No caso de alvos finos ou no caso de alvos de reduzida rigidez, é suficiente a pressão exercida por 135 para destruição do núcleo, de modo que este se pode desfazer em diversos fragmentos e, deste modo, liberta a sua potência no alvo com um correspondente efeito lateral (ver também a Figura 29). A Figura 28 mostra uma ogiva 136 de carga oca com um dispositivo 137 para focalização de jacto. No caso deste exemplo, foi escolhida uma inserção 138 em forma de trompete para alcançar velocidades de jacto elevadas. 0 canal 137 é neste 32 caso também configurado de forma estreita. Também pode ser equacionado produzir o corpo 137 que forma o canal a partir de um meio formador de estilhaços.
Em complemento às explicações da Figura 27, de acordo com a Figura 29 também um módulo 140 radialmente segmentado (aqui formado por quatro segmentos 142) pode ser provido de uma carga 141 de destruição. As setas 143 resultantes encontram-se desenhadas. A Figura 30 mostra um projéctil 144 com ogiva de estilhaços, módulo de ALP com um penetrador 145 central comprido/estreito (elevado grau de esbeltez) para uma potência de impacto tão grande quanto possível. A ponta do penetrador 145 é protegida por meio de uma tampa/cobertura, de um cilindro ou de um dispositivo 146 comparável, contra solicitações de choque ou de embate da unidade pirotécnica e também através do impacto e aquando da penetração num alvo (ver a Figura 13). A Figura 31 mostra um projéctil 147 de acordo com a invenção com uma ogiva formadora de estilhaços, e um núcleo 148 reunido, aqui dimensionado muito grande. Este consiste, por exemplo, numa ponta 149 de metal duro e numa parte 150 de núcleo posterior em metal pesado. A ligação entre 149 e 150 decorre por meio de uma camada 151 intercalar. Ela corresponde a uma ligação em cola, vulcanização, soldadura por atrito, ou soldadura. Evidentemente, também é possível qualquer outra ligação em união positiva ou não positiva. Este tipo de núcleos reunidos tem também a vantagem de que eles podem ser processados na parte de metal pesado ou parte de aço. A superfície de fronteira entre 149 e 150 pode também ser configurada em forma de cone, de modo a impedir que no caso de um atraso da ponta 149, o cilindro 150 33 de metal pesado é comprimido de forma dinâmica sobre a superfície posterior do núcleo 149 duro.
Em complemento à Figura 31, a Figura 32 mostra um projéctil 152 modular com uma outra construção de núcleo, com uma ponta 149 de metal duro e uma parte 154 de núcleo posterior apoiada por manga. A manga 153 pode ser constituída por exemplo por um outro metal duro, um metal pesado, aço ou uma outra substância sólida. 0 veio 154 de núcleo interior pode ser unido com a ponta 149, formar uma peça com esta ou ser simplesmente inserido. Também pode ser equacionada uma forma cónica da parte de núcleo posterior, por exemplo para redução do atrito em caso de impacto de alvos profundos.
Na Figura 33, o núcleo central consiste numa disposição 156 segmentada. 0 projéctil/o corpo 155 de voo consiste de novo numa ogiva de estilhaços com módulo de ALP que se segue. No caso de o meio 6 de transmissão de pressão consistir num material sólido, como por exemplo magnésio, alumínio, ou compósito em fibra de vidro, então o penetrador 156 segmentado pode ser introduzido neste por meio de uma correspondente furação. No caso de o meio 6 consistir num liquido, ou num material não suficientemente estável em termos mecânicos (para transmissão da aceleração de disparo), o penetrador 156 poderia estar provido de uma manga 153 própria. Na presente construção, o penetrador 156 central consiste em dois núcleos 157 dianteiros (de um modo preferido em metal duro ou metal pesado) de reduzido grau de esbeltez (baixa relação comprimento/diâmetro) que são separados por meio de um elemento 16 0 de amortecimento. Este elemento 160 de amortecimento também pode consistir no mesmo material que o meio 6 de transmissão de pressão. A parte de núcleo posterior é aqui formada por dois núcleos 158 mais 34 estreitos de maior comprimento/diâmetro). Entre os núcleos 158 pode encontrar-se uma camada 159 atenuadora do choque. Esta camada 159 pode também dividir dois núcleos 158 de diferentes materiais. grau de esbeltez (elevada relação A Figura 34 mostra um projéctil/uma ogiva 161, cuja componente de estilhaços dianteira é formada por uma ponta libertadora de estilhaços e por uma pilha de discos 163 de estilhaços e pelos respectivos elementos 164 pirotécnicos. A estes segue-se um veio maciço ou um módulo de ALP (ver a Figura 35). Este exemplo contém para além disso ainda um penetrador 162 central comprido, que é realizado de forma maciça ou se encontra numa manga 165. Os discos podem evidentemente ser também dispostos sem camadas intercalares pirotécnicas, mas a separação pretendida não se encontra neste caso, assegurada.
