PT1289835E - Sistema e método proporcionando uma atmosfera regulada para embalamento de mercadorias perecíveis - Google Patents

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Description

DESCRIÇÃO "SISTEMA. E MÉTODO PROPORCIONANDO UMA ATMOSFERA REGULADA PARA EMBALAMENTO DE MERCADORIAS PERECÍVEIS"
Pedidos Relacionados
Este pedido reivindica prioridade ao abrigo do 35 U.S.C. §120 do pedido US com N° de Série 09/393047 intitulado, "System and Method Providing a Regulated Atmosphere for Packaging Perishable Goods" e apresentado em 9 de Setembro de 1999.
Campo Da Invenção A presente invenção refere-se a um método e aparelho para criar um invólucro vedado, em torno de produtos perecíveis ou sensíveis à atmosfera, para transporte ou armazenamento. Um tal método e aparelho são conhecidos e. g., do documento US 4055931. Mais particularmente, a invenção refere-se a um método e sistema de armazenamento para encerrar mercadorias transportadas numa palete, por exemplo, proporcionando um ambiente ou atmosfera desejada no interior do invólucro, e, opcionalmente, monitorizando e controlando o ambiente ou atmosfera no interior do invólucro durante o transporte. 1
Antecedentes Da Invenção
Mercadorias perecíveis ou sensíveis ao ambiente arriscam-se a sofrer danos a partir de várias fontes, tais como, vento, sujidade, calor, insectos, etc., durante o transporte. Foram utilizadas várias formas de embalamento para minimizar os danos ou o apodrecimento de tais mercadorias. Por exemplo, as mercadorias são, frequentemente, fixas a uma palete para facilitar o transporte de tais mercadorias e para proteger as mercadorias de danos provocados por mudanças durante o transporte. Para melhor proteger e preservar as mercadorias durante o transporte, é bem conhecida a cobertura das mercadorias de modo a formar um invólucro em torno das mercadorias. Técnicas conhecidas para criar um invólucro incluem a plastificação térmica em torno das mercadorias que foram colocadas sobre uma palete ou a colocação de um saco plástico em torno das mercadorias sobre uma palete. Formando um tal invólucro, aqui referido como um "invólucro vedado", as mercadorias podem ser protegidas de factores ambientais, tais como a humidade ou outras substâncias contaminadoras. Quanto mais hermético for o invólucro vedado, melhor o invólucro vedado protege as mercadorias de substâncias contaminadoras externas. A Figura 1 mostra um aparelho 50, bem conhecido, para armazenar mercadorias durante o transporte. O aparelho 50 inclui uma tampa 10 de base colocada sobre uma palete 30. Após colocação da tampa 10 de base na palete 30, a tampa 10 de base é, geralmente, mantida no lugar pelas mercadorias 40 que estão empilhadas em cima da tampa 10 de base. A tampa 10 de base inclui ainda abas ou paredes 12 laterais que se estendem para cima a partir dos bordos periféricos da tampa 10 de base, para envolverem e manterem as mercadorias 40 dentro dos seus limites. 2
Tipicamente, as mercadorias 40 ainda são, depois, fixas à tampa 10 de base e à palete 30 com agrafos ou algum tipo de fita que se enrola em torno das mercadorias 40 e da tampa 10 de base. A tampa 10 de base forma uma barreira entre as mercadorias 40 e a palete 30 e é, tipicamente, feita a partir de algum tipo de material plástico, relativamente impermeável, configurado para se ajustar sobre a palete 30. A tampa 10 de base veda e protege a superfície inferior das mercadorias 40 de contaminação e também proporciona uma superfície à qual as mercadorias 40 podem ser fixas. A tampa 10 de base pode possuir qualquer forma ou ser de qualquer material, mas é, de um modo preferido, dimensionada para cobrir a palete 30 e, de um modo preferido, feita de um material impermeável relativamente a água e gás para formar uma barreira hermética na parte inferior das mercadorias 40. As mercadorias 40 são empilhadas sobre a tampa 10 de base que é colocada em cima da palete 30. As mercadorias 40 podem ser de uma variedade de tipos ou tamanhos e, de um modo preferido, estão em caixas ou contentores. Embora se mostrem três camadas de mercadorias 40 empacotadas, podem existir mais ou menos camadas. A combinação de mercadorias 40 empilhadas sobre a tampa 10 de base e a palete 30, como ilustrado na Figura 1, é aqui referida como a palete 50 carregada. A Figura 2 ilustra um método bem conhecido de criação de um invólucro vedado em torno da palete 50 carregada da Figura 1. É colocada uma cobertura 90 do tipo saco em torno das mercadorias 40 e fixa à tampa 10 de base da palete 50 carregada, formando, desse modo, um invólucro vedado em torno das mercadorias 40. De um modo preferido, a cobertura 90 de saco é colada à tampa 10 de base e à palete 30 com fita adesiva, ou outra técnica bem conhecida, para criar uma vedação hermética. 3
Os sistemas de invólucro de técnica anterior,,tais como os discutidos anteriormente, padecem de muitas desvantagens. A utilização de uma cobertura 90 de saco para formar o invólucro, como mostrado na Figura 2, é desvantajosa por ser difícil vedar a extremidade inferior da cobertura 90 na tampa 10 de base. A cobertura 90 de saco é, frequentemente, maior do que a tampa 10 de base, pelo que o fecho hermético da cobertura 90 de saco na tampa 10 de base requer dobragem e vinco da cobertura 90 de saco. A dobragem e vinco da cobertura 90 de saco, para ajuste à tampa 10 de base, impede um contacto regular entre a superfície interior da cobertura 90 de saco e os bordos exteriores da tampa 10 de base. Além disso, as pregas e vincos formam possíveis fendas ou canais para os gases passarem a vedação, impedindo, deste modo, um invólucro hermético.
Do mesmo modo, quando se enrola plástico em torno de mercadorias dispostas em palete, é difícil fechar completamente o invólucro, especialmente nas partes de topo e de fundo. O revestimento tem de se curvar em torno dos cantos e bordos das mercadorias 40, conduzindo a potenciais fendas ou vincos no revestimento. Como previamente discutido, as fendas e vincos são indesejáveis por proporcionarem possíveis canais para fuga ou entrada de ar no invólucro vedado.
Após as mercadorias 40 terem sido carregadas sobre a palete 30 e vedadas por algum método, tal como pela cobertura 90 e tampa 10 de base, como descrito anteriormente, as mercadorias 40 podem ser ainda protegidas e preservadas proporcionando-se uma atmosfera modificada dentro do invólucro que envolve as mercadorias 40. Por exemplo, é bem conhecida a injecção de gases,,tais como azoto e dióxido de carbono, no 4 interior do invólucro para deter a deterioração das mercadorias, por exemplo, por desenvolvimento de organismos que podem contribuir para a deterioração natural do produto. Outras misturas de gases podem ajudar a manter as mercadorias 40, se mantidas a uma temperatura e humidade adequadas.
Bons invólucros herméticos são especialmente importantes nestes sistemas de ar modificado. Se o invólucro vedado falhar, pode haver fuga de gases benéficos. Além disso, uma alteração na composição dos gases no invólucro pode danificar as mercadorias. For exemplo, uma quantidade excessiva de C02 no invólucro pode provocar descoloração e alteração de sabor dos alimentos. A presente técnica predominante para introdução da atmosfera modificada no invólucro vedado é injectar a mistura de gás através de uma mangueira de ponta fina. A mangueira de ponta fina é inserida através da cobertura de um invólucro vedado (tal como a cobertura 90 de saco na Figura 2). Depois, a mangueira de ponta fina é fixa com fita adesiva à cobertura e é injectada uma mistura de gás desejado, através da mangueira, para dentro do invólucro vedado. O processo termina removendo a mangueira de ponta fina do invólucro e voltando a vedar o furo resultante na cobertura com fita adesiva ou outro adesivo.
Este presente sistema para introdução da atmosfera modificada no invólucro vedado é desvantajoso. Os passos de perfuração manual do invólucro para inserir a mangueira fina e de voltar a vedar o furo resultante são trabalhosos, adicionando custos e atrasos ao processo de expedição. O processo de perfuração e de voltar a vedar o invólucro também é indesejável por poder criar uma potencial fuga no invólucro. A fita adesiva 5 ou adesivo pode não vedar adequadamente, criando fugas no invólucro vedado.
Outra desvantagem dos presentes sistemas de transporte de paletes é que estes não permitem que o utilizador monitorize e ajuste a atmosfera no interior do invólucro vedado durante o armazenamento ou transporte. Um resultado tipico desta lacuna é que a atmosfera se deteriora durante o armazenamento ou transporte. Por exemplo, a respiração do produto irá acelerar o amadurecimento e envelhecimento do produto durante o transporte e irá alterar a qualidade dos gases no invólucro. Em resultado, as mercadorias podem deteriorar-se durante o transporte, especialmente se este se atrasar por circunstâncias imprevistas.
Além disso, o transportador não pode ajustar a atmosfera para alojar uma mercadoria com necessidades variáveis. Por exemplo, o amadurecimento de frutos é, geralmente, indesejável durante o transporte e armazenamento mas pode ser desejável à medida que os frutos se aproximam dos seus mercados de destino. Sabe-se que certas combinações de gases impedem o amadurecimento dos frutos enquanto outras estimulam os frutos a amadurecer. Deste modo, é desejável possuir o invólucro contendo a primeira mistura de gás durante a maior parte do transporte, mas alterando para a última mistura de gás à medida que os frutos se aproximam dos seus mercados de destino.
