PT1490637E - Controlo de alimentação de materia solida - Google Patents

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PT1490637E
PT1490637E PT03725279T PT03725279T PT1490637E PT 1490637 E PT1490637 E PT 1490637E PT 03725279 T PT03725279 T PT 03725279T PT 03725279 T PT03725279 T PT 03725279T PT 1490637 E PT1490637 E PT 1490637E
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Alain Cloarec
Didier Pathier
Robert Taylor
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Air Liquide
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Description

1
DESCRIÇÃO "TÚNEL CRIOGÉNICO E PROCESSO DE OPERAÇÃO DO MESMO" A presente invenção refere-se a um processo de operação de um túnel criogénico, túnel do tipo no qual circulam produtos destinados a arrefecer ou congelar, equipado com meios de injecção de um liquido criogénico, assim como meios de extracção de débito variável de gases frios resultantes da vaporização do fluido no túnel. A invenção refere-se igualmente a um túnel criogénico equipado com um dispositivo de operação.
Um túnel criogénico é um sistema aberto no qual circulam produtos destinados a arrefecer ou a congelar, por injecção, em geral, de azoto liquido ou de qualquer outro líquido criogénico que após vaporização deve ser evacuado do sistema sob forma gasosa. 0 túnel possui uma abertura para a entrada e uma abertura para a saída dos produtos. 0 liquido criogénico entra no túnel por uma ou várias tubagens.
Uma ou várias aberturas suplementares são dedicadas geralmente à extracção dos gases frios que resultantes da vaporização do liquido no túnel, o que supõe, por conseguinte, uma aspiração e a rejeição dos gases que contêm uma forte proporção de azoto ao ar livre.
Num funcionamento ideal os fluxos de gases deveriam ser equilibrados do seguinte modo: 2 débito de extracçao = Débito de azoto gasoso gerado pela injecção de azoto liquido. lado de saida dos produtos: débito de entrada de ar nulo e débito de saida de gás igualmente nulo. lado de entrada dos produtos: idem, isto é, débito de entrada de ar e débito de saida de gás nulos.
Na prática, é quase impossível obter esse funcionamento ideal, e em particular é muito difícil controlar de maneira constante os dois aspectos seguintes: a adaptação do débito de extracção ao volume de azoto gasoso gerado: na prática a quantidade de azoto injectada no túnel é variável e então a extracção dificilmente pode seguir as necessidades. o equilíbrio dos gases entre a saída e a entrada do túnel: no caso de o débito de extracção ser adaptado correctamente, um túnel pode estar em ligeira aspiração do lado de saída dos produtos e em ligeira descarga do lado de entrada dos produtos enquanto que um momento mais tarde, a situação possa ser invertida.
Foram então propostas diferentes abordagens para encontrar uma solução para os problemas acima mencionados.
No caso mais frequente, para evitar as saídas de gás (por conseguinte, as fugas de azoto no local de produção), pratica-se "uma «sobre extracção». 3
Para isso utiliza-se tipicamente uma extracção de débito fixo calculado com uma importante margem de segurança sobre as necessidades máximas do túnel, com sistemas de aspiração situados à entrada e à saida do túnel.
Nesse caso observam-se as caracteristicas seguintes: o débito de extracção é largamente superior ao débito de azoto gasoso gerado por injecção de azoto liquido. lado de saida dos produtos: o débito de entrada de ar é largamente superior a 0 enquanto que o débito de saida de gás é quase nulo. lado de entrada dos produtos: idem, isto é, um débito de entrada de ar largamente superior a 0 enquanto que o débito de saida de gás é quase nulo.
Compreende-se, então, que a vantagem desta solução técnica reside no facto de o risco de anoxia (fugas de azoto acumuladas no local de produção que provoca uma queda da taxa de oxigénio na peça) é fraco no arranque do túnel mas que o seu inconveniente está ligado às importantes entradas de ar que provocam uma entrada de humidade no túnel. No interior, o aparelho cobre-se então rapidamente de gelo e perde a sua eficácia. Além disso, esta entrada de ar provoca um consumo excessivo de azoto.
