PT1265543E - Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado - Google Patents

Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado Download PDF

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PT1265543E PT01920357T PT01920357T PT1265543E PT 1265543 E PT1265543 E PT 1265543E PT 01920357 T PT01920357 T PT 01920357T PT 01920357 T PT01920357 T PT 01920357T PT 1265543 E PT1265543 E PT 1265543E
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Description

DESCRIÇÃO "INSTRUMENTO ELECTROCIRÚRGICO E CRIOCIRÚRGICO COMBINADO"
Campo Técnico da Invenção
Esta invenção refere-se a um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado para ablação de tecido.
Antecedentes da Invenção A ablação de tecido por radiofrequência (RF) é uma técnica para realizar lesões térmicas no tecido. A técnica envolve a inserção de uma sonda de RF no tecido e, em seguida, a alimentação da ponta da sonda de RF com energia de RF. 0 tecido em torno da ponta da sonda coagula devido ao calor produzido que envolve a ponta da sonda. A técnica é utilizada vulgarmente para destruir tumores e outro tecido doente. A sonda de RF pode ser utilizada superficial, cirúrgica, endoscópica, laparoscópica ou intersticialmente. A lesão de RF resulta da destruição de tecido devido ao aquecimento resistivo que ocorre no tecido que envolve a sonda de RF. Devido ao aquecimento resistivo diminuir rapidamente à medida que a distância a partir da sonda de RF aumenta e devido à sonda de RF provocar carbonização no tecido afectado, tem-se limitado a dimensão das lesões que se têm obtido utilizando técnicas convencionais. Tipicamente, o diâmetro transversal máximo das lesões de RF é de cerca de 10-15 mm. Organ L. W., 1
Electrophysiologic Principies of Radiofrequency Lesion Making, Appl. Neurophysiol. 1976, 39:69-70.
Uma outra técnica para ablação de tecido envolve a utilização de uma crio-sonda. Em vez de aquecer o tecido para fazer com que ele coagule, a crio-sonda destrói tecido congelando-o. Uma técnica de ablação de tecido criogénica envolve a inserção de uma crio-sonda no tecido e, em seguida, o fornecimento de um criógeno até à ponta da crio-sonda. Como utilizado aqui, um criógeno é uma substância, tal como, por exemplo, um gás ou um liquido, que proporciona um efeito criogénico. Tipicamente, dirige-se um gás criógeno de alta pressão para a ponta da crio-sonda e, em seguida, permite-se que se expanda rapidamente, produzindo assim um efeito de Joule-Thompson na ponta da crio-sonda. As técnicas de ablação de tecido criogénicas comuns envolvem a utilização de sistemas de azoto líquido de alta pressão (e. g. , aproximadamente 80 psi) ou sistemas de gás árgon de Joule-Thompson de alta pressão (e. g. , 2800 psi) (1 psi = 6894, 75 pa) . Em qualquer dos métodos, o tecido que envolve a ponta da crio-sonda é congelado devido ao efeito criogénico na ponta da sonda. A ablação térmica de tecido está a substituir a remoção cirúrgica de tecido em muitas aplicações no tratamento de estados cancerosos e benignos. A congelação (crio-ablação) e o aquecimento (ablação por radiofrequência) têm-se utilizado com sucesso em vários órgãos para destruir o tecido anormal. A ablação por radiofrequência e a crio-ablação têm vantagens diferentes e potencialmente complementares. As vantagens da crio-ablação incluem a capacidade de criar grandes lesões que são facilmente monitorizadas utilizando ultra-sons e de possuir um efeito imunológico benéfico. No entanto, as criolesões 2 produzem frequentemente uma resposta tóxica no doente, quando as lesões se degradam. Isto deve-se ao processo de crio-ablação não desnaturar as proteínas do tumor do doente. As lesões de radiofrequência, por outro lado, têm a vantagem de ser homeostáticas, produzindo, ao mesmo tempo, menos efeitos tóxicos sistémicos devido ao tecido ablado ser completamente desnaturado. No entanto, normalmente não se podem realizar lesões de radiofrequência tão grandes como as criolesões, e são difíceis de monitorizar utilizando ultra-sons. A Patente U.S. N° 5951546 (Lorentzen) descreve um instrumento electrocirúrgico para ablação de tecido. 0 instrumento possui um fornecimento de refrigeração que proporciona fluido de refrigeração ao instrumento durante o processo de ablação de tecido. 