Também se sabe ser benéfico proporcionar um ambiente controlado às mercadorias 40 durante o transporte e armazenamento. Por exemplo, as mercadorias 40 podem ser transportadas em camiões, navios, ou vagões refrigerados. No interior da área de permanência de carga dos veículos de transporte especializado, a temperatura ou os requisitos 6 atmosféricos em torno das mercadorias podem ser ajustados e controlados durante o transporte. Contudo, o transporte de mercadorias por estes veículos com controlo ambiental tem vários problemas. Em primeiro lugar, a maioria dos veículos de transporte não possuem a capacidade de controlo do meio atmosférico da área de permanência de carga. Por exemplo, a maioria dos camiões possuem apenas a capacidade de manter a temperatura da sua carga baixa. 0 controlo ambiental requer equipamento especializado adicional e este equipamento especializado aumenta significativamente os custos do veículo de transporte, navio, ou instalação de armazenamento. Em resultado, não existem veículos com controlo ambiental suficientes para transportar as mercadorias. 0 transporte de uma gama maior de mercadorias em ambientes controlados pode proporcionar benefícios significativos para o consumidor reduzindo a perda de mercadorias durante o transporte.
Uma outra desvantagem dos veículos actuais tendo um invólucro combinado de temperatura e atmosfera controladas é a desidratação dos produtos durante o armazenamento (devido a evaporação por arrefecimento). É necessária muita energia para arrefecer um grande invólucro. 0 consumo de energia aumenta os custos de combustível e transporte.
Deste modo, considerando as deficiências e problemas associados aos métodos e sistemas de técnica anterior para armazenamento e transporte de mercadorias perecíveis ou sensíveis ao ambiente, é necessário um método e sistema melhorados de transporte de tais mercadorias. Deseja-se um método e sistema para criar, de um modo mais fácil e eficaz, um invólucro vedado em torno das mercadorias perecíveis. É ainda necessário um método e sistema que possa proporcionar, 7 monitorizar e/ou manter um ambiente controlado no interior do invólucro vedado de uma palete, caixote ou outra unidade de expedição padrão sem a utilização de veículos caros, especializados, possuindo espaços de permanência de carga com atmosfera controlada,,tais como navios, contentores marítimos especializados e camiões refrigerados, por exemplo.
Sumário Da Invenção A presente invenção atenua muitas das desvantagens dos aparelhos e métodos conhecidos para o transporte de mercadorias perecíveis proporcionando um sistema e um método de acordo com as reivindicações 1, 2 e 7.
Numa forma de realização, a invenção cria um invólucro vedado em torno de mercadorias perecíveis para transportar utilizando uma palete, uma tampa de base, uma válvula ligada à tampa de base, e uma cobertura. A tampa de base é, primeiramente, colocada sobre a palete. Abas, opcionais, na tampa de base, ajudam a posicionar e manter a tampa de base sobre a palete. A seguir, as mercadorias são colocadas em cima da tampa de base. A seguir, a cobertura é colocada sobre as mercadorias e vedada no fundo à tampa de base para completar o invólucro. Finalmente, gases desejados, tais como azoto, por exemplo, são introduzidos ou "trocados" dentro do invólucro vedado, através da válvula ligada à tampa de base, a partir de fontes,tais como reservatórios de líquido ou de gás pressurizado, por exemplo. Após a introdução de uma quantidade desejada de gases seleccionados, a válvula é fechada de modo a impedir ou minimizar a fuga de gás do invólucro vedado.
Noutra forma de realização, o requerente inclui uma palete, uma tampa de base, uma tampa de topo, e um revestimento para ser enrolado em torno das mercadorias colocadas entre as tampas de topo e de base. Opcionalmente, pode proporcionar-se uma ou mais válvulas, para permitir que os qases desejados entrem ou saiam do invólucro vedado, quer na tampa de base, na tampa de topo, ou em ambas. Após formação do invólucro vedado, os gases desejados podem ser introduzidos através de uma ou mais válvulas.
Noutra forma de realização, cada um dos métodos e sistemas descritos anteriormente, inclui ainda um sensor, para medição e/ou monitorização da atmosfera ou pressão no interior do invólucro, e um controlador (e. g., um controlador lógico programável) para controlar a quantidade de gases desejados introduzidos no invólucro vedado. A quantidade de gás seleccionado presente, ou introduzido, no invólucro é monitorizada e/ou medida pelo sensor que, por sua vez, está ligado ao controlador, ou a outro processador bem conhecido. Recebendo dados do sensor, o controlador pode abrir ou fechar a válvula para iniciar ou interromper o afluxo de gás, proveniente dos reservatórios de gás, para dentro do invólucro. Opcionalmente, o controlador pode ser desligado do invólucro vedado após obtenção de uma atmosfera inicial desejada, ou o controlador pode manter-se ligado ao sistema durante o armazenamento ou transporte de modo a monitorizar e manter, de um modo continuo, a atmosfera desejada durante toda a viagem ou período de armazenamento. 9
Breve Descrição Dos Desenhos A Figura 1 ilustra um método e sistema de embalamento de mercadorias, de técnica anterior, sobre uma palete colocando uma tampa de base entre as mercadorias e a palete. A Figura 2 ilustra um invólucro vedado de técnica anterior criado por uma cobertura colocada sobre as mercadorias e fixa à tampa de base da Figura 1. A Figura 3 ilustra uma vista em perspectiva de um invólucro vedado formado por uma tampa de base, uma cobertura do tipo saco e, pelo menos, uma válvula ligada à tampa de base, de acordo com uma forma de realização da invenção. Opcionalmente, pelo menos uma válvula pode ser incorporada na cobertura além de, ou em alternativa a, pelo menos, uma válvula ligada à tampa de base. A Figura 4 ilustra uma vista em perspectiva de um invólucro vedado formado por uma tampa de base, uma tampa de topo e um revestimento lateral que adere às tampas de base e de topo de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 5 ilustra uma vista lateral da tampa de base das Figuras 3 e 4 possuindo abas. A Figura 6 ilustra uma vista de fundo da tampa de base com abas, da Figura 5, tomada a partir de uma perspectiva indicada pela linha 6-6 daquela figura. 10 A Figura 7 ilustra uma vista lateral da tampa de base com abas, da Figura 5, colocada sobre uma palete. A Figura 8 ilustra uma vista de fundo da tampa de base da Figura 7 colocada sobre uma palete, tomada a partir de uma perspectiva indicada pela linha 8-8 daquela figura. A Figura 9 ilustra um sistema para aplicação de revestimento lateral em torno das mercadorias colocadas entre uma tampa de base e uma tampa de topo. A Figura 10 ilustra outro sistema para aplicação de revestimento às mercadorias dispostas em palete. A Figura 11 ilustra um sensor, um comutador de pressão, um controlador e um reservatório de gás ligado a um invólucro vedado, de acordo com uma forma de realização da invenção. Opcionalmente, um computador é ligado ao controlador. A Figura 12 ilustra múltiplos invólucros vedados (ou outras unidades comerciais de transporte ou armazenamento) a serem monitorizadas e/ou controladas por múltiplos sensores, pelo menos um reservatório de gás e, pelo menos, um controlador, de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 13 ilustra um diagrama de blocos de alguns dos componentes de um controlador de acordo com uma forma de realização da invenção. 11 A Figura 14 é um fluxograma ilustrando alguns passos de um processo de atmosfera modificada de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 15 é um fluxograma ilustrando alguns passos de um processo de atmosfera controlada que, primeiramente, verifica o teor em oxigénio, depois o teor em dióxido de carbono de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 16 é um fluxograma ilustrando alguns passos de um processo de atmosfera controlada que verifica simultaneamente o teor em oxigénio e em dióxido de carbono de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 17 é um fluxograma de um método utilizado para criar e manter um invólucro vedado com uma tampa de topo e de base e um revestimento lateral de acordo com uma forma de realização da invenção. A Figura 18 é um fluxograma de um método utilizado para criar e manter um invólucro vedado com uma cobertura de saco e uma tampa de base de acordo com uma forma de realização da invenção.
Descrição Pormenorizada Da Invenção A invenção é posteriormente descrita em pormenor com referência às figuras, em que elementos semelhantes são referidos com números semelhantes, em toda ela. De acordo com a 12 presente invenção, proporciona-se um método e aparelho para criação de um invólucro vedado em torno de produtos perecíveis ou sensíveis a atmosfera para armazenamento e transporte (e. g., mercadorias dispostas em palete), introduzindo uma atmosfera desejada no invólucro vedado e, opcionalmente, mantendo uma atmosfera controlada no interior do invólucro durante o transporte das mercadorias. A Figura 3 ilustra uma vista em perspectiva lateral de uma forma de realização da invenção que inclui uma tampa 10 de base colocada em cima de uma palete 30. Como mostrado na Figura 3, a palete 30 inclui, tipicamente, dispositivos de elevação ou pernas 32 de madeira, que elevam a superfície inferior da palete 30 do solo. Isto mantém as mercadorias 40 afastadas de substâncias contaminadoras que podem estar no solo e ainda facilita o trabalho das máquinas, tal como uma empilhadora de
garfo, para levantar a palete do solo para transporte. A tampa 10 de base possui uma forma tipicamente rectangular ou quadrada, para se adaptar ao tamanho e forma de uma palete típica, e inclui quatro abas ou paredes 12 laterais que se estendem para cima a partir dos quatros bordos laterais da tampa 10 de base com forma rectangular. As mercadorias 40 são colocadas em cima da tampa 10 de base e, pelo menos, uma parte inferior das mercadorias 40 é envolvida e retida no interior das quatro paredes 12 laterais da tampa 10 de base. A unidade de palete vedada inclui ainda uma cobertura 90 do tipo saco que é colocada sobre e em torno das mercadorias 40 de modo a formar um invólucro vedado em torno das mercadorias 40 em associação com a tampa 10 de base. A cobertura 90 pode ser ligada, nos seus bordos inferiores, à tampa 10 de base por meio de cola, fita adesiva ou qualquer técnica que seja conhecida para criar, o melhor possível, uma vedação hermética entre a cobertura 90 e a 13 tampa 10 de base. Por esse motivo, as mercadorias 40 são encerradas num ambiente vedado criado pela cobertura 90 e pela tampa 10 de base. A Figura 3 ilustra ainda uma válvula 16 de admissão/captura de gás, ligada a uma parede 12 lateral da tampa 10 de base, para permitir um dispositivo de ligação adequado ligado à extremidade de uma mangueira, por exemplo, para encaixar na válvula 16. Deste modo, a válvula 16 pode receber um gás desejado dirigido através da mangueira para dentro do invólucro vedado ou câmara. Além disso, a válvula 16 pode expelir gás não desejado para fora do invólucro vedado ou permitir que amostras de gás passem por um sensor 140 (Fig. 11) com o objectivo de teste e monitorização. O sensor 140 é posteriormente descrito com mais pormenor em relação à Figura 11.