No caso do projéctil 166 modular representado na Figura 35, a ponta libertadora de estilhaços é substituída por uma ponta 167 maciça. Esta pode impactar por exemplo alvos prévios mais pesados, de modo a possibilitar desta maneira uma penetração do penetrador restante, de modo que em seguida os discos 163 libertadores de estilhaços e acelerados pelos elementos 164 pirotécnicos se podem abrir radialmente. Por meio de uma ponta cónica, este tipo de discos pode obter ainda uma componente lateral actuada de forma mecânica através do aguçamento.
Outras configurações não convencionais de pontas ou penetradores, são representadas nas Figuras 36 a 38. A Figura 36 mostra assim um projéctil/ogiva 168 com um penetrador 169 central que se prolonga sobre a totalidade do comprimento, e que é circundado na parte dianteira por anéis ou por segmentos 171 35 de anéis. Estes podem ser configurados de forma cónica, em jeito de molas de pratos, para apoio das componentes laterais (ver a seta 173 resultante). Estes são acelerados através dos elementos 172 pirotécnicos extensivos em superfície. 0 resto do projéctil é configurado enquanto módulo de ALP, que é aqui carregado sob pressão através de um elemento 170 pirotécnico próprio. 0 penetrador 169 central é proporcionado com uma ponta 174 própria. Esta também pode ser configurada em forma de degraus. A Figura 37 mostra uma variante 175 da Figura 36. 0 penetrador 177 central possui neste caso uma secção transversal sextavada. Ele é circundado por seis elementos 176 extensivos em superfície (por camada/plano) . Estes são retidos conjuntamente através do anel exterior/do invólucro 178. Este invólucro 178 também pode ser configurado como revestimento formador de estilhaços. Evidentemente, também são possíveis outras configurações geométricas de acordo com as exigências técnicas ou efeitos pretendidos.
Em particular no caso de corpos voadores, ou no caso de calibres muito grandes, a velocidade de saída é em regra baixa, para o calibre 155 mm por exemplo aproximadamente 800 m/s. No caso de distâncias de combate muito grandes (20 km) deve deste modo contar-se com velocidades de impacto relativamente reduzidas (400 m/s até 500 m/s) . As formas de ponta a serem utilizadas são determinadas pela balística exterior. No caso de velocidades reduzidas pode fazer muito sentido afastar-se de formas de ponta convencionais, ou abdicar-se de coberturas balísticas exteriores. Também podem ser equacionadas pontas de degraus que apenas devem ser dimensionadas por parâmetros balísticos terminais, por exemplo para melhor ataque de 36 superfície de alvo oblíquas/inclinadas.
No caso da variante de uma construção 179 de projéctil mostrada na Figura 38, os discos 180 possuem um ângulo de cone diferente e uma espessura diferente com elementos 181 pirotécnicos ajustados de forma correspondente. Durante o voo ou aquando de aproximação ao alvo, a cobertura pode também ser removida (por exemplo rebatida), atirada fora, explodida ou erodida durante o voo. E evidente que configurações mais complexas dos sistemas que produzem estilhaços, dependem em primeiro lugar do calibre da munição (e aí em primeira aproximação com a terceira potência do calibre). Enquanto que a ideia fundamental da presente invenção, consoante a complexidade técnica, pode já fazer todo o sentido também no caso de calibres ou diâmetros de projéctil mais pequenos, as soluções mais complexas mantêm-se reservadas para calibres médios e sobretudo, maiores (a partir de 60 mm), ou grandes calibres (a partir de 90 mm).
