PT1254374E - Método para diagnosticar a eficácia de uma terapia com anticorpos xenotípicos - Google Patents

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Description

ΡΕ1254374 1 DESCRIÇÃO "MÉTODO PARA DIAGNOSTICAR A EFICÁCIA DE UMA TERAPIA COM ANTICORPOS XENOTÍPICOS"
ANTECEDENTES DA INVENÇÃO
Area da invenção A invenção relaciona-se com imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos.
Sumário da técnica afim A imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos é uma abordagem terapêutica emergente para uma diversidade de doenças. Ensaios clínicos em curso utilizam anticorpos monoclonais murinos orientados contra o antigénio CA125 para tratar cancro do ovário em seres humanos. Os doentes com cancro do ovário submetidos às terapias tradicionais têm uma frequência elevada de recidiva num curto intervalo de tempo. Infelizmente, dum modo geral a recidiva não é detectada até ao reaparecimento do antigénio CA125 na corrente sanguínea do doente. Nessa altura as opções de intervenção médica podem ser mais limitadas do que poderiam ter sido se a recidiva pudesse ter sido diagnosticada mais cedo. 2 ΡΕ1254374
Existe por conseguinte uma necessidade de um método para prever a probabilidade de sucesso da imuno-terapia mediada por anticorpos xenotipicos.
BREVE SUMÁRIO DA INVENÇÃO A invenção proporciona um método para prever a probabilidade de sucesso da imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos. A invenção proporciona ainda um método para diagnosticar o intervalo de tempo após a imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos durante o qual um doente estará livre de recidiva. A invenção proporciona um método para diagnosticar a eficácia de uma imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos, em que o método compreende a medição do nível da resposta de estimulação das células T para o antigénio alvo do anticorpo xenotípico produzida em resposta à administração do anticorpo xenotípico. Em determinadas formas de realização, a resposta das células τ é uma resposta das células T auxiliares, uma resposta das células T citotóxicas, ou uma combinação das respostas das células T citotóxicas e auxiliares.
BREVE DESCRIÇÃO DAS FIGURAS A Figura 1 mostra a correlação entre o aumento do nível de estimulação das células T e o aumento da sobrevivência . 3 ΡΕ1254374
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA DAS FORMAS DE REALIZAÇÃO
PREFERIDAS A invenção relaciona-se com imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos. A invenção proporciona um método para prever a probabilidade de sucesso de uma imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos. Assim sendo, utilizando os métodos da invenção, pode-se avaliar se uma imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos é eficaz e deveria, por conseguinte, ser prosseguida no doente, ou se a imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos não é eficaz, e o doente deveria ser desse modo reavaliado relativamente a um tratamento alternativo possível. A invenção proporciona desse modo um método para diagnosticar o intervalo de tempo após a imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos durante o qual um doente estará livre de recidiva .
Como aqui utilizado, "diagnosticar a eficácia" significa prever o intervalo de tempo após administração de um anticorpo xenotípico ao qual ocorre recidiva. Por "diagnóstico favorável" refere-se um diagnóstico que prevê que o intervalo de tempo após administração de um anticorpo xenotípico ao qual ocorre recidiva é maior do que o intervalo de tempo após administração de um placebo (e.g., solução de açúcar ou solução de soro fisiológico) ao qual ocorre recidiva. Em todos os aspectos da invenção, um diagnóstico de eficácia favorável aumenta o intervalo de 4 ΡΕ1254374 tempo até à progressão da doença ou aumenta a probabilidade de sobrevivência do doente.
Como aqui utilizada, "eficácia" significa ter a capacidade de adiar a progressão da doença ou prolongar a vida de um doente. "Recidiva" significa o regresso de sinais ou sintomas de doença clinicamente observáveis. "Imunoterapia mediada por anticorpos xenotípicos" significa a administração de um anticorpo de uma espécie animal numa segunda espécie animal possuindo uma doença, em que o anticorpo forma um par anticorpo-antigénio com um antigénio no organismo da segunda espécie que está associado com a doença, reduzindo ou eliminando desse modo sinais ou sintomas clinicamente relevantes da doença, como pode ser determinado por qualquer profissional de cuidados de saúde médio (e.g., uma enfermeira ou um médico). Por "antigénio alvo associado à doença" refere-se um antigénio que está presente em maiores quantidades ou sob a forma de uma proteína alterada em doentes que sofrem de uma doença. Os exemplos não restritivos de antigénios alvo associados a doença são o CA125, o qual está associado ao cancro do ovário, e o antigénio específico da próstata, o qual está associado ao cancro da próstata. "Anticorpo xenotípico" significa anticorpo de outra espécie. (Refira-se que "anticorpo" e "anticorpos" são aqui utilizados de modo equivalente) . Deste modo, se o doente é um ser humano, os anticorpos xenotípicos seriam anticorpos não humanos. Como aqui utilizado, com 5 ΡΕ1254374 "administrar" ou "administrando" ou "administração" pretende-se referir o fornecimento de um anticorpo xeno-tipico por quaisquer meios adequados, incluindo, sem restrição, administração intramuscular, intradérmica, intravenosa, intra-arterial, peritoneal, subcutânea e intralinfá-tica. Os técnicos médios na matéria entenderão que um anticorpo xenotipico pode ser administrado de acordo com os métodos da invenção em qualquer formulação fisiologicamente aceitável (e.g., com soro fisiológico). Os métodos para preparar veículos e formulações farmaceuticamente aceitáveis daquele encontram-se, por exemplo, em Remington's Pharmaceutical Sciences (18a edição), ed. A. Gennaro (1990) Mack Publishing Company, Easton, PA.