0 fluido de refrigeração é utilizado para refrigerar o veio do instrumento, de forma a impedir ou reduzir a carbonização de tecido que está associada à formação da lesão de radiofrequência. A patente de Lorentzen não descreve um instrumento de ablação de tecido electrocirúrgico e criocirúrgico combinado. A Patente U.S. N° 5906612 (Chinn) descreve uma sonda criocirúrgica que possui bainhas de isolamento e aquecimento. Uma bainha de isolamento térmico envolve a sonda criocirúrgica. A dimensão e forma da bola de gelo produzida pela sonda podem ser controladas variando o comprimento e espessura da bainha de isolamento térmico e o comprimento da ponta distai da sonda. Alternativamente, a dimensão e forma da bola de gelo podem ser controladas envolvendo a sonda criocirúrgica com uma bainha aquecida que possui um elemento de aquecimento e um sensor de temperatura para detectar a temperatura até à qual a bainha é 3 aquecida. A patente de Chinn nao descreve um instrumento de ablação de tecido electrocirúrgico e criocirúrgico combinado. A Patente U.S. N° 4202336 (van Gerven) descreve sondas de cauterização para criocirurgia. A sonda criocirúrgica descrita na patente de van Gerven possui uma bobina de aquecimento próxima da ponta de congelação que opera através de uma parte altamente condutora de calor da parede da sonda, de modo a cauterizar o tecido congelado previamente. A bobina de aquecimento divulgada não produz uma lesão de radiofrequência. A patente de van Gerven descreve igualmente uma sonda apenas para cauterização. Essa sonda possui o mesmo aquecedor, sensor de temperatura e ponta de isolamento que a sonda criocirúrgica, mas está equipada para circular água de refrigeração em vez de um fluxo criogénico no espaço de refrigeração. A Patente U.S. N° 5807395 (Mulier et al.) descreve um método e aparelho para ablação de tecido por radiofrequência. No método divulgado, a ablação por radiofrequência é acompanhada pela infusão de uma solução condutora no tecido que está a ser tratado, de modo a criar-se um eléctrodo virtual. O fluido condutor aumenta a condutividade do tecido na área que está a ser tratada. Em resultado, a área de tecido que está a ser tratada é aumentada quando comparada com uma ablação de tecido por radiofrequência não assistida por fluido. O documento U.S. 5658278 divulga um cateter para ablação por radiofrequência com um eléctrodo refrigerado para utilização num tecido, que possui uma superfície que compreende um elemento alongado que possui extremidades proximal e distai. 4 0 documento US-A-3272203 descreve um instrumento de ablação de tecido que pode ser utilizado para produzir uma criolesão e uma lesão de radiofrequência. Um tal instrumento é altamente desejável devido a permitir que o pessoal médico efectue ambos os tipos de lesões numa dada área de tecido, sem ter que remover o primeiro instrumento de ablação de tecido e inserir um segundo instrumento de ablação de tecido no mesmo local. Além disso, um tal instrumento pode proporcionar o beneficio adicional de facilitar a criação de lesões híbridas que exibem as características vantajosas das criolesões e das lesões de radiofrequência. técnica para um que pode ser uma lesão de
Consequentemente, existe uma necessidade na instrumento de ablação de tecido melhorado, utilizado para produzir uma criolesão e radiofrequência.
Existe uma outra necessidade na técnica para um instrumento de ablação de tecido que pode ser utilizado para produzir lesões que exibem as características vantajosas das criolesões e das lesões de radiofrequência.
SUMÁRIO DA INVENÇÃO
De acordo com a invenção, proporciona-se um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado. As reivindicações dependentes mostram exemplos de um tal instrumento. A presente invenção refere-se a um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado para ablação de tecido, compreendendo um veio que possui uma extremidade 5 proximal e uma extremidade distai, sendo a extremidade distai eléctrica e termicamente condutora; uma bainha de isolamento de radiofrequência que envolve a superfície exterior do veio, que define uma parte isolada de radiof requência do veio e uma parte não isolada de radiofrequência do veio; uma bainha de crio-isolamento que envolve uma superfície do veio, que define uma parte isolada criogenicamente do veio e uma parte não isolada criogenicamente do veio; uma fonte de alimentação de radiofrequência ligada ao veio, em que a fonte de alimentação fornece energia eléctrica à extremidade distai do veio; um tubo de fornecimento de criógeno no interior do veio, estendendo-se o tubo de fornecimento de criógeno desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, em que o tubo de fornecimento de criógeno possui uma parte de extremidade aberta na extremidade distai do veio; e uma fonte de fornecimento de criógeno ligada à extremidade proximal do tubo de fornecimento de criógeno.
