PT1466090E - Unidade de energia nas ondas e instalação para a produção de energia eléctrica e um método para gerar energia eléctrica - Google Patents

Unidade de energia nas ondas e instalação para a produção de energia eléctrica e um método para gerar energia eléctrica Download PDF

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Mats Leijon
Hans Bernhoff
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Description

ΕΡ 1 466 090 /PT DESCRIÇÃO "Unidade de energia das ondas e instalação para a produção de energia eléctrica e um método de gerar energia eléctrica"
Campo técnico
Um primeiro aspecto do presente invento refere-se a uma unidade de energia das ondas para a produção de energia eléctrica, que compreende um corpo flutuante e um gerador eléctrico que roda ligado ao corpo flutuante.
Um segundo aspecto do invento refere-se a uma instalação de energia das ondas que compreende uma pluralidade de unidades de energia das ondas de acordo com o invento.
Um terceiro aspecto do invento refere-se à utilização da unidade de energia das ondas reivindicada para produzir corrente eléctrica.
Um quarto aspecto do invento refere-se finalmente a um método de gerar energia eléctrica ao ligar mecanicamente um corpo flutuante a um gerador eléctrico. A unidade de energia das ondas de acordo com o invento destina-se principalmente, mas não está limitada, a aplicações até 500 kw.
Antecedentes da arte O movimento das ondas no mar e em grandes lagos em terra constitui uma fonte potencial de energia que tem sido mal explorada até aqui. A energia das ondas disponível está dependente da altura das ondas, e difere naturalmente em locais diferentes. A energia das ondas média durante um ano está dependente das várias condições do vento, as quais são grandemente influenciadas pela distância da localização da costa mais próxima. Por exemplo, foram realizadas medições no mar do Norte. Num ponto de medição a aproximadamente 100 km oeste da costa de Jylland, Dinamarca, onde a profundidade era de cerca de 50 m, foram medidas as alturas da onda num 2 ΕΡ 1 466 090 /PT período de tempo longo e foi calculada a energia disponível. Obteve-se a tabela que se segue:
Altura da onda m Período da onda seg. Saída kW/m Horas/Ano <0,5 - - 966 1 4 2 4103 2 5 12 1982 3 6 32 944 4 7 66 445 5 8 115 211 >5,5 >145 119
Assim, durante ligeiramente menos de metade do tempo a altura das ondas é de cerca de 1 m, produzindo uma saída de 2 kW/m. Contudo, a maioria da energia está disponível a partir de alturas de onda na região dos 2-5 metros, levando em consideração que a saída aumenta grandemente com o aumento da altura da onda.
Foram propostos vários tipos de unidades de energia das ondas para utilizar a energia disponível a partir do movimento das ondas no oceano para gerar energia eléctrica. Contudo, estes não tiveram sucesso na competição com a produção de energia eléctrica convencional. As instalações de energia das ondas até aqui realizadas eram instalações principalmente experimentais ou eram utilizadas para fornecer energia localmente às bóias de navegação. Caso venha a ser possível a produção comercial de electricidade, proporcionando assim o acesso à vasta reserva de energia no movimento das ondas do oceano, não é apenas necessário colocar as unidades em pontos adequados, como também é necessário que a unidade seja de confiança em operação, altamente eficiente e de baixos custos de fabrico e de funcionamento.
Muitos dos dispositivos conhecidos para gerar energia eléctrica a partir da energia das ondas baseiam-se nos princípios de acordo com os quais é bombeada água ou é 3
ΕΡ 1 466 090 /PT comprimido ar de modo a accionar uma turbina de gerador. Estão assim implicados vários meios de ligação no processo de conversão de energia, o que afecta a eficiência total de modo negativo. Tais unidades são também complicadas e assim caras.
Também já é conhecida a utilização de um gerador linear eléctrico o qual está directamente ligado a um corpo flutuante (por exemplo, a DE-A-100 35 215) . Isto evita muitas das desvantagens mencionadas acima. A partir de certos aspectos, contudo, um gerador que roda oferece vantagens sobre um gerador linear.
Para além dos tipos acima mencionados de unidades com geradores accionados por turbinas, também já é conhecido o modo de transmitir directamente os movimentos das ondas a um gerador eléctrico que roda. Contudo, isto é apenas para fornecer energia localmente e a saida é relativamente pequena. Assim, é conhecida uma bóia de luz através da US 5 176 552 que é fornecida com energia a partir do movimento da bóia nas ondas. Um gerador eléctrico que roda está assim disposto no lado de dentro da bóia de luz. O rotor do gerador está ligado por um cabo com uma placa substancialmente estacionária localizada lá no fundo na água. Quando a bóia é movida para cima e para baixo pelas ondas, o cabo faz com que o rotor rode. Por diversas razões este dispositivo não é muito adequado para produzir energia eléctrica para fornecer uma rede eléctrica de fornecimento de um tamanho financeiramente interessante. 0 objecto do presente invento é, tendo em vista o acima, produzir uma unidade de energia das ondas do tipo relevante que preencha os requisitos de alta eficiência, operação segura e eficácia sob o ponto de vista do custo, e que permita a geração de energia eléctrica para fornecer a uma rede eléctrica de fornecimento.
Descrição do invento 0 objectivo apresentado foi alcançado de acordo com o primeiro aspecto do invento pelo facto de a unidade de energia das ondas descrita no preâmbulo da reivindicação 1 4
ΕΡ 1 466 090 /PT compreender a característica especial de estarem dispostos uns meios mecânicos de transmissão de movimento para transmitir movimentos verticais do corpo flutuante para movimentos rotativos do rotor.
Graças aos meios de transmissão de movimento é obtido um movimento rotativo o qual permite a utilização de um gerador eléctrico que roda. O movimento rotativo é normalmente oscilante uma vez que o movimento linear é para a frente e para trás. A unidade de acordo com o invento permite assim que as vantagens de um gerador eléctrico que roda sejam exploradas sem os passos de conversão de energia intermédios necessários por parte das aplicações conhecidas, e isto de tal maneira que a geração de energia eléctrica numa maior escala é financeiramente praticável.