Em alternativa, ou além disso, o invólucro vedado da presente invenção pode incluir uma válvula 18 de admissão/captura de gás ligada à cobertura 90 do tipo saco. Numa forma de realização, a válvula 18 pode ser integrada na cobertura 90 por qualquer meio conhecido na técnica. Semelhante à válvula 16 descrita anteriormente, a válvula 18 permite que um dispositivo de ligação adequado encaixe na válvula 18 permitindo, desse modo, que um gás desejado, ou uma combinação de gases, flua para dentro e para fora do invólucro vedado formado pela cobertura 90 e pela tampa 10 de base.
Cada uma das válvulas 16 e 18 pode ser qualquer uma de várias válvulas bem conhecidas que podem ser abertas e fechadas, quer manualmente ou automaticamente, para iniciar ou interromper o fluxo de gases ou líquidos para dentro ou para fora do invólucro vedado. Por exemplo, as válvulas 16 e 18 podem possuir 14 extremidades de cano metálico ou plástico roscadas que podem ser "fechadas" com uma tampa roscada e "abertas" por encaixe com uma extremidade roscada de uma mangueira. Como outro exemplo, as válvulas 16 e 18 podem ser do tipo que se liga à extremidade de uma mangueira utilizada para proporcionar carbonatação, a partir de um reservatório de carbonatação, a uma máquina dispensadora de soda encontrada na maioria dos restaurantes. Numa forma de realização, as válvulas 16 e 18 são válvulas de "dispositivo de ligação rápida" modelo n° PLC-12, fabricadas por Colder Products Company. A tampa 10 de base funciona como uma barreira entre a superfície inferior das mercadorias 40 e a palete 30 e funciona para proteger as mercadorias 40 de substâncias contaminadoras e/ou humidade presente na palete ou no solo. A tampa 10 de base pode ser feita a partir de qualquer material tal como papel revestido, plástico, metal, madeira, ou tecido revestido mas é, de um modo preferido, impermeável relativamente a gás e líquido para impedir que os gases e/ou humidade entrem ou saiam do invólucro vedado a partir do fundo. A tampa 10 de base é, de um modo preferido, dimensionada e perfilada para se adaptar ao tamanho e forma da palete 30. Numa forma de realização, a tampa 10 de base possui uma forma rectangular para se adaptar, substancialmente, à forma rectangular da palete 30 em que se apoia. A tampa 10 de base inclui ainda quatro abas ou paredes 12 laterais estendendo-se, cada uma delas, para cima a partir de um respectivo bordo da tampa 10 de base para cobrir e reter, no interior dos seus limites, pelo menos, uma parte inferior das mercadorias 40. A tampa 10 de base pode ser, opcionalmente, perfilada conforme 15 necessário para protecção e transporte de qualquer formato e/ou tamanho de mercadorias 40 ou palete 30. A cobertura 90 pode ser feita a partir de qualquer material desejado dependendo da função desejada a desempenhar. Numa forma de realização, a cobertura 90 pode ser semipermeável para impedir a entrada de substâncias contaminadoras no invólucro mas de modo a permitir a fuga de alguns gases do invólucro vedado para impedir a acumulação de gases indesejáveis. Noutra forma de realização, a cobertura 90 pode ser impermeável a gás de modo a impedir a fuga de gases desejados do invólucro interno.
Noutra forma de realização, a cobertura 90 é fechada hermeticamente na tampa 10 de base com um revestimento estirável adesivo ou um revestimento termorretráctil que é bem conhecido na indústria. 0 revestimento estirável ou o revestimento termorretráctil envolvem as mercadorias 40 e a tampa 10 de base. Após aplicação de calor, o revestimento termorretráctil contrai-se para vedar de um modo hermético e fixar as mercadorias 40 e formar uma vedação com a tampa 10 de base.
Opcionalmente, a cobertura 90 também pode possuir qualidades de isolamento. Por exemplo, o "revestimento de bolha" é uma tecnologia bem conhecida sendo um material isolador eficaz. A cobertura isoladora pode possuir outras formas, tais como malha de fibra de vidro ou outra fibra de alta tecnologia, vários materiais de espuma, géis plásticos, revestimentos de cartão, saco de cobertura, etc. A particular composição e forma da cobertura isoladora não está limitada na presente invenção. A cobertura isoladora pode ser utilizada individualmente para cobrir a mercadoria disposta em palete ou pode ser disposta em camadas com outras coberturas. A cobertura isoladora pode ser 16 aplicada tal como qualquer outra cobertura e ajuda a preservar as mercadorias 40 impedindo o contacto com substâncias contaminadoras externas e/ou alterações na atmosfera no interior da invólucro vedado.
Além disso, a cobertura 90 pode formar uma barreira anti-helmíntica. A cobertura 90 pode ser tratada com um tratamento químico tal como um insecticida ou um repelente de insectos. Em alternativa, a cobertura 90 pode possuir uma qualidade de tipo filtro para impedir a entrada de parasitas no invólucro vedado. A cobertura anti-insectos pode ser utilizada individualmente ou em combinação com outras coberturas e/ou revestimentos.
Fazendo referência à Figura 4, uma forma de realização da invenção inclui uma tampa 10 de base colocada em cima de uma palete 30 e mercadorias 40 colocadas em cima de uma tampa 10 de base. Como discutido fazendo referência à Figura 3, numa forma de realização, a tampa 10 de base possui forma rectangular para se adaptar à forma típica de uma palete e inclui quatro paredes 12 laterais que se estendem para cima, a partir dos bordos da tampa 10 de base com forma rectangular, para envolverem e reterem dentro dos seus limites, pelo menos, uma parte inferior das mercadorias 40 após estas terem sido colocadas em cima, e dentro, da tampa 10 de base.
Depois, coloca-se uma tampa 20 de topo sobre a superfície superior das mercadorias 40 para criar uma vedação de topo. Para completar o invólucro, aplica-se um revestimento 80 lateral em torno das superfícies laterais das mercadorias. O revestimento 80 lateral sobrepõe-se à tampa 10 de base e à tampa 20 de topo para criar vedações herméticas em ambas as intersecções. Dois métodos de aplicação do revestimento 80 17 lateral em torno das tampas de topo e de base, 20 e 10, respectivamente, e das mercadorias 40, são descritos posteriormente com mais pormenor fazendo referência às Figuras 9 e 10. A tampa 20 de topo funciona como uma barreira colocada sobre a superfície superior das mercadorias 40. A tampa 20 de topo pode ser feita a partir de qualquer material, tal como papel revestido, plástico, metal, madeira, ou tecido revestido mas é, de um modo preferido, impermeável relativamente a gás e líquido para impedir a entrada ou saída de gases e/ou humidade do invólucro vedado a partir do topo. A tampa 20 de topo é, de um modo preferido, perfilada para cobrir a superfície superior das mercadorias 40 que estão mais acima. Como mostrado na Figura 4, numa forma de realização, a tampa 20 de topo possui forma rectangular e inclui quatro abas ou paredes 22 laterais que se estendem para baixo a partir de cada um dos quatro bordos da tampa 20 de topo para cobrir, pelo menos, uma parte superior das mercadorias 40. A tampa 20 de topo pode ser, opcionalmente, perfilada conforme necessário para protecção e transporte de qualquer formato e/ou tamanho de mercadorias. A combinação de uma tampa 20 de topo numa palete 50 carregada é aqui referida como uma unidade de palete. A Figura 4 ilustra ainda o revestimento 80 após este ter sido aplicado em torno das tampas 10 e 20 e sobre as mercadorias 40. O revestimento 80 sobrepõe-se às mercadorias 40, à tampa 10 de base, e à tampa 20 de topo para criar um invólucro vedado. O revestimento 80 pode ser feito a partir de qualquer material desejado dependendo da função desejada a desempenhar.
Numa forma de realização, o revestimento 80 pode ser semipermeável para impedir a entrada de substâncias 18 contaminadoras no invólucro mas para permitir a fuga de alguns gases do invólucro vedado de modo a impedir a acumulação de gases indesejáveis. Noutra forma de realização, o revestimento 80 pode ser impermeável a gás de modo a impedir a fuga dos gases desejados do invólucro interno.
Noutra forma de realização, o revestimento 80 é vedado com revestimento estirável adesivo ou um revestimento termorretráctil que é bem conhecido na indústria. O revestimento estirável ou o revestimento termorretráctil envolvem as mercadorias 40, tampa 10 de base e tampa 20 de topo. Após aplicação de calor, o filme termorretráctil contrai-se para vedar de um modo hermético e fixar as mercadorias 4 0 entre a tampa 10 de base e a tampa 20 de topo.
Opcionalmente, 0 revestimento 80 também pode possuir qualidades de isolamento . Por exemplo, o "revestimento de bolha" é uma tecnologia bem conhecida que é um material isolador eficaz. O revestimento pode possuir outras formas, tais como malha de fibra de vidro ou outra fibra de alta tecnologia, vários materiais de espuma, géis plásticos, revestimentos de cartão, sacos de cobertura, etc. A particular composição e forma do revestimento isolador não está limitada na presente invenção. O revestimento isolador pode ser utilizado individualmente para cobrir a mercadoria disposta em palete ou pode ser disposta em camadas com outros revestimentos ou coberturas. O revestimento isolador pode ser aplicado tal como qualquer outro revestimento e ajuda a preservar as mercadorias 40 impedindo o contacto com substâncias contaminadoras externas e/ou alterações na atmosfera no interior do invólucro vedado. 19
Além disso, o revestimento 80 pode formar uma barreira anti-helmíntica. 0 revestimento 80 pode ser tratado com um tratamento químico tal como um insecticida ou um repelente de insectos. Em alternativa, o revestimento 80 pode possuir uma qualidade de tipo filtro para impedir a entrada de parasitas no invólucro vedado. O revestimento anti-insectos pode ser utilizado individualmente ou em combinação com outros revestimentos.
