PT1229953E - Dispositivo accionado por inalaçao para ser utilizado com inaladores doseadores (mdi) - Google Patents

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PT1229953E
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Robert A Casper
Frank A Leith
David L Gardner
John Medlin Snow
Zachary Wood Lyon
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Description

DESCRIÇÃO "DISPOSITIVO ACCIONADO POR INALAÇÃO PARA SER UTILIZADO COM INALADORES DOSEADORES (MDI)" ANTECEDENTES DA INVENÇÃO 1. Campo da Invenção A presente invenção refere-se a dispositivos accionados por inalação/respiração para serem utilizados com inaladores doseadores (MDI). Os inaladores doseadores, tal como aqui utilizados e como vulgarmente utilizados na técnica, compreendem um recipiente de aerossol que contém medicamentos a administrar aos pulmões, uma válvula doseadora que está colocada no recipiente e que liberta uma quantidade predeterminada de medicamento a partir do recipiente quando o recipiente é accionado, um actuador que suporta o recipiente e inclui uma abertura para inalação oral, e uma haste do actuador que encaminha o medicamento libertado pela válvula doseadora para o exterior através da abertura e na direcção do utilizador. Mais particularmente, a presente invenção refere-se a um dispositivo que recebe um inalador doseador e que, automaticamente, acciona o inalador doseador em resposta a uma inalação efectuada pelo utilizador. 1 2. Estado da Técnica
Quando um asmático ou outra pessoa padecendo de problemas de inalação tem dificuldade em respirar, é, tipicamente, desejável introduzir um medicamento nos pulmões da pessoa para que esta recupere os padrões normais de respiração na medida do possivel. Durante muitos anos, isto foi conseguido com a utilização de inaladores doseadores. Os inaladores doseadores incluem um recipiente que contém medicamento e um agente propulsor, uma válvula doseadora que distribui o medicamento a partir do recipiente, um corpo de actuador que recebe o recipiente e que forma uma abertura para inalação oral, e uma haste de actuador que recebe o medicamento do recipiente e o dirige para fora da abertura no corpo de actuador. 0 deslocamento do recipiente de medicamento relativamente ao corpo de actuador e haste de actuador faz com que a válvula doseadora liberte a quantidade predeterminada de medicamento. Cada inalador doseador é regulado pela U. S. Food and Drug Administration e cada um dos componentes é especialmente concebido relativamente aos parâmetros dos outros componentes.
Quando o utilizador está a ter dificuldades em respirar, a abertura do corpo de actuador é colocada na boca do utilizador e, em seguida, faz-se deslocar o recipiente no sentido descendente no actuador para que a válvula doseadora descarregue a dose predeterminada de medicamento e de agente propulsor. 0 medicamento atravessa a haste de actuador e, em seguida, sai para fora da abertura no corpo de actuador.
Um problema recorrente na utilização de inaladores doseadores está relacionado com o facto do utilizador accionar, frequentemente, o inalador doseador e, em seguida, iniciar a 2 inalação. Um padrão de inalação/medicamentação deste tipo limita a quantidade de medicamento administrado ao pulmão e faz com que a maioria do medicamento colida com a boca e garganta. Deste modo, o utilizador obtém uma dose de medicamento muito inferior à óptima.
Para tentar ultrapassar os problemas associados com o accionamento manual dos inaladores doseadores, foram criados diversos inaladores doseadores accionados por inalação/respiração. Estes dispositivos são concebidos de modo a proporcionar uma coordenação correcta da distribuição de uma dose de medicamento com a inalação do utilizador, proporcionando, deste modo, a proporção máxima da dose de medicamento a depositar nos pulmões. Exemplos destes dispositivos estão descritos nas patentes U. S. N°s 5404871; 5347998; 5284133; 5217004; 5119806; 5060643; 4664107; 4648393; 3789843; 3732864; 3636949; 3598294; 3565070; 3456646; 3456645; 3456644; Documentos de Patente Britânica N°s 2061116; 1392192; 1335378; 1269554 e Patente Alemã N° 3040641.
Os inaladores doseadores existentes são concebidos para acomodar recipientes de aerossol disponíveis separados dos corpos de recepção ou invólucros para os quais foram originalmente concebidos, comercializados e aprovados pela Food and Drug Administration (FDA). As medicações em aerossol do tipo em inalador pressurizado são produtos medicamentosos aprovados e regulados pela FDA enquanto combinação do recipiente de aerossol pressurizado e o actuador utilizado para atomizar os conteúdos da válvula doseadora do recipiente. Considera-se que o actuador é parte integrante do sistema de administração de medicamentos em aerossol, dado que a concepção do invólucro influencia, em grande medida, a natureza do spray de aerossol gerado para ser 3 inalado pelo doente. A concepção do actuador tem um impacto, não apenas na quantidade de medicação libertada pelo inalador, mas também na quantidade de medicação recebida pelo doente, devido à influência do actuador nas dimensões, distribuição e velocidade das partículas da nebulização de aerossol emitida e à influência da distribuição, dimensão e velocidade das partículas ou goticulas no impacto no aparelho respiratório do doente.
Consequentemente, os inaladores accionados por respiração existentes devem ser aprovados pela FDA em associação com um recipiente de medicação em aerossol em particular. Em resultado disto, estes inaladores não têm estado, de um modo geral, disponíveis ao público constituído pelos doentes de modo a serem utilizados com toda a gama de medicações em aerossol disponíveis para o tratamento e gestão da doença. Por exemplo, uma pessoa tem que obter um dispositivo accionado por respiração que tenha sido aprovado pela FDA com o recipiente de medicação recomendado pelo médico, ou o indivíduo tem que obter um inalador doseador da medicação desejada, i. e. a combinação do recipiente de medicamento e o actuador aprovados pela FDA.
Um problema com muitos dos inaladores mecânicos activados por respiração está relacionado com o facto do recipiente de aerossol permanecer na posição premida (após disparo pelo mecanismo de accionamento interno do inalador) até que o doente intervenha fisicamente e liberte a carga mecânica sobre o recipiente de aerossol movimentando uma alavanca, correia ou qualquer outro meio mecânico. Imediatamente após a ventilação, a câmara (válvula) doseadora do recipiente de aerossol fica vulnerável relativamente à intrusão de ar e o grau de intrusão de ar aumenta com o tempo que o recipiente permanece na posição premida. A intrusão de ar efectuada deste modo pode dar origem à 4 "obstrução por vapor" da válvula doseadora, o que resulta num preenchimento incompleto da câmara doseadora da válvula quando o recipiente é, finalmente, libertado da posição premida. 0 preenchimento incompleto da câmara doseadora, por sua vez, dá origem a um doseamento incompleto no accionamento seguinte do inalador, devido à menor quantidade de medicamento introduzido na câmara doseadora a partir do conteúdo liquido do recipiente.
Outro problema associado com alguns inaladores mecânicos accionados por respiração está relacionado com o facto do mecanismo de accionamento do recipiente de aerossol ter que estar na posição "armada", pronta a disparar, de modo a permitir a recuperação do recipiente de aerossol a partir da posição premida sob a acção da sua própria mola de válvula interna. Duas consequências potenciais podem resultar desta condição. Em primeiro lugar, o mecanismo de accionamento pode estar "armado" durante os intervalos entre a utilização do inalador ou, em segundo lugar e potencialmente mais problemático, o mecanismo de accionamento pode estar "armado" durante o armazenamento. Isto é, particularmente, preocupante quando o dispositivo, em consequência da sua venda em combinação com um recipiente de aerossol, conforme mandatado pela FDA, é embalado com um recipiente de aerossol no lugar. Deste modo, o mecanismo de accionamento poderia estar na posição armada até cerca de três anos. Em qualquer caso, a vida funcional e fiabilidade do dispositivo pode estar comprometida pelos efeitos de tensão a longo prazo resultantes da manutenção do mecanismo de accionamento na posição "armada" durante períodos de tempo extensos.