Deve notar-se que estas entradas de ar provocam também uma entrada de humidade nas condutas de extracção e, por conseguinte, o aparecimento de gelo. Após várias horas de funcionamento, este gelo pode tapar as condutas de 4 extracção e provocar uma fuga de azoto ao nível do túnel por falta de extracção (donde um risco de anoxia).
Com bastante frequência também se encontra na indústria uma solução para limitar as entradas de ar e as saídas de gás segundo a qual a extracção é ligeiramente ao necessário («ligeira sobre extracção»). Frequentemente é o melhor compromisso que pode ser praticado no estado actual da técnica.
De acordo com esta solução, pratica-se uma extracção de débito fixo calculado o mais exactamente possível em relação às necessidades máximas do túnel, ou uma extracção de débito variável indexada sobre à de abertura da válvula de chegada de azoto líquida no túnel.
Nesse caso, observam-se as características seguintes: o débito de extracção é superior ao débito de azoto gasoso gerado por injecção de azoto líquido lado de saída dos produtos: o débito de entrada de ar é ligeiramente positivo, com variações mais ou menos importantes de acordo com as fases de funcionamento do túnel, enquanto que o débito de saída de gás é ligeiramente negativo em média, aqui ainda com variações mais ou menos importantes de acordo com as fases de funcionamento do túnel. lado de entrada dos produtos: aqui ainda o débito de entrada de ar é em média ligeiramente positivo, enquanto que o débito de saída de gás é ligeiramente negativo em média. 5 Vê-se então que o equilíbrio entre a saída e a entrada do túnel é variável no tempo e que se pode, assim, passar da situação de observação de uma saída de gás na entrada do túnel e de aspiração de ar na saída do túnel à situação de aspiração de ar na entrada do túnel e de saída de gás na saída de túnel.
Compreende-se então que a vantagem principal desta solução de «ligeira sobre extracção» é que o risco de anoxia é bastante fraco no arranque do túnel enquanto que o seu inconveniente principal, da mesma maneira que para a sobre extracção, está ligado ao facto de a entrada de ar provocar um congelamento do aparelho e das condutas de extracção e um consumo excessivo de azoto. Contudo, o débito de entrada de ar é reduzido e os inconvenientes técnicos acima indicados são então mais ou menos limitados conforme os casos.
Pode ainda citar-se uma última abordagem, na prática quase nunca posta em aplicação, em que se coloca, para limitar as entradas de ar, sob aspiração reduzida («sob extracção»).
Nesse caso, observam-se as características seguintes: um débito de extracção inferior ao débito de azoto gasoso gerado por injecção de azoto líquido. lado de saída dos produtos: um débito de entrada de ar quase nulo enquanto que o débito de saída de gás é positivo. 6 lado de entrada dos produtos: igualmente um débito de entrada de ar quase nulo para um débito de saída de gás positivo. A vantagem desta situação é certamente a ausência de entrada de ar na entrada e na saída do túnel. Não há, por conseguinte, depósito de gelo no aparelho e nas condutas de extracção mais consumo excessivo de azoto provocado por eventuais entradas de ar quente.
Em contrapartida, obviamente, o funcionamento de um túnel nestas condições é perigoso. As fugas de azoto para o exterior do túnel provocam um risco de anoxia e, por conseguinte, uma situação perigosa para as pessoas que trabalham nas proximidades.
Verifica-se, por conseguinte, face ao que antecede, a necessidade real de esta indústria poder propor uma solução que ofereça um melhor compromisso, permitindo aproximar-se mais do equilibrio ideal. Para tal: o débito de extracção deve ser adaptado ao volume de azoto gasoso gerado. Sendo a quantidade de azoto injectada no túnel variável, o débito da extracção deve seguir tão exactamente quanto possível as necessidades tendo em conta eventuais atrasos entre a injecção de azoto líquido e o momento em que ele se vaporiza. no que respeita ao equilíbrio dos gases entre a saída e a entrada do túnel: o sistema deve permitir guiar os gases para evitar que não saiam, nem na entrada, nem na saída do túnel. 7 de preferência o conjunto destes controlos é automático sem outra acção humana que não seja a fixação dos ajustes de partida.
Assim, com um tal equilíbrio dos gases no túnel e uma extracção totalmente adaptada às necessidades, o túnel não aspiraria mais ar (nem à entrada nem à saída) e poderia, por conseguinte, funcionar muito mais tempo sem descongelamento e sem perder a sua eficácia. As condutas de extracção deixariam de bloquear e as fugas de azoto seriam consideravelmente diminuídas, ou mesmo suprimidas. 0 risco de anoxia seria assim dominado.