As doenças preferidas tratadas por imunoterapia mediada por anticorpos xenotípicos incluem cancros, doenças inflamatórias, e infecções bacterianas, parasitárias e virais. Particularmente preferidos são o cancro do ovário, cancro da mama e cancro da próstata. Os anticorpos xenotípicos preferidos incluem, sem restrição, anticorpos mono-clonais murinos. Os anticorpos particularmente preferidos incluem, sem restrição, OvaRex™ (o qual se liga especifica-mente ao antigénio CA125), BrevaRex™ (o qual se liga espe-cificamente ao antigénio MUC-1) e ProstaRex™ (o qual se liga especificamente ao antigénio específico da próstata). A administração do anticorpo xenotipico origina uma resposta das células T contra o antigénio alvo do anticorpo xenotipico que tem um índice de estimulação 6 ΡΕ1254374 superior a 1,5 vezes do observado antes da administração do anticorpo xenotipico. 0 indice de estimulação pode ser determinado de acordo com ensaios correntes de estimulação de células T (e.g., captação de 3H-timidina pelas células T que proliferam na presença do antigénio alvo 1,5 vezes superior à captação de 3H-timidina pelas células T que proliferam na ausência do antigénio alvo). A invenção proporciona um método para diagnosticar a eficácia da imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos, em que o método compreende a medição do nível de estimulação das células T para o antigénio alvo do anticorpo xenotipico produzida em resposta à administração do anticorpo xenotipico. 0 termo "nível de estimulação das células T para o antigénio alvo do anticorpo xenotipico" significa o índice de estimulação das células T específicas para o antigénio alvo do anticorpo xenotipico. A estimulação de células T pode ser determinada, por exemplo, incubando in vitro células do doente com o antigénio alvo (e.g., antigénio CA125) ou apenas com o meio de cultura de tecidos (í.e., sem antigénio), pulsando as células com 3h-timidina, e contando a quantidade de captação de 3H pelas células. Neste ensaio, o índice de estimulação é uma comparação da quantidade de 3H captado pelas células na presença de antigénio alvo relativamente à quantidade de 3H captada pelas células na ausência de antigénio. Outro método para medir a estimulação de células T (e.g., para a estimulação de células T citotóxicas) é um ensaio de libertação de 51Cr, no qual as células alvo (í.e., MHC empare- 7 ΡΕ1254374 lhadas) são incubadas com o antigénio alvo ou apenas com o meio de cultura de tecido (í.e., sem antigénio), e depois pulsadas com 51Cr. Em seguida, adiciona-se células dos doentes e incuba-se a mistura de células durante um intervalo de tempo, e mede-se então a quantidade de 51Cr libertado pelas células submetidas a lise. Neste ensaio, o índice de estimulação é uma comparação do 51Cr libertado pelas células na presença de antigénio alvo relativamente à quantidade de 51Cr libertado pelas células na ausência de antigénio .
Todas as outras definições e formas de realização preferidas são como descritas para o primeiro aspecto da invenção. Preferencialmente, o nível de estimulação das células T para o antigénio alvo do anticorpo xenotípico é pelo menos 1,5 vezes superior ao observado antes da administração do anticorpo xenotípico. 0 tempo de sobrevivência foi comparado com o nível de estimulação das células T para o antigénio alvo do anticorpo xenotípico. Os resultados são apresentados na Figura 6. 0 tempo de sobrevivência mediano para doentes possuindo pelo menos um aumento de 1,5 vezes no índice de estimulação das células T foi de 84 meses. A sobrevivência em 3 anos destes doentes foi de 75%. 0 tempo de sobrevivência mediano para doentes com um aumento inferior a 1,5 vezes no índice de estimulação das células τ foi de 13,2 meses. A sobrevivência em 3 anos destes doentes foi de 0%. ΡΕ1254374 0 exemplo seguinte é proporcionado para ilustrar adicionalmente determinadas formas de realização da invenção e não é para ser interpretado como restritivo do âmbito da invenção.