No documento EP-A-1316774 foi já feita referência para a possibilidade de empregar o princípio de ALP também no caso de torpedos de alta velocidade. As velocidades de impacto encontram-se neste caso, porém, no limite de utilização razoável inferior. Com as soluções técnicas propostas no âmbito desta invenção, é possível um aumento determinante da eficiência, na medida em que os corpos de actuação ajustados ao espectro de utilização são acelerados para fora do projéctil directamente antes ou durante o impacto, ou na medida em que aquando do impacto é libertado um elevado efeito lateral e axial. Enquanto corpos de actuação acelerados axialmente são aqui particularmente consideradas cargas formadoras de projéctil 37 dimensionadas de forma correspondente e maiores discos ou anéis (eventualmente com particular conformação para a utilização debaixo de água).
Um sistema de actuação híbrido, polivalente, deste tipo da invenção, adequa-se para além da aceleração por meio de canhões, também de maneira particular para projecção por meio de foguetes, sistemas de defesa de corpos aéreos, bombas controladas/deflectidas ou corpos aéreos até a corpos de voo. Através do espaço de manobra de dimensionamento praticamente ilimitado, em ligação com praticamente todos os mecanismos de actuação conhecidos, com este tipo de sistemas podem ser combatidos desde alvos balísticos fortemente blindados, passando por estruturas de alvo de grande superfície e/ou profundas, tais como alvos mais fáceis, aviões, navios, bem como construções, até a objectos estratégicos.
LISTA DE ÍNDICES DE REFERÊNCIA
1 projéctil estabilizado em movimento em rotação, com combinação de ogiva de estilhaços/módulo de ALP 2 projéctil estabilizado aerodinamicamente, com
combinação de ogiva de estilhaços/módulo de ALP 3 projéctil estabilizado aerodinamicamente em três partes, com combinação de ogiva de carga oca e módulo de ALP, bem como módulo de energia cinética 4 caixa geradora de estilhaços/sub-projécteis 5 ponta/cobertura balística exterior
6 meio de transmissão de pressão no módulo de ALP
7Ά elemento gerador de pressão/detonador/explosivo para módulo de estilhaços e módulo de ALP 38
elemento gerador de pressão/detonador/explosivo para módulo de estilhaços e módulo de ALP elemento gerador de pressão enquanto módulo de carga oca dispositivo de activação (parte programável, parte de segurança e parte de activação) cordão de elemento/rebentamento gerador de pressão cilíndrico ligação de transmissão revestimento de estilhaços de 7A revestimento de estilhaços de 7B ogiva de carga oca ponta com módulo de destruição activo revestimento de estilhaços meio de transmissão de pressão elemento pirotécnico invólucro de ponta módulo de ponta activo maciço manga para elemento gerador de pressão módulo de ponta cheio com meio de actuação enchimento da ponta 21
módulo de ALP
módulo de ALP módulo de ponta de ALP com 4 cargas de estilhaços focalizadas/actuantes de forma lateral carga de estilhaços corpo central de explosivo de 25 espaço entre 29 e 31 forma de superfície de 26 direcções de propagação das cargas 26 de estilhaços caixa módulo de ponta de ALP com seis cargas 33 de corte 39 actuantes de forma lateral 33 parede de caixa de 32 34 corpo central de explosivo de 32 35 inserção metálica 36 direcções de propagação das cargas de corte ou campos de estilhaços de 35 37 módulo de ponta de ALP com cargas formadoras de projéctil actuantes de forma oblíqua para fora/para a frente 38 resultante da direcção de propagação da inserção 41 de carga formadora de projéctil comformada 39 carga formadora de projéctil 40 carga de rebentamento central 41 inserção metálica de 40 42 resultante da direcção de propagação do campo de estilhaços 43A bolsa de estilhaços com carga 26 de estilhaços 43B carga de estilhaços 44 módulo de ponta de ALP com cargas 43B de estilhaços actuantes de forma oblíqua para fora/para a frente 45 exemplo para módulo de ponta de ALP com cone de estilhaços actuando sobretudo axialmente 46 exemplo para módulo de ponta de ALP com estilhaços actuando sobretudo radialmente 47 revestimento de estilhaços 48 cobertura balística exterior 49 carga de aceleração para 47 e 54