Pode ainda citar-se a abordagem do documento US- 5 878 582 que tenta comandar um recinto criogénico actuando sobre o débito de extracção em função da diferença entre as temperaturas à entrada e no interior do aparelho comparada a uma diferença de instrução entre as referidas temperaturas. A Requerente pôde demonstrar que esta abordagem técnica traz certas melhorias em relação às abordagens da arte anterior citadas mais acima, mas continua insuficiente muito simplesmente porque não tem em conta a temperatura ambiente no local onde funciona o recinto criogénico.
Com efeito, para obter bons resultados de acordo com este documento, a temperatura de instrução deve ser próxima da temperatura ambiente continuando sempre a ser inferior. De facto, se a temperatura de instrução for superior à temperatura ambiental (pelo facto de a temperatura ambiental ter caído), o sistema torna-se inoperante porque a extracção vai acelerar sem fim sem chegar nunca a atingir 8 esta temperatura de instrução. Será impossível fazer subir a temperatura medida acima da temperatura de ar ambiente. Em resumo, se a temperatura ambiente no local é relativamente estável (mais ou menos 1 grau), o sistema pode facilmente ser comandado de acordo com esta técnica; em contrapartida, quando a temperatura do local varia (o que é frequentemente o caso nos locais de produção em agroalimentar), esta técnica de comando pode tornar-se ineficaz ou mesmo inoperante por momentos (a temperatura de instrução torna-se superior à temperatura ambiente).
Neste contexto, a invenção tem por objecto um processo de operação de um túnel criogénico no qual circulam produtos a arrefecer ou a congelar, túnel equipado com meios de injecção de um líquido criogénico, assim como meios de extracção de débito variável da totalidade ou de parte dos gases frios resultantes da vaporização do líquido no túnel, que se caracteriza por: a) se dispor pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel próximo da sua entrada e/ou da sua saída, apta a fornecer um valor Tentrada/saída da temperatura dos gases no seu ponto de localização; b) se dispor pelo menos de uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel apta a fornecer um valor Tamb da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel; entre a c) se determinar a diferença Tamb-entrada/saída entre a referida temperatura ambiente Tamb e a referida temperatura Tentrada/saídaf ou a diferença 9 média das temperatura ambiente fornecidas pelas referidas sondas de temperatura ambiente e a média das referidas temperaturas Tentrada/saída fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada/saída; d) se comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa c) com um valor de instrução predeterminado T 0 amuentrada/ saída } e) se retroagir, em função do resultado da comparação da etapa d), sobre o débito de extracção dos referidos meios de extracção a fim de restabelecer, se necessário, o valor da referida diferença de temperatura ao nível do referido valor de instrução T0 / · -1 amb-entrada/saida r A Requerente, por conseguinte, destacou o papel fundamental da tomada em consideração da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel na obtenção de uma operação de qualidade. Concebe-se que a sonda de temperatura ambiente deva ser disposta de preferência num lugar onde a temperatura não é influenciada pelo túnel, nem por qualquer outra máquina ou sistema de ventilação presentes no local considerado. 0 processo de operação de acordo com a invenção poderá, além disso, adoptar uma ou várias das características técnicas seguintes: - utilizar, para efectuar a referida retroacção da etapa e) uma regulação de tipo PID. 10 dispor-se, no interior do túnel, uma ou várias vertentes de equilíbrio dos gases, apta(s) a orientar os gases frios para a entrada ou para a saída do túnel, e accionáveis automaticamente a partir do exterior do túnel. no contexto da presente as referidas possibilidades: i) dispor-se de pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua saída, apta a fornecer um valor Tsaída da temperatura dos gases no seu ponto de localização e pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua entrada apta a fornecer um valor Tentrada da temperatura dos gases no seu ponto de localização; j) determinar-se a diferença Tsaida_entrada entre a temperatura Tsalda e a temperatura Tentrada, ou a diferença entre a média das temperatura Tsaida fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de saída e a média das referidas temperaturas Tentrada fornecida pelas referidas sondas de temperatura de entrada; k) comparar-se o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa j) com um valor de instrução predeterminado T°salda_ entrada/ l) retroagir, em função do resultado da comparação da etapa k), sobre a orientação de toda ou parte das referidas vertentes de equilíbrio a fim de orientar a totalidade