De acordo com uma concretização preferida da unidade de energia das ondas reivindicada pelo menos o estator do gerador está envolvido num alojamento ancorado no leito do mar/lago.
Envolver o gerador ou apenas o seu estator num alojamento estanque à água significa que o mesmo está protegido do ataque por parte da água salgada que o rodeia ou da influência de organismos vivos na água tais como cracas. Isso também permite a utilização de um gerador relativamente simples de tipo normalizado. A ancoragem do gerador no leito do mar através do alojamento fixa a posição do gerador em relação ao corpo flutuante e permite a utilização óptima dos movimentos verticais do corpo flutuante.
De acordo com uma outra concretização preferida o rotor está também envolvido no alojamento.
Todo o gerador está assim protegido da corrosão e as vantagens do invólucro são assim exploradas numa maior extensão.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o rotor está situado no lado de fora do estator. 5
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Muito embora uma colocação convencional com o rotor no lado de dentro do estator seja na maioria dos casos preferível, em certos casos a concretização com o estator do lado de fora permite a transmissão mais simples do movimento linear do corpo flutuante para movimento rotativo do rotor.
De acordo com uma outra concretização preferida o rotor está ligado a um corpo que gira, corpo que gira esse que está ligado aos meios de transmissão de movimento. O corpo que gira permite a conversão eficiente do movimento linear para movimento rotativo a ser alcançado de uma maneira muito simples e permite considerável liberdade de concepção para alcançar isto. Também cria excelente oportunidade para alcançar um óptimo padrão de movimento do rotor.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o corpo que gira está disposto do lado de fora do alojamento. O fio de ligação através do alojamento para transmitir o movimento irá por conseguinte ser vantajoso sob o ponto de vista da vedação uma vez que nesta concretização pode ser concebido como um fio de ligação para um veio que roda, mas por outro lado estacionário. Isto impõe menos problemas de vedação.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida a unidade compreende um primeiro mecanismo de engrenagem que efectua uma mudança de engrenagem entre os movimentos do corpo que gira e o rotor.
Graças ao mecanismo de engrenagem a velocidade periférica do rotor pode ser aumentada de modo que a frequência da tensão induzida é aumentada. Isto é vantajoso uma vez que a velocidade do movimento linear é relativamente pequena.
De acordo com uma outra concretização da unidade de energia das ondas reivindicada os meios de transmissão de movimento estão seguros pela sua extremidade superior ao corpo flutuante e pela sua extremidade inferior ao corpo que 6
ΕΡ 1 466 090 /PT gira, de modo que pelo menos a parte inferior dos meios de transmissão de movimento consiste num componente que pode ser enrolado, por exemplo, um cabo.
Numa tal concretização a conversão do movimento linear no corpo flutuante para movimento rotativo no corpo que gira tem lugar de uma maneira estruturalmente simples e com ligeiras perdas. Ao mesmo tempo uma tal concepção permite que a conversão tenha lugar directamente em ambas os sentidos, isto é, para cima/para baixo no sentido dos ponteiros do relógio/no sentido contrário ao sentido dos ponteiros do relógio. Isto é porque o cabo é enrolado em cima do corpo que gira ou desenrolado de cima do mesmo. Entender-se-á que o componente que se pode enrolar pode naturalmente ser de algum outro tipo tal como um arame, uma corrente, uma fita ou linha.
De acordo com uma outra concretização o corpo que gira e o rotor estão dispostos sobre um veio comum substancialmente horizontal.
Uma vez que estes dois componentes estão dispostos num veio comum o movimento rotativo é transmitido substancialmente sem perdas e a orientação horizontal do veio permite a conversão fácil do movimento vertical do corpo flutuante no movimento rotativo do corpo que gira.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o corpo que gira tem secção transversal circular e o diâmetro do rotor é maior do que o diâmetro do corpo que gira. É particularmente vantajoso que o diâmetro do rotor seja várias vezes maior do que o diâmetro do corpo que gira.
Graças ao rotor ter um diâmetro maior do que o diâmetro do corpo que gira, a velocidade periférica é aumentada sem a necessidade de qualquer mecanismo de engrenagem extra especial, uma vez que a diferença no diâmetro per se constitui o mecanismo de engrenagem. Uma vez que o movimento linear do corpo flutuante tem lugar a velocidade moderada, na ordem de 0,5 - 0,8 m/s, é desejável um aumento de modo a aumentar a frequência da tensão induzida. 7
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De acordo com uma outra concretização preferida os meios de transmissão de movimento estão seguros pela sua extremidade superior ao corpo flutuante e pela sua extremidade inferior ao rotor, pelo menos a parte inferior dos meios de transmissão de movimento que consiste num componente que pode ser enrolado, tal como um cabo ou semelhante.
Os meios de transmissão de movimento podem assim ser fixos directamente ao rotor, o que pode ser uma solução prática caso o rotor esteja disposto no lado de fora do estator. A construção será assim muito simples e tem um número minimo de partes móveis.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida estão dispostos meios de mola para exercer uma força de torção sobre o rotor.
Aplicar uns meios de mola desses permite que os meios de transmissão de movimento sejam de uma concepção simples uma vez que é suficiente que os mesmos sejam unidireccionais e estejam apenas activos durante o movimento para cima do corpo flutuante. Durante este movimento a mola é esticada e a sua energia armazenada é utilizada para rodar o rotor durante o movimento para baixo do corpo flutuante.
De acordo com uma outra concretização preferida a relação de mola dos meios de mola é ajustável. A mola pode assim ser ajustada para se adequar às condições de onda no que diz respeito à altura e à velocidade da onda de modo que a ressonância seja alcançada entre o movimento do corpo flutuante e a mola. Isto minimiza as perturbações no movimento e permite que seja induzida corrente de uma maneira uniforme e harmoniosa.
De acordo com uma outra concretização preferida o alojamento é seguro a uma placa de base disposta para assentar sobre o leito do mar/lago.