Além do que foi dito, o mecanismo de accionamento pode "relaxar-se" ou deformar-se, num sentido mecânico fluido ou de 5 ocupação de espaço, se o dispositivo estiver armazenado durante períodos prolongados na posição "armada", o que resulta numa alteração na funcionalidade do actuador com efeitos que podem ir do disparo "prematuro" do recipiente de aerossol até a um tempo de disparo atrasado ou prolongado durante a fase em que se prime o recipiente. Em ambos os casos, o doente não recebe a dose de medicamento prescrita para a qual se concebeu o inalador. A patente U.S. N° 5826571 descreve um dispositivo de inalação preparado para ser utilizado com inaladores doseadores pressurizados de acordo com o preâmbulo da reivindicação 1 e é considerada como sendo a técnica anterior mais próxima da presente invenção.
Também se conhecem inaladores electromecânicos. A patente U.S. N° 5347998 descreve um inalador accionado por respiração com um mecanismo de preparação electromecânico. É o objectivo da invenção aí descrita proporcionar um dispositivo de inalação para ser utilizado com recipientes de aerossol pressurizados que não precisem de uma preparação manual para disparar a válvula contida no interior do recipiente de aerossol. Além disso, o inalador proporciona um meio electromecânico para aliviar a carga de disparo imposta sobre o recipiente de aerossol durante o accionamento. A Patente U.S. N° 5284133 descreve um temporizador de dose, mecanismo de actuador e um meio de monitorização de cumprimento das normas pelo doente. A invenção refere-se a um actuador controlado por dose ou temporizador que funciona em associação com um dispositivo de inalação para impedir, quer o não cumprimento, pela parte do doente, das normas relativas ao doseamento da medicação prescrita, quer o abuso ou dependência, 6 pela parte do doente, da medicação prescrita. A invenção contempla a utilização de um actuador para impedir que o doente accione o dispositivo de inalação em intervalos não prescritos ou com doses superiores às prescritas, e a utilização de um alarme para notificar o doente no que se refere a situações de não cumprimento das normas/doseamento inferior e situações de abuso tentadas. A Patente U.S. N° 5404871 descreve um aparelho e método destinados a distribuir uma quantidade de medicamento em aerossol a ser inspirado por um doente em resposta à ocorrência de um ponto ou pontos de distribuição apropriados no fluxo respiratório detectado do doente. Alterações no padrão de fluxo respiratório de um doente no decurso de um programa de terapia de inspiração de medicação em aerossol podem ser detectadas e utilizadas para regular a quantidade controlada de medicação a distribuir numa dada administração e/ou a conformar-se ao estado ou alteração do estado do doente. 0 dispositivo também pode conter uma biblioteca de protocolos de administração ou parâmetros de operação para diferentes medicações e meios de identificação, a partir do recipiente, do conteúdo médico do recipiente para personalizar o funcionamento do aparelho. A Patente U.S. N° 5497764 descreve um sistema portátil a pilhas destinado a libertar uma dose controlada de medicação em aerossol a ser inalada por um doente incluindo um corpo resistente e uma cassete de medicação em aerossol inserida no corpo resistente. O corpo resistente inclui um mecanismo de actuador para engate de uma cassete inserida e do seu recipiente, e um mecanismo de libertação do actuador para controlar o mecanismo de actuador de modo a premir o recipiente durante um período de tempo seleccionado para libertar a dose 7 desejada de medicação e, em seguida, desengatar o recipiente. 0 mecanismo de actuador inclui uma mola de compressão para premir o recipiente e uma mola de torção para tornar a exercer uma carga sobre a mola de compressão. Torna-se a exercer uma carga sobre a mola de torção rodando a cassete desde uma posição aberta para distribuição de aerossol até uma posição fechada. 0 mecanismo de libertação do actuador inclui um motor e disparador em conjunto que controlam a libertação da mola de compressão e da mola de torção e, consequentemente, o tempo durante o qual se prime o recipiente.
Um outro problema com os inaladores doseadores accionados por inalação/respiração actualmente disponíveis consiste no risco existente quando há anomalias no actuador. Dado que os dispositivos substituem o corpo de actuador convencional, muitos deles não possuem mecanismos que permitam um accionamento manual do recipiente no caso do mecanismo activado por respiração/inalação falhar. Se uma mola ou outro componente dos dispositivos falhar, o utilizador pode não ter forma de distribuir o medicamento contido no interior do recipiente. Deste modo, um utilizador pode ficar sem medicamento quando sofre um ataque de asma devido à falha do actuador.
Deste modo, precisa-se de um dispositivo melhorado para ser utilizado com inaladores doseadores. Um dispositivo deste tipo deve ser fácil de utilizar e relativamente barato. Além disso, um dispositivo deste tipo não deve precisar de ser substituído se se quiser utilizar nova medicação, e deve permitir, quando desejado, um accionamento convencional do inalador doseador. 8
OBJECTIVOS E SUMÁRIO DA INVENÇÃO É, por conseguinte, um objectivo da presente invenção proporcionar um dispositivo de inalação inovador para ser utilizado com inaladores doseadores (MDI). É outro objectivo da presente invenção proporcionar um dispositivo para ser utilizado com inaladores doseadores cuja dose não precise da substituição do dispositivo quando se altera o medicamento. É outro objectivo da presente invenção proporcionar um dispositivo de inalação para ser utilizado com inaladores doseadores que inclui um mecanismo mecânico para aplicar a força necessária para accionar um inalador doseador com o débito de inspiração actual de um doente. É ainda outro objectivo da invenção proporcionar um dispositivo deste tipo em que o inalador doseador está fisicamente incorporado no dispositivo com o recipiente de aerossol ainda alojado no actuador para o qual a medicação recebeu a aprovação da FDA. É mais outro objectivo da presente invenção proporcionar um mecanismo de retorno automático destinado a fazer retornar o recipiente de aerossol de um inalador doseador para uma posição de "repouso" num curto espaço de tempo a seguir ao accionamento de modo a assegurar que o inalador doseador fique correctamente "preparado" para administrar uma dose subsequente. 9 0 dispositivo da presente invenção pode ser dotado com meios viscoelásticos para controlar a função de temporização do mecanismo de retorno automático. É ainda mais outro objectivo da presente invenção proporcionar um meio para armar o mecanismo de accionamento do inalador doseador mecânico, imediatamente antes da utilização, incorporando a função de armação com abertura do dispositivo para utilização. É ainda outro objectivo da presente invenção proporcionar um mecanismo de sobreposição mecânico através do qual o inalador doseador pode ser accionado pelo mecanismo de accionamento mecânico sem que o doente tenha que atingir o débito de inspiração predeterminado. O dispositivo da presente invenção pode ser dotado com um meio para contagem de doses associado com o accionamento do inalador doseador para contar o número de doses de medicamento distribuídas ou disponíveis no recipiente de aerossol.
Ainda outro objectivo da presente invenção consiste na existência de um mecanismo de bloqueio para impedir um disparo prematuro. De um modo preferido, um mecanismo deste tipo impediria o disparo quando o bocal estivesse fechado e o accionamento manual premido, ou por queda acidental da unidade com o bocal fechado. 0 dispositivo da presente invenção pode ser dotado com um mecanismo de adaptação para facilitar a utilização de diferentes dimensões e estilos de inaladores doseadores aprovados pela FDA (recipientes de aerossol e actuador associado). 10
Os objectivos anteriores e outros da invenção não citados especificamente são concretizados em formas de realização ilustradas especificas de um dispositivo accionado por respiração/inalação para ser utilizado com inaladores doseadores incluindo um invólucro tendo uma cavidade ai formada que está configurada para receber o recipiente de aerossol e o corpo de actuador de um inalador doseador e manter o inalador doseador em comunicação com uma abertura no invólucro para distribuir medicamento através da mesma a partir do inalador doseador. 0 dispositivo também inclui um mecanismo para activar, automaticamente, o inalador doseador em resposta à inalação de um utilizador através da abertura para ventilar o recipiente de aerossol e fornecer medicamento ao utilizador.