ou parte dos gases frios 11 contidos no túnel para restabelecer assim, se necessário, o valor da referida diferença de temperatura ao nível do referido valor de instrução T 0 saída-entrada utilizar-se, para efectuar a referida retroacção da etapa 1), uma regulação de tipo PID. os referidos meios de extracção sobre os quais se retroage compreendem uma única conduta de extracção situada no interior do túnel, sensivelmente por cima da zona de entrada dos produtos. A invenção refere-se igualmente a um túnel criogénico equipado com um dispositivo de operação do referido túnel, túnel no qual circulam os produtos a resfriar ou a congelar, o qual é equipado com meios de injecção de um líquido criogénico, assim como com meios de extracção de débito variável da totalidade ou de parte dos gases frios resultantes da vaporização do referido fluido no túnel, em que o referido dispositivo que compreende: a) pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua entrada e/ou da sua saída, apto a fornecer um valor Tentrada/saída da temperatura dos gases no seu ponto de localização; b) pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel apto a fornecer um valor Tamb da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel; 12 c) uma unidade de aquisição e de tratamento de informação apta a determinar a diferença T amb- entrada/saida Cntre a referida temperatura ambiente Tamb e a referida temperatura Tentrada/saida/· ou a diferença entre a média das temperaturas ambientes fornecidas pelas referidas sondas de temperatura ambiente e a média das referidas temperaturas Tentrada/saída fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada/saida, para comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa anterior com um valor de instrução predeterminado T°amb-entrada/saída e a retroagir, se for caso disso, em função do resultado da comparação precedente sobre o débito de extracção dos referidos meios de extracção a fim de restabelecer se necessário o valor da referida diferença de temperatura ao nivel do referido valor de instrução τ 0 amb-entrada/saida · 0 dispositivo de operação do túnel de acordo com a invenção poderá, além disso, adoptar uma ou várias das seguintes caracteristicas: a unidade de aquisição e de tratamento de informações utiliza, para efectuar a referida retroacção, um regulador de tipo PID. o dispositivo compreende, no interior do túnel, uma ou várias janelas de equilíbrio dos gases, apta(s) a orientar os gases frios para a entrada ou para a saída do túnel, e accionáveis automaticamente a partir do exterior do túnel. 13 - no contexto da presença das referidas janelas, o dispositivo compreende igualmente: i) pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua saída, apto a fornecer um valor Tsaida da temperatura dos gases no seu ponto de localização e pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua entrada apta a fornecer um valor Tentrada da temperatura dos gases no seu ponto de localização; j) uma unidade de aquisição e de tratamento de informações apta a determinar a diferença Tsaida-entrada entre a temperatura Tsaida e a referida temperatura Tentrada, ou a diferença entre a média das temperaturas Tsalda fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de saída e a média das referidas temperaturas Tentrada fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada, para comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa precedente com um valor de instrução predeterminado T o & saída—entrada r ” a retroagir, se for caso disso, em função do resultado da comparação precedente sobre a orientação de todo ou parte das referidas janelas de equilíbrio a fim de orientar todo ou parte dos gases frios contidos no túnel para restabelecer assim a diferença de temperatura ao nível do referido valor de instrução T0saida-entrada · 14 a referida unidade de aquisição e de tratamento de informações utiliza, para efectuar a referida retroacção, um regulador de tipo PID. os referidos meios de extracção sobre os quais se retroage compreendem uma única conduta de extracção situada no interior do túnel, sensivelmente por cima da zona de entrada dos produtos. A invenção será melhor compreendida através da leitura da descrição que se segue, dada unicamente a titulo de exemplo e feita com referência aos desenhos anexos, nos quais: A figura 1 é uma vista em corte longitudinal de um túnel da arte anterior; A figura 2 é uma vista em corte longitudinal de um túnel que permite a aplicação da invenção. A figura 1 ilustra a estrutura típica de um túnel criogénico 1 no qual circulam produtos a resfriar ou a congelar (entrada 7 dos produtos, saída 8 dos produtos tratados), túnel equipado com meios de injecção 2 de um fluido criogénico, assim como vários meios 3 de extracção dos gases frios resultantes da vaporização do fluido no túnel. Reconhece-se, além disso, a presença de uma série de ventiladores 4.