Numa forma de realização, o instrumento pode ser construído de modo que a parte do veio que produz uma lesão de radiofrequência se sobreponha, parcial ou substancialmente, inteiramente na parte do veio que produz uma criolesão. Nesta forma de realização, a bainha de isolamento de radiofrequência envolve uma parte da superfície exterior do veio. A bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio descoberta. Uma bainha de crio-isolamento envolve uma parte da superfície interior do veio. A bainha de crio-isolamento estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio descoberta. Assim, pode utilizar-se uma parte da extremidade distai do veio para criar 6 uma lesão de radiofrequência, uma criolesão e/ou uma lesão que possui características de uma lesão de radiofrequência e de uma criolesão.
Numa outra forma de realização, o instrumento pode ser construído de modo a que a parte do veio que produz uma lesão de radiofrequência esteja adjacente a uma parte do veio que produz uma lesão que possui características de uma lesão de radiofrequência e de uma criolesão. Nesta forma de realização a bainha de crio-isolamento estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio descoberta. A bainha de isolamento de radiofrequência envolve uma parte da superfície exterior do veio. A bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio até uma posição que é proximal da extremidade distai da bainha de crio-isolamento.
Numa outra forma de realização, o instrumento pode ser construído de modo que a parte do veio que produz uma lesão de radiofrequência esteja adjacente à parte do veio que produz uma criolesão. Nesta forma de realização, a bainha de isolamento de radiofrequência envolve uma parte da superfície exterior do veio. A bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio descoberta. Uma bainha de crio-isolamento descontínua envolve a superfície interior do veio. Um primeiro segmento da bainha de crio-isolamento estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio descoberta. A parte da extremidade distai do veio deixado não isolado criogenicamente pelo primeiro 7 segmento da bainha de crio-isolamento estende-se desde uma posição proximal até à extremidade distai da bainha de isolamento de radiofrequência até à ponta distai do veio. Um segundo segmento da bainha de crio-isolamento estende-se desde a extremidade distai da bainha de isolamento de radiofrequência até à ponta distai do veio. Nesta forma de realização, o instrumento pode utilizar-se para proporcionar uma lesão de radiofrequência adjacente a uma criolesão. Em relação ao veio do instrumento, a lesão de radiofrequência é proporcionada distalmente à criolesão.
Numa outra forma de realização, a colocação da bainha de isolamento de radiofrequência e da bainha de crio-isolamento pode ser invertida de modo a que, relativamente ao veio do instrumento, a lesão de radiofrequência seja efectuada adjacente e proximal à criolesão. Nesta forma de realização, a bainha de isolamento da criolesão envolve a superfície interior do veio e estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da extremidade distai do veio não isolada criogenicamente. Uma bainha de isolamento de radiofrequência descontínua envolve a superfície exterior do veio. Um primeiro segmento da bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade proximal do veio até à extremidade distai do veio, mas deixa uma parte da
extremidade distai do veio não isolada de radiofrequência. A parte da extremidade distai do veio deixada não isolada de radiofrequência pelo primeiro segmento da bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde uma posição proximal até à extremidade distai da bainha de crio-isolamento até à ponta distai do veio. Um segundo segmento da bainha de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade distai da bainha de crio-isolamento até à ponta distai do veio. A lesão de 8 radiofrequência é, deste modo, proporcionada proximal à criolesão.
Em todas as formas de realização descritas previamente, a bainha de crio-isolamento pode emvolver a superfície exterior do veio. A bainha de crio-isolamento pode residir entre a bainha de isolamento de radiofrequência e a superfície exterior do veio. Alternativamente, a bainha de isolamento de radiofrequência pode residir entre a bainha de crio-isolamento e a superfície exterior do veio.
Numa outra forma de realização, o instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da invenção pode ter uma única bainha que proporciona um isolamento de radiofrequência e um crio-isolamento. Nesta forma de realização, a bainha de isolamento de radiofrequência e de crio-isolamento envolve uma parte da superfície exterior do veio. A parte do veio utilizada para realizar uma lesão de radiofrequência é a mesma parte do veio utilizada para realizar uma criolesão.