Uma vez que o alojamento é aplicado sobre o leito do mar o gerador ficará estável e substancialmente não afectado 8 ΕΡ 1 466 090 /PT pelas correntes debaixo de água. A placa de base pode ter uma massa relativamente grande, o que também aumenta a estabilidade.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o comprimento dos meios de transmissão de movimento é ajustável.
Isto permite, por exemplo, o ajuste em níveis diferentes da superfície do mar/lago tal como no caso de águas dependentes da maré.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o alojamento está cheio com um líquido.
Esta concretização é particularmente significativa se o gerador estiver colocado numa água relativamente profunda uma vez que a diferença de pressão iria de outro modo fazer com que se tornasse complicado vedar de modo eficiente o alojamento. Se o alojamento estiver cheio com um líquido de um tipo menos agressivo do que a água salgada, o risco é substancialmente eliminado da sua última penetração, mesmo com casquilhos comparativamente simples sobre o alojamento. O gerador também é arrefecido pelo líquido. O líquido deve ter de modo adequado a mesma pressão que as partes que o rodeiam.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o alojamento é principalmente feito de betão. O betão é o material mais barato possível que pode ser utilizado neste contexto. Além do mais, em muitos casos é importante que a unidade tenha um peso de balastro elevado e os custos do material são então de importância considerável.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o corpo flutuante está ligado através dos meios de transmissão de movimento a uma pluralidade de geradores.
Tal duplicação ou multiplicação no lado do gerador pode em certos casos conduzir a uma unidade totalmente mais económica uma vez que cada gerador pode ser uma unidade 9
ΕΡ 1 466 090 /PT totalmente normalizada e, dependendo da localização, pode ser ligado um número adequado a um e ao mesmo corpo flutuante.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida os enrolamentos de estator estão ligados a um rectificador. Este rectificador está disposto de modo adequado perto do gerador linear abaixo da superfície da água.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o gerador está disposto para produzir uma tensão de frequência variável. Isto é porque, depois de ser rectifiçado, o sinal de saída é uma tensão CC bipolar. O gerador é assim adequado para o padrão de movimento criado no rotor pelos movimentos das ondas, variando a velocidade na dependência de onde num ciclo de onda o corpo flutuante se encontra e das variações sobrepostas no movimento da superfície da onda.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida os meios de transmissão de movimento compreendem um segundo mecanismo de engrenagem para efectuar uma mudança de engrenagem do movimento vertical do corpo flutuante.
Isto oferece um método suplementar ou alternativo de aumentar a frequência da tensão induzida.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida a unidade compreende uma roda livre disposta para converter movimento rotativo oscilante para movimento rotativo unidireccional.
Reconhecidamente, esta concretização introduz ainda um outro componente na unidade. Contudo, em vez disso oferece a vantagem de uma concepção de enrolamento de estator mais simples e resulta num perfil mais limpo da tensão induzida.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o enrolamento de estator consiste num cabo que compreende um condutor de corrente, uma primeira camada semicondutora que rodeia o condutor, uma camada de isolamento de isolamento sólido que rodeia a primeira camada semicondutora, e uma 10
ΕΡ 1 466 090 /PT segunda camada semicondutora que rodeia a camada de isolamento.
Um enrolamento deste tipo pode suportar corrente de tensão extremamente elevada a ser induzida. A necessidade de um transformador entre o gerador e a rede eléctrica de fornecimento à qual a energia está a ser fornecida pode assim ser eliminada. Isto é particularmente importante no ambiente no qual o invento é utilizado.
As concretizações vantajosas da unidade de energia das ondas reivindicada descrita acima estão definidas nas reivindicações subordinadas à reivindicação 1. A unidade de energia das ondas reivindicada está bem adequada para combinação com diversas unidades similares para formar uma instalação de energia das ondas. O segundo aspecto do invento refere-se assim a uma tal instalação de energia em que o enrolamento de estator de cada unidade de energia das ondas está ligado através de um rectificador a um inversor que é comum a uma pluralidade de unidades de energia das ondas, inversor esse que está disposto para fornecer energia a uma rede eléctrica de fornecimento. A instalação de energia das ondas reivindicada proporciona uma solução que se pode realizar na prática para um sistema para produzir corrente eléctrica em maior escala utilizando unidades do tipo reivindicado, explorando desse modo as suas vantagens, e na qual a conversão para CC e depois CA cria condições favoráveis de transmissão.
De acordo com uma concretização preferida da instalação de energia das ondas reivindicada pelo menos uma estação de aparelhagem de comutação eléctrica está ligada à unidade de energia das ondas, estação de aparelhagem de comutação essa que compreende um recipiente estanque à água que envolve componentes de aparelhagem de comutação, recipiente esse que está ancorado no leito do mar.
De modo a obter uma produção económica de energia a partir de unidades de gerador no mar que utilizam movimento das ondas, é importante efectuar a optimização técnica não 11
ΕΡ 1 466 090 /PT apenas da unidade de gerador mas também do sistema completo necessário para transmitir a energia a partir de cada fonte de energia para uma rede eléctrica para transmissão e distribuição. Um aspecto importante aqui é que a instalação de energia das ondas está localizada a uma certa distância fora de costa, distância essa que por vezes é considerável.
Graças à sua ligação a uma estação de aparelhagem de comutação assim concebida, pode ser colocada perto da unidade de gerador. Isto minimiza as perdas e permite que a energia a partir de uma pluralidade de unidades de energia das ondas seja transferida através de um cabo comum simples ligado à rede eléctrica de fornecimento em terra. Isto oferece uma solução abrangente onde tanto a unidade de energia das ondas como a estação de aparelhagem de comutação podem ser construídas como módulos normalizados que utilizam componentes normalizados. Para além de ser económica quer em construção quer em operação, uma instalação de energia de acordo com o invento também oferece vantagens segundo o aspecto do ambiente uma vez que não é preciso construir edifícios de aparelhagem de comutação em áreas costeiras ambientalmente sensíveis.
