PT1477198E - Tubo traqueal - Google Patents

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PT1477198E
PT1477198E PT04251916T PT04251916T PT1477198E PT 1477198 E PT1477198 E PT 1477198E PT 04251916 T PT04251916 T PT 04251916T PT 04251916 T PT04251916 T PT 04251916T PT 1477198 E PT1477198 E PT 1477198E
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cannula
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Description

DESCRIÇÃO "TUBO TRAQUEAL" A presente invenção refere-se a dispositivos de ajuda à respiração e, em particular, a cânulas orofaríngeas do tipo conhecido por tubo de Guedel.
Os dispositivos de ajuda à respiração incluem dispositivos tubulares que são inseridos no corpo de um doente de modo a proporcionar uma passagem de ar através da qual o doente possa respirar. Um tal dispositivo é o chamado tubo de Guedel ou cânula orofaringea que inclui um tubo curvado que é inserido na boca do doente e que se estende, uma vez inserido, até à orofaringe. 0 tubo de Guedel impede que a língua e a epiglote caíam para trás e impede também o colapso da faringe após à anestesia, que obstruiria, assim, a via aérea superior de um doente não entubado.
Os tubos de Guedel são concebidos com diferentes tamanhos para caberem em doentes, desde recém-nascidos até adultos. Eles são constituídos por um canal de ar curvado que é espalmado anteroposteriormente e curvado lateralmente (arqueado). É proporcionado um rebordo de protecção na extremidade oral para assegurar que o dispositivo fique bem colocado quando em utilização e não escorregue para dentro da cavidade oral. A parte que se encaixa entre os dentes é, tipicamente, fabricada com plástico endurecido para assegurar que o canal de ar não fique obstruído se o doente morder na cânula. Um encaixe adicional de plástico endurecido é, tipicamente, utilizado para 1 aumentar a resistência e este encaixe é frequentemente fabricado em cores diferentes para indicar o tamanho da cânula.
Os problemas que podem ocorrer na utilização dos tubos de Guedel incluem traumatismos provocados aos tecidos da boca durante a inserção do dispositivo, traumatismos provocados aos dentes e às coroas dentárias do doente sob anestesia quando o doente morde o dispositivo, o amordaçamento ou vómitos devido à escolha inadequada do material e/ou do tamanho da cânula. Para além disto, os encaixes adicionais em plástico colorido podem-se soltar da cânula.
Um tubo de traqueostomia que tem as caracteristicas definidas no preâmbulo da reivindicação 1 é revelado no documento US-A-6135111.
Foi agora desenvolvido um dispositivo de ajuda à respiração melhorado que resolve ou reduz substancialmente as desvantagens acima mencionadas e/ou outras desvantagens associadas à técnica anterior.
De acordo com a invenção é proporcionado um tubo de Guedel compreendendo uma cânula tubular tendo uma primeira extremidade adaptada, em utilização, para ficar presa entre os dentes de um doente e uma segunda extremidade que se estende, em utilização, para dentro da orofaringe do doente, sendo a primeira extremidade da cânula tubular formada com um rebordo que ajuda a colocar e a reter a cânula tubular durante a utilização, caracterizado por uma parte da primeira extremidade da cânula tubular estar revestida com e, através da moldagem por injecção, unida a um material elastómero. 2 0 dispositivo de ajuda à respiração de acordo com a invenção tem vantagens principalmente na medida em que reduz a probabilidade de ocorrerem lesões ao doente durante a sua utilização. Em particular, o revestimento em elastómero reduz a probabilidade de ocorrerem traumatismos nos dentes e coroas dentárias do doente quando o doente morde o dispositivo de ajuda à respiração. 