Esta invenção refere-se igualmente a uma bainha para um instrumento de ablação de tecido que possui uma superfície tubular de isolamento eléctrico e a uma fonte de alimentação de radiofrequência ligada à superfície tubular de isolamento eléctrico. A superfície tubular possui uma primeira abertura numa extremidade proximal e uma segunda abertura numa extremidade distai. Quando a bainha é colocada sobre uma sonda cirúrgica ela envolve a superfície exterior da sonda e a fonte de alimentação de energia de radiofrequência realiza o contacto eléctrico com a sonda cirúrgica. A bainha estende-se desde a extremidade proximal da sonda até à extremidade distai da sonda, deixando, no entanto, uma parte da extremidade distai da sonda 9 não isolada de radiofrequência. Consequentemente, a sonda pode utilizar-se para criar uma lesão de radiofrequência no tecido. Quando a bainha é colocada sobre uma crio-sonda, uma parte da extremidade distai da sonda pode ser utilizada para criar uma lesão de radiofrequência, uma criolesão e/ou uma lesão que possui características de uma lesão de radiofrequência e de uma criolesão. É um objectivo da presente invenção proporcionar um instrumento de ablação de tecido que possa ser utilizado para produzir uma criolesão e uma lesão de radiofrequência. É um outro objectivo da presente invenção proporcionar um instrumento de ablação de tecido que possa ser utilizado para produzir lesões que exibem as caracteristicas vantajosas das criolesões e das lesões de radiofrequência. É ainda um outro objectivo da presente invenção proporcionar uma bainha de isolamento de radiofrequência equipada com uma fonte de alimentação de energia de radiofrequência, cuja bainha de radiofrequência pode ser colocada sobre um instrumento criocirúrgico para proporcionar um instrumento que pode ser utilizado para produzir uma criolesão e uma lesão de radiofrequência.
Estes e outros objectivos, caracteristicas e vantagens da presente invenção podem ser entendidos e apreciados mais claramente a partir da análise da descrição pormenorizada que se segue das formas de realização divulgadas e com referência aos desenhos e reivindicações anexos. 10
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS A Figura 1 é uma vista electrocirúrgico e criocirúrgico invenção, no qual o segmento não veio se sobrepõe substancialmente isolado criogenicamente do veio. em corte de um instrumento combinado de acordo com a isolado de radiofrequência do de modo total ao segmento não A Figura 2 é uma vista electrocirúrgico e criocirúrgico invenção, no qual o segmento não veio se sobrepõe parcialmente criogenicamente do veio. em corte de um instrumento combinado de acordo com a isolado de radiofrequência do ao segmento não isolado A Figura 3 é uma vista em corte de um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção, no qual o segmento não isolado de radiofrequência do veio permanece adjacente e proximal do segmento não isolado criogenicamente do veio. A Figura 4 é uma vista em corte de um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção, no qual o isolamento de radiofrequência permanece entre o crio-isolamento e a superfície exterior do veio. A Figura 5 é uma vista em corte de um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção, no qual o segmento não isolado criogenicamente do veio permanece adjacente e proximal ao segmento não isolado de radiofrequência do veio. 11 A Figura 6 é uma vista em corte de um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção, no qual uma bainha que envolve o veio proporciona um isolamento de radiofrequência e um crio-isolamento do veio. A Figura 7 é uma vista em corte de uma bainha de isolamento de radiofrequência de acordo com a invenção. A bainha está ligada electricamente a uma fonte de alimentação de energia de radiofrequência.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DA INVENÇÃO
Com referência inicialmente à Figura 1 dos desenhos, nos quais números idênticos indicam elementos idênticos ao longo de todas as várias vistas, numa forma de realização preferida o instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado é referido de um modo geral por 10. Na Figura 1 mostra-se uma primeira forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. A bainha 20 de isolamento de radiofrequência envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde uma extremidade proximal do veio 30 até uma extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40 da extremidade distai do veio 30 não isolado de radiofrequência. Uma bainha 50 de crio-isolamento envolve a superfície interior do veio 30 e estende-se desde uma extremidade proximal do veio 30 até uma extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40' da extremidade distai do veio 30 não isolado criogenicamente. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência está em contacto eléctrico com o veio 30, e fornece energia eléctrica para o segmento 40 do veio 30. O tubo 70 de fornecimento de criógeno no interior do veio 30 12 estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A fonte 80 de fornecimento de criógeno fornece o criógeno para a extremidade distai do veio 30 através do tubo 70 de fornecimento de criógeno. 0 tubo 75 de ligação de criógeno fornece criógeno a partir da fonte 80 de fornecimento de criógeno para o tubo 70 de fornecimento de criógeno.