PT1451416E - Distribuidor de substância activa líquida para bacia de casa de banho - Google Patents

Distribuidor de substância activa líquida para bacia de casa de banho Download PDF

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PT1451416E
PT1451416E PT02804171T PT02804171T PT1451416E PT 1451416 E PT1451416 E PT 1451416E PT 02804171 T PT02804171 T PT 02804171T PT 02804171 T PT02804171 T PT 02804171T PT 1451416 E PT1451416 E PT 1451416E
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Fabio Pagani
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    • E03D9/03Devices adding a disinfecting, deodorising, or cleaning agent to the water while flushing consisting of a separate container with an outlet through which the agent is introduced into the flushing water, e.g. by suction ; Devices for agents in direct contact with flushing water
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Description

ΕΡ 1 451 416/PT
DESCRIÇÃO "Distribuidor de substância activa líquida para bacia de casa de banho"
CAMPO TÉCNICO
Este invento refere-se a um distribuidor para substâncias activas líquidas (desodorizantes/purificadores/refrescantes/desinfectantes e semelhantes) para uma bacia de casa de banho.
ARTE ANTERIOR Já é sabida a algum tempo a forma de utilizar recipientes tipo gaiola os quais estão pendentes por baixo do rebordo da bacia de casa de banho numa posição tal de modo a ficarem cheios até ao rebordo por meio do escoamento da água de lavagem. Uma substância activa purificadora e/ou desodorizante e/ou refrescante do ar e/ou desinfectante em bloco sólido é colocada na gaiola, para libertar a sua acção ao encontrar o escoamento de água de lavagem, e ser diluída no mesmo.
Um defeito é que a quantidade de substância de perfumar que pode ser incorporada como um componente na mistura que forma o bloco sólido é relativamente pequena, e além do mais alguns componentes, e em particular esta substância de perfumar, são lavados pelo escoamento de água mais rapidamente do que outros, com o resultado de que a sua acção não tem um comportamento constante durante a vida do bloco, mas diminui rapidamente para desaparecer rapidamente. Também são conhecidos recipientes adequados para conterem uma substância activa na forma de um gel, que têm orifícios através dos quais a água entra e sai, arrastando consigo uma parte da substância activa dissolvida. A ep 538957 descreve um distribuidor para uma bacia de casa de banho que compreende um leito de material esponjoso o qual está pendente por baixo do rebordo da bacia numa posição horizontal, a ser envolvido pelo escoamento de água de lavagem. Neste leito esponjoso, uma garrafa contendo substância activa líquida está posicionada invertida, com a 2
ΕΡ 1 451 416/PT sua boca em contacto com a esponja. Outras soluções conhecidas encontram-se ilustradas nas patentes EP878586, EP1046756 e W001/04428, as quais não utilizam um leito esponjoso.
Uma outra solução conhecida está descrita na WO 03/048466 em que um distribuidor para uma bacia de casa de banho compreende uma garrafa para a substância posicionada invertida e uma taça que envolve a boca da garrafa que, em utilização, está por baixo do nivel superior do liquido no recipiente, pelo que, em utilização, o liquido escoa-se para dentro da taça até que a boca seja coberta por liquido na taça, e em que é proporcionada uma placa de dispersão para dispersar o liquido a partir da taça que é sujeito à acção do escoamento de água de lavagem.
Um objecto deste invento consiste em proporcionar um dispositivo do tipo a ser alojado dentro de uma bacia de casa de banho, que compreende uma garrafa para conter substância activa no estado liquido, e tendo uma boca de saida para a substância activa e uns meios de suporte para suportarem a referida garrafa com a sua boca voltada para baixo, numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem, o qual é diferente dos dispositivos conhecidos e é capaz de ultrapassar as desvantagens que surgem com a operação dos dispositivos conhecidos, e em particular é capaz de efectuar uma distribuição relativamente calibrada e relativamente regular da substância activa a partir da garrafa, impedindo assim a perda de substância desperdiçada.
Um outro objecto consiste em proporcionar um distribuidor o qual é de fabrico simples e de baixo custo.