Por outro lado representou-se pelas setas 5 entradas de ar no túnel (em entrada ou em saída) e pelas setas 6 as saídas de gases do túnel (aqui ainda em entrada ou em saída) . 15 A instalação representada figura 2 permite quanto a ela a aplicação da presente invenção. Notar-se-á que em relação à figura 1 os mesmos elementos de estrutura têm a mesma referência (por exemplo a injecção de liquido criogénico 2, ou ainda as entradas de ar 5 no túnel ou as saídas de gases 6 deste túnel).
Para o modo de realização representado, dispõe-se de uma sonda de temperatura 21 situada no exterior do túnel perto da sua entrada, apta a fornecer um valor Tentrada da temperatura dos gases no seu ponto de localização, de uma sonda de temperatura 22 situada no exterior do túnel perto da sua saída, apta a fornecer um valor Tsalda da temperatura dos gases no seu ponto de localização, assim como uma sonda de temperatura 23 situada no exterior do túnel apta a fornecer um valor Tamb da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel. A noção de "proximidade" de uma ou de outra das sondas de acordo com a invenção deve entender-se como uma distância razoável para que o valor de temperatura fornecido seja representativo dos fenómenos de entrada de ar ou de fuga de gás frio, por conseguinte tipicamente uma ordem de grandeza de alguns milímetros a algumas dezenas de milímetros da porta de entrada ou de saída do túnel vai muito convir bem à aplicação da presente invenção.
Tal como indicado na figura dispõe-se igualmente de uma unidade 30 de aquisição e de tratamento de informações apta a (ver na figura as setas tracejadas e mistas tracejadas-ponteadas): 16 determinar a diferença Tamb-entrada/saída entre a temperatura ambiente Tamb fornecida pela sonda 23 e uma ou outra das temperaturas Tentrada/saída fornecidas pelas sondas 21 e 22 ou a sua média; comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa precedente com um valor de instrução predeterminado T ° amb-entrada/saida; retroagir, em função do resultado desta comparação sobre o débito de extracção dos meios de extracção 3, a fim de restabelecer se necessário o valor da diferença de temperatura ao nivel do valor de inStrUÇaO T 0 amb-entrada/saída ·
Mas a unidade 3 0 é igualmente apta, de acordo com um dos modos de realização da invenção, a: determinar a diferença Tsaida_entrada entre a temperatura 1 saída fornecida pela sonda 22 e a temperatura Tentrada fornecida pela sonda 21; comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa precedente com um valor de instrução predeterminado T°salda_entrada; retroagir, em função do resultado da comparação precedente, sobre a orientação da totalidade ou de parte das janelas de equilíbrio 20 a fim de orientar a totalidade ou parte dos gases frios contidos no túnel para restabelecer assim se necessário o valor da 17 diferença de temperatura ao nível do valor de instrução T°saída_e ntrada ·
Se em conformidade com a invenção se pode agir apenas sobre a extracção 3 é claro que a exploração combinada dos dois modos de controlo (meios de extracção e janelas) oferece os melhores resultados. A unidade 3 0 determina a diferença Tsaída-entrada entre a temperatura Tsaida (22) e a temperatura Tentrada (21), e compara com um valor de instrução predeterminado T°saida-entrada· Se os movimentos do gás no túnel vão da frente para trás, haverá ar à entrada do túnel, Tentrada vai subir, também haverá gás frio na saída do túnel e Tsaída vai cair. Globalmente, o movimento de gás da frente para trás vai traduzir-se numa baixa de Tsalda_entrada·
Do mesmo modo, um movimento de gás de trás para a frente do túnel traduzir-se-á num aumento de Tsaida-entrada·
No interior do túnel, as janelas de equilíbrio 20 dos gases desviam as turbulências criadas pelos ventiladores e permitem orientar os gases frios para a entrada ou para a saída do túnel conforme as necessidades.