Na presente invenção, a tampa 10 de base inclui, opcionalmente, abas 14 dimensionadas para se encaixarem entre ripas tipicamente encontradas na palete 30. A Figura 5 ilustra uma vista lateral em perspectiva da tampa 10 de base possuindo abas 14 que ajudam a fixar a tampa 10 de base à palete 30 impedindo a tampa 10 de base de se deslocar ou deslizar sobre a palete 30. A Figura 6 ilustra uma vista de fundo da tampa 10 de base da Figura 5, tomada a partir de uma perspectiva ao longo das linhas 6-6 da Figura 5. Na forma de realização mostrada, a tampa 10 de base inclui quatro abas 14 que se estendem para fora a partir da superfície inferior da tampa 10 de base. A Figura 7 ilustra como as abas 14 se encaixam nos espaços entre ripas da palete 30 para bloquear horizontalmente a tampa 10 de base na posição devida em relação à palete 30. As abas 14 podem ser de qualquer tamanho ou material e são, de um modo preferido, construídas de modo solidário com a tampa de base. Como ilustrado na Figura 7, quando a tampa 10 de base é colocada em cima da palete 30, os abas 14 estendem-se para baixo a partir da superfície inferior da tampa 10 de base e projectam-se para dentro dos espaços 34 entre ripas (Fig. 8) da palete 30 de modo a fixar a tampa 10 de base à palete 30. A Figura 8 mostra uma vista em perspectiva de fundo da Figura 7 tomada ao longo das linhas 8-8 daquela figura. A palete inclui pernas 32, também 20 conhecidas como dispositivos 32 de elevação, e três ripas 34. Na forma de realização ilustrada na Figura 8, os abas 14 da tampa 10 de base encaixam nas zonas de canto externo das duas ripas exteriores para bloquear a tampa 10 de base no lugar devido na palete 30. Noutras formas de realização, o número e tamanho dos abas 14 e ripas 34 podem variar dependendo das configurações desejadas.
Fazendo de novo referência à Figura 4, embora a aplicação do revestimento 80 possa ser realizada por uma série de passos executados manualmente, a maquinaria automatizada melhora a velocidade e precisão da aplicação de sistema e proporciona uma significativa vantagem económica. A máquina tanto pode rodar o revestimento 80 em torno da unidade de palete como, em alternativa, a máquina pode rodar a unidade de palete próximo de um distribuidor de revestimento 80. A Figura 9 ilustra um sistema 100 de revestimento automatizado que faz rodar um rolo 108 de revestimento 80 em torno das mercadorias 40 dispostas em palete, tampa 10 de base e tampa 20 de topo. A rotação de um braço 106 robotizado de rotação distribui o revestimento 80 em torno da unidade de palete. Quando a largura do revestimento 80 não é tão alta como a unidade de palete, é preciso distribuir o revestimento em espiral de forma a que toda a superfície vertical das paredes laterais da unidade de palete seja vedada. Para realizar esta distribuição em espiral, combina-se, de um modo preferido, uma estrutura 104 de apoio e o braço 106 de rotação para criar um dispositivo que transponha verticalmente o rolo 108 do revestimento 80, ligado ao braço 106 robotizado, durante a aplicação do revestimento 80. Por exemplo, o braço 106 de rotação pode ser roscado, obrigando o braço a subir ou descer 21 durante o movimento de rotação. Em alternativa, o apoio 104 pode possuir um mecanismo hidráulico que levanta ou desce o braço 106 de rotação enquanto este roda. Tais mecanismos hidráulicos são bem conhecidos na técnica. A máquina 100 de revestimento pode distribuir em espiral o revestimento 80 de um modo automático ou a distribuição em espiral pode ser realizada manualmente por uma pessoa que trabalhe com a máquina. Tais máquinas automáticas ou manuais também são bem conhecidas na técnica. 0 sistema 100 de revestimento inclui ainda uma correia 102 transportadora opcional que transporta as mercadorias dispostas em palete para e desde a localização de revestimento. Caso contrário, a unidade de palete pode ser deslocada para e desde a localização de revestimento por outro método tal como por empilhadora de garfo, por exemplo. O apoio 104 suporta o braço 106 de rotação que suporta o rolo do revestimento 80. O braço 106 de rotação, numa forma de realização, está ligado a um motor que roda o braço 10 6 de rotação em torno das mercadorias dispostas em palete. Noutra forma de realização, o braço 106 pode ser rodado manualmente. A Figura 10 mostra uma máquina 110 de revestimento que roda a unidade de palete próxima de um distribuidor 114 de revestimento de acordo com outra forma de realização da invenção. A máquina 110 de revestimento possui uma plataforma 112 de rotação que roda a unidade de palete, numa direcção indicada pela seta 116, por exemplo, próximo do braço 114 de distribuição. A unidade de palete pode ser colocada sobre a plataforma 112 de rotação por uma empilhadora de garfo, braço robotizado ou outro dispositivo mecânico. Em alternativa, a unidade de palete pode ser formada directamente sobre a 22 plataforma 112. A plataforma pode ser rodada, quer manualmente ou automaticamente por um motor.
Como previamente discutido, se a largura do revestimento for menor do que a altura da unidade de palete carregada, existe uma necessidade de transpor verticalmente o revestimento 80. De um modo preferido, a plataforma 112 e o braço 114 de distribuição combinam-se para formarem um mecanismo que desloca verticalmente um rolo de revestimento 80, ligado ao braço 114 de distribuição, relativamente às mercadorias 40 dispostas em palete de modo a distribuir em espiral o revestimento 80 em torno das superfícies do invólucro vedado. Por exemplo, o braço 114 de distribuição pode ser roscado para obrigar o revestimento 80 a subir ou descer a uma velocidade desejada à medida que o revestimento 80 é aplicado.
Após um invólucro vedado ter sido formado por um dos métodos descritos anteriormente, a presente invenção inclui ainda um método para estabelecer e, opcionalmente, manter uma atmosfera modificada no interior do invólucro vedado durante o armazenamento ou transporte das mercadorias dispostas em palete. A Figura 11 ilustra uma forma de realização de um método e sistema para estabelecimento, e, opcionalmente, manutenção de um ambiente controlado no interior do invólucro vedado. O sistema inclui um sensor 140 que pode receber amostras de gás provenientes do invólucro vedado através de uma mangueira 145 ligada a uma válvula 130 instalada na tampa 20 de topo. O sensor 140 pode ser qualquer de vários sensores bem conhecidos que podem detectar ou medir um parâmetro desejado tal como, por exemplo, temperatura, níveis de concentração, humidade, pressão, composição química, etc. Após o sensor 140 analisar uma amostra de gás, por exemplo, ele processa a informação e converte a 23 informação num formato de dados predeterminado. Depois, estes dados são transmitidos a um controlador 150 para posterior processamento.
Numa forma de realização, o controlador 150 é um controlador 150 lógico programável (PLC) que recebe dados do sensor 140 e, subsequentemente, executa um tipo de acção correctiva ou reactiva. Como mostrado na Figura 11, 0 controlador 150 está ligado a uma válvula 160 automatizada que está, por sua vez, ligada a um reservatório 170 de gás. Quando a válvula 160 está num estado aberto, ela permite que gás proveniente do reservatório 170 flua através da mangueira 180 para dentro do invólucro vedado através de uma segunda válvula 190 ligada à tampa 20 de topo. O controlador 150 regula o fluxo de um gás desejado proveniente do reservatório 170 de gás para dentro do invólucro vedado abrindo ou fechando a válvula 160 em resposta aos dados recebidos do sensor 140. Em formas de realização alternativas, a válvula 190 pode ser de um tipo susceptivel de ser aberta e fechada automaticamente e o controlador pode estar ligado directamente à válvula 190, controlando directamente, desse modo, o funcionamento da válvula 190 para regular o fluxo de um ou mais gases para dentro do invólucro vedado. O sistema da Figura 11 inclui ainda uma terceira válvula 132, ligada à tampa 20 de topo, para evacuação da área interna envolvida pelo invólucro vedado. Tipicamente, um processo de evacuação é efectuado antes da injecção de um gás desejado proveniente de uma fonte de gás externa, e. g., reservatório 170 de gás, para dentro do invólucro vedado. Um comutador 135 de pressão, ligado à terceira válvula 132 mede a pressão atmosférica no interior do invólucro vedado durante o 24 processo de evacuação para garantir que o invólucro vedado foi suficientemente evacuado antes do fluxo pressurizado de gás proveniente da fonte de gás externa poder entrar no invólucro vedado através da mangueira 180 e da segunda válvula 190. O comutador 135 de pressão está ligado ao controlador 150 e envia um sinal para o controlador 150 uma vez criado vácuo suficiente pelo processo de evacuação. Subsequentemente, o controlador 150 pode accionar a válvula 160 automatizada e/ou válvula 190 para iniciar o fluxo pressurizado de gás, aqui referido, de outro modo, como "injecção", para dentro do invólucro vedado. A Figura 11 ilustra ainda um computador 154 opcional que está ligado ao controlador 150 através de uma ligação 152 de comunicações. O computador 154 pode ser um computador pessoal padrão que é bem conhecido na técnica e pode ser utilizado para programar o controlador 150 com parâmetros alvo, valores de referência e/ou instruções de funcionamento de forma a que o controlador execute um protocolo desejado para proporcionar funções de monitorização e manter uma atmosfera desejada no interior do invólucro vedado. O computador 152 pode ser apenas um de muitos computadores, ou servidores, ligados conjuntamente numa rede local (LAN), ou numa rede de área alargada (WAN), ou na internet, por exemplo. A internet, e as redes LAN e WAN são tecnologias bem conhecidas e não é necessário descrevê-las mais aqui. Proporcionando ligação através de uma rede de computadores, tal como a internet, por exemplo, os utilizadores situados em terminais de computador remotos possuem a capacidade de aceder a dados armazenados no controlador 150 e/ou computador 154, enviando comandos ou instruções para o controlador 150, e monitorizando a atmosfera no interior do invólucro vedado. 25 A ligação 152 de comunicações pode ser qualquer tipo de ligação padrão, tal como, por exemplo, uma linha de comunicações ISDN. Em alternativa, a ligação 152 de comunicações pode ser uma ligação sem fios, tal como uma ligação de comunicações analógica ou digital. Tais técnicas de comunicação sem fios analógica e digital são bem conhecidas na técnica. Proporcionando uma ligação 152 sem fios, um utilizador situado no computador 154 pode monitorizar e enviar instruções para o controlador 150 enquanto as restantes estruturas, ilustradas na Figura 11, estão a ser transportadas para uma localização afastada do computador 154. A particular mistura atmosférica de gases desejada, a monitorizar pelo controlador 150, como descrito anteriormente, depende das necessidades das mercadorias. De um modo preferido, uma pessoa pode programar esta mistura desejada no controlador 150. A obtenção da atmosfera correcta é importante porque ela pode aumentar, substancialmente, a longevidade de muitas mercadorias. O enchimento inicial adequado de atmosfera modificada, juntamente com o filme adequado (barreira ou semipermeável) , pode proporcionar um elevado nivel de regulação atmosférica ou de capacidade de manutenção, bem como de consistência atmosférica no interior da palete fechada de produto (s) . A mistura gasosa também pode incluir ozono ou outros tratamentos de desinfecção, quer individualmente, em sequência, ou com várias combinações, para destruir microrganismos patogénicos sem danificar o produto. As particulares misturas de gás são bem conhecidas e não é necessário descrevê-las mais aqui.