De acordo com uma vertente da invenção, o dispositivo também inclui um mecanismo de retorno para desactivar, automaticamente, um inalador doseador ventilado e fazê-lo regressar à sua posição não ventilada na qual deixa de haver distribuição de medicamento a partir do mesmo. De um modo preferido, o mecanismo de retorno age em resposta ao meio de activação.
De acordo com outra vertente da invenção, o invólucro compreende uma tampa que cobre a abertura quando a tampa está numa posição fechada e expõe a abertura quando a tampa está numa posição aberta. A tampa é amovível desde a sua posição fechada até à sua posição aberta de tal modo que permite armar o meio destinado a premir o inalador doseador.
De acordo com ainda outra vertente da presente invenção, o dispositivo inclui ainda um mecanismo de controlo para controlar o tempo de ventilação de um inalador doseador. Numa forma de 11 realização preferida, o mecanismo de controlo inclui um mecanismo que faz regressar o recipiente de aerossol para a posição não ventilada, e um elemento viscoelástico deformável que cria um atraso para aumentar o tempo de permanência do recipiente de aerossol na posição não ventilada.
BREVE DESCRIÇÃO DOS DESENHOS
Os objectivos anteriores e outros, caracteristicas e vantagens da invenção irão ser evidentes a partir de uma reflexão sobre a descrição pormenorizada que se segue apresentada em associação com os desenhos em anexo nos quais: A FIG. 1 é uma vista em perspectiva de um dispositivo accionado por respiração/inalação para ser utilizado com inaladores doseadores de acordo com os princípios da presente invenção; A FIG. 2 é uma vista em corte vertical do dispositivo accionado por respiração/inalação mostrado na FIG. 1; A FIG. 3 mostra uma vista lateral de uma forma de realização alternativa de um dispositivo para ser utilizado com inaladores doseadores de acordo com os princípios da presente invenção, estando o dispositivo vazio e num estado estático em que não se exerce carga sobre o mecanismo de accionamento/ A FIG. 3A mostra uma vista lateral da forma de realização da FIG. 3 no estado estático e com um inalador doseador ai colocado; A FIG. 3B mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 e 3A, sendo o mecanismo de accionamento com a tampa de protecção contra poeiras utilizado para armar o 12 dispositivo de modo a ficar num estado sujeito a carga preparatório para o accionamento; A FIG. 3C mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 a 3B com o mecanismo de accionamento no estado sujeito a carga e com a tampa de protecção contra poeiras fechada; A FIG. 3D mostra uma vista lateral semelhante à da FIG. 3B com o dispositivo pronto para ser accionado; A FIG. 3E mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 a 3D no inicio do ciclo de accionamento quando um utilizador inala de modo a fazer deslocar a palheta interna e libertar o mecanismo de accionamento; A FIG. 3F mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 a 3E num estado intermédio do ciclo de accionamento quando o recipiente do inalador de medicamento é premido para libertar medicamento que sai através do corpo do actuador; A FIG. 3G mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 a 3F numa fase intermédia imediatamente a seguir à mostrada na FIG. 3F e em que o elemento de reposição é deslocado para libertar a mola motriz; A FIG. 3H mostra uma vista lateral da forma de realização das FIGs. 3 a 3G numa fase final do ciclo de accionamento em que a mola motriz regressou à posição mostrada na FIG. 3, e em que o recipiente do inalador doseador já não está numa posição ventilada; A FIG. 4 mostra uma vista explodida da forma de realização mostrada nas FIGs. 3 a 3H de modo a mostrar as estruturas do mecanismo de actuador de um modo mais pormenorizado; A FIG. 5 mostra uma vista de baixo de um dispositivo accionado por respiração/inalação com uma configuração alternativa para o mecanismo do bloco de amortecimento; e 13 A FIG. 5Α mostra uma vista lateral da configuração da FIG. 5.
DESCRIÇÃO PORMENORIZADA
Ir-se-á, agora, fazer referência aos desenhos nos quais se irão dar aos vários elementos da presente invenção designações numéricas e relativamente aos quais a invenção irá ser discutida de modo a permitir que os especialistas com experiência na técnica fabriquem e utilizem a invenção. Deve compreender-se que a descrição que se segue é apenas exemplificativa dos princípios da presente invenção, e não deve ser considerada como limitadora das reivindicações pendentes.
No que se refere às FIGs. 1 e 2, a presente invenção proporciona um dispositivo accionado por inalação, designado genericamente por 10, destinado a accionar mecanicamente um recipiente 12 de aerossol de um inalador doseador, designado genericamente por 14, sob a acção do fluxo inspiratório de um doente. Sendo assim, o dispositivo 10 accionado por inalação mitiga a dificuldade a que a maioria dos doentes é sujeita na coordenação entre inalação e accionamento manual do inalador doseador para obter um depósito óptimo de medicação nos pulmões. Além disso, o dispositivo accionado por inalação também faz com que o recipiente 12 de aerossol regresse para uma posição de "repouso", impedindo, desse modo, que o recipiente de aerossol seja mantido numa posição ventilada durante um período de tempo prolongado. O inalador doseador 14 consiste no recipiente 12 de aerossol contendo medicamento, e num corpo 16 de actuador 14 associado com uma haste 16' de actuador aí colocada para receber o recipiente 12 de aerossol. Todo o inalador doseador 14 é incorporado directamente no dispositivo 10 de inalação pelo doente. Deste modo, o dispositivo 10 de inalação pode ser utilizado com uma diversidade de diferentes inaladores doseadores sem a preocupação de que o dispositivo de inalação afecte a dose de medicamento que o inalador doseador proporciona. A relação entre o inalador doseador 14 e o dispositivo 10 accionado por inalação pode ser vista nas FIGs. 1 e 2. O dispositivo 10 accionado por inalação inclui, tipicamente, um painel 17 de acesso que pode ser utilizado para abrir o dispositivo 10 accionado por inalação de modo a permitir a colocação e remoção do inalador doseador 14 do dispositivo. O painel 17 de acesso pode ser transparente de modo a que se possa ver o MDI 14 através do mesmo, mas também se pode conceber, de acordo com esta invenção, que o painel 17 de acesso possa ser opaco. A "armação" do mecanismo de accionamento mecânico desta invenção pode ser iniciada por um utilizador através da abertura de uma cobertura do bocal ou tampa 18 de protecção contra poeiras que está ligada, de modo operacional, à mola 20 motriz por intermédio de um mecanismo de travamento. Como mostrado na FIG. 2, o mecanismo de travamento pode compreender um braço 22 e elemento 24 de recepção, para receber, de um modo operacional, o braço 22 de recepção, e que está ligado à mola 20 motriz. A abertura da tampa 18 de protecção contra poeiras trava e estica a mola 20 motriz. A extremidade 20a distai da tampa 20 de protecção contra poeiras está ligada a uma plataforma 26 de accionamento que está travada na posição fixa por intermédio de 15 um mecanismo 28 de engate/desengate accionado por uma respiração ou inspiração. A plataforma 26 de accionamento está ainda ligada a uma mola 30 de tracção mais fraca, cuja extremidade 30a distai está fixa ao invólucro de dispositivo 10.