De acordo com a invenção dispõe-se, por conseguinte, de um meio de controlo dos movimentos de gás no túnel (janelas de gás) e de um meio de medição destes movimentos (Tsaída-entrada) · Uma regulação permite então adaptar permanentemente a posição das janelas de gás em função de Tsaída-entrada de maneira a obter uma situação estável sem movimento de gás para a frente ou para trás. Um sistema de 18 típO r e gU1a Ç a O PID COITipUrU Tgaída-entrada COIT1 UlTia mStrUÇUO Θ calcula a posição ideal das janelas de gás.
Utilizar-se-ão de preferência, instruções de temperatura - quer para a entrada quer para a saida - mais ou menos inferiores à temperatura ambiente, na prática de preferência próximas de 0°C.
Ter-se-á compreendido-se pela leitura do que antecede que estes dois modos de controlo funcionam de maneira independente mas permitem obter em combinação um funcionamento de túnel muito próximo das condições ideais.
De qualquer modo, e sem que a explicação esquemática (e meramente indicativa da compreensão dos fenómenos que se pode ter actualmente) dada abaixo possa ser considerada como limitativa no que diz respeito à presente invenção, há - quando os dois modos de controlo são combinados - uma espécie de troca do «problema» entre a entrada e a saida do túnel (gestão da «bola de frio» intermédia entre a entrada e a saida), sendo as janelas aptas a reenviar para a entrada esta «bola de frio» enquanto que a extracção é apta quando se revela necessário para evacuar uma parte para fora do túnel.
Lisboa, 24 de Outubro de 2006

Claims (12)

1 REIVINDICAÇÕES 1. Processo de operação de um túnel criogénico no qual circulam produtos a resfriar ou a congelar, túnel equipado com meios de injecção de um fluido criogénico, assim como meios de extracção (3) de débito variável da totalidade ou de parte dos gases frios resultantes da vaporização do liquido no túnel, caracterizado por: se dispor pelo menos de uma sonda de temperatura (21/22 ) situada no exterior do túnel perto da sua entrada e/ou da sua saida, apta a fornecer um valor ^entrada/salda da temperatura dos gases no seu ponto de localização; se dispor pelo menos de uma sonda de temperatura (23) situada no exterior do túnel apta a fornecer um valor Tamb da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel; c) se determinar a diferença Tamb_entrada/saida entre a temperatura ambiente Tamb e a temperatura Tentrada/saída ou a diferença entre a média das temperaturas ambientes fornecidas pelas referidas sondas de temperatura ambiente e a média das referidas temperaturas Tentrada/saída fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada/saída; d) se comparar (30) o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa c) com um 2 valor de instrução predeterminado T°amb- entrada/saída r e) retroagir, em função do resultado da comparação da etapa d), sobre o débito de extracção do referido meio de extracção (3), a fim de restabelecer se necessário o valor da diferença de temperatura ao nível do referido Valor de instrução T°amb-entrada/saída·
2. Processo de operação de acordo com a reivindicação 1, caracterizado por se utilizar, para efectuar a referida retroacção da etapa e) uma regulação de tipo PID.
3. Processo de operação de acordo com a reivindicação 1 ou 2, caracterizado por se dispor, no interior do túnel, uma ou várias janelas (20) de equilíbrio dos gases, apta(s) a orientar os gases frios para a entrada ou para a saída do túnel, e accionáveis automaticamente a partir do exterior do túnel.
4. Processo de operação de acordo com a reivindicação 3, caracterizado pela aplicação das seguintes medidas: i) dispor-se de pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua saída, apta a fornecer um valor Tsalda da temperatura dos gases no seu ponto de localização e pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua entrada apta a fornecer um valor Tentrada da temperatura dos gases no seu ponto de localização; 3 j) determinar-se a diferença Tsaída-entrada entre a temperatura Tsaída e a temperatura Tentrada ou a diferença entre a média das temperatura Tsaida fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de saída e a média das referidas temperaturas Tentrada fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada; k) comparar-se o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa j) com um valor de instrução predeterminado T°saida- entrada/ l) retroagir, em função do resultado da comparação da etapa k) , sobre a orientação da totalidade ou de parte das referidas janelas de equilíbrio a fim de orientar a totalidade ou parte dos gases frios contidos no túnel para restabelecer assim, se necessário, o valor da referida diferença de temperatura ao nível do referido valor de instrução T° saída- entrada ♦
5. Processo de operação de acordo com a reivindicação 4, caracterizado por se utilizar, para efectuar a referida retroacção da etapa 1), uma regulação de tipo PID.