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica à extremidade distai do veio 30 e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para produzir um efeito criogénico na ponta distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiofrequência no tecido em torno da parte 40 não isolada de radiofrequência do veio 30. De modo semelhante, forma-se uma criolesão no tecido em torno da parte 40' não isolada criogenicamente do veio 30. O instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser utilizado igualmente para proporcionar uma lesão híbrida que possui as características de uma criolesão e de uma lesão de radiofrequência. Isto pode realizar-se fornecendo a extremidade distai do veio com energia de radiofrequência e com um efeito criogénico, sequencial ou simultaneamente. A lesão híbrida resultante pode possuir as vantagens das lesões de radiofrequência e das criolesões. Por exemplo, a lesão híbrida pode ser tão grande como uma criolesão, mas não exibir efeitos de toxicidade que estão associados à degradação das criolesões. A lesão híbrida pode exibir as propriedades que resultariam de uma criolesão cauterizada. 13
Na Figura 2 mostra-se uma segunda forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. A bainha 50 de crio-isolamento envolve a superfície interior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40' da extremidade distai do veio 30 não isolado criogenicamente. A bainha 20 de isolamento de radiofrequência envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde uma extremidade proximal do veio 30 até uma extremidade distai do veio 30 até uma posição que é proximal à extremidade distai da bainha 50 de crio-isolamento. Consequentemente, o segmento 40 não isolado de radiofrequência sobrepõe parcialmente o segmento 40' não isolado criogenicamente. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência está em contacto eléctrico com o veio 30 e fornece energia eléctrica ao segmento 40 do veio 30. O tubo 70 de fornecimento de criógeno no interior do veio 30, estende-se desde a extremidade proximal no interior do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A fonte 80 de fornecimento de criógeno fornece criógeno à extremidade distai do veio 30 através do tubo 70 de fornecimento de criógeno.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica à extremidade distai do veio 30, e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para distribuir um efeito criogénico na extremidade distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiof requência no tecido em torno da parte 40 não 14 isolada de radiofrequência do veio 30. Forma-se uma criolesao no tecido em torno da parte 40' não isolada criogenicamente do veio 30 . 0 instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser utilizado igualmente para proporcionar uma lesão híbrida que possui características de uma criolesão e de uma lesão de radiofrequência. Isto pode realizar-se fornecendo a extremidade distai do veio com energia de radiofrequência e com um efeito criogénico, sequencial ou simultaneamente.
Na Figura 3 mostra-se uma terceira forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. A bainha 50 de crio-isolamento envolve a superfície interior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30, deixando o segmento 40' da extremidade distai do veio 30 não isolado criogenicamente. Um primeiro segmento da bainha 20 de isolamento de radiofrequência envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30, deixando uma parte da extremidade distai do veio 30 não isolada de radiofrequência. A parte da extremidade distai do veio 30 deixada não isolada de radiofrequência pelo primeiro segmento da bainha 20 de isolamento de radiofrequência estende-se desde uma posição proximal até à extremidade distai da bainha 50 de crio-isolamento até à ponta distai do veio 30. Um segundo segmento da bainha 20 de isolamento de radiofrequência estende-se desde a extremidade distai da bainha 50 de crio-isolamento até à ponta distai do veio 30. Em conjunto, o primeiro e o segundo segmentos da bainha 20 de isolamento de radiofrequência definem o segmento 40 não isolado de radiofrequência do veio 30. 15 A fonte 60 de energia de radiofrequência está em contacto eléctrico com o veio 30 e fornece energia eléctrica ao segmento 40 do veio 30. O tubo 70 de fornecimento de criógeno no interior do veio 30, estende-se desde a extremidade proximal no interior do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A fonte 80 de fornecimento de criógeno fornece criógeno à extremidade distai do veio 30 através do tubo 70 de fornecimento de criógeno.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica para a extremidade distai do veio 30, e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para distribuir um efeito criogénico à extremidade distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiof requência no tecido em torno da parte 40 não isolada de radiofrequência do veio 30. Forma-se uma criolesão no tecido em torno da parte 40' não isolada criogenicamente do veio 30. A lesão de radiofrequência e a criolesão podem ser formadas sequencial ou simultaneamente. Em relação ao veio 30, a lesão de radiofrequência forma-se proximal e adjacente da criolesão.