DESCRIÇÃO DO INVENTO
Estes e outros objectos são alcançados pelo distribuidor do invento tal como caracterizado nas reivindicações.
De acordo com o invento, os meios de suporte compreendem: para conter a substância activa, um reservatório localizado numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem e disposto para receber a boca da garrafa, e um 3
ΕΡ 1 451 416/PT membro posicionado no referido reservatório de contenção para fechar parcialmente a boca da garrafa; e, para a substância activa, uma passagem associada ao referido membro de fecho para permitir que a substância activa passe da câmara interna da garrafa para o reservatório de contenção; tendo o referido reservatório de contenção em torno da boca da garrafa uma parede disposta para definir um volume para conter uma quantidade de substância activa que fecha a referida passagem para a substância activa.
De acordo com uma concretização preferida, o distribuidor compreende pelo uma passagem de ventilação a qual, quando em utilização, liga a câmara interna da garrafa ao ar atmosférico, estando as dimensões da passagem de ventilação relacionadas com as caracteristicas fisico-quimicas da substância activa de modo a atingir uma passagem calibrada de ar para o interior da garrafa de tal modo que a substância activa não deixe normalmente a garrafa, pelo menos não até uma extensão relevante, ao passo que deixa a garrafa de uma maneira calibrada quando o escoamento de lavagem embate no reservatório de contenção. 0 invento é descrito em detalhe aqui a seguir com a ajuda das figuras anexas, as quais ilustram uma concretização do mesmo por meio de exemplo não limitador. A figura 1 é uma vista de uma primeira concretização do distribuidor do invento tirada no plano vertical de simetria I-I da figura 2. A figura IA é um detalhe aumentado da figura 1. A figura 2 é uma vista planificada de topo dos meios de suporte da figura 1. A figura 3 é uma secção segundo o plano III-III da figura 2. A figura 4 é uma secção segundo o plano IV-IV da figura IA. 4
ΕΡ 1 451 416/PT A figura 5 é uma vista em perspectiva dos meios de suporte da figura 1, sem a garrafa. A figura 6 é uma vista frontal da figura 1. A figura 7 é uma secção segundo o plano vertical de simetria VIII-VIII da figura 8 através de uma segunda concretização do distribuidor do invento. A figura 8 é uma vista planificada de topo dos meios de suporte da figura 7. A figura 9 é uma vista planificada de topo dos meios de suporte de uma terceira concretização do distribuidor do invento. A figura 10 é uma vista em perspectiva da figura 9.
Com referência à primeira concretização, mostrada nas figuras 1-6, o distribuidor do invento (indicado globalmente por 10) compreende uma garrafa 11 para conter, na sua câmara interna, uma substância activa desodorizante/desinfectante R, isto é, capaz de purificar e/ou desodorizar e/ou refrescar ar e/ou desinfectar, a qual se encontra no estado liquido (mais ou menos viscoso), e provida de uma boca de saida 12 para a substância activa R. O distribuidor 10 também compreende uns meios de suporte 20 que têm uns meios de gancho normais 28, na forma de um elemento alongado em forma de gancho de material elasticamente flexivel, pelos quais é enganchado no rebordo superior 8 de uma bacia de casa de banho 7, e capaz de suportar a referida garrafa 11 numa posição invertida com a sua boca 12 voltada para baixo, numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem. A garrafa 11 está separada dos meios de suporte 20 e está associada ali de modo a ficar localizada na bacia de casa de banho.
Todo o distribuidor 10, incluindo a garrafa 11, destina-se a ser alojado dentro da bacia de casa de banho 7 contra a 5
ΕΡ 1 451 416/PT sua superfície interna 71, por baixo do seu rebordo superior 8 e exposto à acção do escoamento de água de lavagem. Usualmente, o escoamento de água emerge quer ao longo do rebordo 8 pelos orifícios proporcionados na sua parte inferior, quer a partir de uma boca central traseira da bacia e feita para escoar-se numa direcção tangencial ao longo da superfície interna 71, por baixo do rebordo 8.