6. Processo de operação de acordo com uma das reivindicações precedentes, caracterizado por os referidos meios de extracção sobre os quais se retroage compreenderem apenas uma conduta de extracção situado no interior do túnel, sensivelmente por cima da zona de entrada dos produtos. 4
7. Túnel criogénico equipado com um dispositivo de operação do túnel, túnel onde circulam produtos a resfriar ou a congelar, o qual está equipado com meios de injecção de um fluido criogénico, assim como com meios de extracção de débito variável da totalidade ou de parte dos gases frios resultantes da vaporização do fluido no túnel, em que o referido dispositivo que compreende: a) pelo menos uma sonda de temperatura (21/22) situada fora do túnel perto da sua entrada e/ou da sua saida, apta a fornecer um valor 1 entrada/saída da temperatura dos gases no seu ponto de localização; b) pelo menos uma sonda de temperatura (23) situada no exterior do túnel apta a fornecer um valor Tamb da temperatura ambiente do local onde funciona o túnel; c) uma unidade (30) de aquisição e de tratamento de informações apta determinar a diferença Tamb-entrada/saida entre a referida temperatura ambiente Tamb e a referida temperatura Tentrada/saída, ou a diferença entre a média das temperaturas ambientes fornecidas pelas referidas sondas de temperatura ambiente e a média das referidas temperaturas Tentrada/saída fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada/saida, para comparar o valor da diferença de temperatura fornecida pela etapa anterior com um valor de instrução predeterminado T°amb_entrada/saída e retroagir, se for caso disso, em função do resultado da 5 comparação precedente sobre o débito extracção dos referidos meios de extracção a fim de restabelecer se necessário o valor da referida diferença de temperatura ao nível do referido Valor de instrução T°amb_entrada/saída·
8. Túnel criogénico de acordo com a reivindicação 7, caracterizado por a referida unidade de aquisição e de tratamento de informações utilizar, para efectuar a referida retroacção, um regulador de tipo PID.
9. Túnel criogénico de acordo com a reivindicação 7 ou 8, caracterizado por compreender, no interior do túnel, uma ou várias janelas (20) de equilíbrio dos gases, apta(s) a orientar os gases frios para a entrada ou para a saída do túnel, e accionáveis automaticamente a partir do exterior do túnel.
10. Túnel criogénico de acordo com a reivindicação 9, caracterizado por compreender: i) pelo menos uma sonda de temperatura situada no exterior do túnel perto da sua saída, apta a fornecer um valor Tsalda da temperatura dos gases no seu ponto de localização e pelo menos uma sonda de temperatura situada fora do túnel perto da sua entrada apta a fornecer um valor Tentrada da temperatura dos gases no seu ponto de localização; j) uma unidade de aquisição e de tratamento de informações apta a determinar a diferença Tsaída_ entrada entre a referida temperatura Tsaída e a referida temperatura Tentrada ou a diferença entre 6 a média das temperaturas Tsaida fornecida pelas referidas sondas de temperatura de saida e a média das referidas temperaturas Tentrada fornecidas pelas referidas sondas de temperatura de entrada, para comparar o valor da diferença de temperatura fornecida na etapa precedente com um valor de instrução predeterminado T°Saída-entrada e retroagir, se for caso disso, em função do resultado da comparação precedente sobre a orientação de toda ou parte das referidas janelas de equilíbrio a fim de orientar todo ou parte dos gases frios contidos no túnel para restabelecer a temperatura ao nível do valor de instrução T°saida_ entrada
· 11. Túnel criogénico de acordo com a reivindicação 10, caracterizado por a referida unidade de aquisição e de tratamento de informações utilizar, para efectuar a referida retroacção, um regulador de tipo PID.
12. Túnel criogénico de acordo com qualquer das reivindicações 7 a 11, caracterizado por os referidos meios de extracção sobre os quais se retroage compreenderem uma única conduta de extracção situada no interior do túnel, sensivelmente por cima da zona de entrada dos produtos. Lisboa, 24 de Outubro de 2006
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