De acordo com uma outra concretização preferida o sistema compreende uma pluralidade de estações de aparelhagem de comutação em que cada uma está ligada a um número de unidades de energia das ondas. Uma tal concretização pode, por vezes, ser vantajosa se o número de unidades for grande.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida cada estação de aparelhagem de comutação está ligada a uma estação de recepção disposta em terra.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação, normalmente todas elas, compreende um transformador elevador. Em alternativa, ou como também, um transformador elevador está disposto na estação intermédia. Transmitir a energia a um nivel de tensão aumentado permite alcançar uma transmissão mais favorável tanto no aspecto técnico como no aspecto financeiro. 12
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De acordo com ainda uma outra concretização preferida as estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreende(m) um conversor. A tensão pode assim ser transmitida de modo favorável como CA.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida as estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreende(m) meios para armazenar energia. O sistema pode então ajustar facilmente a energia fornecida dependendo das flutuações em energia disponível e energia necessária.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida as estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreende(m) meios de filtragem para filtrar a corrente e a tensão que saem e/ou que entram. A tensão fornecida pelas unidades de gerador do tipo em questão pode em muitos casos ser instável e pode variar quanto à frequência e amplitude, assim como conter frequências heteródinas. A disposição dos meios de filtragem elimina estes defeitos ou pelo menos reduz os mesmos de modo que uma tensão limpa, livre de perturbações, é transmitida à rede.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida as estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia está/estão cheia(s) de um líquido tamponado não corrosivo. Isto impede que a água salgada agressiva penetre, e que os componentes nas estações de aparelhagem de comutação e intermédia estejam protegidos.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida um filtro e/ou um transformador está/estão dispostos depois do inversor. Isto assegura que uma tensão limpa ideal possa ser fornecida e que possa ser transportada ainda para uma rede de transmissão ou distribuição com tensão adequadamente elevada.
De acordo com ainda uma outra concretização preferida o filtro e/ou o transformador está/estão dispostos em terra.
Isto oferece uma solução mais adequada segundo os aspectos da instalação e da operação do que se estes componentes tivessem de ser situados no mar. 13
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De acordo com ainda uma outra concretização preferida cada unidade de energia das ondas encontra-se ligada ao inversor através de um cabo disposto sobre ou perto do leito do mar ou lago.
Uma vez que o cabo está disposto perto do leito do mar existe menos risco do que de outra forma de se causar qualquer rompimento em relação aos arredores ou ser-se violado pelos mesmos.
As concretizações vantajosas da instalação de energia das ondas reivindicada descrita acima estão definidas nas reivindicações subordinadas à reivindicação 24.
Num terceiro aspecto do invento o objectivo exposto é alcançado pela utilização da unidade de energia das ondas reivindicada ou pela instalação de energia das ondas para gerar energia eléctrica, ganhando desse modo vantagens do tipo indicado acima. 0 objectivo exposto é alcançado num quarto aspecto do invento pelo facto de um método do género descrito no preâmbulo da reivindicação 37 compreender as medidas especiais de envolver pelo menos o estator do gerador num alojamento estanque à água, ancorando o alojamento no leito do mar/lago, e dispondo meios mecânicos de transmissão de movimento para transmitir movimentos verticais do corpo flutuante para movimentos rotativos do rotor de gerador.
De acordo com uma concretização preferida o método reivindicado é utilizado enquanto se faz uso da unidade de energia das ondas e das suas concretizações preferidas. São assim ganhas vantagens equivalentes às vantagens descritas acima para a unidade de energia das ondas e as suas concretizações preferidas.
De acordo com uma outra concretização preferida do método reivindicado a relação de mola é ajustada de modo que a ressonância seja obtida com o movimento do corpo flutuante que é estimado ocorrer na maioria das vezes. 14
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De acordo com ainda uma outra concretização preferida a energia gerada é conduzida para uma estação de aparelhagem de comutação, os componentes da qual estão dispostos num recipiente estanque à água, recipiente esse que está ancorado no leito do mar.
As concretizações preferidas do método reivindicado descrito acima estão definidas nas reivindicações subordinadas à reivindicação 37. O invento é descrito em maior detalhe na descrição detalhada que se segue dos exemplos vantajosos do mesmo, com referência aos desenhos anexos.
Breve descrição dos desenhos A Figura 1 é uma vista esquemática a partir do lado de uma unidade de energia das ondas de acordo com o invento. A Figura 2 ilustra o corpo que gira e o rotor de uma unidade de acordo com o invento.
As Figuras 3 e 4 mostram concretizações alternativas do corpo que gira. A Figura 5 é um diagrama de circuito que ilustra como uma pluralidade de unidades são combinadas para formar uma instalação de energia das ondas. A Figura 5a mostra um exemplo alternativo de rectificação. A Figura 6 é uma secção transversal através de um cabo no enrolamento de estator de acordo com uma concretização do invento. A Figura 7 é uma vista esquemática a partir do lado de um gerador de acordo com uma concretização alternativa do invento. A Figura 8 mostra uma vista a partir do lado de um componente numa unidade de acordo com uma concretização do invento. A Figura 9 é uma vista lateral de outra concretização alternativa da unidade de acordo com o invento. A Figura 10 é um diagrama que ilustra um outro componente de uma unidade de acordo com uma concretização do invento. 15
ΕΡ 1 466 090 /PT A Figura 11 é um diagrama que ilustra um outro componente. A Figura 12 ilustra como a unidade de energia das ondas forma uma instalação de energia das ondas e como está ligada a uma rede eléctrica de fornecimento. A Figura 13 ilustra uma vista lateral da unidade de energia das ondas ligada a uma estação de aparelhagem de comutação. A Figura 14 ilustra um método alternativo da ligação da unidade de energia das ondas a uma rede de fornecimento.