Os meios de suporte 20 compreendem, para conter a substância activa, um reservatório 21 com uma concavidade voltada para cima localizado numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem e disposto para receber a boca 12 da garrafa, e compreende ainda um membro 30 posicionado no referido reservatório de contenção 21 para fechar a boca da garrafa 11. O reservatório de contenção 21 compreende uma parede inferior 25 que tem uma superfície fechada 21a, na qual a substância activa se recolhe, e uma parede lateral 21b disposta em torno da boca 12 da garrafa para definir um volume para conter uma quantidade de substância.
De preferência, tal como mostrado em todas as concretizações ilustradas, o referido membro de fecho 30 encontra-se na forma de uma peça tubular substancialmente cilíndrica ou ligeiramente troncónica coaxial com a garrafa 11, estando a sua extremidade inferior unida à superfície de recolha 21a do reservatório de contenção 21 e estando desse modo fechada. A peça tubular 30 tem uma extremidade superior 30' que se projecta para cima para além da boca de saída 12 da garrafa associada aos meios de suporte 20, estando a boca de saída 12 numa relação geométrica com a peça tubular 30, de tal modo que a sua superfície interna abraça de modo vedado a superfície lateral da peça tubular 30.
De acordo com o invento, está associada ao referido membro de fecho 30 uma passagem 35 que permite que a substância activa R passe da câmara interna da garrafa 11 para o reservatório de contenção 21, sendo a quantidade da substância activa recolhida por este último de tal modo a fechar a referida passagem 35. 6
ΕΡ 1 451 416/PT
De acordo com a primeira concretização, mostrada nas figuras 1-6, a referida passagem 35 para a substância activa é definida por um corredor vertical calibrado formado por um vale proporcionado na secção transversal da superfície lateral da peça tubular 30, começando a partir de um ponto dentro da câmara da garrafa 11 e terminando por baixo da boca de saída 12 da garrafa 11; o referido corredor 35 prolonga-se ao longo de toda a altura da peça tubular 30.
De preferência, o distribuidor compreende pelo menos uma passagem de ventilação 31 a qual, quando em utilização, liga a câmara interna da garrafa 11 à atmosfera.
Na primeira concretização, mostrada nas figuras 1-6, a passagem de ventilação 31 é definida por um corredor vertical calibrado formado por um vale arqueado proporcionado na secção transversal da superfície lateral da peça tubular 30, começando a partir de um ponto por baixo da boca de saída 12 da garrafa e terminando dentro da câmara da garrafa 11; o referido corredor 31 prolonga-se ao longo de toda a altura da peça tubular 30. O corredor 31 está localizado numa posição geométrica relativamente longe do corredor 35 para a substância activa, e em particular numa posição diametralmente oposta (ver figura 2) . O reservatório 21 está disposto para conter um nível máximo determinado de líquido (indicado por LI nas figuras IA e 3), e para conter a boca de saída 12 da garrafa 11, com a sua secção de passagem de extremidade inferior indicada por PI nas figuras IA e 3 posicionada por baixo no nível de líquido máximo Ll ao lado. Na primeira concretização ilustrada, o referido reservatório 21 é composto pela parede 25 que define a superfície de recolha horizontal 21a substancialmente plana e unido aos meios de gancho 28, e uma parede lateral cilíndrica 21b substancialmente vertical, que se prolonga totalmente em torno da boca de saída 12. O diâmetro interno da parede lateral 21b é maior do que o diâmetro exterior máximo da boca de saída 12, de modo que esta pode ser contida dentro da parede lateral 21b a uma pequena distância da mesma. 7
ΕΡ 1 451 416/PT Ο bordo de extremidade superior da parede lateral 21b determina o nível máximo Ll do líquido que se recolhe dentro do reservatório 21. A parede lateral 21b possui um número de extensões de parede 22b na forma de denteados, os quais se projectam para cima para além do bordo superior da parede 21b para definir uns meios de assentamento para o corpo 13 da garrafa 11 de modo a posicionar a boca de garrafa 12 numa relação geométrica predeterminada e precisa com o reservatório 21. A garrafa 11 possui um ressalto 13' a partir do qual se projecta um gargalho cilíndrico 14 que suporta a boca 12 na sua extremidade. Os denteados formados pelas extensões 22b envolvem a boca 12 e o gargalo 14 da garrafa 11 quando numa posição invertida, para receber de modo suportado o ressalto 13' nos seus bordos de extremidade superior; quando nesta posição, a boca 12 é inserida dentro do reservatório 21, com a sua secção de saída inferior PI a assentar num nível inferior ao nível máximo Ll.