Exemplo 1
Determinação da resposta HAMA e das células T A determinação da resposta da HAMA de um doente pode ser efectuada utilizando qualquer um dos métodos numerosos para determinar a concentração de anticorpo anti-murino conhecidos dos especialistas na técnica da invenção. Por exemplo pode utilizar-se qualquer ensaio imunológico corrente, incluindo, sem restrições, ELISA ou RIA, para determinar a resposta HAMA de um doente submetido a tratamento com o anticorpo murino da invenção. Estes ensaios imunológicos correntes encontram-se descritos, por exemplo, em Ausubel et al. (1999) Current Protocols in Molecular Bioloqy. John Wiley & Sons, New York, NY; e Coligan et al. (1999) Current Protocols in Immunology, John Wiley & Sons, New York, NY.
Num exemplo não restritivo administra-se um anticorpo murino de acordo com os métodos da invenção a um grupo de doentes humanos. Em vários pontos no tempo após a administração do anticorpo murino de acordo com a invenção, colhe-se uma amostra de sangue de cada doente e mede-se a quantidade de anticorpo presente na amostra que reage a um 9 ΡΕ1254374 anticorpo murino, tal como o anticorpo murino que é utilizado para administração. A quantidade de anticorpo humano reactivo ao anticorpo murino (í.e., a quantidade da resposta HAMA) de cada doente pode ser facilmente medida.
Por exemplo, quando se utiliza um ensaio à base de ELISA para titular a resposta HAMA, usa-se uma quantidade de anticorpo murino para revestir o fundo dos poços numa placa de 96 poços. Adiciona-se diluições limitantes de cada amostra de sangue do doente aos poços da placa, e em condições tais que o anticorpo no sangue do doente se possa ligar especificamente ao anticorpo murino.
Depois da ligação especifica ao anticorpo, a placa é lavada para eliminar o anticorpo humano que não se ligou especificamente ao anticorpo murino que estava a revestir a placa de 96 poços. Em seguida adiciona-se um anticorpo anti-humano secundário a cada placa, e em condições que possa ocorrer a ligação específica ao anticorpo. Preferencialmente, o anticorpo anti-humano está marcado com um fluoróforo, para que o anticorpo secundário ligado possa ser detectado utilizando um leitor de placas de 96 poços. A quantidade de actividade HAMA no sangue do doente pode ser facilmente determinada determinando a ligação do anticorpo secundário à placa de 96 poços.
Se o sangue do doente inclui ou não o anticorpo Ab3 (i.e., anticorpo produzido pelo doente que se liga especificamente ao antigénio alvo) pode ser determinado de 10 ΡΕ1254374 modo semelhante por ELISA determinando se o anticorpo no plasma do doente se liga a uma placa de 96 poços revestida com o antigénio alvo. A ligação de anticorpo anti-humano secundário à placa indica que os doentes são capazes de gerar uma resposta Ab3 após administração de um anticorpo xenotipico que se liga especificamente ao antigénio alvo.
Se o sangue dos doentes inclui ou não células T (auxiliares e/ou citotóxicas) que se ligam especificamente ao antigénio alvo no contexto de MHC emparelhadas pode ser facilmente determinado por um ensaio de células T auxiliares (e.g., ensaio de captação de 3H timidina) ou um ensaio de células T citotóxicas (e.g., um ensaio de libertação de 51Cr) utilizando células alvo MHC emparelhadas (e.g., do próprio doente) incubadas com o antigénio alvo ou sem antigénio (controlo negativo). Qualquer aumento na proliferação pelas células T auxiliares ou aumento da lise pelas células T citotóxicas na presença de antigénio alvo relativamente à ausência de antigénio é indicador que o doente tem uma resposta das células T auxiliares e/ou citotóxicas.
Lisboa, 9 de Julho de 2007

Claims (7)

  1. ΡΕ1254374 1 REIVINDICAÇÕES 1. Método para determinar se se deve continuar a proporcionar imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos a um doente que possua uma doença associada a um antigénio alvo ao qual se liga o anticorpo xenotipico compreendendo a medição in vitro do nivel de uma resposta das células T produzidas contra o referido antigénio alvo pelo referido doente antes e após a administração do anticorpo xenotipico ao doente, em que um aumento de pelo menos 1,5 vezes numa resposta das células T produzidas contra um tal antigénio após administração do anticorpo xenotipico ao doente relativamente ao nivel da resposta das células T produzidas pelo doente antes da administração do anticorpo xenotipico identifica o referido doente como um alvo para prosseguir a referida imunoterapia mediada por anticorpos xenotipicos.
  2. 2. Método da reivindicação 1, em que a resposta das células T é uma resposta T auxiliar.
  3. 3. Método da reivindicação 2, em que a resposta T auxiliar é uma resposta das células T citotóxicas.
  4. 4. Método da reivindicação 1, em que o doente é um ser humano. 2 ΡΕ1254374
  5. 5. Método da reivindicação 1, em génio alvo é seleccionado de CA125, MUC-1 especifico da próstata.
  6. 6. Método da reivindicação 1, em corpo xenotipico é um anticorpo murino.
  7. 7. Método da reivindicação 6, em corpo murino é um anticorpo monoclonal. Lisboa, 9 de Julho de 2007 que o anti-e antigénio que o antiqúe o anti-
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