As Figuras 15-18 são esquemas que ilustram vários exemplos de conversão de tensão numa instalação de energia de acordo com o invento. A Figura 19 ilustra um exemplo alternativo de rectificação. A Figura 1 mostra uma vista lateral de uma unidade de energia das ondas de acordo com o invento. Um corpo flutuante 3 está disposto para flutuar sobre a superfície 2 do oceano. Um gerador síncrono eléctrico 5 com um rotor de iman permanente está ancorado através de uma placa de base 8 segura no leito do mar. O gerador 5 está disposto num alojamento estanque a líquidos através da placa de base 8 e uma cobertura 6. O alojamento é à prova de água salgada e estanque à água. Pode possivelmente ser cheio com um gás ou um líquido. O veio de rotor 9 do gerador 5 prolonga-se para fora através de um fio de ligação vedado numa parede do alojamento. Um corpo que gira 10 encontra-se fixo à parte sobressaída do veio de rotor 9. O corpo que gira 10 encontra-se na forma de um cilindro circular com superfície de invólucro côncava. O veio é suportado de modo rotativo por uma primeira chumaceira 11 disposta no lado do corpo que gira 10 voltado para fora a partir do alojamento, e uma segunda chumaceira 12 e uma terceira chumaceira 13 dispostas em cada lado do alojamento.
Um cabo 4 está seguro por uma extremidade ao corpo flutuante 3 e pela sua outra extremidade ao corpo que gira 10. O cabo 4 é seguro ao corpo que gira 10 de uma tal maneira que pode ser enrolado em cima do corpo. Uma guia de cabo 14 está fixa ao alojamento, através da qual o cabo 4 corre. Uma mola 15 está disposta para exercer uma força de torção sobre 16
ΕΡ 1 466 090 /PT ο veio de rotor 9 num primeiro sentido de rotação. A mola pode ser uma mola helicoidal cilíndrica do tipo mola de relógio. Também pode estar disposta uma mola no outro lado do gerador. A relação de mola pode ser controlada por um dispositivo de controlo 19. O dispositivo de controlo é controlado de modo adequado por rádio.
Os movimentos das ondas na superfície 2 do oceano comunicam um movimento vertical para a frente e para trás ao corpo flutuante 3. Quando o corpo flutuante 3 se encontra numa cava de onda, parte do cabo será enrolada em torno do corpo que gira 10. Quando o corpo flutuante é levantado desta posição pelo movimento das ondas o cabo corre do corpo que gira 10 de modo que este é levado a rodar num sentido oposto ao sentido da mola 15, sendo a última por conseguinte apertada. Isto continua até que o corpo flutuante 3 tenha atingido a cristã de uma onda. Durante o movimento para baixo que se segue do corpo flutuante 3 a mola 15 colocada sob tensão pelo movimento para cima irá girar o corpo que gira no sentido oposto de modo que o cabo é enrolado em cima do corpo que gira. Pode ser obtido um ponto de trabalho de ressonância pelo ajustamento da mola. Os movimentos do corpo flutuante 3 são assim convertidos num movimento rotativo oscilante do corpo que gira 10, e assim também do rotor do gerador 5.
Um cabo 16 está ligado ao enrolamento de estator do gerador e, através de um fio de ligação de cabo, transporta a corrente para o lado de fora do alojamento. Dentro do alojamento o cabo está provido de um interruptor ou contactor de circuito 21 e um díodo 22 para rectificação. 0 díodo pode ser controlado por um tiristor, IGBT ou GTO, por exemplo, ou pode não ser controlado.
Os componentes para monitorizar e controlar também podem estar dispostos no alojamento.
Tal como mostrado na Figura 2, o corpo que gira 10 tem um diâmetro consideravelmente menor do que o diâmetro do rotor 17. As Figuras 3 e 4 ilustram um par de concretizações alternativas do corpo que gira. Na Figura 3 o corpo que gira 10 está provido de flanges de extremidade 18 para assegurar que o cabo não escorregue dali. No exemplo mostrado na Figura 17
ΕΡ 1 466 090 /PT 4 isto é alcançado pelo corpo que gira 10 que é côncavo tal como se vê numa secção longitudinal. É assim obtida uma mudança de engrenagem que dá ao rotor a velocidade periférica a qual é correspondentemente maior do que a velocidade periférica do corpo que gira. Pode naturalmente ser disposto um mecanismo para a elevação adicional. A instalação de energia das ondas de acordo com o invento consiste em duas ou mais unidades do tipo descrito acima. A Figura 5 ilustra como estas estão ligadas em conjunto para fornecer energia a uma rede eléctrica de fornecimento. No exemplo mostrado a instalação de energia consiste em três unidades, simbolicamente designadas por 20a-20c. Cada unidade está ligada através de um interruptor ou contactor 21 e um rectificador 22 a um inversor 23 numa ligação bipolar de acordo com a figura. O diagrama de circuito está apenas desenhado para a unidade 20a. Entender-se-á que as outras unidades 20b, 20c estão ligadas de uma maneira correspondente. O inversor 23 fornece corrente de três fases à rede eléctrica de fornecimento 25, possivelmente através de um transformador 24 e/ou um filtro.
Os rectificadores podem ser díodos, os quais podem ser controlados e do tipo IGBT, GTO ou tiristores, compreendem componentes bipolares controlados ou os mesmos podem não ser controlados. As tensões no lado CC podem estar ligadas em paralelo ou em série, ou uma combinação de ambos.