Quando um utilizador inala e atinge um predeterminado débito de inspiração, o mecanismo 28 de engate/desengate accionado por respiração desengata a plataforma 26 de accionamento e a força armazenada na mola 20 motriz "esticada" puxa a plataforma 26 de accionamento no sentido descendente. A plataforma 26 de accionamento prime e ventila o recipiente 12 de aerossol alojado no dispositivo 10 e liberta o medicamento ai contido na forma de uma nebulização de aerossol. De um modo critico, guando o recipiente 12 de aerossol é premido, engata-se na haste 16' de actuador para fazer com gue o medicamento seja libertado. Deste modo, a dose de medicamento medida é igual à dose libertada pelo inalador doseador 14 caso este fosse utilizado manualmente pelo utilizador. Por outras palavras, o medicamento distribuido ao doente é aplicado com as mesmas guantidades, etc., relativamente às guais o inalador doseador foi aprovado pela Food and Drug Administration.
Imediatamente ou pouco depois do inalador doseador ter sido accionado, o elemento 24 de recepção do mecanismo de travamento é libertado da sua posição travada com o braço 22 pela acção (contacto) da haste 32, gue está fixa, funcionalmente, à plataforma 26 de accionamento. A libertação do elemento 24 de recepção permite que a plataforma 26 de accionamento, mola 20 motriz e plataforma 34 inferior se desloquem no sentido ascendente sob a acção de retracção da mola 30 de tracção. 16
Quando a plataforma 2 6 de accionamento se aproxima, de um modo muito próximo, da sua posição de "repouso", engata-se no mecanismo 28 de engate/desengate accionado por respiração e fica imobilizada sob a acção do meio de travamento com ele associado. 0 movimento no sentido ascendente da plataforma 26 de accionamento sob a acção da mola 30 de tracção permite que o recipiente 12 de aerossol se desloque no sentido ascendente sob a acção da sua mola de válvula doseadora interna (não mostrada) para a sua posição de "repouso". No decurso do movimento do recipiente no sentido ascendente, a câmara doseadora do recipiente 12 de aerossol torna-se a encher com o conteúdo de fluido proveniente do volume do recipiente.
Esta caracteristica de retorno automático da presente invenção é um avanço relativamente a outros inaladores mecânicos nos quais um utilizador tem que intervir para fazer regressar o recipiente de aerossol à sua posição de repouso, ou "rearmando" o dispositivo ou por intermédio de qualquer outro mecanismo. Neste caso, não há controlo sobre o período de tempo durante o qual o recipiente de aerossol permanece na posição premida (ventilada). Na posição ventilada, uma válvula doseadora de recipiente fica sujeita à intrusão de ar proveniente do ambiente circundante. Se um recipiente permanecer na posição ventilada durante muito tempo, pode ocorrer uma obstrução por "vapor" da válvula doseadora quando o recipiente é, finalmente, libertado da posição premida. Nos dispositivos da técnica anterior, toda ou uma parte do ar na câmara doseadora pode não ser eliminada durante o ciclo de enchimento e este ar residente desloca volume que estaria, normalmente, preenchido com fluido proveniente do conteúdo do recipiente. Consequentemente, a câmara doseadora fica com uma dose de medicamento inferior à especificada no fim do ciclo de enchimento, o que dá origem a um doseamento de 17 medicação inferior quando o utilizador, em seguida, acciona o inalador doseador. 0 controlo de temporização do período de ventilação do recipiente de aerossol, tal como o recipiente 12 de aerossol, é conseguido pela incorporação de um elemento viscoelástico que serve para diminuir a velocidade do movimento no sentido descendente da plataforma de accionamento após se ter iniciado a ventilação do recipiente de aerossol. Numa forma de realização e como mostrado na FIG. 2, o elemento viscoelástico é incorporado na forma de um acessório, tal como o elemento 36 viscoelástico, na plataforma 34 inferior e sofre a acção da haste 32 ligada à plataforma 26 de accionamento. 0 elemento 36 viscoelástico pode ter natureza polimérica ou pode ser construído através de uma configuração tradicional de mola e amortecedor de fluido.
Quando accionada, a mola 20 motriz proporciona a força de accionamento do recipiente 12 para assegurar uma ventilação completa através do movimento da plataforma 26 de accionamento no sentido descendente. A haste 32 está integrada na plataforma 26 de accionamento e desloca-se com a plataforma 26 de accionamento quando esta se desloca no sentido descendente. A uma curta distância da sua posição de "repouso", travada, a plataforma 26 de accionamento entra em contacto com o recipiente 12 e impele-o no sentido descendente sob a influência da mola 20 motriz. Quando o recipiente 12 se desloca no sentido descendente, a sua câmara doseadora desloca-se axialmente em relação à extremidade da haste de válvula até que a câmara doseadora comece a ventilar o seu conteúdo. O recipiente 12 continua o seu movimento descendente até que a haste 32, por meio de um "batente" associado, entre em contacto com o elemento 36 viscoelástico. O ponto de contacto com o elemento 36 18 viscoelástico coincide, de um modo preferido, com um ponto intermédio entre a posição de ventilação da câmara doseadora e o ponto no qual a mola de válvula do recipiente de aerossol (não mostrada) está totalmente comprimida na sua posição "mais baixa".
Após o contacto com o elemento 36 viscoelástico, o movimento descendente da plataforma 26 de accionamento diminui consideravelmente a sua velocidade, avançando no sentido descendente sob a influência da mola 20 motriz com uma velocidade gerida, principalmente, pela deformação dependente do tempo do material viscoelástico. Esta diminuição de velocidade do movimento descendente da plataforma 26 de accionamento serve para proporcionar o tempo necessário para uma ventilação completa da câmara doseadora. A haste 32 continua a deslocar-se no sentido descendente, lentamente, à medida que o elemento 36 viscoelástico se deforma, até que a haste 32 entre em contacto com a plataforma 34 inferior que pode fazer parte do elemento 24 de recepção. Nesta altura, a plataforma 34 inferior é libertada da sua posição travada e fixa e a plataforma 26 de accionamento pode deslocar-se, livremente, no sentido ascendente sob a influência da sua mola 30 de tracção e, mesmo possivelmente, com o auxilio proporcionado pela mola de válvula interna do recipiente de aerossol (não mostrada). Quando a plataforma 26 de accionamento se desloca no sentido ascendente, a plataforma 34 inferior também se desloca no sentido ascendente sob a acção da mola 20 motriz. A câmara doseadora do recipiente de aerossol permanece ventilada em contacto com a atmosfera até que o movimento ascendente do recipiente dê origem a uma vedação da ligação de haste entre a câmara doseadora e a atmosfera. 0 processo proporciona um meio de controlo do período de tempo durante o qual a câmara doseadora é ventilada em contacto com a 19 atmosfera, permitindo, optimamente, um periodo de ventilação de 300-500 milissegundos (ms) para impedir uma indesejada intrusão de ar. A plataforma 26 de accionamento está ainda ligada a um contador 38 por intermédio de uma haste 40 de ligação que faz avançar o contador 38 numa unidade em cada ciclo completo de accionamento/recuperação do recipiente. Esta configuração proporciona ao utilizador uma indicação do número de doses de medicação utilizadas ou existentes no recipiente. O contador pode ser reiniciado para um valor base quando se substitui um inalador doseador vazio.
Deve compreender-se que se podem alterar vários pormenores da invenção sem que isso signifique um desvio relativamente ao âmbito da invenção. Por exemplo, nas FIGs. 3 a 4 mostra-se uma forma de realização preferida de um dispositivo accionado por inalação para ser utilizado com um inalador doseador. No que se refere, especificamente, à FIG. 3, mostra-se uma vista lateral que pormenoriza o funcionamento interno de um dispositivo accionado por inalação, indicado genericamente por 200, para ser utilizado com inaladores doseadores. A começar pelo lado direito da FIG. 3, o dispositivo 200 accionado por inalação inclui um corpo 204 de invólucro que está configurado com um espaço 208 vazio configurado para receber o recipiente de aerossol e corpo de actuador de um inalador doseador (mostrado na FIG. 3A).