Na figura 4 mostra-se uma quarta forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. A bainha 20 de isolamento de radiofrequência envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde uma extremidade proximal do veio 30 até uma extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40 da extremidade distai do veio 30 não isolado de radiofrequência. Nesta forma de realização, a bainha 50 de crio-isolamento envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde uma extremidade proximal do veio 30 até uma extremidade distai do 16 veio 30 deixando um segmento 40' da extremidade distai do veio 30 não isolado criogenicamente. Como se mostra na Figura 4, a bainha 20 de isolamento de radiofrequência permanece entre a superfície exterior do veio 30 e a bainha 50 de crio-isolamento. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência está em contacto eléctrico com o veio 30 e fornece energia eléctrica ao segmento 40 do veio 30. O tubo 70 de fornecimento de criógeno no interior do veio 30 estende-se desde a extremidade proximal no interior do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A fonte 80 de fornecimento de criógeno fornece criógeno à extremidade distai do veio 30 através do tubo 70 de fornecimento de criógeno. Nesta forma de realização, o segmento 40 não isolado de radiofrequência sobrepõe substancialmente de modo total o segmento 40' não isolado criogenicamente.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica à extremidade distai do veio 30, e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para distribuir um efeito criogénico na extremidade distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiof requência no tecido em torno do segmento 40 não isolado de radiof requência do veio 30. De um modo semelhante, forma-se uma criolesão no tecido em torno do segmento 40' não isolado criogenicamente do veio 30. Assim, pode utilizar-se uma parte da extremidade distai do veio para criar uma lesão de radiofrequência, uma criolesão ou uma lesão que possui caracteristicas de uma lesão de radiofrequência e de uma criolesão. A lesão de radiofrequência e a criolesão podem formar-se sequencial ou simultaneamente. 17
Na Figura 5 mostra-se uma quinta forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. A bainha 20 de isolamento de radiofrequência envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40 da extremidade distai do veio 30 não isolado de radiofrequência. Um primeiro segmento da bainha 50 de crio-isolamento envolve a superfície interior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A parte da extremidade distai do veio 30 deixada não isolada criogenicamente pelo primeiro segmento da bainha 50 de crio-isolamento estende-se desde uma posição proximal até à extremidade distai da bainha 20 de isolamento de radiofrequência até à ponta distai do veio 30. Um segundo segmento da bainha 50 de crio-isolamento estende-se desde a extremidade distai da bainha 20 de isolamento de radiofrequência até à ponta distai do veio 30.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte 60 de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica para a extremidade distai do veio 30, e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para distribuir um efeito criogénico à extremidade distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiof requência no tecido em torno da parte 40 não isolada de radiofrequência do veio 30. Forma-se uma criolesão no tecido em torno da parte 40' não isolada criogenicamente do veio 30. A lesão de radiofrequência e a criolesão podem formar-se, sequencial ou simultaneamente. Em relação ao veio 30, a 18 criolesao forma-se proximal e adjacente à lesão de radiofrequência.
Na Figura 6 mostra-se uma sexta forma de realização do instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado de acordo com a invenção. Nesta forma de realização, o instrumento possui uma única bainha 20 que proporciona isolamento de radiofrequência e crio-isolamento. A bainha 20 envolve a superfície exterior do veio 30 e estende-se desde a extremidade proximal do veio 30 até à extremidade distai do veio 30, deixando um segmento 40 da extremidade distai do veio 30 não isolado de radiofrequência e não isolado criogenicamente. A fonte 60 de energia de radiof requência está em contacto eléctrico com o veio 30 e fornece energia eléctrica ao segmento 40 do veio 30. 0 tubo 70 de fornecimento de criógeno no interior do veio 30 estende-se desde a extremidade proximal no interior do veio 30 até à extremidade distai do veio 30. A fonte 80 de fornecimento de criógeno fornece criógeno para a extremidade distai do veio 30 através do tubo 70 de fornecimento de criógeno. Nesta forma de realização, o segmento 40 não isolado de radiof requência é o mesmo que o segmento 40' não isolado criogenicamente.
Em funcionamento, o instrumento 10 electrocirúrgico e criocirúrgico combinado pode ser inserido no tecido próximo do local a ser ablado. A fonte de alimentação de energia de radiofrequência pode ser utilizada para distribuir energia eléctrica para a extremidade distai do veio 30, e a fonte 80 de fornecimento de criógeno pode ser utilizada para distribuir um efeito criogénico à extremidade distai do veio 30. Forma-se uma lesão de radiof requência no tecido em torno da parte 40 não isolada de radiofrequência do veio 30. Forma-se uma criolesão no 19 tecido em torno da parte 40' não isolada criogenicamente do veio 30. A lesão de radiofrequência e a criolesão podem ser formadas sequencial ou simultaneamente. A Figura 7 mostra uma bainha 20 de isolamento de radiofrequência para um instrumento 10 de ablação de tecido. A fonte 60 de alimentação de radiofrequência está ligada electricamente à bainha 20 de isolamento de radiofrequência.
Em funcionamento, a bainha 20 de isolamento de radiofrequência é colocada sobre o instrumento 10 de ablação de tecido, deixando a ponta distai do instrumento 10 de ablação de tecido não isolada de radiofrequência. Quando a bainha 20 de isolamento de radiofrequência é colocada sobre o instrumento 10 de ablação de tecido, a fonte 60 de energia de radiofrequência estabelece contacto eléctrico com o veio 30 do instrumento 10 de ablação de tecido e fornece energia eléctrica ao segmento não isolado de radiofrequência do veio 30. A bainha 20 de isolamento de radiofrequência pode ser colocada sobre um instrumento criocirúrgico para proporcionar um instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado.