Em alternativa pode ser utilizado um rectificador de onda completa do tipo ilustrado na Figura 5a. A Figura 6 mostra uma secção transversal através de um cabo de alta tensão que pode ser vantajoso de utilizar para o enrolamento de estator em certas aplicações do invento. O cabo consiste num núcleo com uma ou mais partes de cordão 31 de cobre. O núcleo está rodeado por uma camada semicondutora interna 32. No lado de fora isto é uma camada de isolamento sólido 33, por exemplo, isolamento PEX. À volta do isolamento encontra-se uma camada semicondutora externa 34. Cada uma das camadas semicondutoras forma uma superfície equipotencial. 18
ΕΡ 1 466 090 /PT A Figura 7 ilustra esquematicamente, visto a partir do lado, uma concretização alternativa do gerador numa unidade de energia das ondas de acordo com o invento. Neste exemplo apenas o estator está envolvido no alojamento 6 o qual pode ser de betão. O rotor 17 não está assim envolvido. O mesmo encontra-se localizado do lado de fora do estator. Os movimentos verticais do corpo flutuante são aqui transmitidos directamente ao rotor 17 uma vez que o cabo 4 está fixo ao lado de fora do rotor. Quando o corpo flutuante (não mostrado nesta figura) se move para cima e para baixo, o cabo é desenrolado do rotor 17 e enrolado sobre o mesmo de modo que isto realiza um movimento rotativo oscilante. O rotor está directamente apoiado sobre o lado de fora do alojamento 6. A Figura 8 ilustra como o cabo 4 está provido de um dispositivo de controlo que controla o seu comprimento activo, isto é, a distância entre o corpo flutuante 3 e o gerador 6. Neste caso o dispositivo de controlo consiste num rolo 2 9 seguro ao corpo flutuante, rolo em cima do qual uma parte do cabo pode ser enrolada. O dispositivo de controlo também pode ser concebido de uma outra forma ou pode em alternativa ser disposto no ponto de ligação do cabo para o rotor, ou num outro lugar ao longo do cabo. O dispositivo de controlo permite que o comprimento do cabo seja ajustado para condições de água que variam na dependência da maré. Também se pode utilizar para posicionar o corpo flutuante imediatamente por baixo da superfície da água. Quando os meios de ligação são de um outro tipo para além do cabo, arame, corrente ou hastes unidas, deverá ser utilizado um dispositivo de controlo adequado para o tipo particular. A Figura 9 mostra um exemplo no qual um corpo flutuante 3 é comum a dois geradores separados 6a, 6b. O cabo 4 está ligado a uma haste horizontal 38 a qual, através de cabos 4a, 4b, está ligada a respectivos geradores 4a, 4b. A Figura 10 ilustra uma concretização na qual o cabo está provido de um mecanismo de engrenagem. Na concretização mostrada o mecanismo de engrenagem consiste num êmbolo 30 seguro à parte superior 4d do cabo e disposta para se mover para cima e para baixo de modo vedado num recipiente 32 cheio com líquido, e de um êmbolo 31 ligado à parte inferior 4c do 19
ΕΡ 1 466 090 /PT cabo e similarmente disposto para se mover para cima e para baixo no recipiente 32. O êmbolo 30 ligado ao cabo 4d e a parte do recipiente 32 que coopera como o mesmo têm um diâmetro maior do que o êmbolo 31 ligado ao cabo 4c e a parte do recipiente 32 que coopera com este êmbolo. A posição do recipiente é adequadamente fixa. Com esta disposição é obtida uma relação entre o movimento vertical do cabo superior 4d e o movimento vertical do cabo inferior 4c que corresponde à relação de área entre os êmbolos. O mecanismo de engrenagem pode em alternativa ser concebido como um sistema de ligação, roda dentada ou utilizar parafusos de diferentes passos. O mecanismo de engrenagem também pode ser concebido de modo que seja possível o ajuste da relação de engrenagem. A Figura 11 ilustra como o corpo que gira 10 está ligado ao rotor 17 através de uma roda livre 28. A roda livre 28 está disposta para converter o movimento rotativo oscilante do corpo que gira 10 para movimento rotativo unidireccional do rotor 17. A Figura 12 ilustra a instalação de energia das ondas com uma pluralidade de geradores 20a, 20b, 20c interligados. Um rectificador está disposto em cada gerador e, através de cabos 39 dispostos sobre o leito do mar, a corrente CC é conduzida para uma estação em terra com um inversor 23, um transformador 24 e um filtro 41 a partir de onde a energia eléctrica é fornecida a uma rede de distribuição ou transmissão. O transformador pode ser omitido se for utilizado um enrolamento do tipo mostrado na Figura 6. A Figura 13 é um esboço em esquema básico que ilustra outra concretização vantajosa do invento. Uma estação de aparelhagem de comutação 101 encontra-se disposta com assentamento sobre o leito do mar B. A estação de aparelhagem de comutação 101 consiste num recipiente estanque à água formado por um alojamento 102 e uma placa de fundo 103 a qual pode ser de betão, por exemplo. A estação de aparelhagem de comutação 101 está ancorada no leito do mar B. Os geradores 104-109 de um número de unidades de energia das ondas estão ligados à estação de aparelhagem de comutação. 20
ΕΡ 1 466 090 /PT
Cada unidade de gerador 104-109 está ligada electricamente à estação de aparelhagem de comutação 101 por cabos 110-115 os quais, através de fios de ligação através do alojamento 102, estão ligados aos componentes no lado de dentro da estação de aparelhagem de comutação. A tensão é fornecida a partir de cada unidade como baixa tensão continua ou tensão alterna.