0 revestimento em material elastómero na primeira extremidade da cânula estende-se, de um modo preferido, por uma distância suficiente ao longo da cânula de modo a cobrir a parte da cânula que, numa utilização normal, pode ser presa entre os dentes do doente. A segunda extremidade da cânula é, de um modo preferido, formada ou revestida com material elastómero. De um modo muito preferido, a extremidade dianteira da segunda extremidade da cânula é formada, ou revestida, com material elastómero. A extremidade dianteira da cânula, quando a cânula é inserida na orofaringe do doente, fica assim com uma menor possibilidade de provocar danos ou traumatismos aos tecidos da boca do doente. 0 dispositivo de ajuda à respiração de acordo com a invenção tem a forma geral de uma cânula orofaríngea do tipo conhecido como tubo de Guedel. 0 rebordo irá estender-se, geralmente, desde a área da primeira extremidade da cânula que está revestida com material elastómero e está ele próprio, de um modo preferido, revestido com o material elastómero, pelo menos, na face do rebordo que, em utilização, está virado para os dentes do doente. 3 A parte da cânula do dispositivo de ajuda à respiração é, de um modo preferido, formada com um material plástico rigido. 0 termo "material plástico rigido" significa materiais plásticos que retêm a sua forma e configuração durante a utilização normal do dispositivo de ajuda à respiração sem qualquer deformação significativa. Os materiais plásticos são, de um modo preferido, suficientemente resistentes para impedir o colapso da cânula tubular durante a utilização mas são também, de um modo preferido, flexíveis até um certo ponto de modo a facilitar a inserção do dispositivo de ajuda à respiração e a reduzir a probabilidade de se provocar um traumatismo nos tecidos da boca quando o doente se mexe e, consequentemente, altera a forma da cânula superior. 0 material plástico rigido é, de um modo preferido, uma poliolefina, como o polipropileno ou o polietileno e, de um modo muito preferido, o polipropileno. 0 material elastómero é, de um modo preferido, um material elastómero termoplástico que é adequado a uma utilização médica. Para além disto, o material elastómero pode incluir um aditivo lubrificador, como um aditivo de cera, que reduz o coeficiente de atrito da superfície do material elastómero. 0 aditivo lubrificador reduz a probabilidade de se provocar um traumatismo oral ao reduzir o atrito entre o material elastómero e a superfície interior da cânula superior. 0 dispositivo de ajuda à respiração compreende, de um modo preferido, um componente unitário singular. 0 dispositivo de ajuda à respiração é, de um modo preferido, formado utilizando um processo de moldagem por injecção em duas camadas que implica a moldagem por injecção do material plástico rígido e a subsequente moldagem por injecção do material elastómero sobre o material plástico rígido. Este processo de moldagem por injecção 4 em duas camadas une o material elastómero à superfície externa do material plástico rígido. 0 dispositivo de ajuda à respiração é, de um modo muito preferido, formado com várias regiões de material elastómero, e. g. o revestimento de elastómero na primeira extremidade da cânula e o material elastómero aplicado na segunda extremidade, e estas regiões são formadas, de um modo muito preferido, em simultâneo. Consequentemente, o revestimento de elastómero na primeira extremidade da cânula e o material elastómero aplicado na segunda extremidade podem ser ligados por uma rede ou linha de material elastómero que se estende ao longo do comprimento da cânula, de um modo muito preferido, ao longo da superfície côncava da cânula curvada. À semelhança do tubo de Guedel convencional o dispositivo de ajuda à respiração tem, de um modo preferido, dimensões que cumprem a Norma Internacional referente a cânulas orofaríngeas. 