Para permitir a colocação do inalador doseador no espaço 208 vazio no invólucro 24, uma porta 212 é fixada, de modo articulado, ao invólucro. Ao rodar a porta 212 em, aproximadamente, 180 graus relativamente ao invólucro 204, forma-se uma abertura, proporcionando, desse modo, acesso ao 20 espaço 208 vazio. O invólucro 204 também inclui uma cobertura ou tampa 216 de protecção contra poeiras. A tampa 216 de protecção contra poeiras gira relativamente ao invólucro para expor a abertura de inalação do inalador de medicamento. A rotação da tampa 216 de protecção contra poeiras também arma o mecanismo de accionamento, indicado genericamente por 220, como descrito de modo pormenorizado em seguida.
Para deslocar o recipiente de aerossol do inalador doseador e, desse modo, libertar medicamento, o mecanismo 220 de accionamento inclui um êmbolo 224 que está posicionado no topo do espaço 228 vazio no invólucro 204. O êmbolo 24 está colocado num braço 228 de alavanca. Uma primeira extremidade 228a do braço 228 de alavanca está fixa, de modo articulado, ao invólucro 204 de modo a permitir que o braço de alavanca rode e movimente o êmbolo 224 de um modo geralmente vertical.
Uma segunda extremidade 228b oposta do braço 228 de alavanca está engatada, selectivamente, num mecanismo 232 de trinco que também está fixo ao invólucro 204. O mecanismo 232 de trinco engata-se, selectivamente, na segunda extremidade 228b do braço 228 de alavanca para, selectivamente, impedir a rotação do braço de alavanca. Quando o mecanismo 232 de trinco se engata no braço 228 de alavanca, o braço de alavanca fica impossibilitado de rodar, impedindo, desse modo, qualquer movimento significativo do êmbolo 224. Quando o mecanismo 232 de trinco deixa de estar engatado no braço 228 de alavanca, o braço de alavanca pode rodar, livremente, de modo a rodar no sentido descendente, movimentando, desse modo, o êmbolo 224 no sentido descendente para agir sobre um inalador doseador colocado no espaço 208 vazio. 21 0 mecanismo 232 de trinco inclui um detentor 236 rotativo e uma mola 236 de tracção de palheta interna. 0 detentor 236 rotativo roda de modo a se engatar numa palheta 244 interna. Uma primeira extremidade 244a superior da palheta 244 interna está fixa, de modo articulado, ao invólucro 204. Uma segunda extremidade 244b inferior e oposta está colocada de modo adjacente a uma porta 250 de admissão de ar traseira. Quando um utilizador inala através da abertura no corpo do actuador do inalador doseador, o ar é aspirado para dentro do invólucro 204 através da porta 250 de admissão de ar traseira provocando o movimento da palheta 244 interna, a libertação do mecanismo 232 de trinco e permitindo o movimento do braço 228 de alavanca como descrito de um modo mais pormenorizado em seguida.
Além das estruturas discutidas anteriormente, o braço 228 de alavanca também está fixo a uma mola 254 motriz adjacente à sua segunda extremidade 228b, e a uma mola 256 de tracção adjacente à primeira extremidade 228b do braço de alavanca. A mola 254 motriz está configurada para rodar, à força, o braço 228 de alavanca no sentido descendente para, desse modo, agir sobre um inalador doseador com o êmbolo 224, enquanto a mola 256 de tracção está configurada para auxiliar o braço de alavanca a regressar para a posição mostrada na FIG. 3. A mola 254 motriz está fixa por uma primeira extremidade 254a superior ao braço 228 de alavanca. Uma extremidade 254b inferior e oposta está fixa a uma base 258 de fixação de mola. A base 258 de fixação de mola forma uma parte de um conjunto de trinco de mola, indicado genericamente por 262, e está configurada para receber uma lingueta 266 e um ferrolho 270. 22 A lingueta 266 está fixa a um bloco 274 de ligação, que está fixo a um braço 278 de ligação. 0 braço 278 de ligação, por sua vez, está ligado à tampa 216 de protecção contra poeiras para que a rotação da tampa de protecção contra poeiras no sentido descendente obrigue o braço 278 de ligação, bloco 274 de ligação e lingueta 266 a fazer um movimento descendente. 0 conjunto 262 de trinco de mola também inclui um braço 282 de posicionamento. Uma primeira extremidade 282a do braço 282 de posicionamento está fixa ao bloco 274 de ligação. 0 braço 282 de posicionamento estende-se para trás e no sentido ascendente até uma segunda extremidade 282b que termina de modo adjacente à segunda extremidade 244b da palheta 244 interna.
Também se mostra na FIG. 3 um par de paredes 286 colocadas de modo adjacente à mola 254 motriz. As paredes 286 definem um canal no qual desliza um mecanismo 290 de desengate. Uma primeira extremidade 290a superior do mecanismo 290 de desengate está posicionada por baixo do braço 228 de alavanca ou de alguma fixação deste para que o movimento descendente do braço 228 de alavanca obrigue o mecanismo 290 de desengate a deslocar-se no sentido descendente. A segunda extremidade 290b oposta do mecanismo 290 desengate (que se assemelha a uma chave inglesa de boca aberta) engata-se num braço 294 rotativo que está ligado ao ferrolho 270. O ciclo operacional do dispositivo 200 irá ser discutido em pormenor relativamente às FIGs. 3A a 3H. Na FIG. 3A mostra-se uma vista semelhante à mostrada na FIG. 3, salvo no facto do bloco 274 de ligação ser mostrado em corte e o inalador doseador 14 (incluindo o recipiente 12 de aerossol e o corpo 16 de actuador) estar colocado no dispositivo 200. 23
Como mostrado na FIG. 3A, o dispositivo 200 está num estado estático. Por outras palavras, nenhum dos componentes está numa posição sujeita a carga. A mola 254 motriz está numa posição retraída porque a base 258 de fixação de mola não foi puxada para baixo. O mecanismo 232 de trinco está estático porque a mola 254 motriz não está a puxar o braço 228 de alavanca no sentido descendente. Além disso, dado que o braço 228 de alavanca está numa primeira orientação superior, a mola 256 de tracção está colocada na sua posição de repouso. A FIG. 3A também mostra uma vista realçada de um bloco 296 de amortecimento. O bloco 296 de amortecimento está colocado no braço 228 de alavanca e está posicionado de modo a se engatar numa parede 298. O bloco 296 de amortecimento funciona como um controlo de temporização ao longo do ciclo de deslocamento.
Mo que se refere, agora, à FIG. 3B, mostra-se uma vista lateral semelhante à mostrada na FIG. 3A, salvo que a tampa 216 de protecção contra poeiras foi rodada em, aproximadamente, 105 graus relativamente ao invólucro 204. A rotação da tampa 216 de protecção contra poeiras faz com que o braço 278 de ligação (que está fixo a uma extremidade inferior da tampa de protecção contra poeiras) se movimente no sentido descendente. O movimento descendente do braço 278 de ligação faz com que haja um movimento descendente semelhante do bloco 274 de ligação ao qual o braço 278 de ligação está fixo de modo articulado. O bloco 274 de ligação também está fixo, de modo articulado, à lingueta 266. O movimento descendente do bloco 274 de ligação faz com que a ligação 266 se desloque no sentido descendente. A lingueta 266, por sua vez, movimenta a base 258 24 de fixação de mola no sentido descendente, exercendo, desse modo, uma carga sobre a mola 254 motriz.
Depois da lingueta 266 ter levado a base 258 de fixação de mola a atingir o seu ponto mais fundo, a lingueta roda, desengatando-se da base de fixação de mola. A base 258 de fixação de mola permanece na posição estendida devido ao ferrolho 270 que está colocado no lado oposto da base de fixação de mola relativamente à lingueta 266. Deste modo, a mola 254 motriz é mantida numa posição sujeita a carga ou armada.