Em cada uma das formas de realização previamente descritas, o veio pode ser fabricado em qualquer material adequado para inserção no tecido, tal como, por exemplo, aço inoxidável. A bainha de isolamento de radiofrequência pode ser fabricada em qualquer material adequado que impeça a energia de radiofrequência de passar entre o veio e o tecido que está a ser tratado. Por exemplo, a bainha de isolamento de radiofrequência pode ser fabricada em Teflon®. Outros materiais de isolamento de radiofrequência adequados incluem, sem limitação, polipropileno e látex. A bainha de crio-isolamento pode ser fabricada em 20 qualquer material adequado que impeça um efeito criogénico de passar entre o veio e o tecido que está a ser tratado. Por exemplo, a bainha de crio-isolamento pode ser fabricada de isolamento de vácuo. Outros materiais de crio-isolamento adequados incluem, sem limitação, qualquer espuma de célula fechada, tal como Neoprene®.
No caso em que a bainha de isolamento de radiofrequência é igualmente de crio-isolamento, pode ser fabricada em qualquer material adequado que impeça a energia de radiofrequência e, igualmente, um efeito criogénico, de passar entre o veio e o tecido que está a ser tratado. Por exemplo, uma tal bainha pode ser fabricada numa espuma de célula fechada. 0 tubo de fornecimento de criógeno pode ser fabricado em qualquer material adequado para distribuição de criógeno para a extremidade distai do veio. Tipicamente, o tubo de fornecimento de criógeno é fabricado em aço inoxidável, mas pode utilizar-se qualquer outro material adequado. Por exemplo, o tubo de fornecimento de criógeno pode ser fabricado igualmente em cobre. 0 criógeno pode ser qualquer substância que proporciona um efeito criogénico na extremidade distai do veio. Exemplos de tais substâncias incluem, por exemplo, azoto líquido e gás árgon. Um sistema criocirúrgico baseado em azoto líquido é produzido pela Cryomedical Sciences, Inc. (Bethesda, MD). Um sistema criocirúrgico baseado em gás árgon é produzido pela EndoCare, Inc. (Irvine, Califórnia). A fonte de alimentação eléctrica dos instrumentos da invenção pode ser um gerador de radiofrequência de potência constante com uma saída de potência de 10-70 Watt e uma 21 frequência de 10 Khz até tao alto como 100000 MHz. A fonte de alimentação pode ser controlada por um temporizador.
As lesões de radiofrequência, criolesões e lesões que possuem características de uma criolesão e de uma lesão de radiofrequência, podem ser proporcionadas de acordo com os processos bem conhecidos dos especialistas da técnica.
Os tecidos que podem ser tratados com o instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da invenção incluem tecidos de mamíferos, tais como os tecidos humanos. Os tecidos humanos ou locais de tumor que podem ser tratados com o instrumento electrocirúrgico desta invenção incluem, sem limitação: bexiga, cérebro, peito, cervical, cólon, esófago, rim, massa gástrica, intestino grosso, laringe, fígado, pulmão, sistema linfático, músculo, pescoço, cavidade oral, ovários, pâncreas, região pélvica, próstata, intestino delgado, testículos, e útero. 0 tempo de ablaçao de tecido pode variar de cerca de 20 segundos a cerca de 20 minutos, ou mais. Tipicamente, o tecido é ablado de 5 a 15 minutos dependendo da dimensão da região a ser ablada. O veio do instrumento eléctrico pode ser de qualquer dimensão adequada para proporcionar as lesões desejadas no tecido alvo. Tipicamente, o veio tem cerca de 2 mm a cerca de 5 cm de comprimento e possui um diâmetro de cerca de 1 mm a cerca de 8 mm. 0 instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da invenção pode ser inserido no tecido de um doente com o auxílio 22 de um dilatador. Como é bem conhecido dos especialistas da técnica, um dilatador é um tubo oco rigido que é utilizado vulgarmente para distender o tecido do doente e que cria um canal de acesso na área do tecido onde a sonda será inserida. 0 dilatador é fabricado habitualmente em plástico ou aço inoxidável, e possui uma ponta aguçada de modo a que possa penetrar no tecido do doente. 0 dilatador pode ser inserido no tecido do doente utilizando métodos bem conhecidos dos especialistas da técnica (e. g., uma técnica de acesso de Seldinger). Tipicamente, o dilatador está rodeado de uma bainha de isolamento. A bainha de isolamento pode proporcionar um isolamento de radiofrequência, um crio-isolamento ou um isolamento de radiofrequência um crio-isolamento. A bainha de isolamento pode estar ligada igualmente à fonte de alimentação de radiofrequência. Logo que o dilatador forma o canal de acesso desejado para o tecido alvo, ele é retirado, deixando para trás a bainha de isolamento. 0 instrumento de ablação de tecido (i. e.r a sonda electrocirúrgica e criocirúrgica combinada) pode ser inserido em seguida no interior do canal de acesso e através da bainha de isolamento. A bainha de isolamento envolve o veio da sonda, deixando uma parte da extremidade distai da sonda não isolada.