0 comprimento do dispositivo de ajuda à respiração está dependente da estatura do doente mas o dispositivo de ajuda à respiração tem, geralmente, um comprimento entre 30 e 120 mm. A cânula tubular é, de um modo preferido, curva ao longo do seu comprimento, tipicamente, com um ângulo de entre 90° e 130°, por exemplo, 120°. A cânula tubular tem, de um modo preferido, uma secção transversal elíptica que dá à cânula tubular uma maior resistência quando comparada com as cânulas tubulares dos tubos de Guedel convencionais que, tipicamente, têm uma secção transversal mais achatada. O rácio da profundidade interna da cânula tubular face à sua largura interna é, de um modo preferido, de 0,3 ou mais, e. g. no intervalo entre de 0,3 a 0,7. De um modo muito preferido, o rácio da profundidade interna da cânula tubular face à sua largura interna é maior na primeira 5 extremidade da cânula tubular do que na segunda extremidade da cânula tubular. A diferença entre estes dois rácios situa-se, tipicamente, no intervalo de 0,1 a 0,3, por exemplo, aproximadamente 0,15. O rebordo estende-se, de um modo preferido, para fora, desde a periferia da primeira extremidade da cânula. De um modo muito preferido, o rebordo estende-se na perpendicular em relação à primeira extremidade da cânula. A superfície do rebordo, de um modo muito preferido, a superfície que, em utilização, está direccionada afastando-se da boca do doente, inclui, de um modo preferido, uma indicação do tamanho do dispositivo de ajuda à respiração. De um modo muito preferido, esta indicação é um símbolo, e. g. um número moldado no material plástico do rebordo. De um modo muito preferido, o símbolo é formado no material elastómero no mesmo momento de um processo de moldagem por injecção em duas camadas em que o revestimento de elastómero é aplicado na primeira extremidade da cânula. Para além do símbolo de indicação do tamanho, o material elastómero pode também conter um pigmento, materiais elastómeros com diferentes pigmentos sendo utilizados para indicar dispositivos de ajuda à respiração que tenham diferentes tamanhos padrão. Consequentemente, o material elastómero pode ser utilizado para introduzir uma codificação de cores indicativa do tamanho do dispositivo de ajuda à respiração. A invenção será agora descrita em mais pormenor apenas a título de exemplo, fazendo referência aos desenhos em anexo, nos quais: 6 A Figura 1 é uma vista em perspectiva posterior de um tubo de Guedel de acordo com a presente invenção; A Figura 2 é uma vista lateral do tubo de Guedel; A Figura 3 é uma vista em perspectiva frontal do tubo de
Guedel; e A Figura 4 é uma vista em planta do tubo de Guedel.
As Figuras 1 a 4 mostram um tubo de Guedel de acordo com a presente invenção que está designado, geralmente, pelo número de referência 10. O tubo de Guedel 10 compreende uma cânula 12 tubular com uma parte 14 bocal. A cânula 12 é curvada ao longo do seu comprimento com um ângulo ligeiramente superior a 90°, de um modo mais especifico, aproximadamente 120° e tem uma secção transversal elíptica. O rácio da profundidade interna da cânula 12 face à largura interna é de aproximadamente 0,38 na extremidade da cânula afastada da parte 14 bocal e de, aproximadamente, 0,53 na parte 14 bocal. A cânula 12 é curva no plano do eixo menor da secção transversal elíptica, ao longo do comprimento da cânula 12 tubular. A cânula 12 tem uma espessura de parede de, aproximadamente, 2 mm.