Em detalhe, a boca 12 compreende um elemento anular 12a fixo de modo rígido à extremidade do gargalo 14, a que está unido um disco circular 12b para fechar hermeticamente a porta de passagem para a substância activa R. A superfície da extremidade inferior do elemento 12a define a secção de passagem Pl da extremidade inferior. Esta secção Pl encontra-se a uma pequena distância do bordo superior da parede lateral 21b do reservatório 21, de modo que permanece definida uma passagem estreita (indicada por F) para a água de lavagem na direcção da concavidade do reservatório 21.
Especif icamente, a peça tubular 30 é cortada de uma maneira inclinada para formar um ponto superior 30' que se projecta para cima numa extensão tal de modo a penetrar através da boca 12 da garrafa quando se coloca na sua posição de utilização.
Para dispor a garrafa 11 na sua posição de utilização, insere-se e puxa-se manualmente para baixo para fazer com que a peça tubular 30 penetre na mesma de modo que a ponta do tubo 8
ΕΡ 1 451 416/PT destaque ou rasgue o disco circular 12b do elemento anular, para permitir que a substância activa R presente na garrafa 11 desça através da boca de salda 12. Os meios de suporte 20 em conjunto com a garrafa assim acoplada 11 são então colocados na bacia de casa de banho de tal modo que a superfície de recolha 21a assente substancialmente horizontal ou perto disso, e que a água de lavagem alimentada para dentro da bacia de casa de banho embata na região na qual o reservatório 21 assenta. A substância líquida R contida na garrafa 11 desce através da boca (aberta) 12 e enche o espaço interno fechado da peça tubular 30; esta substância escoa-se para fora apenas através do corredor 35, de onde desce para dentro do reservatório 21 onde se acumula até atingir ou atingir aproximadamente (mas sem o exceder) o nível máximo Ll, pelo menos na região que envolve a boca inferior do corredor 35.
Utilizando uma substância activa R que tem uma viscosidade de 1000-3000xlCT2 P (poise), verificou-se que, se uma passagem de ventilação 31 suficientemente pequena for proporcionada, a substância activa R não emerge da passagem 31.
Neste ponto, assim que a boca 12 é hermeticamente fechada, forma-se um ambiente de vácuo na parte superior D da câmara interna da garrafa 11 acima do nível da substância activa R, que em combinação com a pressão atmosférica externa e o peso da substância contida na garrafa, atinge o equilíbrio estático, sem que a substância R emerja da garrafa 11.
Quando é activada uma lavagem, a água de lavagem penetra dentro do reservatório 21 através da folga F e leva para fora uma pequena quantidade da substância R contida no reservatório 21, para diluir a mesma e libertar a sua acção desodorizante/purificadora/refrescante/desinfectante.
Observou-se experimentalmente que, quando uma parte da substância activa é levada para fora, esta, provavelmente em conjunto com a turbulência produzida pela lavagem, faz com que uma pequena ventilação de ar entre na garrafa 11 através da passagem 31 e atinja a parte superior D. Isto muda o 9
ΕΡ 1 451 416/PT equilíbrio entre a pressão na garrafa e a pressão externa no reservatório 21, para provocar uma descida calibrada do nível L2, que corresponde a uma medida da substância activa R, com consequente restauração do nível Ll no reservatório 21.