50 invólucro de estilhaços de acordo com o princípio de ALP 51 meio de transmissão de pressão 52 elemento de separação/amortecimento/atraso direcções de propagação de 47 40 53 carga de estilhaços actuante de forma radial direcções de propagação de 54 exemplo para módulo de ponta de ALP com ogiva de estilhaços exemplo para módulo de ponta de ALP com ogiva de estilhaços cobertura balística exterior de 56, 57 enchimento de meio de actuação de 58 direcções de propagação dos estilhaços de 61 carga de estilhaços carga pirotécnica meio compactado (também com estilhaços inseridos) forma de superfície de 62 módulos de ponta de ALP com carga de carga oca ou formadora de projéctil disposta a jusante/integrada direcção de propagação do jacto/projéctil formado pelo cone 65 explosivo cone/inserção direcção 71 de propagação dos elementos 74 de actuação meio de transmissão de pressão inserção de carga formadora de projéctil projéctil de carga formadora de projéctil elemento/cobertura em forma de disco ou de prato invólucro/revestimento para 8 revestimento de estilhaços cónico tampa de protecção para 78 núcleo exemplo para projéctil modular com parte de estilhaços e ponta de núcleo dura núcleo duro ou núcleo de metal pesado estilhaços 41 82 unidade pirotécnica para aceleração de estilhaços 83 lado posterior do núcleo 80 84 direcção de propagação de estilhaços preferida do revestimento 81 85 exemplo para projéctil ou ogiva com parte de estilhaços em diversos degraus 86 primeira unidade pirotécnica de 85 87 segunda unidade pirotécnica de 85 88 revestimento de estilhaços de 86 89 revestimento de estilhaços de 87 90 propagação de estilhaços resultante do revestimento 88 91 propagação de estilhaços resultante do revestimento 89
92 propagação de estilhaços resultante do revestimento 4 de ALP 93 exemplo para aceleração de estilhaços com controlo de direcção 94 superfícies divisórias 95 câmara de estilhaços, ou revestimento de estilhaços parcial 96 propagação resultante dos estilhaços 95
97 projéctil modular com ogiva de estilhaços, núcleo e módulo de PELE 98 núcleo duro ou de metal pesado 99 exemplo de projéctil com ogiva de estilhaços, módulo de ALP e núcleo 100 núcleo/módulo de energia cinética 104 carga de estilhaços com controlo de direcção com compactação 109 forte lateralmente 105 meio pirotécnico 106 revestimento de estilhaços 107 cone interior de 105 108 carga de detonação 42 108Α carga de detonação de forma circular 109 compactação exterior 110 parede/invólucro de projéctil 111 carga de estilhaços com controlo de direcção com corpo 112 inerte posterior 112 corpo inerte para deflexão de ondas de choque 113 cone exterior de 105 114 carga de estilhaços com controlo de direcção com corpo 115 inerte dianteiro 115A corpo inerte dianteiro com cone interior para deflexão de ondas de choque 115B cone exterior dianteiro para deflexão de ondas de choque 116 carga de estilhaços com controlo de direcção com deflexão de ondas de detonação 117 corpo interior para deflexão de ondas de choque 118 carga de estilhaços com controlo de direcção com corpo inerte e carga de detonação múltipla 119 divisória das cargas 108 de detonação 120 carga de estilhaços com controlo de direcção com câmaras e deflexão de ondas de detonação 121 carga de aceleração/detonador 122 corpo inerte para deflexão de ondas de choque interiores 123 corpo inerte para deflexão de ondas de choque exteriores
124 projéctil com módulo de estilhaços e módulo de ALP 125 ponta cheia de estilhaços 125A seta resultante para massa e velocidade de 125 126 unidade pirotécnica 127 câmara de estilhaços 128 estilhaços 43 129 material de matriz entre 128 130A direcções de propagação de estilhaços resultantes de 4 130B direcções de propagação de estilhaços resultantes de 4 131 direcção de propagação de estilhaços sobretudo radial de 12 8 132 direcção de propagação de estilhaços sobretudo axial de 128 133 projéctil com ogiva de carga formadora de projéctil e núcleo com carga de destruição 134 núcleo com furação 135 carga de destruição para 134 136 projéctil/ogiva com focalização de jacto 137 dispositivo para focalização de jacto 138 inserção em forma de trompete 139 canal para jacto de carga oca 140 penetrador dividido em quatro 141 elemento pirotécnico central 142 segmento do penetrador 140 de energia cinética 143 seta resultante para 142 144 projéctil com ogiva de estilhaços e módulo de ALP com penetrador central 145 penetrador central de elevado grau de esbeltez 146 amortecimento de choque para 145 147 projéctil com ogiva de estilhaços e núcleo 148 em diversas partes/compósito 148 núcleo compósito 149 ponta de núcleo de metal duro/parte de núcleo dianteira 150 veio de núcleo de metal pesado/parte de núcleo posterior 151 ligação entre 149 e 150 152 projéctil com ogiva de estilhaços e núcleo protegido de manga 44 manga de núcleo veio de núcleo projéctil com ogiva de estilhaços e núcleo em diversas partes/segmentado núcleo em diversas partes/segmentado núcleo individual com relação comprimento/diâmetro reduzida núcleo individual com relação comprimento/diâmetro média disco intercalar elemento de amortecimento intercalar projéctil com ogiva de estilhaços, penetrador 162 central e discos 163 de estilhaços penetrador central disco de estilhaços discos pirotécnicos manga projéctil com penetrador central, ponta maciça, disco de estilhaços e módulo de ALP ponta maciça projéctil com penetrador central de atravessamento, módulo de ALP e disco de estilhaços cónico penetrador central de atravessamento