Os componentes na estação de aparelhagem de comutação 101 são de tipo convencional e não estão mostrados nas figuras. Estes componentes podem incluir semicondutores, conversores, interruptores, dispositivos de medição, protecção com relé, desviadores de impulso e outros dispositivos de protecção de sobre-tensão, meios de ligação à terra, acopladores de carga e desligadores, assim como transformadores. A estação de aparelhagem de comutação fornece uma tensão continua ou alterna de saída, de preferência alta tensão, através de cabos 116 de saída. A tensão alterna tem baixa frequência e pode ser de três fases ou de múltiplas fases. Também podem ser utilizadas frequências normalizadas tais como 50 ou 60 Hz. A baixa tensão que entra é convertida para alta tensão de saida pelo transformador na estação de aparelhagem de comutação. O conversor ou inversor na estação de aparelhagem de comutação é utilizado quando necessário para converter CC-CA ou vice-versa. A tensão é fornecida a uma estação de recepção localizada em terra, possivelmente através de uma estação intermédia, para ser fornecida para fora numa rede eléctrica de fornecimento. A Figura 14 ilustra um exemplo de um sistema de acordo com o invento que pode ser expediente quando um grande número de unidades de gerador estiver incluído no sistema. A figura é uma representação simbólica do sistema visto numa vista em perspectiva de olho de peixe e mostra uma área de mar H à esquerda da figura e uma área de terra L à direita. Os componentes à esquerda da figura estão localizados 21 ΕΡ 1 466 090 /PT parcialmente abaixo e parcialmente acima da superfície da água. O sistema compreende um primeiro grupo de unidades de gerador 104a-106a, um segundo grupo de unidades de gerador 104b-106b e um terceiro grupo de unidades de gerador 104c-106c. As unidades de gerador 104a-106a no primeiro grupo estão ligadas através de cabos debaixo de água a uma primeira estação de aparelhagem de comutação 101a localizada abaixo da superfície da água. Similarmente, os dois outros grupos de geradores 104b-106b e 104c-106c estão ligados a uma segunda estação de aparelhagem de comutação 101b e uma terceira estação de aparelhagem de comutação 101c, respectivamente. Cada uma das estações de aparelhagem de comutação lOla-lOlc está ligada através de cabos debaixo de água 116a-116c a uma estação intermédia 117, também localizada abaixo da superfície da água. A tensão é conduzida a partir da estação intermédia 117 como uma tensão alterna de três fases de baixa frequência através de cabos debaixo de água 118 para uma estação de recepção 119 localizada em terra. A tensão é convertida na estação de recepção para uma frequência normalizada tal como 50 ou 60 Hz. A distância entre as unidades de gerador e a estação de recepção pode ser de um quilómetro ou isso até muitas dezenas de quilómetros. Quando o sistema é construído tal como mostrado na Figura 14, a distância entre por um lado a estação de aparelhagem de comutação e a estação intermédia e por outro a estação intermédia e a estação de recepção, pode ser optimizada. A transmissão a partir das unidades de gerador para uma estação de recepção em terra pode ter lugar de várias maneiras com várias conversões de tensão. As Figuras 15 a 18 ilustram esquematicamente alguns exemplos disto. Em cada exemplo as unidades de gerador estão dispostas à esquerda e a estação de recepção em terra L à direita nas figuras. 121 indica um conversor/inversor e 122 um transformador elevador. Nas Figuras 15 e 16 as unidades de gerador fornecem tensão contínua o que na Figura 15 é transmitido a terra como tensão alterna e na Figura 16 como tensão contínua. 22
ΕΡ 1 466 090 /PT
Nas Figuras 17 e 18 as unidades de gerador fornecem tensão alterna a qual é convertida para tensão continua. Na Figura 17 isto é transmitido a terra como tensão alterna e na Figura 18 como tensão continua.
Muitas outras alternativas são mostradas dentro do âmbito do invento, tal como um rectificador de onda completa do tipo ilustrado na Figura 19.
Os filtros e os meios de armazenamento de energia também podem ser alojados em cada estação de aparelhagem de comutação 111 e/ou na estação intermédia 117. Os meios de armazenamento de energia podem consistir em baterias, condensadores, tipos de SMES, volantes ou combinações dos mesmos, por exemplo. Os filtros podem compreender componentes activos de maneira semelhante aos conversores. Os filtros LC passivos e os componentes electromecânicos tais como os conversores de volante ou os condensadores síncronos também são possíveis.
Lisboa,

Claims (43)

  1. ΕΡ 1 466 090 /PT 1/7 REIVINDICAÇÕES 1 - Unidade de energia das ondas para a produção de energia eléctrica que compreende um corpo flutuante e um gerador eléctrico rotativo ligado mecanicamente ao corpo flutuante, estando dispostos uns meios mecânicos de transmissão de movimento para transmissão de movimentos verticais do corpo flutuante para movimentos rotativos do rotor de gerador, em que o rotor está ligado a um corpo que gira, corpo que gira esse que está ligado aos meios de transmissão de movimento, e consistindo pelo menos a parte inferior dos meios de transmissão de movimento (4) num componente que pode ser enrolado, por exemplo, um cabo (caracterizada por os meios de transmissão de movimento (4) estarem seguros pela sua extremidade superior ao corpo flutuante (3) e pela sua extremidade inferior ao corpo que gira (10)) .
  2. 2 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 1, caracterizada por pelo menos o estator do gerador estar envolvido num alojamento ancorado no leito do mar/lago.
  3. 3 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 2, caracterizada por o rotor estar também envolvido no alojamento.
  4. 4 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-3, caracterizada por o rotor estar situado no lado de fora do estator.
  5. 5 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer das reivindicações 1-4, caracterizada por o corpo que gira estar disposto no lado de fora do alojamento.
  6. 6 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer das reivindicações 1-5, caracterizada por a mesma compreender um primeiro mecanismo de engrenagem que efectua uma mudança de engrenagem entre os movimentos do corpo que gira e o rotor. ΕΡ 1 466 090 /PT 2/7
  7. 7 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-6, caracterizada por o corpo que gira (10) e o rotor (17) estarem dispostos sobre um veio comum substancialmente horizontal (9).
  8. 8 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-7, caracterizada por o corpo que gira (10) ter secção transversal circular e por o diâmetro do rotor (17) ser maior do que o corpo que gira (10) .
  9. 9 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 4, caracterizada por os meios de transmissão de movimento estarem seguros pela sua extremidade superior ao corpo flutuante e pela sua extremidade inferior ao rotor, e por pelo menos a parte inferior dos meios de transmissão de movimento consistir num componente que pode ser enrolado, por exemplo, um cabo.
  10. 10 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-9, caracterizada por estar provida de meios de mola (15) dispostos para exercer uma força de torção sobre o rotor (10).
  11. 11 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 10, caracterizada por a relação de mola dos meios de mola ser ajustável.
  12. 12 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-11, caracterizada por o alojamento (6, 8) compreender uma placa de base (8), placa de base essa que está disposta para assentar sobre o leito (1) do mar/lago.
  13. 13 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-12, caracterizada por o comprimento dos meios de transmissão de movimento ser ajustável.
  14. 14 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-13, caracterizada por o alojamento estar cheio com um liquido. ΕΡ 1 466 090 /PT 3/7
  15. 15 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-14, caracterizada por o alojamento ser principalmente feito de betão.