Para que isto aconteça, as características geométricas da passagem de ventilação 31 estão em relação às características físico-químicas da substância activa R (em particular em relação à sua viscosidade) de modo a alcançar-se uma passagem calibrada do ar para dentro da garrafa 11, de modo que a substância activa normalmente não emerge da garrafa 11, pelo menos numa extensão relevante, considerando que a mesma saia de uma maneira calibrada a partir da garrafa 11 quando o escoamento de água de lavagem embate no reservatório de contenção 21. São obtidos resultados excelentes com um distribuidor no qual a secção transversal da passagem de ventilação 31 tem uma área de 3-6 mm2 quando a substância activa tem uma viscosidade de 1600-2400xl0”2 P (poise) .
Além do mais, de preferência, a distância da secção inferior Pl a partir da superfície de recolha 21a é relativamente pequena, igual a uns poucos milímetros, sendo a distância entre o nível máximo Ll do reservatório 21 e a secção inferior Pl da boca 12 ainda menor. Tem-se observado que estas características também podem influenciar a ventilação regular da garrafa 11 através da passagem 31.
Para facilitar a lavagem para fora e a remoção da substância activa R através do escoamento de água, os meios de suporte 20 compreendem uma plataforma horizontal 23 que envolve a superfície de recolha 21a do reservatório 21 e é envolvida por sua vez por uma parede vertical 24 que define uma bacia relativamente larga, provida de numerosas aberturas largas 24' para passagem da água, as quais envolvem o reservatório de contenção 21 e a porção inferior da garrafa invertida 11.
Tem-se vindo a observar que em certas circunstâncias pode surgir um problema, nomeadamente que em cada lavagem de água permaneça um pouco de água dentro do reservatório 21 para 10
ΕΡ 1 451 416/PT substituir aquela parte da substância activa R que foi levada para fora, e que à medida que o número de lavagens aumenta a substância activa R contida na garrafa 11 torna-se cada vez mais diluida à medida que o nivel L2 na garrafa cai, até que a sua percentagem seja excessivamente baixa em comparação com a água. Isto é obviamente inaceitável dado que a acção positiva da substância activa cai gradualmente em intensidade à medida que o número de lavagens de água aumenta.
Este problema é evitado ao proporcionar, no reservatório de contenção 21, pelo menos uma abertura de drenagem 41 com dimensão de passagem calibrada de tal modo a permitir que a água passe enquanto se impede a passagem da substância activa.
Na primeira concretização, a abertura de drenagem 41 na forma de uma fenda vertical é proporcionada na parede lateral 21b do reservatório de contenção 21, de preferência ao longo de toda a sua altura, e tendo uma largura de 0,5-2,5 mm no caso de uma substância activa R de viscosidade 1600-2400xl0“2 P (poise) . De preferência, a fenda 41 está posicionada a uma grande distância da passagem 35 para a substância activa, em particular perto do corredor de ventilação 31.
Neste caso, observou-se que depois da água de lavagem ter pelo menos parcialmente enchido até ao rebordo e lavado os conteúdos do reservatório 21 para fora, drena através da fenda 42 em conjunto com a parte de substância activa mais diluida, deixando dentro do reservatório 21 apenas a parte de substância mais viscosa.
Em alternativa, uma ou mais aberturas de drenagem, por exemplo na forma de orifícios de passagem, podem ser proporcionadas na superfície de recolha 21a do reservatório de contenção 21.
Em certos casos, especialmente com uma substância activa que tem uma viscosidade relativamente elevada e com uma abertura de drenagem de água localizada numa posição relativamente distante da passagem para a substância activa, tem-se vindo a observar que a substância activa contida no reservatório 21 cai em nivel a começar do ponto de nivel máximo Ll, localizado em correspondência com a passagem 35, 11
ΕΡ 1 451 416/PT até que fique praticamente a zero em correspondência com a abertura 41, com o resultado de a substância activa 41 não emergir da abertura 41 mesmo que esta tenha uma largura grande.
As figuras 7 e 8 mostram uma segunda concretização do invento, a qual também deu resultados experimentais excelentes.