Cada uma das válvulas 130 e 190 é, de um modo preferido, uma peça que está ligada de um modo integrante à tampa 20 de 26 topo para permitir o acesso ao invólucro vedado. Numa forma de realização, cada uma das válvulas 130 e 190 é um "dispositivo de ligação rápida" feito de plástico, borracha ou outro material semelhante que permita o encaixe e desencaixe de mangueiras do invólucro vedado. Os dispositivos de ligação rápida são uma tecnologia bem conhecida. Por exemplo, pode utilizar-se os dispositivos de ligação rápida de modelo PLC-12 fabricados por Colder Products Company. As válvulas 130 e 190 podem ser peças integrantes da tampa 10 de base ou da tampa 20 de topo. Em alternativa, as válvulas 130 e 190 podem ser ligadas a qualquer parte da cobertura 90 do tipo saco (Fig. 3) ou do revestimento 80 (Fig. 4) . Num tal sistema, abre-se um furo no saco 90 ou revestimento 80. Depois as válvulas 130 e 190 são ligadas ao furo com cola, fita adesiva, aquecimento ou qualquer outro método conhecido na técnica. A válvula 160 automatizada e a terceira válvula 135 podem ser quaisquer de várias válvulas bem conhecidas que podem ser controladas e accionadas automaticamente por um controlador, tal como um controlador lógico programável. Além disso, qualquer uma ou todas as válvulas 130, 135 e 190 podem, em alternativa, ser ligadas à tampa 10 de base em vez de o serem à tampa 20 de topo. A Figura 12 ilustra uma vista em perspectiva de topo de múltiplos invólucros vedados, em fila, sendo monitorizados por um único controlador 150. Para cada invólucro vedado, um sensor 140 está ligado, através da mangueira 145, a uma válvula 130 que está, por sua vez, ligada à tampa 20 de topo de cada invólucro vedado. Na forma de realização mostrada na Figura 12, cada sensor 140 está electronicamente ligado ao controlador 150 e, periodicamente, transmite dados para o controlador 150 de acordo com um protocolo programado no 27 controlador 150. Com base nos dados recebidos de cada um dos sensores 140, o controlador 150 controla o funcionamento da válvula 162 de reservatório. Numa forma de realização, a válvula 162 é uma válvula automática com uma entrada e múltiplas saídas que podem ser automaticamente controladas por sinais de comando recebidos a partir do controlador 150. O controlador 150 pode iniciar o fluxo de um gás particular, ou atmosfera, proveniente do reservatório 170 de gás, para dentro dos invólucros vedados seleccionados abrindo as saídas seleccionadas da válvula 162, permitindo, desse modo, que a atmosfera desejada flua do reservatório 170 de gás, através de uma respectiva mangueira 180, e, para dentro do invólucro vedado seleccionado, através das respectivas válvulas 190. Compreende-se que a particular configuração de sistema mostrada na Figura 12 é apenas uma de muitas configurações possíveis de acordo com a invenção. Por exemplo, podem ser utilizados múltiplos tipos de sensores 140 para monitorizar múltiplos parâmetros, podem ser empregues múltiplos reservatórios de gás, e a válvula 162 pode ser substituída por múltiplas válvulas individuais, cada uma delas ligada a um respectivo invólucro vedado. A Figura 13 ilustra um diagrama de blocos de uma forma de realização do controlador 150. O controlador 150 inclui um processador 200 que é programado pelo dispositivo 202 de entrada ligado ao processador 200. O dispositivo 202 de entrada pode ser uma parte integrante do controlador 150, como mostrado na Figura 13, ou em alternativa, pode ser um dispositivo periférico externo ligado electronicamente ao processador 200. Numa forma de realização, o dispositivo 202 de entrada pode ser um computador e teclado que pode, receber instruções de alto nível de um utilizador, compilar tais instruções num formato de dados desejado, e, subsequentemente, programar o 28 processador 200. Contudo, pode utilizar-se qualquer método e dispositivo bem conhecidos para programar o processador 200. 0 processador 200 recebe informação de um sensor 140 e relógio 204 e envia instruções às válvulas 130 e 190 (Fig. 11), por exemplo. Note-se que, em contraste com a forma de realização mostrada na Figura 11, na forma de realização mostrada na Figura 13, o sensor 140 está integrado no controlador 150, em vez de ser um dispositivo separado e o controlador 150 está directamente ligado às válvulas 130 e 190 que estão ligadas à tampa 20 de topo (Fig. 11) . A válvula 190 liga-se à mangueira 192 de um ou mais reservatórios de gás e permite que o gás flua para dentro do invólucro vedado. A válvula 130 permite que o gás flua do invólucro vedado para o sensor 140. O relógio 204 e o dispositivo 202 de entrada são componentes opcionais do controlador 150. 0 processador 200 lógico pode ser qualquer dispositivo concebido para receber e processar informação. Numa forma de realização, o processador 200 é um computador portátil padrão que pode ser programado, actualizado, e/ou novamente programado à vontade, mesmo através da internet. O processador 200 faz escolhas baseadas em instruções processadas no processador ou programadas por um funcionário humano. O processador 200 recebe instruções do dispositivo 202 de entrada, que pode ser um teclado de computador padrão, por exemplo. O processador 200 recebe ainda informação do sensor 140 e relógio 204. Noutra forma de realização, o processador 200 pode ser um microprocessador baseado em transístores, do tipo dos de produção em série, tal como um chip processador. Estes tipos de dispositivos são bem conhecidos e estão facilmente e comercialmente disponíveis. 29 0 dispositivo 202 de entrada permite ao funcionário humano alterar as decisões tomadas pelo processador 200 lógico. Deste modo, o controlador pode ser ajustado para estar de acordo com as necessidades das diferentes mercadorias. Como discutido anteriormente, o dispositivo 202 de entrada pode ser qualquer um de vários dispositivos de entrada bem conhecidos, tais como um teclado de computador, uma linha telefónica, ou uma unidade de disco susceptiveis de programarem o processador 200. O relógio 204 pode ser qualquer unidade de contagem de tempo que seja bem conhecida na técnica. Normalmente, o relógio 204 é um temporizador digital no processador 200 lógico que emite um sinal de tempo intermitente. Em alternativa, o relógio 204 pode ser qualquer sinal de contagem de tempo proveniente de uma fonte externa. O relógio 204 permite que o processador 200 tome decisões baseadas no tempo. O sensor 140 recebe amostras de gás ou de atmosfera do invólucro vedado e detecta certas qualidades. Tais sensores são bem conhecidos na técnica e estão facilmente e comercialmente disponíveis. O tipo de sensor 140 pode variar dependendo das qualidades a medir. Por exemplo, o sensor 140 pode conter um termómetro para determinar a temperatura de ar. O sensor 140 também pode conter um barómetro para verificar a pressão de ar. De um modo preferido, o sensor 140 contém vários detectores químicos para determinar a composição dos gases introduzidos no invólucro vedado. Tais sensores são bem conhecidos e, por esse motivo, não serão aqui posteriormente descritos. Na forma de realização ilustrada na Figura 13, o sensor 140 no controlador 150 converte os resultados para sinais digitais que são enviados para o processador 200 lógico. Uma memória 206, 30 ligada ao processador 200, armazena os dados recebidos do sensor 140 para subsequente processamento e/ou análise. O processador 200 responde a entradas de informação provenientes do relógio 204 e do sensor 140 enviando comandos digitais para abrir e fechar as válvulas 130 e 190. Numa forma de realização, as válvulas 130 e 190 podem controlar, respectivamente, a entrada e saida de fluxo de gás do invólucro vedado. As válvulas controladas de um modo digital e electrónico são bem conhecidas. Numa forma de realização, o processador 200 também está ligado a um dispositivo 208 periférico que pode ser qualquer um de vários dispositivos e/ou circuitos conhecidos na técnica. Numa forma de realização, o dispositivo 208 periférico pode ser o computador 154 (Fig. 11) ligado ao processador 200 através da ligação 152 (Fig. 11) . Noutra forma de realização, o dispositivo periférico pode ser um circuito para geração de um alarme áudio e/ou visual se os dados recebidos do sensor 140 indicarem que um parâmetro atmosférico não está dentro de um intervalo predeterminado de um parâmetro alvo programado no processador 200. Tais circuitos para geração de um alarme áudio e/ou visual são bem conhecidos na técnica. Em alternativa, o alarme áudio e/ou visual pode ser gerado pelo computador 154 (Fig. 11) por envio de um sinal de alarme do processador 200 para o computador 154 através da linha 152 de comunicações (Fig. 11) .