Numa primeira extremidade da cânula 12, a cânula é formada com um rebordo 15 terminal periférico. A parte 14 bocal da cânula 12 adjacente ao rebordo 15 está orientada na perpendicular em relação à outra extremidade da cânula 12 e tem paredes com uma espessura relativamente maior que a restante parte da cânula 12. A parte 14 bocal da cânula 12 tem um 7 revestimento em material elastómero que também se estende sobre um dos lados do rebordo 15 e da aba do rebordo 15. A superfície frontal do rebordo 15, conforme mostrado na Figura 3, tem um número formado no material elastómero que reveste a parte 14 bocal da cânula 12 que indica o tamanho do tubo de Guedel 10. O tamanho 2 do tubo de Guedel 10 mostrado nas Figuras tem um comprimento total de, aproximadamente, 85 mm, uma altura total de, aproximadamente, 50 mm e uma espessura total de, aproximadamente, 40 mm. A extremidade da cânula 12 afastada do rebordo 15 está também dotada com um revestimento de material elastómero 17 para que quando o dispositivo é inserido na boca do doente o material elastómero forme a extremidade dianteira do tubo de Guedel 10. 0 revestimento de elastómero na parte 14 bocal da cânula 12 e o revestimento 17 de elastómero na outra extremidade da cânula 12 são formados na mesma operação de moldagem que é a segunda fase de um processo de moldagem por injecção em duas camadas. Uma calha 13 alongada estende-se ao longo do eixo longitudinal da superfície externa da cânula 12, no seu lado côncavo, i. e. a superfície inferior conforme pode ver-se na Figura 3. Esta calha 13 conecta o material elastómero em cada extremidade do dispositivo e permite que o material elastómero fundido possa fluir por ela durante o processo de moldagem. O tubo de Guedel 10 é fabricado através da moldagem por injecção. A cânula 12 tubular e a parte 14 bocal são moldadas por injecção na forma de um único componente utilizando um material plástico suficientemente resistente e relativamente rígido, como o polipropileno. Uma vez moldadas a cânula 12 8 tubular e a parte 14 bocal, o material elastómero é moldado por injecção na superfície do componente de plástico rígido. As áreas da cânula 12 tubular e da parte 14 bocal nas quais é aplicado o material elastómero estão em recesso para que a superfície do material elastómero fique nivelada com as superfícies adjacentes da cânula 12 tubular e da parte 14 bocal. Este processo é conhecido por processo de moldagem por injecção em duas camadas. Uma vez que o componente elastómero é moldado directamente sobre a cânula 12 tubular e a parte 14 bocal o componente elastómero fica unido ao componente de plástico rígido. 0 material elastómero é, de um modo preferido, um elastómero termoplástico (TPE) que inclui uma cera ou um aditivo de lubrificação. A cera ou o aditivo de lubrificação ajuda a reduzir os danos provocados aos tecidos da boca durante a inserção do dispositivo através da redução do atrito entre o material elastómero e o interior da boca.
Em utilização, o tubo de Guedel 10 é inserido dentro da boca de um doente inserindo-se primeiro a extremidade da cânula 12 que está afastada da parte 14 bocal. O tubo de Guedel 10 é inserido com uma orientação invertida para que, uma vez inserido até uma certa distância, a cânula 12 tubular se curve em direcção à superfície superior do canal respiratório superior do doente. O tubo de Guedel 10 é então girado em 180° e inserido ainda mais para dentro da boca do doente para que a cânula 12 fique curvada para baixo para dentro da orofaringe. O tubo de Guedel 10 fica posicionado para que os dentes do doente assentem no revestimento de elastómero da parte 14 bocal e o rebordo 15 de protecção fique localizado fora da boca do doente, adjacente aos dentes do doente. O rebordo 15 impede que o tubo de Guedel 10 continue a deslizar para dentro do canal respiratório do doente. 9 A parte de extremidade 17 de elastómero reduz a probabilidade de ocorrer um traumatismo nos tecidos da boca aquando da inserção do tubo de Guedel na boca do doente. 0 revestimento de elastómero da parte 14 bocal e do rebordo 15 de protecção reduz a probabilidade de partir os dentes e a coroa uma vez que permite que o material elastómero atenue a pressão de uma dentada do doente. A cera ou outro aditivo de lubrificação facilita ainda mais a inserção do dispositivo e reduz a probabilidade de ocorrerem danos ou traumatismos nos tecidos adjacentes através da redução do atrito entre o material elastómero e as superfícies da boca.