Esta concretização difere da anterior apenas em relação à passagem de ventilação 35. Isto compreende uma conduta de ventilação tubular fina 32 posicionada dentro da peça tubular 30 para comunicar com o ar por baixo da parede inferior 25 do reservatório de contenção 21 e projectando-se para cima na direcção e através da boca 12 da garrafa 11. A conduta tubular 32 tem uma secção transversal circular e está fixa à parede inferior 25 para levantar verticalmente a partir dali, numa posição no interior da peça tubular 30.
De preferência, a abertura de passagem de extremidade inferior 32" da conduta 32 é maior do que a sua abertura de passagem de extremidade superior 32'.
Com este tipo de distribuidor tem-se observado um comportamento excelente mesmo sem a abertura de drenagem de água 41.
As caracteristicas geométricas da passagem de ventilação 31, em relação à viscosidade da substância activa R, são determinadas de tal modo que: - a quantidade de ar de ventilação que entra na garrafa 11 é suficiente, depois de cada lavagem (ou depois de um pequeno número de lavagens), para fazer com que o nivel superior L2, em virtude do aumento de pressão produzido dentro da garrafa, desça num valor que corresponde à medida da substância R libertada dentro do escoamento de água; - embora ao mesmo tempo permaneça um nível de vácuo dentro da garrafa que é capaz de impedir que a substância R transborde para fora do reservatório 21. De preferência, na conduta de ventilação 31, o diâmetro da abertura de passagem de extremidade inferior é maior do que a abertura de passagem 12
ΕΡ 1 451 416/PT de extremidade superior. São obtidos resultados excelentes com distribuidores nos quais: - a abertura de extremidade inferior 32" tem um diâmetro entre 3,5 mm e 5 mm; - a abertura de extremidade superior 32' tem um diâmetro entre 0,3 mm e 1,5 mm; - a referida conduta 32 projecta-se para cima por um comprimento de 5-15 mm; - se a substância activa tiver uma viscosidade entre 1600-2400xl0~2 P (poise) . A respeito disto, foi observado experimentalmente que depois de cada lavagem de água (ou depois de um pequeno número de lavagens), um pequeno número de bolhas de ar penetra a partir do lado de fora para o lado de dentro da garrafa 11 através da conduta de ventilação 32, para influenciar a sua pressão e dar origem, durante a operação, à emissão regular da substância activa R em cada lavagem de água, mantendo a substância activa R contida dentro da garrafa 11 as suas caracteristicas activas (desodorizante/purificadora/refrescante/desinfectante e semelhantes) substancialmente constantes ou aproximadamente constantes com o tempo para um número relativamente grande de lavagens (até 250-450 lavagens com 50-55 ml de substância activa), e não misturando com a água mais do que até uma extensão relativamente pequena no fim da sua vida.
Como uma alternativa à conduta tubular 32, a referida passagem de ventilação pode consistir numa abertura de passagem, na forma de um orifício, proporcionada na parede inferior 25 do reservatório de contenção 21 numa posição voltada para a boca da garrafa (não mostrada nas figuras). Têm-se obtido resultados excelentes onde a referida abertura de passagem tem um diâmetro entre 1 mm e 2 mm para uma viscosidade de substância activa de 1600-2400χ10-2 P poise.
Na concretização mostrada nas figuras 9 e 10, a passagem para a substância activa desde a garrafa 11 até ao reservatório 21 é definida por uma fenda de passagem vertical que passa através da parede da peça tubular 30 e começando a partir de um ponto no interior da câmara da garrafa 11, para terminar abaixo da boca de saída 12, permitindo isto que a 13
ΕΡ 1 451 416/PT substância activa R se escoe para o lado de fora a partir do interior da peça tubular 30. A fenda 36 prolonga-se ao longo de toda a altura da parede lateral da peça tubular 30. A passagem de ventilação também pode ser dispensada. Neste caso o problema atrás especificado da diluição excessiva da substância activa é resolvido ao proporcionar o reservatório 21 com pelo menos uma abertura de descarga, na forma de um orificio de passagem 41', a abertura de passagem do qual está dimensionada com base na viscosidade da substância activa R para permitir que a água passe mas para impedir a passagem da substância activa R.