Numa forma de realização, o controlador 150 é um controlador de atmosfera modificada ("MA") que testa e introduz gases no invólucro vedado até obter a atmosfera desejada. Após obtenção da atmosfera desejada, o controlador MA é removido e o invólucro vedado é novamente vedado e transportado ou armazenado. Mostra-se, na Figura 14, um fluxograma ilustrando o 31 funcionamento de um tipo de um controlador MA, de acordo com uma forma de realização da invenção. Este controlador MA enche o invólucro vedado com CO2 até obter os níveis desejados de pressão de ar e CO2 ou o processo de injecção ultrapassar o tempo.
Nos passos 210 e 230, uma pessoa insere condições no controlador MA. Como previamente discutido, estes parâmetros podem ser programados no processador por algum dos numerosos dispositivos e/ou métodos de entrada. O parâmetro de pressão de abaixamento, passo 210, define a quantidade de ar a remover do invólucro vedado.
No passo 220, é removido ar do invólucro vedado até se obter um valor de referência de pressão ou de abaixamento suficientemente baixo. Após o controlador receber as novas condições desejadas no passo 230, o controlador abre as válvulas
para o reservatório de gás contendo os gases desejados. A abertura das válvulas é 0 início do passo 240 no qual a atmosfera desejada é introduzida no invólucro vedado. Depois, um sensor 140 (Figs. 11 e 13) inicia a monitorização das condições atmosféricas no interior do invólucro vedado testando a atmosfera fechada. Nos passos 250 e 290, 0 sensor mede a pressão de ar e os níveis de CO2 e as medições são comparadas com os níveis desejados nos passos 260 e 300. Se forem obtidos os níveis desejados, as condições 270 e 310 são satisfeitas e a interrupção, passo 330, é activada. Se uma das, ou ambas as, condições não forem satisfeitas, ocorrem os passos 280 e/ou 320 e o controlador continua a encher o invólucro vedado.
No passo 34 0 é determinado o tempo decorrido, e em 350 o tempo decorrido é comparado com o limite de tempo desejado. Se o tempo decorrido ainda não tiver excedido o limite de tempo 32 programado, a condição 360 falha e o invólucro vedado continua a encher. Se o limite de tempo programado for excedido, então a condição 360 é satisfeita e ocorre o passo 380, a interrupção.
Após a interrupção quer pelo passo 330 ou 380, é efectuado, no passo 390, uma verificação de fugas ou problemas de sistema. Se existirem fugas ou outros problemas, no passo 390 o funcionário humano resolve o problema e o processo volta ao passo 230 onde são repostos os valores de referência de tempo, pressão e atmosféricos.
Noutra forma de realização, um controlador de atmosfera controlada ("CA") estabelece a atmosfera desejada no interior do invólucro vedado, e depois continua a testar e a ajustar a atmosfera durante o transporte. Geralmente, o controlador CA irá manter as condições de atmosfera desejada, mas o controlador pode, opcionalmente, ser programado para ajustar a atmosfera durante o transporte ou armazenamento refrigerado. Por exemplo, a atmosfera pode ser ajustada, como previamente discutido, para permitir o amadurecimento de frutos à medida que se aproximem do mercado. O controlador também pode ser, opcionalmente, programado para fumigar o invólucro vedado durante o transporte. O controlador pode, de um modo intermitente, adicionar antimicrobianos ou mesmo gases tóxicos para destruir microrganismos patogénicos no invólucro vedado, mas permitir que os gases tóxicos sejam evacuados ou dissipados antes de chegar ao destino do transporte ou ao consumidor de armazenamento controlado. O funcionamento ou processo de um controlador CA, de acordo com uma forma de realização da invenção, está resumido no fluxograma da Figura 15. As condições ou valores de referência 33 desejados são seleccionados no passo 400. O controlador recolhe uma amostra de atmosfera do invólucro vedado no passo 410. No passo 420, o controlador compara os níveis de O2 com os valores de referência seleccionados durante o passo 400. Se os níveis de 02 forem baixos, o controlador efectua o passo 440 no qual é adicionado ar ambiente ao invólucro vedado. Reciprocamente, se os níveis de 02 forem muito elevados, no passo 430 o controlador adiciona N2 ao invólucro vedado. Uma vez que os níveis desejados de 02 sejam obtidos, no passo 450, o controlador, sequidamente, verifica os níveis de C02. Se os níveis de C02 forem baixos, no passo 470 o controlador adiciona CO2 ao invólucro vedado. Se o C02 for demasiado elevado, no passo 460 o controlador adiciona N2 ao invólucro vedado. Quer após o passo 4 60 ou o passo 470, o processo repete o passo 420 no qual o controlador volta a verificar os níveis de 02. Se o controlador medir níveis aceitáveis, tanto de 02 como de CO2, o controlador volta ao passo 410 para recolher uma nova amostra de ar para analisar. O processo pode continuar em sequência temporal por um período de tempo predeterminado ou indefinidamente até o controlador ser removido da ligação de invólucro vedado. O funcionamento ou processo efectuado por um controlador CA de acordo com outra forma de realização da invenção está resumido no fluxograma da Figura 16. As condições ou valores de referência desejados são seleccionados no passo 480. No passo 490, 0 controlador recolhe uma amostra de atmosfera do invólucro vedado passando os gases fechados sobre o sensor. No passo 500, o controlador determina níveis de 02 e, no passo 510, compara os níveis de 02 com os valores de referência seleccionados durante o passo 480. Se os níveis de 02 forem baixos, então a condição 520 é verdadeira, e ocorre o passo 530. No passo 530, o controlador abre uma válvula para adicionar ar 34 ambiente ao invólucro vedado. Se os níveis de O2 forem muito elevados, a condição 540 é verdadeira, e o controlador responde no passo 550 adicionando N2 ao invólucro vedado. Uma vez obtido o nível desejado de 02 a condição 560 é verdadeira, e o controlador efectua o passo 570 fechando as válvulas de ar ligadas ao invólucro vedado, impedindo, desse modo, o fluxo de quaisquer gases para/do interior do invólucro.
Enquanto monitoriza e mantém os níveis de 02, o controlador, simultaneamente, verifica e ajusta os níveis de C02. No passo 580, 0 controlador determina os níveis de C02 e no passo 590 o controlador compara os níveis medidos de C02 com os valores de referência desejados. Se os níveis de C02 forem baixos, a condição 600 é verdadeira, e no passo 610, o controlador abre a válvula para os reservatórios de C02 durante uma quantidade predeterminada de tempo e, subsequentemente, volta ao passo 580 para determinar o nível de C02. Se os níveis de C02 forem elevados, a condição 620 é verdadeira, e no passo 630 o controlador abre as válvulas para os reservatórios de N2 (ou fonte) para permitir a entrada de N2 no invólucro vedado. Uma vez obtidos os níveis desejados de C02, a condição 640 é satisfeita, no passo 650 o controlador fecha as válvulas para os reservatórios de C02 e reservatórios de N2 (ou fontes).
Proporciona-se um método para criação de um invólucro vedado em torno de produtos agrícolas perecíveis ou outros produtos empilhados em paletes, e para estabelecimento e manutenção de uma atmosfera modificada no interior da palete ou do invólucro de caixa vedado. Um processo exemplificativo inclui os seguintes passos, ilustrados e descritos na Figura 17. 35
Passo 800: Proporcionar a palete. A palete pode ser posicionada manualmente. Em alternativa, a palete pode ser posicionada de um modo mecânico por uma máquina, tal como uma empilhadora de garfo ou um braço mecânico.
Passo 810: Pôr tampa de base sobre a palete. A tampa de base pode ser colocada manualmente ou por uma máquina tal como uma empilhadora de garfo ou um braço mecânico. A Figura 3 ilustra a tampa 10 de base colocada sobre a palete 30. A tampa de base pode ser: a) colocada sobre a palete (posteriormente firmada pelo peso das mercadorias e fixa pelo revestimento de filme plástico); b) colada, colada com fita adesiva ou fixa à palete; e/ou c) pode ser construída com abas 14 de bloqueamento de fundo (Figs. 5-8) para encaixarem fixamente entre as tábuas da palete para impedir a tampa de base de se deslocar durante o trânsito. A Figura 4 mostra uma tampa de base com abas 12 laterais que retêm uma parte inferior das mercadorias 4 0 colocadas em cima da tampa 10 de base. Numa forma de realização, as abas 12 podem ser, quer dobradas para baixo para cobrirem parte da palete, ou dobradas para cima para cobrirem parte das mercadorias. As abas 12 dobradas criam uma superfície vertical sobre a qual uma cobertura 90 (Fig. 3) ou um revestimento 80 (Fig. 4) podem ser ligados e vedados. 36
Passo 820: Colocação de mercadorias sobre a tampa de base. As mercadorias podem ser colocadas manualmente sobre a tampa de base e palete por funcionários ou por um funcionário com um compressor de palete. Em alternativa, uma empilhadora de garfo ou uma grua suspensa ou mesmo um robô industrial podem colocar mecanicamente as mercadorias. De um modo semelhante, pode colocar-se materiais de embalamento em torno das mercadorias. As mercadorias também podem ser coladas, coladas com fita adesiva, ou então fixas à tampa de base. De novo, este processo de fixação pode ser realizado de um modo manual ou mecânico através de um dispositivo, tal como um robô industrial.