Outras vantagens do tubo de Guedel de acordo com a invenção incluem a forma eliptica da secção transversal da cânula 12 tubular e da parte 14 bocal que dá ao tubo de Guedel 10 uma maior resistência quando comparado com os tubos de Guedel convencionais que têm, tipicamente, secções transversais mas achatadas. Para além disto, a parte 14 bocal tem uma espessura de parede relativamente maior quando comparada com a restante parte da cânula 12 tubular o que proporciona a resistência para aguentar uma dentada do doente e o tamanho está indicado no tubo de Guedel 10. Deixa então de ser necessário haver um encaixe separado utilizado, quer para proporcionar uma resistência adicional para a parte 14 bocal, quer para indicar o tamanho do tubo de Guedel 10. Esta situação é vantajosa porque permite que as dimensões internas da parte 14 bocal sejam muito maiores que quando é necessário um encaixe, reduzindo assim a resistência ao fluxo do ar que passa pela parte 14 bocal. Uma outra vantagem é que um encaixe separado pode ser perdido, dando origem a uma confusão sobre o tamanho do tubo de Guedel, assim como a uma redução na resistência da cânula. Para além disto, podem ser utilizados em cânulas de diferentes tamanhos materiais 10 uma elastómeros com diferentes pigmentações, a fim de criar codificação a cores dos tamanhos.
Lisboa, 23 de Maio de 2007 11

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Tubo de Guedel (10) compreendendo uma cânula (12) tubular tendo uma primeira extremidade (14) adaptada, em utilização, para ficar presa entre os dentes do doente e uma segunda extremidade (17) que se estende, em utilização, para dentro da orofaringe do doente, sendo a primeira extremidade da cânula tubular formada com um rebordo que ajuda a colocar e a reter a cânula tubular durante a utilização, caracterizado por uma parte da primeira extremidade (14) da cânula (12) tubular ser revestida com, e através da moldagem por injecção, unida a um material elastómero.
  2. 2. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 1, em que o revestimento do material elastómero da primeira extremidade (14) da cânula (12) tubular se estende por uma distância suficiente ao longo da cânula (12) tubular para cobrir a parte da cânula (12) tubular que, em utilização normal, pode ser presa entre os dentes do doente.
  3. 3. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 1 ou 2, em que a segunda extremidade (17) da cânula (12) tubular é formada em, ou revestida com um material elastómero.
  4. 4. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer das reivindicações anteriores, em que o material elastómero é um material elastómero termoplástico que é adequado à utilização médica. 1
  5. 5. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o material elastómero inclui um aditivo de lubrificação que reduz o coeficiente de atrito da superfície do material elastómero.
  6. 6. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que a cânula (12) tubular do dispositivo (10) de ajuda à respiração é fabricada com um material plástico rígido.
  7. 7. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 6, em que o material plástico rígido é uma poliolefina.
  8. 8. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o dispositivo (10) de ajuda à respiração compreende um componente unitário singular.
  9. 9. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 8, em que o dispositivo (10) de ajuda à respiração é fabricado utilizando um processo de moldagem por injecção em duas camadas que implica a moldagem por injecção de um material plástico rigido e a subsequente moldagem por injecção do material elastómero sobre o material plástico rigido.
  10. 10. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que a cânula (12) tubular tem uma secção transversal elíptica.
  11. 11. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 10, em que o rácio da profundidade interna da cânula (12) tubular face à sua largura interna é de 0,3 ou mais. 2
  12. 12. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 10 ou 11, em que o rácio da profundidade interna da cânula (12) tubular face à sua largura interna é maior na primeira extremidade (14) da cânula (12) tubular do que na segunda extremidade (17) da cânula (12) tubular.
  13. 13. Tubo de Guedel (10) como reivindicado na reivindicação 12, em que a diferença entre os rácios nas primeira e segunda extremidades (14, 17) da cânula (12) tubular está na amplitude de 0,1 a 0,3.
  14. 14. Tubo de Guedel (10) como reivindicado em qualquer das reivindicações anteriores, em que o rebordo (15) se estende desde a parte da primeira extremidade (14) da cânula (12) tubular que está revestida com o material elastómero e está, ele próprio, revestido com o material elastómero, pelo menos, na face do rebordo (15) que fica, em utilização, virada para os dentes do doente. Lisboa, 23 de Maio de 2007 3
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