Uma vantagem da presente invenção consiste no facto de se poder armar o dispositivo 200 sem ter que o disparar. No que se refere, agora, à FIG. 3C mostra-se uma vista semelhante à mostrada na FIG. 3B salvo que a tampa 216 de protecção contra poeiras foi rodada de modo a voltar para a posição mostrada na FIG. 3A. O fecho da tampa 216 de protecção contra poeiras, nem desarma o mecanismo 220 de accionamento, nem dá origem ao accionamento do inalador doseador 14. Deste modo, se o utilizador abrir a tampa 216 de protecção contra poeiras e, em seguida, determinar que o medicamento não é necessário, pode fechar a tampa 216 de protecção contra poeiras. Em alternativa, os utilizadores que receiam não poder armar totalmente a tampa 216 de protecção contra poeiras de modo a armar o mecanismo 220 de accionamento durante um ataque podem deixar o mecanismo de accionamento numa orientação armada para que a tampa de protecção contra poeiras só precise de ser suficientemente aberta para permitir o acesso ao inalador doseador. O mecanismo 220 de accionamento do dispositivo 200 está apto a permanecer numa orientação armada devido ao facto da lingueta 2 66 se poder desengatar da base 258 de fixação de mola 25 depois da base de fixação de mola estar numa posição que lhe permita ser presa pelo ferrolho 270. Estando o ferrolho 270 a prender a base 258 de fixação de mola, a tampa 216 de protecção contra poeiras pode ser, repetidamente, aberta sem fazer com que o inalador doseador 14 seja accionado. A FIG. 3D mostra uma vista lateral do dispositivo 200 e do inalador doseador 14 que é, substancialmente, idêntica à mostrada na FIG. 3B. A tampa 216 de protecção contra poeiras regressou à posição aberta, na qual é rodada de modo a afastar-se da abertura 16a do corpo 16 de actuador do inalador doseador. A base 258 de fixação de mola permanece na posição armada na qual é presa pelo ferrolho 270.
No que se refere, agora, à FIG. 3E, mostra-se uma vista lateral semelhante à mostrada na FIG. 3D, mas com o mecanismo 220 de accionamento nas fases iniciais de accionamento do inalador doseador. Quando o utilizador inala através da abertura 16a do corpo 16 de actuador, cria-se um vácuo no interior do espaço 208 vazio. Em resposta ao vácuo, o ar escoa-se para dentro do invólucro 204 através da porta 250 de admissão de ar traseira na parte traseira do invólucro. O diferencial de pressão entre o ar ambiente e o vácuo criado no espaço 204 vazio originado pela inalação do utilizador faz com que a segunda extremidade 244b inferior da palheta 244 interna se mova na direcção do espaço 208 vazio. O movimento da segunda extremidade 244b inferior da palheta 244 interna faz com que haja uma rotação da palheta 244 interna em torno da primeira extremidade 244a superior. Dado que a palheta 244 interna possui uma mola 240 de tracção colocada em comunicação com a mesma, a quantidade de ar necessária para movimentar a palheta 244 26 interna é mais do que a que se poderia escoar através da porta 250 de admissão de ar traseira devido a uma pequena brisa, etc. De um modo preferido, a resistência proporcionada pela mola 240 de tracção da palheta 244 interna está correlacionada com um débito de inalação desejado para assegurar que o utilizador efectua uma inalação profunda antes da palheta interna ser rodada.
Quando a palheta 244 interna roda, uma patilha 244c na palheta interna rotativa inicia o seu movimento relativamente a uma patilha 236a de engate do detentor 236 rotativo. Desde que a patilha 236a do detentor 236 rotativo e a patilha 244c da palheta 244 interna permaneçam engatadas, o braço 228 de alavanca permanecerá na primeira posição superior.
Quando a palheta 244 interna roda relativamente à sua primeira extremidade 244a superior, no entanto, a patilha 244c da palheta interna desengata-se da patilha 236a do detentor 236 rotativo. Depois do engate ter terminado, o detentor 236 rotativo fica apto a rodar no sentido horário (relativamente a esta orientação de visualização) do modo indicado pela seta 304 na FIG. 3F. A rotação do detentor 236 rotativo, por sua vez, liberta a segunda extremidade 228b do braço 228 de alavanca.
Estando a segunda extremidade 228b do braço 228 de alavanca libertada do detentor 236 rotativo, o braço 228 de alavanca fica livre para rodar em torno da primeira extremidade 228a que está fixa, de modo articulado, ao invólucro 204. Dado que a primeira extremidade 254a da mola 254 motriz está fixa ao braço 228 de alavanca adjacente à segunda extremidade 228b, e dado que a base 258 de fixação de mola está a prender a extremidade 254b inferior da mola motriz para que a mola esteja em tensão, a 27 segunda extremidade 228a do braço de alavanca roda no sentido descendente com uma quantidade de força significativa. 0 bloco 296 de amortecimento engatado na parede 298 proporciona um atraso momentâneo no regresso do braço 228 de alavanca à sua posição superior e, desse modo, permite que o recipiente de aerossol seja completamente ventilado. A rotação no sentido descendente do braço 228 de alavanca também faz com que o êmbolo 224, que está fixo ao braço de alavanca, se movimente no sentido descendente. 0 movimento descendente do êmbolo 224 faz com que o recipiente 12 de aerossol se movimente no sentido descendente relativamente ao corpo 16 de actuador do inalador doseador 14. Isto, obviamente, faz com que a válvula doseadora (não mostrada) liberte medicamento, que é encaminhado através da haste do actuador (não mostrada) e sai através da abertura 16a do corpo 16 de actuador, para ser inalado pelo utilizador.
Depois do inalador doseador 14 ter sido accionado pelo mecanismo 220 de accionamento de modo a libertar medicamento, é importante que o inalador doseador 14 não seja mantido numa configuração ventilada. Se o recipiente 12 de aerossol permanecer premido no interior do corpo 16 de actuador durante um periodo de tempo prolongado, o ar irá penetrar no interior da válvula doseadora de aerossol. O ar pode dar origem a uma obstrução por vapor e interfere com a capacidade da válvula doseadora proporcionar doses consistentes de medicamento.
Para impedir este tipo de problemas, o dispositivo 200 da presente invenção está configurado de modo a permitir que o recipiente 12 de aerossol regresse para uma posição não ventilada. Além disso, o dispositivo 200 está configurado para 28 regressar, automaticamente, para uma posição na qual pode ser armado e, em seguida, accionado.
Para assegurar o retorno do recipiente 12 de aerossol para uma posição não ventilada, o dispositivo 200 está configurado de modo a impedir que o braço 228 de alavanca e êmbolo 224 continuem a aplicar pressão no recipiente depois do mecanismo 220 de accionamento ter sido accionado. Quando o braço 228 de alavanca roda no sentido descendente, o braço de alavanca ou alguma projecção a este fixa colide com a primeira extremidade 290a superior do mecanismo 290 de desengate. A força proveniente do braço 228 de alavanca impele o mecanismo 290 de desengate no sentido descendente entre as paredes 286. A segunda extremidade 290b inferior do mecanismo 290 de desengate é deslocada no sentido descendente e faz rodar o braço 294 rotativo.