Passo 830: Colocação da tampa de topo sobre os contentores ou caixas empilhadas, como ilustrado na Figura 4. Uma máquina, tal como uma empilhadora de garfo, grua, ou braço industrial, como descrito anteriormente, pode colocar a tampa de topo de um modo manual ou mecânico. A Figura 4 mostra a tampa de topo com paredes ou abas 22 laterais. As abas 22 podem ser dobradas para baixo para cobrir uma parte das caixas de topo das mercadorias. Um braço de robô pode realizar a dobragem de um modo mecânico, por exemplo. Após dobragem, as abas 22 podem ser fixas às mercadorias por intermédio de cola, fita adesiva ou substâncias semelhantes. As abas 22 dobradas criam uma superfície vertical na qual se liga um revestimento 80 (Fig. 4).
Passo 840: Aplicação de uma cobertura de revestimento. O revestimento pode ser aplicado rodando um ou mais rolos de revestimento 80 (Figs. 9 e 10) em torno da unidade de palete de modo a criar um invólucro em torno das mercadorias em associação com as tampas de topo e de fundo. 37 A Figura 4 ilustra uma aplicação preferida do revestimento 80, que inclui a sobreposição do revestimento sobre a tampa 10 de base e tampa 20 de topo. Contudo, o revestimento 80 pode ser aplicado utilizando qualquer um dos numerosos métodos bem conhecidos na técnica. Por exemplo o transportador pode derramar, pulverizar, enrolar, etc., a cobertura sobre as mercadorias dispostas em palete. De um modo preferido, a aplicação cria uma vedação regular entre as mercadorias dispostas em palete e a cobertura. Em alternativa, um funcionário pode aplicar manualmente o revestimento caminhando em torno de uma unidade de palete enquanto distribui o revestimento. Em alternativa, o funcionário pode rodar a unidade de palete próxima de um distribuidor de revestimento. As máquinas de revestimento previamente descritas em relação às Figuras 9 e 10 também podem aplicar o revestimento. Opcionalmente, após colocação, o revestimento é fixado às tampas e mercadorias por intermédio de vários métodos, tais como por aquecimento, colagem com fita adesiva, vedação por fecho de correr e/ou colagem do revestimento às tampas de topo e base.
Passo 850: Injecção ou estabelecimento de uma atmosfera adequada no invólucro vedado e, como é necessário durante o processo de injecção ou de medição, ventilação do invólucro vedado para permitir uma substituição rápida e eficaz da atmosfera de invólucro. A atmosfera adequada pode ser obtida dos seguintes modos: a) numa forma de realização, o método mede e ajusta automaticamente os níveis de C02 e 02 no interior do 38 invólucro utilizando os controladores previamente descritos. b) também é possível medir e ajustar manualmente a quantidade de C02 e N2 necessária no interior do invólucro. Com base em sequências de testes de amostra, pode estabelecer-se um sistema automatizado simples baseado num invólucro vedado dimensionado de modo uniforme. c) a atmosfera necessária pode ser calculada com base em tempo e pressões de injecção, volume líquido de espaço no interior do invólucro, necessidades de produto, etc. e, depois, injectada manualmente ou através de um sistema automatizado. d) noutra forma de realização, a respiração de produto pode criar a sua própria atmosfera modificada no interior do invólucro vedado (quando o tempo, valor e sensibilidade de produto ou outros factores permitem). e) noutra forma de realização, pode colocar-se uma quantidade calculada de gelo seco no interior do invólucro vedado para obter uma quantidade desejada de C02.
Os métodos descritos nas opções a a c requerem um ser humano para ligar mangueiras e válvulas ao invólucro vedado para introduzir os gases desejados. Tais mangueiras interligariam reservatórios de ar ou fonte de gás externas (C02, N2, etc) com o controlador e com o invólucro vedado. Depois, um controlador pode ser utilizado para controlar as emissões de gases 39 provenientes dos reservatórios (ou fontes) para dentro dos invólucros, abrindo e fechando, automaticamente, as válvulas ligadas entre os reservatórios de ar (ou fontes) e o invólucro.
Os passos 810 - 850 anteriores podem ser repetidos para criar invólucros separados na mesma palete. Uma nova tampa 10 de base, novas mercadorias 40, e uma nova tampa 20 de topo podem ser colocadas sobre uma unidade de palete finalizada. Após aplicação do revestimento 80 lateral, dois invólucros internos separados subsistem na mesma palete.
Passo 860: Aplicação de controlador. Um controlador pode monitorizar e regular a atmosfera no interior do invólucro vedado por execução de um dos processos ilustrados nas Figuras 14 - 16, por exemplo. De um modo preferido, como previamente discutido, o controlador possui ligações que permitem aos funcionários encaixar e desencaixar mangueiras das respectivas válvulas. A Figura 18 ilustra um método alternativo de embalamento de palete no qual é utilizada uma cobertura 90 do tipo saco (Fig. 3) em vez de uma tampa 20 de topo e revestimento 80 lateral. Neste novo método, os Passos 930 e 940 substituem os Passos 830 e 840:
Passo 930: Colocação de Saco sobre as mercadorias. A Figura 3 ilustra uma cobertura 90 colocada sobre as mercadorias 40. A cobertura 90 é instalada colocando a extremidade aberta sobre o topo da palete carregada. A cobertura 90 pode ser instalada de um modo quer manual quer automático por uma máquina que coloque a cobertura sobre as mercadorias. 40
Passo 940: Vedação da cobertura na tampa de base. A extremidade aberta da cobertura é fixa à tampa de base por várias técnicas, tais como, colagem ou fecho por fita adesiva. A cola ou a fita adesiva podem ser aplicadas manualmente ou aplicadas por uma máquina que contorne as paletes. O fecho hermético do invólucro vedado pode ser realizado utilizando fita adesiva larga, tiras adesivas, filme estirável, filme(s) plástico(s) adesivo(s), ou vedante adesivo pulverizado ou aplicado entre o saco plástico ou revestimento de filme e a tampa ou filme de fundo, ou qualquer outro método que seja conhecido para criar um invólucro hermético. A introdução da atmosfera (Passo 850) e a aplicação do controlador (Passo 860) são semelhantes aos passos descritos anteriormente em relação à Figura 17. Por esse motivo, a descrição desses passos não é aqui repetida. A invenção descrita anteriormente proporciona um método e aparelho melhorados para transporte de mercadorias perecíveis e/ou sensíveis a atmosfera. Visto que foram descritas anteriormente, como exemplos, formas de realização particulares da presente invenção, será entendido podem ser feitas variações dos pormenores sem sair do âmbito das reivindicações. Um especialista na técnica entenderá que a presente invenção pode ser posta em prática por intermédio de outras formas de realização que não as divulgadas, todas apresentadas nestas reivindicações, com objectivos ilustrativos e não limitativos. É de notar que formas de realização equivalentes às particulares discutidas nesta descrição também podem por em prática a invenção. Por esse motivo, deve fazer-se referência às reivindicações em anexo em vez de à discussão antecedente dos 41 exemplos preferidos quando se avalia o âmbito da invenção para a qual se reivindica direitos exclusivos.
Lisboa, 20 de Março de 2008 42

Claims (12)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Sistema para embalamento de mercadorias, compreendendo: uma tampa (10) de base possuindo uma superfície superior para recepção das referidas mercadorias (40) sobre a mesma; uma cobertura (90) envolvendo e encerrando as referidas mercadorias entre a referida tampa de base e a referida cobertura, formando, desse modo, um invólucro vedado em torno das referidas mercadorias; e pelo menos, duas válvulas (16, 18) ligadas ao referido invólucro vedado permitindo que um gás desejado flua para dentro de uma área interior do invólucro vedado; em que, pelo menos, uma válvula (16) está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície da referida tampa de base ou do invólucro vedado e em que, pelo menos, uma válvula (18) está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície da referida cobertura; em que as referidas, pelo menos duas, válvulas compreendem uma primeira válvula e uma segunda válvula e o sistema compreende ainda: um reservatório (170) contendo um gás; uma mangueira (180) possuindo uma primeira extremidade ligada à referida primeira válvula; 1 uma válvula (160) automatizada ligada ao referido reservatório, em que uma segunda extremidade da referida mangueira está ligada à válvula automatizada; pelo menos, um sensor (140) ligado à referida segunda válvula, em que o sensor recebe uma amostra de atmosfera, proveniente do interior do referido invólucro vedado, através da segunda válvula e mede, pelo menos, um parâmetro associado à referida atmosfera; e um controlador (150) ligado ao referido, pelo menos um, sensor e à referida válvula automatizada, em que o controlador recebe dados do referido sensor e abre ou fecha, automaticamente, a referida válvula automatizada em resposta aos dados de modo a iniciar ou interromper o fluxo do referido gás para dentro do referido invólucro vedado.