Um ou mais dos referidos orifícios de descarga 41' estão localizados na superfície de recolha 21a do reservatório 21, em particular naquela região externa à peça tubular 30.
Como uma alternativa aos orifícios de descarga 41', ou em combinação com os mesmos, pode ser proporcionada uma fenda vertical na parede lateral 21b do reservatório (tal como aquela já descrita com referência à primeira concretização), para de preferência se prolongar ao longo de toda a altura da parede 21b e tendo uma largura de modo a permitir que a água drene mas para impedir a passagem da substância activa R pelo facto desta ter uma viscosidade maior.
Em virtude das aberturas 41' e/ou da referida fenda, a água de lavagem que tende a recolher-se no reservatório 21 é efectivamente drenada, impedindo ou pelo menos atrasando assim a diluição da substância activa com o tempo. Por outras palavras, é assegurada uma boa vida do distribuidor em conjunto com uma boa constância das características activas (desodorizante/purificadora/refrescante/desinfectante e semelhantes) da substância à medida que progride o número de lavagens. A presença dos orifícios 41' na base do reservatório 21 é preferida se a substância activa R tiver um peso específico que a água, pelo facto de neste caso a água tender a acumular-se perto da base do reservatório 21; em contraste, a fenda na parede lateral 21b é preferida se a substância activa R tiver um peso específico maior do que a água, pelo facto de neste 14
ΕΡ 1 451 416/PT caso a água tender a permanecer no topo e por isso a drenar a partir da parte superior da fenda. Podem ser feitas ao invento numerosas modificações de uma natureza prática e aplicacional, mas sem se deixar o âmbito da ideia inventiva tal como reivindicado abaixo.
Lisboa,

Claims (18)

  1. ΕΡ 1 451 416/PT 1/4 REIVINDICAÇÕES 1 - Distribuidor de substância activa liquida para uma bacia de casa de banho, para ser alojado dentro da bacia de casa de banho, que compreende uma garrafa (11) para conter a substância activa (R) no estado liquido e provida de uma boca de saida (12) para a substância activa (R), e uns meios de suporte (20) para suportarem a referida garrafa (11) numa posição invertida, com a sua boca (12) voltada para baixo, numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem, estando a referida garrafa (11) separada dos meios de suporte (20) , compreendendo os meios de suporte (20): para conter a substância activa, um reservatório (21) disposto para receber a boca (12) da garrafa, um membro de fecho tubular (30) posicionado no referido reservatório de contenção (21) para fechar parcialmente a boca (12) da garrafa (11); e o referido reservatório de contenção (21) definindo um volume para conter a boca (12) da garrafa (11) e, em utilização, uma quantidade de substância activa cujo nível máximo (Ll) está a um nível superior à secção de saída inferior (Pl) da boca (12), de modo que fecha a referida passagem para a substância activa, caracterizado por o referido reservatório de contenção (21) compreender uma passagem (F) para a água de lavagem em utilização para entrar na concavidade do reservatório (21) localizado numa posição sujeita à acção do escoamento de água de lavagem, e para a substância activa pelo menos uma passagem (35, 36) formada na parede do referido membro de fecho tubular (30) para permitir, em utilização, que a substância activa passe desde a câmara interna da garrafa (11) até ao reservatório de contenção (21).
  2. 2 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 1, caracterizado por compreender pelo menos uma passagem de ventilação (31 e 32) que, quando em utilização, liga a câmara interna da garrafa (11) à atmosfera.
  3. 3 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 2, caracterizado por as características geométricas da passagem de ventilação (31, 32) estarem em relação às características físico-químicas da substância activa de modo a ΕΡ 1 451 416/PT 2/4 alcançar-se uma passagem calibrada do ar para dentro do interior da garrafa (11), de tal modo que a substância activa não deixa normalmente a garrafa (11), pelo menos não deixa até uma extensão relevante, ao passo que deixa a garrafa (11) de uma maneira calibrada quando o escoamento de lavagem embate no reservatório de contenção (21).