Dado que o braço 294 rotativo está fixo ao ferrolho 270 que prende a base 258 de fixação de mola, o movimento descendente do braço rotativo obriga o ferrolho a rodar, afastando-se da base 258 de fixação de mola como mostrado na FIG. 3G. Depois do ferrolho 270 rodar, afastando-se da base 258 de fixação de mola, a base de fixação de mola e a extremidade 254b inferior da mola 254 motriz deixam de ser mantidas na posição inferior. A base 258 de fixação de mola não é mantida no lugar pela lingueta 266 devido à parede 300. Deste modo, o movimento do mecanismo 290 de desengate serve para libertar a base 258 de fixação de mola e a mola 254 motriz a este fixa. Deixando a mola 254 motriz de estar presa na extremidade 254b inferior, a mola motriz deixa de aplicar uma forte força no sentido descendente sobre o braço 228 de alavanca. 29 A FIG. 3G mostra a posição do mecanismo 220 de accionamento nas últimas fases do ciclo de inalação. A palheta 244 interna permanece numa posição aberta rodada na qual a extremidade 244b é rodada, afastando-se da porta de admissão de ar traseira. O braço 228 de alavanca está na segunda posição 228 inferior na qual o êmbolo 224 continua a manter o recipiente 12 de aerossol num estado ventilado. Além disso, o mecanismo 290 de desengate foi deslocado para a posição inferior na qual a extremidade 290b inferior do mecanismo 290 de desengate roda o braço 294 rotativo e desengata o ferrolho 270 da base 258 de fixação de mola, como indicado pela seta 320. O desengate do ferrolho 270 da base 258 de fixação de mola deixa a extremidade inferior da mola 254 motriz essencialmente solta. A mola 254 motriz solta, por sua vez, deixa de aplicar uma pressão no sentido descendente sobre o braço 228 de alavanca. Deste modo, como mostrado na FIG. 3H, a mola 256 de tracção que está colocada de modo adjacente à primeira extremidade 228a do braço 228 de alavanca faz com que o braço de alavanca volte para a primeira posição superior mostrada na FIG. 3. O movimento do braço 228 de alavanca desde a segunda posição até, de novo, à primeira posição, eleva o êmbolo 224 do recipiente 12 de aerossol e permite que o recipiente de aerossol regresse para a posição não ventilada. Além disso, a mola de compressão que está solidária com a câmara doseadora do recipiente ajuda o braço 228 de alavanca a voltar para a primeira posição quando a mola de compressão no recipiente se descomprime.
Quando o braço 228 de alavanca volta para a posição superior, o detentor 236 rotativo do mecanismo 232 de trinco roda no sentido anti-horário, como indicado pela seta 324, para, 30 novamente, receber a extremidade 228b distai do braço de alavanca. O detentor 236 rotativo não irá rodar no sentido horário e liberta o braço 228 de alavanca porque o braço de alavanca é impelido para a posição superior por intermédio da mola 256 de tracção. Para vencer a impulsão da mola 256 de tracção, a mola 254 motriz deve estar em tensão. Dado que a base 258 de fixação de mola não está a ser mantida, nem pela linqueta 266 nem pelo ferrolho 270, não há tensão na mola. O ferrolho 270 e o mecanismo 290 de desengate estão aptos a voltar para as suas posições normais devido a uma mola 292 de lâmina ligada ao mecanismo de desengate e à parte inferior da parede 300. O movimento do mecanismo de desengate faz deslocar o braço 294 rotativo e o ferrolho 270 ao qual está fixo. Sendo o ferrolho 270 rodado para diante, o ferrolho 270 fica, mais uma vez, numa posição que permite prender a base 258 de fixação de mola quando a base de fixação de mola é arrastada para baixo pela lingueta 266.
Quando o utilizador completa a sua inalação, a mola 240 de palheta interna impele a palheta 244 interna de volta para a sua posição inicial, na qual a extremidade 244b inferior fica colocada de um modo imediatamente adjacente à porta 250 de admissão de ar traseira. A rotação da palheta 244 interna coloca a patilha 244c da palheta interna de um modo imediatamente adjacente à patilha 236a do detentor 236 rotativo. Deste modo, o mecanismo 232 de trinco fica, mais uma vez, no lugar e configurado para prender o braço 228 de alavanca na posição superior até que a palheta 244 interna liberte o mecanismo de trinco e permita que a mola 254 motriz puxe o braço de alavanca no sentido descendente. 31
As FIGs. 3A a 3H mostraram, essencialmente, o ciclo completo do dispositivo. Ao fechar a tampa 216 de protecção contra poeiras mostrada na FIG. 3H, o dispositivo 200 fica, de novo, num estado estático (tal como na FIG. 3A) , no qual a mola 240 da palheta interna, a mola 254 motriz e a mola 256 de tracção não estão numa configuração sujeita a carga.
No que se refere, agora, à FIG. 4, mostra-se uma vista explodida do dispositivo para ser utilizado com inalador doseador, indicado genericamente por 200. O dispositivo 200 inclui o corpo 204 configurado para formar um espaço 208 vazio destinado a receber um inalador doseador (não mostrado) . O inalador doseador é colocado no corpo através da porta 212 colocada no seu lado frontal.
Para expor o inalador doseador, a tampa 216 de protecção contra poeiras gira relativamente ao corpo 04. A tampa de protecção contra poeiras também está fixa a um braço de ligação cuja função consiste em armar a mola 254 motriz através do bloco 274 de ligação e lingueta 266. Estando a mola 254 motriz em carga, a inalação do dispositivo por parte do utilizador desloca a palheta 244 interna e, desse modo, liberta a alavanca 228 de modo a mover o êmbolo 224 no sentido descendente para agir sobre o inalador doseador. Obviamente, um adaptador 330 pode ser fixo ao êmbolo 224 para facilitar a utilização do dispositivo 200 com inaladores doseadores que são mais pequenos do que o tamanho normal. Com a excepção do adaptador, o dispositivo 200 funciona do mesmo modo independentemente da altura do inalador doseador.
Após o accionamento do inalador doseador, o mecanismo 290 de desengate é deslocado de modo a libertar o ferrolho 27 0, 32 libertando, desse modo, a mola 254 motriz e permitindo que a alavanca 228 seja deslocada de volta para a posição inicial.
No que se refere, agora, à FIG. 5, mostra-se uma vista de baixo de uma forma de realização alternativa de um mecanismo de amortecimento, com uma função semelhante à mostrada, anteriormente, em 296. Em vez de tentar diminuir, directamente, a velocidade de retorno da alavanca 228 ao ser colocado na alavanca 228, o mecanismo de amortecimento, indicado genericamente por 400, é formado por um par de rodas 404 raiadas que são colocadas em ambos os lados do dispositivo. Uma haste 410 de engate estende-se através do dispositivo e engata-se na base 258 de fixação de mola (FIGs. 3A a 3H) . As extremidades da haste 410 de engate engatam-se nas rodas 404 raiadas do mecanismo de amortecimento e, desse modo, diminuem a velocidade do movimento ascendente. A diminuição de velocidade do movimento ascendente da haste de engate, por usa vez, diminui a velocidade do movimento ascendente da base 258 de fixação de mola, diminuindo, desse modo, a velocidade do movimento ascendente da mola 254 e do braço 228 de alavanca. Tal como com a outra configuração de um mecanismo de amortecimento, bloco 296 de amortecimento, a finalidade desta diminuição de velocidade consiste em assegurar que o recipiente de aerossol tem o período de tempo apropriado para ventilação antes da alavanca 228 voltar para a sua posição original.
As rodas 404 raiadas que funcionam como o mecanismo 400 de amortecimento são mantidas no lugar por meio de um elemento 414 de suporte externo.
No que se refere, agora, à FIG. 5A, mostra-se uma vista lateral de um dispositivo accionado por respiração com o 33 elemento 414 de suporte aí colocado. A posição de uma das rodas 404 raiadas que formam o mecanismo 400 de amortecimento é mostrada a sombreado. Nesta posição, o mecanismo de amortecimento interfere minimamente com o dispositivo, mas funciona bem no que se refere a diminuir, apropriadamente, a velocidade do movimento de retorno da alavanca 228.
Deste modo, revela-se um dispositivo accionado por inalação melhorado para ser utilizado com inaladores doseadores. Os especialistas com experiência na técnica irão perceber que se podem fazer inúmeras modificações sem que isso signifique um desvio em relação ao âmbito das reivindicações apensas. As reivindicações apensas destinam-se a abranger essas modificações.
Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007 34

Claims (17)

  1. REIVINDICAÇÕES 1. Dispositivo para ser utilizado com um inalador doseador (14, 214) incluindo um corpo (16) de actuador e um recipiente (12) de medicamento amovivel relativamente ao corpo (16) de actuador de modo a libertar medicamento, compreendendo o dispositivo: um corpo (204) tendo um espaço (208) vazio nele formado e configurado para receber e, selectivamente, suportar o corpo (16) de actuador e recipiente (12) de medicamento de um inalador doseador (14); um meio (220) de actuador colocado no corpo (204) adjacente ao espaço (208) vazio de modo a, selectivamente, movimentar o recipiente (12) de medicamento relativamente ao corpo (16) de actuador para accionar o inalador doseador (14) quando um inalador doseador (14) está colocado no espaço (208) vazio do invólucro (204); meios (216, 262, 266, 270, 274, 278) de armação colocados em comunicação com o meio (220) de actuador para colocar o meio (220) de actuador na segunda posição, sujeita a carga, em que a inalação através do dispositivo liberta o meio (20) de actuador e acciona o inalador doseador (14), deslocando o meio (220) de actuador para a terceira posição, accionada; e meios (256, 290, 294) de libertação colocados em comunicação com o meio (20) de actuador para fazer com que o meio (220) de actuador regresse, automaticamente, para o primeiro estado de repouso, não sujeito a carga; 1 caracterizado por: o meio (220) de actuador ter uma primeira posição de repouso, não sujeita a carga, em que o meio (220) de actuador está num estado não sujeito a carga, uma segunda posição, sujeita a carga, em que o meio (220) de actuador está num estado sujeito a carga, e uma terceira posição, accionada, em que o meio (220) de actuador está num estado accionado, e em que o meio (220) de actuador compreende um braço (228) de alavanca e um êmbolo (224) colocado em comunicação com o braço de alavanca, tendo o braço de alavanca uma posição superior em que o êmbolo (224) não se engata à força no recipiente (12) de aerossol para libertar medicamento no inalador doseador (14), e uma posição inferior em que o braço (228) de alavanca é movimentado no sentido descendente para uma segunda posição em que o êmbolo (224) se engata no recipiente (12) de medicamento do inalador doseador (14) e acciona o inalador doseador (14), e compreendendo ainda o meio (220) de actuador um meio (256) de impulsão para fazer regressar o braço (228) de alavanca para a posição superior.
  2. 2. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um primeiro meio (254) de mola para movimentar, à força, o braço (228) de alavanca desde a posição superior até à posição inferior.
  3. 3. Dispositivo de acordo com a reivindicação 2, em que o meio (254) de mola está fixo a uma base (258) de fixação de mola, em que os meios (216, 262, 266, 270, 274, 278) de 2 armação estão fixos a uma lingueta (266), e em que a rotação dos meios (216, 262, 266, 270, 274, 278) de armação desde uma primeira posição até uma segunda posição faz com que a lingueta (266) se engate numa base (258) de fixação de mola e puxe o meio (254) de mola desde uma primeira posição, não sujeita a carga, até uma segunda posição, sujeita a carga.
  4. 4. Dispositivo de acordo com a reivindicação 3, em que o meio (254) de mola está fixo a um braço (228) de alavanca e proporciona uma força no sentido descendente suficiente para accionar um inalador doseador (14) quando o meio (254) de mola está na segunda posição, sujeita a carga.
  5. 5. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o êmbolo (224) se engata no recipiente (12) de medicamento para libertar medicamento, e em que o braço (228) de alavanca mantém o êmbolo (224) numa primeira posição em que o êmbolo (224) não se engata, à força, no recipiente (12) de medicamento para libertar medicamento no inalador doseador (14) quando o braço (228) de alavanca está posicionado na posição superior, e em que o êmbolo (224) é movimentado no sentido descendente para uma segunda posição em que o êmbolo (224) se engata no recipiente (12) de medicamento e acciona o inalador doseador (14) quando o braço (228) de alavanca está na posição inferior.
  6. 6. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o dispositivo compreende ainda um meio (216) de cobertura fixo ao corpo (204) e amovível entre uma posição fechada e uma posição aberta, formando o meio (216) de cobertura uma parte dos meios (216, 262, 266, 270, 274, 278) de armação. 3
  7. 7. Dispositivo de acordo com a reivindicação 6, em que o meio (220) de actuador compreende ainda um meio (254) de mola colocado em comunicação com o braço (228) de alavanca para, à força, movimentar o braço (228) de alavanca para a segunda posição, tendo o meio (254) de mola uma orientação não sujeita a carga e uma orientação sujeita a carga, e em que o movimento do meio (216) de cobertura para a posição aberta movimenta o meio (254) de mola para a posição sujeita a carga.
  8. 8. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, em que o meio (254) de mola permanece na orientação sujeita a carga se o meio (216) de cobertura for deslocado para a posição fechada sem que um utilizador tenha inalado através do dispositivo.
  9. 9. Dispositivo de acordo com a reivindicação 7, compreendendo ainda meios (258, 262, 266, 270, 274, 278, 290, 294) para libertar o meio (254) de mola da posição sujeita a carga depois de um utilizador efectuar uma inalação através do dispositivo e o meio (254) de mola deslocar o êmbolo (224) da primeira posição para a segunda posição.
  10. 10. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um meio (216) de cobertura passivel de rodar relativamente ao corpo (204) entre uma posição fechada e uma posição aberta para, selectivamente, expor, pelo menos, uma parte do corpo (16) do actuador quando o inalador doseador (14) está colocado no interior do corpo (204); e em que o meio (216) de cobertura está colocado em comunicação com o me i o (220) de actuador para que o deslocamento do meio (216) de cobertura desde a posição 4 fechada até à posição aberta movimente o meio (220) de actuador para a posição sujeita a carga.
  11. 11. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o êmbolo (224) está colocado de modo adjacente ao espaço (208) vazio para que o movimento do braço (228) de alavanca faça com que o êmbolo (224) accione um inalador doseador (14) colocado no interior do espaço (208) vazio.
  12. 12. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, em que o meio (220) de actuador compreende ainda um meio (230) de trinco configurado para, selectivamente, manter o braço (228) de alavanca na posição superior.
  13. 13. Dispositivo de acordo com a reivindicação 12, em que o meio (220) de actuador compreende ainda uma palheta (244) configurada para efectuar um movimento causado por inalação através do dispositivo, sendo a palheta (244) amovível entre uma primeira posição, em que a palheta (244) suporta o meio (232) de trinco, e uma segunda posição em que a palheta (244) liberta o meio (232) de trinco para, desse modo, permitir que o braço (228) de alavanca se desloque para a posição inferior.
  14. 14. Dispositivo de acordo com a reivindicação 13, em que o meio (220) de actuador compreende ainda um meio (240) para impelir a palheta (244) para a primeira posição.
  15. 15. Dispositivo accionado por inalação de acordo com a reivindicação 13, em que a mola (254) motriz é mantida na segunda posição por um ferrolho (270), e em que o movimento 5 do braço (228) de alavanca para a segunda posição liberta o ferrolho (27 0) .
  16. 16. Dispositivo accionado por inalação de acordo com a reivindicação 15, compreendendo ainda um mecanismo (290) de desengate colocado, funcionalmente, entre o braço (228) de alavanca e o ferrolho (270) para movimentar o ferrolho (270) em resposta ao movimento descendente do braço (228) de alavanca.
  17. 17. Dispositivo de acordo com a reivindicação 1, compreendendo ainda um adaptador (330) para adaptar o dispositivo de modo a ser utilizado com inaladores doseadores (14) de tamanhos diferentes. Lisboa, 9 de Fevereiro de 2007 6
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