  2. 2/12 FIG. 4 FIG. 3
    2. Sistema para transporte ou armazenamento de mercadorias, compreendendo: uma tampa (10) de base possuindo uma superfície superior para recepção das referidas mercadorias sobre a mesma, e uma superfície inferior; uma tampa (20) de topo possuindo uma superfície superior e uma superfície inferior, em que a superfície inferior da tampa de topo é configurada para ser colocada em cima das referidas mercadorias após as mercadorias terem sido colocadas sobre a referida superfície superior da tampa de base; 2 um revestimento (80) envolvendo as superfícies laterais das referidas mercadorias de modo a formar um invólucro em torno das mercadorias em associação com a referida tampa de base e a referida tampa de topo, em que o referido revestimento se sobrepõe à referida tampa de base e à referida tampa de topo de modo a formar um invólucro vedado em torno das referidas mercadorias; e pelo menos, duas válvulas (190, 130) ligadas ao referido invólucro vedado para permitir que um gás desejado flua para dentro de uma área interior do invólucro vedado, em que, pelo menos, uma válvula está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície da referida tampa de base ou do invólucro vedado e, pelo menos, uma válvula está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície do referido revestimento sobrepondo-se à referida tampa de topo; em que as referidas, pelo menos duas, válvulas compreendem uma primeira válvula e uma segunda válvula e o sistema compreende ainda: um reservatório (170) contendo uma fonte de gás; uma mangueira (180) possuindo uma primeira extremidade ligada à referida primeira válvula; uma válvula (160) automatizada ligada ao referido reservatório, em que uma segunda extremidade da referida mangueira está ligada à válvula automatizada; 3 pelo menos, um sensor (140) ligado à referida segunda válvula, em que o sensor recebe uma amostra de atmosfera, proveniente do interior do referido invólucro vedado, através da segunda válvula e mede, pelo menos, um parâmetro associado à referida atmosfera; e um controlador (150) ligado ao referido, pelo menos um, sensor e à referida válvula automatizada, em que o controlador recebe dados dos referidos sensores e controla automaticamente as referidas válvulas automatizadas, em resposta aos dados, de modo a iniciar ou interromper o fluxo do referido gás para dentro do referido invólucro vedado.
  3. 3/12FIG. 5 10
    3. Sistema como reivindicado na reivindicação 1 ou reivindicação 2, compreendendo ainda uma palete (30), em que a referida tampa (10) de base é configurada para ser recebida em cima da referida palete.
  4. 4. Sistema como reivindicado na reivindicação 3, em que: a referida palete (30) inclui, pelo menos, uma ripa (34); e a referida tampa (10) de base inclui, pelo menos, uma aba (14) macho estendendo-se para baixo a partir de uma superfície inferior da tampa de base, em que o, pelo menos uma, aba é configurada para ser recebida no espaço interior formado pela, pelo menos uma, ripa de modo a alinhar e fixar a tampa de base na palete.
  5. 5/12 110
    ττ?'/ / / /7-r? / f' Ύ jy*/h 7 {/ t Li \ FIG. 10 JO 112 )35 6/12
    5. Sistema como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, em que o referido sensor (140) monitoriza periodicamente a referida atmosfera no interior do referido 4 invólucro vedado e envia periodicamente dados para o referido controlador (150), em que o referido controlador abre ou fecha, automaticamente, a referida válvula (160) automatizada em resposta aos referidos dados recebidos periodicamente do referido sensor de modo a estabelecer e/ou manter uma atmosfera desejada no interior do referido invólucro vedado.
  6. ] 6 J
    FIG. 6 ip^- a "\ □ □ li J i. μιιιΙΙΓΒ w
    FIG. 8
    30 4/12
    6. Sistema como reivindicado em qualquer reivindicação anterior, compreendendo ainda um computador (154), ligado ao referido controlador (150), em que o referido computador recebe e armazena dados, representativos de uma caracteristica medida da referida atmosfera desejada, do referido controlador e o referido computador transmite instruções ao referido controlador para iniciar uma operação desejada por intermédio do controlador.
  7. 7/12
    FIG. 12 180 1 80 180 RESERVATÓRIO DE GÁS VALVULA DE CONTROLO , CONTROLADOR LÓGICO PROGRAMÁVEL DE/PARA SENSORES 140 162 170 1508/12 z PARA INVÓLUCRO DE PALETE VEDADO
    FIG. 13 9/12
    7. Método para proporcionar uma atmosfera desejada para mercadorias, compreendendo: proporcionar um invólucro vedado em torno das referidas mercadorias em que existem, pelo menos, duas válvulas (16, 18) ligadas ao referido invólucro vedado permitindo que um gás desejado flua para dentro de uma área interior do invólucro vedado; em que, pelo menos, uma primeira válvula (16) está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície de uma tampa (10) de base ou de um invólucro vedado e em que, pelo menos, uma segunda válvula (18) está ligada a, e se estende para fora a partir de, uma superfície de uma cobertura (90); 5 a ligação, pelo menos, da primeira ou segunda válvula ao referido invólucro vedado de modo a proporcionar uma abertura através da qual um gás desejado, proveniente de uma fonte de gás externa, pode entrar no invólucro vedado; a ligação de uma primeira extremidade de uma mangueira (180), pelo menos, à referida primeira ou segunda válvula e uma segunda extremidade da mangueira à referida fonte (170) de gás externa, proporcionando, desse modo, uma conduta através da qual o referido gás desejado pode fluir da referida fonte de gás externa para dentro do referido invólucro vedado; a injecção de um gás desejado proveniente da fonte de gás externa para dentro do referido invólucro vedado de modo a proporcionar uma atmosfera desejada no interior do invólucro vedado; a monitorização de uma quantidade de gás que entra no referido invólucro vedado proveniente da referida fonte externa; e o controlo do fluxo do referido gás desejado para dentro do referido invólucro vedado em resposta à referida acção de monitorização automática.
  8. 8. Método como reivindicado na reivindicação 7, compreendendo ainda a evacuação de ar do interior do referido invólucro vedado antes da referida acção de injecção do referido gás desejado para dentro do invólucro vedado. 6
  9. 9. Método como reivindicado na reivindicação 7 ou 8, em que a referida acção de monitorização automática compreende a medição de um nivel de concentração do referido gás desejado durante a referida acção de injecção de modo a determinar quando foi injectado um nivel desejado do referido gás para dentro do referido invólucro vedado.
  10. 10/12 FIG. 15
    10. Método como reivindicado na reivindicação 7 ou reivindicação 8, em que a referida acção de monitorização automática compreende a medição de um volume do referido gás desejado que flui para dentro do referido invólucro vedado de modo a determinar quando foi injectada uma quantidade desejada do referido gás para dentro do referido invólucro vedado.
  11. 11/12
    11. Método como reivindicado na reivindicação 7, em que: o referido passo de monitorização automática compreende: o armazenamento de um parâmetro alvo numa memória ligada a um controlador (150); a recolha de amostras da referida atmosfera desejada no interior do referido invólucro em intervalos de tempo predeterminados e a medição de uma característica predeterminada das referidas amostras de atmosfera; e a comparação da referida característica medida das amostras de atmosfera com o parâmetro alvo; e 7 o referido passo de controlo da quantidade do referido gás desejado compreende; a abertura de uma válvula (160) automatizada ligada ao referido invólucro vedado de modo a permitir que o referido gás desejado flua da referida fonte de gás externa para dentro do referido invólucro vedado se a referida acção de comparação indicar um nivel baixo do referido gás desejado no interior do referido invólucro vedado; e o fecho da válvula automatizada se a referida acção de comparação indicar que foi atingido um nivel elevado do referido gás desejado.
    12. Método como reivindicado na reivindicação 11, compreendendo ainda um sinal de alarme quando o referido passo de comparação da referida característica medida da referida amostra de atmosfera com o referido parâmetro alvo indicar que a característica medida da amostra de atmosfera não está dentro de um intervalo especificado do parâmetro alvo.
    13. Método como reivindicado na reivindicação 11 ou reivindicação 12, compreendendo ainda: a transmissão de dados, correspondentes à referida característica medida, do referido controlador (150) para um computador (154), ligado ao controlador; e a transmissão de instruções do computador para o controlador para que se iniciem as referidas acções de 8 monitorização automática e controlo automático por intermédio do controlador.
    14. Método como reivindicado na reivindicação 7, compreendendo ainda: a monitorização automática e periódica da referida atmosfera desejada no interior do referido invólucro durante o transporte ou armazenamento das referidas mercadorias; e o controlo automático do nível do referido gás desejado no interior do referido invólucro vedado, durante o transporte ou armazenamento das referidas mercadorias, injectando automaticamente uma quantidade desejada do referido gás desejado a partir da referida fonte de gás externa para dentro do referido invólucro vedado, em resposta à referida acção de monitorização automática e periódica, de modo a manter a referida atmosfera desejada no interior do invólucro vedado.
    15. Método como reivindicado na reivindicação 14, em que: a monitorização automática e periódica da referida atmosfera desejada no interior do referido invólucro vedado compreende a transmissão de dados representativos de uma característica medida da referida atmosfera desejada para um computador que está remotamente ligado a um controlador ligado à referida fonte de gás externa e ao referido invólucro vedado; e o referido controlo automático do nível do referido gás desejado no interior do referido invólucro vedado 9 durante o transporte ou armazenamento das referidas mercadorias, compreende a transmissão de sinais de comando do referido computador remoto para o referido controlador.
    16. Método como reivindicado na reivindicação 7, em que a referida acção de proporcionar um invólucro vedado em torno das referidas mercadorias, compreende; proporcionar uma palete (30); a colocação de uma tampa (10) de base sobre uma superfície superior da palete; a colocação das mercadorias (40) sobre uma superfície superior da tampa de base; a colocação de uma tampa (20) de topo em cima das mercadorias; e a cobertura das superfícies laterais expostas das mercadorias entre a tampa de topo e a tampa de base com um material (80) desejado, em que o material desejado, a tampa de topo e a tampa de base formam o referido invólucro vedado em torno das mercadorias.
    17. Método como reivindicado na reivindicação 7, em que a referida acção de proporcionar um invólucro vedado em torno das referidas mercadorias, compreende: a colocação de uma tampa (10) de base sobre uma superfície superior da palete (30); 10 a colocação das mercadorias (40) sobre uma superfície superior da tampa de base; e a colocação de uma cobertura (90) sobre as mercadorias e o fecho hermético da cobertura em torno da tampa de base de um modo tal que a cobertura e a tampa de base formem o referido invólucro vedado em torno das mercadorias. Lisboa, 20 de Março de 2008 11 1/12
  12. 12/12
    FIG. 17
    FIG. 18
PT99973998T 1999-09-09 1999-11-09 Sistema e método proporcionando uma atmosfera regulada para embalamento de mercadorias perecíveis PT1289835E (pt)

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