Consequentemente, entender-se-á que as formas de realização preferidas da invenção foram divulgadas a titulo de exemplo, e podem ocorrer outras modificações e alterações aos especialistas da técnica, sem afastamento do âmbito das reivindicações apensas.
Lisboa, 14 de Dezembro de 2011 23

Claims (14)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Instrumento (10) electrocirúrgico e criocirúrgico combinado para ablação de tecido, compreendendo: um veio (30) tubular que possui uma superfície interior, uma extremidade proximal e uma extremidade distai com uma ponta distai no ponto mais afastado do referido instrumento a partir da referida extremidade proximal, sendo o referido veio eléctrica e termicamente condutor; uma fonte (60) de alimentação de radiofrequência ligada ao referido veio, em que a referida fonte de alimentação fornece energia eléctrica à referida extremidade distai do referido veio; um tubo (75) de fornecimento de criógeno no interior do referido veio, estendendo-se o referido tubo de fornecimento de criógeno desde a referida extremidade proximal do referido veio até à referida extremidade distai do referido veio, em que o tubo de fornecimento de criógeno possui uma parte de extremidade aberta na extremidade distai do veio e uma fonte (80) de fornecimento de criógeno ligada a uma extremidade proximal do referido tubo de fornecimento de criógeno, caracterizado por uma bainha (20) de isolamento de radiofrequência envolver uma parte de uma superfície exterior do referido veio, definindo a referida bainha de 1 isolamento de radiofrequência um segmento isolado de radiofrequência do referido veio e um segmento (40) não isolado de radiofrequência do referido veio; uma bainha (50) de crio-isolamento envolver uma parte de uma superfície do referido veio, definindo a referida bainha de crio -isolamento um segmento isolado criogenicamente do referido veio e um segmento ( 40 ' ) não isolado criogenicamente do referido veio.
  2. 2. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 1, em que a referida bainha de isolamento de radiofrequência se estende desde a referida extremidade proximal do referido veio até à referida extremidade distai do referido veio.
  3. 3. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 2, em que a referida bainha de crio-isolamento se estende desde a referida extremidade proximal do referido veio até à referida extremidade distai do referido veio.
  4. 4. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 3, em que a referida bainha de crio-isolamento envolve uma parte da superfície interior do referido veio.
  5. 5. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 4, em que o referido segmento não isolado de radiofrequência do referido veio inclui a ponta distai do referido veio. 2
  6. 6. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 4, em que o referido segmento não isolado criogenicamente do referido veio inclui a ponta distai do referido veio.
  7. 7. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 4, em que o referido segmento não isolado de radiofrequência do referido veio sobrepõe o referido segmento não isolado criogenicamente do referido veio.
  8. 8. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 4, em que o referido segmento não isolado de radiofrequência do referido veio é proximal à ponta distai do referido veio.
  9. 9. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 4, em que o referido segmento não isolado criogenicamente do referido veio é proximal da ponta distai do referido veio.
  10. 10. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 8, em que o referido segmento não isolado de radiofrequência do referido veio está adjacente ao referido segmento não isolado criogenicamente do referido veio.
  11. 11. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 9, em que o referido segmento não isolado de radiofrequência do referido veio está adjacente ao referido segmento não isolado criogenicamente do referido veio.
  12. 12. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 1, em que a referida bainha de 3 crio-isolamento está disposta de modo que o referido tubo de fornecimento de criógeno proporcione um efeito criogénico na referida extremidade distai do referido veio.
  13. 13. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 1, em que a referida bainha de radiofrequência está disposta de modo que o referido instrumento produza uma lesão de radiofrequência no tecido em torno da referida extremidade distai do referido veio.
  14. 14. Instrumento electrocirúrgico e criocirúrgico combinado da reivindicação 1, em que a referida bainha de isolamento de radiofrequência e a bainha de crio-isolamento são tais que o referido veio não está isolado de radiof requência e não está isolado criogenicamente em partes, produzindo assim o referido instrumento uma lesão que possui características de uma criolesão e de uma lesão de radiofrequência. Lisboa, 14 de Dezembro de 2011 4
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