  4. 4 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 3, caracterizado por o referido membro de fecho (30) se encontrar na forma de uma peça tubular voltada para cima fechada inferiormente pela superfície de recolha (21a) do reservatório de contenção (21) e tendo uma extremidade superior que se projecta para cima para além da boca de saída (12) da garrafa associada aos meios de suporte (20), estando a boca de saída (12) numa tal relação geométrica com o referido membro (30) de modo a abraçar a sua superfície lateral de modo vedado.
  5. 5 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 4, caracterizado por a passagem para a substância activa ser definida por um corredor vertical calibrado (35) proporcionado na superfície lateral do membro de fecho (30) e começar a partir de um ponto no interior da câmara da garrafa (11), para terminar por baixo da boca de saída (12).
  6. 6 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 4, caracterizado por a passagem para a substância activa ser definida por uma fenda de passagem (36) que passa através da parede da peça tubular (30) e começar a partir de um ponto no interior da câmara da garrafa (11), para terminar por baixo da boca de saída (12).
  7. 7 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 2, caracterizado por a passagem de ventilação ser definida por um corredor vertical calibrado (31) proporcionado na superfície lateral do membro de fecho (30) e começar a partir de um ponto abaixo da boca de saída (12), para terminar no interior da câmara da garrafa (11).
  8. 8 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 7, caracterizado por a secção transversal da passagem de ΕΡ 1 451 416/PT 3/4 ventilação (31) ter uma área de 3-6 mm2 quando a substância activa tem uma viscosidade de 1600-2400xlCT2 P (poise).
  9. 9 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 3, caracterizado por a referida passagem de ventilação compreender uma abertura de passagem localizada na parede inferior (25) do reservatório de contenção (21), numa posição voltada para a boca da garrafa (11).
  10. 10 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 9, caracterizado por a referida abertura de passagem ter um diâmetro entre 1 e 2 mm quando a substância activa tiver uma viscosidade de 1600-2400xlCT2 P (poise).
  11. 11 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 4, caracterizado por a referida passagem de ventilação compreender uma conduta de ventilação (32) posicionada dentro da referida peça tubular (30) para comunicar com o ar por baixo da parede inferior (25) do reservatório de contenção (21) e projectando-se para cima na direcção da boca (12) da garrafa.
  12. 12 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 11, caracterizado por a abertura de passagem de extremidade inferior (32") da conduta de ventilação (32) ser maior do que a abertura de passagem de extremidade superior (32') da mesma.
  13. 13 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 12, caracterizado por a referida abertura de extremidade inferior (32") ter um diâmetro entre 3,5mme5mmea referida abertura de extremidade superior (32') ter um diâmetro entre 0,3 mm e 1,5 mm quando a substância activa tiver uma viscosidade de 1600-2400xl(T2 P (poise).
  14. 14 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 11, caracterizado por a referida conduta tubular (32) se projectar para cima num comprimento de 5-15 mm quando a substância activa tiver uma viscosidade de 1600-2400xlCT2 P (poise).
  15. 15 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 1, caracterizado por o referido reservatório de contenção (21) ΕΡ 1 451 416/PT 4/4 compreender pelo menos uma abertura de drenagem (41, 41') que tem uma abertura de passagem dimensionada de tal modo a permitir que a água passe mas de modo a impedir a passagem da substância activa.
  16. 16 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 16, caracterizado por a referida abertura de drenagem ser na forma de uma fenda vertical (41) proporcionada na parede lateral (21b) do reservatório de contenção (21).
  17. 17 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 16, caracterizado por uma ou mais das referidas aberturas de drenagem (41') estarem localizadas na superfície de recolha (21a) do reservatório de contenção (21).
  18. 18 - Distribuidor tal como reivindicado na reivindicação 1, caracterizado por o referido reservatório de contenção (21) compreender pelo menos uma abertura de drenagem de água (41) localizada numa posição relativamente distante da passagem de substância activa (35) em relação à viscosidade da substância activa, de tal modo que esta não emerja numa extensão relevante a partir da abertura (41). Lisboa,
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