elemento acelerador do módulo de ALP discos de estilhaços/segmentos circulares cónicos discos pirotécnicos acelerados para 171 seta resultante ponta de 169 secção transversal de projéctil com penetrador sextavado, segmentos de disco/segmentos de superfície e manga 178 segmento de disco/segmento de superfície 45 177 penetrador sextavado central 178 anel exterior/invólucro
179 projéctil sem cobertura balística exterior, com discos de estilhaços e módulo de ALP 180 discos cónicos 181 elementos pirotécnicos
Lisboa, 20 de Março de 2012 46

Claims (29)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Projéctil híbrido, polivalente, ou ogiva híbrida, polivalente com uma primeira parte de projéctil que liberta um meio (11) de actuação, sendo que os meios de actuação se encontram posicionados na ponta (5) ou na zona próxima da ponta do projéctil ou da ogiva, e uma segunda parte de projéctil, sendo que entre a primeira parte de projéctil e a segunda parte de projéctil é proporcionado um dispositivo (7) pirotécnico tanto para activação dos meios de actuação na primeira parte de projéctil, como também para formação de um campo de pressão, e a segunda parte de projéctil apresenta um invólucro (4) activo em termos balísticos terminais, caracterizado por a segunda parte de projéctil apresentar ainda um meio (6) de transmissão de pressão inerte proporcionado no interior do invólucro, para simples transmissão do campo de pressões formado pelo dispositivo (7) pirotécnico, para o invólucro (4); e por serem proporcionadas diversas primeiras partes de projéctil dispostas umas a seguir às outras ou lateralmente.
  2. 2. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 1, em que a primeira parte de projéctil e/ou a segunda parte de projéctil, são configuradas como módulos.
  3. 3. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 2, caracterizado por a primeira parte de projéctil e/ou a segunda parte de projéctil, serem configuradas como módulos substituíveis. 1
  4. 4. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 3, em que a primeira parte de projéctil inclui, enquanto meio (11) de actuação, uma carga de detonação (rebentamento, estilhaços, carga oca ou formadora de projéctil), ou uma combinação destes.
  5. 5. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 4, em que é integrado um controlo (108, 112, 115, 117) de direcção dos meios (106) de actuação.
  6. 6. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 5, em que o controlo (112, 115, 117) de direcção dos meios (106) de actuação é realizado através de uma deflexão de ondas de choque.
  7. 7. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 5, em que o controlo (108) de direcção dos meios (106) de actuação decorre por meio de uma ignição assimétrica da carga de aceleração.
  8. 8. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 5, em que o controlo de direcção dos meios de actuação decorre por meio de uma segmentação construtiva.
  9. 9. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 8, em que a partir da primeira parte de projéctil são acelerados meios (11) de actuação conformados em jeito de esfera, de cubo ou de cilindro, de dimensão igual ou diferente, de materiais iguais ou diferentes. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 9, em que a partir da primeira parte de 2 10. projéctil são acelerados elementos (74) em forma de prato, anel, disco ou extensivos em superfície, de qualquer contorno, sequndo a direcção axial ou sobretudo segundo a direcção axial.
  10. 11. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 10, em que os meios de actuação são projectados sobretudo axialmente para fora de um recipiente ou de uma bolsa (127) de estilhaços.
  11. 12. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 10, em que os meios (128) de actuação são inseridos numa matriz ou se apoiam mutuamente aquando da aceleração.
  12. 13. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 4 a 12, em que um ou diversos meios (171) de actuação em forma de disco são acelerados sobretudo axialmente, que são constituídos por materiais iguais ou diferentes ou contêm camadas intercalares reagentes/geradoras de pressão.
  13. 14. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 13, em que o dispositivo (7) pirotécnico é constituído por diversos elementos (86, 87) geradores de pressão.