  16. 16 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-15, caracterizada por o corpo flutuante estar ligado a uma pluralidade de geradores.
  17. 17 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-16, caracterizada por o enrolamento de estator estar ligado a um rectificador, rectificador esse que está de preferência disposto perto do gerador abaixo da superfície da água, de preferência no lado de dentro do alojamento.
  18. 18 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-17, caracterizada por o gerador estar disposto para produzir uma tensão de frequência variável.
  19. 19 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-18, caracterizada por os meios de transmissão de movimento compreenderem um segundo mecanismo de engrenagem para efectuar uma relação de engrenagem do movimento vertical do corpo flutuante.
  20. 20 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-19, caracterizada por a mesma compreender uma roda livre disposta para converter movimento rotativo oscilante para movimento rotativo unidireccional.
  21. 21 - Unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-20, caracterizada por o enrolamento de estator consistir num cabo que compreende um condutor de corrente (31), uma primeira camada semicondutora (32) que rodeia o condutor, uma camada de isolamento (33) de isolamento sólido que rodeia a primeira camada semicondutora (32), e uma segunda camada semicondutora (34) que rodeia a camada de isolamento (33). ΕΡ 1 466 090 /PT 4/7
  22. 22 - Instalação de energia das ondas que compreende uma pluralidade de unidades de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-21, caracterizada por o enrolamento de estator de cada unidade de energia das ondas estar ligado através de um rectificador (22) a um inversor (23) o qual é comum a uma pluralidade de unidades de energia das ondas, inversor (23) esse que está disposto para fornecer energia a uma rede eléctrica de fornecimento.
  23. 23 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 22, caracterizada por pelo menos uma estação de aparelhagem de comutação eléctrica estar ligada à unidade de energia das ondas, estação de aparelhagem de comutação essa que compreende um recipiente estanque à água que aloja componentes de aparelhagem de comutação, recipiente esse que está ancorado no leito do mar.
  24. 24 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 23, caracterizada por uma pluralidade de estações de aparelhagem de comutação estarem ligadas à unidade de energia das ondas, estando cada estação de aparelhagem de comutação ligada a um número de unidades de energia das ondas.
  25. 25 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 23 ou reivindicação 24, caracterizada por cada estação de aparelhagem de comutação estar ligada a uma estação de recepção disposta em terra.
  26. 26 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 23-25, caracterizada por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação compreender um transformador elevador e/ou uma estação intermédia que compreende um transformador elevador. 7 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 23-26, caracterizada por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreender um conversor.
  27. ΕΡ 1 466 090 /PT 5/7
  28. 28 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 23-27, caracterizada por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreender meios para armazenar energia.
  29. 29 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 27-28, caracterizada por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia compreender meios de filtragem para filtrar a corrente e a tensão que sai e/ou que entra.
  30. 30 - instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 23-29, caracterizada por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia estar cheia com liquido tamponado não corrosivo.
  31. 31 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22-30, caracterizada por um filtro e/ou um transformador estar/estarem dispostos depois do inversor.
  32. 32 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada na reivindicação 22, caracterizada por o inversor, o filtro e/ou o transformador estar/estarem dispostos em terra.
  33. 33 - Instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22-32, caracterizada por cada unidade de energia das ondas estar ligada ao inversor através de um cabo disposto sobre ou perto do leito do mar ou lago.
  34. 34 - Utilização de uma unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-21 ou uma instalação de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 22-33 para gerar energia eléctrica. ΕΡ 1 466 090 /PT 6/7
  35. 35 - Método de gerar energia eléctrica ao ligar mecanicamente um corpo flutuante a um gerador eléctrico que roda, estando os meios mecânicos de transmissão de movimento dispostos para transmitir movimentos verticais do corpo flutuante para movimentos rotativos do rotor de gerador, em que o rotor está ligado a um corpo que gira, corpo que gira esse que está ligado aos meios de transmissão de movimento, meios de transmissão de movimento esses que estão seguros pela sua extremidade superior ao corpo flutuante e pela sua extremidade inferior ao corpo que gira, e em que pelo menos a parte inferior dos meios de transmissão de movimento consiste num componente que pode ser enrolado, por exemplo, um cabo.
  36. 36 - Método tal como reivindicado na reivindicação 35, caracterizado por o método ser utilizado enquanto se faz a utilização de uma unidade de energia das ondas tal como reivindicada em qualquer uma das reivindicações 1-21.
  37. 37 - Método tal como reivindicado na reivindicação 36, caracterizado por os meios de mola com relação de mola ajustável serem aplicados para exercer uma força de torção sobre o rotor e por os meios de mola serem ajustados de modo que a ressonância é obtida com o movimento do corpo flutuante que se estima ocorrer na maioria do tempo.
  38. 38 - Método tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 35-37, caracterizado por a energia gerada ser conduzida para uma estação de aparelhagem de comutação, os componentes da qual estão dispostos num recipiente estanque à água, recipiente esse que está ancorado no leito do mar.
  39. 39 - Método tal como reivindicado na reivindicação 38, caracterizado por a estação de aparelhagem de comutação estar ligada a uma estação de recepção disposta em terra.
  40. 40 - Método tal como reivindicado na reivindicação 39, caracterizado por uma pluralidade de estações de aparelhagem de comutação estarem ligadas a uma estação intermédia comum, estação intermédia essa que está ligada à estação de recepção. ΕΡ 1 466 090 /PT 7/7
  41. 41 - Método tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 38-40, caracterizado por pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação de recepção estar/estarem dispostas abaixo da superfície da água, de preferência perto do leito do mar.
  42. 42 - Método tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 38-41, caracterizado por a tensão gerada ser transformada com elevação em pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a estação intermédia.
  43. 43 - Método tal como reivindicado em qualquer uma das reivindicações 38-42, caracterizado por a tensão que sai a partir de pelo menos uma das estações de aparelhagem de comutação e/ou a partir da estação intermédia ser tensão alterna. Lisboa,
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