  14. 15. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 14, em que os elementos (86, 87) geradores de pressão do dispositivo (7) pirotécnico são proporcionados, ou se encontram unidos, com um sistema de segurança e/ou de ignição controlado em termos de local ou de tempo. 3 16. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 14 ou 15, em que os elementos (86, 87) geradores de pressão do dispositivo (7) pirotécnico são controlados, ou activados, de forma separada, ou são unidos entre si por meio de uma ligação de transmissão de sinal, por meio de cordões de rebentamento ou através de um sinal de rádio.
  15. 17. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 16, em que a ignição do dispositivo (7) pirotécnico é ainda proporcionada na forma de um dispositivo (8) de activação que trabalha programado no tempo, por meio de contacto, mecanicamente, opticamente, electronicamente, por rádio e/ou por meio de radar.
  16. 18. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 17, em que o dispositivo (8) de activação, aquando do disparo ou durante a fase de voo, pode ser activado através de um sinal controlado no tempo, ou de um sinal aquando do impacto, aquando da penetração ou atravessamento ou no interior de uma estrutura alvo.
  17. 19. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 17, em que o dispositivo (8) de activação é controlado através de um sistema de condução de alvo e/ou de reconhecimento de alvo.
  18. 20. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 19, em que os meios (11) de actuação são activados ao mesmo tempo ou desfasados no tempo.
  19. 21. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 20, em que a segunda parte de projéctil é combinada com uma parte de projéctil de PELE. 4
  20. 22. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 21, em que a segunda parte de projéctil contém pelo menos um penetrador (145, 162, 169) central.
  21. 23. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 22, em que uma parte do penetrador representa uma pura componente de estilhaços.
  22. 24. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 22 ou 23, em que o penetrador central é dimensionado como elemento separador, segmentado radialmente.
  23. 25. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 24, em que o invólucro (4) balístico terminal da segunda parte de projéctil é constituído a partir de um material homogéneo, a partir de estilhaços pré-conformados, a partir de sub-projécteis ou a partir de penetradores actuando de forma autónoma.
  24. 26. Projéctil ou ogiva de reivindicações 1 a 25, em proporcionados ao longo comprimento. acordo com qualquer uma das que diferentes revestimentos são do perímetro e/ou sobre o
  25. 27. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 26, em que são ainda adicionalmente aplicadas outras partes actuantes (sub-projécteis, bolsas de estilhaços, meios actuantes líquidos ou sólidos).
  26. 28. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 27, ainda com um penetrador (150) cilíndrico, um núcleo ou uma ponta (149) de núcleo em aço, 5 29 . 30 . 31. 32. 33. 34. 35. metal duro ou metal pesado. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 28, em que o núcleo/a ponta (149) de núcleo, apresenta uma tampa/cobertura que reduz o choque. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 28 ou 29, em que o penetrador, o núcleo ou a ponta de núcleo, é constituído por uma combinação de materiais diferentes. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 28 a 30, ainda com uma ponta de degraus, uma ponta ogival ou cónica, ou com uma cobertura balística exterior. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 31, em que uma parte actuante que segue axialmente na frente é focalizada através da ponta. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 32, que é estabilizado em termos de movimento de rotação ou em termos aerodinâmicos. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 33, que é combinado com um projéctil explosivo. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 34, que é combinado com um projéctil de peso em aço, metal pesado ou metal duro. Projéctil ou ogiva de acordo com a reivindicação 28 ou 35, 6 36. em que o projéctil de peso, ou o módulo actuante de forma inerte, segmentado de forma homogénea, ou axial ou radial, contém um dispositivo destruidor.
  27. 37. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 36, que é combinado com um sistema deflectido ou controlado em fase terminal • 38 . Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 37, que contém um elemento de destruição de segurança. 39. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, que é integrado num corpo aéreo ou num foguete. 40 . Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 39 , sendo que a partir de um sistema como por exemplo penetrador, projéctil, recipiente, ogiva ou foguete, são projectados componentes actuantes de acordo com qualquer uma das reivindicações anteriores.
  28. 41. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, que pode ser acelerado ou projectado por meio de um accionamento de f oguete/ref orço de propulsão.
  29. 42. Projéctil ou ogiva de acordo com qualquer uma das reivindicações 1 a 38, que é integrado numa ogiva subaquática ou num torpedo de alta velocidade. Lisboa, 20 de Março de 2012 7
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